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A MOBILIDADE TEM QUE SER A BOLA DA VEZ

É necessário que sejam debatidos novos modelos de contratações público-privadas para o transporte coletivo

Frequentemente, algum setor da infraestrutura nacional passa a centralizar a pauta do momento. Diversas discussões são realizadas a respeito da temática: no plano normativo, um projeto de lei é apresentado e os especialistas se concentram em debater se a iniciativa é adequada ou não para os objetivos anunciados. O saneamento vem passando por este momento – e não sem razão, diante da importância de serem superados os gargalos históricos do setor. 

Mas a mobilidade urbana precisa ser, cada vez mais, a bola da vez. O diagnóstico é claro e universal: em todas as experiências nacionais, nos diversos entes federados, há reclamações sobre a qualidade do transporte urbano.

É necessário que sejam debatidos novos modelos de contratações público-privadas para o transporte coletivo. Embora costumeiramente colocado à margem das discussões mais recentes sobre regulação, financiamento, incentivos e remuneração, vale sempre lembrar que contratos que tem como objeto a prestação de serviços públicos de transporte coletivo são contratos de concessão – de igual normatividade e fundamento jurídico que seus irmãos aeroportos, rodovias, ferrovias e uma gama de outros serviços que costumeiramente são vistos na fronteira das discussões regulatórias.

É ainda importante entender que, se de um lado as concessionárias de ônibus reclamam por novas fontes de financiamento e pelo subsídio tarifário como forma de sustentar o equilíbrio econômico-financeiro de seus serviços, o Poder Público, a sociedade e os usuários proclamam maior transparência, fiscalização e adequação dos serviços públicos. A gregos e a troianos, a qualquer um dos lados e partícipes desta rede de interesses legítimos, a resposta parece ser uma só: a regulação.

A Secretaria Nacional de Mobilidade, vinculada ao atual Ministério das Cidades, lançou recentemente consulta pública sobre Projeto de Lei do chamado “novo Marco Legal do Transporte Público Coletivo”, com o objetivo de  propor uma “reestruturação do modelo de prestação de serviços de Transporte Público Coletivo”, trazendo princípios, diretrizes, objetivos e definições sobre o Transporte Público Coletivo, além da organização e financiamento dos serviços de transporte e também aspectos sobre a operação, como a contratação de operadores e o seu regime econômico-financeiro. 

O objetivo da norma é garantir que este setor conte com uma regulação temática, estruturada, que não se valha apenas das frágeis disposições da Lei n 8.987/1995 para arregimentar relações e estruturas complexas. Embora tenha sido de grande avanço, a Lei n. 12.587/2012, que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana, não se debruçou sobre aspectos elementares a darem um contorno definitivo à estruturação de contratos de concessão que tenham como objeto o transporte coletivo.

Com uma estruturação jurídica robusta, é preciso colocar a mobilidade na pauta central das relações contratuais. Diversos contratos, firmados por longo prazo e com frágeis regras regulatórias, necessitam com urgência de um marco legal que lhes permita iniciar uma transição para novos tempos. 

Se a pandemia colocou em xeque a sustentabilidade de um modelo remuneratório baseado apenas em demanda, não há mais como postergar a discussão por maior transparência, acesso à informação, previsibilidade e segurança jurídica para todas as partes. Mas só será possível recuperar a legitimidade social para se pensar em novas fontes de recursos para o transporte (a exemplo do subsídio) se uma grande reestruturação setorial for realizada, guiada por um marco regulatório que traga as bases práticas para as renegociações consensuais e estruturadas. 

Ganham todos: aos novos contratos, será possível se guiar por regras claras, legitimando fontes de custeio inclusive públicas; aos contratos existentes , mas que padecem dos problemas que cotidianamente são vivenciados, será possível a revisão geral que salvará o colapso do transporte coletivo. 

O que não será possível – pois irresponsável e socialmente insustentável – é adiar a mobilidade como a bola vez. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

PARQUE DA MOBILIDADE URBANA DISCUTE INOVAÇÕES EM CONTRATOS DE CONCESSÃO DO TRANSPORTE COLETIVO

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Conteúdo integra um dos 24 painéis de discussão definidos para a segunda edição do PMU neste ano e representa ação estratégica para avanço do transporte coletivo

Para o avanço e a otimização do transporte coletivo, consideram-se diferentes pilares de atuação. Dentre eles, a elaboração de modelos de contrato de concessão sob foco da inovação para auxiliar o processo de planejamento e gestão da mobilidade urbana.

Para Cristina Albuquerque, gerente de mobilidade urbana do WRI Brasil, esse aspecto  vem se retratando de forma segmentada. “Temos visto cada vez mais essa necessidade de inovação nos contratos de concessão para acelerarmos o processo de melhoria e qualificação dos sistemas, bem como permitir maior flexibilidade e respostas mais rápidas às dinâmicas de deslocamento. Um dos modelos que têm aparecido bastante é a separação do contrato de provisão de frota do de operação, permitindo que tenhamos maior especialização de atribuições e responsabilidades em cada contrato”, destaca ela.

Descarbonização

A reformulação dos contratos é uma oportunidade para incluir diretrizes de inovação que estimulem a descarbonização do transporte coletivo. O setor pode ser parte importante da transição energética nas cidades e contribuir significativamente para a redução de emissões de gases de efeito estufa, tornando as cidades mais inteligentes e sustentáveis.

“No médio prazo, a descarbonização também pode diminuir custos de operação e trazer novos atores para o sistema. Temos exemplos que ocorreram na América Latina. O Chile e a Colômbia conseguiram fazer uma transição para frotas elétricas”, acrescenta Cristina.

“Já no Brasil, temos algumas cidades que estão começando a focar em modelos e projetos que visam a descarbonização da frota. Um exemplo é São José dos Campos (SP), que está na tentativa de fazer a locação de 100% da frota de ônibus elétricos que irão se somar aos veículos elétricos já em operação na Linha Verde. Goiânia também vem investindo na eletrificação da frota de ônibus do Eixo Anhanguera. Ambas as cidades estão trabalhando ainda no processo de licitação”, comenta.

Outra medida que pode ser salutar e já é discutida em alguns municípios é a separação da concessão do sistema de bilhetagem. O objetivo é facilitar o pagamento e o acesso ao transporte coletivo, por meio de contratos que atraiam empresas com expertise na tecnologia. “Segregar diferentes componentes do sistema entre diversos atores pode conferir mais eficiência, qualidade, transparência, e permitir melhor aferição na prestação de serviços aos passageiros”, conclui.

Para saber mais sobre o Parque da Mobilidade Urbana, clique aqui.

Fonte: Mobilidade Estadão

FÓRUM DE MOBILIDADE ANPTRILHOS SERÁ REALIZADO NO DIA 24 DE MAIO

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Uma realização da Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos, o evento reunirá os entes governamentais para debater as principais necessidades para ampliação e desenvolvimento do transporte metroferroviário de passageiros brasileiros.

        O Fórum terá painéis setoriais que abordarão o desenvolvimento do transporte metroferroviário urbano; a retomada dos trens regionais de passageiros; a Autoridade Metropolitana de Transporte e o avanço de projetos e atração de investimentos.
 

As cidades crescem continuamente e se transformam o tempo todo. Para viver com qualidade e segurança, é preciso investir em caminhos eficientes e sustentáveis para o melhor uso dos espaços urbanos. Neste âmbito, destacam-se os desafios para a mobilidade urbana integrada e inclusiva, que colabore com melhores condições de deslocamento, consiga reduzir congestionamentos e acidentes no trânsito. Além de resultar em menores impactos ambientais. 

Neste cenário, é importante ressaltar a importância de investimentos estratégicos em redes de trilhos urbanos, que são meios de locomoção rápidos, seguros e sustentáveis. Para analisar contextos, debater desafios e perspectivas para o segmento, a Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos realizará o Fórum de Mobilidade ANPTrilhos, no dia 24 de maio, em Brasília (DF). 

O Fórum de Mobilidade ANPTrilhos reunirá os entes governamentais e especialistas do setor para discutir uma programação estratégica, que integra aspectos fundamentais referentes ao desenvolvimento do transporte de passageiros sobre trilhos; incluindo a necessidade de ampliação de sistemas estruturantes nas grandes metrópoles. 

“Atualmente, mais de 80% da população mundial vive em grandes centros urbanos. Por isso, o transporte de passageiros sobre trilhos é estratégico e fundamental para dinamizar e gerir com mais eficiência o tráfego urbano de milhões de habitantes. E no Brasil não é diferente. Muitas cidades brasileiras ainda não contam com uma malha metroferroviária desenvolvida e adequada para o atendimento à população. Por isso, o Fórum de Mobilidade se propõe a destacar a relevância dessa urgência nacional e buscar soluções viáveis para alavancar investimentos para este modo de transporte estruturante, que é rápido e com previsibilidade para atender os cidadãos brasileiros”, destaca Roberta Marchesi, Diretora-Executiva da ANPTrilhos

Importância do Fórum de Mobilidade para o desenvolvimento de cidades inteligentes 

Como projetar um futuro promissor para o setor metroferroviário brasileiro e a configuração de cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis? Em sua segunda edição, o Fórum de Mobilidade vai proporcionar o compartilhamento de informações, experiências e propostas com o objetivo de buscar novos horizontes para o desenvolvimento da rede de transporte de passageiros sobre trilhos para atender a população, refletindo, simultaneamente, em melhorias na qualidade de vida humana e ambiental. 

“A mobilidade urbana sobre trilhos é um segmento estratégico para a construção de cidades inteligentes, ágil e seguro. O incentivo à construção de uma rede integrada e estruturante de transporte também resulta em mudanças de hábitos, escolhas de opções mais sustentáveis e inclusivas para deslocamentos, incentivando, por exemplo, a preferência pelo uso do transporte coletivo ao invés dos individuais”, explica Joubert Flores, Presidente do Conselho da ANPTrilhos. 

Ele explica ainda que “esta luta só será realmente eficaz a partir de um trabalho conjunto, de forma participativa e colaborativa, por todos os representantes da sociedade – poder público, setor privado e cidadãos – para expandir a infraestrutura e oferta dessa rede de transporte, que ainda é irrisória diante da dimensão continental do Brasil”. 

Programação e palestrantes 

O Fórum de Mobilidade terá solenidade de abertura, a partir das 9h, com pronunciamentos do Presidente do Conselho da ANPTrilhos, Joubert Flores; da Diretora Executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi; e do Presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa. O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o Vice-Presidente, Geraldo Alckmin, foram convidados para a cerimônia. Os Presidentes das Operadoras Metroferroviárias brasileiras também participarão. 

A programação do evento abrangerá painéis temáticos, que vão abordar a importância do desenvolvimento e de investimentos no transporte metroferroviário urbano para o avanço da mobilidade dos brasileiros, principais desafios do setor, que incluem políticas eficazes de financiamento e reestruturação de diretrizes como, o Marco Regulatório do setor. 

O Fórum de Mobilidade também discutirá a importância da retomada dos trens regionais de passageiros para a ampliação dos sistemas de transporte, de parcerias e investimentos nacionais e internacionais em prol do desenvolvimento social, econômico e sustentável do setor, com geração de emprego e renda, redução de impactos ambientais e fomento à expansão de novos polos industriais no país. 

Também haverá debates sobre a relevância da autoridade metropolitana para planejamento, organização e avanço do transporte estruturante em diversos âmbitos, estimulando o aumento da escala de investimentos e fortalecimento da integração dos modos de deslocamento. Além de discussões sobre tendências e perspectivas de elaboração de projetos, investimentos e ampliação da cadeia de fornecedores para o avanço da mobilidade urbana nacional, incluindo políticas de fomento ao transporte regional de passageiros sobre trilhos. 

O Ministro-Chefe da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa, foi convidado para apresentar no Fórum de Mobilidade a trajetória de desenvolvimento da mobilidade sobre trilhos na Bahia, destacando conquistas no avanço do segmento no estado.

O Fórum de Mobilidade ANPTrilhos contará com a presença do Secretário Nacional de Transporte Ferroviário do Ministério dos Transportes, Leonardo Cezar Ribeiro; do Secretário de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal, Valter Casimiro; e do Secretário Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República, Marcus Cavalcanti. 

Além de participação do Presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Pedro Tegon Moro; do Presidente da CAF Brasil, Renato Meirelles; do Consultor em Mobilidade Urbana e Sócio-Diretor da Urucuia – Inteligência em Mobilidade Urbana, Sergio Avelleda; do Presidente da INFRA S.A, Jorge Luiz Macedo Bastos; e do Secretário-Executivo do Ministério das Cidades, Hildo Rocha. 

Também estarão presentes no evento: o Diretor-Presidente da ViaQuatro e ViaMobilidade, Francisco Pierrini; o Presidente do MetrôRio, Guilherme Ramalho; a Diretora do banco de fomento KFW no Brasil, Saskia Berling; e da Diretora Econômico-Financeira da TMB (Barcelona), Lola Bravo. 

Os Conselheiros da ANPTrilhos Antonio Carlos Sanches, José Eduardo Copello, Roberto Labarthe e Luiz Eduardo Argenton serão os moderados dos painéis setoriais. 

Inscrições para acompanhar a transmissão on-line 

As inscrições para acompanhar a transmissão on-line e ao vivo do Fórum de Mobilidade ANPTrilhos estão abertas e podem ser feitas gratuitamente por todos os interessados em assistir o Fórum. O evento presencial será exclusivo para autoridades e convidados. 

Clique aqui para se inscrever e acompanhar a transmissão ao vivo. 

Serviço

Fórum de Mobilidade Urbana
24 de maio
Unique Palace, Brasília (DF)
Para mais informações, acesso à programação completa e inscrições, clique aqui

COMO O EXCESSO DO USO DO CELULAR ESTÁ GERANDO MUDANÇAS NA MOBILIDADE URBANA?

Estudos comprovam que o excesso da presença da tecnologia no dia a dia pode afetar o comportamento das pessoas.

Que a tecnologia nos traz grandes benefícios na vida pessoal, profissional e no dia a dia para nossa locomoção, não temos como negar. No entanto, é preciso ficarmos atentos ao excesso do seu uso. Estudos comprovam que o excesso da presença da tecnologia no dia a dia pode afetar o comportamento das pessoas, fazendo do uso de celulares, por exemplo, um vício cada vez mais comum, o que resulta em efeitos nocivos na memória e na atenção das pessoas.

Igualmente perigosos, são os danos causados à mobilidade urbana, uma vez que além das ligações, o simples ato de escrever uma mensagem pode tirar a atenção do volante de forma significativa.

De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), na lista entram, também, os danos cognitivos. E isso se reflete diretamente no número de sinistros no trânsito.

Conforme Celso Alves Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito, dirigir é um ato que exige muito do condutor. Segundo ele, a 60 km/h, cada segundo de distração significa percorrer 17 metros sem olhar devidamente para o que está acontecendo no trânsito.

“Em velocidades maiores, como a 100 km/h, cada um segundo olhando para a tela do celular, significa dirigir 27 metros às cegas. Já, a 110 Km/h, serão 30 metros para cada segundo de distração. Ou seja, em vias urbanas tem situações onde para ler uma mensagem que foi postada numa rede social, o condutor pode passar uma quadra inteira sem dar a devida atenção para aquilo que está na sua frente”, alerta Mariano.

Implicações

Os impactos do excesso do uso do celular ao volante podem ser percebidos não apenas nos motoristas, mas também em pedestres.

Em 2020, na cidade de Yamato, no Japão, foi aprovada a proposta de vetar o uso de smartphones ao caminhar, já que este fato tem sido associado tanto ao aumento de colisões entre pedestres quanto de graves casos de atropelamento, resultando na criação da Lei Antismartphone.

De acordo com levantamento feito pela Universidade do Estado da Flórida, nos Estados Unidos, as interrupções causadas pelas notificações em smartphones já são tidas como tão prejudiciais quanto os efeitos do uso excessivo do aparelho, resultando em falhas de atenção e atrasando a conclusão de tarefas.

Novas possibilidades

Na China, a cidade de Chongqing adotou calçadas com divisão entre pedestres que usam e que não usam celular, com o objetivo de reservar uma área para as chamadas “smombies”, ou zumbis de smartphone – pessoas que frequentemente se deslocam a uma velocidade mais lenta de caminhada e com a cabeça voltada para baixo.

Também houve a implantação de semáforos visuais no chão, para facilitar que os pedestres percebam a luz colorida dentro do campo visual restrito. O objetivo é evitar acidentes em meio à distração. A cidade sul-coreana de Seul também apostou nesse modelo adaptado de semáforo.

O estudo enfatiza ainda que tais ações manifestam o esforço para se adaptar a um novo cenário quanto para reduzir o número de acidentes. Dessa forma, evidenciando o quanto chamar a atenção de quem usa o celular pode exigir boas doses de criatividade.

No entanto, o levantamento conclui que, provocar mudanças de comportamento em larga escala exige o emprego de investimentos constantes a médio e longo prazos.

Fonte: Portal do Trânsito

ÚLTIMAS VAGAS PARA INSCRIÇÃO NO WORKSHOP SOBRE EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DE CONTRATOS

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Na próxima segunda-feira, 15/05, será realizado um encontro na B3 que ensinará aspectos essenciais para a estruturação de contratos e processos de equilíbrio e reequilíbrio econômico e financeiro, seguindo os trâmites de uma gestão contratual diligentes.
A iniciativa é uma realização da Plataforma P3C, em parceria com o escritório Portugal Ribeiro Advogados, e  tem como público-alvo: agentes públicos e privados. Não perca!

Como gerenciar de forma segura e eficiente processos e contratos administrativos, sem riscos de perdas ou prejuízos financeiros? Na próxima segunda-feira, 15/05, será possível compreender como funcionam as questões jurídicas e conhecer os caminhos favoráveis para lidar com processos envolvendo o equilíbrio econômico e financeiro de contratos administrativos, através de um workshop exclusivo, que será realizado durante dois dias, em formato integral, na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo.

O Workshop Equilíbrio Econômico-Financeiro de Contratos será ministrado pelo advogado e especialista em aspectos jurídicos e regulatórios, Maurício Portugal Ribeiro, e pelo professor e pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe), Felipe Sande, e tem como foco profissionais dos setores público e privado que atuam nos mercados de infraestrutura econômica, social ou de ativos ambientais; regulação; contratos de concessão; finanças e PPPs.

O que é desequilíbrio econômico-financeiro? O que é reequilíbrio econômico-financeiro?

Como ocorre o processo de reequilíbrio? Quais são as etapas para o reequilíbrio? Quais são as dificuldades para alcançar o reequilíbrio? Você pode descobrir todas essas respostas e esclarecer outras dúvidas no encontro presencial, com duração total de 14 horas. O evento também é uma oportunidade única para conhecer o espaço moderno da B3, que ainda integra um Museu da Bolsa do Brasil, com um rico acervo histórico que conta a trajetória do mercado de capitais e das bolsas brasileiras.

Inscreva-se já!

Aproveite as últimas vagas disponíveis para a participação do workshop no formato presencial. Inscreva-se aqui. Não deixe de conferir a programação completa do encontro também.

Serviço

Workshop Equilíbrio Econômico-Financeiro de Contratos
15 e 16 de maio

9h às 18h
B3 – A Bolsa do Brasil
Para mais informações, acesse o website do P3C | PPPs e Concessões

 

SETRAN OUVE A POPULAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE MOBILIDADE URBANA

Chegou a hora da sociedade civil dar sua contribuição no Plano de Mobilidade Urbana (PLAMOB) do município de Marituba. A Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SETRAN) está realizando as Oficinas do PMU com os moradores dos bairros do município. O cronograma inicia hoje (04), com os moradores do Nova Marituba, Santa Clara e Decouville, na escola Santa Tereza D’Avila, às 19 horas.

O Plano Municipal de Mobilidade Urbana é um documento que planeja as ações para melhorar a mobilidade urbana no município a partir de uma visão de como a cidade deveria ser, considerando a realidade do município, estabelece metas e faz o monitoramento dos seus resultados.

O titular da Setran, Leonan Moura, explica que este é o momento de ouvir a sociedade para fazer o levantamento das problemáticas sentidas pela população em relação à mobilidade no município.

“ Nós já realizamos um levantamento prévio que resultou em um diagnóstico técnico que será somado aos problemas relatados pela população e daí será montado um plano de ação com as proposições do Plano de Mobilidade Urbana”, explica Leonan.

Segundo o secretário, melhorar a mobilidade urbana é fundamental para que haja mais fluidez no trânsito, mantendo a segurança para todos, a agilidade nos deslocamentos e mais qualidade de vida, além da organização do espaço público e da preservação do meio ambiente.

Serviço:

Oficinas do Plano de Mobilidade Urbana (PLAMOB)
Discussões e contribuições para o plano.

Dia 04/05
Bairros: Nova Marituba, Santa Clara e Decouville
Local: Escola Santa Tereza Dávila
Hora: 19h

Dia 05/05
Bairros: Mirizal, Centro e Boa Vista
Local: Escola Nossa Senhora do Rosário
Hora: 19h

Dia 06/05
Bairros: Almir Gabriel, Canaã e Riacho Doce
Local: AMORAG
Hora: 19h

Dia 08/05
Bairros: Uriboca, São João e Santa Lúcia
Local: Escola Dr. Alcântara
Hora: 19h

Dia 09/05
Bairros: Pedreirinha, São José, Dom Aristides e Bairro Novo
Local: Auditório Nossa Senhora de Nazaré
Hora: 19h

Dia 10/05
Bairros: Viver Melhor, Novo Horizonte e Bela Vista
Local: Escola Cora Tereza
Hora: 19h

Dia 11/05
Bairros: União e São Francisco
Local: Escola Laura Freire
Hora: 19h

Fonte: Prefeitura de Marituba

PREFEITURA CONCLUI DISCUSSÕES DA 2ª AUDIÊNCIA PÚBLICA DO PLANO DE MOBILIDADE URBANA

Diagnóstico do PlanMob foi apresentado para os moradores da região sul da Capital

Na busca de construir uma cidade mais inclusiva e moderna para proporcionar maior qualidade de vida aos moradores, a Prefeitura de Palmas concluiu as discussões da 2ª Audiência Pública para construção do Plano de Mobilidade Urbana Municipal (PlanMob). Na segunda rodada de debates, realizada durante o final de semana no Auditório da ETI Eurídice Ferreira de Melo, no Jardim Aureny III, com a participação da comunidade da região sul, foram apresentados diagnósticos nas áreas de mobilidade ativa, ocupação do território, segurança viária, logística urbana, entre outros assuntos estratégicos.

Um dos desafios indicados pelo estudo apresentado, é com relação à estrutura e acesso das calçadas da cidade. Cerca de 80% dos entrevistados apontaram que essas questões prejudicam a fluidez e a mobilidade nessas vias.

Um outro dado interessante mostrado pelo diagnóstico é sobre modalidades de transporte utilizadas pelo palmense. Segundo a apresentação feita durante a Audiência, a bicilceta é utilizada por 6,7% da poupalção para ir ao trabalho ou atividades escolares – número acima da média nacional, que é de 3%. Os dados apontam ainda que cerca de 25% dos deslocamentos em Palmas ocorrem via o transporte coletivo e, desse total,  45% da popupação usam o serviço para se deslocar de casa para o trabalho, e outros 33% para ir à escola (confira o diagnóstico completo no Mobilize -se).

O técnico de segurança do trabalho e morador do setor Jardim Aureny III há mais de 30 anos, José da Conceição, falou que decidiu participar da audiência depois que ficou sabendo da realização por meio dos telejornais locais. “Gosto sempre de participar dos debates públicos, mas é uma pena que boa parte da população não participe para cobrar e contribuir com sugestões para melhorias dos serviços públicos”, destacou.

As audiências públicas para a elaboração do PlanMob são realizadas, junto à população, desde 2022, ouvindo demandas e apontando soluções para a mobilidade urbana de Palmas. “É um trabalho que está envolvendo diversas secretarias, e as resoluções e diretrizes que irão compor o plano de mobilidade irão beneficiar, positivamente, o planejamento de outras demandas na esfera municipal, como nos departamentos de infraestrutura, saúde e educação”, ressaltou o presidente interino do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Impup), Lúcio Cavalcante.

A professora da Universidade Federal do Tocantins, Bethe Dela Cruz lembrou que a realização da audiência em diferentes localidades do município é necessária para identificar as peculiaridades de cada setor. “É fundamental captar as opiniões de diferentes públicos. Estamos na expectativa de como o plano vai ser executado’, disse.

Lei Federal

A construção do plano atende às normativas estabelecidas no Plano Diretor Municipal, além de ser uma resolução prevista também na Lei Federal 12.587/2012, que exige que os municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem seus Plano de Mobilidade. A construção do PlanMob é uma oportunidade para a capital tocantinense propor ações e orientar os investimentos a serem implementados pelos próximos 20 anos.

Fonte: Prefeitura de Palmas

COMO UMA CORRIDA DE BICICLETA, SE BENEFICIA DAS SMARTS CITIES?

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Para os fãs de ciclismo, o maior evento esportivo do ano é o Tour de France ou simplesmente, Tour. Organizada pela primeira vez em 1903, chega em 2023, à centésima décima edição. Em números de audiência é maior que a Copa do Mundo de Futebol.

São 21 etapas e participam ciclistas de vários países. Inicia na Espanha e termina na Champs-Élysées em Paris, França.

O Tour tem um grande impacto econômico nas cidades e regiões pelas quais passa.

COMO UMA CORRIDA DE BICICLETA, SE BENEFICIA DAS SMARTS CITIES?
Crédito: Canva

A organização do evento gera empregos temporários para a construção e montagem da infraestrutura necessária para todas as etapas e a presença de milhares de turistas que ficam nas cidades por alguns dias gera um grande fluxo de dinheiro para a economia local, incluindo restaurantes, hotéis, bares e lojas.

As cidades também se beneficiam significativamente com a exibição na mídia e na televisão. As imagens de cartões postais que aparecem na TV durante a corrida ajudam a promover a cidade como um destino turístico, ou que podem ter um impacto duradouro na economia local.

Nos últimos anos, devido ao grande impacto nas cidades que sediam as etapas, a organização busca sensibilizar o público sobre questões ambientais e promover ações de sustentabilidade durante o evento.

Algumas iniciativas que o Tour tem implementado são:

Redução de emissões: A organização do Tour tem trabalhado para reduzir as emissões de carbono e por isso utiliza carros elétricos para acompanhar os ciclistas e incentiva o uso de bicicletas para transporte nas áreas onde ocorre a corrida.

Gestão de resíduos: O Tour tem implementado um programa de gestão de resíduos em parceria com as cidades por onde passa a corrida, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental da corrida.

Sensibilização sobre questões ambientais: Durante a corrida, a organização do Tour destaca questões ambientais, como mudança climática e proteção do meio ambiente, para sensibilizar o público sobre a importância da sustentabilidade.

Parcerias com empresas comprometidas com a sustentabilidade: O Tour tem parcerias com empresas que apoiam seus valores ambientais, como a fabricante de bicicletas ECOALF, que usa materiais reciclados para produzir roupas e acessórios de alta qualidade.

A Etapa Final na Champs-Élysées, em Paris, é a conquista máxima dos velocistas. E muito se aproveita dos benefícios de uma cidade inteligente, afinal Paris é considerada uma das principais smart cities do mundo devido ao grande números de dados abertos aos moradores. Além de sempre promover o transporte por meio de bikes e carros elétricos, otimizando o fluxo de pessoas.

A Empresa Nabla Flow, especializada em avaliações de vento para terrenos complexos, utilizou os sensores e dados abertos da cidade para estudar e desenvolver uma metodologia juntamente com o Tour de France, que permitisse criar uma simulação de vento e direcionar a posição ideal do ciclista e do equipamento, durante a prova. 

Esta metodologia está disponível e pode ser usada para avaliações de vento local necessárias para projetar parques eólicos, linhas de energia ou edifícios em espaço aberto.

Dessa forma, as cidades podem aplicar esse tipo de simulação, para dar maior conforto aos pedestres, entender a poluição do ar e prever a energia da saída de painéis solares e turbinas eólicas.

Para assistir às Etapas do Tour, que este ano acontecem em julho, o canal ESPN é a transmissora oficial da prova aqui no Brasil. Para esse canal, é preciso um plano de assinatura de TV a cabo.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

MAIS BICICLETÁRIOS

Com a finalidade de promover a intermodalidade, constituir infraestrutura para a promoção do uso da bicicleta e incentivar mais pessoas a pedalar, o Instituto Aromeiazero, em parceria com Ciclocidade e com patrocínio do Itaú Unibanco, desenvolve o projeto “Mais Bicicletários”, que propõe-se a constituir um bicicletário próximo a estação de alta capacidade em área com altos índices de vulnerabilidade, na borda da cidade de São Paulo.

Bicicletários devem ser acessíveis e São Paulo precisa avançar nas políticas públicas para atender à população e também à legislação que rege o tema. Como gerir espaços tão importantes de um jeito sustentável é uma pergunta importante nesse processo.

O projeto Mais Bicicletário busca essa resposta e o lançamento do relatório de 2022 vem contribuir com esse debate. O material contextualiza a articulação feita pelo Aromeiazero em potenciais territórios da capital paulista para receber um novo bicicletário, e explica a importância dessas estruturas para as cidades.

Nesse sentido, combinar serviços e encontrar soluções a partir do território é o caminho que o Aro está ajudando a traçar nesta nova fase do projeto. A última fase concluída, em 2022, foi a de “Mobilização e Ativação”, e contou com eventos em Cidade Tiradentes, ciclo de debates onlines sobre o tema e a abertura de um edital, que selecionou o Bike Zona Sul para desenvolver um conjunto de conteúdos de debate sobre o estacionamento seguro de bicicletas.

Também foram realizados diversos diálogos com agentes públicos e gestores de bicicletários que fazem parte da nossa estratégia e que contribuíram, inclusive, para a volta da Ciclofaixa dos Metalúrgicos em Cidade Tiradentes, para a qual as obras foram iniciadas neste mês.

Convidamos você a acessar nosso site e baixar gratuitamente o relatório do Mais Bicicletário. O material vai te ajudar a entender mais sobre os desafios e soluções que orbitam esse tema tão importante. 

Baixe o relatório

Fonte: Aromeiazero

A TECNOLOGIA SUSTENTÁVEL COMO UM DOS MAIORES ALIADOS AOS NEGÓCIOS

Será cada vez maior o desafio para as empresas considerarem a tecnologia sustentável como parte fundamental do negócio. Indo além dos projetos de ESG, a busca por soluções que aumentam a eficiência tecnológica e material continuará crescendo exponencialmente até 2025.

Segundo pesquisa da Gartner, mais de 40% das empresas líderes de mercado direcionarão investimentos em busca de produtos e soluções sustentáveis em TI para impulsionar a inovação e o crescimento. No Brasil, a redução de recursos naturais e a troca por tecnologias limpas, como a energia solar, iluminação LED e equipamentos de baixo consumo energético, já são realidades cada vez maiores nas empresas.

A tecnologia sustentável vem ganhando cada vez mais importância, à medida que a conscientização ambiental aumenta e as empresas buscam formas de reduzir o impacto no meio ambiente. Ao mesmo tempo, buscam por opções renováveis para otimizarem o custo de atuação e produção.

Nosso desafio será identificar oportunidades para implementar o uso da tecnologia capaz de aumentar a eficiência operacional, com a adoção de práticas mais sustentáveis que possam oferecer melhorias significativas, como a redução de custos e melhoria na rentabilidade. Esta mudança de cultura nos negócios, dentro das esferas operacionais e gerenciais, também contribui para a reputação da empresa junto aos seus clientes, investidores e parceiros.

Dentro dos departamentos de TI, temos oportunidades para mensurar o uso de servidores, consumo de energia elétrica e o descarte de equipamentos eletrônicos, otimizando significativamente o impacto ambiental. Pensar em métricas de desempenho vinculadas à sustentabilidade permite que as empresas identifiquem novas oportunidades para redução no consumo de energia e geração de resíduos.

A relevância do TI nos processos administrativos, a virtualização da informação, em um momento de crescimento exponencial da importância sobre análise de dados para o entendimento, e a previsão de cenários de atuação fazem com que os provedores de tecnologia atuem com maior assertividade em suas ofertas para atenderem aos objetivos dos clientes que buscam por soluções sustentáveis.

Precisamos ir além do conceito básico sobre sustentabilidade estabelecido pelas Nações Unidas, saindo da atuação com foco em atender necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras. É preciso buscar na tecnologia as alternativas para sistemas de gestão ambiental e de resíduos, uso eficiente de energia solar, LED ou com baixo consumo energético, além do investimento em logística verde, com o apoio de rastreabilidade para otimizar as rotas de transporte e logística reversa.

O Brasil e as empresas nacionais estão evoluindo o pensamento sobre as alternativas por conta da grande diversidade de recursos naturais e um enorme potencial para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. Porém, precisamos mudar a mentalidade dentro das nossas estruturas para aprendermos, cada vez mais, como contribuir para a redução dos impactos ambientais e a promoção do desenvolvimento sustentável.

Carlos Carvalho é CEO da Truppe!

Fonte: Mercado e Consumo