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NA ERA DO 5G, CAPITAIS DO NORDESTE AINDA TÊM POUCO ACESSO A CELULARES 4G, MOSTRA RANKING

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Nove capitais do Nordeste estão entre as 50 cidades com menor acesso de telefonia móvel de quarta geração no Brasil

A rede 5G chegou ao Brasil em 2022 e tem sido difundida gradualmente até o momento. No dia 6 de junho de 2022, o Ministério das Comunicações anunciou que todas as capitais brasileiras haviam finalmente implantado a nova tecnologia — faltando ainda municípios menores.

Enquanto isso, o 4G, que cobre 97% da população, ainda não está disponível em celulares das principais cidades nordestinas. As nove capitais dos estados que compõem o Nordeste estão entre as 50 cidades com menor acesso de telefonia móvel de quarta geração no Brasil.

Em contrapartida, nenhuma capital brasileira está entre os 50 municípios com mais aparelhos que acessam o 4G. O indicador é liderado por três cidades de Santa Catarina: Navegantes, Camboriú e Balneário Camboriú.

Os dados são do Ranking de Competitividade dos Municípios de 2023, feito pelo Centro de Liderança Política (CLP), em parceria com a Gove e a Seall.

A pesquisa avaliou 410 cidades brasileiras — a exata quantidade de municípios com população acima de 80 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atualizados em 2022.

O indicador de acesso ao 4G se refere à quantidade de celulares com capacidade de utilizar a rede 4G dentro do número geral de telefones móveis ativos na cidade.

Ainda não há índices relativos ao 5G no ranking do CLP, por conta da chegada recente da nova tecnologia no Brasil. Segundo os pesquisadores, os dados disponíveis não são confiáveis, mas informações do 5G em municípios devem entram nas próximas edições do Ranking de Competitividade.

De forma geral, as cidades do Nordeste são maioria nas posições mais baixas do ranking. Dos 100 municípios que têm menos celulares com acesso ao 4G, 58 são nordestinos. Outros 18 são do Sudeste, 10 do Norte, oito do Sul e seis do Centro-Oeste.

No topo da lista, entre as 100 cidades que têm mais dispositivos com acesso ao 4G, 55 são do Sudeste. Outras 25 são do Sul; 15 do Centro-Oeste e quatro do Norte. Há apenas um município do Nordeste entre os 100 primeiros: Luís Eduardo Magalhães (BA) em 61º posição.

Fonte: CNN Brasil

O PAPEL DA TECNOLOGIA E DOS DADOS NA MELHORIA DA GESTÃO PÚBLICA NAS CIDADES

Como a tecnologia e os dados têm desempenhado um papel crucial na otimização da gestão pública nas cidades

A gestão eficiente das cidades é uma prioridade para garantir a qualidade de vida dos cidadãos e o desenvolvimento sustentável. Nos últimos anos, avanços significativos foram alcançados por meio da aplicação de tecnologias e da análise de dados na administração pública urbana. Este artigo explora como a tecnologia e os dados têm desempenhado um papel crucial na otimização da gestão pública nas cidades, abordando exemplos de aplicações bem-sucedidas, benefícios observados e desafios a serem enfrentados.

As cidades enfrentam desafios complexos, como congestionamentos, poluição, acesso a serviços públicos e planejamento urbano. A tecnologia e os dados surgem como ferramentas valiosas para enfrentar esses desafios, permitindo uma gestão mais informada, eficiente e orientada por evidências.

Tecnologia e Coleta de Dados: Sensores, dispositivos IoT (Internet das Coisas) e sistemas de monitoramento são implementados nas cidades para coletar uma ampla gama de dados em tempo real. Isso inclui informações sobre tráfego, qualidade do ar, uso de energia, fluxos de pedestres, segurança pública e muito mais. Esses dados fornecem insights valiosos sobre os padrões de vida na cidade, permitindo que os gestores públicos tomem decisões mais assertivas.

Aplicações Práticas:

  1.           Transporte Inteligente: Com base em dados de tráfego e transporte público, algoritmos podem otimizar os fluxos de tráfego, melhorar os tempos de viagem e reduzir congestionamentos.
  2.           Planejamento Urbano: Modelos baseados em dados ajudam os planejadores urbanos a projetarem cidades mais sustentáveis, considerando fatores como densidade populacional, áreas verdes e acessibilidade a serviços.
  3.           Monitoramento Ambiental: Sensores monitoram a qualidade do ar e da água, permitindo uma resposta mais rápida a problemas ambientais e ajudando na formulação de políticas de sustentabilidade.
  4.           Saúde Pública: Dados epidemiológicos e informações de sistemas de saúde podem ajudar a prever surtos de doenças, melhorando a alocação de recursos e respostas a emergências de saúde.

Desafios:

  1.           Privacidade e Segurança:   A coleta massiva de dados levanta preocupações sobre a privacidade e a segurança das informações pessoais.
  2.           Divisão Digital: Nem todos os cidadãos têm igual acesso à tecnologia, criando uma possível exclusão digital.
  3.           Interoperabilidade: Diferentes sistemas e fontes de dados podem ter formatos incompatíveis, dificultando a integração.

A tecnologia e os dados estão transformando a maneira como as cidades são administradas. Ao aproveitar o poder da informação em tempo real e da análise de dados, os gestores públicos podem tomar decisões mais informadas, alocar recursos de forma mais eficiente e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. No entanto, é importante abordar os desafios de privacidade, inclusão digital e interoperabilidade para garantir que esses avanços beneficiem a todos de maneira equitativa.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

MOBILIDADE URBANA É QUALIDADE DE VIDA!

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A mobilidade urbana é um dos pilares vitais para o progresso das cidades, tanto em relação ao desenvolvimento econômico quanto para a qualidade de vida de seus habitantes.

Uma gestão eficiente e moderna da mobilidade deve ter como objetivo principal contribuir para um ambiente mais saudável e menos estressante, ou seja, há que se buscar uma redução no excesso de congestionamentos e melhoria no fluxo de tráfego.

Elemento-chave nessa equação é a oferta diversificada de modais de transporte e, nesse sentido, a volta do Aquaviário, depois de mais de 20 anos, é uma boa notícia.

Integrado ao Sistema Transcol, as duas rotas do Aquaviário em funcionamento a partir de hoje – Vitória-Vila Velha e Vitória-Cariacica – passam a ser alternativas de acessibilidade entre as regiões da Grande Vitória.

Na próxima semana, outra iniciativa importante é a entrega da ampliação da Terceira Ponte. A nova faixa de rolagem reservada para motos e veículos de serviço como caminhões, viaturas e ambulâncias, também será utilizada pelos ônibus, ou seja, uma tentativa de garantir maior fluidez para o transporte coletivo, o que em última análise, pode ajudar na redução do uso excessivo de veículos particulares.

Soluções para a mobilidade urbana são sempre complexas e, justamente por isso, incluir a população no debate é fundamental para o sucesso das iniciativas.

Diversos bairros de Vitória como Praia do Canto, Santa Helena, Enseada, Ilha do Boi, apenas para citar alguns exemplos, têm uma série de demandas por intervenções no sistema viário, já acordadas com o poder público e que trariam benefícios para a população em geral. Falta a prefeitura definir a data para o início das obras.

O próprio crescimento das cidades exerce uma pressão natural sobre a infraestrutura existente e a parceria entre o poder público e a comunidade, aliada à promoção de modais sustentáveis e à oferta variada de opções de deslocamento incentiva o desenvolvimento de áreas, promove a revitalização de bairros e cria novas oportunidades para todos.

Fonte: Folha Vitória

CONNECTED SMART CITIES DEBATE DESAFIOS DO MERCADO DE PPPS E ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

A agenda  integra a  programação de eventos online da Plataforma Connected Smart Cities 2023, organizada em parceria com a Enel X.

Na manhã desta terça-feira, 22/08, a Plataforma Connected Smart Cities realizou um encontro com protagonistas dos ecossistemas de iluminação pública, inovações e tecnologias para o debate de cenários e propostas de soluções para melhorias na gestão de cidades, tornando-as mais inteligentes, conectadas e sustentáveis. 

Para condução e mediação do debate, esteve presente Carlos Eduardo Souza, Responsável e-city da Enel X, empresa especializada no desenvolvimento de serviços e soluções voltadas ao setor de energia para empresas, cidades e pessoas. Também participaram do evento:  Leonardo Luiz dos Santos, Fundador do Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC); Luciano Burti, Sócio da Nouvenn e Marcello Serafini, Executivo Especialista em vendas de IOT da TIM Brasil.

Durante o bate papo, Carlos Eduardo destacou os avanços na implementação de projetos de iluminação pública no Brasil oriundos de parcerias público-privadas. “Já lançamos oito contratos recentemente, com destaque no município de Cataguases (MG). Há mais de 100 projetos de iluminação pública em curso. Cada vez mais têm sido idealizados bons projetos, de credibilidade, e boa parte está atrelada ao mercado de licitações”, destaca ele.

Em sua apresentação, Leonardo Luiz dos Santos, Fundador do Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC), frisou a importância da transformação da infraestrutura das cidades brasileiras, sob os âmbitos da iluminação pública e das cidades inteligentes, a partir da exploração do nicho de PPPs, através de um trabalho de cooperação técnica. 

Em sua fala, o executivo destacou também a relevância do programa de Educação Permanente e da atuação de Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) para qualificação profissional e fomento de pesquisas e projetos que auxiliem a modernização e estruturação de iniciativas de concessão e PPPs em prol do desenvolvimento de uma iluminação urbana sustentável.

Dentro de uma concepção de modelo de cidade inteligente, Luciano Burti, Sócio da Nouvenn, defendeu políticas de incentivo à democratização e ao desenvolvimento de tecnologias de conectividade IOT para tornar este nicho do mercado mais eficiente e competitivo.

“O importante é conseguir agregar valor, consiga reduzir custos e fortalecer a segurança pública para o cidadão”, destaca Marcello Serafini, Executivo Especialista em vendas de IOT da TIM Brasil.

Assista o programa na íntegra aqui.

Anota na agenda

O próximo Evento CSC Online discutirá o tema Eletromobilidade no dia 29 de agosto, a partir das 10 horas, no canal do YouTube CSC. Não perca!

#CONECTATALKS COM O FUNDADOR E CEO DA APROVA DIGITAL, MARCO ANTONIO ZANATTA

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A empresa é referência no desenvolvimento de soluções e na prestação de serviços e consultorias de Tecnologia e Informação para a construção de cidades mais inovadoras e sustentáveis.

NOTÍCIA:

Enzo Fioretti, colaborador da Plataforma Connected Smart Cities, foi o entrevistador deste Conecta Talks.

O Conecta Talks é uma iniciativa do Connected Smart Cities, uma plataforma que, ao integrar com sua comunidade, acelera o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes no Brasil.

Nesta edição, o programa recebeu o executivo Marco Antonio Zanatta, CEO e fundador da Aprova. A empresa desenvolve produtos e soluções que auxiliam na simplificação de processos e serviços, tornando-os mais automatizados e eficientes, em prol do crescimento das cidades brasileiras.

A Aprova é uma das principais parceiras e marcas expositoras do Connected Smart Cities & Mobility Nacional 2023. O maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil será realizado entre os dias 4 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

DESTAQUES DA ENTREVISTA:

  1. No início do programa, Marco Zanatta apresentou um breve panorama da trajetória da Aprova, destacando os resultados atingidos pela empresa nos ecossistemas de cidades inteligentes; 
  2. Sobre o cenário de dificuldades e desafios encontrados no mercado, o CEO destacou as principais “dores” corporativas já enfrentadas; 
  3. Uma cidade inteligente e conectada demanda uma gestão pública eficiente e modernizada. Neste sentido, o executivo abordou os principais pilares que precisam ser adotados para o planejamento e administração de repartições públicas (em comparação com o setor privado); 
  4. Retomando à pergunta anterior, como gancho, o entrevistador questionou quais são as principais estratégias adotadas para atender, de forma igualitária, todos pilares de gestão considerados; 
  5. Em relação ao avanço das gestões das cidades, Zanatta também destacou como a Aprova vem transformando o dia a dia das prefeituras e demais repartições públicas brasileiras. Neste momento, o CEO citou alguns cases relevantes; 
  6. Em abril, a Aprova participou das discussões da primeira edição do CSC GovTech. Marco Antonio Zanatta relatou como foi a experiência e como o mercado de govtechs brasileiras pode acelerar o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes; 
  7. Antes do encerramento do programa, o CEO analisou como a transformação digital das cidades poderia impactar o futuro (a médio/curto prazo) de seus habitantes.

Assista a entrevista na íntegra aqui

CONNECTED SMART CITIES APRESENTA AVANÇOS DE CAMPINAS E SANTOS COMO CIDADES INTELIGENTES EM EVENTO ONLINE

Dentre as principais iniciativas apresentadas, destacam-se o Polo de Inovação e Desenvolvimento Sustentável de Campinas e o Parque Tecnológico de Santos.

Na manhã desta segunda-feira, 21 de agosto, o programa Cidades, Café e Prosa, conduzido por Willian Rigon, sócio-diretor de Novos Negócios da Plataforma Connected Smart Cities (CSC), apresentou aos espectadores o cenário de investimentos em inovação e tecnologia de Campinas e Santos para a transformação das cidades paulistas em cidades cada vez mais inteligentes, humanas e conectadas.

Para a abordagem deste panorama, foram recebidos: Fabio Ferraz, Secretário de Planejamento e Inovação da Prefeitura de Santos, Adriana Flosi, Secretária de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação da Prefeitura Municipal de Campinas e Rogério Amarante, Diretor de TI da Prefeitura Municipal de Campinas.

Campinas e Santos possuem trajetórias promissoras referentes ao desenvolvimento de iniciativas em smart cities. Os municípios receberam o Selo Ouro de boas práticas no desenvolvimento de cidades inteligentes no Brasil na primeira edição do Selo Connected Smart Cities, em 2022.  O estudo considera 6 dimensões de análise de dados acerca da gestão das cidades e engloba os seguintes aspectos: planejamento; governança;  infraestrutura e serviços TIC; maturidade de parcerias; ecossistema de inovação e tendências de evolução.

Campinas

Durante a conversa, Adriana Flosi, Secretária de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação da Prefeitura Municipal de Campinas, frisou que a agenda de pautas da gestão pública está amplamente focada no avanço de programas em tecnologia e inovação.

“Não existem bons serviços, se não estivermos conectados à tecnologia e inovação. E a Secretaria tem esse papel de estar cada vez mais conectada e trazer tudo o que há de novo e que pode ser realizado na própria cidade. É um trabalho de pertencimento, de conexão com o ecossistema”, destaca.

Considerada a quinta cidade mais inteligente e conectada do Brasil, segundo o Ranking Connected Smart Cities 2022, Campinas também é conhecida como um grande polo tecnológico. “Campinas tem muitos parques tecnológicos e cada um tem um papel significativo na cidade”, ressalta Adriana Flori. 

Para complementação, Rogério Amarante, Diretor de TI da Prefeitura Municipal de Campinas, destacou a tramitação de projeto relevante neste âmbito na cidade: o Polo de Inovação e Desenvolvimento Sustentável de Campinas (PIDS), que vai ocupar um Polo de Alta Tecnologia, integrando diversas áreas de desenvolvimento, inclusive da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Campinas).

“O desafio é tornar Campinas cada vez mais inovadora e para isso precisamos buscar soluções novas ao longo do tempo, como aprimorar o aplicativo responsivo e automatizado Na Palma da Mão, que já disponibiliza mais de 500 serviços para o cidadão”, afirma Rogério Amarante.

A cidade também vem investindo na expansão do serviço de telemedicina – atualmente, 86% dos postos de saúde contam com a tecnologia; criação de hubs voltadas à área de inovação, como o projeto de acelerador de partículas, segurança cibernética, bioenergia e telecomunicação. 

Nos segmentos de infraestrutura, mobilidade e transporte, destacam-se o projeto do Trem Intercidades e o desenvolvimento de um distrito da inovação na área do Aeroporto Viracopos, que vai apresentar “todo um conceito de cidade inteligente, com a criação de moradias, restaurantes etc”, conta Adriana.

Atualmente, Campinas também é considerada a 3ª cidade mais inteligente da região Sudeste.  Além de possuir boas colocações nos eixos Economia (3ª posição), Tecnologia e Inovação (5ª lugar) e Empreendedorismo (6ª colocação).

Santos

Fabio Ferraz, Secretário de Planejamento e Inovação da Prefeitura de Santos, destacou durante o programa a importância da Fundação Parque Tecnológico de Santos para o fomento de pesquisas e desenvolvimento de soluções em tecnologia, informação e inovação. “O Parque Tecnológico possui mais de 4 mil m² e tem o propósito de induzir ferramentas ou estruturas para o crescimento da área portuária”, complementa o gestor.

Na oitava edição do Ranking Connected Smart Cities, a cidade de Santos foi reconhecida como a 13ª cidade mais inteligente e conectada do Brasil. O município também conquistou boas colocações nos recortes Urbanismo (1º lugar), Meio Ambiente (2ª posição) e Governança (16ª colocação).

Confira o programa na íntegra aqui.

Faltam 14 dias para o CSCM 2023

Nos dias 4 e 5 de setembro, o Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, vai sediar a 9ª Edição do Connected Smart Cities, o maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil. O evento possui uma programação diversificada e interativa, englobando painéis de discussão com mais de 90 horas de conteúdo de alta qualidade, apresentações de novas tecnologias e inovações em smart cities, transmissões ao vivo, e muito mais.

Neste ano, o CSCM também apresentará a 9ª edição do Ranking e Prêmio Connected Smart Cities. Além da divulgação dos resultados da 2ª edição do Selo CSC.  Para mais informações e inscrições, clique aqui.

BRASIL NO ALTO PATAMAR DA INOVAÇÃO AUTOMOTIVA

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País mostra pioneirismo e autoridade tecnológica com a chegada de primeiro do protótipo de um veículo de transporte coletivo, com direção autônoma

Recentemente, o Brasil apresentou o seu primeiro micro-ônibus com direção autônoma e o momento é comemorado como um grande feito da engenharia automotiva brasileira. Isso colocou o país no nível de desenvolvimento dos grandes players mundiais do segmento, como Estados Unidos, Alemanha e China. Para nós, que estamos envolvidos com estratégias de inovação, saber que o país está entre as fontes de ideias que ajudam nas contínuas melhorias da mobilidade é motivo de orgulho.

Após dois anos de intensas pesquisas com startups e fornecedores brasileiros, a apresentação do micro-ônibus com direção autônoma dá ao Brasil o protagonismo em soluções inovadoras em mobilidade, principalmente quando pensamos nas urgências e desafios para as grandes cidades. 

Ainda estamos falando de um protótipo, que segue em fase de testes e sem data prevista para comercialização, mas é um movimento que prepara a indústria brasileira para o futuro da mobilidade. O modelo apresentado recentemente tem capacidade de transporte de 21 passageiros, para circulação em baixa velocidade, mas as análises mostram que, no futuro, essa tecnologia poderá ser aplicada em diferentes modelos de ônibus, a única exigência é que o modelo tenha câmbio automático. 

Precisamos destacar também o grande diferencial brasileiro nesta jornada de inovação, que aposta na presença de hardware e software embarcados diretamente no veículo, o que dispensa a necessidade de conexão com a internet. Esse sistema reforça a segurança cibernética do protótipo, uma vez que todas as funções de condução são feitas sem acesso à internet, excluindo impactos negativos, como acesso de “hackers” ao sistema de direção.

No entanto, vale lembrar que a legislação federal ainda não permite a circulação de automotores sem a presença de motoristas nas ruas e estradas. No artigo 28 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB),  há uma expressão clara contra veículos em circulação sem motoristas, afirmando que “o condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito”. Já no artigo 252, outra determinação dificulta a direção autônoma, quando diz que “dirigir o veículo com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos e acessórios do veículo”, deixando claro que é necessário um motorista com as duas mãos ao volante durante a condução.

Esses apontamentos na lei foram determinantes para que os testes com o micro-ônibus fossem realizados sempre em ambientes fechados e controlados, assegurando que todas as etapas do estudo respeitem as regras vigentes. 

Apesar das restrições de circulação, podemos afirmar que a evolução ocorre gradativamente, com estudos, testes e vivências aprendidas. Já demos os primeiros passos e isso deixa o nome do Brasil marcado como primeiro país da América Latina ao apresentar um veículo direcionado ao transporte coletivo com direção totalmente autônoma. Esse pioneirismo consolida a engenharia automotiva do país como uma das mais bem conceituadas do mundo.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities.

FORTALEZA TEM PRÁTICAS DE DESTAQUE EM MOBILIDADE URBANA NO PAÍS

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Capital do Ceará avança oferecendo mobilidade integrada e análise de dados de transporte e segurança, mas distribuição dos serviços por toda a cidade ainda é um desafio

Em maio deste ano, Fortaleza foi a primeira colocada entre 275 cidades do mundo para o programa Bloomberg Initiative for Cycling Infrastructure (Bici), da Bloomberg. Trata-se de uma iniciativa voltada para a infraestrutura cicloviária de municípios selecionados e que destinou, com a premiação, US$ 1 milhão para investir nessas estruturas.

Essa não é a primeira vez que uma organização internacional destaca a mobilidade urbana da capital do Ceará. Nos últimos anos, ela tem se tornado uma referência no sistema de transporte, em mobilidade e em segurança viária.

Em 2019, por exemplo, Fortaleza foi eleita a melhor cidade em termos de mobilidade urbana na América Latina. De acordo com o último Censo, Fortaleza é o município mais populoso do Nordeste e o quarto do Brasil, com 2.428.678 habitantes. A capital cearense também concentra cerca de 28% de toda a população do Estado, que soma 8,7 milhões de pessoas. Seu principal destaque é o sistema integrado, que combina a malha cicloviária ao transporte público e à valorização dos passeios para os pedestres, um incentivo declarado à mobilidade ativa.

Desde os anos 1990, Fortaleza implementa políticas de acesso ao transporte público. Foi nessa época, por exemplo, que a prefeitura criou os terminais de ônibus com integração espacial. Hoje, essa junção dos serviços é ainda mais ampla, permitindo a combinação entre algumas ciclovias e ciclofaixas aos terminais de ônibus. Desde então, é possível alugar, por até uma hora, uma das bicicletas públicas disponíveis pela cidade. Sem pagar tarifa extra, o usuário pode iniciar o trajeto em um modal e, no terminal, embarcar em um ônibus.

Big data do trânsitoOutro destaque da capital é resultado da coleta e análise de dados. A integração também se estende entre as secretarias, que compartilham diversas informações entre si. Um exemplo é a estratégia de unir dados da saúde como parâmetro para as políticas de mobilidade.

Hoje, Fortaleza conta com um laboratório de análise de todos os riscos de trânsito, que é formado por mais de dez profissionais responsáveis pela perícia dos acidentes. Foi com base nesse trabalho que a prefeitura descobriu, por exemplo, que a maior parte das ocorrências de trânsito acontecia por excesso de velocidade.

“A Avenida Leste Oeste possui duas características de trânsito regional e local. Até 2019, ela tinha uma média de 11 óbitos por ano. O laboratório analisou se as mortes estavam relacionadas ao excesso de velocidade, e decidimos diminuir o limite na região. No ano de 2022, ninguém morreu na Leste Oeste”, exemplifica João Pupo, secretário de conservação e serviços públicos de Fortaleza. A redução de velocidades nas vias tem sido uma prática comum na cidade. Entre o ano passado e hoje, Fortaleza reduziu de 60 km/h para 50 km/h o limite em 12 vias, o que resultou na diminuição em 68% das mortes provocadas por acidentes de trânsito nesse período.

Demandas específicas

A partir dos anos 1990 e da construção dos terminais, a capital passou por uma reformulação. “Fortaleza vira uma cidade que se organiza em diferentes centralidades”, explica Alexandre Queiroz Pereira, professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC). Segundo ele, quem está distante dessas regiões não consegue ter acesso aos diferenciais dos serviços de mobilidade.

Em 2021, de acordo com o Mobilidados, uma plataforma de dados sobre ciclismo gerenciada pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), em torno de 51% da população da capital mora próximo da infraestrutura cicloviária. Pelo menos, 49% ainda não tem acesso a essa estrutura.

Para as pessoas que moram na região metropolitana e precisam acessar a capital, fica ainda mais complicado. “Tenho alunos que moram em franjas metropolitanas. Para que eles se desloquem para espaços centrais, eles precisam de duas horas de espera e deslocamento para andar mais de 15 quilômetros”, exemplifica Pereira.

Outra nova demanda, agravada nos últimos anos, é a segurança dos motociclistas. A Secretaria da Saúde Estadual, com dados do boletim epidemiológico Acidentes de Transporte Terrestre, analisou que 39% dos óbitos em acidentes de trânsito envolveram motociclistas entre 2009 e 2022. De acordo com João Pupo, o aumento da classe de motociclistas aconteceu em paralelo aos serviços de transporte de passageiros e de entrega de alimentos. “Essa turma tem uma pressão econômica para render”, afirma.

Fonte: Mobilidade Estadão

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DE RECURSOS GOVERNAMENTAIS (GRP) NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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O Planejamento de Recursos Governamentais, também conhecido como GRP (Government Resource Planning), é um modelo aplicado de gestão integrada utilizando-se de tecnologias, para melhorar a produtividade e o desempenho dos trabalhos da administração pública.

 A partir da sua experiência nas áreas assistenciais da saúde, educação e social, e da observação da necessidade do meio, a UniCidades desenvolveu uma tecnologia capaz de organizar de forma sistêmica a gestão governamental, permitindo que os gestores possam identificar, localizar, planejar e gerenciar as pessoas e os serviços ofertados. 

O sistema coleta, gerencia dados e produz informações que apoiam o gestor na tomada de decisão, integrando os processos da administração pública. A solução permite que todas as informações e atividades estejam à mão do administrador em tempo real, ao alcance de um click. Trata-se de uma solução que oferece aos administradores públicos todas as ferramentas para que possam alcançar uma gestão eficaz, transparente e possibilitando a otimização dos recursos e incremento de receitas.

 As tecnologias desenvolvidas pela UniCidades, apoiadas por uma camada de serviços, possibilitam a construção da Base Única do Cidadão e a criação de processos sistêmicos de gestão e controle integrado entre todas secretarias de governo.

 E como essa ferramenta funciona na prática? Através do aplicativo UniCidadão, de forma digital e ou numa Central de Atendimento Municipal, o cidadão apresenta seus dados e documentos para validação e, após ser homologado, passa a ter acesso aos serviços municipais de forma fácil e rápida, em um único local, como serviços de saúde, educação, social, abertura de protocolos entre outros, permitindo a gestão participativa e colaborativa entre governo e cidadão.

A camada de serviços tem um papel importante de apoio aos serviços de digitais, oferecendo um atendimento humanizado para aqueles que necessitarem. Nesse sentido, a UniCidades criou o CADU – Central de Atendimento Digital UniCidadão, que através das integrações com sistemas de saúde realiza um serviço automático de mensageria via WhatsApp para confirmação de agendamentos de consultas e exames e suporte humanizado quando necessário, e ainda, de forma complementar, há a disponibilidade de contato via 0800.

O CADU tem como objetivo reduzir o absenteísmo dos serviços ofertados, otimizando recursos disponíveis e melhorando os indicadores de saúde. Na prática, a tecnologia facilita e agiliza o acesso aos serviços públicos municipais, de forma organizada, elimina deslocamentos desnecessários, reduz aglomerações em unidades de saúde e aumenta a percepção dos cidadãos quanto à qualidade dos serviços.

Além de combater o desperdício de dinheiro público, o UniCidadão torna-se uma importante ferramenta de incremento à receita municipal. De que forma? Através da coleta de dados estratégica e a manutenção e atualização dos dados sempre atualizados, é possível desenvolver ações complementares para melhoria dos indicadores de saúde e aumento no repasse de recursos do governo federal para o município através do Programa Previne Brasil.

Importante ressaltar que tão importante quanto investir na modernização tecnológica, faz-se necessária a mudança na cultura de gestão pública. A administração moderna se diferencia da antiga gestão burocrática por aplicar princípios gerenciais e valorizar a profissionalização e o uso das melhores práticas. O gerenciamento dos sistemas integrados é um processo complexo que depende da colaboração e envolvimento dos gestores e dos agentes responsáveis por avaliar e validar a qualidade dos dados.

Quanto maior for a dedicação das pessoas no processo, melhores serão os benefícios alcançados e as informações geradas sejam utilizadas em prol de uma maior assertividade administrativa, trabalhando a serviço da coletividade.

Sobre UniCidades Consultoria e Tecnologia Ltda

A UniCidades Consultoria e Tecnologia Ltda é uma startup especializada no fornecimento de soluções GRP (Government Resources Planning), na construção de Cidades Inteligentes. Foi fundada em 11 de novembro de 2019, com o propósito de trabalhar para ser a melhor solução e mais bem avaliada empresa de inteligência e integração entre governo e cidadão, liderando e inspirando o mercado govtech.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY NACIONAL 2023: STARTUP MAPZER APRESENTA VEÍCULO COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DE MAPEAMENTO URBANO

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Participantes poderão conferir a tecnologia de IA que já está presente em todas as regiões do Brasil; startup fará transfers e exposição da solução durante o evento

Mapzer, startup que nasceu para transformar municípios em cidades inteligentes com uma tecnologia 100% nacional de inteligência artificial, participa da 9ª edição Connected Smart Cities & Mobility Nacional, gerando experiências a partir de um veículo equipado com inteligência artificial que já está presente em oito estados. Por meio sensores especiais e IA, a solução faz o reconhecimento e mapeamento das necessidades de manutenção dos espaços urbanos, identificando em tempo real ocorrências como buracos em ruas e avenidas, falta de sinalização vertical ou horizontal, lixo em locais irregulares, entulho nas calçadas, tampas de bueiro quebradas, entre outros. Recentemente a startup também apresentou o mapeamento noturno de forma inédita e que já começou a ser utilizado por um município da Bahia, Luis Eduardo Magalhães.

Para o evento, a marca irá gerar experiências a partir de transfers que guiarão prefeitos e autoridades de seus hotéis para o Centro de Convenções Frei Caneca, além de expor o automóvel durante os dois dias para que o público possa ter contato com a tecnologia que já contribui com mais de 4 milhões de brasileiros. “Nosso veículo inteligente sempre se destaca nos eventos por ter uma tecnologia exclusiva. Para o CSCM iremos gerar experiências não só no local físico do evento, como antes do público chegar até lá. Nossa solução coloca a gestão urbana na palma da mão através de um software de IA e o evento é a oportunidade para aqueles que ainda não conhecem, entenderem o potencial disso para o futuro que já começou”, explica Paulo Tumasz Junior, Gerente Comercial da Mapzer.

Além do veículo, no estande da startup os visitantes poderão entender como funciona o software de inteligência artificial para uso das cidades. “Um sistema de gestão é alimentado a cada 15 ou 30 dias com as principais ocorrências identificadas e cada departamento já pré-estabelecido recebe o que é relevante para que, em seguida, possa gerar uma ordem de serviço. Por se tratar de uma inteligência artificial, aproximadamente a cada dois meses, uma nova habilidade surge a partir da análise e junção de estatísticas”, adianta o gerente. A Mapzer garante a cobertura de 100% da área urbana com prazos que variam de acordo com a especificidade de cada região: demanda, relevo, trânsito, dia da semana.

Tumasz Junior ainda revela que a empresa foi criada com base na percepção de um dos sócios e que também era unânime aos demais. “Sempre foi muito antenado nos problemas da cidade e após realizar inúmeros chamados para resolução de defasagens urbanas percebeu que um padrão acontecia e poderia ser mudado: se o aviso não partisse do cidadão, a gestão não tomava uma atitude. Ou seja, os problemas dos grandes centros urbanos, por uma série de questões, ficam sob a responsabilidade de comunicação da população que, quando liga para o canal de atendimento, já está com um nível de insatisfação elevado. A Mapzer quer inverter esse processo, tornando a gestão pública proativa. Este é o futuro quando pensamos em smart cities”, finaliza.

Além do estande e da experiência, a Mapzer também participa do Call For Papers: objetivo e aplicabilidade com a palestra Cidades Inteligentes: O poder da inteligência artificial na gestão urbana dos municípios brasileiros.

Municípios brasileiros já registram melhorias com o uso da inteligência artificial

Em setembro de 2022, a cidade de Hortolândia, município do estado de São Paulo, implantou a tecnologia da Mapzer. De lá pra cá mais de 80% dos buracos detectados pelo serviço de fiscalização foram consertados com a realização da Operação Tapa-Buraco. No ano passado, em outubro, a cidade contava com mais de 12 mil buracos registrados nas ruas e avenidas. Em novembro, pouco mais de 5 mil e em dezembro, mais de 9 mil buracos. Neste ano, em janeiro, eram mais de 12 mil; em fevereiro, mais de 9 mil; em março, reduziu para 3 mil buracos; e no mês de abril, pouco mais de dois mil buracos.

Segundo a Secretaria de Serviços Urbanos de Hortolândia, após o início da implantação do serviço, a dinâmica de trabalho se tornou mais otimizada com o desenvolvimento de novos planos estratégicos para a realização das operações. “Hoje, as equipes já saem para as ruas com a ordem de serviço em mãos para cumprir o trabalho. A estratégia melhorou a ação já que a orientação chega detalhada até com o tipo de buraco em certa rua para a execução do trabalho com excelência. A Operação Tapa-Buraco em Hortolândia acontece em ruas de todos os bairros da cidade”, explica o secretário de Serviços Urbanos, Marcos Panício. Em média, são consertados de 100 a 120 buracos diariamente.

Já em Goiânia, Goiás, o número de buracos nas ruas caiu 33% no mês de abril, em relação a março de 2023. Além disso, a empresa mapeou outros 20 tipos de ocorrência na cidade. O quesito que apresentou maior queda foi número de buracos nas vias, o que coincide com a operação tapa-buracos realizada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), na segunda quinzena de abril, ao final do período chuvoso. De acordo com o levantamento, além dos buracos, as ocorrências que apresentaram maiores quedas foram as de irregularidades em tampas de bueiro (28%); sinalização inexistente (21%), calçada irregular (13%) e lixo irregular (8%).

Serviço:

Connected Smart Cities & Mobility Nacional (CSCM) 2023
Local: Centro de Convenções Frei Caneca – R. Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo
Quando: 4 e 5 de setembro de 2023

Sobre a Mapzer

A Mapzer é uma startup brasileira que por meio de uma inteligência artificial acoplada em veículos faz o reconhecimento e mapeamento das necessidades de manutenção dos espaços urbanos, identificando em tempo real ocorrências que impactam diretamente na vida do cidadão. A solução já está em oito estados brasileiros e nasceu para transformar cidades inteligentes com uma tecnologia 100% nacional de IA que coloca na palma da mão dos gestores um software com os dados coletados e que, conforme a inserção, realiza estudos que ficam à disposição para a tomada de ações mais eficientes, com assertividade de recursos e de forma proativa.

Com informações da Assessoria de Imprensa