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CONNECTED SMART CITIES DEBATE CENÁRIO E PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTOS EM ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

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O evento conta com a parceria da Enel X e será transmitido, ao vivo, na próxima terça-feira, 22/08, a partir das 10h, no Canal YouTube CSC.

Qual é a importância de investimentos em iluminação pública para o desenvolvimento de cidades mais inteligentes? O gerenciamento eficiente do setor, priorizando o uso de tecnologias inovadoras e sustentáveis, pode aprimorar consideravelmente a qualidade da prestação de serviços à sociedade, trazendo benefícios para a segurança, transporte, mobilidade, entre outros setores estratégicos dos espaços urbanos.

Para debater o assunto, os desafios e as perspectivas para melhoria da gestão da iluminação pública urbana, a Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com a Enel X, promoverá o evento CSC Online – Iluminação Pública, na próxima terça-feira, 22 de agosto, das 10h às 12h, no YouTube

Carlos Eduardo Souza, Responsável e-city da Enel X, será o entrevistador e condutor do bate-papo que contará com a presença de Leonardo Luiz dos Santos, Fundador do Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC)Luciano Burti, Diretor Nouvenn e Marcello Serafini, Executivo Especialista em vendas de IOT da TIM Brasil.

O programa também vai discutir propostas e desafios enfrentados pelo mercado de Parcerias Público-Privadas (PPPs) no segmento de Iluminação Pública. De acordo com conteúdo divulgado pela Enel X, e compartilhado no portal CSC, em maio deste ano, o grupo global liderou, no primeiro semestre, um consórcio que obteve aprovação de oferta no mercado de leilão de PPP de Iluminação Pública  na cidade de Caxias do Sul, no estado do Rio Grande do Sul. O acordo “prevê a assinatura de um contrato de 24 anos para a administração do parque de iluminação pública”. 

A transmissão do Evento CSC é online e disponibilizará acesso gratuito. Para acompanhar ao vivo e mandar perguntas para os convidados, confira o programa no nosso canal do YouTube. Não perca!

Serviço:

Evento Online CSC – Iluminação Pública

Datas: 22 de agosto de 2023

Horário: 10h às 12h

Faça a sua Inscrição! 

QUANDO E COMO SE PREPARAR PARA A ECONOMIA CIRCULAR

De acordo com o levantamento “The Global Circularity Gap” da Deloitte, em 2018, cerca de 9% dos recursos produzidos eram reaproveitados,o número caiu para 7.2% em 2022 – o que levanta um alerta sobre o reaproveitamento de materiais, sustentabilidade e circularidade

À medida que a conscientização ambiental e a busca por práticas empresariais responsáveis aumentam, a economia circular se apresenta como uma abordagem inovadora e decisiva para o enfrentamento dos desafios globais de limitação de recursos e impactos na natureza.

Não se trata apenas de uma tendência, mas de um imperativo para moldar um futuro mais sustentável. Cada organização, país, estado e cidade têm suas próprias demandas e abordagens em relação à economia circular. Apesar dessas particularidades, pode-se compreender esse conceito por meio de quatro dimensões principais.

A primeira dimensão envolve estabelecer limites para o consumo de recursos naturais. Isso significa determinar, primeiro, até que ponto podemos utilizá-los e, depois, o quanto podemos reutilizar o que produzimos a partir deles, em vez de descartar ambos sistematicamente. Esse olhar se traduz, frequentemente, em metas e gestão consciente para o uso sustentável de água, por exemplo.

Aproveitar ao máximo e com eficiência os recursos disponíveis é a segunda dimensão, bastante alinhada à sustentabilidade financeira das próprias companhias. A terceira é a regeneração, que envolve, por exemplo, o uso de biomassa e outras fontes renováveis de energia limpa cujo uso contribua para a recuperação do meio ambiente. Por esta frente, pode-se devolver à natureza parte do que foi retirado dela, contribuindo para um ciclo mais sustentável. Por fim, a quarta dimensão é justamente a circularidade, que envolve a reutilização de produtos e recursos, criando um ciclo em que os materiais são usados repetidamente – como ocorre na reciclagem.

Um alerta para todo o mundo

Todas essas dimensões são importantes para organizações, países, estados e cidades, independentemente de suas realidades e particularidades. Há, no entanto, um cenário global desafiador em termo de suas adoções. Apesar de avanços, a pesquisa “The Global Circularity Gap”, da Deloitte, aponta que a circularidade tem diminuído nos últimos anos. Para se ter uma ideia, em 2018, cerca de 9% dos recursos produzidos eram reaproveitados, mas esse número caiu para 7.2% no ano passado. Isso acende um alerta para todo o mundo e nos releva que ainda temos um longo caminho a percorrer para atingir níveis sustentáveis de circularidade.

As empresas de todo o mundo estão se esforçando para abordar as quatro dimensões citadas, mas a percepção pública ainda é cética em relação aos propósitos sustentáveis das organizações. O que depreende disso é um grande desafio de transição para a prática real da economia circular.

Há, no entanto, boas práticas de mercado. A Baterias Moura, por exemplo, possibilita a coleta de 100% das baterias que coloca no mercado brasileiro. Isso quer dizer que para cada bateria disponibilizada, uma é coletada e reciclada. Além disso, as equipes de trabalho têm viajado extensivamente, visitando diversos países e absorvendo conhecimentos com o objetivo de aumentar ainda mais a reciclabilidade do chumbo.

Um olhar crítico e aprofundado

As organizações já estão buscando mais orientação sobre como implementar práticas sustentáveis, e a colaboração entre o setor público e privado está crescendo. De um lado, governos Federal e estaduais estão dialogando e desenvolvendo legislações que incentivam práticas mais sustentáveis, por meio de novas leis e incentivos à economia circular. Há, também, mudanças regulatórias no setor contábil, focando na divulgação precisa e transparente das práticas de sustentabilidade das empresas.

Agora, é fundamental que as organizações olhem para dentro, com olhar crítico e aprofundado, para avançar em suas ações ESG como um todo – ou seja, nas áreas de governança ambiental, social e corporativa. À medida que a conscientização se espalha e se insere no centro da estratégia, os negócios se voltam à fase zero: de identificar questões materiais e oportunidades para contribuir ou evitar impactos ambientais e sociais negativos. A partir disso, é preciso criar uma agenda bem estruturada, com metas claras, prazos e estratégias, para priorizar o tema e avançar da forma que a sociedade precisa. Este será o momento de se preparar para a economia circular. Deve ocorrer o quanto antes. Definindo o quando, como se preparar? As quatro dimensões citadas nesse artigo representam um ótimo guia de percurso.

A economia circular não é apenas uma estratégia, mas um movimento que reflete a urgência de preservar o planeta. Trata-se de um convite para reimaginar a forma como fazemos negócios, repensar nossa relação com os recursos naturais e criar um futuro em que a prosperidade esteja alinhada com a sustentabilidade. A jornada em direção a uma economia circular é desafiadora, mas com colaboração, inovação e ação coletiva, podemos trilhar o caminho para um futuro verdadeiramente circular e sustentável.

Fonte: Exame

CIDADES, CAFÉ & PROSA ENTREVISTA REPRESENTANTES DE SANTOS E CAMPINAS, QUE INTEGRAM A LISTA DAS CIDADES MAIS INTELIGENTES E CONECTADAS DO BRASIL

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O programa é uma realização da Plataforma Connected Smart Cities e será transmitido na próxima segunda-feira, 21 de agosto, às 10h, em canal exclusivo CSC.

Como os municípios paulistas de Santos e Campinas vêm se destacando no desenvolvimento de ações e soluções em smart cities no Brasil? Na próxima segunda-feira, 21 de agosto, a partir das 10h, o programa Cidades, Café e Prosa receberá Fabio Ferraz, Secretário de Planejamento e Inovação da Prefeitura de Santos, Adriana Flosi, Secretária de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação da Prefeitura Municipal de Campinas e Rogério Amarante, Diretor de TI da Prefeitura Municipal de Campinas para um bate papo sobre o panorama de avanços desses municípios para estes se tornarem ainda mais inteligentes, conectados e sustentáveis.

Reconhecimentos do Ranking e Selo CSC 

Na última edição do Ranking Connected Smart Cities, Santos foi reconhecida como a 13ª cidade mais inteligente e conectada do Brasil. O município também conquistou a liderança no recorte Urbanismo e a 2ª posição na categoria Meio Ambiente. Além de atingir a 16ª melhor colocação no âmbito Governança. A cidade do litoral paulista ainda foi agraciada com o Selo ouro Connected Smart Cities, premiação que incentiva e reconhece boas práticas em cidades inteligentes do país. 

Para apresentar o contexto de ações e políticas em prol da transformação digital de Santos, o Secretário de Planejamento e Inovação da Prefeitura participará, no início de setembro, do painel temático Cidades Conectadas, que será apresentado durante o Evento Nacional Connected Smart Cities & Mobility Nacional (CSCM), em São Paulo. Em conjunto com demais autoridades, Fabio Ferraz vai discutir a importância e os impactos da tecnologia 5G em uma cidade, além do projeto Santo 5.0, soluções em GovTech, entre outros aspectos.

Em relação à Campinas, o município foi o 5º mais bem posicionado na 8ª edição do Ranking Geral do estudo e alcançou a 3ª colocação na região Sudeste.  Além da conquista da 3ª posição no eixo Economia, 5ª lugar em Tecnologia e Inovação e 6ª colocação na temática Empreendedorismo.

CSC 2023

Faltam duas semanas para o maior evento de conexões e negócios de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, o Connected Smart Cities & Mobility Nacional será realizado entre os dias 4 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, e apresenta uma programação transversal dentro do universo de cidades inteligentes e mobilidade urbana, promovendo a integração entre conteúdo de alta qualidade, promoção de negócios e networking de impacto. Conheça a iniciativa aqui e confira a programação atualizada na íntegra, acessando este link.

Serviço
Programa Online Cidades, Café e Prosa
21 de agosto, das 10h às 11h
Inscreva-se gratuitamente aqui.
Para acompanhar ao vivo, acesse o Linkedin ou o canal do YouTube CSC

Assessoria de Imprensa:

Karolina von Sydow – Necta       
imprensa@nectainova.com.br
+55 11 95368-882

 

PLATAFORMA P3C DE PPPS E CONCESSÕES FIRMA NOVA PARCERIA COM O ESTADÃO

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O maior evento especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos investimentos em infraestrutura no Brasil é uma realização da Necta e do Escritório Portugal Ribeiro Advogados, com correalização da B3.

A 3ª edição do P3C será realizada entre os dias 26 e 27 de fevereiro de 2024, em São Paulo. Saiba mais informações e inscreva-se já!

Como os ambientes de negócios podem se tornar mais previsíveis e seguros para investidores e oferecerem, principalmente, uma prestação de serviços eficiente e de qualidade para a população? Para analisar cenários e debater propostas nestes âmbitos, a Plataforma P3C realiza uma programação de atividades que auxiliam os poderes públicos e privados no planejamento de ações e na tomada de decisões em diversos setores da infraestrutura e economia nacional.

Dentre as iniciativas, destaca-se o P3C 2023 – PPPs e Concessões: Investimentos em Infraestrutura no Brasil – um evento multissetorial que reúne os principais atores do setor público, mercado privado, autoridades e decisores estratégicos do governo para discussão de temas transversais relevantes associados a estes ecossistemas.

Promovido pela Necta e pelo Escritório Portugal Ribeiro Advogados, com correalização da B3, em sua 3ª edição, o P3C 2024 contará com a parceria estratégica do Estadão,  veículo jornalístico tradicional e de credibilidade no mercado de produção de notícias e reportagens voltadas às áreas de economia, finanças e negócios do Brasil.

“O convite para apoiar a realização desse evento estratégico no mercado de concessões e PPPs do Brasil é extremamente significativo, enriquecedor e é uma grande oportunidade para a conquista de muitos aprendizados, considerando a nossa trajetória como porta-voz da vida econômica e social do país. Esperamos contribuir com afinco para a realização de uma programação de alto conteúdo em prol do avanço do desenvolvimento da infraestrutura nacional”, destaca Daniel Canello, Diretor do Estadão Blue Studio.

P3C: conceito e importância

O P3C – PPPs e Concessões: Investimentos em Infraestrutura no Brasil – reúne os principais protagonistas dos setores públicos e privados para analisar e debater o cenário de investimentos e operações no mercado de infraestrutura do Brasil. 

“O objetivo do evento é criar uma comunidade de especialistas para gerar debate qualificado e construtivo sobre os principais temas que englobam os ecossistemas de infraestrutura do país, conectando pessoas e priorizando nas discussões todas as diretrizes associadas aos pilares ESG de desenvolvimento social e sustentável”, destaca Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do evento.

Estrutura do evento

A programação do P3C integra abertura oficial com a presença de importantes autoridades do país, realização de conferências temáticas, apresentadas em painéis de discussão e divididas em palcos simultâneos, com a participação de especialistas nacionais e internacionais, e divulgação dos resultados do Prêmio P3C, que reconhece profissionais e iniciativas que se destacam no cenário da  infraestrutura econômica, social e ativos ambientais. 

Na última edição, o Prêmio considerou as seguintes categorias de avaliação: Melhor Estruturação de Projetos, Melhor Gestão Pública de Projetos, Melhor Gestão Privada de Projetos, Carreiras de impacto, Mulheres na Infraestrutura e Reconhecimento In Memoriam. No total, foram entregues 6 troféus de premiações, considerando um conjunto de 35 finalistas, além de realizadas 10 menções honrosas.

Dividido em duas datas, no primeiro dia, o evento apresenta cerimônia de abertura oficial e premiação na B3 – A Bolsa do Brasil. No segundo dia, o  Centro de Convenções Frei Caneca recebe uma programação de conferências e rodadas de negócios.

Na 2ª edição do P3C, em 2022, foram recebidos mais de 800 participantes que puderam conferir mais de 50 horas de conteúdo de alta qualidade. Os painéis de discussão contaram com mais de 100 palestrantes que debateram temas, como mobilidade sustentável, descarbonização, transição energética e aspectos do mercado econômico-financeiro.

Para saber mais sobre o P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil, acessar as notícias sobre o ecossistema, visualizar vídeos exclusivos e acessar conteúdos sobre as últimas edições do evento, confira o portal oficial e os canais do YouTube:  P3C – PPPs e Concessões e Connected Smart Cities.

Save the date 2024

4ª edição do P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil
Data: 26 e 27 de fevereiro de 2024
Local: Abertura e Prêmio na B3 (26) e Exposição e Fórum no Centro de Convenções Frei Caneca (27).

Aguarde mais informações!

Serviço

Sobre o P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Idealizado pela Necta e realizado em parceria com o escritório Portugal Ribeiro Advogados, Estadão, com correalização da B3, o P3C é o principal evento multissetorial sobre infraestrutura com o propósito de tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil. 

Sobre a Necta

A Necta desenvolve plataformas que conectam pessoas, criando ecossistemas de negócios nos segmentos de aeroportos, aviação, PPPs, infraestrutura, cidades, mobilidade,  segurança pública e inovação social. A equipe é formada por profissionais das áreas de marketing, comercial, comunicação, designer, web, mídia social, pesquisa e estratégia. A Necta cria plataformas de conteúdo para projetos próprios, como o Connected Smart Cities & Mobility; AirConnected & Connected Urban Air Mobility, PMU – Parque da Mobilidade Urbana, P3C e CSC GovTech.

Assessoria de Imprensa: 

Karolina von Sydow – Necta

imprensa@nectainova.com.br

+55 11 95368-8829

 

A TECNOLOGIA DEVE ESTAR A SERVIÇO DAS PESSOAS

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As cidades geram muitas riquezas para o país e uma parte dessa contribuição deveria voltar para os cidadãos na forma de soluções que permitissem a eles produzirem mais e melhor, além de garantirem saúde e bem-estar

Imagine a seguinte situação: você tem que pegar um voo no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para uma importante viagem internacional. Você se planejou, chamou o táxi e está tudo bem até que, no meio do caminho, uma chuva torrencial cai, o rio transborda e a via para, atrasando totalmente seus planos.

Na mesma via, em um ônibus lotado parado ao seu lado, uma senhora digita aflita para sua filha menor de idade, que cuida dos irmãos mais novos. A mãe está com medo de que a casa seja inundada. Ela trabalhou o dia inteiro do outro lado da cidade e está presa na metade de seu trajeto.

Logo à frente está uma ambulância, mais atrás, um ônibus escolar, adiante um caminhão de bebidas e assim vai. Cada um desses veículos carrega histórias, planos, aflições, destinos agora interrompidos pela tragédia da cidade em luta com uma chuva.

Todos sabemos que experiências como essas são recorrentes e acontecem não só em São Paulo, mas em outros municípios brasileiros, grandes ou pequenos. Elas nos fazem refletir sobre como os espaços urbanos, em pleno século XXI, ainda precisam evoluir para se tornarem ambientes mais amigáveis e mais sustentáveis para seus moradores. 

As cidades geram muitas riquezas para o país e uma parte dessa contribuição deveria voltar para os cidadãos na forma de soluções que permitissem a eles produzirem mais e melhor, além de garantirem saúde e bem-estar. Nesse contexto, muitas instituições, empresas, governos e organizações da sociedade civil têm se debruçado para entender e discutir as cidades inteligentes.

O que caracteriza, de fato, uma cidade inteligente? É, em essência, um lugar que oferece aos seus habitantes boas condições para que possam realizar suas tarefas cotidianas, como trabalhar, estudar, cuidar da saúde, ter acesso a áreas de lazer e a centros culturais. A diferença é que as tecnologias digitais surgem como as grandes aliadas na criação de soluções que satisfaçam essas necessidades. 

Um exemplo recente está em Santo André (SP). Trata-se de um projeto de instalação de sensores em cestos acondicionados dentro dos bueiros. Quando eles enchem de lixo, os mecanismos enviam os dados para uma central que emite um alerta de limpeza, evitando, por exemplo, entupimentos e alagamentos em casos de chuva. O projeto é da própria prefeitura, feito com recursos de um banco de desenvolvimento. Muitos exemplos criativos como esse estão à espera de gestores que saibam usar a tecnologia para solucionar problemas concretos.

Rankings estimulam uma competição saudável entre as cidades

Os estudos sobre como as tecnologias podem impactar positivamente no cotidiano das pessoas remontam à década de 1970. No entanto, nos últimos anos, com o advento da conectividade 5G e a ampliação do uso da inteligência artificial, esse assunto tornou-se muito mais relevante.

Em todo o mundo, têm surgido rankings que classificam cidades de acordo com as tecnologias que usam para oferecer serviços públicos, diminuir a burocracia e ajudar o cidadão a economizar tempo e recursos. Há rankings nacionais, como esse do Portal Connected Smart Cities, e internacionais que avaliam também algumas cidades brasileiras.

Este ano, por exemplo, foi publicada uma pesquisa digna de atenção que avaliou 141 cidades, sendo três do Brasil. Trata-se do IMD Smart City Index 2023, uma parceria entre o International Institute for Management Development (IMD) e a World Smart Sustainable Cities Organization (WeGO).

O index, instituído em 2019, é baseado em entrevistas que tentam avaliar a percepção do cidadão em relação aos problemas de suas cidades. A classificação leva em consideração dados sociais das Nações Unidas, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a expectativa de vida, a escolaridade média e a renda per capita. 

Nas entrevistas, as pessoas são convidadas a responder perguntas sobre mobilidade, oportunidades de emprego e educação, governança, segurança, saúde e atividades de lazer. Em especial, está um questionário voltado para o uso das tecnologias digitais.

Na pesquisa, os 20 primeiros lugares foram ocupados por municípios europeus ou asiáticos, com Zurique em primeiro lugar. Desses vinte, 17 estão no ranking desde 2019, incluindo Pequim, que ocupa a 12a posição. No continente americano, a melhor colocada é Nova York, no 22o lugar e, na América do Sul, à frente de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, está Medelin, na Colômbia, no 118o. As cidades brasileiras ocupam as posições 128, 130 e 136, respectivamente.

Uma comparação entre Pequim e São Paulo, por exemplo, mostra como os cidadãos percebem e entendem as políticas públicas. Para os habitantes de Pequim, por exemplo, o trânsito é o principal problema. Para os paulistanos, é a segurança. No quesito governança, a pesquisa mostra que o morador chinês considera que tem muito mais acesso a serviços de cidadania participativa online do que o paulistano, além de reconhecer o uso das tecnologias em serviços públicos. O paulistano percebe facilidades digitais na emissão de documentos, por exemplo.

A tecnologia a serviço das pessoas

Resultados como esses mostram que há muito a ser feito para melhorar o bem-estar das populações que vivem nos centros urbanos brasileiros. Uma atitude séria, focada na solução dos problemas, por parte dos tomadores de decisão é necessária para mudar essa realidade. Mais do que isso, o cidadão precisa ter consciência de que a vida cotidiana pode e deve ser mais fácil e tranquila. Não é possível naturalizar que uma chuva traga tantos prejuízos e chegue a colocar vidas em risco.

A tecnologia existe para ajudar, mas ela não é um fim em si mesma. Mais do que uma cidade centrada em tecnologias de ponta, precisamos de cidades centradas em seus habitantes. Dessa forma, a tecnologia é uma aliada, geradora de renda, de riquezas, de investimentos e de oportunidades.  

Com a ampliação da infraestrutura 5G, muitas ideias, como a do bueiro de Santo André, podem ser criadas e facilmente adotadas por gestores públicos de todo o país. A integração entre as diferentes esferas de governo ajuda a unificar as políticas públicas, tornando-as de alcance nacional. Imagine o impacto nos serviços de saúde e de educação que as tecnologias digitais podem oferecer. Nesse caminho, aumentar o alcance da conectividade e melhorar o acesso aos dispositivos móveis é de fundamental importância para que a inclusão aconteça em todos os bairros e não somente em poucos lugares.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities. 

ENTENDA O QUE É COP28, O PRÓXIMO GRANDE EVENTO DA AGENDA CLIMÁTICA MUNDIAL

Em novembro deste ano, Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, receberá a 28ª edição da Conferência das Partes, a COP28, onde os países-membros da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) se reunirão

COP, sigla para Conferência das Partes (do inglês, Conference of the Parties), é um evento anual promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) que reúne representantes de todo o mundo, entre eles, diplomatas, governos e membros da sociedade civil, com o objetivo de discutir e organizar as iniciativas sobre os impactos das mudanças climáticas. Em novembro de 2023 acontecerá a 28ª edição da Conferência das Partes, a COP28 nos Emirados Árabes Unidos, onde a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) irá se reunir mais uma vez.

“A COP28 é uma excelente oportunidade para repensar e reorientar a agenda climática. Juntos, priorizaremos os esforços para acelerar as reduções de emissões por meio de uma transição energética pragmática, reformar o uso da terra e transformar os sistemas alimentares. Trabalharemos para mobilizar soluções para países vulneráveis, operacionalizar perdas e danos e realizar a Conferência mais inclusiva possível”, disse o Dr. Sultan Ahmed Al Jaber, presidente da COP28.

O evento tem como objetivo revisar os posicionamentos e ações de cada país, além de revisitar o inventário de emissões. Na oportunidade, os países aproveitam para discutir como estabilizar as concentrações de gases causadores do efeito estufa (GEE) lançados à atmosfera. Tendo como base essas informações, há uma tentativa de avaliação das melhorias alcançadas e das novas medidas a serem implementadas como estratégias.

Historicamente, a COP começou em 1995, em Berlim. Ali, foi a primeira grande investida da ONU para incluir o setor privado nas discussões ambientais. Durante as conferências, algumas iniciativas ambientais relevantes foram criadas, como o Protocolo de Kyoto, para propor metas de contenção das emissões de gases de efeito estufa na COP3; o Fundo Verde do Clima na COP16, para conseguir recursos – principalmente pensando nos países vulneráveis – no apoio de projetos para diminuir as emissões; o Chamamento de Lima para a Ação sobre o Clima na COP20, que é considerado por alguns especialistas como o documento preparatório para o Acordo de Paris; e o Acordo de Paris, durante a COP21, que é uma mobilização global para limitar o aquecimento global em até 1,5ºC.

Alguns outros temas têm grande relevância nas discussões, como a regulação do mercado global de carbono e a transição para a economia de baixo carbono, agricultura sustentável e reflorestamento. A COP também tem sido um ambiente importante para discussões sobre diversidade como projetos para a igualdade de gênero e pelo fim do racismo ambiental.

EXAME na COP

No início da década de 1990, a conferência contava com 197 nações participantes. Hoje, são 199 partes participantes – sendo 198 estados e a União Europeia. Pensando na relevância da conferência, a EXAME irá cobrir o evento pelo terceiro ano consecutivo em parceria com o Pacto Global ONU Brasil, organização das Nações Unidas voltada para o setor privado. Nos últimos dois anos foram mais de 200 matérias publicadas sobre o tema. Apenas no ano passado, a cobertura da COP27 – conhecida como a COP das empresas  contou com uma equipe de jornalistas presentes no Egito durante todos os dias da conferência, além de uma equipe de apoio no Brasil. A equipe da EXAME fez a cobertura com painéis, vídeos, entrevistas exclusivas, entre outros.

Quem criou a COP? 

Em 1972, aconteceu a Convenção de Estocolmo, a primeira reunião das nações para discutir sobre o clima. Por esse motivo, o evento é considerado um antecessor das COPs. “Por ignorância ou indiferença, podemos causar danos imensos e irreparáveis ao meio ambiente da Terra do qual dependem nossa vida e nosso bem-estar”, dizia a Declaração de Estocolmo.

Depois disso, aconteceu a Rio-92, conferência que deu ao Brasil certo protagonismo nas discussões climáticas e preparou o terreno para a primeira COP. Isto porque foi durante a Rio-92 que se estabeleceu a Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudança do Clima (UNFCCC), responsável por estruturar as prioridades frente às ondas de calor, aquecimento dos oceanos, secas, enchentes e outros problemas ambientais.

A partir disso, foi assinado um tratado com as intenções dos países se comprometendo pela realização das Conferências das Partes.

Qual a importância da COP?

A Conferência é uma forma de assegurar que os países-membros firmem compromissos com a agenda ambiental ano após ano – determinando ambições e responsabilidades aos países. Por esse motivo, o evento, realizado desde 1995, propõe revisar documentos e comunicações nacionais, os inventários de emissões apresentados pelos países e avaliar os progressos feitos, além de estruturar, medidas futuras.

O evento é relevante porque, nos últimos anos, as COPs resultaram em alguns marcos importantes, como o Acordo de Paris, responsável, por exemplo, pela mobilização global para limitar a temperatura terrestre em 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais definido na 21ª sessão da Conferência das Partes, e a criação do mercado global de carbono, na COP26.

Na última COP, por exemplo, foi discutido de onde sairá os 100 bilhões de dólares anuais dedicado a países mais vulneráveis, promessa feita em 2009. De acordo com os anúncios oficiais da COP27, a eliminação de combustíveis fósseis também foi uma das questões mais discutidas.

Quando acontecerá a COP28? 

A cidade de Dubai, localizada nos Emirados Árabes, será o palco do principal encontro climático do ano: a COP28. Os Emirados Árabes estão presentes na Conferência desde a sua criação em 1971. A COP28 estava prevista para ocorrer de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2023.

Quem é o presidente da COP28? 

O presidente designado para a COP 28 nos Emirados Árabes Unidos, é o sultão Ahmed Al Jaber, ele é o primeiro CEO a assumir a presidência da COP.  O Dr. Al Jaber tem experiência no setor de energia, tanto energia tradicional quanto renovável e atuou como Enviado Especial para Mudanças Climáticas durante dois mandatos (2010-2016, 2020-presente). O sultão foi importante na trajetória de energia limpa dos Emirados Árabes Unidos como fundador e presidente da Masdar, pioneira em energia renovável em Abu Dhabi.

O representante também esteve presente em mais de 11 COPs, incluindo a edição da COP21, de Paris, em 2015. Dr. Al Jaber também ingressou na Abu Dhabi National Oil Company (ADNOC) como CEO. Isto faz com que gerem controversias, mas porta-vozes oficiais da COP, como o diretor-geral da COP28, Majid Al Suwaid, afirma que a escolha é acertada, um avez que Al Jaber liderou uma estratégia de descarbonização de 15 bilhões de dólares.

Pensando em energia, alimentos e segurança para lidar com os impactos das mudanças climáticas, o Dr. Al Jaber se tornou uma figura de liderança da iniciativa de economia verde dos Emirados Árabes Unidos.

O que é o Acordo de Paris? 

Acordo de Paris é um dos acordos climáticos mais conhecidos, ele foi definido e abraçado pelas 196 partes presentes na 21ª Conferência do Clima (COP21) da ONU (Organização das Nações Unidas) que aconteceu em Paris, na França. Os objetivos principais são: conter o aumento da temperatura global para até 2ºC acima dos níveis pré-industriais, além de unir esforços para limitar o aumento da temperatura em 1.5ºC acima dos níveis pré-industriais.

Para que esses objetivos sejam alcançados plenamente, a emissão de gases estufa deve diminuir em cerca de 40% até 2030, afirma a UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima). O Acordo de Paris é um marco para o progresso da agenda climática, visto que, pela primeira vez, um acordo une todas as nações para lidar com as mudanças climáticas e se adaptar para os efeitos dela. Mas são necessárias transformações socioeconômicas.

Por isso, o acordo funciona em ciclos de cinco anos com ambições e ações climáticas apoioadas pelos países-membros. Pois, desde 2020, os países têm submetido os planos nacionais de ação climática, conhecidos como Contribuição Nacionalmente Determinada (NDCs).

O que são as NDCs? 

As NDCs (Contribuição Nacionalmente Determinada) representam o compromisso de descarbonização da economia, assumido pelos países. Porém, somando todas as NDCs divulgadas, os compromissos de redução das emissões não seriam suficientes para limitar o aumento da temperatura em 1,5ºC. Por esse motivo, a cada cinco anos, os países revisam as contribuições com mais exigência e rigor.

Fonte: Exame

BOA VISTA, BELÉM E CAXIAS DO SUL SÃO SELECIONADAS PARA A SEGUNDA ETAPA DE PROGRAMA DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL DE CIDADES BRASILEIRAS

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 A iniciativa é fruto de uma parceria firmada entre a CAF e o Consórcio Latina América Smart Cities, com consultoria da plataforma Connected Smart Cities.

A próxima etapa do programa envolve prestação de consultoria e auxílio na elaboração de projetos para a elucidação de desafios dos municípios selecionados.

Investimentos em soluções de conectividade e inovação são fundamentais para  a construção de cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis. Para fomentar esta tendência no Brasil, o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e o Consórcio Latina América Smart Cities idealizaram um programa de cooperação técnica de transformação digital de cidades brasileiras, que contou também com a consultoria estratégica da Plataforma Connected Smart Cities (CSC).

Com o objetivo de incentivar o desenvolvimento de municípios, a partir da expansão de redes de infraestrutura tecnológica, foi estruturado um trabalho de investigação e levantamento de dados de cidades de diversas regiões do Brasil. Além do CSC, o consórcio contou com a prestação de consultoria de outras empresas especializadas no assunto cidades inteligentes: SPIn Soluções Públicas e Bright Cities.

Como funciona o programa

O programa é dividido em duas partes e foi iniciado no mês de março. Primeiramente, houve  um trabalho de diagnóstico de cenários e análise de cidades brasileiras, por meio de dados e indicadores do consórcio. Na segunda fase,  houve participação ativa de 8 municípios, que integraram um estudo sobre cidades inteligentes, enviando informações e planos, além de auxiliarem no aprofundamento dos diagnósticos: Belém (PA), Boa Vista (RR), Rondonópolis (MT), Palmas (TO), Vitória da Conquista (BA), Foz do Iguaçu (PR), Guarapuava (PR), Caxias do Sul (RS)

Para fechar o primeiro ciclo, foram eleitos três municípios, que se destacam na promoção de iniciativas em transformação digital e smart cities, para continuidade na segunda etapa do programa: Boa Vista (PR), Belém (PA) e Caxias do Sul (RS). “Atendendo às premissas fundamentais para o incremento de smart cities, esses municípios foram reconhecidos como propulsores na promoção de ações relevantes e comprometidas com o desenvolvimento da governança digital e em prol de melhorias na prestação de serviços à comunidade”, destaca Paula Faria, CEO e idealizadora da Plataforma Connected Smart Cities. 

Nesta nova fase do programa, será realizado um trabalho de consultoria dirigido a cada um desses municípios para planejamento e elaboração de projetos adequados à dadas realidades, considerando as demandas atuais e os principais desafios identificados durante a etapa de diagnóstico.

Em breve, o programa também divulgará um cronograma com as próximas ações estratégicas que serão realizadas, de acordo com estudos dos principais indicadores de cidades inteligentes. Dentre elas, destaca-se a realização de um bootcamp durante a 9ª edição do Connected Smart Cities, o maior evento de conexões e negócios de cidades inteligentes e de mobilidade urbana do Brasil, promovido pela plataforma CSC, que será realizado entre os dias 4 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Saiba mais informações aqui.

CIDADE DE SÃO PAULO PASSA A TER REFORÇO NA SEGURANÇA COM ATÉ 40 MIL CÂMERAS INTELIGENTES

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A cidade de São Paulo passa a contar com ferramentas que ajudarão a tornar vários pontos do município mais seguros. A Prefeitura de São Paulo iniciou o Smart Sampa, o maior sistema de monitoramento por câmeras e outras tecnologias integradas.

Serão instaladas pela cidade 20 mil câmeras inteligentes de segurança, com
tecnologia de biometria facial e integração de diversos serviços públicos, permitindo o monitoramento de ocorrências em tempo real.

Ao todo, o sistema poderá contar com até 40 mil câmeras, já que, além das 20 mil previstas na licitação, o programa possibilitará a integração de mais 20 mil câmeras privadas, de munícipes e empresas ou de concessionárias. As 200 primeiras câmeras serão instaladas na região central nos próximos 60 dias.

Serão 3.300 câmeras na região central, 6.000 na zona leste, 3.500 na oeste, 2.700 na norte e 4.500 na sul. Os aparelhos serão instalados no entorno de escolas, unidades básicas de saúde, parques, áreas de grande circulação e com maior incidência de criminalidade, e nas entradas e saídas do município.

O Smart Sampa, além de oferecer maior segurança à população, também permitirá integrar vários órgãos do serviço público para dar maior agilidade no atendimento ao cidadão.

Está previsto, por exemplo, integrar as ações da CET, SPTrans, CPTM, Metrô, Samu, além da Guarda Civil Metropolitana e das Polícias Militar e Civil, por meio de uma moderna e inteligente Central de Monitoramento, prevista para ser instalada no Prédio do Palácio dos Correios, no Vale do Anhangabaú, no Centro.

A utilização de câmeras nas ruas gera um efeito preventivo e, além disso, o sistema possibilita que sejam tomadas ações com agilidade e eficácia. Se há uma esquina com muitos acidentes, por exemplo, as informações podem ser passadas para que as equipes de trânsito estudem suas causas, melhorando o serviço.

O Smart Sampa também permitirá criar um canal de comunicação com a
população, acompanhando marcadores em postagens públicas, hashtags, menções de órgãos públicos e comentários em postagens nos canais oficiais dos serviços municipais, possibilitando identificar as demandas dos munícipes, como buracos nas vias, alagamentos, congestionamento no trânsito, limpeza urbana, iluminação pública, sistema de sinalização e demais situações que exijam a intervenção do poder público.

BIOMETRIA FACIAL

O Smart Sampa funciona por meio de um sistema de biometria facial mais bem
desenvolvido do que o de alguns modelos implantados em outros países.

Biometria facial é uma tecnologia de reconhecimento de rosto que permite a
verificação de indivíduos, comparando as características faciais de uma pessoa com imagens que estão armazenadas em um banco de dados.

Nos sistemas de outras partes do mundo, há o disparo automático da
notificação/identificação de um suspeito, que, por sua vez, é direcionado às unidades de campo.

Já o sistema de biometria facial do Smart Sampa contém um avançado protocolo de validação dos alertas e verificação de eficácia, que vai considerar somente detecções com no mínimo 90% de paridade.

As que estiverem abaixo desse parâmetro serão automaticamente descartadas, não gerando nenhum alerta. Ou seja, mais segurança e proteção de dados ao mesmo tempo.

Obrigatoriamente, todos os alertas emitidos passarão ainda pela análise criteriosa de um agente devidamente treinado e capacitado, observando procedimentos e protocolos internacionais, baseando-se ainda em recomendações da União Europeia a projetos semelhantes, a fim de averiguar as circunstâncias de cada caso, antes que qualquer medida seja tomada.

Assim, o novo modelo evitará ações equivocadas em abordagens de suspeitos, além de reduzir o número de abordagens, uma vez que os agentes de segurança terão um arcabouço de dados e informações para realizar uma apuração mais rigorosa antes de encaminhar qualquer ocorrência.

A identificação pessoal levará em conta os dados já existentes nos registros e
documentos oficiais, assim como as informações armazenadas nos bancos de dados dos órgãos de segurança dos governos estadual e federal.

As ocorrências serão encaminhadas, quando for o caso, às autoridades competentes, como as polícias Militar e Civil, que seguirão com as devidas providências.

GESTÃO E TRANSPARÊNCIA

O Smart Sampa contará com um Conselho de Gestão e Transparência, que irá
tratar das questões que envolvam o dinamismo da plataforma, a liberação de acesso, atualização de sistema, entre outros.

O conselho será integrado por diversos órgãos, inclusive pela Controladoria Geral do Município (PGM), e terá como objetivo garantir o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e o uso das informações apenas para fins legais.

Os dados serão compartilhados com o Poder Judiciário e demais órgãos públicos, quando solicitados oficialmente. As informações armazenadas que não forem requisitadas pelos órgãos competentes durante o período máximo de 30 dias serão automaticamente eliminadas do sistema.

O vencedor da licitação para instalação das câmeras é o Consórcio Smart City SP, formado pelas empresas CLD – Construtora, Laços Detentores e Eletrônica Ltda, Flama Serviços Ltda, Camerite Sistemas S.A. e PK9 Tecnologia e Serviços Ltda, com um custo mensal para o serviço de R$ 9,8 milhões.

A conclusão da instalação das 20 mil câmeras está prevista para ocorrer em 18 meses.

Fonte: 360 News

#CONECTATALKS COM O SUPERINTENDENTE DE OPERAÇÕES E CLIENTES DA VELOE, ALEXANDRE FONTES

A empresa é referência no desenvolvimento de soluções de inovação para mobilidade urbana e gestão de frotas.

Nicole Costa, colaboradora da Plataforma Connected Smart Cities, foi a entrevistadora desta edição do Conecta Talks.

O Conecta Talks é uma iniciativa do Connected Smart Cities, uma plataforma que, ao integrar com sua comunidade, acelera o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes no Brasil.

Nesta edição, o programa recebeu o executivo da Veloe, Alexandre Fontes. A Veloe é parceira e patrocinadora do Connected Smart Cities & Mobility Nacional 2023, o maior evento de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, que será realizado entre os dias 4 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

DESTAQUES DA ENTREVISTA:

  1. No início do programa, Alexandre Fontes agradeceu o convite para participação nesta edição do Conecta e apresentou a missão e trajetória da Veloe, empresa criada em 2018, como uma unidade de negócios responsável em facilitar a gestão da mobilidade urbana.
  2. O executivo contou ainda como foi a participação da Veloe na 2ª edição do Parque da Mobilidade Urbana, realizada em junho deste ano, no painel de discussão sobre o cenário, avanços e perspectivas de desafios da implantação de novas tecnologias nas rodovias do Brasil.
  3. Neste âmbito, o superintendente destacou os benefícios dos investimentos em sistemas de tecnologia free flow – de pedágio eletrônico – que favorecem uma gestão de tráfego urbano mais eficiente, democrática e inclusiva;
  4. Antes de encerrar o programa, Alexandre fontes compartilhou suas expectativas para o evento nacional Connected Smart Cities & Mobility.

Assista a entrevista na íntegra aqui.

A IMPORTÂNCIA DOS INDICADORES PARA O ECOSSISTEMA DA MOBILIDADE URBANA

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A grande questão da mobilidade urbana é transformar um emaranhado de dados em bons indicadores

Os indicadores desempenham um papel fundamental para as organizações no setor de mobilidade urbana, pois permitem avaliar o desempenho, medir o sucesso de ações e políticas e identificar áreas que precisam de melhorias. A grande questão da mobilidade urbana é transformar um emaranhado de dados em bons indicadores, pois há uma escalada de complexidade entre dados, informações, conhecimento e indicadores. 

Dados são fatos ou observações brutos e não processados, que podem ser representados por números, palavras, imagens, entre outros. Informações são os dados organizados, processados e interpretados, o que lhes confere significado e contexto, e que têm o propósito de responder a perguntas específicas e proporcionar compreensão. Já o conhecimento vai além das informações ao incorporar experiências, crenças, valores e compreensão mais profunda. E por fim, os indicadores são medidas específicas derivadas dos dados, informações e conhecimento e servem para tomar decisões informadas.

Muitas organizações enfrentam desafios ao lidar com a transformação de dados em indicadores úteis para a mobilidade urbana. Um problema comum é não saber o que fazer com a enorme quantidade de dados disponíveis. Às vezes, as empresas ficam sobrecarregadas com a quantidade de informações e desejam usar todos os dados ao mesmo tempo, o que pode levar a confusão e dificuldades na identificação dos insights mais relevantes. 

Para superar esses desafios, é essencial criar indicadores “fora da caixa”, ou seja, desenvolver métricas que vão além das tradicionais e que desafiam a mesmice. Em vez de se apegar apenas aos indicadores comuns do setor, as empresas podem identificar novas formas de medir seu desempenho, a satisfação dos usuários e os impactos na qualidade de vida da cidade. Essa abordagem inovadora pode trazer insights valiosos e direcionar a tomada de decisões estratégicas.

Além disso, fazer pesquisas complementares é outra maneira de aprimorar a compreensão da mobilidade urbana. Os dados internos podem oferecer informações importantes, mas também é fundamental buscar dados externos e realizar pesquisas para obter uma visão mais abrangente do mercado, das tendências de mobilidade e das necessidades dos clientes. Dessa forma, as empresas podem aprofundar seus indicadores e desenvolver soluções mais eficazes, incluindo a consideração de aspectos políticos e regulatórios (public affairs).

Ao implementar essas soluções, as organizações de mobilidade urbana podem colher diversos benefícios. Uma comunicação mais eficaz do negócio e a utilização de indicadores inovadores podem atrair a atenção da mídia, resultando em uma maior exposição em jornais de grande visibilidade e para o público em geral. Além disso, a compreensão aprofundada do negócio e dos clientes pode levar à identificação de nichos de mercado não explorados, permitindo a criação de novos produtos e serviços personalizados. 

Bons indicadores são a chave do sucesso para que as empresas, governos, sociedade civil organizada, academia e público em geral explorem cada vez mais a importância da mobilidade urbana para a melhoria da qualidade de vida nas cidades.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities