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FALTAM 15 DIAS PARA O CURSO MOBILIDADE AÉREA URBANA NO CREA-SP

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O curso é uma iniciativa da Plataforma Connected Urban Air Mobility e vai ensinar conceitos, discutir os principais aspectos, oportunidades e desafios para o avanço da conectividade do modal aéreo urbano. 

A iniciativa terá a participação de profissionais experientes e com credibilidade no mercado, e será realizada entre os dias 8 e 9 de novembro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo. Não perca essa oportunidade de troca de experiências e aprendizados. Inscreva-se!

Cidades inteligentes investem em projetos e soluções para o desenvolvimento urbano. Dentre as prioridades no cenário contemporâneo, integram-se a busca de melhorias nas condições de mobilidade e transporte da população. 

Com o objetivo de refletir e discutir a importância da integração do segmento de mobilidade aérea urbana neste ecossistema para a transformação de uma mobilidade mais inteligente, conectada e inclusiva, a Plataforma Connected Urban Air Mobility, em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP), promoverá, daqui a 15 dias,  entre os dias 8 e 9 de novembro, o curso Mobilidade Aérea Urbana.

“O curso tem a proposta de compartilhar conhecimentos sobre o ecossistema de mobilidade aérea urbana, incluindo questões relacionadas à segurança e sustentabilidade de negócios, e ensinar estratégias fundamentais para o crescimento de cidades mais inteligentes, integradas e humanas”, ressalta Paula Faria,  CEO e idealizadora da Plataforma Connected Urban Air Mobility.

“Ou seja, a iniciativa foi desenhada para oferecer um conteúdo multidisciplinar, que vai além de uma ótica meramente técnica e mercadológica, cujo foco é proporcionar conhecimentos teóricos e práticos essenciais para profissionais, empreendedores e público interessado em contribuir para o desenvolvimento deste nicho temático da sociedade”, conclui.

Por que participar do curso?

Com formato presencial, e transmissão online ao vivo, o curso abrange uma metodologia de ensino e aprendizagem com enfoque em ambientes ou cenários atuais cotidianos – concepções, desafios e perspectivas – do ecossistema geral de mobilidade aérea urbana. Neste âmbito, a programação envolve aulas expositivas, atividades pedagógicas, estudos de casos, sessões de debates e mesas-redondas com os professores convidados.

Objetivos do curso

O curso é focado na capacitação de profissionais para o tema de Mobilidade Aérea Urbana e responderá à algumas questões que estão nas pautas de discussão do assunto, dentre elas:

  • Quais as características do eVTOL?
  • Quais os desafios e oportunidades do eVTOL no Brasil?
  • Quais os desafios regulatórios para a UAM e os caminhos para a solução?
  • Quais os caminhos para a construção de soluções para a integração do modo aéreo no ecossistema da mobilidade urbana?
  • Quais as diferenças entre vertiportos, vertipontos e vertihubs?
  • Como mensurar a demanda para serviços de UAM?
  • E, muito mais…

Conheça a equipe docente

  • Dario Rais Lopes

O curso será realizado por profissionais capacitados e experientes do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana. Com mais de 40 anos de experiência no segmento de transportes,  Dario Rais Lopes, Engenheiro e  CEO da Aeroportos Paulistas SPE, concessionária responsável pela administração de 11 aeroportos no interior de São Paulo, será o professor responsável em coordenar a atuação do corpo docente. 

O professor da Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie também é autor do capítulo “Aeroportos e trilhos: tudo a ver” do livro “Mobilidade Urbana sobre Trilhos na Ótica dos Grandes Formadores de Opinião” (2018) e dos livros “Mobilidade Urbana: conceito e planejamento no ambiente brasileiro” (2020) e “Aeroportos: tópicos em planejamento e projeto” (2021).

Na programação do curso, Dario Lopes abordará as seguintes temáticas: UAM: Conceito e contexto; Demanda e aceitação social; e  Implementando UAM no ambiente urbano.

  • Roberto José Silveira Honorato

O Superintendente de Aeronavegabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil, Roberto Honorato, começou a sua trajetória profissional no setor de aviação em 1998 e, desde 2008, é responsável em gerenciar, na ANAC, atividades referentes ao registro brasileiro de aeronaves, acordos internacionais de aeronavegabilidade, certificação de aeronaves e aprovações de produção.

No curso, Honorato abordará o tópico Visão e atribuições do regulador Autoridade aeronáutica e mobilidade urbana aérea, integrando discussões acerca dos desafios regulatórios; operação e gestão de tráfego; normatização, certificação e fiscalização, entre outros pontos. Além de debater o tema UAM sob a perspectiva do fabricante, abrangendo todos os aspectos relacionados à tecnologia eVTOL (aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical). 

  • Sergio Avelleda

Coordenador do Núcleo de Mobilidade Urbana no Laboratório de Cidades Arq.Futuro do Insper e Sócio-fundador da Urucuia – Inteligência em Mobilidade Urbana, Sergio Avelleda possui uma longa carreira trilhada na área de mobilidade urbana. Já foi secretário de Mobilidade e Transportes da cidade de São Paulo, período em que a cidade aderiu ao Programa Visão Zero, de redução para zero de mortes no trânsito.

Também foi Presidente do Metrô de São Paulo e da CPTM; Diretor de Mobilidade Urbana do WRI Ross Center for Sustainable Cities, em Washington e, Membro do Conselho de Administração da Partnership on Sustainable, Low Carbon Transport (SLOCAT)

No curso, Avelleda abordará a questão: UAM e o planejamento da mobilidade, que inclui discussões  sobre; Trânsito, transporte e uso do solo; Multimodalidade e integração modal; Política Nacional de Mobilidade Urbana – PNMU; Planos de Mobilidade – PlanMob; Desafios da inserção do modo aéreo nos Planos de Mobilidade; Operação e gestão integrada do modo aéreo no espaço urbano: desafios e oportunidades.

  • Roberta Andreoli

Sócia fundadora do Escritório Leal Andreoli Advogados, Roberta Andreoli atua há mais de 15 anos nos segmentos de Direito Aeronáutico, Regulatório e Infraestrutura Aeroportuária. Também contribui com produções em portais e revistas jurídicas especializadas do setor aéreo, além de participar de grandes eventos do universo da aviação nacional e internacional. 

No curso, a executiva abordará os Aspectos jurídicos da mobilidade aérea urbana, enfatizando, dentre os tópicos, a construção de soluções para a integração do modo aéreo no ecossistema da mobilidade urbana.

  • Capitão Márcio André da Silva

Especialista em Tráfego Aéreo, o Capitão Márcio André da Silva, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), já ministrou palestras sobre os Veículos Elétricos de Pouso e Decolagem Vertical (eVTOL), entre outros temas de UAM, que destacam a importância de investimentos na infraestrutura e gestão de sistemas de transporte aéreo seguro e eficiente.

No curso, o Capitão abordará o recorte temático Gestão do tráfego aéreo para a UAM, que integra os seguintes tópicos de discussão: A reorganização do espaço aéreo; Os ambientes de gerenciamento de tráfego aéreo (ATM); Mobilidade aérea urbana (UAM) e Gerenciamento de tráfego não tripulado a baixa altura (UTM); Demanda associada às aeronaves eVTOL no país – visão do gestor do tráfego aéreo.

  • Eng. MSc. Giovano Palma

Engenheiro e Chefe do Departamento de Infraestrutura Aeroportuária da ANACGiovano Palma atua, desde 2008, na área de Aviação civil, e já participou de projetos e programas relacionados à segurança, proteção e concessões aeroportuárias. No curso, o profissional irá ministrar uma aula sobre Infraestrutura para UAM, esclarecendo os conceitos e propósitos de elementos da infraestrutura para mobilidade urbana aérea: vertiportos, vertipontos e vertihubs; Características físico-operacionais; Alternativas de operação e exploração comercial da infraestrutura; entre outros pontos.

Serviço

Mobilidade Aérea Urbana
Datas: 8 e 9 de novembro

Local: CREA-SP – Av. Angélica, 2364 – Consolação, São Paulo – SP
Para mais informações e inscrições, acesse o portal da plataforma.

Assessoria de Imprensa:

Karolina von Sydow – Necta       
imprensa@nectainova.com.br
+55 11 95368-8829

 

O NOVO MAPA DO BRASIL

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O Selo Connected Smart Cities 2023, que reconhece as boas práticas no desenvolvimento de cidades mais inteligentes, considerando seis dimensões de análise

Amargosa, Lucas do Rio Verde, Tubarão, Santana de Parnaíba, Igarapava, Laranjeiras do Sul, Jaguariúna, Mesquita, Primavera do Leste, Tangará da Serra, estas cidades não estão entre as mais conhecidas do Brasil. Confesso que até nunca tinha ouvido falar de algumas delas. Mas estas, e várias outras cidades não-famosas estão fazendo um novo mapa de nosso País, o Mapa da Inovação. 

As dez citadas no primeiro parágrafo estão entre os 39 municípios que foram premiados com o Selo Connected Smart Cities 2023, que reconhece as boas práticas no desenvolvimento de cidades mais inteligentes, considerando seis dimensões de análise, como: ecossistema de inovação, maturidade de parcerias, planejamento de cidades inteligentes, infraestrutura e serviços TIC, governança, dentre outros. 

A premiação aconteceu durante o Connected Smat Cities e Mobility, evento que, em setembro, em São Paulo, divulgou o ranking das cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil. Nesse ranking também observamos esse novo mapa em formação, com várias cidades de menor porte se destacando e até superando grandes capitais. O ranking é liderado por Florianópolis, com Curitiba em segundo lugar e São Paulo em terceiro, mas vemos entre as TOP10 cidades como Niterói, Santos e Barueri. 

A região Sudeste ainda concentra as cidades mais inteligentes e conectadas, sete municípios estão entre os 10 mais bem colocados, mas é interessante ver Balneário Camboriú, décimo-primeiro lugar no geral, ser líder em meio ambiente em todo o Brasil. Ou Jaguariúna, primeiro lugar nos municípios com menos de 100 mil habitantes, ser líder nacional em educação.

Essa descentralização da inovação aparece também no Prêmio Nacional de Inovação, divulgado em setembro. No prêmio principal, de Ecossistemas de Grande Porte, o Sul do Brasil já havia garantido o primeiro lugar antes mesmo de a Confederação Nacional da Indústria e o Sebrae divulgarem os vencedores: Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre foram os três finalistas, com vitória da capital catarinense.

Voltando ao Selo, além de cidades que se destacam também no ranking de Smart Cities, temos municípios como Pato Branco, Pindamonhangaba, Jundiaí, Mogi das Cruzes, Osasco, Praia Grande, Santo André, Cachoeiro de Itapemirim, Caruaru, Caxias do Sul, Joinville, Londrina, Maringá e Garopaba.

Esse novo mapa mostra um Brasil que inova e avança, em todas as regiões, usando tecnologia e/ou criatividade para melhorar os serviços públicos para o cidadão. Era um cenário impensável poucos anos atrás, quando somente cidades grandes e ricas conseguiam implementar projetos de ponta. 

A digitalização, o novo cenário de startups e as tecnologias mais acessíveis, aliados a uma nova mentalidade inovadora e vontade política em governos municipais, estão transformando nossas cidades. Fiquem preparados, o novo mapa do Brasil continuará sendo desenhado pela inovação.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

P3C REGIONAL NORDESTE ESTREIA COM GRANDE PÚBLICO E DISCUSSÕES ESTRATÉGICAS PARA UMA GESTÃO MAIS INTELIGENTE DAS CIDADES NO CENÁRIO NACIONAL

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No total, a 1ª edição do evento recebeu 517 participantes e mais de 60 palestrantes que colaboraram nas discussões de temas centrais atuais referentes aos mercados de PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil.

Confira a cobertura do evento na íntegra a seguir!

Na última quinta-feira, 19 de outubro, a Plataforma P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil promoveu o lançamento de evento especial com a missão de analisar cenários, discutir desafios e propostas para o fortalecimento do desenvolvimento da região nordestina no âmbito nacional:  o P3C Regional Nordeste: BAHIA, estado anfitrião.

Uma realização da Necta e do Escritório Portugal Ribeiro Advogados, o evento foi realizado no Centro de Convenções de Salvador e abrangeu uma programação com conferências focadas nos seguintes eixos temáticos: saneamento, energias renováveis, financiamento de projetos, irrigação, ferrovias, rodovias, portos, aeroportos, gestão pública, soluções de conflitos, mobilidade urbana e PPPs sociais.

A iniciativa, que também contou com a correalização da B3 – A Bolsa do Brasil e cooperação técnica dos escritórios Moreno, Cardoso & Croda Advogados Associados e Wanderley Monteiro Rocha ADC Advogados, também promoveu rodadas de negócios e disponibilizou espaços exclusivos para a exposição de soluções de patrocinadores e apoiadores oficiais.

“O lançamento da primeira edição regional do P3C foi um sucesso e conseguiu atrair os principais especialistas regionais e nacionais do mercado e de negócios e setor público, dirigidos aos setores de gestão e infraestrutura de cidades para a construção de um debate construtivo e de alto nível sobre a realidade atual da Região Nordeste Brasileira, elencando problemas e obstáculos a serem vencidos e buscando possibilidades de transformação socioeconômica e ambiental no nordeste brasileiro”, destaca Paula Faria, CEO e idealizadora do P3C.

Programação completa

Cerimônia de abertura

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Willian Rigon, sócio-diretor de Novos Negócios do CSC, convida as autoridades para integrarem a mesa de abertura oficial do evento. Crédito: P3C

A cerimônia oficial de abertura do P3C Regional, com as boas-vindas aos presentes, foi realizada por Paula Faria, Idealizadora da Plataforma P3C; Guilherme Peixoto, Superintendente de Licitações da B3; Mauricio Portugal Ribeiro, Sócio da Portugal Ribeiro Advogados; Paulo Moreno, Sócio da Moreno, Cardozo & Croda Advogados e Ernani Varjal Medicis Pinto, Sócio da Wanderley, Monteiro Rocha – ADC Advogados.            

Também participaram da ocasião: Marcus Cavalcanti, Secretário Especial de PPI, representando o Ministro da Casa Civil, Rui Costa; Francisco Petrônio de Oliveira Rolim, Secretário Executivo de Parceria Público Privada do Governo da Paraíba; Deputado Adolfo Menezes, Presidente da Assembleia Legislativa da Bahia; Marcus Presídio, Conselheiro e Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia.

Além de Bárbara Camardelli, Procuradora Geral do Estado da Bahia (PGE-BA); Marcos Lessa, Secretário e Presidente da Salvador Par, representando o Prefeito de Salvador, Bruno Reis; Luciene Ferreira Monteiro Machado, Superintendente da Área de Estruturação de Projetos do BNDES; Paulo Câmara, Presidente do Banco do Nordeste (BNB); Carlos Henrique Passos, Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e Paulo Moreno,  Sócio da Moreno, Cardozo & Croda Advogados.

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Autoridades presentes na cerimônia de abertura do P3C Regional Nordeste. Crédito: P3C

No início da solenidade, Paula Faria apresentou os propósitos do evento P3C e destacou a importância da estreia de uma versão regional no Nordeste. “O nosso primeiro encontro regional está muito bem prestigiado e espera receber a presença de mais de 500 participantes. Além da participação de mais de 60 palestrantes, que vão debater 12 pautas prioritárias e relevantes para o desenvolvimento do Nordeste”, destaca.

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Paula Faria durante seu pronunciamento na abertura do P3C Regional Nordeste. Crédito: P3C.

Em sua abertura, Mauricio Portugal Ribeiro, Sócio do escritório Portugal Ribeiro Advogados, destacou a importância da iniciativa para a busca do crescimento socioeconômico do Nordeste. “O nosso objetivo não é apenas promover conferências, mas incentivar a expansão de ambientes de negócios, com base em experiências nacionais e internacionais em infraestrutura, utilizando as capacidades da iniciativa privada, para gerar desenvolvimento, melhor distribuição de renda e redução de emissão de gás carbônico”, ressalta.

Guilherme Peixoto, Superintendente de Licitações da B3, em sua fala destacou a relevância da região no mercado nacional de ações. “Estar presente aqui no Nordeste é muito importante, porque a região é estratégica para o desenvolvimento do país e tem um impacto muito forte nos leilões da B3.”

“A Bahia também está sempre inovando no desenvolvimento de projetos”, afirma ele, que ainda elogiou a importância da parceria entre o P3C e a Bolsa do Brasil, favorecendo a aproximação “entre o setor público e privado” e incentivando um “debate transparente” entre ambos em prol da realização de “projetos transformadores na sociedade.”

“Por que fazer investimentos no Nordeste?”, questiona aos presentes, Paulo Moreno,  Sócio da Moreno, Cardozo & Croda Advogados. “Porque o Nordeste é um lugar semiárido desafiador, onde precisamos fazer irrigação, termos segurança hídrica e alimentar. Com isso, o Nordeste é um espaço importante para investimentos públicos e privados. E a relação entre os setores deve ser construída no âmbito de uma governança”, destaca.

Para Ernani Varjal Medicis Pinto, Sócio da Wanderley, Monteiro Rocha – ADC Advogados, o P3C Regional Nordeste é estratégico para a “discussão de desafios e potencialidades da região”. “O Nordeste é a “bola da vez”, considerando que estamos ainda atravessando um cenário de crise fiscal e instabilidade econômica”, pontua.

Após a solenidade,  Marcus Cavalcanti participou como Keynote Speaker, do Palco Sobre Modelagem e Qualidade dos Projetos. Você pode assistir a solenidade de abertura e a palestra do Secretário Marcus Cavalcanti neste link.

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Secretário do PPI, Marcus Cavalcanti, apresenta o Palco Modelagem e Qualidade dos Projetos. Crédito: P3C

Painéis temáticos

Além da cerimônia de abertura, foram realizadas diversas palestras simultâneas em 4 palcos de apresentações. Em cada palco, foram promovidas 3 conferências nos horários de 11h, 14h e 16h.

  • Palco 1

O tema Financiamento de Projetos: O que torna um projeto atrativo para investidores e para os financiadores? abriu a rodada de palestras e contou com a participação de Vitor de Bragança Freixo, Coordenador no Departamento de Infraestrutura e Concessões Rodoviárias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social  (BNDES); Renata dos Santos, Secretária de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz); Pablo Pereira dos Santos, Principal Specialist. P. da Inter-American Development Bank; Hailton Fortes, Gerente da área de Negócios de Infraestrutura do Banco do Nordeste (BNB). Com moderação de Marcos Pinto, Secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda.

Em seguida, a partir das 14 horas, foi abordada a questão de Saneamento: Como usar a combinação entre iniciativa privada e entes estatais para buscar a universalização dos serviços de saneamento na Região Nordeste? Na discussão, estiveram presentes; Laura Petri Geraldino, Vice-Presidente Operacional da Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL); Juliana Chequi, Diretora de Regulação da BRK; Lucilaine Medeiros, Membra do Comitê de Regulação da Aegea Saneamento. Com moderação de Mauricio Portugal Ribeiro, Sócio da Portugal Ribeiro Advogados.

O encerramento das conferências no Palco 1 ocorreu com a discussão do eixo temático Energias Renováveis e Descarbonização:  O potencial da Região Nordeste para energia eólica, solar e biogás. O debate contou com a participação de Paulo Meira Lins, Managing Director da Franklin Templeton; Leonel Leal Neto, Coordenador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); Tarcila Reis Jordão, Professora e Diretora de Desenvolvimento de Concessões e PPPs da FGV SP e Solví Soluções para a Vida. Com moderação de Ailton Cardozo, Sócio da Moreno, Cardozo & Croda Advogados.

  • Palco 2

Os debates no Palco 2 foram iniciados com a temática Rodovias: O que se fez e o que se pretende fazer de concessões de rodovias estaduais? Neste painel, participaram os palestrantes: Luciene Ferreira Monteiro Machado, Superintendente da Área de Estruturação de Projetos do BNDES; Francisco Bulhões, VP de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade da Monte Rodovias; Daniel Keller, Sócio Diretor da Una Partners. Com moderação de José Cardoso Dutra Junior, Sócio-fundador da Dutra e Associados Advocacia.

No período da tarde, foi discutido o tópico Ferrovias: As perspectivas do transporte ferroviário de cargas no nordeste, que contou com a participação de Tufi Daher Filho, CEO da Transnordestina Logística; Paulo Villa, Diretor Executivo da Associação dos Usuários de Terminais da Bahia (USUPORT); e Virginia Mesquita, Sócia da Demarest. Com moderação de Frederico Bussinger, Sócio-diretor da KATALYSIS – Consultoria e Empreendimentos.

Para fechar as conferências no palco, foram traçadas discussões sobre o tema Irrigação: Quais as perspectivas para investimentos em projetos de irrigação no semiárido nordestino? O debate recebeu a presença dos seguintes especialistas de renome no mercado: Ana Bárbara, Sócia da Costa Teixeira Consultoria e Advocacia; José Virgílio Enei, Partner da Machado Meyer Advogados; George Robson, Gerente Executivo Estadual da Superintendência da Bahia (BNB); Carlos Gabas, Secretário Executivo do Consórcio Nordeste; Elmo Vaz, Prefeito de Irecê; Eduardo Corrêa Tavares, Secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Com moderação de Clementino Coelho, Ex-Presidente e ex- Diretor de Infraestrutura da CODEVASF.

  • Palco 3

Na abertura das discussões, foi abordado o tema Soluções de Conflitos: Meios alternativos de Solução de Conflitos em projetos de concessão e PPP. Neste painel, estiveram presentes; Juliana Criscuolo, Diretora Jurídica da  CCR; Bárbara Camardelli, Procuradora Geral da PGE-BA; Rogerio Princhak, Auditor da Sefaz-BA. Com moderação de Ernani Varjal Medicis Pinto, Sócio da Wanderley, Monteiro Rocha – ADC Advogados.

Dando continuidade aos debates, foram discutidos aspectos referentes ao assunto Gestão Pública: Como melhorar a gestão pública dos contratos de concessão e PPP? A conferência temática contou com a presença de Camila Aguiar, Diretora de Operações da BahiaInveste; Jorge Oliveira, CEO da Prodal; Gabriela M. Engler Pinto, Diretora de Assuntos Jurídicos e Regulatórios da Iguá Saneamento; Ananda Lage, Secretária Executiva de PPP do Estado da Bahia; Rodrigo Maia, Procurador-Geral do Estado do Maranhão. Com moderação de Paulo Moreno,  Sócio da Moreno, Cardozo & Croda Advogados.

O último tema de debate do painel foi Transporte Portos: Quais são os investimentos e melhorias de operação estão previstos nos principais portos do Nordeste?, que contou com a presença das seguintes autoridades: Paulo Salvador, Diretor Executivo da Grão-Pará Maranhão; Alberto Vieira, Diretor de Implantação da BAMIN e moderação de Frederico Bussinger, Sócio-diretor da KATALYSIS – Consultoria e Empreendimentos.

  • Palco 4

O primeiro recorte temático discutido foi Política e Social: O sistema de garantia de pagamento montado pelo Governo federal para as PPPs de Educação e Saúde, que envolveu os painelistas: Mauricio Portugal Ribeiro, Sócio da Portugal Ribeiro Advogados; Viviane Bezerra, Assessora Especial do Ministério das Cidades; Priscila Romano Pinheiro, Diretora de Operações da SalvadorPAR e moderação de Graciema Bertoletti, Diretora de Crescimento e Novos Negócios da Opy Health.

O segundo eixo temático discutido tratou-se de Aeroportos: Investimentos e melhorias operacionais esperadas em decorrência das concessões. O painel contou com a participação de Renan Brandão, Superintendente de Regulação Econômica de Aeroportos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Julio Ribas, CEO da VINCI Airports, Joaquín Rodríguez, Diretor Geral da Aena Brasil, Edgar Nogueira, Vice-Presidente de Operações da Fraport Brasil. Com moderação de Randall Saenz Aguero, Consultor em Transporte Aéreo e Infraestrutura da Skylark Consulting Group.

Para o encerramento das discussões no Palco 4, houve um debate sobre o tema Mobilidade Urbana: Mobilidade Urbana nas grandes capitais do Nordeste com a participação dos principais atores desse ecossistema nacional; Cleverson Aroeira, Analista do BNDESJulio Eduardo de Freitas, Gerente Executivo de Operações da CCR Metrô Bahia, José Eduardo Copello, Vice-Presidente de Desenvolvimento da ANPTrilhos, Viviane Bezerra, Assessora Especial do Ministério das Cidades. Com moderação de Luciane Rosa Croda, Procuradora do Estado da Bahia.

Confira a repercussão da 1ª edição do P3C Regional Nordeste no portal oficial e no canal do YouTube:  P3C – PPPs e Concessões e Connected Smart Cities. Para conhecimento de eventos e cursos realizados, incluindo nova programação prevista, pela plataforma P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil, clique aqui. 

Sobre o P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Organizado pela Necta e pelo Escritório Portugal Ribeiro Advogados, o P3C é o principal evento multissetorial sobre infraestrutura com o propósito de tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil. O objetivo do evento é criar uma comunidade de especialistas para gerar debate construtivo e de alto nível sobre os principais temas desse ecossistema. O evento é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidoras ou operadoras de infraestrutura, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos, estudantes e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

Assessoria de Imprensa: 

Karolina von Sydow – Necta

imprensa@nectainova.com.br

+55 11 95368-8829

 

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PARA UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE CIDADES INTELIGENTES E RESILIENTES

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Estudar detalhadamente a situação atual, as oportunidades e desafios das cidades é a etapa mais importante na elaboração de um planejamento estratégico de longo prazo que traga resultados efetivos

No cenário atual de crescimento populacional, urbanização acelerada e constantes desafios socioeconômicos e ambientais, a busca por soluções eficazes para o desenvolvimento sustentável das cidades tornou-se uma prioridade. Nesse contexto, o planejamento estratégico desempenha um papel crucial na construção de cidades mais inteligentes, resilientes e habitáveis. A Urban Systems, divide o plano estratégico de uma cidade em três etapas principais: diagnóstico da cidade, plano estratégico e plano de ação.

Figura: Esquema da Metodologia de Elaboração do Plano Estratégico

Fonte: Urban Systems, 2023.

diagnóstico assertivo da cidade é uma das principais etapas do planejamento estratégico, em que se obtém uma visão detalhada e embasada da situação atual, identificando as necessidades, demandas, potencialidades e desafios enfrentados. Essa análise aprofundada é a base para a elaboração do plano estratégico, que estabelece as metas, objetivos e diretrizes a serem seguidas. Por fim, no plano de ação serão definidas as ações concretas, cronogramas e responsabilidades para implementar as estratégias delineadas.

Com essa estrutura de planejamento estratégico, a cidade tem uma abordagem holística, abrangendo diferentes aspectos e áreas, como infraestrutura, desenvolvimento econômico, sustentabilidade ambiental, mobilidade urbana, entre outros. Isso garante uma gestão mais eficiente, promovendo o crescimento equilibrado e o bem-estar da população.

Para medir o nível de cidade inteligente e sustentável, existem diversos indicadores que podem ser avaliados durante o diagnóstico e no processo de gestão do plano. Por exemplo, a ISO 37120 – primeira norma técnica global referente à sustentabilidade em comunidades urbanas – define e estabelece um conjunto de indicadores relacionados ao desenvolvimento sustentável. Além disso, a Urban Systems também participa da realização do ranking melhores cidades para fazer negócios (confira aqui) e o ranking de cidades inteligentes do Brasil (confira aqui), que realizam um diagnóstico comparativo entre cidades por meio de uma série de indicadores que também poderiam ser utilizados.

Destaca-se que o objetivo final da cidade não deveria ser focado na obtenção da certificação como uma cidade sustentável ou avançar nos rankings de cidades, mas que as ações do município possam – por consequência – trazer esse reconhecimento.

Etapa de Diagnóstico do Plano Estratégico

diagnóstico assertivo da cidade é a primeira etapa fundamental no processo de elaboração de um planejamento estratégico eficaz. Ele consiste em realizar uma radiografia completa de todos os eixos estratégicos da cidade, buscando compreender suas principais forças e pontos de melhoria. O objetivo principal é obter uma visão abrangente do cenário atual de cada eixo estratégico da cidade (figura abaixo), identificando os desafios, potencialidades, recursos disponíveis e direcionando o planejamento para um futuro sustentável.

Figura: Eixos estratégicos de análise da cidade

Fonte: Urban Systems, 2023.

diagnóstico a assertivo oferece a oportunidade de identificar os pontos fortes e fracos da cidade, revelando áreas de excelência e setores que precisam de maior atenção e investimento. Isso ajuda à direcionar recursos e investimentos de forma mais eficiente, maximizando o impacto das ações, garantindo um crescimento sustentável e equilibrado.

Para a elaboração da primeira etapa de diagnóstico, a Urban Systems sintetizou um fluxograma de análise apresentado na figura a seguir:

Figura: fluxo da metodologia de diagnóstico da cidade

Fonte: Urban Systems, 2023.

Diagnóstico começará com conversas preliminares com os principais agentes da cidade para entender suas visões sobre o projeto e seus objetivos. Nessas conversas, também identificaremos os principais pontos de melhoria conforme o ponto de vista desses agentes, ajudando a destacar os temas que exigem maior atenção inicialmente.

segunda etapa do diagnóstico consiste em uma análise abrangente da cidade, que engloba o contexto sociodemográfico do município e sua interação com as cidades vizinhas que fazem parte de sua área de influência. Essa etapa possui como objetivo compreender as características da cidade, analisando os seguintes pontos principais:

  • Definição da área de influência do município;
  • Contexto histórico da cidade e qual a sua relevância no cenário regional;
  • Perfil demográfico da área de influência e do município;
  • Perfil econômico da área de influência e do município;
  • Projeções de crescimento urbano e econômico da área de influência e do município.

Após a análise ampla, será realizado um diagnóstico aprofundado da cidade, focando nos principais eixos estratégicos. Cada um desses eixos será detalhadamente examinado, identificando os principais subtópicos que o compõem. O objetivo é criar uma estrutura de análise que aborde os temas fundamentais.

Com a definição dos eixos estratégicos da cidade, iniciaremos um diagnóstico abrangente, utilizando informações provenientes de fontes oficiais, como órgãos federais, estaduais e municipais. Além disso, faremos uso de notícias e outras fontes digitais para complementar os dados. Nesta etapa, é crucial o envolvimento ativo da Prefeitura e dos demais agentes envolvidos no projeto, a fim de fornecerem as informações necessárias para um diagnóstico aprofundado.

Com base no levantamento completo, as informações serão organizadas utilizando a Análise SWOT, que classificará os eixos da cidade como forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Isso proporcionará uma visão clara e objetiva da situação atual em cada um dos eixos estratégicos da cidade.

Após organizar as informações de forma final, será possível identificar as principais vocações da cidade, também conhecidas como “talentos”, que podem ser explorados de forma mais efetiva. Essas áreas de destaque são os pilares nos quais a cidade pode fortalecer sua relevância não apenas regional, mas também nacional, em relação a esses aspectos.

Além disso, serão identificadas as principais fraquezas e áreas de melhoria essenciais para alcançar a visão do projeto. Após apresentar o diagnóstico aos principais stakeholders envolvidos, espera-se que a Visão do Planejamento Estratégico possa ser revisada, permitindo uma visão mais detalhada e alinhada com os pontos-chave identificados durante a fase de diagnóstico. Em seguida, serão realizadas as etapas de planejamento estratégico e elaboração do plano de ação, após a conclusão da primeira etapa (diagnóstico).

Diagnóstico do Plano Estratégico de Ponta Grossa – PR

Urban Systems está trabalhando no plano estratégico de desenvolvimento sustentável “Ponta Grossa 2043”, contratado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico de Ponta Grossa (CDEPG) e pela Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG).

Recentemente, a Urban Systems concluiu a etapa de diagnóstico de Ponta Grossa, que envolveu a leitura e o mapeamento de suas principais forças, oportunidades, fraquezas e ameaças (figura abaixo). Com base nesse diagnóstico detalhado, estratégias alinhadas à visão da cidade serão desenvolvidas.

Com base no diagnóstico detalhado, identificamos que o urbanismo e a economia são os principais pontos fortes da cidade. No setor econômico, percebemos uma vocação destacada para a atividade industrial, que pode ser fortalecida ainda mais. É importante investir em programas de incentivo e centros de pesquisa nessa área para impulsionar sua expansão. Além disso, o turismo na cidade possui grande potencial e pode ter seu desenvolvimento implementado, aproveitando os atrativos existentes e seguindo os planos já estabelecidos.

Observamos também oportunidades significativas na governança e na mobilidade urbana, que podem ser potencializadas para impulsionar o desenvolvimento da cidade. A governança é um pilar estratégico essencial para o suporte dos demais setores, requerendo uma gestão eficiente dos planos e transparência. Quanto à mobilidade, um plano adequado já está em processo de implementação.

Para fortalecer a base do desenvolvimento econômico, é crucial que a cidade invista na qualidade da educação, principalmente na educação básica, que é uma fraqueza atualmente. Outro ponto fraco é a segurança, que precisa ser reforçada.

Por fim, os eixos relacionados ao meio ambiente, infraestrutura e saúde são considerados ameaças e exigem um planejamento estratégico cuidadoso para evitar prejuízos aos demais setores. Portanto, medidas de controle e incentivos para práticas mais sustentáveis, assim como melhorias na saúde, no sistema de esgoto e na coleta de resíduos sólidos serão necessárias.

Em resumo, Ponta Grossa está em um momento promissor, com diversos planos setoriais de melhoria que apontam para o seu potencial de se tornar uma das cidades mais importantes do Paraná, alinhada com princípios de sustentabilidade. É crucial que o município mantenha o foco na implementação desses planos, aprimorando a governança em termos de transparência, integração e monitoramento de todas essas iniciativas. Dessa forma, Ponta Grossa poderá alcançar seu objetivo de desenvolvimento sustentável e se destacar como uma cidade referência na região.

Figura: Resumo da matriz SWOT da cidade de Ponta Grossa

Fonte: Urban Systems, 2023.

Com base no diagnóstico detalhado, a Urban Systems está avançando na criação do Plano Estratégico de Ponta Grossa, contando com uma participação ativa dos principais atores da cidade. Esse plano é essencial para direcionar as ações e alcançar os objetivos definidos para o desenvolvimento sustentável de Ponta Grossa. Com a colaboração e envolvimento de todos, estamos trabalhando para construir um plano estratégico abrangente e eficiente, que reflita as necessidades e aspirações da comunidade local.

Desafios e oportunidades

Portanto, o diagnóstico assertivo é a base fundamental para um planejamento estratégico eficaz em busca do desenvolvimento sustentável de uma cidade. Ao compreender as necessidades, demandas, potencialidades e desafios enfrentados, o diagnóstico permite direcionar estrategicamente os recursos e investimentos disponíveis.

Urban Systems, especializada nessa área, tem sido parceira no desenvolvimento de planos estratégicos para cidades, como Cascavel e agora Ponta Grossa. É importante ressaltar que o objetivo final não deve se limitar à obtenção de certificações ou rankings, mas sim à implementação de ações que gerem benefícios reais para a cidade e sua comunidade, com o reconhecimento como cidade sustentável e inteligente sendo uma consequência natural.

Diante dos desafios e oportunidades identificados no diagnóstico e a conclusão da elaboração do plano estratégico, a cidade deve perseverar na implementação do plano, fortalecendo sua estratégia de gestão e governança para alcançar resultados concretos.

Os estudos de cidades elaborados pela Urban Systems consideram a dimensão ampliada do olhar de negócios, elevando o município como o protagonista do desenvolvimento econômico e identifica as oportunidades, dentre os diversos segmentos analisados, com potencial para induzir e ampliar o desenvolvimento econômico das cidades.

Fonte: Urban Systems

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE LANÇA EDITAL DE R$ 2 MILHÕES PARA ROTAS DE CICLOTURISMO

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Nesta semana saiu publicado no Diário Oficial da União o Edital de “Aperfeiçoamento de Rotas de Cicloturismo”. A iniciativa é do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), através da Secretaria Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, e conta com apoio da Aliança Bike e da Rede Trilhas.

A previsão inicial de investimento do Programa é de R$ 2 milhões. O valor do repasse para cada proposta apresentada será de, no mínimo, R$ 200 mil. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, havendo disponibilidade de recursos, o orçamento do Programa poderá ser ampliado para atender um maior número de propostas enviadas.

“O MMA quer estimular a conexão das pessoas à natureza, quer estimular oportunidades para a geração de empregos e novos negócios com o uso sustentável das nossas riquezas ambientais. Acreditamos que cicloturismo é uma importante ferramenta para ampliar as infraestruturas verdes, aproximar a população dos corredores ecológicos e das áreas verdes, e assim, conscientizar a população da importância da preservação do meio ambiente e da prática de esportes ao ar livre”, conta Adalberto Maluf, Secretário Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental.

Quem pode apresentar propostas ao Edital?

As propostas poderão ser apresentadas por municípios, pelo Distrito Federal, por Estados e Consórcios públicos intermunicipais com atuação em atividades de interesse ambiental ou na promoção do turismo. Cada instituição poderá apresentar apenas uma proposta, no valor mínimo de R$ 200 mil, e ela não poderá contemplar despesas com combustível, obras, serviços de engenharia e serviços de manutenção predial.

As propostas deverão ser enviadas, exclusivamente, via Portal sobre Transferências e Parcerias da União – Transferegov.br, no âmbito do Programa nº 4400020230018.

Quais são os prazos?

A data limite para envio das propostas é 20 (vinte) dias corridos a serem contados a partir da data de hoje (17/10).

O que pode ser contemplado no Edital?

As propostas devem indicar ao menos duas metas:

Meta 1 – Aperfeiçoamento da rota de cicloturismo. Essa meta pode compreender a aquisição de equipamentos e/ou materiais para auxiliar no processo de aperfeiçoamento de rotas de cicloturismo, contratação de serviços para assistência técnica, entre outras ações que façam parte da meta.

Meta 2 – Elaboração/aperfeiçoamento de plano de comunicação da rota de cicloturismo. Essa meta deve objetivar a elaboração ou o aperfeiçoamento do plano de comunicação com estratégias para divulgação da rota de cicloturismo aperfeiçoada, prevendo detalhamento de informações aos usuários a ser disponibilizado em website da internet, incluindo mapa ou tracklog (GPS) do percurso e indicação dos atrativos turísticos e pontos de apoio ao longo da Rota. Essa meta deve prever ações de sensibilização sobre a utilização e valorização da rota aperfeiçoada junto à sociedade, além de oficinas de aperfeiçoamento profissional para prestadores de serviços que atendem ou atenderão a rota cicloturística.

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Confira todos os detalhes do Edital no site do Governo Federal NESTE LINK.

Fonte: Aliança Bike

MARCUS CAVALCANTI APRESENTA CONQUISTAS E AGENDA DE AÇÕES DO PROGRAMA DE PARCERIAS DE INVESTIMENTOS NO P3C REGIONAL NORDESTE

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Durante o evento, o Secretário Especial de PPI revelou um panorama de projetos de concessões e parcerias público-privadas para o desenvolvimento do país. Neste ano, o Programa também já investiu mais de R$ 34 bilhões em leilões envolvendo setores estratégicos da economia e infraestrutura nacional.

Cavalcanti também participou da cerimônia oficial de abertura do evento representando o Ministro da Casa Civil Rui Costa.

Para o desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura de uma nação, são necessários investimentos, parcerias estratégicas e ampliação de oportunidades comprometidas com melhorias da prestação de serviços públicos e o próprio crescimento do país. 

Com o objetivo de apresentar os propósitos e  as prioridades do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), neste âmbito, para os próximos anos, o Secretário Executivo do PPI da Casa Civil da Presidência da República, Marcus Cavalcanti, foi Keynote Speaker, com o tema sobre Modelagem e Qualidade dos Projetos, durante a abertura do P3C Regional Nordeste: BAHIA, estado anfitrião, realizada na última quinta-feira, dia 19 de outubro, no Centro de Convenções em Salvador.

Durante apresentação projetada em telão para explanação do tema aos presentes, o Secretário abordou como funciona o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do Governo Federal, intitulado pela Lei nº 13.334, em 2016, cuja finalidade é “ampliar e fortalecer a interação entre o Estado e a iniciativa privada por meio da celebração de contratos de parceria e de outras medidas de desestatização”, destaca trecho do Portal do Ministério da Economia.

Em seu discurso, Cavalcanti ressaltou ainda que o PPI funciona como uma rede complexa e integrada, envolvendo diversas representatividades dos setores público e privado, conforme o organograma ilustrativo abaixo. Segundo o secretário, “O PPI realiza uma articulação com todos os órgãos do Governo Federal” e este processo precisa ser “claro e transparente”.

Slide de apresentação do Palco Sobre Modelagem e Qualidade dos Projetos. Crédito: Marcus Cavalcanti

Conselhos de atuação do PPI 

Marcus Cavalcanti também apresentou os eixos temáticos prioritários que o Conselho do Programa vem atuando, em concordância com a Presidência da República, destacando ainda o planejamento e a estruturação de projetos de parcerias e concessões em tramitação e o conjunto de financiamentos envolvidos na execução de atividades.

Os campos de atuação envolvem as seguintes dimensões: Integração e do Desenvolvimento Regional; Fazenda; Transportes; Minas e Energia; Planejamento e Orçamento; Meio Ambiente e Mudança do Clima; Cidades e Portos e Aeroportos.

Leilões e investimentos realizados em 2023

Neste ano, o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) já realizou 19 leilões através de um total de investimentos na ordem de R$ 34,4 bilhões direcionados à dimensões estratégicas para o desenvolvimento do país.

No recorte de Aeroportos, foram destinados R$ 309 milhões com a geração de 4,3 mil empregos. No segmento de Energia, foram investidos R$ 15,7 bilhões, na implantação de 9 linhas de transmissão, com 29,3 milhões de empregos gerados. No âmbito ambiental, houve R$ 17 milhões de investimentos para projetos de desenvolvimento com preservação e manejo sustentável e responsável.

No setor de Portos e Terminais Portuários, foram realizados R$ 417,3 milhões em investimentos com a geração de mais de 9 milhões de empregos. Já o segmento de Rodovias recebeu R$ 17,3 bilhões em investimentos e gerou 190 milhões de empregos diretos e indiretos

Já a área de Saúde foi agraciada com R$ 190 milhões de investimento que possibilitaram a implantação de 136 leitos nas redes credenciadas. “Foi o primeiro leilão de parcerias realizado neste segmento”, destacou o Secretário, que ainda ressaltou que o setor de Rodovias foi aquele que recebeu o maior montante de financiamento neste mercado de leilões.

Infográfico com todos os investimentos realizados pelo PPI neste ano, incluindo outros nichos estratégicos. Crédito: Marcus Cavalcanti.

No cenário atual, o Secretário de PPI também destacou que há mais de 200 projetos de fomento em andamento, sobressaindo-se, no aspecto quantitativo, os eixos Portos e Hidrovia; Parques Nacionais e Florestas; Rodovias e Iluminação Pública.

Prioridades no futur

De acordo com a apresentação de Cavalcanti, a Secretaria do PPI tem o intuito de buscar aumentar o volume de investimentos públicos em infraestrutura, aperfeiçoando o ambiente institucional e buscando favorecer parcerias com o setor privado; fomentar mecanismos de proteção e estruturação contratuais de projetos para as PPPs, além de garantir novos fundos de financiamento para a modelagem de projetos de infraestrutura

E não menos importante, a pasta pretende retomar a efetivação de obras e projetos importantes para o crescimento do país em prol de melhorias e maior qualidade dos serviços prestados à sociedade.

Principais aspectos da governança pública na agenda de investimentos

Marcus Cavalcanti frisou a necessidade de aperfeiçoar o planejamento e a condução de uma governança pública focada na ampliação de investimentos e implantação de projetos estruturantes e empreendimentos que favoreçam o desenvolvimento do país e concedam benefícios concretos à sociedade.

Neste rol de ações, integram-se também: a gestão e o acompanhamento de empreendimentos pós-leilão, assegurando a efetivação dos investimentos contratados; priorização da Política de Resíduos Sólidos Urbanos; seleção de projetos de ampliação da qualidade de vida e saúde da população; retomada de obras paralisadas, em conjunto com os ministérios setoriais para a conclusão de projetos; cumprimento de diretrizes do Plano Nacional de Energia (PNE) e

Plano Nacional de Logística (PNL), e demais planos setoriais estratégicos.

Cenários e perspectivas de crescimento do Nordeste

Em seu discurso, o Secretário Marcus Cavalcanti ressaltou o compromisso do Banco do Nordeste (BNB) na busca de estruturação de projetos na região Nordeste, por meio do estabelecimento de concessões e parcerias público-privadas. Para reflexão desse cenário, durante a cerimônia de abertura do evento, o presidente Paulo Câmara, do BNB, lançou o seguinte questionamento ao público: “O que os países industrializados e de alta renda têm em comum?” 

Em resposta, o executivo destacou: “Têm infraestrutura, realizam financiamentos e possuem parcerias em projetos para a aceleração do crescimento da economia e geração de renda”. Sob esta ótica, no caso do Nordeste, para o CEO o surgimento de oportunidades e a existência de investimentos já vêm acontecendo, devido ao potencial sustentável estratégico da região.

“O Nordeste é o maior produtor de energia limpa do Brasil, porque foram realizados investimentos para isso. Já há até uma grande produção do hidrogênio verde local. E, temos o compromisso de continuar alavancando a infraestrutura regional. Neste processo, o BNB está disposto a honrar esse compromisso, através do incrementos de projetos resultantes de PPPs e de concessões”, destaca.

Assista a abertura do P3C Regional Nordeste neste link. Confira também toda a repercussão da 1ª edição do P3C Regional Nordeste no portal oficial e nos canais de YouTube:  P3C – PPPs e Concessões e Connected Smart Cities. Acompanhe as notícias, programação, inscrições e conteúdos diversos sobre a próxima edição, em 2024, do P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil aqui

Sobre o P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Organizado pela Necta e pelo Escritório Portugal Ribeiro Advogados, o P3C é o principal evento multissetorial sobre infraestrutura com o propósito de tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil. O objetivo do evento é criar uma comunidade de especialistas para gerar debate construtivo e de alto nível sobre os principais temas desse ecossistema. O evento é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidoras ou operadoras de infraestrutura, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos, estudantes e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

Assessoria de Imprensa: 

Karolina von Sydow – Necta

imprensa@nectainova.com.br

+55 11 95368-8829

VEÍCULOS ELÉTRICOS APRESENTAM UMA REDUÇÃO DE MAIS DE 65% NAS EMISSÕES DE CARBONO, AFIRMA PESQUISA

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Segundo estudo do ICCT Brasil, os veículos elétricos podem ser alternativa relevante para o país alcançar as metas de descarbonização

O uso de carros elétricos tem se tornado uma tendência ao redor do mundo. Mas, além disso, muitas pesquisas tem estudado os impactos desta categoria dos veículos no meio ambiente. Segundo o estudo Comparação das emissões de gases de efeito estufa no ciclo de vida de carros de passeio a combustão e elétricos no Brasil do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT Brasil), organização de pesquisa que analisou as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em automóveis de passeio compactos, médios e SUVs compactos, os carros elétricos mostram uma redução que varia entre 64 e 67% das emissões em comparação aos veículos tradicionais à combustão.

A pesquisa Global Electric Vehicle Outlook 2023 (em tradução livre, Perspectiva Global de Veículos Elétricos) realizada pela Agência Internacional de Energia (IEA), afirma que os carros elétricos continuarão crescendo até este ano, no primeiro trimestre, mais de 2,3 milhões de automóveis elétricos foram vendidos mundialmente – correspondendo a uma crescente de mais de 25% se comparado com o mesmo período do ano anterior.

“Esperamos ver a movimentação de 14 milhões em vendas de carros elétricos até o final de 2023”, afirma o documento da IEA. Ainda segundo o relatório, boa parte da justificativa para essa crescente são os incentivos nacionais que impulsionam as vendas e a elevação dos preços do petróleo durante o último ano. Então, é extremamente relevante observar este mercado. Segundo a ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), no Brasil existem cerca de 38 milhões de automóveis registrados, sendo que este contigente é responsável por mais de 30% das emissões de gases do efeito estufa.
“Em comparação à gasolina, o etanol conta com redução de emissões em veículos, porém é importante observar que essas emissões continuam sendo muito superiores àquelas associadas aos veículos elétricos. Por isso, é recomendada a utilização do etanol na frota que já circula atualmente no Brasil, constituída majoritariamente por veículos flex. Outro ponto relevante é o estímulo à produção de etanol de segunda geração, feita a partir de resíduos de biomassa, que ainda representa menos de 1% da produção nacional”, disseram os autores do documento.

Redução de emissões

Segundo o relatório, uma das principais descobertas foi a limitação das redução de emissões em veículos híbridos em comparação a veículos flex quando ambos usam etanol. Neste contexto, as reduções de emissões dos veículos híbridos podem alcançar, no máximo, 15%. O estudo reforça, no entanto, que a tecnologia flex não garante a substituição da gasolina por etanol – apesar de veículos flex representarem mais de 90% das vendas nacionais, o consumo de etanol ainda corresponde a cerca de um terço da energia consumida por esses veículos.

Pensando em descarbonização, os veículos elétricos se mostram uma alternativa consistente. “A meta brasileira de atingir a neutralidade climática em 2050 exige esforços no setor de transportes, para implementar o quanto antes tecnologias com o maior potencial de redução de emissões”, afirmou André Cieplinski, um dos autores do levantamento.

Mesmo utilizando baterias de lítio, as baterias de veículos elétricos têm uma vida útil maior do que as dos demais veículos. E elas podem ter um segundo uso em casas, indústrias e até na rede elétrica, armazenando energia excedente de fontes renováveis. Além disso, as baterias podem ser recicladas diminuindo, assim, seu impacto ambiental. O estudo do ICCT Brasil estimou as emissões de cada ciclo de vida de cada segmento, considerando também as cadeias de produção do combustível – no caso de veículos a combustão – ou eletricidade – dos carros elétricos.

O relatório ainda reforça que são necessárias metas e políticas públicas por parte do Governo Federal, como o Programa Mobilidade Verde e Inovação (antigo Rota 2030), para a produção e comercialização de veículos elétricos e apoiar a infraestrutura de carregamento desses automóveis, além do abastecimento da frota existente com motores flex com etanol para que o Brasil se aproxime dos compromissos de redução de emissões. O Programa Mobilidade Verde e Inovação, por exemplo, estabelece metas de eficiência energética para os fabricantes dos veículos.

Por fim, o estudo recomenda o incentivo à adoção de tecnologias com maior potencial de redução de emissões, como os veículos 100% elétricos, para alcançar as metas de descarbonização no setor de transportes de passageiros no Brasil. “Para centros urbanos, a autonomia de veículos elétricos abastecidos em casa é suficiente para atender as necessidades do dia a dia. Em segundo lugar, o potencial de redução de emissões de veículos elétricos justifica incentivos para a viabilização de uma infraestrutura de recarga robusta em cidades e rodovias, de modo a superar as barreiras existentes para a eletromobilidade no país”, disseram os responsáveis pelo relatório.

 Fonte: Exame

COMO A IA PODE PREVENIR ACIDENTES E MELHORAR O TRÂNSITO

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Monitoramento por vídeo ajuda a detectar infrações, monitorar condições das pistas e acionar socorro

O avanço da Inteligência Artificial (IA) pode beneficiar a mobilidade urbana. Afinal, recursos já existentes têm como objetivo prevenir acidentes e melhorar o trânsito, entre outras funções.

Por exemplo, um sistema de monitoramento por vídeo traz benefícios diretos ao tráfego de veículos. Pode ajudar a detectar infrações, monitorar condições das pistas e até mesmo acionar socorro em caso de acidentes.

É o que detalha Eduardo Vargas, Business Development Manager da Graymatics, uma das principais empresas de processamento cognitivo multimídia do mundo. De acordo com o especialista, o uso se aplica tanto a ruas quanto a estradas.

“O recurso da IA instalado em câmeras pode ser programado para captar infrações de trânsito quando elas acontecem, como dirigir acima do limite de velocidade e não usar cinto de segurança, por exemplo. Assim, conseguimos aumentar a fiscalização e diminuir bastante a quantidade de situações acidentais. Outra vantagem é a possibilidade de programar o sistema para verificar a concentração de veículos em uma única via, auxiliando as autoridades na hora de gerenciar o trânsito intenso”, detalha.

De acordo com o executivo, o monitoramento cria “Cidades Inteligentes” e “Estradas Inteligentes”, capazes de prevenir acidentes. Além disso, o sistema permite atender emergências de forma mais eficaz e mais rápida.

Acidentes tiram 45 mil vidas por ano

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em torno de 45 mil pessoas morrem devido a acidentes de trânsito por ano no Brasil. Além disso, o custo econômico destas ocorrências supera R$ 50 bilhões.

Neste contexto, a IA pode ser uma solução para reverter este cenário. Portanto, salvar vidas e evitar acidentes de trânsito.

Confira alguns exemplos de como a IA pode auxiliar no monitoramento de rodovias e ruas, segundo Vargas:

Ambulâncias mais rápidas

A IA mapeia qualquer acidente assim que acontece e reporta à central. Isso sem que uma vítima ou testemunha precise ligar para os socorristas. Ou seja, o próprio sistema aciona a central de ajuda mais próxima e a das ambulâncias é mais rápida.


Fiscalização das Leis de Trânsito

Quanto mais infrações forem detectadas, maior é a chance de aplicar multas e outras formas de punição aos motoristas imprudentes. Sobretudo as mais graves. Assim, o sistema contribui para fiscalizar estes casos.

Segurança contra assaltos

Os acidentes não são a única preocupação da população brasileira nas ruas e nas estradas. Os assaltos em locais com congestionamentos e sinais fechados também podem ser detectados pelo sistema, que envia um alerta à polícia de forma automática.

Alertas sobre as condições climáticas

Chuvas, ventos fortes, formação de gelo no asfalto e calor intenso podem tornar o trânsito menos seguro. Nessas situações, as câmeras avisam sobre as condições das pistas em tempo real, agilizando as ações das equipes de segurança.

Qualidade do tráfego e da pista

Detectar buracos, objetos nas vias, animais circulando e outras intercorrências é essencial para um bom controle de qualidade do tráfego. Assim como da qualidade das ruas, estradas e rodovias. Tudo isso pode ser percebido pela IA, que envia alertas de risco e necessidade de manutenção às autoridades.

Fonte: Mobilidade Estadão

CCR METRÔ BAHIA É UM DOS MAIORES PROJETOS DE CONCESSÃO DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DA AMÉRICA LATINA

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O Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas gerou impacto positivo de mais de R$ 11 bilhões na economia da Bahia* e é referência de projeto de mobilidade inteligente e sustentável, possibilitando a redução da emissão de mais de 45 mil toneladas de CO2 no meio ambiente. 

No dia 19 de outubro, o Grupo CCR estará presente na estreia da edição do P3C Regional Nordeste, principal evento especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos investimentos em infraestrutura no Brasil.

Apesar de problemas estruturais vigentes e desafios a serem vencidos, os investimentos para o avanço da mobilidade urbana no Brasil seguem uma tendência de evolução constante em prol do desenvolvimento de cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis. 

De acordo com estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado no fim de setembro pelo Portal Mobilidade Estadão, “O Brasil precisa investir R$ 295 bilhões em mobilidade urbana até 2042”. A pesquisa ainda destaca que, dentro deste montante, “R$ 271 bilhões teriam como destino a expansão de linhas de metrô”. Este panorama comprova que a promoção de investimentos, por meio de parcerias público-privadas, e a aplicação de políticas públicas voltadas ao incremento de modais de transporte rápido e com custo-benefício estratégico são cada vez mais relevantes nos planos de gestão das cidades. 

Um bom exemplo desta prática é o contrato pelo qual o Grupo CCR, maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, assumiu, há 10 anos, a administração, operação e manutenção do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (CCR Metrô Bahia). Desde o início da concessão, a CCR Metrô Bahia já investiu R$ 7,7 bilhões no empreendimento (2013 a 2021). Outros R$ 2,3 bilhões foram investidos pelo Governo do Estado da Bahia.   

Os resultados positivos desta parceria público-privada não se limitam ao âmbito econômico-financeiro, refletindo-se em melhorias para a qualidade de vida para a população e nas condições de deslocamento no dia a dia. Segundo o estudo “Impactos Econômicos e Sociais do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas“, realizado pelo Instituto Miguel Calmon (IMIC), divulgado em junho/22, o metrô baiano trouxe “um impacto positivo de mais de R$ 11,1 bilhões para a economia da Bahia”. A pesquisa faz uma análise do impacto econômico (a preços constantes de 2021) da implantação do metrô baiano em Salvador, Bahia e Brasil.

O funcionamento do Sistema Metroviário também colabora com o fortalecimento da geração de negócios e empregos. “Somente em 2021, a CCR Metrô Bahia gerou 4.885 empregos diretos e indiretos com os investimentos e operações na Bahia. Já no ano de 2016, quando ocorreu o pico dos investimentos, por exemplo, foram gerados 43.665 empregos diretos e indiretos na Bahia, considerando todas as repercussões das atividades econômicas dinamizadas pelos investimentos e operações metroviárias”, destaca o estudo do IMIC. 

“São dados que mostram os impactos positivos do metrô baiano na economia, na mobilidade urbana e, principalmente, na vida das pessoas que usam o sistema metroviário. As transformações e melhorias ocorridas com a chegada da operação do metrô foram enormes e nós, da CCR Metrô Bahia, somos gratos por fazer parte dessa história”, afirma André Costa, diretor da concessionária. 

Por uma Salvador mais sustentável 

A CCR Metrô Bahia adota os princípios ESG (Ambiental, Social e Governança) em suas operações, conforme as diretrizes da política de sustentabilidade do Grupo CCR, e já contribuiu para a redução de emissão de mais de 45 mil toneladas de gás carbônico na capital baiana, durante o período de oito anos – 2014 a 2021

Os dados constam do estudo “Redução de Emissões do Metrô Bahia”, da WayCarbon, de maio deste ano. “O montante corresponde à emissão de 23.564 veículos comerciais leves, movidos à gasolina em um ano ou a 24.456 viagens de norte ao sul do Brasil, considerando ida e volta”, revela o documento. 

O CO2 é um dos principais gases responsáveis pelo aumento do efeito estufa e, consequentemente, do aquecimento global, intensificando as mudanças climáticas, um dos maiores desafios da atualidade. De acordo com a agência de pesquisa, especializada no desenvolvimento de projetos corporativos sobre sustentabilidade e mudança do clima, a redução das emissões desse gás “está em consonância com o Plano de Ação Climática da capital baiana, que visa à implementação de 100% da frota de transporte público com veículos mais eficientes até 2049 e à redução do número de viagens particulares em 25% até 2024”. 

O funcionamento do modal também impacta na redução da liberação de demais gases nocivos à saúde humana e ao meio ambiente. “Além de transportar nossos clientes com segurança, conforto e rapidez, o metrô baiano promove mais qualidade de vida para as pessoas, com impactos positivos também no meio ambiente”, explica André Costa, diretor da CCR Metrô Bahia. 

A concessionária ainda promove a sustentabilidade por meio da economia do uso de água nas operações. A água de chuva é captada, armazenada em reservatórios e reutilizada, por exemplo, nas descargas dos banheiros das estações. Além disso, os equipamentos que realizam a lavagem automática dos trens possuem tecnologia que permite recuperar, tratar e reaproveitar aproximadamente 85% do total da água utilizada.

 Grupo CCR participa do P3C Regional Nordeste

O Grupo CCR é parceiro e patrocinador da edição Nordeste do P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil, o principal evento multissetorial sobre infraestrutura com o propósito de tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil. 

No dia 19 de outubro, o Grupo CCR participará dos painéis Soluções de Conflitos – meios alternativos de solução de conflitos em projetos de concessão e PPP, e Mobilidade Urbana nas grandes capitais do Nordeste.

Para conhecimento das iniciativas realizadas pela plataforma P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil (conferência, premiação e cursos oferecidos), acesse o portal oficial e os seguintes canais do YouTube:  P3C – PPPs e Concessões e Connected Smart Cities.

 Karolina von Sydow com informações do Grupo CCR * Os dados são do estudo “Impactos Sociais e Econômicos do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas”, realizado pelo Instituto Miguel Calmon (IMIC), entre 2013 e 2021.

PROJETOS DE MOBILIDADE URBANA TERÃO MAIS R$ 33 BILHÕES

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Segundo Denis Andia, transporte coletivo espalhado por todo o país, como linhas de metrô e corredores exclusivos de ônibus, receberão investimentos

O governo federal pretende investir ou financiar R$ 33 bilhões até 2026 em novos projetos de transporte coletivo espalhados por todo o país, como linhas de metrô e corredores exclusivos de ônibus (BRTs), afirma o secretário nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Denis Andia.

De acordo com ele, serão R$ 27 bilhões em empreendimentos – R$ 17 bilhões em financiamentos com recursos do FGTS e R$ 10 bilhões do Orçamento Geral da União (OGU). Outros R$ 6 bilhões, também oriundos do FGTS, estão previstos para renovação das frotas de trens e ônibus.

Em entrevista à CNN, Andia explicou que a escolha será feita a partir de projetos apresentados por governos estaduais, municípios de grande/médio porte e autoridades metropolitanas de transportes. O que for selecionado entrará no Novo PAC, lançado em agosto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“A prioridade será dada aos projetos bem estruturados”, disse Andia. Ou seja, têm mais chance de serem contemplados governadores e prefeitos que apresentarem empreendimentos com estudos de viabilidade ou projetos de engenharia adiantados.

Segundo o secretário, como obras de transporte coletivo de alta capacidade requerem investimentos muito elevados, o aporte da União poderá ser complementado com recursos dos próprios entes federativos ou com dinheiro privado, por meio de PPPs.

Uma primeira chamada para a entrega de projetos foi aberta na semana passada e tem prazo até o dia 10 de novembro. Outra deverá sair mais adiante. Os recursos serão investidos no período 2023-2026.

No caso de verbas do OGU, trata-se de repasses federais a fundo perdido. Já os financiamentos com dinheiro proveniente do FGTS, via operações de crédito da Caixa Econômica Federal, têm taxas de juros mais baixas do que as de mercado.

Andia ressaltou que, quando se fala em renovação de frota, o ministério tem em mente a possibilidade de aproveitar essa iniciativa para ter mais ônibus elétricos circulando nas grandes e médias cidades. Outra vertente é a modernização de vagões em metrôs e trens urbanos.

Recursos garantidos

Dez novas obras e estudos de mobilidade urbana estão no Novo PAC desde o lançamento do plano de infraestrutura do governo Lula.
Obras:

  • Estrada do Derba – Salvador e Simões Filho (BA);
  • Expansão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo (SP);
  • BRT Norte (DF);
  • BRT Luziânia (DF-GO);
  • Expansão do Metrô de Brasília para Ceilândia (DF).

Estudos:

  • Linha 3 do Metrô do Rio (RJ);
  • Requalificação do metrô de Recife (PE);
  • Melhorias no transporte ferroviário de Natal (RN);
  • Melhorias no transporte ferroviário de Maceió (AL);
  • Melhorias no transporte ferroviário de João Pessoa (PB).

Fonte: CNN Brasil