spot_img
Home Blog Página 416

PARANÁ TEM NOVO MAPEAMENTO DE COBERTURA VEGETAL

Os dados nortearão futuras propostas de desenvolvimento econômico e tomadas de decisões dos gestores públicos, de acordo com a capacidade de suporte ambiental

O Governo do Estado já tem em mãos o novo mapa de cobertura vegetal do território paranaense. O Mapeamento do Uso e Cobertura da Terra que foi concluído pelo Instituto Água e Terra fornece a distribuição geográfica da tipologia de uso e cobertura. Os dados serão fundamentais para o monitoramento e planejamento periódicos de questões ambientais e socioeconômicas.

O novo desenho foi desenvolvido a partir de levantamentos feitos pelo Consórcio Araucária e servirá como ferramenta para a utilização racional do espaço geográfico. Os dados serão utilizados para propostas futuras de desenvolvimento econômico, norteando as tomadas de decisões, de acordo com a capacidade de suporte ambiental, frente aos diferentes manejos empregados na produção.

O secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, disse que o trabalho é motivo de orgulho para a equipe, pois se trata de importante instrumento de gestão territorial. “Com esse trabalho realizado pelos técnicos do Instituto Água e Terra, podemos ter a dimensão atualizada da cobertura florestal do Paraná, das áreas ocupadas e suas características. E, principalmente, tomar decisões acertadas referentes ao desenvolvimento socioeconômico sustentável”.

O presidente do Instituto Água e Terra, Everton de Souza, falou sobre a importância do trabalho cartográfico para conhecimento da realidade ambiental do Paraná e como suporte para decisões de gestão.  Segundo ele, é um instrumento de extrema importância para a sociedade de um modo geral, mas principalmente para os técnicos. Souza acrescenta que todos os empreendimentos e investimentos no Paraná têm características próprias que estão muito bem definidas nesse mapeamento de uso e cobertura do solo. “Motivo de orgulho para esquipe do Governo Estadual que agora tem essa ferramenta para nortear nossos técnicos”, afirmou.

VEGETAÇÃO – O mapeamento apresenta a vegetação em dois âmbitos: áreas de vegetação natural que são as florestas nativas (Floresta Estacional Semi-Decidual; Floresta Ombrófila Mista; Floresta Ombrófila Densa, Aluviais, Submontana, Montana e Altomontana) e as áreas antrópicas agrícolas que englobam os plantios florestais, ou seja, as espécies Nativa (Araucaria angustifolia) e Exóticas/Silvicultura (Pinus spp e Eucalyptus spp) e Sistemas Agroflorestais; a agricultura perene (Frutíferas perenes (café, seringueira, banana) e a agricultura anual (culturas de ciclo curto (milho, trigo, soja, tubérculos e hortaliças). O Bioma Mata Atlântica incide sobre 93% da área coberta pela floresta nativa.

Na área de 19.987.987,15 hectares do Estado, 29,117% são ocupados por florestas nativas (5.819.950,07 ha) e 6,466% por plantios florestais (1.292.507,40 ha).

Os espaços preenchidos pela agricultura correspondem a 0,683% (136.561,00 ha) de agricultura perene e 33,014% (6.598.748,26) de agricultura anual. Os campos e pastagens ocupam 25,321% (411.158,04 ha), as várzeas 1,354% (270.637,73 ha) e os corpos d`água 2,057% (411.158,04).

A área de mangue é 0,156% (31.140,24), a de restinga 0,087% (17.330,58) e a linha da praia com 0,003% (584,57 há). O Paraná ainda tem 0,061% (12.281,08) solo exposto/mineração; 1,445% (288.777,22 ha) de área urbanizada. A área construída ocupa 0,236% (47.062,31).

Gislene Lessa, engenheira cartógrafa e coordenadora da área de Cartografia do Instituto Água e Terra, disse que o trabalho é resultado de várias parcerias que agrupou técnicos especializados nas áreas de cartografia e sensoriamento remoto de diversas instituições interessadas nessa temática. “Hoje nós ficamos muito satisfeitos em poder apresentar o resultado, que demandou o empenho e tempo dos nossos técnicos, e que poderá ser utilizado pela sociedade em geral”.

O coordenador do Desenvolvimento Governamental e Projetos Estruturantes da Secretaria de Estado do Planejamento e Projetos Estruturantes, Nestor Braganollo, considerou que o apoio ao mapeamento concluído pelo Instituto Água e Terra fornece a distribuição geográfica da tipologia de uso e cobertura do Estado. “As informações serão fundamentais para monitoramento e planejamento das questões ambientais e socioeconômicas do Estado. O Banco Mundial considerou a conclusão e disponibilização para a sociedade, um grande avanço do Estado na conscientização e concretização de um desenvolvimento mais equilibrado e sustentável”.

METODOLOGIA – A partir das imagens captadas por satélites e disponibilizadas pela Copel, técnicos do Instituto Água e Terra, da Embrapa Florestas, da UFPR, da Secretaria da Agricultura do Estado, e do Instituto de Desenvolvimento Rural (Emater) trabalharam em conjunto com o Consórcio contratado, no desenvolvimento do sistema metodológico para o mapeamento do uso e cobertura da terra.

Foi utilizada a classificação automática supervisionada e metodologias de verificação da acurácia, com o objetivo de obter o mapeamento na escala de 1:25.000, gerando 1.237 folhas a partir de legenda pré-definida com as áreas mínimas mapeadas de 1 (um) hectare e atingindo a acurácia de 80%.

Os dados do produto cartográfico estão no Sistema de Projeção UTM (Universal Transversa de Mercator), fusos 21 e 22 e referenciados pelo Datum horizontal SIRGAS 2000. Os metadados foram atestados conforme Perfil MGB Sumarizado (CEMG-CONCAR).

INSUMOS – As imagens utilizadas para o mapeamento foram Imagens Ópticas Ortorretificadas, no formato geotiff, dos sensores WorldView2 e Pleiades 1A e 1B, compostas por 4 bandas (RGB e infravermelho próximo) com 2 metros de resolução espacial tendo sido coletadas entre 2011 e 2016.

CONSÓRCIO – O Consórcio Araucária foi constituído pelas empresas Senografia Desenvolvimento e Soluções Eireli e Geopixel Geotecnologias Consultoria e Serviço Ltda e foi contratado por meio da Secretaria de Estado do Planejamento e Projetos Estruturantes, Contrato SEPL nº 002/2018, em parceria com o Banco Mundial. O valor do contrato foi de R$ 2.891.276,05.

Fonte: Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo do Paraná

PANDEMIA IMPÕE NOVOS DESAFIOS AO PLANEJAMENTO DAS CIDADES

Estão entre os temas: o melhor aproveitamento dos espaços públicos, a mobilidade urbana, as condições sanitárias, a habitação, os cuidados com o meio ambiente e a implantação de soluções para estimular a geração de renda

A pandemia do coronavírus ressaltou a importância de diversas questões no planejamento das cidades, algumas em desenvolvimento e outras que vinham ganhando relevância. Entre esses temas estão o melhor aproveitamento dos espaços públicos, a mobilidade urbana, as condições sanitárias, a habitação, os cuidados com o meio ambiente e a implantação de soluções para estimular a geração de renda.

“O planejamento urbano terá de enfrentar os desafios impostos pela pandemia. As cidades deverão ser mais solidárias, mais humanizadas, mais resilientes e, ao mesmo tempo, valorizar e usar as tecnologias com mais amplitude”, diz a arquiteta e urbanista, Maria Inês Terbeck, analista de Desenvolvimento Municipal Paranacidade, órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas.

A boa notícia para os gestores e técnicos municipais é que o Paranacidade já utiliza esses conceitos na análise dos projetos encaminhados pelas prefeituras para a obtenção de recursos do Tesouro do Estado ou de empréstimos pelo Sistema de Financiamento aos Municípios do Estado do Paraná (SFM).

“Antes mesmo da pandemia, havia a preocupação de incorporar os cuidados com o uso e a ocupação do solo urbano, o meio ambiente, em melhorar os sistemas de mobilidade, com o saneamento básico e de promover o acesso ao lazer em ambientes seguros. Agora, essas questões ficam ainda mais importantes”, explica Maria Inês

Ela afirma que o Paranacidade tem o conhecimento e a capacidade técnica para orientar as prefeituras nesses novos tempos, ou nova visão de cidade, seja por meio da revisão dos seus Planos Diretores Municipais (PDM),  Planos de Mobilidade Urbana (PMU), análise de projetos ou para a redefinição de prioridades.

MOBILIDADE – De acordo com Maria Inês, a mobilidade urbana está entre os itens mais relevantes desde o início da pandemia. Ela cita exemplos já adotados em diversas cidades do mundo que passaram a valorizar o transporte individual, com a implantação de Ciclovias e Ciclorrotas, além de estudos para a avaliação do fluxo mais adequado de pedestres. 

“Há muitas opções a serem consideradas. Estabelecer ciclovias temporárias é uma delas, para proteger entregadores, por exemplo”, disse ela. “A Ciclorrota é outro exemplo que valoriza o trabalhador ao oferecer uma forma segura no descolamento para o trabalho. Em Nova Iorque, já começaram os estudos para avaliar se as calçadas são adequadas para o número de usuários e à necessidade de distanciamento social ou, ainda, se as pessoas poderão trafegar livremente nos dois sentidos como acontece hoje”, argumenta. 

REQUALIFICAÇÃO – A arquiteta fala sobre outras questões importantes. “Há cidades do Paraná com problemas com a largura das calçadas e que, em projetos de requalificação, deverão ser preparadas para atender aos novos conceitos de mobilidade, propiciando segurança a todos, além do atendimento às normas de acessibilidade como rampas e pisos tácteis”, enfatiza.

Fonte: Agência de Notícias Governo do Paraná

ENTREVISTA EXCLUSIVA: O SECRETÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES DO MCTIC FALA DOS DESAFIOS DA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NO PAÍS E IMPORTÂNCIA PARA AS CIDADES

0

Entre os temas abordados,  o Secretário Vitor Menezes destaca o processo de implementação de novas tecnologias nas cidades, da privacidade dos dados, entrada do 5G no Brasil, entre outros pontos

Com a pandemia de Covid-19, a aceleração da transformação digital tem se mostrado impositiva até mesmo para as empresas com característica de atuação offline. O cenário não é diferente quando se trata do setor público, que tem buscado soluções para implementar políticas voltadas ao uso de novas tecnologias, onde se observa uma necessidade e urgência ainda maior no atual cenário.  

Esses pontos vêm sendo debatidos com profundidade pelo Connected Smart Cities, por meio da série online Cidades Conectadas, que aborda O Papel da Tecnologia no combate ao Coronavírus e tem reunido gestores dos setores público e privado para tratar da transformação digital, tema de suma importância para a desburocratização e transparência dos serviços públicos, além de fundamental para o desenvolvimento do país.

Nesse cenário, o Portal CSC entrevistou com exclusividade o Secretário de Telecomunicações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Vitor Menezes. 

Confira a seguir a íntegra da entrevista:

Levando em consideração que o Brasil ainda sofre com profundas desigualdades sociais, quais são as peculiaridades que o país apresenta no que diz respeito a implantação de novas tecnologias e como essas podem auxiliar no desenvolvimento socioeconômico do país?

Vitor Menezes: O Brasil é um país que ainda apresenta desigualdades sociais resultado de características históricas de desenvolvimento. Ao longo da nossa história, fomos percebendo que a formação das regionais foi se dando de maneira descoordenada e muito concentrada nos pólos produtores. Portanto, é notável as diferenças regionais no Brasil no que diz respeito a infraestruturas, sobretudo aquelas relacionadas à tecnologia, como redes de fibra ótica, redes de acesso a telecomunicações, oferta de serviços tecnológicos etc.

Isso tudo pode parecer muito ruim, mas se olharmos do ponto de vista adequado, pode ser uma grande oportunidade para que as transformações digitais ocorram de maneira extremamente rápida no Brasil. Já está comprovado que o uso de tecnologias pode ser uma alavanca para melhorar as condições de vida das pessoas nos centros urbanos, tanto ajudando a resolver esses desafios históricos quanto os desafios da modernidade. Só para citar alguns exemplos: soluções de tecnologia para gerar e distribuir energia em locais isolados; soluções que detectam o vazamento de água nos sistemas de distribuição; sistemas de gestão tributária nos municípios; telemedicina etc.

Como é possível integrar diferentes tecnologias, como IoT, Big Data e Cybersecurity, para tornar os serviços públicos mais eficientes?

Vitor Menezes: Esta é uma das características das cidades inteligentes: entregar serviços com maior eficiência para a população por meio do uso de tecnologias e soluções que podem ser utilizadas de forma integrada.

Um dos maiores desafios do gestor público moderno é resolver os problemas da cidade de maneira integrada. Não adianta ter câmeras de vigilância se essas não geram bancos de imagens que podem ser acessados pelas diferentes instâncias da segurança pública; não adianta ter internet nas Unidades de Saúde se os dados das consultas não forem guardados de maneira organizada e possam ser acessados pelos Estados e pela União. Nada será eficiente se não for integrado.

Sabemos que há ferramentas e indicadores para isso. No âmbito da Câmara de Cidades 4.0, estamos trabalhando em estabelecer parâmetros que vão interligar as soluções e tudo isso de maneira segura, evitando que os dados – o nosso recurso mais valioso – sejam utilizados de maneira ilícita.

Com o desenvolvimento de novas tecnologias, existe também um debate sobre como essas afetam a privacidade da vida dos cidadãos. Quais as medidas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações na implementação dessas ferramentas com o intuito de garantir o direito à privacidade?

Vitor Menezes: O Brasil já vem discutindo a privacidade e proteção de dados dos cidadãos há algum tempo. Nós temos, por exemplo, a Lei de Acesso à Informação de 2012, a qual é muito clara sobre a classificação de dados sensíveis no âmbito da administração pública. A Lei orienta também que os entes da federação criem comitês locais de classificação dessas informações sensíveis.

Além disso, temos o Marco Civil da Internet, que orienta o uso da internet no Brasil, sendo um dos pontos abordados pela lei a Proteção aos Registros, aos Dados Pessoais e às Comunicações Privadas. Também não podemos deixar de mencionar a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, de 2018, que, quando entrar em vigor, vai reforçar os direitos e deveres relativos ao tratamento dos dados individuais e da Administração pública.

No Programa Nacional de Cidades Inteligentes Sustentáveis, coordenado pelo MCTIC, planejamos elaborar recomendações para as cidades sobre como gerenciar essas questões de dados, questões que também serão abordadas na Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, em elaboração pelo MDR. Por fim, é importante destacar que, no âmbito das cidades inteligentes, os governos municipais têm um papel fundamental na proteção e privacidade dos dados dos cidadãos. Ao elaborar as políticas locais de transformação digital, as gestões devem estar atentas sobre políticas e normas de uso responsável dos dados.

Com a integração de serviços públicos por meio de novas tecnologias, a tendência é existir cada vez mais maior transparência e desburocratização do governo. Como o MCTIC está articulando esses novos mecanismos para cidades mais transparentes?

Vitor Menezes: Estamos trabalhando em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Regional e com representantes de diversos setores da sociedade: indústria, academia, entidades representativas de municípios e cidadãos no âmbito da Câmara das Cidades 4.0, na elaboração do Programa de Cidades Inteligentes Sustentáveis. Uma das frentes de atuação é desenvolver uma modelo de maturidade para diagnosticar o nível de transformação digital e desenvolvimento urbano sustentável das cidades brasileiras. Neste modelo de maturidade, há indicadores, por exemplo, sobre a disponibilização de dados abertos e nível de transparência das gestões municipais, como uma forma de induzir as cidades a se preocuparem com essa questão.

Vale destacar também as ações da Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, que vem provocando uma revolução nos serviços públicos no Brasil. Certamente, essas ações, que também têm foco na transparência governamental, serão muito úteis para o Programa em que estamos trabalhando.

Com as medidas de isolamento social devido à crise do coronavírus, nunca foi tão importante o desenvolvimento de plataformas ‘online’. A pandemia impulsionou diversos serviços públicos e cidades a adotarem novos mecanismos para garantir a funcionalidade pública meio a uma realidade de isolamento. Pensando nisso, é possível com que as cidades continuem utilizando essas plataformas e desenvolvendo novas mesmo após o fim da pandemia?

Vitor Menezes: A Transformação Digital é um caminho sem volta, e a pandemia só comprovou isso. Na verdade, a pandemia acabou por acelerar uma série de projetos voltados para a economia digital, que imaginávamos que só iriam ganhar força em alguns anos. Eu tenho absoluta certeza de que cada gestor público desse país está repensando suas ações, sua forma de trabalho, a maneira como controla o funcionamento do seu município, o seu mapeamento de riscos, a estrutura digital do seu governo. Por isso que acredito que o desenvolvimento das plataformas digitais tende a ter continuidade nos próximos dias.

Como o MCTIC está desenvolvendo a entrada do 5g no Brasil? Quais são os desafios para sua implementação e qual é a perspectiva na infraestrutura tecnológica do país com essa adoção?

Vitor Menezes: O MCTIC estabeleceu, por meio da Portaria nº 418, de 31 de janeiro de 2020, algumas diretrizes para o próximo leilão da tecnologia 5G no Brasil. Por meio desse documento, trouxemos uma série de medidas e orientações para a licitação das faixas de frequência, que será realizada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A Portaria estabelece que no leilão das faixas para a implantação do 5G, a Anatel deverá considerar: (i) o atendimento com banda larga móvel em tecnologia 4G ou superior para cidades, vilas, áreas urbanas isoladas e aglomerados rurais que possuam população superior a 600 habitantes; (ii) cobertura de rodovias federais com banda larga móvel; (iii)  redes de transporte de alta velocidade, preferencialmente em fibra óptica, para municípios ainda não atendidos; e (iv) incentivo ao compartilhamento de infraestrutura ativa e passiva entre os prestadores, incluindo postes, torres, dutos e condutos;

O documento também aponta que a Anatel deverá definir prazos para a ativação dos serviços nas faixas licitadas que, se não atendidos, possibilitem o uso da faixa por terceiros interessados. Por fim, a Portaria define critérios para a proteção dos usuários que recebem sinais de TV aberta e gratuita por meio de antenas parabólicas na Banda C satelital, adjacente à faixa de 3,5 GHz.

Outros instrumentos relativos ao 5G estão sendo elaborados e deverão ser publicados no futuro.

E como essas novas tecnologias estão transformando as cidades brasileiras em cidades mais inteligentes?

Melhorando a qualidade de vida das pessoas, gerando riqueza e produzindo conhecimento. Por coincidência, essa é a missão institucional do MCTIC. Por isso, estamos tão empolgados com esse Programa para Cidades Inteligentes Sustentáveis, pois essas ações estão no nosso DNA.

Bloco #03 | Como será o mundo hiperconectado após a pandemia?

Entrevistados: Zaima Milazzo, Presidente do Brain – Centro de Inovação fundado pela Algar Telecom / Eduardo Polidoro, Diretor de Negócios de IoT – Claro / Vitor Menezes, Secretário de Telecomunicações – MCTIC – Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Entrevistadora: Paula Faria, CEO – Necta e idealizadora do Connected Smart Cities

Questões abordadas:
– Infraestrutura da internet no Brasil e o aumento de tráfego: circunstância ou tendência?
– A importância do Brasil conectado e as dificuldades da falta de acesso a internet
– O que vai mudar depois da pandemia?

PANDEMIA MUDARÁ A FORMA DE TRABALHAR, MORAR E A ESTRUTURA DAS CIDADES

Especialistas falam sobre a cidade do futuro e como a COVID-19 irá mudar completamente o modelo de novas moradias e trabalho

No início do ano era unanimidade a expectativa de crescimento do mercado imobiliário nos próximos anos. O otimismo se foi após a chegada do novo coronavírus (COVID-19) e agora, passado algum tempo desde o início da pandemia, especialistas voltam a apostar na retomada do crescimento e adaptação do mercado. A mudança radical na rotina das pessoas deverá afetar diretamente na estrutura das cidades, nos modelos de moradia e trabalho, tanto nos grandes centros como nas pequenas e médias cidades.

O isolamento social, uma das principais medidas para conter a disseminação da COVID-19 mudou o modelo de trabalho no mundo todo e escancarou a necessidade de morar melhor. Segundo o diretor executivo da Infobase e coordenador do MBA em marketing, inteligência de negócios digitais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Miceli, o número de empresas que pretendem adotar o home office após a crise do novo coronavírus deve crescer 30%. Os dados estão no estudo Tendências de Marketing e Tecnologia 2020: Humanidade Redefinida e os Novos Negócios* que levou em conta as respostas de tomadores de decisão e gestores de 100 empresas.

Essa nova realidade deve provocar uma revisão no modelo mais comum nas grandes cidades, com pequenos apartamentos e grandes escritórios. “Vínhamos de uma tendência muito forte dos apartamentos compactos e grandes escritórios ou espaços de trabalho compartilhado. A pandemia nos trouxe diversas reflexões em relação ao fato de estarmos seguindo um modelo imposto ou realmente focado na nossa qualidade de vida. Agora estamos refletindo e buscando soluções direcionadas à melhoria da nossa moradia e no suporte de acessibilidade de produtos necessários para o dia a dia”, afirma Thomaz Assumpção, CEO da Urban Systems.

Em live promovida pelo Infomoney*, Fernando Didziakas, Sócio da Buildings, que monitora principalmente escritórios corporativos, confirma a tendência. Segundo uma pesquisa da Buildings, 80% das empresas de SP acreditam que a partir de agora terão escritórios menores. “E isso é um processo: casas maiores, escritórios menores. Vamos observar uma redução da metragem da empresa e uma melhora na qualidade do home office, que vem funcionando”, diz.

Assumpção completa destacando que o momento atual traz uma importante análise de valor amparada por variáveis importantes: digitalização, qualidade da moradia e do trabalho. “A partir de agora as pessoas irão pensar no que realmente precisam, o que querem e o que têm condições de pagar”.

FORA DOS GRANDES CENTROS

Nas cidades menores e médias, embora uma grande parte das pessoas ainda more em casas horizontais, os efeitos da pandemia também acabarão por moldar o mercado imobiliário de maneira mais prática e focada na qualidade de vida. “As cidades cresceram em uma velocidade muito grande desde as décadas de 70/80 e esse crescimento territorial urbano fez com que as cidades encostassem em grandes propriedades rurais que passaram a ser urbanas. Essa modificação do patrimônio de rural para urbano requer um outro tipo de planejamento e desenvolvimento que contém diversos produtos imobiliários” explica Assumpção.

Segundo o CEO da Urban Systems, para as cidades médias o foco do mercado deverá ficar em bairros planejados e prédios que tragam diversos serviços reduzindo o deslocamento das pessoas. “As cidades não comportam mais a construção de condomínios com lotes apenas residenciais. É preciso ter diversidade para atender a necessidade de viver, morar e trabalhar. Reduzindo a mobilidade e o consumo a um espaço geográfico menor. Atendendo também a mitigação do risco de contaminação em casos de epidemia como o atual” diz.

MERCADO DE CICLOS

O mercado imobiliário oscila muito e é sensível a ciclos e modismos. Porém, a maioria dos investidores já aprendeu que as mudanças nas preferências e necessidades do consumidor, bem como a instabilidade do país, não favorecem empreendimentos baseados em uma ‘fórmula comum’ ou em uma tendência do momento. “O mercado imobiliário tem um ciclo muito longo. Para comprar e iniciar a construção em um terreno leva-se dois anos, por exemplo. Por isso é preciso considerar as oscilações que ocorrerão na economia e no modo de vida das pessoas entre a concepção e a aplicação do projeto. Agora, mais de que nunca, é preciso capacidade de se ajustar às novas demandas e não pautar um empreendimento em comportamentos de massa”, comenta Assumpção.

Ainda segundo o CEO da Urban Systems, o mercado deverá entender esse novo viver das pessoas com relação ao essencial, atribuir valor aos espaços e focar a análise no ponto de vista do usuário. “Produtos de nicho deverão surgir para atender uma determinada demanda que tem problemas específicos de moradia. Mas o mercado também terá que se ajustar e produzir multiprodutos para atender necessidades diversas e diferentes faixas de renda em um mesmo espaço”.

Considerando todas essas variáveis, investidores precisam estudar o seu mercado, conhecer seu público e suas oportunidades. “A nosso favor, temos acesso a um volume de informação significativo que possibilita que uma empresa possa propor um novo tipo de moradia que converse com as demandas atuais. Um estudo completo e uma análise de dados pode transformar o projeto em uma resposta às necessidades da população. Atingindo, assim, o dimensionamento e aproveitamento dos espaços que serão adequados às demandas existentes e futuras”, finaliza.

*Fontes: Tendências de Marketing e Tecnologia 2020: Humanidade Redefinida e os Novos Negócios; Infomoney

Fonte: Urban Systems


DECRETO QUE REGULA FREQUÊNCIAS NÃO DEPENDE DO AVAL DA ECONOMIA, DIZ MENEZES

Segundo Vitor Menezes, a proposta dará estabilidade ao setor privado, que está apreensivo quanto aos critérios a serem usados na renovação das frequências

O secretário de Telecomunicações do MCTIC, Vitor Menezes, garantiu, hoje, 10, que é assunto exclusivo da pasta o decreto de regulamentação da Lei 13.879/19. Ele fez essa afirmação ao Tele.Síntese ao ser perguntado se haveria necessidade do endosso do Ministério da Economia sobre o texto da matéria, que deve ser publicada ainda neste mês.

Segundo Menezes, a proposta está com a consultoria jurídica do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e será encaminhada sem precisar de consulta a outras pastas. “Não carece de endosso de outros ministérios, uma vez que o assunto é exclusivo de Telecomunicações”, explicou.

Na avaliação do secretário, o texto será publicado neste mês e foi elaborado considerando-se questões levantadas quanto à viabilidade dos serviços. “Mandamos uma proposta que vai trazer tranquilidade para o setor”, aduziu, ao ser questionado sobre apreensão das operadoras acerca de rumores sobre a inclusão de critérios de economicidade e interesse público no texto do decreto como condicionantes à renovação das frequências.

CRITÉRIOS À RENOVAÇÃO

Esses critérios são considerados subjetivos pelas empresas. Uma fonte de uma das principais do país afirmou ao portal que espera uma solução razoável por parte do governo, sem necessidade de ação na Justiça, depois de ter sido descartada a renovação automática das frequências, como foi previsto no PLC 79, cujo texto deu origem à nova lei.

Menezes foi consultado sobre o texto do decreto, após ter participado de hoje de uma live promovida pela Plataforma Connected Smart Cities, quando previu: “O decreto está pra sair. Com fé em Deus, sai no mês de junho”. Na semana passada, o secretário do MCTIC, Júlio Semeghini, disse que a renovação não será automática, mas irá atender os detentores das atuais frequências cujos prazos começam a expirar ainda neste ano.

Fonte: Tele Síntese


Bloco #10 | O novo marco legal e a necessidade de aperfeiçoamento das regras contratuais

Entrevistados: Felipe Rath Fingerl, Diretor Financeiro e Relação com Investidores na Iguá Saneamento / Gabriel Muricca Galípolo, Presidente – Banco Fator

Entrevistadores: Mauricio Portugal Ribeiro, Sócio – Portugal Ribeiro Advogados / Luiz Felipe Graziano, Sócio – Giamundo Neto Advogados / Sebastián Butto, Sócio – Siglasul

Questões abordadas:
– Efeitos da utilização de regras inadequadas sobre equilíbrio econômico-financeiro nos contratos de concessão. Por que precisamos nos preocupar com isso?
– Aperfeiçoamentos necessários nessas regras para atingirmos a universalização dos serviços mais rapidamente

Este bloco é parte da SÉRIE ONLINE – Investimentos no setor de saneamento – O novo marco do setor da plataforma Connected Smart Cities.

Conheça a plataforma: https://www.connectedsmartcities.com.br/
Conheça nossas séries e eventos: https://evento.connectedsmartcities.com.br/
Conheça o Ranking das cidades inteligentes: https://www.connectedsmartcities.com.br/ranking-o-que-e/

5G PODE COLOCAR A “CARROÇA NA FRENTE DOS BOIS”, ALERTA DIRETOR DA CLARO

Para Eduardo Polidoro, diretor de Negócios de IoT, a maioria das demandas podem ser atendidas pela tecnologia 4G, que ainda não foi pago

Acelerar a implantação da tecnologia móvel de quinta geração, a 5G, talvez seja como “colocar a carroça na frente dos bois”, pois a maioria das soluções é atendida por 4G, comparou o diretor iOT da Claro, Eduardo Polidoro, durante evento online promovido pela Plataforma Connected Smart Cities. “A telemedicina acabou de ser implementada. Imagina fazer uma cirurgia remota”, exemplificou.

Segundo o diretor, o agronegócio do Brasil não precisa do 5G. “Se eu entregar o 4G ou o 4.5G, o agronegócio vai chorar de felicidade, porque não tem nem 2G hoje”, detalhou. “Não é preciso a 5G, por exemplo, para fazer a condução autônoma de uma colheitadeira de agronegócio. Hoje é feito com 4G sem problema”, pontuou.

Polidoro avaliou que os casos de uso da 5G no mundo ainda estão bastante imaturos. “A gente precisa ter cuidado para não criar a expectativa de que a 5G vai resolver os problemas da economia,vai mudar nossas vidas de um dia para o outro, porque não vai. Os casos de uso não estão aí”, completou o executivo.

INVESTIMENTO MULTIBILIONÁRIO

Pelas projeções de Polidoro, não deve valer a pena fazer investimentos multibilionários para entrar no leilão das frequências da nova tecnologia. Como exemplo, citou uma das exigências da minuta do leilão do 5G, que é assegurar cobertura de estradas federais.

“Cobrir uma estrada federal com 5G só para fazer caminhão autônomo eu  não sei se fecha a conta. Até porque os caminhões autônomos que estão rodando na Europa ainda têm um motorista atrás”, argumentou.

Na avaliação do diretor, o 4G ainda tem “muita lenha pra queimar”. Disse que o 4,5G ainda não foi monetizado e  oferece serviço de alta qualidade.

Fonte: Tele Síntese


OPERADORAS FAZEM TESTES PILOTOS DE CIDADES INTELIGENTES

Representantes da Claro e da Algar relataram inovações tecnológicas e reivindicam a adoção de parcerias público-privadas (PPPs) para tornar mais eficientes os gastos públicos

Experiências de serviços a serem usados para tornar as cidades inteligentes estão sendo testados pelas operadoras Algar e Claro. Inovações tecnológicas já permitem controlar o consumo de água potável, energia elétrica e até verificar o entupimento de bueiros. O uso de parcerias público-privadas (PPPs) também é uma alternativa para tornar mais eficientes os gastos dos recursos públicos

Representantes das operadoras da Claro e da Algar relataram hoje, 10, as experiências desenvolvidas pelas empresas durante evento online promovido pela Plataforma Connected Smart Cities. Algar está testando serviços de cidades inteligentes em Uberlândia (MG). Já a Claro defende que PPPs sejam a alternativa para o acesso a novas tecnologias, diferentemente do menor preço exigido na Lei das Licitações.

A  Algar está testando serviços de cidades inteligentes em um bairro planejado, para gerar tecnologias que economizem água e energia elétrica. Criado há quatro anos, o Granja Marileusa está localizado em Uberlândia e foi planejado para que as pessoas trabalhem e morem em um ambiente totalmente tecnológico.

O bairro está sendo usado para teste de soluções em pequena escala, para que, comprovada a eficácia, possam ser expandido para outros mercados. Por lá, são explorados oito eixos de atuação: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, consumo de energia, economia, educação, saúde e segurança.

CONFORTO

“Como estratégia de entrada, nós apostamos em soluções que vão gerar conforto”, afirmou Zaima Milazzo, presidente do Brain – Centro de Inovação fundado pela Algar Telecom. “Nas casas a gente está automatizando energia e água para que a pessoa tenha um controle do uso. Ou identificar possíveis vazamentos em tempo real”.

A cidade tecnológica promove a automação das casas, escritórios, hospitais e do espaço externo como um todo. “Além dos espaços internos, a Granja Marileuza mostra que existem muitas oportunidades voltadas para a eficiência da própria cidade, como os bueiros inteligentes, o easy bus que aprimora o transporte público e gera melhor serviço para a população”, contou Zaima.

CONTRATAÇÕES DE QUALIDADE

Eduardo Polidoro, Diretor de Negócios de IoT – Claro, ressaltou a importância da parceria entre o público – privado, a fim de possibilitar qualidade na contratação destas tecnologias. “As PPPs são importantes porque a Lei das Licitações não dá espaço para contratações de qualidade. Com a PPP o nível de qualidade pode ser refletido. Dá mais ferramentas jurídicas para que o ente público contrate serviços melhores”, disse.

Fonte: Tele Síntese


A DIFERENÇA ENTRE GOVERNANÇA E GOVERNABILIDADE

0

Como o conceito de governança agrega para o desenvolvimento de cidades inteligentes? E quais fatores influenciam para Brasília se classificar na 1ª posição nesse eixo no Ranking Connected Smart Cities?  

Existe uma imprecisão quanto a definição do conceito de governança. A governança é uma concepção ainda muito abstrata que pode ter aplicação em diversos campos e com sentidos variados.  De acordo com o Banco Mundial, em seu documento Governance and Development de 1992, o significado da expressão é: “a maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos sociais e econômicos de um país visando desenvolvimento”.

O sentido do termo governança é frequentemente confundido com o sentido de governabilidade, já que o conceito de ambas é muito correspondente. A governabilidade, porém, se restringe apenas ao meio essencialmente estatal, estando ligada diretamente ao sistema político. Enquanto a governança tem um caráter mais amplo e, apesar de englobar dimensões presentes na governabilidade, opera em um contexto mais extenso, abrangendo toda a sociedade.

A governança não é, portanto, o mesmo que governo: seu sentido compreende relações sociais, culturais, políticas e pessoais. Essa é, consequentemente, a ação conjunta entre a sociedade e o Estado na busca de melhores resultados.

Não é por acaso que Brasília está no topo do recorte de Governança no Ranking Connected Smart Cities, elaborado pela Urban Systems: a “cidade sonho” foi idealizada pelo arquiteto Lúcio Costa como uma “cidade planejada para o trabalho ordenado e eficiente, mas ao mesmo tempo cidade viva e aprazível, própria ao devaneio e à especulação intelectual, capaz de tornar-se, com o tempo, além de centro de governo e administração, num foco de cultura dos mais lúcidos e sensíveis do país”.  

Brasília se destaca no Ranking CSC pela Escala Brasil Transparente, Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, despesas com saúde, educação, urbanismo e segurança. O Eixo de Governança tem indicadores que apontam a transparência do município, participação social, nível de desenvolvimento municipal e nível de formação do gestor da cidade. Além disso, existe um recorde direto à gestão municipal, como os investimentos per capta em educação, saúde, urbanismo e segurança.

A cidade desenvolveu o Projeto Passaporte para o Futuro, em que 13 laboratórios de robótica oferecem cursos de tecnologias, de transformação digital e cidadania para a qualificação de jovens de 15 a 18 anos. O objetivo do projeto é desenvolver soluções tecnológicas para oferecer soluções inovadoras para os problemas e necessidades da cidade. Até o final de 2022, Brasília contará com 100 laboratórios do tipo.

Existe também o Plano Diretor de Tecnologias de Cidades Inteligentes (PDCTI) em que estão sendo implementadas diversas ações do governo com a finalidade de desenvolver novas tecnologias para melhorar a qualidade de vida da população brasiliense. 

RANKING CONNECTED SMART CITIES

O recorte de Governança apresenta uma concentração nas cidades das regiões Sudeste e Sul nas melhores posições do Ranking, sendo Brasília a única cidade da Região Centro-Oeste. Ainda existe uma divisão significativa do porte do município nas 100 melhores posições, sendo 22 com até 100 mil habitantes; e 25 com mais de 500 mil habitantes.

Brasília se destaca, também, na primeira posição do recorte de governança pela distinção nos indicadores de Escala Brasil Transparente de 9,92, Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal de 0,7799, despesas com saúde e educação acima de R$1.000 por habitante, despesas com urbanismo acima de R$500 por habitante e despesas com segurança de R$246 por habitante. 

Entenda mais sobre o Ranking Connected Smart Cities e confira mais resultados aqui.

CURIOSIDADES SOBRE BRASÍLIA

É popularmente difundida a ideia de que o formato da cidade de Brasília teria sido inspirado em um avião, ou até mesmo em borboletas. Contudo, o arquiteto que planejou a construção da cidade, Lúcio Costa, teria se inspirado no formato de uma cruz para a construção da cidade. A ideia surgiu com a necessidade de abrigar duas funções principais de uma cidade: a administrativa e a residencial. 

O formato atual é resultado de muitas adaptações do plano inicial para se adequar ao terreno da região. Apesar disso, engana-se quem pensa que ‘Asa Norte’ e ‘Asa Sul’ são termos destinados apenas por conta da forma que acabou se assemelhando a de um avião: os termos são designações muito utilizadas para projetos de arquitetura e urbanismo. Ao que tudo indica, os termos acabaram influenciando na associação de Brasília com a forma de um avião. 

RADAR CSC

Mesmo com a recessão econômica causada pela pandemia de coronavírus, 14.133 negócios novos foram abertos em Brasília entre 17 de março e 5 junho. De acordo com os dados do levantamento feito pela Junta Comercial, Industrial e Serviços do Distrito Federal, o número de empresas fechadas também foi similar ao mesmo período no ano passado: foram 5.369 fechamentos agora e 5.315 em 2019.  

Desde segunda-feira (8), informações sobre abertura e fechamento de empresas estão disponíveis no site do órgão, permitindo com que gestores públicos possam desenvolver medidas a partir desses dados, levando em conta a crise econômica causada pelo coronavírus. De acordo com o presidente da Junta Comercial, o órgão tem como objetivo auxiliar políticas públicas nesse momento: “Assim como as demais autarquias, empresas públicas e secretarias, a Junta Comercial está fazendo a parte dela ao divulgar esses dados e enriquecer as ações do governo para reerguer a economia do DF no momento pós pandemia”.