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DA TEORIA À PRÁTICA: COMO IMPLEMENTAR ESG NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Projetos inovadores, com impacto social e soluções ligadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável podem participar

Entre o desejo de adotar medidas sustentáveis e colocá-las em prática há uma longa distância no ambiente corporativo. A questão é que apenas a boa vontade não é mais suficiente para atrair oportunidades de negócio. Dessa forma, é preciso dar um passo a mais e buscar soluções, como a proposta de implementar ESG na construção civil.

Este conceito é novo, mas está ganhando espaço entre as empresas de diferentes setores. A sigla refere-se a meio ambiente, desenvolvimento social e governança e, de forma resumida, pode ser compreendida como indicadores que buscam aferir o impacto e a influência destas áreas nos processos operacionais.



Natural, portanto, sua utilização em projetos de construção e reforma de edificações no Brasil – afinal, vai ao encontro das tendências apresentadas no setor. Nos últimos anos, temas como prédios verdes e sustentabilidade passaram a fazer parte do dia a dia de empresas e profissionais da área.

Não há mais como ignorar o impacto das edificações na biodiversidade e até na própria saúde das pessoas. Assim, implementar ESG na construção civil é uma forma eficiente e inteligente de mostrar a investidores, organizações e poder público que o setor acompanha as boas práticas nacionais e internacionais.

Até porque trata-se de um mercado-chave para a recuperação econômica nacional. Mesmo diante da pandemia, a indústria da construção cresceu 8,3% de acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI). Além disso, representa, sozinho, 7% do PIB brasileiro e é o principal indicativo de geração de empregos e renda.

 

O ESG melhora imagem e amplia investimentos 

Não é novidade que o mundo se transformou nos últimos anos. Hoje, é preciso que as organizações demonstrem diariamente boas práticas para atingirem os resultados esperados. Dessa forma, o conceito resolve duas questões imprescindíveis nesse cenário: a atração de novos investimentos e a melhoria na imagem pública.

Implementar o ESG na construção civil faz com que os projetos sejam atrativos a novos investidores por reforçar o respeito às principais práticas globais. Essas métricas estão entre as mais valorizadas (e requisitadas) por bancos e fundos na hora de avaliar oportunidades de negócios – e é algo que irá se acentuar ainda mais nos próximos anos.

Além disso, também serve para valorizar aspectos do projeto, principalmente no impacto socioambiental ao privilegiar a saúde e bem-estar das pessoas e do planeta. Afinal, uma das premissas na utilização desse conceito é a transparência nas práticas e nas políticas – o que garante uma imagem mais positiva aos stakeholders.

Como implementar ESG na construção civil? 

Ok, é fácil compreender a teoria, mas e na prática? Como incluir esses indicadores na avaliação e desenvolvimento de projetos na área? Com pesquisa e planejamento, é possível identificar tarefas que podem adequar o trabalho às normas previstas nos indicadores. Confira algumas propostas:

Gestão de resíduos 

Não há dúvidas de que a geração e o descarte de resíduos sólidos é uma das maiores preocupações que envolvem o setor. Implementar o ESG na construção civil passa, portanto, por sua gestão adequada, evitando desperdícios de materiais e reciclando e reutilizando o que for possível no andamento da obra.

Economia de recursos naturais

Outro tópico que deve ser planejado com atenção é a utilização de recursos naturais. Estimativas mostram que a construção civil consome, sozinha, entre 50% e 75% dos insumos gerados pelo planeta. É preciso controlar a emissão de poluentes, assim como economizar água e energia elétrica antes, durante e depois da conclusão do projeto.

Segurança dos trabalhadores e dos ocupantes

Antes mesmo de colocar o primeiro tijolo, o projeto precisa deixar claro quais são as regras e políticas de segurança para todos os trabalhadores. É importante preservar a saúde das pessoas e reduzir riscos de acidentes, não apenas das pessoas que estiverem no canteiro de obras, mas dos moradores e ocupantes das edificações já concluídas.

Presença social 

Quais medidas o projeto adota para estimular o desenvolvimento social? No caso de edificação comercial, é possível criar propostas de mobilidade, como áreas para bicicletas. Outras opções incluem coleta seletiva e apoio a cooperativas da região, além da manutenção de áreas verdes na parte externa dos prédios.

Conforto, saúde e bem-estar 

Por fim, implementar ESG na construção civil implica em reconhecer que a edificação vai além de sua funcionalidade de moradia ou espaço de trabalho. É necessário garantir, em última instância, o conforto, a saúde e bem-estar das pessoas. Para isso, além de utilizar técnicas de uso inteligente de recursos, adotar medidas sustentáveis como iluminação natural e ventilação.

Saiba como passar da teoria à prática! 

O conceito de ESG na construção civil não pode ser um mero discurso de marketing, com pouco efeito prático no dia a dia do mercado. É preciso incorporá-lo em todos os processos e, principalmente, avaliá-lo continuamente para saber se o projeto segue respeitando as normas ambientais, sociais e de governança.

Nesse sentido, a incorporação de certificações surge como alternativa. O LEED, por exemplo, é uma das mais importantes do mundo e, no Brasil, é oferecido pelo GBC Brasil. Com suas técnicas, é possível reduzir em 40% o consumo de água, 30% o de energia elétrica, 35% a emissão de dióxido de carbono e 65% a geração de resíduos.

PNUMA REALIZA WEBINAR PARA DISCUTIR RESTAURAÇÃO DE ECOSSISTEMAS NO BRASIL

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Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o PNUMA irá promover diversos debates sobre preservação ambiental entre os dias 07 e 11 de junho

Organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o Dia Mundial do Meio Ambiente é a principal data para ação ambiental, unindo governos, empresas e pessoas para debaterem ações  que busquem a promoção do desenvolvimento sustentável. Desde 1974, a data é celebrada todos os anos em 5 de junho, sendo que, a cada ano, a organização do dia é realizada por um país diferente, onde as comemorações oficiais acontecem. 

Com a meta de expandir e restaurar as florestas do país em cinco anos com um ‘tsunami de 10 bilhões de árvores’, o Paquistão será o próximo anfitrião do Dia Mundial do Meio Ambiente. Com o tema Restauração de Ecossistemas, o PNUMA pretende impulsionar mudanças em hábitos de consumo e nas políticas ambientais nacionais e internacionais. 



Restaurar ecossistemas significa auxiliar na recuperação de ecossistemas degradados ou destruídos, assim como promover a conservação dos que ainda estão intactos. Até 2030, a restauração de 350 milhões de hectares de ecossistemas degradados pode gerar até U$ 9 trilhões em serviços ecossistêmicos, além de remover de 13 a 26 gigatoneladas de gases de efeito estufa da atmosfera.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente no Brasil irá realizar, de 7 a 11 de junho, uma série de webinars que buscam debater os aspectos fundamentais para a conservação e restauração dos ecossistemas de todos os biomas brasileiros. Confiras:

AMAZÔNIA 

Sendo o lar de mais de um terço das espécies do planeta, a Amazônia sofre com a exploração indevida que causa danos irreversíveis para o equilíbrio ambiental. No dia 07 de junho, acontecerá o webinar que discutirá os aspectos fundamentais para a conservação e restauração do bioma amazônico. 

Confira mais informações sobre o webinar aqui.

OCEANOS

Os Oceanos abrigam uma biodiversidade da qual dependem mais de 3 bilhões de pessoas  ao redor do mundo, além de garantirem a regulação climática do planeta. O webinar que acontecerá no dia 08 de junho conta com a participação de especialistas para discutir os desafios acerca da sobrepesca, mudanças climáticas, despejo de águas residuais e a poluição plástica que ameaçam esse ecossistema. 

Confira mais informações sobre o webinar aqui.

MATA ATLÂNTICA

Com cerca de 70% da população brasileira vivendo no território de Mata Atlântica e utilizando diariamente de suas nascentes e mananciais para abastecimento urbano, o bioma sofre com problemas de crise hídrica graças à degradação ambiental, desmatamento e poluição. Organizado em parceria com a TNC Brasil e a Coalizão Brasil Clima, Floresta e Agricultura, o webinar, que acontecerá no dia 09 de junho, tem como objetivo debater estratégias de restauração da Mata Atlântica. 

Confira mais informações sobre o webinar aqui.

CERRADO

Contando com 2 milhões de km² espalhados por 10 estados, o Cerrado é a segunda  maior formação vegetal brasileira. Em parceria com WWF Brasil e a Araticum, o webinar do dia 10 de junho irá discutir os aspectos fundamentais para a conservação e restauração deste bioma que é hoje um dos ecossistemas mais ameaçados do mundo. 

Confira mais informações sobre o webinar aqui.

CAATINGA, PAMPA E PANTANAL 

O webinar dos três biomas acontecerá no dia 11 de junho em parceria com a Sociedade Brasileira para a Restauração Ecológica. Com ecossistemas complexos, a Caatinga, Pampa e Pantanal representam parte crucial da biodiversidade do país, sendo que o webinar tem como meta discutir os aspectos fundamentais para a conservação e restauração desses biomas. 

Confira mais informações sobre o webinar aqui.

Para saber mais sobre a iniciativa do Programa para as Nações Unidas para o Meio Ambiente, clique aqui.

CICLO REFLETIRÁ SOBRE A CULTURA ELETRÔNICA E SEUS EFEITOS EM VÁRIAS ÁREAS

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A presença da computação na vida cotidiana, o avanço do conhecimento, a arte e a própria ideia do que define o ser humano serão debatidos no ciclo de encontros Reflexão eCultura: Cortes e Montagens, nos dias 1º, 8, 15, 22 e 29 de julho, via internet [veja a programação abaixo].

Organizado pelo Grupo de Estudos Culturas e Humanidades Computacionais do IEA, o ciclo terá exposições e sessões de interpretação nos cinco encontros, que tratarão do uso do computador na arte, na biologia, nos museus, na economia e na governança.



Poderão se inscrever para as 30 vagas disponíveis graduandos e graduados de qualquer área do conhecimento. As inscrições devem ser feitas por formulário online até as 15h do dia 18 de junho. Graduandos devem apresentar o histórico escolar e os graduados, certificado de conclusão do curso ou diploma. O resultado da seleção será divulgado no dia 25 de junho.

Para receber declaração de participação, os inscritos deverão comparecer a pelo menos quatro dos encontros e enviar à organização, no prazo de até 30 minutos após o encerramento de cada encontro, um texto entre cinco e dez linhas em que sumarizem a ideia-chave discutida, apresentem uma pergunta pertinente ou levantem um ponto para discussão.

Programação

Quintas-feiras de julho, das 9 às 12h

  • Dia 1º – O Sentido da eCultura (O que diz a cultura eletrônica)
    Expositor: Teixeira Coelho – autor de “eCultura: A Utopia Final e de Sinais” (2019) e “Sinais e Maravilhas da Era Digital” (2021), ex-diretor do MAC-USP e ex-curador-coordenador do Masp.
  • Dia 8 – Arte e algoritmo (O Que é, como é, o que muda)
    Expositor: Marcos Cuzziol – desenvolvedor de games, curador das exposições “Consciência Cibernética?” (2018) e “Emoção Artificial” (2012); ex-gerente do Núcleo de Inovação do Itaú Cultural.
  • Dia 15 – Computação e biologia (O digital mudando um saber)
    Expositor: Marcos Buckeridge – diretor do Instituto de Biociências (IB) da USP, membro-relator do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU em 2014 e coordenador do Centro de Síntese USP Cidades Globais do IEA.
  • Dia 22 – Blockchain: economia e democracia (A sociedade no controle)
    Expositor: Luli Radfahrer – pesquisador da sociedade digital e colaborador do jornal “Folha de S.Paulo”; seu livro mais recente, “Enciclopédia da Nuvem”, compila e analisa ferramentas e serviços de computação em nuvem.
  • Dia 29 – Antes de computar, pensar (A computação no ensino)
    Expositora: Clara Gonçalves – diretora do Parque Tecnológico da Universidade do Porto (Uptec) desde sua fundação em 2007 até 2019; integra o Comitê Diretor da Future of Computing Summer School da Uptec; recebeu em Portugal o Personalidade do Ano de 2019 em Inovação.

Com informações da IEA-USP

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GOVERNO SANCIONA MARCO LEGAL DAS STARTUPS E DO EMPREENDEDORISMO INOVADOR

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta terça-feira (01/06) o novo Marco Legal das Startups e do Empreendedorismo Inovador. O texto, elaborado com a participação da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME), apresenta medidas de estímulo à criação de novas empresas inovadoras e estabelece incentivos aos investimentos por meio do aprimoramento do ambiente de negócios no país. A legislação também facilita a contratação de soluções inovadoras pela administração pública e traz maior segurança jurídica a empreendedores e investidores.

O secretário Especial da Sepec, Carlos Da Costa, destacou a importância dessas medidas para alcançar o objetivo de levar o Brasil a integrar o grupo dos principais ecossistemas de startups no mundo. “A nova Lei cria um ambiente favorável para o surgimento e crescimento de startups. Por meio da melhoria do ambiente de negócios, da simplificação e desburocratização, da redução de custos, do aumento da segurança jurídica e da ampliação dos investimentos nessas empresas, transformaremos o Brasil em um país das startups.”



São consideradas startups as organizações empresariais ou societárias com atuação na inovação aplicada a modelo de negócios ou a produtos e serviços ofertados. Essas empresas devem ter receita bruta anual de até R$ 16 milhões e até dez anos de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Também precisam declarar em seus atos constitutivos que fazem uso do modelo de negócio inovador em sua atividade.

Confira matéria completa em: Governo sanciona Marco Legal das Startups e do Empreendedorismo Inovador — Português (Brasil) (www.gov.br)

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PARQUES TECNOLÓGICOS TRANSFORMAM O ECOSSISTEMA DAS CIDADES POR MEIO DA INOVAÇÃO

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Os parques tecnológicos são mecanismos de desenvolvimento para as cidades, geram empregos qualificados, impulsionam a economia local por meio de empresas inovadoras, além de desenvolver soluções importantes para as empresas e a população em geral. Cidades que possuem parques e ecossistemas de inovação fortalecidos são exemplos e referências para as demais de como trabalho articulado pode trazer diversos benefícios a toda a sociedade.

Mas afinal o que é um Parque Tecnológico? A lei 13.243 de 2016 que dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação no Brasil, define “Parque Tecnológico é um complexo planejado de desenvolvimento empresarial e tecnológico, promotor da cultura de inovação, da competitividade industrial, da capacitação empresarial e da promoção de sinergias em atividades de pesquisa científica, de desenvolvimento tecnológico e de inovação, entre empresas e uma ou mais Instituições de Ciência e Tecnologias, com ou sem vínculo entre si”. Ou seja, é um mecanismo de promoção ao desenvolvimento regional, estruturado em uma área física que reúne empresas e promove a interação entre elas, instituições  de ensino e pesquisa e entidades de apoio estimulando a transferência de tecnologia, proporcionando o surgimento de novas tecnologias que auxiliam a competitividade empresarial e soluções inovadoras no mercado.

De acordo com o relatório de Indicadores de Parques Tecnológicos, Estudo de Projetos de Alta Complexidade (2019), existem 103 Parques espalhados pelo Brasil e a maior concentração deles está nas regiões Sul e Sudeste.  Nesses parques estão instaladas 1.337 empresas que geram mais de 38.000 empregos altamente qualificados, impactando assim, a economia local.  Nesse mesmo relatório, há informação que os Parques geram impactos como interação entre indústria e universidade, competitividade regional, arrecadação de impostos, atração e retenção de pessoal qualificado. Destacam, ainda, que os Parques são importantes ambientes para as empresas se manterem competitivas, mesmo em períodos com grandes desafios tanto econômicos quanto políticos, como os observados nos últimos anos.



Cada cidade e região possui características próprias e isso dificulta uma metodologia única para a criação de um Parque Tecnológico. Mas, alguns cases de sucesso no Brasil possuem alguns pontos em comum. Eles consideram que o desenvolvimento de ambientes de inovação concentra atividades de diferentes áreas de competência e analisam todos os aspectos envolvidos com a estruturação de um Parque Tecnológico, além de analisarem elementos como infraestrutura física, planejamento do negócio, todos os aspectos de ciência e tecnologia envolvidos, sustentabilidade econômica e ambiental, potenciais empreendimentos âncoras, formação de aglomerados empresariais, governança e gestão, definição de produtos e serviços, assim como marketing e comunicação.

Neste sentido, destacam-se no país o Sapiens Parque de Florianópolis (SC),  com uma área de 431, 5 hectares e diversos empreendimentos instalados geradores de mais de 1800 empregos diretos. Além disso, o Parque Tecnológico Alfa, também em Florianópolis (SC) é o primeiro viabilizado no Brasil, reúne 68 empresas e gera cerca de 3 mil empregos, sendo 75% de nível superior. Outro destaque é o Parque Tecnológico Itaipu (PTI), criado em 2003 a partir da necessidade de acompanhar as transformações promovidas pela usina hidrelétrica de Itaipu, promovendo o crescimento econômico da região. Hoje abriga universidades, centros de pesquisa e inovação, incubadora e diversas empresas de base tecnológica. Diariamente circulam mais de 5 mil pessoas ligadas ao PTI.

Outro importante Parque que está em fase de planejamento é o Parque da Marinha, no Rio de Janeiro. Entre seus objetivos está apoiar o domínio de tecnologias estratégicas relacionadas à defesa nacional e proteção dos ativos do mar do Brasil. O Parque deve apoiar a Marinha no processo de transferência de tecnologia, conectando instituições de Ensino e Pesquisa, empresas, startups e especialistas nas mais diversas áreas tecnológicas estratégicas ao Brasil, além de gerar um ambiente atrativo para parceiros capazes de apoiar o processo de inovação aberta daquela instituição.
Nota-se, portanto, que o Parque Tecnológico, como já comentado anteriormente, é relevante estratégia estruturante de um município, capaz de dar visibilidade ao ecossistema de inovação existente, uma vez que reúne e integra habitats e iniciativas de apoio ao empreendedorismo inovador, grandes empresas, centros de pesquisas e instituições de ensino e de governo. E, desta forma, o parque alavanca o desenvolvimento econômico  a partir de soluções e empresas inovadoras, geradoras de emprego qualificado e que apoiam a competitividade dos negócios do país, gerando assim, um círculo virtuoso de desenvolvimento que dinamiza a atração de empresas, investidores e profissionais qualificados ao município.

Com informações da Anprotec

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A NARRATIVA SINGULAR DE UMA CIDADE INTELIGENTE

Cidades são feitas para pessoas, por pessoas, com a busca por um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico, a responsabilidade ambiental e a justiça social. Uma cidade inteligente deve ser sustentável, humana, inclusiva, resiliente

Toda vez que leio notícias sobre Cidades Inteligentes ou Smart Cities ou quando alunos me pedem para discorrer sobre o assunto, a primeira reação é explicar que a tecnologia é somente uma parte dessa cidade inteligente, a reação imediata é de desapontamento. É neste instante que lembro de um ensinamento relevante que aprendi com Chimamanda Ngozi Adichie sobre narrativas singulares.

Como se cria uma narrativa singular? Repetindo-a tantas vezes que ela se torna fato e não questionamos mais sobre se aquilo é completo ou não. E essa narrativa envolve o poder de contar uma história sobre determinado conceito como sendo definitivo. O poeta palestino Mourid Barghouti diz que a melhor forma de despojar um povo, é contar a história dele começando sempre pelo “em segundo lugar”. Isso quer dizer que começaríamos, por exemplo, criticando o fato de que nossos representantes eleitos exercem o poder em benefício próprio e são corruptos, em vez de refletirmos o quanto os políticos são “espelho” dos eleitores, indivíduos que sempre querem levar vantagem, o famoso “jeitinho brasileiro”.



O que são Cidades Inteligentes?

Isso me faz pensar no conceito de Cidades Inteligentes. Os conceitos e definições sempre começam trazendo que “uma cidade inteligente é uma área urbana que usa diferentes tipos de tecnologias da informação e comunicação para coletar dados”, como se o foco fosse o “inteligente”. Cidades que utilizam sensores de reconhecimento facial, Internet das Coisas conectando serviços, postes inteligentes, modelos de negócios que mantém as pessoas conectadas o maior tempo possível.

Porém, precisamos levar em consideração que antes de se pensar em inteligência, deve-se levar em conta que é uma cidade. E cidades são feitas para pessoas, por pessoas, com a busca por um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico, a responsabilidade ambiental e a justiça social. Uma cidade inteligente deve ser sustentável, humana, inclusiva, resiliente.

O planejamento urbano das cidades se torna indispensável, identificando condições de adensamento populacional e demanda por habitação, infraestrutura, energia e mobilidade. E, com o crescimento contínuo da população urbana no planeta, as cidades precisam desenvolver soluções para entrega dos serviços públicos, para a conquista de justiça social, para melhoria da qualidade de vida. Exatamente nesse ponto que a tecnologia é utilizada para aumentar eficiência e otimizar as soluções propostas.

 Narrativas múltiplas

Cidades inteligentes respondem aos desafios das mudanças climáticas, ao rápido e constante crescimento populacional e instabilidade econômica e política, melhorando a forma de engajamento da sociedade, aplicando métodos colaborativos de liderança, integrando sistemas municipais, utilizando big data e tecnologias inovadoras para oferecer melhores serviços e qualidade de vida para residentes, trabalhadores e visitantes, agora e no futuro (Norma ISO ABNT 37122).

O problema de uma narrativa singular é que cria estereótipos. E o estereótipo é uma ideia preconcebida, que torna essa narrativa a única existente. Portanto, minha provocação aqui é para que olhemos para esse conceito de Cidades Inteligentes e o que ele nos invoca, tendo sempre um olhar diverso a partir de narrativas múltiplas, com a interdisciplinaridade que o conceito exige.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

GOVERNO DÁ ANDAMENTO AO PROJETO DE EXTENSÃO DA LINHA 5-LILÁS DE METRÔ ATÉ O JARDIM ÂNGELA

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ViaMobilidade abriu processo para que empresas privadas apresentem projetos iniciais

O Governo de São Paulo anuncia mais uma novidade sobre o projeto de expansão da Linha 5-Lilás de metrô até o Jardim Ângela. A ViaMobilidade, concessionária responsável pela L5-Lilás, abriu processo para que as empresas interessadas em participar da concorrência para elaboração do projeto funcional da obra civil e sistemas apresentem suas propostas. O prazo previsto para análise e conclusão de todas as etapas de projetos é de 24 meses.

“Estamos dando sequência a esse projeto que vai ajudar na mobilidade de tantas pessoas e que é tão esperado pela região”, reforça o secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy.


A expansão da L5-Lilás contempla duas novas estações e um terminal de ônibus. O novo trecho terá 4,33 km de extensão e a estimativa é beneficiar cerca de 130 mil moradores. A Estação Comendador Sant’Anna será elevada e localizada na avenida de mesmo nome, uma região que concentra comércios, serviços e equipamentos públicos. Já a Estação Jardim Ângela, que estará próxima ao Hospital Municipal M’Boi Mirim, será subterrânea e conectada ao terminal já existente da SPTrans e ao novo terminal a ser construído, que permitirá absorver o aumento da demanda de passageiros de ônibus com a implantação da nova estação.

Para viabilizar o projeto, a avenida Carlos Caldeira Filho será prolongada do Capão Redondo até a Estrada do M’Boi Mirim. O trecho acompanhará o córrego Capão Redondo, que será canalizado, e terá uma pista em cada sentido, com ciclovia.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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GOVERNO DIGITAL PARA CIDADES INTELIGENTES: O CIDADÃO ESTÁ NO FOCO?

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Uma visão sobre publicações federais e suas contribuições na construção de cidades inteligentes

Sempre que penso sobre cidades inteligentes, me questiono sobre as dimensões cultural, social, territorial e econômica das nossas cidades e o impacto de intervenções puramente tecnológicas nesses territórios tão diversos.

Há pouco tempo, li uma postagem de André Aragão Azevedo (Secretário de Estado para a Transição Digital no Ministério da Economia e da Transição Digital de Portugal) no LinkedIn que acabou culminando com as perspectivas que trago neste artigo. Falando sobre como o governo português vem tratando a questão da transformação digital, Azevedo disse que “Os cidadãos encontram-se em diversas fases de maturidade digital, a nossa missão é dar respostas para cada uma destas fases, criando pontes para a inclusão digital de toda a população”.



Dada a licença da interpretação, troquei o termo cidadãos por cidade e, enfim, uma nova máxima sobre inovação, tecnologia e cidade se descortinou. Falamos então de maturidade digital de cidadãos e de gestões públicas municipais que, por estarem em realidades tão diversas, têm necessidades específicas quanto a soluções de governança pública e serviços digitais, por exemplo.

E qual é o ponto de intersecção entre esse tema e cidades inteligentes? Não há, eles são nuances do mesmo conceito quando entendemos que cidades inteligentes devem ser aquelas onde o cidadão é fator determinante no processo de planejamento e nas práticas das políticas públicas.

Cidadão no centro do desenvolvimento.

Cidadão como foco é um princípio presente, mesmo que implicitamente, na elaboração de importantes documentos publicados recentemente pelo Governo Federal sobre esta temática. Falarei um pouco sobre duas perspectivas diversas, mas complementares: uma voltada para cidades e outra voltada para a gestão pública federal.

 A Carta Brasileira para Cidades Inteligentes (2020) aponta que cidades inteligentes devem ser diversas e justas, respeitando e entendendo a complexidade espacial; conectadas e inovadoras, destacando que soluções inovadoras numa cidade inteligente são tanto sobre cultura, finanças, governança e pessoas quanto sobre tecnologia e dados; e vivas e para as pessoas, com os cidadãos no centro do desenvolvimento.

É uma peça que reúne um conjunto de conceitos, princípios e diretrizes a serem seguidos pelos municípios brasileiros com um olhar atento e interessado sobre o encontro de questões urbanas pertinentes e atuais, como o Estatuto das Cidades, com o momento da transformação digital em governos e na nossa vida cotidiana, destacando a importância do combate à exclusão digital, por exemplo. Cabe ressaltar a forma metodológica de elaboração desta carta, por meio da colaboração e representatividade social.

Publicações federais

Já a recente Lei Federal N° 14.129/2021, a Lei de Governo Digital, estabelece princípios, regras e instrumentos para o aumento da eficiência da administração pública, especialmente por meio da desburocratização, da inovação, da transformação digital e da participação do cidadão. No momento de sua elaboração, muito foi falado sobre a extensão da validade jurídica desta Lei aos municípios brasileiros.

Considero uma vitória para a gestão pública municipal a não submissão legal aos preceitos instaurados por essa legislação. Obrigar nossas cidades a seguir tais princípios é desconsiderar a já falada diversidade econômica, social e territorial que nossos municípios vivem, e iniciar uma corrida pelo cumprimento legislativo apenas pro forme.

E o que esta Lei traz como perspectiva para as cidades inteligentes consideradas pela Carta Brasileira para Cidades Inteligentes? Aponta para caminhos da Transformação Digital da administração pública brasileira, servindo como elemento norteador aos demais entes federados, e realçando que sem a participação cidadã, seja na elaboração, na prestação do serviço e na avaliação do serviço já prestado, não há governo digital de fato.

Cidadão como foco

Em termos conceituais vemos que cidades inteligentes precedem governos digitais e para isso é preciso ter o cidadão como foco. Os conceitos, princípios e diretrizes para as cidades brasileiras se estabelecerem como cidades inteligentes já foram definidos, o que precisa ser estabelecido como políticas públicas efetivas são meios para tornar real a teoria na nossa enorme e rica diversidade, com elementos públicos de equidade, para que a transformação digital implícita nas cidades inteligentes não se torne um acelerador das desigualdades sociais.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY ANUNCIA 67 PALESTRAS SELECIONADAS PARAO EVENTO

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Participaram do processo pesquisadores, empreendedores e organizações com projetos e estudos dedicados ao segmento de smart cities

O Connected Smart Cities e Mobility, com apoio do Estadão, será realizado de forma híbrida entre os dias 1 e 3 de setembro, permitindo com que os participantes possam acompanhar de maneira presencial ou virtual. O evento conta com a realização de fórum, exposição de empresas que fornecem soluções às cidades e rodadas de conexões e negócios. O evento ocorrerá no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, assim como as transmissões disponíveis no formato digital, garantindo a participação de palestrantes de todo o Brasil.

O comitê de gestão do Connected Smart Cities & Mobility anunciou, em fevereiro, 67 palestras para o evento, selecionadas como resultado do call for papers, dentre 174 propostas enviadas por profissionais de todo o País. A plataforma tem como principal meta apresentar soluções inovadoras ao mercado de cidades inteligentes e mobilidade, desenvolvendo ações que busquem criar municipalidades mais sustentáveis, conectadas e inclusivas.

Espaço para inovação

De acordo com Juliana Fredo, especialista em conteúdos e parcerias do  Connected Smart Cities & Mobility, “vivemos momentos incertos com a pandemia e, nesse sentido, nunca foi tão necessário nos unirmos para encontrar soluções colaborativas para as cidades. Nosso objetivo é o de proporcionar espaços à integração que estimulem a inovação no setor público, garantindo, também, todas as medidas necessárias de segurança para garantir a saúde de todos”.


Desse modo, o evento contará com um layout inovador, que busca unir empresas, organizações e especialistas determinados a disseminar seu know-how sobre as mais novas tecnologias do mercado, assim como também irá contemplar todos os protocolos de segurança sanitária. A partir de julho, serão realizados pré-eventos, transmitidos ao vivo, em diferentes locais da cidade de São Paulo, denominados “Pontos de Conexão CSCM”.

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora  do  Connected Smart Cities  & Mobility, destaca a importância de soluções colaborativas: “A nossa plataforma sempre prezou pela diversidade de palestrantes para construir uma agenda plural, valorizando diferentes perspectivas que cada um de nós tem das cidades. É preciso pensar em soluções que contemplem várias áreas que compõem uma smart city e isso só será possível se reunirmos todos os setores, com especialistas das mais diversas áreas de atuação”.

Entre as 67 palestras do Connect Smart Cities, haverá debates sobre os seguintes temas:

– Urbanismo sustentável nas cidades: meio ambiente, urbanismo e energia
– Cidades conectadas: tecnologia e segurança
– Cidades participativas: governança
– Cidades prósperas: economia
– Cidades resilientes: educação e saúde
– Cidades empreendedoras: empreendedorismo

Par saber mais sobre o evento, acesse: https://evento.connectedsmartcities.com.br 

CONFIRA MATÉRIA SOBRE NO MOBILIDADE ESTADÃO (clique no link)

CONFIRA OUTRAS MATÉRIAS SOBRE CIDADES E MOBILIDADE URBANA:

EM DEBATE, FUTURO DO TRANSPORTE COLETIVO DE SUPERFÍCIE 

ARTIGO PAULA FARIA – MOBILIDADE ESTADÃO: DESLOCAR-SE TAMBÉM É DESAFIO PARA MULHERES

PANDEMIA REFORÇA A NECESSIDADE DE AÇÕES PARA A MOBILIDADE ATIVA

VANTAGENS DO TRANSPORTE COMPARTILHADO NAS GRANDES CIDADES

NOVO BMW I4 CHEGA PARA INTEGRAR A GAMA DE VEÍCULOS ELÉTRICOS DA MARCA

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Modelo, apresentado em duas versões, faz parte da estratégia do BMW Group para ampliar a mobilidade sustentável em todo o mundo

A BMW tem orgulho de apresentar os novos modelos BMWi: o i4 eDrive 40 e o i4 M50, este último o primeiro veículo de performance totalmente elétrico da BMW M GmbH. O i4 combina funcionalidade e espaço no design de um gran coupe com a potência da quinta geração do eDrive. O modelo chega com a melhor dinâmica e conforto para longas distâncias, além de tecnologias avançadas e zero emissões.

A tecnologia de quinta geração do BMW eDrive combina os motores elétricos, potência, sistemas de carregamento e baterias de alta voltagem (com alta performance, gerenciamento de energia e capacidade de armazenamento).

A sustentabilidade é parte integral no desenvolvimento do BMW i4, desde a prospecção de componentes até sua produção, incluindo a reciclagem no futuro. Todos os passos na cadeia de suprimentos foram cuidadosamente avaliados para reduzir as emissões de carbono ao mínimo nível possível. As ações do BMW Group incluem compromissos de todos os fornecedores das células de bateria a usarem somente energia de fontes renováveis. A estrutura de alumínio do motor elétrico é produzida exclusivamente com energia verde. Apenas energia hidroelétrica gerada localmente é utilizada na produção do modelo na fábrica do BMW Group em Munique, na Alemanha. Os materiais e design utilizados nas baterias permitem uma taxa de reciclagem de até 90%.

As baterias de alta voltagem no i4 são compostas de quatro módulos com 72 células cada e três módulos de 12 células. Juntos, eles entregam uma autonomia estimada de 590 quilômetros no BMW i4 eDrive40 e 510 quilômetros no i4 M50.

As baterias de alta voltagem NMC-811 do BMW i4 contém menos de 10% de cobalto. O BMW Group obtém diretamente o cobalto necessário para suas células de bateria e disponibiliza o material para seus fornecedores. Da mesma forma, o lítio necessário é adquirido de maneira transparente e monitorada pela empresa na Austrália, para depois ser entregue aos fornecedores. O BMW Group assegura que condições ambientais e sustentáveis são garantidas em todo o processo de extração e que não há nenhuma violação de direitos humanos.

O BMW i4 torna única a experiência de direção, incluindo entrega de torque máximo de forma imediata, excelente tração e estabilidade direcional, com comportamento de direção neutro, precisão total mesmo em máxima aceleração lateral, soberbo poder de frenagem e o perfeito balanço entre conforto e esportividade. Todas estas características são entregues com zero emissões do veículo. A disposição das baterias de alta voltagem na parte inferior do assoalho reduzem o centro de gravidade para melhorar ainda mais a dirigibilidade. Graças ao módulo da bateria, o centro de gravidade é inferior mesmo quando comparado ao BMW Série 3.

O conjunto propulsor do BMW i4 eDrive40 entrega 340 cv (250 kW) de potência entre 8.000 e 17.000 giros, com torque de 430 Nm, disponível assim que o pedal do acelerador é acionado. Já o BMW i4 M50 tem potência combinada de 544 cv e torque, também imediato, que pode chegar a 795 Nm (com a função Sport Boost ativada), acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 3.9 segundos.

A tecnologia de chassi inclui amortecedores com ajuste de altura, suspensão traseira a ar, sistema de direção eletromecânica com função servotronic, sistema de freios integrado, DSC (Controle dinâmico de estabilidade) e atuadores nas rodas/freios para correção de falta de aderência. O BMW i4 traz um sistema de tração nas 4 rodas totalmente eletrônico, suspensão adaptativa M com ajustes individuais para molas e amortecedores, barras estabilizadoras e suportes extras às estruturas de suspensão, juntamente com uma direção esportiva com tensão variável, freios esportivos M e rodas de até 20´ de diâmetro com pneus de tamanhos distintos para rodas dianteiras e traseiras.

A tecnologia de recuperação de energia adaptativa traz maior eficiência e autonomia ao BMW i4. Sistemas inteligentes conectam as informações de trânsito, o modo de condução e sensores de forma a apoiar o motorista com diferentes opções de controle e formas de gerenciamento.

Os lançamentos serão um dos primeiros veículos da linha de produtos BMW a acompanhar o iDrive 8, a mais nova interação da interface motorista-passageiro-veículo da BMW, projetada para oferecer uma experiência de usuário mais natural, interativa e holística.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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