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QUAIS SÃO OS ‘GADGETS’ DAS CIDADES INTELIGENTES?

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Empresas e setor público aproveitam conectividade para criar soluções nas cidades

Nada de carros voadores ou gigantes hologramas publicitários. O futuro que já chegou para as grandes cidades é mais sóbrio: registros em imagem e via sensores, economia energética e análise de dados têm sido algumas das marcas de iniciativas privadas e públicas no escopo das chamadas “cidades inteligentes”.

Uma descrição possível está no livro “Caminhos para as Smart Cities: Da Gestão Tradicional para a Cidade Inteligente”. “Uma Cidade Inteligente é aquela que coloca as pessoas no centro do desenvolvimento, incorpora tecnologias da informação e comunicação na gestão urbana”, diz a publicação. “Smart Cities favorecem o desenvolvimento integrado e sustentável tornando-se mais inovadoras, competitivas, humanas, atrativas e resilientes, melhorando vidas.”

Quando Mauricio Bouskela escreveu essa descrição pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), ele vinha de um projeto de transformação do município de Parintins (AM) em uma cidade inteligente. Naquela época, ainda trabalhando pela Intel, o especialista descreve que existiram três pilares para o projeto: conectividade, dispositivos, centros de gestão e comunicação com os cidadãos.

A conectividade é ponto central de uma cidade inteligente e a evolução da banda larga nos últimos anos tem possibilitado que gestões municipais melhorem o acesso de cidadãos à internet, mas também utilizá-la na gestão pública. Por meio da conexão de dispositivos como câmeras e sensores, centros de gestão são capazes de analisar dados e orientar melhor decisões, bem como lidar melhor com urgências, como alagamentos e trânsito.

Uma pesquisa da Technavio aponta que o mercado de cidades inteligentes deve movimentar US$ 2,1 trilhões em 2024 pelo mundo, mas o Brasil ainda não é uma grande referência no tema. O País, por exemplo, não possui nenhum município listado no Smart Cities Index, índice desenvolvido por universidades como a coreana Yonsei e a inglesa Cambridge para analisar cidades inteligentes pelo globo.

No entanto, alguns municípios vêm avançando. O Rio de Janeiro é mencionado por especialistas como um exemplo de cidade que anda buscando soluções com base em dados e parcerias junto a empresas privadas. Segundo o ranking Connected Smart Cities, da Urban Systems, a capital fluminense é a 10ª cidade mais inteligente do País, atrás de municípios como Florianópolis (1º), Curitiba (2º) e São Paulo (3º).

Em 2022, a cidade criou um escritório de dados para levar inovações em ciências de dados implementadas pela Secretaria de Transporte às demais pastas municipais. Quem tocou o projeto nos transportes foi João Carabetta, deslocada para a função de chief data officer do Escritório de Dados do Rio após implementar um projeto de monitoramento de ônibus via GPS capaz de fiscalizar a eficiência das empresas concessionárias em atender suas linhas e, assim, melhorar a distribuição de subsídios para aquelas que cumprirem suas rotas corretamente.

Ainda que os projetos não resolvam todos os problemas de uma só vez, é possível destravar algumas possibilidades novas a partir de uma infraestrutura de dados mais organizada — o datalake do Rio fica no Google Cloud.

As parcerias da cidade com a big tech, inclusive, têm aumentado. Segundo Carabetta, a cidade tem utilizado o modelo de inteligência artificial Gemini, recém-lançado pelo Google, para identificar alagamentos por meio das cerca de 3,5 mil câmeras espalhadas pela cidade e ajudar o centro de controle a prevenir incidentes. “Os testes têm funcionado. Os únicos erros da IA foram em imagens que nem mesmo humanos conseguiriam identificar o alagamento, como quando as câmeras foram engolidas pela água”, explica.

A própria big tech anunciou, em novembro, um projeto desenvolvido com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) carioca chamado “Green Light”, que visa criar ondas verdes nos semáforos com base em inteligência artificial. A partir das informações como tendências de tráfego do Google Maps, o modelo de IA sugere programações para a sinalização semafórica que melhorem o fluxo de trânsito.

Segundo o Google, dados preliminares apontam para um potencial de redução nas paradas dos veículos em 30%, e de emissões de CO2 nos cruzamentos em mais de 10% — a emissão de dióxido de carbono é até 29 vezes maior em cruzamentos do que em estradas, aponta pesquisa publicada pela “Environmental Science: Processes & Impacts”. No momento, apenas dois cruzamentos do Rio possuem a tecnologia e outros 70 ao redor do mundo.

A pauta de cidades inteligentes está, segundo especialistas, conectada diretamente com temas de sustentabilidade, seja na redução de emissões de poluentes ou na otimização do uso de recursos energéticos.

A ABB, multinacional de tecnologia com sede em Zurique, na Suíça, tem operado iniciativas no Brasil com foco em casas e prédios inteligentes, além de mobilidade. “Desde a Revolução Industrial, qual tem sido o deslocamento humano mais comum? Sair do campo e vir para a cidade”, aponta Gustavo Vazzoler, diretor de produtos e soluções de smart buildings da ABB Eletrificação. Para ele, esse movimento faz com que a questão de habitação e transporte se tornem centrais quando o assunto é tornar as cidades inteligentes.

Assim como na gestão pública, a internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) — utilização de dispositivos interconectados para melhorar soluções — é o centro das residências inteligentes. Recursos desde fechaduras até geladeiras inteligentes já são comercializados e ajudam a criar um sistema integrado dentro das casas que promove maior praticidade e menor uso de energia.

“Tome por exemplo a utilização do ar-condicionado. Em dias quentes, eu chego em casa, aperto um controle, coloco a temperatura no mínimo possível e deixo gastar o máximo”, explica Vazzoler. “Agora imagine: por geolocalização do celular o ar-condicionado é ligado quando o residente chega a uma certa distância de sua casa, mas em uma temperatura superior à mínima, com menos gasto energético”, completa o exemplo.

Segundo Vazzoler, por base, a redução de consumo energético em uma casa ou prédio inteligente é de ao menos 30%. Segundo ele, via de regra quem constrói uma casa inteligente está pensando mais em praticidade. Mas em um edifício comercial, uma redução de 30% no gasto energético tem um fator racional grande: o de economia financeira.

A aclimatização com ar-condicionado, responsável pelo maior gasto energético de um prédio, é um bom exemplo sobre como funcionam os andares comerciais inteligentes. Os dados consolidados de sensores de luminosidade e temperatura conseguem, por exemplo, identificar quais ajustes um dispositivo chamado variador deve fazer na temperatura para mantê-la agradável sem precisar fazer variações grandes entre o mínimo e o máximo do climatizador.

Aí entram diversos fatores. A luz lá fora aumentou? Com inteligência de dados, é possível reduzir a quantidade de luz interna para economizar. Mas e se o sol estiver esquentando demais o ambiente a ponto de aumentar o gasto com ar-condicionado? Faz-se o cálculo: o gasto será maior com climatização ou iluminação? Se a resposta é climatização, então as persianas são acionadas automaticamente.

“O sistema de automatização substitui toda a interação humana que, por melhor que seja, não terá a performance da máquina”, diz Vazzoler. “Um sensor pode apagar todas as luzes do prédio quando não há mais funcionários, enquanto seria necessário alguém da manutenção ou um segurança fazer uma ronda por todo o prédio para apagá-las”, aponta.

A empresa ainda desenvolve produtos para carregamento de veículos de carga e passeio. O próprio ranking Connected Smart Cities leva em conta a baixa emissão de veículos como um dos fatores de classificação das cidades. Há, no entanto, um aspecto de ciência de dados envolvido. Os pontos de carregamento são conectados às empresas fabricantes, o que facilita sua manutenção remota e pode até gerar novas fontes de renda.

“É possível colocar os carregadores para funcionar sem que ninguém nem encoste a mão nele, resetar o produto, resolver problemas de cobrança, tudo por suporte remoto. Aperta um botão, tem um intercomunicador que o usuário pode falar com essa pessoa ou o dono do posto”, explica Vazzoler. “E ele também faz uma coleta de dados de carro que pode até servir para fins de mercado, indicando, por exemplo, a marca que tem maior autonomia e menos consome naquele determinado tipo de bomba.”

Fonte: Info Money

CEARÁ DEVE SE TORNAR UM DOS MAIORES PRODUTORES DO COMBUSTÍVEL DO FUTURO

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Estado, que desenvolveu a primeira molécula do hidrogênio verde no Brasil e América Latina, atrai empresas e se prepara para exportação da nova fonte energética

Depois de desenvolver a primeira molécula de hidrogênio verde do Brasil e da América Latina, no início do ano, o Ceará se prepara para se tornar um hub de energia verde. Além de projetos de pesquisa e desenvolvimento, foram implementadas uma série de iniciativas para promover a produção e a comercialização do chamado combustível do futuro. O hidrogênio verde, obtido da eletrólise da água realizada com fontes de energia limpa, é uma das maiores apostas do mundo para a descarbonização.

Em meio à demanda global por alternativas aos combustíveis fósseis, o Ceará, considerado um dos maiores produtores no Brasil de energia solar e eólica, vem investindo em diretrizes para se tornar um dos principais exportadores de hidrogênio verde para a Europa.

Em maio, o governador Elmano de Freitas assinou um acordo com o porto de Roterdã, um dos maiores do mundo, com o qual o Complexo Industrial e Portuário do Pecém possui uma parceria estratégia (sociedade), para desenvolver um corredor verde de exportação do chamado combustível do futuro.

Empresas como a AES Brasil, Casa dos Ventos, Havenbedrijf Rotterdam, Fortescue e EDP também participam da iniciativa de cooperação. Já foi dado o pontapé inicial para a produção de hidrogênio verde no Estado. Em outubro, o governo do Ceará concedeu uma licença prévia para a construção de uma planta de hidrogênio verde da multinacional australiana Fortescue. No mês seguinte, uma nova etapa foi cumprida, com a concessão do licenciamento ambiental. O projeto, que será desenvolvido no Complexo do Pecém, deverá produzir 837 toneladas de hidrogênio verde por dia, gerando cerca de 2,5 mil empregos na fase de construção.

No campo da legislação, também houve avanços. Em setembro deste ano, o Ceará promulgou a lei estadual nº 18.459/2023, que define políticas públicas e diretrizes para o desenvolvimento da produção do hidrogênio verde. Um dos maiores objetivos da norma é a implementação de instrumentos de incentivo fiscal e de crédito. Também foi criado o conselho estadual de governança do hidrogênio verde para a discussão de estratégias, parâmetros e ações voltadas para o incentivo à cadeia produtiva do setor.

Outro passo importante foi a assinatura do projeto de lei que permite a renovação da cessão de uso das áreas do Complexo do Pecém e da Zona de Processamento de Exportação para projetos de transição energética e produção de hidrogênio verde por 40 anos, com possibilidade de renovação.

O Complexo do Pecém também se prepara para reformulações estruturais para a concretização da meta de exportar mais de 1 milhão de toneladas de hidrogênio verde até 2030. O complexo portuário já submeteu ao Ibama a ampliação da licença de operação do píer 2, que deve passar por adaptações para realizar a movimentação de amônia e hidrogênio verde.

A expectativa é que a produção de hidrogênio verde, fundamental na agenda mundial de sustentabilidade, comece em breve. Só no Ceará, já foram assinados mais de 30 memorandos de entendimento com empresas nacionais e internacionais, com a previsão de investimentos que devem somar US$ 8 bilhões em quatro pré-contratos. É a pavimentação do futuro verde.

Fonte: Exame

CHINESES QUEREM CONSTRUIR CIDADE INTELIGENTE E PORTO DE ÁGUAS PROFUNDAS NO LITORAL DA PARAÍBA

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Estima-se que a obra, englobando o porto e a cidade, gere 150 mil empregos diretos

Um ambicioso projeto de construção de uma cidade internacional inteligente e um porto de águas profundas no município de Mataraca, Litoral Norte da Paraíba, foi anunciado nesta segunda-feira 11. Os investimentos, caso concretizados, devem atingir a marca de R$ 9 trilhões, segundo informações divulgadas na assinatura do protocolo de intenções do município.

A empresa chinesa Brasil CRT, em parceria com o poder público municipal, é a responsável pelo projeto, cujas negociações tiveram início há três anos. A previsão é que os investimentos sejam realizados pela iniciativa privada. De acordo com representantes da empresa, a construção poderá ser concluída em até três anos após o início das obras.

O porto de Mataraca, situado entre a praia da Barra do Camaratuba e a praia do Guaju, será construído no estilo ‘offshore’, sem conexão direta à Terra, semelhante ao porto de Pecém no Ceará. Quanto à cidade inteligente, o cronograma estabelece um prazo de até cinco anos para sua conclusão, ocupando uma área de área de 1 milhão e 100 mil metros quadrados, o equivalente a 110 hectares.

A cidade contará com infraestrutura completa, incluindo metrô, universidades, shoppings, hospitais e outros equipamentos urbanos. Estima-se que a obra, englobando o porto e a cidade, gere 150 mil empregos diretos e indiretos. A expectativa é de que a cidade possa abrigar mais de 200 mil habitantes e receber anualmente mais de 1 milhão de turistas.

O grupo chinês que está à frente do projeto tem expertise em construção de Cidades Inteligentes tendo participado de construções de Cidades como Dubai, Catar, Singapura, Egito entre outras e pretende implantar a mesma tipologia de negócios noutros estados.

“A intenção é que, a partir de tudo finalizado e ajustado com todos os proprietários de imóveis, sejam pessoas físicas e jurídicas, bem como, licenças ambientais e projetos aprovados junto aos órgãos públicos, o Porto de Águas Profundas fique pronto em até 36 meses, e a Nova Mataraca seja entregue em até 5 anos”, informou a empresa por meio de nota encaminhada à imprensa.

O secretário executivo de Energia da Paraíba, Robson Barbosa, esteve no evento e falou da importância da ação e revelou que nesta terça-feira 12 deverá ocorrer uma reunião dos dirigentes da empresa chinesa com o governador João Azevêdo (PSB). O projeto é considerado de grande envergadura e tem sido discutido ao longo de várias décadas, inclusive em governos anteriores.

“É um projeto de vulto, no caso do porto pensado há várias décadas. Como ele [Egberto, prefeito de Mataraca] falou no governo de José Maranhão e agora esperamos que este grupo Chinês que também tem um histórico positivo de investimentos em todo mundo, possa levar a cabo este projeto. Inclusive tem uma audiência marcada amanhã com o governador João Azevêdo, às 11h, onde será detalhado esse projeto”, explicou o secretário.

Fonte: Agora RN

DESAFIOS DE MOBILIDADE URBANA EM 2023: COMBUSTÍVEIS E FLEXIBILIDADE DE TRABALHO

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Impacto da inflação dos combustíveis na mobilidade urbana

O ano de 2023 apresenta-se como um período particularmente desafiador no mercado de combustíveis no Brasil, marcado por uma significativa elevação nos preços da gasolina e do óleo diesel. Este aumento, impulsionado por fatores internacionais como restrições na oferta de petróleo e demanda crescente, pressiona as finanças dos consumidores e afeta diretamente vários setores. Dados do IBGE evidenciam que a alta nos combustíveis é um dos principais motores da inflação, com o IPCA-15 registrando um aumento de 0,21% em outubro.

Tendências globais e seus efeitos no Brasil

No cenário global, as ações de potências petrolíferas como a Rússia e a Arábia Saudita estão moldando os preços dos combustíveis, tornando o mercado mais volátil. No Brasil, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis aponta para um preço médio da gasolina de R$ 5,80 em setembro, o mais alto do ano. Além disso, ajustes nas tarifas de pedágios e aumento de preços em rodovias administradas pela CCR refletem a necessidade de equilibrar as contas após os prejuízos da pandemia.

A resposta das empresas à nova realidade de mobilidade

Diante desse cenário, a importância de benefícios flexíveis ofertados pelas empresas é ressaltada por Matheus Rangel, CGO da Niky, uma empresa que auxilia outras organizações a se adaptarem aos novos modelos de mobilidade urbana. Rangel aponta que, com o aumento nas opções de locomoção e modelos de trabalho diversificados, os benefícios devem acompanhar as demandas e hábitos dos colaboradores. Os cartões de benefícios flexíveis surgem como uma solução inovadora, permitindo que as empresas demonstrem cuidado com seus colaboradores, que gastam em média 120 minutos por dia no trânsito, utilizando uma variedade de meios de transporte.

A necessidade de flexibilidade e adaptação

Em um mundo onde os desafios de mobilidade urbana são cada vez mais complexos, a flexibilidade nas políticas de benefícios das empresas torna-se essencial. Este cuidado não apenas apoia os colaboradores em suas jornadas diárias, mas também reflete um compromisso maior das empresas com o bem-estar de sua força de trabalho. A tendência é que, com o passar do tempo, mais empresas adotem essas práticas para manter seus colaboradores engajados e satisfeitos, apesar dos desafios impostos pela inflação dos combustíveis e pelas mudanças no modelo de trabalho.

O aumento dos preços dos combustíveis e a necessidade de flexibilidade no modelo de trabalho representam desafios significativos para a mobilidade urbana em 2023. Empresas como a Niky estão à frente, oferecendo soluções que ajudam outras organizações a se adaptarem a esses novos desafios, garantindo a saúde financeira e o bem-estar de seus colaboradores.

Fonte: Milena Almeida – assessora da Niky

HIDROGÊNIO VERDE TEM POTENCIAL PARA CRESCER NO BRASIL E REDUZIR EMISSÕES DE GASES POLUENTES A NÍVEL GLOBAL

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Para especialista, o desafio é desenvolver tecnologias inovadoras que otimizem os processos de produção, armazenamento e transporte deste novo combustível com apoio dos setores público e privado

Com o avanço das mudanças climáticas em todo o mundo, estudiosos e especialistas têm buscado alternativas para produzir energia de forma sustentável a fim de reduzir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. Neste cenário, antes mesmo da cúpula climática da Organização das Nações Unidas (COP28), que começa no dia 30 de novembro, mais de 130 empresas multinacionais de diversos setores, que acumulam R$ 5 bilhões em receitas anuais, cobraram, por meio de uma carta, que os países participantes do encontro se comprometam a implementar sistemas de energia com 0% de emissão de carbono até 2035.

De acordo com o Prof. Dr. João Guilherme Vicente, coordenador do curso de Engenharia Química do Centro Universitário Facens, referência nacional em metodologias inovadoras de educação nas áreas de arquitetura, engenharia, saúde, tecnologia e veterinária, o hidrogênio verde representa uma opção vantajosa e sustentável. No entanto, ele ressalta a necessidade de mais investimentos para melhorar o desenvolvimento de tecnologias que aprimorem a produção, armazenamento e transporte deste combustível.

Especialistas apontam que, das 100 milhões de toneladas de hidrogênio verde produzidas globalmente por ano, o Brasil contribui com aproximadamente 1% do total mundial. Segundo o professor, “o país tem potencial de crescer e atender a essa demanda global, já que é rico em fontes de energia renovável, como a hidrelétrica, solar e eólica”. Ele explica que “essa forma de hidrogênio é produzida por meio da eletrólise da água, um processo que pode ser alimentado por essas fontes de energia renováveis, o que o torna uma opção altamente sustentável, uma vez que pode ser gerado sem a emissão de gases poluentes”.

O especialista comenta ainda que o hidrogênio verde pode ser aplicado em diversos setores, incluindo transporte, geração de energia elétrica e processos industriais. “Trata-se de uma oportunidade valiosa para o uso desse novo combustível na descarbonização de setores que enfrentam desafios para eletrificar suas operações”, diz.

Quando utilizado como combustível, o hidrogênio gera apenas água como resíduo, minimizando o impacto ambiental. Além disso, pode ser produzido a partir da gaseificação do bagaço da cana-de-açúcar, o que o torna uma alternativa a fontes de energia não renováveis, como o gás natural e a nafta.

Desafios

Apesar do cenário favorável, o Brasil também enfrenta desafios significativos, como o custo de produção mais alto em comparação com métodos tradicionais de produção, a falta de infraestrutura adequada para armazenamento e transporte e a ausência de políticas de incentivo e de um quadro regulatório. O professor pontua ainda que o Brasil já possui uma indústria de biocombustíveis bem estabelecida e, por isso, o hidrogênio verde terá que encontrar seu espaço nesse contexto energético diversificado. “É por isso que o investimento em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, além da capacitação de profissionais, é tão imporante”, reforça.

Para o engenheiro, é essencial uma colaboração entre muitos agentes. “O setor público pode oferecer incentivos fiscais e financiamento para impulsionar a pesquisa e a infraestrutura, enquanto o setor privado pode contribuir com inovação e capital. Já a academia pode servir como uma ponte para parcerias público-privadas, facilitando a transferência de tecnologia e o financiamento de pesquisa aplicada. Além disso, instituições como o Centro Universitário Facens têm um papel vital na divulgação e educação, informando tanto a indústria quanto o público em geral sobre os benefícios e desafios associados ao hidrogênio verde”, conclui.

Fonte: Assessoria de imprensa

PARQUE DA MOBILIDADE URBANA CENTRO-OESTE DISCUTE DESAFIOS NO CENÁRIO DA MOBILIDADE URBANA DA REGIÃO

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O evento reuniu 310 participantes em discussões sobre o futuro da mobilidade, contando com a presença de líderes influentes e o lançamento do 3º Anuário Nacional da Mobilidade Elétrica (PNME).


No último dia 14 de dezembro, o Parque da Mobilidade Urbana Centro-Oeste encerrou sua edição de forma marcante, reunindo 310 participantes presenciais em um evento que se destacou pela diversidade de discussões e pela qualidade do conteúdo apresentado ao longo de mais de 19 horas de programação.

Com 12 painéis e 4 palcos presenciais, o evento se propôs a abordar desafios cruciais no cenário da mobilidade urbana no Brasil. Entre os temas em destaque estavam questões fundamentais, como o impacto do novo PAC na eletrificação da frota nas cidades brasileiras, alternativas de custeio do transporte público para garantir a gratuidade no transporte e estratégias para incentivar o crescimento da indústria e infraestrutura para carros elétricos no país.

“O ano de 2024 será um grande ano para a Mobilidade Urbana no Brasil. Já temos um número de investimentos e uma expectativa de renovação de frota, sendo 2024 o ano da grande transformação da mobilidade urbana no país”, sinaliza Denis Andia, Secretário Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades durante a abertura da edição. 

Durante as intensas discussões, os participantes também tiveram a oportunidade de refletir sobre como os 48,8 bilhões do PAC podem impactar a transformação urbana nas cidades brasileiras, além de explorar maneiras de ampliar o protagonismo do setor público na inovação dos transportes. Tópicos como a redução de congestionamentos e tempo em deslocamentos nas cidades da região CO e a promoção da Mobilidade como Serviço (MaaS) no país foram abordados, juntamente com painéis dedicados à mobilidade ativa e segurança viária, este último em parceria com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV).

Um momento de destaque do evento foi o Lançamento Oficial do 3º Anuário Nacional da Mobilidade Elétrica (PNME): Rumo à expansão do mercado, políticas e tecnologias no Brasil, realizado pelo PNME. O anuário, que oferece uma visão abrangente do panorama atual da mobilidade elétrica no Brasil, pode ser acessado aqui.

A abertura do evento contou com a presença de autoridades do setor de mobilidade urbana, incluindo Paula Faria, Idealizadora e CEO – Connected Smart Cities e Parque da Mobilidade Urbana; Gilmar Marques, Coordenador de Tecnologia e Inovação da FAP-DF; Denis Andia, Secretário Nacional de Mobilidade Urbana – Ministério das Cidades; Alex Carreiro, Secretário Executivo – SEMOB/DF; e Leonardo Reisman, Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação – Distrito Federal.

A presença e contribuição dos palestrantes enfatizaram a importância do evento e demonstraram o comprometimento de diferentes setores em buscar soluções inovadoras para os desafios enfrentados pela mobilidade urbana na região Centro-Oeste.

Gilmar Marques, da FAP-DF, abordou a importância de espaços de discussão como o Parque da Mobilidade Urbana como forma de abordar diferentes questões por diversos prismas a partir de seus atores: “Quando nós falamos de Mobilidade Urbana estamos falando de um problema complexo, que exige soluções complexas, atividade de pesquisa e de gestão multidisciplinar. Só por meio de atividades realizadas de maneira multidisciplinar vamos chegar em resultados satisfatórios”

O Parque da Mobilidade Urbana Centro-Oeste encerra sua primeira edição com a certeza de que as discussões e colaborações iniciadas durante o evento continuarão a impactar positivamente o desenvolvimento de estratégias para uma mobilidade urbana mais sustentável e eficiente no Brasil. Confira as fotos do evento aqui. e veja como foi a abertura aqui.

Serviço:

Parque da Mobilidade Urbana  – Regional Centro-Oeste 2023

Local: PMURC –  Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, Brasília – DF

Site: https://parquedamobilidadeurbana.com.br/pmu-regional-centro-oeste/

Parque da Mobilidade Urbana  – Edição Nacional 2024

Local: São Paulo

Data: 13 e 14  de junho de 2024

Site: https://parquedamobilidadeurbana.com.br

Realização: Necta 

Sobre a Necta

A Necta desenvolve plataformas que conectam pessoas, criando ecossistemas de negócios nos segmentos de aeroportos, aviação, PPPs, infraestrutura, cidades, mobilidade, segurança pública e inovação social. A equipe é formada por profissionais das áreas de marketing, comercial, comunicação, designer, web, mídia social, pesquisa e estratégia. A Necta cria plataformas de conteúdo para clientes e parceiros, e também desenvolve projetos próprios, como o Connected Smart Cities & Mobility; AirConnected & Connected Urban Air Mobility, PMU – Parque da Mobilidade Urbana. 

Assessoria de Imprensa:
imprensa@nectainova.com.br
+55 11 95368-8829

 

MOBILIDADE URBANA: AVANÇOS DE 2023 E O QUE ESPERAR DE 2024

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Para o ano que vem, quando haverá eleições municipais, espera-se que o debate sobre o financiamento do transporte arrebate parte da agenda das campanhas eleitorais

Após a eleição deste novo governo e, também, dos governos estaduais, ficamos, naturalmente, ansiosos com os novos rumos nas políticas de mobilidade urbana. Até porque esse foi um dos setores mais afetados pela pandemia. Houve uma perda de passageiros no transporte público (cuja demanda, na maioria das cidades, ainda não alcançou os mesmos patamares de 2019), gerando a maior crise de financiamento nos serviços da história e um aumento no uso do transporte individual motorizado.

Logo no final de 2022, fomos positivamente surpreendidos com o anúncio da recriação do Ministério das Cidades. De fato, a imensa maioria da população brasileira é hoje uma população urbana. Estão, nas cidades, os grandes problemas nacionais (pobreza, exclusão, desigualdade), mas também é ali que se concentra a força da economia.

Mesmo o agronegócio tem suas bases de financiamento e transações comerciais agenciadas nas cidades. Não fez nenhum sentido o fechamento desse ministério. Com seu retorno, também voltou, felizmente, a Secretaria Nacional de Mobilidade, que, no governo anterior, havia sido reduzida a uma mera diretoria.

Tudo isso pode parecer apenas nomes e títulos, mas dá relevância institucional na disputa, natural dentro de governos, aos temas urbanos e da mobilidade nas grandes cidades.

Intervenção federal

E, de fato, pudemos perceber que a mobilidade urbana ganhou novos contornos, com maior e mais efetiva intervenção do governo federal. Recentemente, por exemplo, tivemos a notícia de um acordo de cooperação entre a Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana e o BNDES, que irá viabilizar a realização de um estudo de projetos prioritários nas regiões metropolitanas de todo o País, para criar, oxalá isso realmente se efetive, um pipeline de projetos que receberão contínuo apoio de Brasília.

O governo federal também recebeu um estudo elaborado pela NTU (Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano), contendo um programa de rápida implementação para recuperação do transporte público e contribuição para a descarbonização das cidades, inclusão social e apoio à indústria nacional que fabrica ônibus. Logo depois de receber o estudo, o BNDES anunciou um ambicioso plano de financiamento à transição energética dos ônibus urbanos no Brasil.

Bastam as 120 mortes por dia

Ainda esperamos anúncios de medidas em relação à segurança viária. É preciso reverter, com urgência, medidas adotadas no governo federal que criaram embaraço à fiscalização dos motoristas infratores, o que contribuiu para uma indevida flexibilização das normas do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Esse tema é mais do que urgente.

Tenho certeza de que todos os leitores deste artigo conhecem alguém que perdeu a vida no trânsito. Não é possível que sigamos protegendo os infratores e colaborando para a verdadeira carnificina que é a morte de quase 120 pessoas, todos os dias, nas ruas e estradas brasileiras.

Também em 2023 vimos crescer de forma exponencial o número de cidades brasileiras que estão subsidiando os sistemas de transporte público, algumas delas, inclusive, ofertando transporte gratuito a todos.

Esse é um tema fundamental: é preciso que a sociedade entenda, cada vez mais, que o subsídio ao transporte, seja para reduzir, seja zerar as tarifas cobradas dos usuários, é uma política social de alto impacto, gerando fortes externalidades, inclusive para a economia, que se beneficia diretamente do maior acesso das pessoas a trabalho, compras, serviços públicos e lazer.

Financiamento do transporte

Para 2024, ano de eleições municipais, espera-se que o debate do financiamento do transporte arrebate parte da agenda das campanhas. Belíssima oportunidade para que os três níveis federativos (municípios, Estados e União) pactuem um arranjo institucional, nos moldes do SUS, para a mobilidade urbana. E, com isso, desenhar com precisão as atribuições de cada um, especialmente na junção de esforços para ampliarmos a atratividade do transporte público.

Dada a gravidade que atingimos em termos dos extremos climáticos (furacões, secas, enchentes etc.), espera-se também que as cidades se mobilizem a fim de favorecer a mobilidade ativa, colocando em prática políticas de qualidade e perenes em favor dos pedestres e ciclistas, assim como acelerem a transição energética do transporte público.

Fonte: Mobilidade Estadão

PRÊMIO P3C: INSCRIÇÕES ADIADAS PARA 18/12

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A terceira edição do Prêmio P3C prorroga inscrições até 18 de dezembro, premiando líderes e organizações que impulsionam o desenvolvimento sustentável na infraestrutura brasileira em evento marcado para 26 de fevereiro de 2024 na B3.

A terceira edição do Prêmio P3C está agendada para o dia 26 de fevereiro de 2024, na B3, e promete ser um evento notável destinado a reconhecer profissionais, empresas e órgãos públicos que se destacaram na atuação em infraestrutura econômica, social e ativos ambientais no Brasil. Com o propósito de celebrar aqueles que contribuíram significativamente para o fortalecimento e desenvolvimento sustentável do setor, o Prêmio P3C teve suas inscrições adiadas para o dia 18 de dezembro.

Categorias do Prêmio P3C

O Prêmio P3C contemplará os melhores projetos desenvolvidos em setores econômicos regulados da infraestrutura, sociais e de ativos ambientais, para isso abrange duas linhas de participação: a primeira voltada às entidades e a segunda aos profissionais.

Carreiras de Impacto

Visa premiar profissionais cujas carreiras tenham ao menos 10 (dez) anos e sejam significativas para o desenvolvimento dos setores da infraestrutura no Brasil, bem como tenham contribuído para o enfrentamento de desafios contemporâneos.

Mulheres na infraestrutura

Tem como objetivo premiar mulheres com experiência relevante de ao menos 5 (cinco) anos em projetos de infraestrutura econômica, social e ativos ambientais e que tenham exercido papel de liderança e destaque, bem como mulheres cuja atuação se dê em outras atividades, mas que tenham apresentado contribuições relevantes para o setor.

Projetos 

O Prêmio P3C contemplará os melhores projetos desenvolvidos em setores econômicos regulados da infraestrutura, sociais e de ativos ambientais. A primeira delas se destina a condecorar a atuação de Poderes Concedentes, Agências Reguladoras e Concessionárias que se destacaram na estruturação ou na gestão de contratos relativos aos setores de infraestrutura econômica, social e ativos ambientais. 

Nesta primeira linha, os prêmios estão divididos em três categorias: melhor estruturação de projetos nos setores de infraestrutura econômica, social e ativos ambientais; melhor gestão pública de projetos implementados nos setores de infraestrutura econômica, social e ambiental; e melhor gestão privada de projetos implementados nos setores de infraestrutura econômica, social e ativos ambientais.

O distinto corpo de jurados inclui Felipe Sande, Especialista em modelagem econômico-financeira de concessões e reequilíbrio de contratos, também Coordenador do curso de Modelagem Econômico-Financeira de Concessão e PPPs na Fipe/Radar PPP. Renata Perez Dantas, Mestre e Investment Officer da IFC, do Grupo Banco Mundial, que atua como advogada e Investment Officer na Unidade de PPP da International Finance Corporation-IFC, e Marcelo Lennertz, sócio da Lobo de Rizzo Advogados, especialista em questões relacionadas à estruturação e regulação de projetos de infraestrutura. 

Este evento anual pretende destacar e celebrar o compromisso excepcional desses profissionais e organizações na construção de um ambiente de negócios mais robusto e sustentável no Brasil. Mais informações sobre o Prêmio P3C podem ser encontradas nesse vídeo gravado pelos jurados . 

Serviço:

P3C 2023 – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Quando:      27 de fevereiro – Abertura e Prêmio P3C – B3, São Paulo.

                    28 de fevereiro – Conferência – Centro de Convenções Frei Caneca.

Programação: Clique aqui.

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COP28 APROVA TRANSIÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS PARA FONTES DE ENERGIA LIMPAS

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Representantes de 198 países presentes na cúpula do clima em Dubai adotam texto histórico que marca avanço no combate às mudanças climáticas

A COP28 aprovou o seu texto final apoiando a transição energética dos combustíveis fósseis para fontes de energia mais limpas.

A decisão foi endossada nesta quarta-feira (13) por representantes de todos os 198 países presentes na conferência do clima, marcando um avanço histórico no combate às mudanças climáticas.

O texto de balanço geral (global stocktake) convoca os países a adotar ”a transição dos combustíveis fósseis nos sistemas energéticos, de uma forma justa, ordenada e de forma equitativa, acelerando a ação nesta década crítica, de modo a atingir zero emissões líquidas até 2050 de acordo com a ciência”.

O documento “reconhece ainda a necessidade de reduções profundas, rápidas e sustentadas nas emissões de gases do efeito estufa em linha com trajetórias de 1,5°C”.

Essa referência é importante porque reafirma o compromisso de que os países devem trabalhar para manter o nível máximo de aquecimento global a 1,5°C, em média, em relação aos níveis pré-industriais.

Falta de consenso na COP28 pode estender cúpula em Dubai

Além das menções aos combustíveis fósseis, o texto insta os países a “triplicar a capacidade de energia renovável a nível mundial e duplicar a média global da taxa anual de melhorias na eficiência energética até 2030”.

O documento não fala em eliminar totalmente, ou mesmo gradualmente, o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás), como queriam alguns países e boa parte da sociedade civil presente à COP.

No entanto, é preciso lembrar que até esta conferência, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos (um dos maiores produtores de petróleo do mundo), a expressão “combustíveis fósseis” jamais constou dos textos oficiais das COP – realizadas há mais de 30 anos.

Os combustíveis fósseis são os maiores responsáveis pelos gases de efeito estufa, que causam as mudanças climáticas. Apesar disso, propostas formais nas COPs para a transição energética para combustíveis mais limpos sempre sofreram oposição dos grandes países produtores de petróleo.

Antes da COP28, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o cartel que tenta controlar preços e a produção do produto, pediu que os seus membros vetassem qualquer menção a combustíveis fósseis no acordo final da cúpula.

O presidente da COP28, Sultan al-Jaber, saudou o acordo climático aprovado por quase 200 países nesta quarta-feira como um “pacote histórico” de medidas que oferece um “plano robusto” para manter a meta de 1,5ºC dentro do alcance.

Reações

Cientistas e representantes de diferentes países se posicionaram com relação ao texto aprovado.

O Ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega, Espen Barth Eide, disse que “é a primeira vez que o mundo se une em torno de um texto tão claro sobre a necessidade de abandonar os combustíveis fósseis. Foi o elefante na sala, finalmente abordamos isso de frente. Este é o resultado de muitas conversas e diplomacia intensa”.

A Noruega é uma grande produtora de petróleo e gás.

O vice-líder global de clima e energia do WWF, Stephen Cornelius, considerou que a versão é melhor do que a inicial, mas ainda não atingiu o ponto desejado. “Este projeto é uma melhoria extremamente necessária em relação à última versão, que causou indignação com razão. A linguagem sobre os combustíveis fósseis melhorou muito, mas ainda não chega a exigir a eliminação total do carvão, petróleo e gás”, disse.

Fonte: CNN Brasil

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Fonte: G1