spot_img
Home Blog Página 33

INOVAÇÃO SOCIAL E O POTENCIAL DA INTERSECCIONALIDADE NAS POLÍTICAS PÚBLICAS

0

A abordagem interseccional na administração pública, integrando ciclo de políticas públicas e Design Thinking, permite compreender profundamente as necessidades de grupos marginalizados, resultando em políticas eficazes e alocando recursos de forma otimizada, reduzindo desigualdades. Desafios persistem, mas há oportunidade de inovação para um Brasil mais inclusivo.

A abordagem interseccional reconhece que as pessoas têm múltiplas identidades que se interconectam, como gênero, raça, classe social, orientação sexual, localização, idade e habilidades/deficiências. Isso resulta em uma complexa teia de desafios sociais e políticos que requer uma abordagem igualmente complexa. As vantagens de uma abordagem interseccional na administração pública são evidentes: Ela promove uma compreensão mais profunda das experiências e necessidades de grupos marginalizados, permitindo políticas mais sensíveis e eficazes.

Nesse sentido, o ciclo de políticas publicas oferece uma estrutura valiosa para compreender como a interseccionalidade pode ser utilizada na prática. As políticas desenvolvidas e implementadas com a análise interseccional podem e devem utilizá-la em cada uma das etapas do ciclo: Identificação do Problema; Formulação da Política; Implementação; Monitoramento e Avaliação. Contudo são nas fases de “Identificação do Problema” e “Formulação da Política” que a abordagem é particularmente mais interessante na minha visão. Unindo conceitos de Interseccionalides com Design Thinking, podemos realizar uma abordagem de múltiplos-fatores inclusiva baseada em evidências (Parker e Young, 2007).

Para tanto, temos um modelo dividido em quatro etapas:

  1. Mapeamento:Nesta fase é preciso definir o problema publico, entendendo suas causas e consequências. Uma ferramenta interessante a ser utilizada é a Árvore de Problemas.
  2. Perspectiva:Aqui, os problemas enfrentados por grupos que pertencem a várias categorias de identidade, como mulheres negras, ou pessoas com deficiência LGBTQIA+, são identificados e mapeados. Isso permite uma compreensão mais profunda da complexidade da discriminação e das desigualdades que esses grupos enfrentam dentro do contexto do problema público evidenciado.
  3. Testes:Nesta etapa as ideias de soluções são desenvolvidas com a participação dos grupos envolvidos e projetos piloto são colocados em prática. A utilização da Árvore de Objetivos e da Teoria da Mudança podem ser as ferramentas utilizadas.
  4. Avaliação:Finalmente, as soluções testadas na prática são avaliadas e aquela mais pertinente para o problema identificado e para os grupos envolvidos pode ser escolhida e escalonada, partindo para a fase de “Implementação” do Ciclo da Política Pública. Aqui, destaco que a utilização de métodos-mistos pode ser uma ótima escolha para uma geração de evidências robustas sobre as soluções, como a realização de avaliações de impacto aleatorizadas e grupos focais como uma das ótimas combinações existentes.

Leia também: Inteligência Artificial já é realidade na cadeia automotiva

Sendo assim, esse tipo de abordagem pode trazer diversos benefícios socioeconômicos para a sociedade e para o governo. Ao entender as necessidades especificas de grupos interseccionais, os governos podem alocar recursos de forma mais eficaz, evitando o desperdício de recursos em políticas que não abordam adequadamente as desigualdades existentes. Isso contribui para a eficácia dessas políticas e reduz as disparidades econômicas.

Por outro lado, ainda existem desafios significativos para uma completa implementação da análise interseccional no Brasil, incluindo fatores como a coleta de novos dados, a resistência de grupos políticos e a necessidade de adaptação de modelos institucionais estabelecidos. Diante deste complexo contexto, é importante concluir que existem desafios, mas também uma grande oportunidade para inovar e criar um Brasil mais igualitário e inclusivo colocando a análise interseccional no centro da tomada de decisão na administração pública.

Referências:

MEDEIROS, Rogério de Souza. Interseccionalidade e políticas públicas. In Implementando desigualdades: reprodução de desigualdades na produção de políticas públicas. IPEA, 2019

PARKEN, A.; YOUNG, H. Integrating the promotion of equality and human rights for all. Cardiff, United Kingdom: Towards the Commission of Equality and Human Rights, 2007.

Fonte: BrazilLab

ESTADOS DO NORTE E DO NORDESTE ESTÃO ENTRE OS CINCO COM AS MAIORES PRIVAÇÕES DE COLETA DE ESGOTO

0

No Brasil, mais de 22 milhões de residências ainda não contam com os serviços de coleta de esgoto

Estudo inédito lançado pelo Instituto Trata Brasil, produzido em parceria com a EX ANTE Consultoria Econômica e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), “A vida sem saneamento: para quem falta e onde mora essa população?” analisa o perfil da população brasileira que sofre com privações dos serviços de saneamento básico, utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continuada Anual (PNADCA), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2013 e 2022.

Na privação que analisa o acesso à rede geral de coleta de esgoto, os dados mostram que  22,832 milhões de moradias brasileiras sofriam com a ausência desse serviço em 2022. O estudo indica que 42,7% das residências com privação de acesso à coleta de esgoto estavam no Nordeste, totalizando 9,750 milhões de moradias. Entre os estados da região, a maior concentração de moradias com essa privação estava no Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte. No Nordeste, metade das moradias ainda não tinha acesso à coleta de esgoto.

Mapa 1 – Moradias e população com privação de coleta de esgoto por rede geral, em (%) dos totais, 2022

Na região Norte, o problema também foi grave, com 3,915 milhões de moradias sem coleta de esgoto, ou ainda 17,1% do total nacional. Ademais, neste caso, a parcela que essas moradias representam do total de habitações foi ainda maior do que a nordestina: 69 a cada 100 domicílios não tinham acesso à coleta de esgoto. Os maiores problemas estavam nos estados do Pará e Amazonas, onde se situavam respectivamente 2,062 milhões e 629 mil residências sem coleta de esgoto – a falta de coleta de esgoto atingiu quase 80% das moradias paraenses e 54% das amazonenses.

Leia também: Chineses querem construir cidade inteligente e porto de águas profundas no litoral da Paraíba

Em termos populacionais, o número de brasileiros que moravam nas residências com privação de coleta de esgoto em 2022 foi de 69,706 milhões. Novamente, a maior parte do problema (43,3%) também estava localizada nos estados do Nordeste brasileiro, totalizando 30,208 milhões de pessoas. A maior concentração de pessoas com essa privação estava nos estados do Maranhão, Bahia e Ceará. No Maranhão, aproximadamente 76 a cada 100 habitantes ainda não tinham acesso ao serviço de coleta de esgoto.

A ausência desse serviço também foi grave no Norte do país, pois havia 13,214 milhões de pessoas vivendo em moradias sem coleta de esgoto, ou seja,  70 a cada 100 pessoas não dispunham de coleta de esgoto em suas casas. Os maiores índices estavam novamente nos estados do Pará e Amazonas, onde se situavam respectivamente 7,026 milhões e 2,345 milhões de habitantes sem coleta de esgoto.

Os cinco piores estados percentualmente com privação aos serviços de coleta de esgoto, considerando moradias e a população, foram das regiões Nordeste e Norte do país: Piauí, Amapá, Pará, Rondônia e Maranhão.

Tabela 1 – Os cinco estados com a maior privação de coleta de esgoto por rede geral, em (%) dos totais, 2022

Fonte: Trata Brasil

O QUE É UMA ZONA DE BAIXA EMISSÃO?

0

A crise climática é uma realidade e suas ameaças e consequências estão mais evidentes do que nunca. O setor de transporte é responsável globalmente por quase 12 bilhões de toneladas de gases que causam o efeito estufa. Por isso, é essencial reduzir as emissões geradas pelo transporte rodoviário e de passageiros

O desestímulo ao uso de carros particulares é uma medida fundamental para o enfrentamento às mudanças climáticas, melhoria da qualidade do ar e redução dos sinistros de trânsito. As cidades precisam encontrar maneiras de reduzir o tráfego e priorizar o bem-estar das pessoas, além de considerar os impactos ambientais e sociais do uso do automóvel, oferecendo opções de transporte que gerem menos emissões de carbono. Recentemente, as zonas de baixa emissão (LEZ, na sigla em inglês para low emission zones) têm se tornado uma estratégia popular em diversas cidades do mundo e as ações implementadas nessas áreas são eficazes para as pessoas dependerem menos dos carros, a partir da oferta de alternativas de transporte mais limpas, econômicas e acessíveis.

Com base no estudo Gestão da mobilidade para cidades inclusivas, que apresenta várias estratégias para diminuir os congestionamentos em áreas urbanas, lançamos a publicação Oportunidades criadas pelas Zonas de Baixa Emissão. Nesse relatório, abordamos as zonas de baixa emissão de forma mais detalhada, apresentando informações para auxiliar líderes e pessoas interessadas a compreender como essas estratégias podem ser implementadas em suas cidades.

Definindo uma zona de baixa emissão

Uma zona de baixa emissão é uma área onde o uso de veículos poluentes é desestimulado e, por vezes limitado por meio de estratégias com ou sem cobrança de taxas. Quando há cobrança de taxas é chamada de zona precificada. Nessa área, os motoristas têm que pagar um valor para entrar no perímetro, sendo que os veículos mais poluentes pagam mais, enquanto os carros híbridos ou elétricos pagam menos, ou, em alguns casos, não pagam nada. Já as zonas não precificadas proíbem a entrada de veículos altamente poluentes e os infratores podem receber multas. Vale destacar que corredores isolados, ou seja, áreas ou ruas que não restringem explicitamente a circulação de veículos, não são considerados zonas de baixa emissão, pois são fáceis de serem evitados pelos motoristas e não incentivam a mudança para veículos mais limpos. Geralmente, as zonas podem variar em termos de tamanho, estrutura de preços, modelos de funcionamento, terminologia e restrições adotadas.

As zonas de baixa emissão foram criadas principalmente para reduzir a poluição causada pelo transporte, como poeira fina e óxidos de nitrogênio, que prejudicam o ar que respiramos e, consequentemente, nossa saúde. O impacto de uma zona de baixa emissão na qualidade do ar pode variar dependendo do seu tamanho, rigor, fiscalização e disponibilidade de opções de transportes ativos ou não poluentes.

Até hoje, foram identificadas mais de 320 zonas de baixa emissão em operação na Europa, o que representa um aumento de 40% em relação aos anos anteriores. O continente é pioneiro na implementação dessas medidas para melhoria da qualidade do ar. Além disso, algumas grandes cidades como o Haifa, em Israel, Seul, na Coreia do Sul, e várias cidades chinesas, também estão experimentando pilotos e iniciativas semelhantes.

Entretanto, é importante destacar que as zonas nos moldes europeus (que exigem padrões de emissões dos veículos e monitoramento de suas entradas) ainda não foram amplamente replicadas em outras regiões. Isso significa que há espaço para mais cidades ao redor do mundo adotarem essas estratégias para melhoria da qualidade do ar e promoção de um ambiente mais saudável para todas as pessoas.

Quais são os impactos e resultados esperados?

As zonas de baixa emissão oferecem uma oportunidade para as cidades alcançarem uma série de objetivos. Se forem bem planejadas, podem ajudar a melhorar o acesso, a segurança e a equidade na cidade. Junto com outras medidas para tornar o transporte público, a bicicleta e a caminhada mais seguros e confiáveis, as zonas de baixa emissão facilitam a migração de usuários de automóvel para outras formas de transporte mais sustentáveis.

Além disso, essas zonas podem:

  • servir como base para expandir a infraestrutura cicloviária, de caminhada e o transporte público de qualidade;
  • promover o uso eficiente do espaço urbano e incentivar a transição para a eletromobilidade;
  • gerar subsídio para o transporte sustentável, ajudando a melhorar o transporte público, criando mais infraestrutura para bicicleta e caminhada, além de melhorar o acesso de pessoas que moram em comunidades afastadas e de baixa renda.

Quando as zonas são grandes o suficiente (ou seja, os motoristas não conseguem evitar a área apenas mudando de rota), elas podem encorajar mais pessoas a adotarem veículos com baixas ou zero emissões. Dessa forma, mesmo que algumas viagens ainda sejam feitas de carro, é possível reduzir a poluição do ar e tornar as nossas cidades mais saudáveis e sustentáveis.

Leia também: Mobilidade sustentável sobre trilhos

Quais são os impactos e resultados esperados?

Também é importante lembrar que em zonas de baixa emissão precificadas, os motoristas que usam carros poluentes e dirigem diariamente podem ser mais onerados. Isso pode ser um problema para as pessoas de baixa renda, pois o custo representa uma parte maior do orçamento que elas têm para gastar em transporte. Além disso, elas podem não ter condições financeiras de comprar um carro mais novo e econômico que atenda aos padrões para poder entrar na zona.

Sinalização para a área da zona de emissões ultrabaixas de Londres, que será expandida para todos os bairros da cidade em 2023. Foto: Geograph.org.uk

Para tornar o processo mais justo e amenizar as desigualdades existentes, algumas medidas podem ser adotadas. É possível oferecer incentivos, como subsídios ou créditos fiscais, para ajudar as pessoas a comprarem bicicletas ou carros elétricos. Também é possível dar descontos para o uso do transporte público e criar pacotes de mobilidade que incluam serviços compartilhados, como a gratuidade no transporte público coletivo ou o uso de veículos compartilhados como recompensa pelo descarte de veículos antigos.

Dessa forma, as zonas de baixa emissão podem ser mais justas se forem planejadas cuidadosamente, ao mesmo tempo em que oferecem alternativas de transporte de boa qualidade, acessíveis e econômicas para quem prefere não dirigir. Assim, todas as pessoas podem se beneficiar de um ar mais limpo e de uma cidade mais sustentável.

No geral, as zonas de baixa emissão, zonas sem carros e políticas similares são estratégias promissoras para cidades que querem reduzir a poluição, combater os congestionamentos e melhorar a qualidade do ar. Embora ainda haja poucos estudos sobre os resultados dessas zonas, especialmente em cidades de países em desenvolvimento, elas têm grande potencial para fazer a diferença quando combinadas com medidas que promovem um desenvolvimento urbano compacto e focado no transporte público.

Olhando para o futuro, à medida que mais testes e experiências com as zonas de baixa emissão acontecem em diferentes cidades, esperamos ter métodos mais concretos para avaliar seus efeitos. Assim, elas podem se tornar uma ferramenta importante para impulsionar políticas mais amplas e abrangentes de desenvolvimento sustentável.

Fonte: ITDP Brasil

MOBILIDADE SUSTENTÁVEL SOBRE TRILHOS

0

Além de debater o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA/RIMA), as reuniões também vão tratar do projeto de segregação de transporte ferroviário de cargas, que passará a ser feito por ramal ainda a ser construído; edital do TIC prevê saídas de Campinas e São Paulo a cada 15 minutos

Nos últimos anos, o Estado de São Paulo tem se destacado pela sua visão progressista e eficiente na condução de projetos estratégicos, especialmente no que tange ao desenvolvimento sustentável e à mobilidade urbana. Sob a liderança do governador Tarcísio de Freitas, o governo paulista tem demonstrado um compromisso inabalável com a modernização e a preservação ambiental. Um exemplo notável desse comprometimento é o processo acelerado relacionado ao Trem Intercidades (TIC) São Paulo-Campinas.

O agendamento das audiências públicas para discutir os impactos ambientais do projeto é uma medida louvável que evidencia a transparência e a participação popular como pilares fundamentais na tomada de decisões. O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), ao definir encontros em Campinas, Jundiaí e São Paulo, demonstra sensibilidade ao incluir as comunidades diretamente afetadas. Esta abordagem descentralizada reforça a inclusão democrática, permitindo que diferentes perspectivas sejam consideradas no processo decisório.

O foco principal dessas reuniões será a discussão do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA/Rima), documentos cruciais no licenciamento de projetos de grande envergadura. A atenção dedicada a esses detalhes demonstra a seriedade com que o governo encara os potenciais impactos ambientais, colocando a sustentabilidade no cerne de suas prioridades.

Além do TIC, a inclusão da avaliação do projeto de segregação de transporte ferroviário de cargas é uma iniciativa visionária. O governo paulista não apenas busca melhorar a mobilidade de passageiros, mas também otimizar o transporte de cargas. A decisão de destinar a linha ferroviária existente exclusivamente ao transporte de passageiros é uma medida estratégica que visa melhorar a qualidade e a eficiência do serviço. Esse procedimento, integrado ao ciclo natural do projeto, ressalta o compromisso do governo com os trâmites legais e a busca pela aprovação baseada em critérios técnicos e ambientais.

Em tempos nos quais a mobilidade urbana e a preservação ambiental são desafios globais, o Estado de São Paulo, sob a liderança de Tarcísio de Freitas, destaca-se como um exemplo de administração visionária e comprometida. A eficiência, transparência e preocupação com o meio ambiente demonstradas neste processo são dignas de reconhecimento e aplauso.

Fonte: Correio Popular

COMO GARANTIR O ACESSO À CIDADE PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

0

Avançar na adaptação e construção de ambientes urbanos para pessoas com deficiência permite que toda a população tenha acesso equitativo a oportunidades sociais e econômicas, além de promover comunidades mais prósperas e saudáveis

Apesar das pessoas com deficiência representarem quase 15% da população mundial e de mais da metade viverem em ambientes urbanos, as nossas cidades raramente atendem às suas necessidades. A maioria é projetada a partir da perspectiva de pessoas sem deficiência que se deslocam em transporte privado (como carros e motos), em vez das que caminham, andam de bicicleta e usam o transporte público.

Por essas razões, o estudo Acesso para pessoas com deficiência em áreas urbanas, lançado pelo ITDP e a World Enabled, explora o tema a partir dos princípios do desenvolvimento orientado ao transporte (DOTS). A publicação foca na priorização da mobilidade urbana sustentável a partir da perspectiva das pessoas com deficiência nas cidades, incluindo os principais desafios enfrentados, boas práticas e recomendações existentes.

Entenda quais são os desafios

Diariamente, as pessoas com deficiência enfrentam uma infinidade de barreiras para se deslocar. Os desafios podem ser o próprio ambiente físico, que impede a mobilidade urbana diária, mas também podem ser causados pelo ambiente social que não proporciona interações confortáveis, seguras e equitativas. Outro obstáculo é a falta de especialistas dedicados para melhorar a acessibilidade das pessoas com deficiência e a ausência da incorporação de diretrizes baseadas no desenho universal.

A mobilidade a pé, em bicicleta e em transporte público são opções seguras para deslocamentos de pessoas com deficiência. No entanto, para isso ocorrer, as medidas de desenho universal para pedestres, ciclistas e usuários de transporte público devem garantir acessibilidade e conforto para os usuários.

Leia também: Wi-fi 7: Nova geração de internet sem fio é lançada

De acordo com a publicação, facilitar os deslocamentos de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida pode também beneficiar pessoas idosas, gestantes, crianças e pessoas cuidadoras. À medida que as pessoas continuarem a envelhecer, graças à melhoria da qualidade de vida e das tecnologias, o número de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida aumentará globalmente. No Brasil, 15% da população já é idosa, e o número tende a aumentar nas próximas décadas.

O conceito de desenho universal é definido pelas Nações Unidas como o desenho de produtos, ambientes, programas e serviços que possam ser utilizados por todas as pessoas, sem a necessidade de adaptação ou condições especializadas. Em português, principalmente no Brasil, foi adotado o termo desenho universal (como tradução de universal design).

Por isso, a criação de espaços públicos e ruas completas que sejam amplos, acessíveis e designados para a mobilidade a pé e por bicicleta, além do transporte público, não são apenas melhores para pessoas com deficiência, mas também são mais seguros e confortáveis para todas as pessoas que acessam à cidade.

Para garantir que os nossos ambientes urbanos sejam verdadeiramente inclusivos, é fundamental que planejadores e tomadores de decisão avancem em medidas que se adequem às necessidades e perspectivas das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

WI-FI 7: NOVA GERAÇÃO DE INTERNET SEM FIO É LANÇADA

0

Novos recursos aumentam o desempenho e a velocidade e melhoram a conectividade da rede, segundo a aliança de empresas que oferecem Wi-Fi

A rede de empresas que oferecem Wi-Fi divulgou, nesta semana, a chegada do Wi-Fi Certified 7, uma nova geração de internet sem fio doméstica.

Segundo a aliança de empresas, o Wi-Fi 7 oferece novos recursos que aumentam o desempenho e a velocidade e melhoram a conectividade da rede de internet.

Este novo estágio é resultado de uma colaboração entre as empresas que oferecem Wi-Fi, facilitando a interoperabilidade dos produtos.

Mais de 233 milhões de dispositivos que adotam Wi-Fi 7 estão previstos para entrar no mercado em 2024, com a meta de  2,1 bilhões de dispositivos até 2028.

De acordo com o comunicado, smartphones, tablets, computadores e pontos de acesso devem ser os primeiros dispositivos a adotarem a nova rede.

Leia também: MCID publica base com dados de municípios de médio e grande porte sobre mobilidade

As empresas destacam que a mudança deve gerar melhoras na experiência com uso de realidade virtual, treinamentos imersivos, trabalho remoto ou híbrido e jogos eletrônicos.

Confira alguns dos novos recursos que prometem aumentar o desempenho da rede:

  • Canais de 320 MHz: com o dobro do tamanho dos canais de 160 MHz utilizados nas últimas gerações de Wi-Fi, o canal mais largo aumenta a capacidade de transferência e sua velocidade.
  • Operação Multi-Link: permite que um mesmo dispositivo se conecte em vários links simultaneamente, para aumentar a taxa de transferência de dados e diminuir a latência.
  • 4K QAM: taxas de transferência de dados 20% mais altas que 1024 QAM.

Fonte: CNN Brasil

ANDRÉ REBOUÇAS, INSPIRAÇÃO HISTÓRICA NA VANGUARDA DA INFRAESTRUTURA: PATRONO DO EVENTO P3C

0

A Contribuição de Rebouças para o Desenvolvimento Sustentável e os Debates da Plataforma P3C sobre Infraestrutura no Brasil 

No cenário em constante evolução dos investimentos em infraestrutura no Brasil, a Plataforma P3C – PPPs e Concessões surge como um ponto de convergência para os principais protagonistas dos setores público e privado. A plataforma, que se destaca por promover debates sobre o cenário de investimentos e operações no mercado de infraestrutura, presta homenagem a uma figura simbólica na história do setor de investimentos do país como seu patrono: André Rebouças.

Reconhecido por suas contribuições pioneiras na engenharia e sua atuação abolicionista no século XIX, André Rebouças agora é lembrado como o patrono da Plataforma P3C, simbolizando a inovação, visão e comprometimento com o desenvolvimento social e sustentável.

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do evento, destaca a importância de conectar especialistas e priorizar discussões alinhadas aos pilares ESG (Ambiental, Social e Governança) e evidencia a homenagem ao patrono: “A proposta da P3C é criar uma comunidade que promova debates qualificados, considerando as diretrizes essenciais para o desenvolvimento sustentável e equitativo do país, sendo que a escolha de homenagear o André Rebouças parte da necessidade de buscar historicamente quem foram as figuras que pavimentaram a construção do setor de infraestrutura”.

De acordo com Mauricio Portugal, sócio do Portugal Ribeiro Advogados e correalizador do P3C, “ao honrar André Rebouças como patrono da Plataforma P3C, o evento reconhece não apenas as contribuições históricas do engenheiro e abolicionista, mas também destaca a importância de inspirar inovações e debates para o progresso da infraestrutura brasileira. O P3C continua sendo um marco para a construção de um futuro mais sustentável e inclusivo no Brasil”. 

André Pinto Rebouças (1838-1898) foi uma figura multifacetada cujas contribuições e projetos abrangiam diversos campos, destacando-se tanto por seu papel na infraestrutura e modernização do Rio de Janeiro como por seu ativismo abolicionista. Suas ideias pioneiras e propostas abordaram desde a exploração e transporte de madeira para obras portuárias até estudos para aprimorar a navegação nos rios Paraná e Uruguai. Além disso, foi o idealizador da criação de um parque natural em torno das Cataratas do Iguaçu, demonstrando uma visão ambientalmente sensível.

Rebouças não se limitou apenas à engenharia e infraestrutura; ele também se destacou como um combatente ativo para o fim escravidão, contribuindo para a fundação de clubes abolicionistas. Sua preocupação com o bem-estar social das classes mais baixas, em meio à escravocracia brasileira, foi considerada revolucionária, tornando-o, segundo a historiadora Hebe Mattos, um dos mais importantes intelectuais negros do século XIX.

Seu legado vai além das contribuições para a história da engenharia e da cidade do Rio de Janeiro. Rebouças foi um visionário que promoveu a cooperação entre o estado e o setor privado para impulsionar setores estruturais no Brasil. Suas ideias inovadoras e sua abordagem abrangente das realidades humanas e sociais deixaram um impacto significativo não apenas em sua época, mas também fornecem material para reflexões contemporâneas sobre o setor de infraestrutura. 

Estrutura do Evento:

O P3C apresenta uma ampla programação que inclui a abertura oficial com a presença de autoridades importantes do país, conferências temáticas em palcos simultâneos, painéis de discussão e a divulgação dos resultados do Prêmio P3C. Este prêmio reconhece profissionais, empresas e órgãos públicos que se destacaram na atuação em infraestrutura econômica, social e ativos ambientais no Brasil.

As categorias avaliadas no Prêmio P3C incluem Melhor Estruturação de Projetos, Melhor Gestão Pública e Privada de Projetos, Carreiras de Impacto, Mulheres na Infraestrutura e Reconhecimento In Memoriam. Na última edição, foram entregues 6 troféus de premiação, contemplando um conjunto de 35 finalistas, além de 10 menções honrosas.

Sucesso da Última Edição:

A segunda edição do P3C, realizada em 2022, atraiu mais de 800 participantes. Durante o evento, foram apresentadas mais de 50 horas de conteúdo de alta qualidade em painéis de discussão com mais de 100 palestrantes renomados. Temas como mobilidade sustentável, descarbonização, transição energética e aspectos do mercado econômico-financeiro estiveram em destaque.

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.

Criamos plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado.

Somos os idealizadores e realizadores do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.

Assessoria de Imprensa:
imprensa@nectainova.com.br
+55 11 95368-8829

MCID PUBLICA BASE COM DADOS DE MUNICÍPIOS DE MÉDIO E GRANDE PORTE SOBRE MOBILIDADE

0

A Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana (SEMOB) do Ministério das Cidades (MCID) realiza a 6ª edição da Pesquisa Nacional de Mobilidade Urbana. Desde 2018, a SEMOB/MCID solicita informações aos municípios com mais de 250 mil habitantes para obter um panorama da mobilidade urbana nas principais concentrações urbanas do país.

Temas como serviços de transporte público coletivo, tarifas, planejamento, segurança viária, fiscalização, financiamento e infraestrutura são abordados.

Em 2023, 67 municípios dos 116 com população superior a 250 mil habitantes responderam à pesquisa, representando cerca de 30% da população brasileira e 70% do universo dos municípios com mais de 250 mil de habitantes.

Entre os dados coletados, os municípios respondentes indicaram uma somatória de mais de quatro mil quilômetros de ciclovias e ciclofaixas no país e mais de dois mil quilômetros de corredores e faixas exclusivas de ônibus.

Os dados ponderados pela população dos respondentes, com dados de Pesquisa Origem-Destino locais, mostram que 27% se deslocam a pé e 3% por bicicleta. Outros 28% por Transporte Público Coletivo. Enquanto 38% utilizam transporte individual (automóvel + moto).

Leia mais: Mais um passo para combater os crimes e fraudes na Internet mundial

Dos 32 municípios que declararam ter ajustado a tarifa preponderante do transporte público coletivo em 2023, seis deles informaram que não houve ajuste ou houve redução da tarifa no último ano. Já 12 dos municípios respondentes tiveram ajuste maior que 10%.

A Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana também publica os dados da Pesquisa Nacional de Mobilidade Urbana Metropolitana, com informações prestadas pelos governos estaduais de sistema de transporte público coletivo metropolitano intermunicipais.

Em 2023, foram nove governos estaduais respondentes, além da TRENSURB, com dados de 13 diferentes regiões metropolitanas do país.

O banco de dados completo da Pemob 2023 e dos anos anteriores pode ser acessado em: https://simu.mdr.gov.br/.

Fonte: Gov.br

MAIS UM PASSO PARA COMBATER OS CRIMES E FRAUDES NA INTERNET MUNDIAL

0

Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), que representa cerca de 2.000 empresas geradoras de mais de 230 mil empregos diretos, trabalha há anos em conjunto com a Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN), coordenadora mundial dos nomes e números da Internet, e em parceria com o consultor de políticas de Internet Mark Datysgeld (Governance Primer) e com as equipes do Grupo das Partes Contratadas da ICANN, visando encontrar caminhos para diminuir significativamente os crimes e golpes na Internet.

E, como resultado desse trabalho, a ABES e seus parceiros credenciados estão a um passo de ser beneficiados por uma mudança contratual que afetará os mais de 1.400 donos de domínios genéricos (por exemplo: .country, .stream, .download, .bid etc.) e mais de seus 2.400 registradores (ex: GoDaddy, Tucows, Hover etc.).

Leia também: Inteligência artificial já é realidade na cadeia automotiva

Cibercrime na mira

As alterações contratuais propostas em conjunto com a comunidade, e fortemente fomentadas pela ABES, visam especificamente mitigar o abuso do Sistema de Nomes de Domínio (DNS) e receberam apoio esmagador dos parceiros credenciados. Estas mudanças impõem que, uma vez apresentada a denúncia evidenciada de cibercrime com viés técnico, as entidades credenciadas devem remover os domínios fraudulentos do sistema ou arriscam se abrir para contestações que podem inclusive remover seus direitos de operar dentro do sistema ICANN.

A previsão é que as mudanças entrem em vigor entre o final do primeiro e o começo do segundo semestre de 2024. As atlerações têm alcance mundial.

As fraudes elencadas são: imitação de páginas com o objetivo de enganar consumidores (phishing), captura massiva e maliciosa de dados (pharming), instalação de softwares maliciosos (malware de todos os tipos) e operação de botnets (como as usadas para spam).

O consultor Mark Datysgeld foi um dos primeiros participantes do meio de governança da Internet a defender a ideia de mudanças contratuais, numa época na qual a maioria acreditava que isso era impossível de acontecer.

“A ABES foi uma parceira de primeira hora nesta empreitada e apoiou o processo de seu princípio até este final bem-sucedido. O trabalho coletivo para combater o abuso de DNS evoluiu e continuará evoluindo. A ICANN continua comprometida em trabalhar dentro de sua competência e em parceria com a comunidade em geral, para combater e mitigar o abuso no DNS”, ressalta Paulo Milliet Roque, Presidente da ABES e um dos representantes da associação na ICANN.

Fonte: ABES

‘INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL JÁ É REALIDADE NA CADEIA AUTOMOTIVA’

0

Diretor executivo e sócio no Boston Consulting Group (BCG) fala sobre as diversas possibilidades de uso dessa tecnologia e como ela já tem ajudado a acelerar os processos nesse setor

A indústria automotiva tem passado por enormes transformações nos últimos anos: mudança de matriz energética, eletrificação, aprimoramento de veículos conectados, a mobilidade compartilhada, automação, entre outras.

Soma-se a isso tudo a inteligência artificial generativa (IAG), tecnologia que já está sendo usada no segmento, com potencial de acelerar ainda mais o rumo das mudanças. “Temos estudado o tema no Boston Consulting Group (BCG), e já identificamos mais de 70 casos em que a IAG pode ser aplicada ao longo da cadeia”, diz Masao Ukon, diretor executivo e sócio do BCG.

Confira, a seguir, qual o potencial do uso dessa tecnologia nesse segmento na visão do especialista.

Dentro dessa cadeia, como a IAG tem avançado?

Esse processo está muito rápido, porque, principalmente no setor automotivo, a cadeia é longa e complexa, e o tema do software tem crescido muito em importância. Talvez os investimentos em software sejam hoje os maiores desafios e oportunidades da indústria, e isso tem sido muito beneficiado pela tecnologia da inteligência artificial.

Como a IAG beneficia esse segmento?

O exemplo mais visível é o uso da inteligência artificial generativa para a criação de imagens. Então, podemos utilizar plataformas para isso, como para o desenho de peças, de uma carroceria, por exemplo. Nesse processo, é necessário produzir um número enorme de peças, testando variáveis como resistência, peso, produção, um processo interativo e longo.

Nesse sentido, o uso da tecnologia já tem trazido a redução do tempo para que essas peças sejam feitas, além do aumento da performance, amplificando o potencial do designer e ajudando a criar uma peça melhor, processo que pode ser aplicado no carro todo.

Que empresas já tem usado esses recursos?

Diferentes montadoras de veículos e empresas do setor já anunciaram avanços na integração de seus sistemas com IAG. A Continental, em parceria com o Google, recentemente divulgou o desenvolvimento de um computador de bordo de alto desempenho que, por meio da IAG, permite ao motorista a interação com o veículo para obter as mais diversas informações ao longo de sua rota e destino, como pontos turísticos, históricos e hotéis, por exemplo.

Já a Denza, joint venture de veículos elétricos de luxo entre BYD e Mercedes Benz, está aplicando modelos de IAG para elevar a experiência de seus consumidores, que podem explorar diferentes configurações dos veículos em ambientes 3D interativos com diferentes planos de fundo de forma instantânea, aumentando o potencial de personalização.

Pensando em veículos autônomos, a Tesla, por exemplo, está potencializando seu sistema de piloto automático com modelos de IAG para uma melhor compreensão e aprendizagem com as diferentes situações de condução.

Há estimativa de redução de tempo com o uso de IAG?

Prevemos, no geral, uma diminuição do tempo em até 10 vezes na comparação ao que hoje os processos levam. Nas campanhas criativas de marketing é possível acelerar demais e eliminar as tarefas repetitivas, as que possuem menor valor agregado, e deixando as pessoas mais focadas em assegurar qualidade do trabalho, supervisionando o que está sendo feito, porque é importante lembrar que essas ferramentas não são perfeitas.

Com as mudanças nos veículos, como fica a manutenção?

Eu entendo que, como as peças são físicas, vão continuar precisando de manutenção, como acontece hoje. Aqui a eletrificação e a conectividade vão ter grande impacto, fazendo com que o PROCESSO DE pós-venda seja diferente.

Mas do lado da IAG, não sei se isso mudará tanto, mas vejo possibilidades como uso de um chatbot, ou um chatGPT específico para esse fim, que pode ajudar o profissional a diagnosticar o problema e encontrar a solução.

Os próprios manuais de uso dos veículos, por exemplo, podem ser criados de forma mais simples, mais eficientes e com as informações mais buscadas.

Leia também: Quais são os ‘gadgets’ das cidades inteligentes?

E qual o papel dos humanos nesse ‘novo mundo’?

O código em si, a tecnologia, o algoritmo, são importantes. Mas a parte principal, o que irá criar valor, é a preparação das pessoas, dos talentos nas empresas e seus processos, para trabalhar com a inteligência artificial.

Nossa experiência é tão importante quanto criar os algoritmos e ter ferramental adequado, somos fundamentais para gerenciar os riscos e maximizar os resultados.

Toda mudança tecnológica sempre traz ajustes e necessidade de adaptações. Mas acredito que para a implementação dessa tecnologia seja fundamental o trabalho das pessoas, supervisionando, assegurando qualidade e garantindo segurança. E, muito importante, esses recursos tecnológicos podem assumir tarefas repetitivas, liberando o tempo das pessoas para as estratégicas.

E essa capacitação já está acontecendo?

Sim, já vejo esse processo sendo implementado. O primeiro passo é entender quais são as oportunidades e o potencial, depois quais são as fontes de informação que podem ser usadas, depois, desenhar a fundação tecnológica, quais serão as plataformas tecnológicas, ou qual será o caminho.

Porque, de maneira geral, temos os modelos mais públicos – onde usamos apps abertos, como o ChatGPT4 – mas que tem questões de privacidade e de segurança. E temos plataformas fechadas, privados, de modelos da empresa, com potencial mais limitado por serem dados da empresa, mas também mais seguros. Definir esse caminho é o passo que muitas companhias estão dando hoje e, depois dele, é preciso partir para o treinamento das pessoas.

Fonte: Mobilidade Estadão