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ESTRADAS INTELIGENTES: RODOVIAS BRASILEIRAS ADOTAM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA AGILIZAR FISCALIZAÇÃO

Com início no trecho São Paulo – Curitiba, a parceria entre Arteris e Programmers visa expandir a implementação de inteligência artificial em todo o tráfego rodoviário brasileiro.

EM UM ANO, USO DO PEDÁGIO FREE FLOW CRESCEU 160% EM SÃO PAULO

Levantamento também mostra que motoristas estão mais familiarizados com a nova tecnologia

Desde o lançamento da tecnologia no Brasil, o pedágio free flow cresceu 160%. O levantamento realizado a partir do trecho da BR-101 também identificou o crescimento do conhecimento sobre a tecnologia em 29%. O estudo ouviu motoristas da Região Metropolitana de São Paulo e das cidades do entorno da rodovia.

A Rio-Santos, como é conhecida a BR-101, foi a primeira rodovia a receber o free flow no país, em 31 de março de 2023. A pesquisa desenvolvida pelo Sem Parar apontou para um aumento de 160% do uso desde o início da operação. Para comparação, em abril de 2023, apenas um mês após o início da operação do free flow, 5% dos motoristas da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) utilizaram a tecnologia.

Segundo a pesquisa, atualmente, 38,6% dos motoristas da região afirmam conhecer sobre a tecnologia contra 30% em 2023. O Sem Parar entrevistou 1067 clientes da RMSP e Região Metropolitana da Baixada Santista, entre os dias 4 e 14 de março.

Pedágio free flow no Brasil

O sistema Free Flow aqui no Brasil está sob a responsabilidade da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a CCR Rio/SP. Os pórticos estão instalados em trechos da BR-101, em Paraty (km 538), em Mangaratiba (km 447) e em Iguati (km 414).

O pagamento sem cancela ocorre através de estruturas com câmeras, sensores e antenas que conseguem identificar e classificar o veículo por categoria, através da tag no para-brisa ou da placa do veículo. Um relatório do sandbox com a ANTT, divulgado em dezembro de 2023, informou que 68% das transações de pedágio no free flow na Rio-Santos foram realizados com uma tag de pagamento automático.

Fonte: Mobilidade Estadão

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O CURSO FREE-FLOW: CASOS E DISCUSSÕES CONCRETAS SOBRE O NOVO MODELO DE COBRANÇA

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Plataforma P3C lança curso voltado para profissionais interessados em discutir as demandas crescentes por modernização e eficiência nas rodovias brasileiras, abordando casos reais e soluções práticas para os desafios enfrentados

A Plataforma P3C promove discussões, encontros, conteúdos e cursos para minimizar os desafios de infraestrutura no país, e pensando no cenário atual em que as rodovias brasileiras enfrentam demandas crescentes por modernização e eficiência, anuncia o lançamento do curso Free-Flow: Casos e Discussões Concretas sobre o Novo Modelo de Cobrança.

Contexto e Objetivo do Curso:

Com o advento da Lei 14.157/2021, que introduziu no ordenamento jurídico brasileiro a previsão para adoção do Sistema de Livre Passagem em rodovias concedidas, surge a necessidade de compreender e discutir os desafios e oportunidades associados a essa inovação. O curso visa debater, a partir de experiências concretas, os dilemas e empecilhos para a expansão do Free Flow nas concessões rodoviárias, englobando aspectos regulatórios, técnicos e econômico-financeiros.

Detalhes do Curso:

  • Carga Horária: 8 horas
  • Data/Horário: 28 de junho, das 9h às 18h
  • Vagas: 40 vagas
  • Modalidade: Presencial
  • Público-Alvo: Reguladores, gestores de contrato, executivos do setor de infraestrutura, consultores, financiadores, executivos do setor de tecnologia, estruturadores de contratos de concessão e PPPs.

Metodologia:

O curso adota uma abordagem participativa, onde os alunos são encorajados a contribuir com suas experiências e conhecimentos, sendo não apenas um espaço de aprendizagem, como também de networking. Os debates serão guiados por Professores-Condutores e baseados em problemas concretos enfrentados no dia a dia das concessões de rodovias no Brasil. 

O corpo docente do curso é composto pelos principais especialistas do setor, com participação ativa nos principais projetos de Free Flow implantados no país, dentre eles: Gabriel Ribeiro Fajardo, Secretário de Estado Adjunto de Parcerias e Concessões do RS e Mestre em Direito pela UFMG e Guilherme Theo Sampaio, Diretor na Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT

Discussões a Serem Conduzidas:

  • Eixo 1: Formas e Métodos de Pagamento e Diminuição da Inadimplência do Usuário
  • Eixo 2: Distribuição de Riscos na Implantação do Free Flow
  • Eixo 3: Fluxos de Compensação pelo Risco Assumido pelo Estado

Pré-Requisitos:

É desejável que os participantes possuam formação superior completa e experiência com contratos de concessão ou PPP no setor de rodovias.

Inscrições e Informações Adicionais:

Para se inscrever ou obter mais informações sobre o curso, acesse https://p3c.com.br/cursos/

Não perca a oportunidade de se capacitar e contribuir para o avanço das concessões rodoviárias no Brasil. Junte-se a nós no curso Free-Flow e participe ativamente dessa discussão!

Sobre o P3C:

Organizado pela Necta, com correalização da B3, da Portugal Ribeiro & Jordão Advogados e do Estadão Blue Studio, o P3C é especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos investimentos em infraestrutura no Brasil envolvendo empresas, entidades e governos com a missão de envolver essa cadeia para debater sobre a colaboração entre os diferentes atores, com a finalidade de encontrar alternativas para tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil seguindo critérios ambientais, sociais e de governança. 

O evento é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidoras ou operadoras de infraestrutura, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.

Criamos plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado.

Somos os idealizadores e realizadores do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.

BICICLETA ALÉM DO ESPORTE E LAZER

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Em 1817, muitos países da Europa passaram por extrema dificuldades, principalmente pelas condições ruins do inverno para se moverem com os cavalos. A falta de transporte para levar comida, foi responsável pela criação da BICICLETA, desenvolvida pelo alemão Karl Von Drais, feita de madeira e impulsionada pelos pés no chão.

Vinte e três anos depois, um ferreiro escocês Kirkpatrick MacMillan, colocou os primeiros pedais no modelo para facilitar o deslocamento.

 Para os fãs de ciclismo, o maior evento esportivo do ano é o Tour de France ou simplesmente, Tour. Organizada pela primeira vez em 1903, chega em 2023, à centésima décima edição. Em números de audiência é maior que a Copa do Mundo de Futebol.

São 21 etapas e participam ciclistas de vários países. Inicia na Espanha e termina na Champs-Élysées em Paris, França.

O Tour tem um grande impacto econômico nas cidades e regiões pelas quais passa.

A organização do evento gera empregos temporários para a construção e montagem da infraestrutura necessária para todas as etapas e a presença de milhares de turistas que ficam nas cidades por alguns dias gera um grande fluxo de dinheiro para a economia local, incluindo restaurantes, hotéis, bares e lojas.

As cidades também se beneficiam significativamente com a exibição na mídia e na televisão. As imagens de cartões postais que aparecem na TV durante a corrida ajudam a promover a cidade como um destino turístico, ou que podem ter um impacto duradouro na economia local.

Nos últimos anos, devido ao grande impacto nas cidades que sediam as etapas, a organização busca sensibilizar o público sobre questões ambientais e promover ações de sustentabilidade durante o evento.

Algumas iniciativas que o Tour tem implementado são:

Redução de emissões: A organização do Tour tem trabalhado para reduzir as emissões de carbono e por isso utiliza carros elétricos para acompanhar os ciclistas e incentiva o uso de bicicletas para transporte nas áreas onde ocorre a corrida.

Gestão de resíduos: O Tour tem implementado um programa de gestão de resíduos em parceria com as cidades por onde passa a corrida, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental da corrida.

Sensibilização sobre questões ambientais: Durante a corrida, a organização do Tour destaca questões ambientais, como mudança climática e proteção do meio ambiente, para sensibilizar o público sobre a importância da sustentabilidade.

Parcerias com empresas comprometidas com a sustentabilidade: O Tour tem parcerias com empresas que apoiam seus valores ambientais, como a fabricante de bicicletas ECOALF, que usa materiais reciclados para produzir roupas e acessórios de alta qualidade.

A Etapa Final na Champs-Élysées, em Paris, é a conquista máxima dos velocistas. E muito se aproveita dos benefícios de uma cidade inteligente, afinal Paris é considerada uma das principais smart cities do mundo devido ao grande números de dados abertos aos moradores. Além de sempre promover o transporte por meio de bikes e carros elétricos, otimizando o fluxo de pessoas.

A Empresa Nabla Flow, especializada em avaliações de vento para terrenos complexos, utilizou os sensores e dados abertos da cidade para estudar e desenvolver uma metodologia juntamente com o Tour de France, que permitisse criar uma simulação de vento e direcionar a posição ideal do ciclista e do equipamento, durante a prova. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

CIDADES, CIDADANIA E COLABORAÇÃO: O PAPEL DO DESIGN

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Todo mundo concorda que as cidades do futuro precisam ser mais centradas nas pessoas e em suas necessidades: a qualidade de vida do cidadão deve ser o maior objetivo de todos os projetos urbanos e de cidades inteligentes.

No entanto, como se faz isso? Como se “coloca o cidadão no centro” dos projetos urbanos?

O que o design fez pela tecnologia

Entre as décadas de 1950 a 1980, a ciência da computação, por meio da área especializada chamada “interação homem-computador” (IHC), empreendeu numerosos experimentos na criação de interfaces entre seres humanos e a tecnologia digital. No entanto, produziu-se resultados bastante questionáveis: tanto eram mal sucedidos em produzir software de fácil utilização, como não alcançavam o “consumidor” – o usuário não especialista em computação.

Da década de 1980 aos anos 2000, acontece o rápido desenvolvimento de uma sofisticada e complexa abordagem de design de software e hardware. Inicialmente denominada “usabilidade”, articula-se um conjunto de práticas de engajamento direto dos usuários no processo de construção de soluções digitais. Essa abordagem foi aplicada em numerosas frentes: aplicativos, sistemas operacionais, websites, interfaces para dispositivos eletrônicos variados. Em seguida, com o surgimento da chamada “Web 2.0”, essa abordagem foi parte fundamental da criação das plataformas que usamos até hoje em dia: do Google, Facebook, redes sociais, repositórios de informação, como Wikipedia e Yahoo.

Em meados da década de 2000, a “computação móvel” cria dispositivos portáteis e relativamente baratos, dotados de GPS e mapas, permitindo novos usos e aplicações. Imaginava-se que a “inclusão digital” viria por meio de computadores desktop. Mas, ela aconteceu por meio dos Smartphones: computadores portáteis de baixo custo e alta performance, dotado de um vasto ecossistema de aplicativos e serviços, criando-se uma nova economia.

Neste momento, torna-se imperativo que todas as organizações públicas e privadas passem pela chamada “transformação digital”, a mudança profunda e irreversível de práticas organizacionais trazida pela automação de processos, sistemas de informação e desenvolvimento de aplicativos.

As práticas de design são fundamentais para o sucesso dessa transformação, pois viabilizam a criação de sistemas informação acessíveis à população em geral. Essas práticas se organizam em um amálgama variado, complexo e rigoroso de práticas que articulam o design, a antropologia, a psicologia social e a cultura organizacional, sempre envolvendo o usuário final no processo de cocriação das soluções.

O Design além da Tecnologia

Historicamente, o design era dedicado à criação de artefatos industriais: mobiliário, vestuário, veículos, publicações impressas, logomarcas, utensílios, jogos e brinquedos – a totalidade dos artefatos industriais que nos cerca é produto do design. A partir da revolução digital, o design passa a dar conta do crescente número de artefatos, soluções, produtos e serviços que surgiam neste contexto.

Surgem vertentes do design dedicados aos aspectos específicos da transformação digital: Design de Interfaces Digitais, Design de Interação, Design de Serviço, Design da Informação, dentre outras. À medida que se revelavam os sucessos dessas abordagens, passou-se a compreender um “jeito de pensar” do design que, gradualmente, transbordava para outros contextos sociais e aplicações. Esse sucesso promove a popularização do chamado “Design Thinking”: uma coleção de práticas e ferramentas para o rápido, simples e efetivo engajamento do público na criação de soluções para empresas, indústria, tecnologia e computação.

Ao longo dos últimos 20 anos, o design foi além da tecnologia, e começou a tratar das relações sociais e organizacionais como um todo. A evolução do Design de Serviço ilustra essa transição: inicialmente uma metodologia para a criação de serviços digitais (plataformas e serviços on-line), passa a ser utilizada para a criação de qualquer tipo de serviço (digital ou não), e depois se expande para considerar todas as relações entre as pessoas que consomem ou provém o serviço, as compreendendo como “usuários” dotados de necessidades específicas que são identificadas e articuladas em uma solução integrada e de alto valor agregado.

Em conjunto, essas práticas de design passam a ser denominadas pelo termo “Design Centrado no Usuário”, cujo foco é a “Experiência do Usuário”. A sigla UX, do inglês “User Experience”, começa a indicar um modo de pensar em que as necessidades das pessoas são consideradas o aspecto mais importante de qualquer iniciativa. O que há de inovador nesta abordagem é que as propostas nascem do diagnóstico das necessidades reais do usuário, e não de conceitos criados de modo unilateral por especialistas com pouco ou nenhum contato com o público. O caminho tradicional da indústria – que se inicia no empreendimento, e só depois chega ao usuário – é invertido: as iniciativas nascem das necessidades do usuário, e são desenvolvidas para dar forma ao empreendimento. Assim, o design é capaz de ancorar iniciativas e propostas na realidade econômica, social e cultural do público-alvo com alto grau de aderência e sucesso.

Toda inovação contemporânea deve grande parte de seu sucesso ao conjunto de técnicas e métodos do UX. É por isso que o design é, hoje, amplamente reconhecido não apenas como a criação de artefatos mas, principalmente, como um produtor de “valor organizacional”: sua aplicação permite repensar e criar processos nas empresas, corporações, organizações, governo, a criação e implementação de políticas públicas, laboratórios e projetos de inovação, o desenvolvimento de serviços urbanos, circuitos turísticos ou serviços educacionais, o planejamento estratégico de organizações (públicas e privadas), a criação de políticas públicas, a transformação das estruturas organizacionais, etc.

Design e práticas urbanas

As consequências do design sobre a vida urbana são múltiplas: aplicativos e soluções são criados para o usufruto da cidade – serviços de mobilidade, compras, turismo, gastronomia, habitação e hospitalidade, etc. Mas, também o contexto urbano é transformado pelo uso dessas soluções: o trabalho remoto tem impacto sobre a mobilidade urbana e os padrões territoriais da cidade.

Assim como o design é capaz de “desenhar” a experiência do usuário (UX), o urbanismo contemporâneo começa a considerar como o design pode contribuir para “desenhar” a experiência do cidadão (CX): a transformação dos padrões de mobilidade, habitação, acesso a serviços públicos, e da participação do indivíduo na cidade.

Parte dessas iniciativas dedicam-se a transformar os próprios métodos de urbanismo: no lugar de praticar-se um urbanismo “feito em gabinete”, proposto e realizado por especialistas entrincheirados em suas certezas profissionais, promove-se abordagens como o “Urbanismo Tático”, que engaja o público habitante de uma região urbana na reconfiguração de uma peça de infraestrutura ou equipamento público; ou o “Urbanismo Colaborativo”, que se baseia tanto no design, como nas práticas coletivas do orçamento participativo, das comunidades e mutirões, do ativismo social e urbano.

De modo geral, procura-se coordenar as necessidades dos múltiplos públicos envolvidos (stakeholders) na construção de uma solução de valor reconhecido por estes: os habitantes da cidade, os agentes públicos, o poder legislativo, as construtoras, os investidores, o sistema financeiro, etc. – todos podem ser vistos como “usuários” cuja experiência se integra à vida urbana.

Esse conjunto de técnicas participativas e colaborativas é, cada vez mais, reconhecido como um meio de incrementar sensivelmente o sucesso de uma iniciativa urbana ou imobiliária. Em contraste com métodos tradicionais aplicados em projetos que, mesmo bem intencionados, são mal sucedidos porque ignoram as necessidades dos habitantes do entorno, dos cidadãos e as particularidades do contexto sócio-cultural e econômico específico.

Talvez um exemplo infame desse “urbanismo de gabinete” seja a reforma da Praça Roosevelt (São Paulo), na década de 1970: um projeto desastroso, que isolou o território da praça de seu entorno, excluiu a população habitual, criando numerosas situações de violência urbana.

Mesmo com o reconhecimento do valor dos métodos colaborativos, a vasta maioria dos projetos de negócios imobiliários contemporâneos continua ignorando as necessidades da população, dedicando-se exclusivamente a gerar retorno ao investimento, mesmo que em detrimento da qualidade de vida na cidade, da sustentabilidade ambiental e da paisagem das cidades. Desastres urbanos e arquitetônicos, mesmo que bem sucedidos como formas de investimento e renda.

As práticas do design poderiam transformar esse cenário, criando-se oportunidades de escutas dos múltiplos públicos, articulando uma visão urbana mais complexa, sofisticada, inclusiva e sustentável.

Design e Metadesign – participação e cidadania 

Mas, no contexto urbano, o design enfrenta muitos desafios, com destaque para:

1 – Resistência Institucional – A proposta do design é por um novo modo de pensar que, mesmo incluindo demandas da empresa, instituição pública ou privada, deve prioritariamente atender às necessidades dos cidadãos e usuários. As instituições e organizações estão muito habituadas a impor decisões unilaterais, mesmo que isso custe o sucesso da empreitada. Além disso, existe uma cultura de tolerância ao fracasso quando ele é causado por essas decisões unilaterais – enquanto as práticas colaborativas são excessivamente criticadas quando não geram sucessos comerciais ou institucionais imediatos.

2 – Complexidade do Meio Urbano – O design, habituado a soluções especializadas e de escopo restrito, tem dificuldade em compreender a complexidade da cidade em sua totalidade, e oferece métodos e ferramentas limitadas ou mesmo ineficazes para construir-se uma visão holística do contexto urbano, dos múltiplos processos concomitantes e concorrentes que incidem sobre um projeto de intervenção urbana – mesmo que de escala modesta. Essa dificuldade fragiliza o design frente às práticas arraigadas do urbanismo tradicional.

Ao longo de minhas pesquisas e prática profissional, desenvolvi uma abordagem avançada de design: o Metadesign. Surgido na Escola de Design de Ulm, na década de 1960, o Metadesign tem uma longa história, que passa pela biologia, teoria do projeto e da arte, ciência política, tecnologia digital, design gerativo e teoria da complexidade. Minha contribuição foi construir uma visão sintética e rigorosa do Metadesign, capaz de compreender a complexidade dos ecossistemas (naturais, culturais, urbanos ou tecnológicos) e prover soluções a problemas complexos.

O Metadesign propõe lidar com tais desafios da seguinte maneira:

1 – Provocar transformações na cultura organizacional, a tornando mais sensível às necessidades dos usuários e cidadãos, dos colaboradores, funcionários e agentes (públicos e privados). Isso se dá por meio de técnicas de engajamento público e de facilitação de processos colaborativos.

2 – Construir uma visão dos processos e projetos urbanos em sua totalidade, para que os empreendedores ou agentes públicos sejam capazes de compreender o contexto dos quais fazem parte e propor ações adequadas a cada momento do projeto em questão. Isso se dá por meio da visualização dos ecossistemas, localizando pontos privilegiados de atuação e intervenção.

Se o design se ocupa das relações de micro- e média escala da experiência do cidadão, o Metadesign se ocupa dos múltiplos atores sociais e suas relações institucionais, comunitárias e empresariais – as relações de macro-escala da cidade. Essa abordagem permite desenvolver e implementar a arquitetura organizacional necessária para que as ações sejam bem sucedidas.

O Metadesign considera que a cidade é um artefato cocriado pela sociedade como um todo, e que a cidadania é o próprio exercício dessa cocriação, que se dá em múltiplos níveis: desde o orçamento participativo, engajando o cidadão, associações e grupos de interesse, até a construção de políticas públicas de alcance nacional, engajando governos, órgãos e agências nacionais e internacionais.

Casos de aplicação do Design e do Metadesign

As abordagens complementares do Design e do Metadesign foram aplicadas a muitos projetos. Dos quais participei e coordenei atividades, apresento alguns destaques a seguir.

A Carta Brasileira das Cidades Inteligentes é, hoje, o documento de referência para o setor no país, e foi cocriada por um conjunto extenso de especialistas, por meio de um processo colaborativo que envolveu mais de mil pessoas.

Os Objetivos do Desenvolvimento Urbano Sustentável foram construídos de modo colaborativo, envolvendo especialistas do setor, assim como representantes do poder público municipal e estadual nas cinco regiões do Brasil.

A Estratégia Nacional de Governo Digital foi desenvolvida com o apoio de um processo colaborativo que envolveu representantes do governo municipal, estadual e federal, e contou com o apoio de múltiplos parceiros institucionais, dentro e fora do governo federal.

O Lellolab, laboratório de inovação da Lello Condomínios (maior gestora de condomínios do país), envolveu um processo colaborativo no estabelecimento de seus objetivos estratégicos, assim como o desenvolvimento de inovações fundamentais para o futuro da vida em comum nas cidades.

O grupo Inovação em Educação Profissional, do Senac São Paulo, é responsável pelo desenvolvimento de práticas de ensino e aprendizagem que são o estado da arte do setor no Brasil, e coordenam um complexo ecossistema de professores, alunos e unidades operacionais em uma visão arrojada do futuro da educação profissional.

Todos esses projetos contaram com o apoio crucial do Metadesign para compreender seus complexos contextos e oportunidades, assim como utilizaram técnicas do Design Centrado no Usuário para desenvolver ações e produzir entregas de alto valor reconhecido.

O Design e o Metadesign podem ser aplicados para transformar as relações entre os atores sociais envolvidos em projetos urbanos nas mais variadas escalas e contextos da construção das cidades, sempre com foco na melhoria da qualidade de vida do cidadão e em viabilizar a participação cidadã no futuro das cidades.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

FLÓRIDA APROVA PLATAFORMA DE MOBILIDADE URBANA COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM SISTEMA DE TRÂNSITO

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Plataforma de IA oferece controle em tempo real sobre o fluxo de tráfego para todos os tipos de transporte

O Departamento de Transportes da Flórida (FDoT) concedeu acesso a uma plataforma de mobilidade urbana com inteligência artificial para operar no Estado. A NoTraffic, presente em sistemas de outros Estados dos EUA, utiliza tecnologia para tomada de decisões em tempo real, através da nuvem.

Com componentes de hardware, módulos de software alimentados por IA, o sistema operacional de mobilidade baseado em nuvem (MOS) da NoTraffic tem suporte em tempo integral, sete dias por semana. Inicialmente, a plataforma de mobilidade deverá ser implementada em alguns locais do Estado, incluindo Collier County, Pasco County e Orlando, por exemplo.

O sistema da plataforma, organizado em uma rede de sensores inteligentes, geralmente está instalado em cruzamentos sinalizados, pontos de conflito ou estradas complexas. Segundo a empresa, a plataforma oferece às autoridades de trânsito e aos operadores de infraestrutura, a capacidade de controlar e priorizar totalmente o fluxo de tráfego para todos os tipos de transporte.

Junto com a inteligência artificial de monitoramento, a NoTraffic também oferece um serviço com acesso centralizado a vários aplicativos de segurança e análise de dados.

De acordo com a empresa, esse sistema de aplicativos e plataformas integradas permite às autoridades de transporte, gerenciamento de serviços de mobilidade personalizados. A plataforma está implantada em vários locais na América do Norte.

Atualmente, o serviço de mobilidade urbana com inteligência artificial está presente em 24 estados, incluindo Califórnia, Texas, Pensilvânia, Colorado, Flórida, Geórgia e partes do Canadá.

Fonte: Mobilidade Estadão

CINCO PÓRTICOS DE FREE FLOW COMEÇAM A OPERAR EM 30 DE MARÇO NAS RODOVIAS DA SERRA E DO VALE DO CAÍ

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A Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos (Agergs) realizou reunião, na terça-feira (19/3), na qual foi autorizado o início do funcionamento dos novos pórticos de free flow, pedágio de fluxo livre, a partir de 0h de 30 de março, nas rodovias do Bloco 3 localizadas na Serra e no Vale do Caí.

O primeiro pórtico já está em funcionamento desde o dia 15 de dezembro, na ERS-122, entre os municípios de Flores da Cunha e Antônio Prado. De dezembro até o momento, o governo do Estado e a Caminhos da Serra Gaúcha (CSG), concessionária que administra as rodovias do bloco, têm reforçado a divulgação sobre o novo sistema.

Todos os pórticos estão posicionados em quilômetros próximos aos apontados previamente no contrato de concessão do Bloco 3 para a instalação das praças de pedágio. Dos novos pontos, três estão localizados na ERS-122 (km 4, em São Sebastião do Caí; km 45, em Farroupilha; e km 151, em Ipê), um na ERS-446 (km 6, em Carlos Barbosa) e outro na ERS-240 (km 30, em Capela de Santana). A praça de pedágio localizada no município de Portão, na ERS-240, será desativada.

“Após a instalação do primeiro pórtico, tivemos um período de aprendizagem e muita divulgação sobre essa nova tecnologia, na qual o Rio Grande do Sul é pioneiro em estradas estaduais no país. O free flow se mostrou bem-sucedido e é uma realidade. O índice de evasão e não pagamento é muito baixo, cerca de 8%. Isso demonstra que as pessoas já conhecem e sabem utilizar a tecnologia”, afirmou o secretário de Parcerias e Concessões, Pedro Capeluppi.

Como funciona

Os pórticos identificam os veículos no sistema, com dados como placa e eixos rodantes e suspensos, entre outros. O condutor terá várias alternativas para fazer o pagamento da tarifa para a concessionária, desde o meio físico (totens em bases operacionais ao longo das rodovias e locais conveniados) até o digital (aplicativo, site, entre outros). O período para pagamento é de até 15 dias depois da passagem pelos equipamentos.

O número da placa e o dia em que o condutor circulou na estrada são as principais informações para efetuar o pagamento. Para os veículos que possuírem tag (adesivo no para-brisa), o pagamento será automático e o usuário não precisará efetuar qualquer ação. Além disso, contará com desconto de 5% para todas as categorias de veículos. Usuários frequentes também poderão ter descontos progressivos, começando em 5% e podendo chegar a 20%, dependendo da frequência de passagens pelo pórtico.

Bloco 3 

O conjunto de estradas concedidas abrange 271,5 quilômetros. A concessão de 30 anos prevê investimentos de mais de R$ 4,6 bilhões pela concessionária CSG em obras de duplicação de 67% dos trechos (120 quilômetros); implantação de 59,96 quilômetros de terceiras faixas; ampliação de segurança viária e sinalização; atendimento 24 horas e manutenção; entre outras ações. No primeiro ano de operação da CSG, foram investidos R$ 270 milhões em melhorias viárias e de infraestrutura nas estradas e na prestação de serviço para os usuários.

Fazem parte do Bloco 3 as rodovias ERS-122 (km 0 ao km 168), ERS-240 (km 0 ao km 33), RSC-287 (km 0 ao km 21), ERS-446 (km 0 ao km 14), RSC-453 (km 101 ao km 121) e BR-470 (km 220 ao km 233).

Locais dos pórticos e tarifas

  • ERS-122 (km 4), em São Sebastião do Caí – R$ 12,30
  • ERS-122 (km 45), em Farroupilha – R$ 10,70
  • ERS-122 (km 108), em Antônio Prado – R$ 8,60 (em operação desde dezembro)
  • ERS-122 (km 151), em Ipê – R$ 8,60
  • ERS-446 (km 6), em Carlos Barbosa – R$ 9,90
  • ERS-240 (km 30), em Capela de Santana – R$ 9,00

Os valores acima são para veículos de dois eixos. O valor para outros tipos de veículos e outras informações sobre o free flow podem ser encontrados no site da CSG.

Fonte: Secretaria de Parcerias e Concessões do Rio Grande do Sul

O ELITISMO CLASSISTA E O TRANSPORTE PÚBLICO NO BRASIL

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O transporte é uma atividade meio e, para exercer sua função, é necessário que esteja disponível com equidade para todas as classes sociais. 

Recentemente aqui no Rio de Janeiro, tivemos duas situações muito parecidas no transporte público que viralizaram nas redes sociais. O primeiro caso foi do ator Francisco Vitti que foi flagrado em um ônibus municipal e, no domingo (17/03), o do goleiro Fabrício do Nova Iguaçu, que após derrotar o Vasco no Maracanã e se classificar para as finais do campeonato carioca, foi visto e fotografado saindo de Metrô do estádio. 

O que era para ser um fato normal e corriqueiro, causou espanto naqueles que presenciaram a situação de utilização dos serviços de transporte público por um ator e por um jogador de futebol. Através de suas redes sociais, o ator Francisco Vitti se disse espantado com a quantidade de mensagens recebidas o chamando de humilde, por estar andando de ônibus. A resposta do Francisco foi de que ele estava sendo inteligente e não humilde. Já o goleiro Fabrício, disse que isso faz parte da rotina da maior parte do elenco do time do Nova Iguaçu, e que andar de transporte público era uma coisa normal para eles. Mas qual seria o motivo de todo esse espanto por parte das pessoas que os viram no transporte público?

A função do transporte é promover conexão e acessibilidade. As pessoas precisam chegar e sair dos locais onde irão realizar suas atividades de trabalho, lazer e acessar os serviços públicos, como saúde e educação, por exemplo. O transporte é uma atividade meio e, para exercer sua função, é necessário que esteja disponível com equidade para todas as classes sociais. 

No Brasil, o transporte público é visto como um serviço destinado para os pobres e para aqueles que não possuem outra opção. Isso tem um nome: o elitismo classista. Todo o espanto das pessoas foi no sentido de achar que atores e jogadores de futebol, que em tese pertencem a classes sociais mais altas, não deveriam ser vistas no transporte público. 

A relação entre elitismo classista e transporte público no país é um reflexo das desigualdades sociais. O acesso e a qualidade do transporte público, em geral, são um reflexo das diferenças econômicas, onde as áreas mais privilegiadas recebem melhorias e investimentos, enquanto regiões periféricas sofrem com a falta de infraestrutura e serviços precários. Além disso, as tarifas muitas vezes representam um peso desproporcional para os mais pobres, limitando seu acesso a oportunidades e serviços essenciais.

Essa exclusão no transporte público perpetua um ciclo de desigualdade social, dificultando o acesso de comunidades marginalizadas a empregos, educação e outros serviços básicos. Para abordar esse problema, é crucial implementar políticas que visem a equidade no acesso ao transporte público, incluindo investimentos em infraestrutura nas áreas mais necessitadas, subsídios para tarifas e sistemas de transporte integrados que atendam às necessidades de todas as camadas da sociedade. 

Na verdade, o transporte público é um serviço que tem inúmeros atributos que precisam ser mais bem explorados. É um meio muito menos poluente por passageiro que o transporte individual, ou seja, sua utilização é um ato de respeito ao meio ambiente. Necessita de menos espaço para transportar o mesmo número de pessoas, utilizando de forma mais eficiente os recursos públicos no desenvolvimento das infraestruturas. Causa muito menos acidentes de trânsito, evitando gastos desnecessários nos sistemas de saúde. Essas são apenas algumas das vantagens que podem ajudar a mudar a imagem do transporte público, deixando de ser visto como a única opção para os pobres para se tornar uma opção inteligente, como bem disse o ator Francisco Vitti. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

PARQUE DA MOBILIDADE URBANA REVELA AS 100 EMPRESAS + INFLUENTES EM MOBILIDADE URBANA DE 2024

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O Connected Smart Cities, em colaboração com a vertical de Mobilidade do Estadão, apresenta um levantamento  que promove  as empresas do setor de mobilidade urbana que investem em inovação e na pauta ESG

O Parque da Mobilidade Urbana anuncia os resultados do Levantamento das 100 Empresas + Influentes em Mobilidade Urbana de 2024, um marco essencial na identificação e reconhecimento das organizações líderes que moldam o cenário da mobilidade urbana no Brasil.

Este ano, o processo de seleção adotou uma abordagem inovadora, abrindo um formulário de inscrição para empresas interessadas em participar. Esta iniciativa permitiu uma avaliação mais abrangente e representativa, contemplando mais de 300 empresas do setor. O objetivo dessa mudança estratégica foi garantir que o mapeamento das empresas mais influentes abrangesse uma variedade de participantes, desde empresas estabelecidas até startups e empreendedores emergentes.

As empresas são classificadas em diferentes segmentos, refletindo as múltiplas facetas que compõem o ecossistema da mobilidade urbana. Entre elas estão Fabricantes e Operadores de Transporte Público, Fabricantes e Operadores de Veículos, Fabricantes e Operadores de Caminhões, Fabricantes e Operadores de Motos, Fabricantes e Operadores de Bicicletas (incluindo elétricas, patinetes e outros veículos leves), Tecnologias e Operadores de Compartilhamento, Tecnologia & Inovação para Mobilidade, Consultorias e Mobilidade Aérea Urbana.

O processo de avaliação das empresas mais influentes baseou-se em critérios específicos, alinhados aos desafios contemporâneos e às demandas da mobilidade urbana, sendo que os dois pilares principais que nortearam essa avaliação foram Inovação e ESG (Ambiental, Social e Governança).

No quesito inovação, as empresas foram analisadas quanto ao comprometimento com programas inovadores e avanços tecnológicos que contribuem para a modernização contínua da mobilidade urbana. No âmbito do ESG, as empresas foram avaliadas em aspectos como Eficiência Energética, Comprometimento com o Meio Ambiente, Direitos Humanos, Inclusão (diversidade e equidade), Transparência e Ética. Essa abordagem reflete a crescente importância do comprometimento com práticas sustentáveis e responsáveis na construção do futuro da mobilidade urbana.

Confira abaixo as 100 Empresas + Influentes em Mobilidade Urbana do Brasil em 2024, destacadas pelo Parque da Mobilidade Urbana:

  1. 99, segmento de Tecnologia e Inovação para Mobilidade
  2. Addax, segmento de Consultoria 
  3. Alstom, segmento de Fabricantes e Operadores de Transporte Público
  4. ANTT, segmento de Fabricantes e Operadores de Transporte Público
  5. Arcadis, segmento de Consultoria 

Para a lista completa, acesse: https://100maisinfluentes.connectedsmartcities.com.br/ 

E a pauta de mobilidade urbana não termina na lista das 100+ influentes. Em junho a plataforma Connected Smart Cities e o Mobilidade Estadão realizam a 3ª edição do Parque da Mobilidade Urbana. Este ano o evento ocorre em novo lugar, na ARCA, trazendo inovações da indústria e projetos inovadores das cidades brasileiras.

O Parque da Mobilidade Urbana acontece nos dias 13 e 14 de junho, com 6 palcos simultâneos, rodadas de negócios, exposição de tecnologias e soluções para a mobilidade urbana, além da apresentação de projetos e soluções no desenvolvimento da mobilidade urbana mais sustentável, inclusiva e desruptiva no país. Saiba mais aqui.

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.

Criamos plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado.

Somos os idealizadores e realizadores do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.

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