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DEEP LEARNING: UTILIZANDO INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA OS SEUS PROJETOS

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Com o avanço da tecnologia presente neste mundo moderno, atualmente não se pode falar em Cidades, sem a utilização de tecnologia para solucionar seus distintos problemas. Nesta perspectiva, o Curso DEEP LEARNING: UTILIZANDO INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA OS SEUS PROJETOS, proporcionar de modo abrangente a contextualização e aplicação deste conceito, dentro das cidades e do mercado de trabalho moderno.

Sendo uma ótima oportunidade, em um curso Totalmente On-line, com Certificação da UNICAMP, reconhecida em âmbito mundial como uma das 150 melhores do mundo!



Os Professores Dr. Yuzo Iano, MSc. Gabriel Gomes e BSc. Gabriel Caumo convida a todos para participarem do novo curso de extensão, DEEP LEARNING: UTILIZANDO INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA OS SEUS PROJETOS Impresso, promovido pela Escola de Extensão da Unicamp, (Extecamp).

O curso busca disseminar para o público em geral, independentemente de sua área de formação, o conhecimento de especialistas nas áreas da ciência dos dados no que se refere à área da inteligência artificial de um modo simples e prático. Por essa razão, será proporcionada uma formação generalista a respeito dos principais conceitos relacionados às técnicas de deep learning, elucidando sua aplicação principalmente nas áreas de interesse que foram impactadas por estas tecnologias e que tiveram bastante aceitação nos últimos anos como por exemplo as áreas de medicina, setores financeiros, sistemas de processamento de linguagem natural, campos de visão computacional, entre outros. Além disso, a teoria complementar deste curso em conjunto com as ferramentas tecnológicas mais utilizadas atualmente constitui um entorno de trabalho vantajoso para qualquer profissional que lida o tempo todo com resolução de problemas, tanto no ambiente de trabalho quanto no meio acadêmico.

O curso é aberto a todos os profissionais, estudantes e acadêmicos com interesse de conhecimento na área.

Link para inscrição: https://www.extecamp.unicamp.br/dados.asp?sigla=%81g%DC%C2%5E%E0%DC%9D&of=%F7%12%AA

Período de inscrições: 24/03/2022 até 23/05/2022.
Período de oferecimento: 01/06/2022 até 15/06/2022.
Local do curso: (VIRTUAL)
Carga horária total do curso:32 horas aulas.
Horas Presenciais: 16 horas teóricas e 16 horas práticas.
Horário das aulas: SEGUINDO O CRONOGRAMA: HORÁRIO DO CURSO: 19H00MIN-22H00MIN. DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA

Com informações da Assessoria de Imprensa da Extecamp

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BARCOS AUTÔNOMOS FARÃO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NO RIO DE JANEIRO

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Embarcações elétricas devem começar a operar em dezembro, usadas em rota que levará funcionários de uma empresa de viagens até a estação Jardim Oceânico do metrô

Uma embarcação autônoma ecológica deve começar a fazer o transporte de passageiros por hidrovias do Rio de Janeiro em dezembro de 2022. O novo projeto de mobilidade urbana é fruto da parceria entre a plataforma de viagens Hotel Urbano – Hurb e a TideWise, empresa latinoamericana do segmento de barcos autônomos.



A embarcação vai transportar os colaboradores do Hurb, na rota de passageiros entre a sede da empresa, na Península da Barra da Tijuca, e a estação Jardim Oceânico do metrô, em percursos de ida e volta com duração de cerca de 20 minutos em cada trecho.

A capacidade é para 15 pessoas e bicicletas. A empresa não informou se, no futuro, a embarcação será aberta a pessoas que não sejam funcionários. 

“A proposta está alinhada com o que está sendo feito ao redor do mundo, porque há um consenso mundial para que as regulações com o uso dessa nova tecnologia sejam similares, garantindo condições seguras para a operação”, explica o diretor da TideWise, Rafael Coelho, engenheiro naval e especialista em embarcações autônomas.

As embarcações autônomas podem ser operadas localmente ou remotamente. O sistema será 100% elétrico, de modo a não emitir gases poluentes. Painéis fotovoltaicos serão instalados tanto na embarcação quanto no píer de atracação (localizado na Península), onde serão utilizados como estação de recarga das baterias.

Além disso, a tecnologia utilizará métodos de Inteligência Artificial (IA) para detectar óleo e poluição na água durante a navegação, contribuindo assim com os agentes reguladores nas medidas de controle ambiental.

A embarcação

Batizado de Arya, o barco usa sensores a laser (LiDAR), radares e sistemas de câmeras capazes de navegar de maneira segura, compartilhando as mesmas hidrovias das embarcações convencionais.

A comunicação é feita via satélite, com alcance de até 18 km, o que permite ao operador monitorar e controlar o barco com precisão e segurança em tempo real.

Embarcações similares já começam a operar em outros países, como o “Roboat”, em Amsterdã, na Holanda. No Brasil, será o primeiro modelo em operação, com know-how da TideWise. Para seus idealizadores, o barco será uma nova opção de mobilidade urbana capaz de poupar o tempo das pessoas e integrar a malha urbana já existente.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Mobilize e Ciclo Vivo

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PROJETOS SELECIONADOS DO EDITAL DIGITAL.BR AINDA ESTÃO COM INSCRIÇÕES ABERTAS

Na fase de escala, 950 micro e pequenas empresas serão atendidas com os programas de transformação digital

Ainda estão abertas as inscrições para micro e pequenas empresas participarem da fase de escala dos projetos selecionados pelo primeiro edital Digital.BR, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Os projetos – Transforma RN, no Rio Grande do Norte; Digital PE, em Pernambuco; e Rede Hub Conquista, na Bahia – fizeram parte da fase piloto do programa, junto com outros cinco projetos. Os três escolhidos alcançaram 52% de aumento médio de produtividade e 20% de aumento médio de maturidade digital, medida por meio da metodologia do Índice Cesar.

Para a gerente da Unidade de Transformação Digital da ABDI, Adryelle Pedrosa, os três projetos selecionados puderam, na fase piloto, testar e ajustar suas metodologias e intervenções junto às empresas beneficiárias. “Agora, na escala, essas soluções estão aprimoradas e prontas para serem replicadas e levadas para mais empresas. A contribuição da ABDI nesse processo vai muito além do apoio financeiro, passando, sobretudo, por um apoio técnico aos projetos”, explicou.



O Transforma RN, projeto que ficou em primeiro lugar no edital, pretende atender 500 empresas dos setores de alimentos, bebidas e moda. Na etapa anterior, o piloto atendeu 51 pequenos negócios, em um modelo de jornada personalizado. O processo de inscrição para a fase de escala continua em andamento, e há cerca de 250 vagas disponíveis para participar do projeto.

Uma das empresas atendidas pelo Transforma RN é o Kalaz Restaurante, em Natal (RN), que já foi considerado o melhor self-service do Rio Grande do Norte, em concurso realizado pela Associação Brasileira de Restaurantes (ABRASEL) em 2017. Com a pandemia da Covid, a empresa precisou se reformular, mudando o processo de comercialização e sua estrutura de marketing com a adoção de ferramentas digitais.

Também na fase de escala, o projeto Digital PE ainda tem cerca de 80 vagas para pequenas e médias empresas no segmento industrial e de serviços, na região metropolitana do Recife, Agreste e Sertão do São Francisco, em Pernambuco. O Digital PE é um programa de inovação aberta para habilitação digital dos participantes, por meio de match com soluções digitais.

Na fase piloto, o projeto atendeu 30 indústrias com temas pré-estabelecidos (entre os eixos de marketing, produção, logística, entre outros). Na etapa atual, as empresas podem escolher o eixo, ou eixos, em que precisam trabalhar sua transformação digital.

A Rishon Cosméticos é uma das empresas que está na etapa de escala do Digital PE. Atualmente exportando para os EUA, Inglaterra, Polônia e Itália, promove a fabricação de cosméticos com marca própria, e seu objetivo com a participação no projeto é aprimorar o processo de gestão de dados e abrir as possibilidades de prospectar um número maior de clientes.

O Hub Conquista, um dos três projetos selecionados, está prestando atendimento a 315 empresas de oito municípios baianos. Na etapa piloto, foram atendidas 100 empresas, que alcançaram a marca de 85% de aumento da produtividade das empresas e 16 pontos a mais em maturidade digital.

O Centro de Estética Lila Barreto está participando do projeto, que tem duração de cinco meses, para melhorar o processo de gestão e fortalecer seu projeto de marketing digital. De acordo com a proprietária Eliana Barreto, já é nítida a transformação que o Hub Conquista está provendo em sua empresa.

“Percebi a necessidade de reposicionar minha marca aqui em Vitória da Conquista e os consultores são cirúrgicos no atendimento. Tem sido um grande desafio para mim porque não conheço muito de tecnologia, mas sei que ela é a chave para abrir a porta de possibilidades que certamente vão nos levar à excelência no atendimento”, disse.

Com informações da Assessoria de Imprensa da ABDI

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MUNICÍPIO SERGIPANO INVESTE EM PROJETO DE CIDADES INTELIGENTES DA ABDI

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Prefeitura de Itabaiana (SE) firma convênio com a Agência para implantar tecnologia de muralha digital, solução que modernizará e reforçará segurança local

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a prefeitura de Itabaiana (SE) assinaram, na última sexta-feira (08/04), às 15h, convênio para implantação na cidade de projeto de cercamento e monitoramento inteligente para reforçar as ações de segurança pública local. O evento de lançamento do sistema reuniu o presidente da ABDI, Igor Calvet, e o prefeito do município, Adailton Resende Sousa, no Hotel Real Classic.

O sistema a ser implantado pela ABDI compõe-se de barreiras virtuais formadas por equipamentos que usam inteligência artificial para monitorar grandes áreas urbanas 24h/dia. Todo o controle é centralizado. A ABDI usará sua expertise em projetos de cidades inteligentes para instalar essa modalidade pela primeira vez, por meio de convênio firmado com a prefeitura.



“Nosso desejo é que a adoção dessa tecnologia proporcione maior segurança para os moradores de Itabaiana, com benefícios para o município e a economia local”, afirma o presidente da ABDI. Ele explicou ainda que os equipamentos a serem instalados são interoperacionalizáveis, “se conectam e se comunicam um com o outro. O que está por trás disso é a inteligência que pode gerar para a cidade. O interesse da ABDI é que seja um instrumento para a redução dos índices de criminalidade”.

A tecnologia de cercamento eletrônico envolve a instalação de câmeras de vídeo monitoramento e de reconhecimento de placas de veículos, que são monitoradas por softwares para cercamento virtual e de detecção de placas de veículos, que usam inteligência artificial. O sistema faz o controle de entrada e saída de veículos do município. Havendo delitos, o software consegue localizar.

“Cidades que têm esse tipo de sistema instalado reduzem índices de criminalidade em até 80%, porque o crime geralmente anda sobre rodas”, disse Tiago Faierstein, gerente da Unidade de Novos Negócios da ABDI.

A infraestrutura inclui softwares que cruzam e geram dados precisos para as forças policiais em tempo real, formando um cinturão de segurança pública, a partir das informações captadas por câmeras de alta definição instaladas na região monitorada. O sistema detecta inclusive placas adulteradas e veículos clonados, entre outras situações. O compartilhamento de informações gera uma zona de amplo controle do tráfego de veículos e pessoas.

O investimento nesta tecnologia reduz custos com segurança pública e reforça as atividades de policiamento, ao aumentar o índice de assertividade das operações, prevenir e reduzir os níveis de criminalidade.
O convênio entre a prefeitura de Itabaiana e a ABDI envolve recursos do município no valor de R$ 1,3 milhão. A Agência implantará o sistema no período de três meses.

Parceria

Em fevereiro de 2021, a ABDI e a prefeitura de Itabaiana assinaram Memorando de Entendimento para permitir a cooperação na elaboração e na viabilização de programas e projetos de Cidades Inteligentes.

O Memorando prevê a realização de estudos, o intercâmbio de informações, conhecimentos e experiências visando ao desenvolvimento de projetos, indicadores e pesquisas nas áreas de interesse das duas instituições.

Com informações da Assessoria de Imprensa da ABDI

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CONVITE ABERTO À UCI (UNION CYCLISTE INTERNATIONALE) PARA A MANUTENÇÃO DA COPA DO MUNDO DE MTB NO BRASIL

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A realização da Copa do Mundo de MTB em Petrópolis (RJ) foi a consagração do amor de brasileiras e brasileiros pelo mountain bike: desde o mercado de bicicletas que se fez amplamente presente, até os milhares de amantes do nosso esporte que celebraram com cada atleta, de todas as categorias e nacionalidades.

A etapa foi marcada pela capacidade de organização de um evento deste porte, qualidade técnica da pista, paisagem deslumbrante e conteúdo especial nas áreas comuns e nos estandes.



Somos um país continental com 220 milhões de habitantes, maior audiência da Copa do Mundo nas transmissões, terra natal de um dos maiores atletas da modalidade em atividade e com uma cultura crescente de praticantes do MTB. A etapa brasileira da Copa do Mundo, portanto, tem tudo para se tornar a grande celebração do mountain bike no Brasil e na América do Sul.

A Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas) e suas mais de 180 empresas e organizações associadas vêm reforçar o desejo de toda comunidade ciclística brasileira pela permanência de uma etapa da Copa do Mundo de MTB em solo brasileiro por muitos anos. Comprovamos que somos capazes de realizar a etapa mais vibrante de todas e, abrir mão disso, será uma perda imensa para o ciclismo mundial.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Aliança Bike

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FACENS RECEBE PRÊMIO TRANSFORMAÇÃO DIGITAL BRASIL

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Centro Universitário Facens recebe o Prêmio Transformação Digital Brasil – Ozires Silva, em que é reconhecido como a Organização cujas experiências de Inovação e Transformação Digital se destacaram no período de 2020 a 2022.

A iniciativa 5G Smart Campus Facens foi classificada como Destaque Nacional, ou seja, prática inovadora que estimula a evolução da Inovação e Transformação Digital.



Segundo a professora Regiane Relva Romano, diretora do Smart Lab, o Smart Campus Facens foi considerado como protagonista da inovação, transformação digital, alinhado aos conceitos do ESG e às 6 hélices do Brasil 6.0 (Academia, Governo, Empresa, Sociedade, Meio Ambiente e Governança) ; na categoria diamante (projetos com mais de 5 anos); na modalidade Educação e Capacitação Profissional;  em conformidade  com os  Eixos da E-Digital – Estratégia Brasileira para Transformação Digital no que tange à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, suportado por diversas tecnologias disruptivas, como IoT, IA, Blockchain, Realidade Aumentada, Realidade Virtual, Visão Computacional, entre outras, atendendo plenamente às áreas prioritárias no Plano Nacional de IoT, tendo sido reconhecido como um Centro de Referência IoT MCTI | Facens.

“É uma honra sermos reconhecidos num prêmio nacional de inovação e transformação digital. A Facens é movida por estes pilares e, principalmente, desde o início da pandemia, temos trabalhado de forma incessante para termos as melhores práticas e melhores projetos de educação unida à tecnologia. A experiência do 5G Smart Campus Facens é a prova de como conseguimos estar na vanguarda”

destaca Fabiano Prado Marques, reitor da Facens.

O Prêmio Transformação Digital Brasil – Ozires Silva é organizado pelo Instituto MicroPower para Transformação Digital, promovido e apoiado pela ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software, ABRH Brasil – Associação Brasileira de Recursos Humanos Brasil, ABRH SP – Associação Brasileira de Recursos Humanos Seccional São Paulo, FNQ – Fundação Nacional da Qualidade, e MBC – Movimento Brasil Competitivo.

O prêmio é uma evolução dos Prêmios e-Learning Brasil (2002 a 2011) e Learning & Performance Brasil (2012 a 2019), que reconhece as melhores práticas em Aprendizado, Desempenho e Transformação Digital.

De acordo com o Instituto MicroPower, o objetivo do prêmio é promover o desenvolvimento de projetos para Inovação e Transformação Digital de Processos e Modelos de Negócio, objetivando consolidar os Fundamentos que habilitem o Brasil a exercer o Protagonismo na Transformação Digital Global, e operacionalizar a E-Digital – Estratégia Brasileira para Transformação Digital, com especial atenção ao impacto nas Pessoas e Sociedade, de forma Sustentável e Inclusiva.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Facens

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MUDANÇAS CLIMÁTICAS: POR QUE CRISES SOCIOAMBIENTAIS SÃO TRATADAS COMO PROBLEMAS INSTITUCIONAIS?

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Com os dados e destaque dos desafios em agendas, ganhamos em profundidade de conhecimento do problema e sua priorização

A interconectividade das agendas de crises climáticas nos permitem tanto perceber quais são suas principais causas, quanto – a partir dos desafios experimentados, o potencial de formulação de soluções de enfrentamento. Entretanto, processos sociais e ambientes são tratados, historicamente como naturalizados, ou seja, enquanto falsa força maior de direcionamento, e não como consequências de ações humanas, diretamente relacionadas como nossa forma de ordenação estrutura social, que representa em si uma construção sócio-histórica, em lógica consequencial de causa-efeito.

A fragmentação da percepção dos problemas coletivos, sem a inter-relação entre agendas não nos permite a total compreensão de como nossas escolhas e ações nos afetam e afetam aos demais, o que se associa à perspectiva de descrença do poder individual ou localizado de enfrentamento às desigualdades e crises ambientais vividas.



Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC — Intergovernmental Panel on Climate Change), na região amazônica é observado, com a elevação da temperatura, o aumento e intensificação das áreas de seca; mudanças no desenvolvimento da vegetação, incluindo a savanização da região leste; a perda da biodiversidade; a diminuição da água do solo; e das chuvas no verão.

As semi-áridas e áridas no nordeste brasileiro tem redução progressiva de recursos hídricos, com alteração da vegetação e extinção de espécies nativas; é esperada uma alta diminuição dos lençóis freáticos. As chuvas se intensificaram na região sudeste, impactando a agricultura local. Também é esperado o aumento em grandes cidades, assim como o aumento no nível do mar, da variabilidade climática e de desastres ambientais.

As consequências variam a partir do local afetado, mas o planejamento urbano e rural está, ou ao menos deveria estar, relacionado diretamente à sua mitigação, ocasionando desafios de infraestrutura, de segurança, habitação, alimentar e econômica. O que envolve discussões, planejamento e ações direcionadas ao fomento de novas matrizes energéticas, formas mais conscientes de produção industrial e de mobilidade e enfrentamento de emergências.

Devemos não apenas aproximar todas e todos à agenda pela sua relevância e pela necessidade de corresponsabilização e atuação em rede para avanços de pauta, mas também pela riqueza da diversidade na construção de soluções pela experimentação de seus efeitos em cada localidade. O histórico de percepção, bagagem cultural, informacional e ideológica permitem avanços inovativos de cocriação a partir de oposições e complementaridades representativas.

Um bom exemplo de participação pública efetiva na temática é a Assembleia Global Cidadã (Address the climate and ecological crisis | Global Assembly), realizada durante a COP26, com a participação representativa de cidadãos de mais de 50 países na elaboração de ações voltadas à preservação e recuperação do meio ambiente, formando a “Declaração dos Povos para o Futuro Sustentável do Planeta Terra”. Foram 100 pessoas selecionadas por meio de sorteio realizado segundo o sistema de inteligência de densidade populacional e distribuição geográfica da NASA. Para além da Assembleia Global, Assembleias Comunitárias Locais foram formadas mundialmente para apoiar a construção do documento.

E como isso impulsiona a inovação socioambiental? Com os dados e destaque dos desafios em agendas, ganhamos em profundidade de conhecimento do problema e sua priorização.  Sendo que quanto mais pessoas sensibilizadas com a temática, maior é a disponibilidade de mobilização para a criação de soluções e investimentos direcionados em todas as suas áreas de intervenção, que variam desde planejamento de infraestrutura até a segurança alimentar. Por último e não menos importante, fomentamos a vida digna de forma sustentável no planeta que compartilhamos ao impulsionar a pauta com o desenvolvimento de soluções e novos fazeres coletivos.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

RESTRINGIR A CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS A COMBUSTÃO REDUZ AS EMISSÕES NAS METRÓPOLES

A Europa apresenta o maior número absoluto de zonas de baixa emissão, conhecidas como LEZs (do inglês, low emission zones)

As metrópoles, apesar de ocuparem apenas 2% de espaço no planeta, respondem por cerca de 60% a 80% do consumo de energia e por 75% das emissões globais de carbono, segundo dados da Organização das Nações Unidas. Em função da quarentena imposta pela covid-19, que, em março de 2020, forçou redução significativa na circulação de pessoas nas cidades – consequentemente, de veículos –, houve uma melhora expressiva nos níveis de poluição e de emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Mas, infelizmente, foi uma mudança temporária. Com o retorno das atividades e dos deslocamentos, os centros urbanos voltaram a registrar níveis elevados de emissões. O que significa que, na ausência de medidas mais estruturais, que possam alterar o padrão global das emissões, poucas serão as mudanças duradouras percebidas em relação à melhora na qualidade do ar.



Há, entretanto, ações vinculadas a decisões de política pública com potencial para reduzir as emissões nas cidades de forma mais sustentada no longo prazo. É o que se observa com a restrição à circulação de veículos automotores em determinadas áreas dos centros urbanos, por meio de instrumento regulatório, que estão sendo implementadas há vários anos. Trata-se das zonas de baixa emissão, conhecidas como LEZs (do inglês, low emission zones).

Restrição de circulação

As LEZs compreendem áreas específicas nas cidades que apresentam algum tipo de restrição à circulação de veículos movidos a combustão, sempre com o propósito de reduzir as emissões de poluentes. Essas restrições variam entre elas, podendo assumir diferentes configurações: área geográfica delimitada, horários e dias de funcionamento, tipos de veículos afetados com a restrição, entre outras.

A Europa se destaca por apresentar o maior número absoluto de zonas de baixa emissão. A primeira delas surgiu na Suécia, em 1996, denominada Environmental Zones. Desde então, o continente europeu foi, progressivamente, ampliando essas ações e, em 2022, registrou mais de 250 zonas de baixa emissão, regulamentadas e em operação, conforme dados do Urban Access Regulations in Europe.

Há diferenças no número de LEZs por países, assim como na forma de regulamentar esses espaços. Por exemplo, Áustria, Dinamarca, Alemanha, Holanda e Suécia apresentam uma regulamentação centralizada para as LEZs que se aplica a todas as cidades do Estado que busquem implementar medidas restritivas semelhantes. Em outros países, as cidades possuem flexibilidade para definir como será o funcionamento dessas áreas.

Ainda que a restrição à circulação de veículos, por tipos e finalidades, varie entre as cidades, nota-se uma tendência em coibir sobretudo a circulação de veículos pesados que se destinam à entrega de mercadorias. Caso o veículo não atenda ao padrão de emissão definido pela cidade, é cobrada uma taxa para acessar a área em questão. Veículos elétricos possuem circulação liberada em todos essas LEZs, sendo que, em algumas cidades, os híbridos também podem circular livremente.

Londres é referência em zonas de baixa emissão

Da experiência europeia em zonas de baixa emissão, o caso de Londres é o que merece maior atenção. A capital britânica conta, desde abril de 2019, com uma ultra low emission zone (Ulez), que possui um padrão de emissão mais rígido do que as LEZs e aplica-se a todos os utilitários e veículos. É uma área de 380 quilômetros quadrados que atinge 3,8 milhões de pessoas. Além disso, a Ulez também estabelece limites para a emissão de óxidos de nitrogênio (NOx), poluentes do ar e materiais particulados emitidos pelos motores.

As LEZs têm se tornado um instrumento regulatório cada vez mais popular em todo o mundo, sobretudo porque há evidências dos benefícios sob a ótica de redução de emissões de GEE e de poluentes locais. Quanto ao Brasil, já houve estudos para implementar as zonas de baixa emissão – como ocorreu em Campinas (SP), que projetou uma área central da cidade para circulação apenas de ônibus zero emissão –, mas não há nenhuma LEZ que tenha sido implementada no País.

Ações de políticas públicas desse tipo demonstram o potencial das cidades em buscar soluções heterogêneas e multidirecionadas, em conformidade com suas especificidades e demandas locais, e que possam promover mudanças estruturadas e de longo prazo para reduzir as emissões de poluentes locais. As cidades podem e devem assumir esse protagonismo, posicionando-se como indutoras da transição energética sustentável rumo a um sistema de transportes de baixo carbono.

“A Europa se destaca por apresentar o maior número absoluto de zonas de baixa emissão. A primeira delas surgiu na Suécia, em 1996.”

Com informações da Assessoria de Imprensa Mobilidade Estadão

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COMPARTILHAMENTO DE BICICLETAS DIMINUI POLUIÇÃO NO REINO UNIDO

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Programas de bikes compartilhadas fazem com que cada usuário deixe de produzir 1 quilo de CO2 por semana

Um estudo coletou dados de 39 programas de compartilhamento de bicicletas no Reino Unido e comprovou a eficiência desses programas tanto para diminuir a poluição quanto para ajudar nos exercícios físicos. Só no ano passado foram 22.789 bicicletas em operação e 41.599 viagens.

Cada usuário das bicicletas compartilhadas fez que uma viagem de carro de aproximadamente 6 quilômetros (km) fosse evitada por semana. Isso é o equivalente a reduzir 1 quilo de gás carbônico emitido na atmosfera por semana, por usuário.



Os dados foram coletados pelo grupo Collaborative Mobility UK (CoMoUK), que também conduziu a maior entrevista já realizada sobre os deslocamentos por bicicletas compartilhadas no Reino Unido. Foram mais de 4 mil usuários entrevistados, e os dados servem para mostrar a importância desses programas às saúdes ambiental e individual.

Incentivo para voltar ao selim

Os programas parecem ter sido um estopim para muita gente voltar a pegar a bike: 49% dos usuários disseram que participar de programas de compartilhamento de bicicletas foi o que fez eles voltarem a usar esse meio de transporte após mais de um ano sem praticar; já 6% dos usuários andaram de bicicleta pela primeira vez; enquanto 53% dos usuários responderam que, se não fossem pelos programas, teriam feito a última viagem de carro, táxi ou apps de compartilhamento de caronas.

As bicicletas elétricas também vêm ganhando espaço. Os usuários desse tipo de veículo afirmam que o utilizam pela facilidade de enfrentar subidas e por diminuir o tempo de deslocamento — 34% dos usuários de e-bikes afirmam que utilizam o veículo para substituir carros em deslocamentos de até 8 km por semana.

Dessa forma, 20% dos usuários responderam que os deslocamentos de bicicleta são o único exercício físico que fazem na semana. O Chief Executive Officer (CEO) do CoMoUK, Richard Dilks, afirmou que se as cidades querem mesmo zerar a emissão de carbono, pois elas precisam enfrentar a propriedade privada de veículos, e a solução disso está no compartilhamento.

Benefícios do uso das bicicletas

Além dos benefícios para o meio ambiente, diminuindo a poluição por emissão de gases e a poluição sonora, andar de bicicleta promove uma série de benefícios para a saúde.

Um estudo publicado pela US National Library of Medicine sugere que a prática de ciclismo por 30 minutos ao dia ajuda no fortalecimento dos músculos da perna, melhora e previne doenças do sistema cardiovascular, podendo ajudar na prevenção e no controle da diabetes tipo 2.

O ciclismo é um tipo de exercício que gera pouco impacto, portanto é indicado às pessoas que têm problemas nas articulações.

Além disso, a prática de exercícios físicos regulares ajuda na saúde mental aliviando sintomas do estresse, depressão e ansiedade. Sem falar nos benefícios para emagrecimento e controle do peso.

Fonte: Traffic Technology, Transport Network, Forbes, Cycling Industry, E Cycle, Melt Life, Dias Bike.

Com informações da Assessoria de Imprensa Mobilidade Estadão

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CIDADE DE SÃO PAULO REGISTRA EMISSÃO DE 15% DA META DE CO2 PARA 2022 NO PRIMEIRO TRIMESTRE

No mesmo período do ano passado, foram registrados 15,5%;

Dados são do Trancity, ferramenta de monitoramento do transporte público para gestão, planejamento e operação do sistema

Seguindo o previsto na Lei Municipal nº 14.933/09, que determina a redução progressiva das emissões dos gases de efeito estufa e de material particulado, o transporte público da capital paulista registrou no primeiro trimestre de 2022, o total de 15% do volume de CO² máximo a ser emitido durante o ano. Vale destacar que, no mesmo período, referente ao ano passado, São Paulo registrou 15,5% do volume indicado. É o que revela análise do Trancity, ferramenta de monitoramento do transporte público para gestão, planejamento e operação do sistema de transporte das cidades, criado pela brasileira Scipopulis, empresa da green4T, em parceria com o IEMA (Instituto de Energia e Meio Ambiente).

Com uma frota circulante de quase 12.500 ônibus na cidade, São Paulo atingiu um acumulado de 98,9 kt de emissão de CO², o que sinaliza estar alinhada à meta do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas).



Outro dado destacado pelo Trancity, refere-se à emissão de NOx (Óxido de nitrogênio — gás poluente de origem da queima de combustíveis), com o total de 19% do limite para este ano, o que corresponde a 1,10 kt de NOx.

“Nossa plataforma gera dados de transporte com cálculo em tempo real das emissões que os ônibus estão gerando na cidade, para verificar se essas metas de redução estão sendo cumpridas ao longo do tempo”, destaca Roberto Speicys, cofundador e CEO do Scipopulis.

Com informações da Assessoria de Imprensa Máquina Cohn & Wolfe

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