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VEM AÍ A SEGUNDA EDIÇÃO DO LEVANTAMENTO

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Iniciativa busca mapear o ecossistema e identificar as principais tendências para 2023

Em sua segunda edição, a parceria entre Mobilidade Estadão e Connected Smart Cities Mobility volta a organizar a seleção das 100 empresas mais influentes em mobilidade. A iniciativa permite fazer um panorama desse ecossistema e identificar as principais tendências para 2023.

Publicado em 2022, o primeiro estudo contou com 30 profissionais de diversas áreas de atuação, que elegeram, entre 288 organizações, as 100 que mais impactaram a dinâmica e o desenvolvimento do segmento, considerando as categorias de Inovação e ESG (Environmental, Social and Governance) e as ações positivas realizadas durante a pandemia da covid no ano anterior (2021).

A seleção considerou, também, empresas com atuação nos segmentos de fabricantes e operadores de transporte público, fabricantes de veículos de passeio e comerciais, motos e bicicletas, incluindo elétricas, patinetes e outros, desenvolvedores de tecnologias e operadores de compartilhamento, tecnologia e inovação para mobilidade e consultorias.

Para a edição de 2023, a novidade fica por conta da inclusão de mais um segmento: Mobilidade Aérea Urbana, considerando companhias dedicadas ao desenvolvimento, à fabricação e à operação de drones e VTOLs (vertical take-off and landing).

“Neste ano, esperamos uma diversidade ainda maior de empresas, o que pode ser um indicador do potencial de desenvolvimento do ecossistema da mobilidade urbana”, avalia Paula Faria, CEO da Connected Smart Cities Mobility. “Quanto maior for o número de atores envolvidos na construção de uma matriz de mobilidade urbana cada vez mais diversificada, melhor será a relação entre os cidadãos e a cidade”, acrescenta Marcos Emílio Gomes, diretor da Publishing House do Estadão, área que engloba a vertical de Mobilidade.

Critérios de avaliação

A pontuação das empresas, neste ano, seguirá uma análise mais rígida do júri. As categorias consideradas – Inovação e ESG – terão desdobramentos: em Inovação, a pontuação dependerá se a companhia é comprometida ou contrária ao desenvolvimento de programas inovadores e progressos tecnológicos que contribuam para o aumento da resiliência e modernização da mobilidade urbana.

Já na categoria ESG, na avaliação da temática ambiental, será considerado se a empresa está comprometida com as práticas de eficiência energética e uso de fontes renováveis, motivando a conscientização das fontes renováveis ou se é contrária à pauta de eficiência energética. Nesse tópico ambiental, também será considerado o comprometimento com o meio ambiente, levando em conta se a marca é ambientalmente responsável ou se degrada o meio ambiente.

Ainda no contexto ESG, elas serão avaliadas no que se refere a iniciativas relacionadas a projetos em favor dos direitos humanos e se têm condenações e penalizações por desrespeito às leis de direitos humanos. Entram no escrutínio as ações das empresas relacionadas à inclusão (diversidade, equidade, inclusão) e eventuais condenações por desrespeito.

Quanto à governança, pontuarão as marcas comprometidas publicamente com a transparência, em detrimento daquelas que tenham suspeitas ou acusação de condutas inapropriadas. Da mesma forma influenciam positivamente na análise do júri as ações praticadas que visem o bem e impactam positivamente sobre o meio, e não as empresas declaradas inidôneas pela administração pública.

Até o final de janeiro, o júri, composto por profissionais e especialistas em mobilidade urbana, finaliza a primeira seleção de empresas e as 100 mais votadas serão reveladas em 15 de março, com exclusividade pelo Mobilidade Estadão (impresso e digital) e portal Connected Smart Cities Mobility.

As 100 empresas mais votadas serão reveladas em 15 de março, com exclusividade pelo Mobilidade Estadão (impresso e digital) e portal Connected Smart Cities Mobility.

ESTUDO: TRANSPORTE POR APLICATIVO DEVE LIDERAR ELETRIFICAÇÃO DA FROTA BRASILEIRA

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As empresas de transporte por aplicativo devem ser um dos principais líderes para a adoção de carros elétricos no Brasil.

Embora o valor dos carros eletrificados ainda seja acessível para um restrito número de possíveis compradores, no Brasil, a frota desses veículos não para de crescer. Além disso, as empresas de transporte por aplicativo devem ser um dos principais líderes para a adoção de carros elétricos no Brasil. Esta é a conclusão de um estudo da McKinsey sobre a eletrificação da frota brasileira.

Em um ano, o número de veículos eletrificados cresceu mais de 40%. O total de vendas de janeiro a novembro de 2022 chegou a 43.658 unidades. Foi um crescimento de 43,40% em comparação com o mesmo período de 2021.

Segundo análise da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o mercado de veículos eletrificados deverá fechar o ano muito próximo do recorde de 50 mil emplacamentos, configurando um novo recorde: cerca de 40% acima de 2021.

Acompanhe os números

No Brasil, a estimativa é de termos até 2040, 11 milhões de automóveis eletrificados circulando, o que corresponde a 20% de toda a frota.

Segundo o levantamento, os veículos elétricos vão ao encontro do modelo de negócio do transporte por aplicativo. Tanto pela alta rodagem e previsibilidade das áreas de deslocamento, quanto pela utilização do veículo majoritariamente nos centros urbanos. Dessa forma, permitindo a otimização do uso em relação aos pontos de recarga.

Os dados mostram que até 2040, 85% da frota de veículos por aplicativo deve ser elétrica. O que equivale a quatro vezes mais ao estimado para os carros de uso particular, com 21%.

O levantamento também apurou que até 2040, as receitas com veículos elétricos devem atingir a marca de US$ 65 bilhões, em torno de R$ 340 bilhões, na cotação atual.

Pontos de recarga

Os pesquisadores identificaram, ainda, que um dos fatores para que os veículos eletrificados passem a ter mais espaço para crescimento é o aumento dos pontos de recarga.

Neste sentido, está entre as metas da Aliança pela Mobilidade Sustentável promover a expansão das estações de carregamento. A meta é contribuir com a criação de 10 mil pontos públicos de carregamento em todo o Brasil até 2025.

Redução de custos

Ainda de acordo com a pesquisa, o Custo Total de Propriedade (TCO) do veículo elétrico para para quem faz uso intenso do carro, como os motoristas de aplicativo, deve ser similar ao do automóvel à combustão muito antes daqueles que utilizam o carro para fins pessoais.

Considerando os veículos de entrada, por exemplo, com valores até de R$ 200 mil, essa equivalência deve acontecer já em 2023 para quem roda, por dia, mais de 150 quilômetros. Enquanto que, para quem circula cerca de 30 quilômetros por dia, a equiparidade deve ser atingida somente em 2030.

Mercado em expansão

O número de veículos eletrificados cresceu mais de 40% no período de um ano. De janeiro a novembro último, o total de vendas chegou a 43.658 unidades. Isso equivale a 43,40% de alta em comparação com o mesmo período de 2021.

De acordo com avaliação da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o mercado de veículos eletrificados deverá fechar o ano perto do recorde de 50 mil emplacamentos, configurando um novo recorde: cerca de 40% acima de 2021.

Fonte: Portal do transito e mobilidade 

O IMPACTO DAS FESTAS E DATAS COMEMORATIVAS NA MOBILIDADE URBANA

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Por conta da alta no tráfego nas rodovias, a quantidade de acidentes de trânsito sofrem aumento durante os meses de dezembro e janeiro

O início de um novo ano é sempre cheio de expectativas para eventos inéditos, realização de metas estabelecidas, recomeços e, para muitas pessoas, o descanso proporcionado pelo período de recesso e férias nas escolas e corporações. Como consequência desse período, o fluxo de trânsito costuma se intensificar em locais turísticos e diminuir nas grandes metrópoles. 

Por conta da alta no tráfego nas rodovias, a quantidade de acidentes de trânsito sofre aumento durante os meses de dezembro e janeiro. De acordo com o Detran, a região da Baixada Santista, que costuma receber diversos turistas no período de festas e férias, obteve um aumento de 15% no número de acidentes com vítimas fatais em janeiro de 2022. 

Parceria entre mobilidade e tecnologia

Em 2023, cinco feriados prolongados podem ser contados no calendário. Tantas datas comemorativas podem aumentar a movimentação de turistas em diversos locais, por isso é importante manter-se atento às estradas para evitar acidentes. Felizmente, a tecnologia é uma grande aliada para evitar desastres e auxiliar em qualquer época do ano. Ela está disponível tanto ao poder público quanto aos cidadãos, que podem contribuir para minimizar os impactos na mobilidade nas cidades.

A comunidade de editores e usuários do Waze, por exemplo, tem uma importante participação na contenção de acidentes e estragos. No último ano, ela auxiliou a população de Minas Gerais durante os alagamentos que aconteceram no estado na época de verão, adicionando no mapa o fechamento de estradas e abrigos para ajudar as pessoas na locomoção de forma segura. Além disso, com aproximadamente 156 estradas fechadas, o mapa do app atualizou os motoristas sobre pontos de atendimento abertos – como postos de gasolina, abrigos, postos de saúde e outros.

O Waze também desenvolveu o recurso SOS, que permite aos motoristas acionar rapidamente órgãos públicos de emergência, tais como bombeiros, polícia, SAMU, entre outros, seguradoras e serviços profissionais de assistência em casos de incidentes nas vias. A função SOS também conta com a ajuda dos próprios usuários, que podem relatar um incidente na via, pedir ajuda de outro Wazer marcando no app: sem combustível, pneu furado, problema com bateria, problema médico ou outro, e receber uma assistência de alguém que está próximo. 

Viagem sem complicações

A experiência do motorista nas épocas sazonais de festas vai além de evitar acidentes de trânsito. Conforto e economia são fundamentais para que todos consigam aproveitar suas viagens da melhor maneira. Concentrado nisso, no Waze é possível verificar quais postos de combustível possuem gasolina mais barata e para quem possui carro elétrico, pode conferir pontos de recarga mais próximos. 

Para garantir a segurança é muito importante seguir as melhores rotas apontadas no mapa, principalmente quando o destino da viagem é desconhecido, assim é possível evitar a entrada em áreas proibidas ou perigosas. 

A cada avanço que damos como sociedade, vemos que mobilidade e tecnologia estão cada vez mais atuando como aliadas. Por vezes, chega a ser difícil imaginar como vivemos tanto tempo sem as facilidades tecnológicas na hora de viajar. Devemos usufruir dessas ferramentas que temos em mãos para ter a melhor experiência na hora de dirigir, a fim de garantir nas estradas o nosso bem-estar e de todos ao nosso redor. Assim, criamos um comportamento saudável no trânsito não apenas nas datas sazonais, mas para a própria vida cotidiana. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

O ANO 2023 COMEÇA COM OTIMISMO PARA O SEGMENTO DE ELETROMOBILIDADE

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Para Adalberto Maluf, presidente da ABVE, crescimento nas vendas no ano passado e primeiros sinais do novo governo transmitem confiança ao setor

A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) começou 2023 com dupla comemoração. Em primeiro lugar, porque, em 2022, se registrou crescimento de 41% nas vendas de veículos leves eletrificados, no Brasil, atingindo 49.245 unidades, sendo 8.460 emplacamentos dos totalmente elétricos. Hoje, a frota circulante brasileira de eletrificados totaliza 126.504 veículos, quando considerados automóveis e comerciais leves híbridos, híbridos plug-in e 100% elétricos.

O segundo motivo de confiança, de acordo com Adalberto Maluf, presidente da instituição, veio por meio da sinalização do governo federal recém-empossado na formação de ministérios. O novo gabinete tem, claramente, como foco a busca por caminhos mais sustentáveis tanto para o desenvolvimento da indústria nacional quanto para o meio ambiente, em um nítido avanço em relação à gestão anterior. Na entrevista a seguir, o presidente da ABVE demonstra otimismo nas perspectivas de avanço da eletromobilidade, no País, além da reforçar a importância da inovação na indústria nacional. Confira.

Adalberto Maluf, presidente da ABVE, acredita que, em 2023, haverá diversos anúncios de investimento em elétricos no Brasil. Foto: Divulgação ABVE
A ABVE comemorou os resultados de 2022, mas ainda estamos muito aquém de mercados maduros. Como o senhor avalia o cenário da eletromobilidade no Brasil?

Adalberto Maluf: No final de 2022, celebramos as vendas de aproximadamente 50 mil veículos eletrificados no ano. E, com isso, os elétricos plug-in ultrapassaram, pela primeira vez, a participação de 1% do mercado nacional de veículos. Isso porque não há nenhuma política pública, e ainda assim crescemos. Temos de comemorar, mas é importante levar em conta que, no mundo, a relação já chega a 15%. Essa evolução aconteceu de forma consistente e rápida. Por que não acreditar que, no Brasil, não será igual ao que ocorreu nos outros países?

Na sua opinião, quais foram os fatores responsáveis pelo crescimento nas vendas de veículos elétricos no Brasil?

Maluf: O número de modelos avançou muito nos últimos anos. Foi de 70 para cerca de 130. Além disso, vimos uma questão muito forte com a agenda ESG. Inclusive, quem moveu o mercado foi o mundo corporativo. Chegamos a quase 1.000 comerciais leves e aproximadamente 650 caminhões. As empresas brasileiras estão se movimentando, apesar de não ter estímulo. As únicas políticas públicas que realmente avançaram, no País, foram as subnacionais, ou seja, as prefeituras e os Estados, que isentaram os eletrificados do rodízio (no caso de São Paulo) e de pagar IPVA, entre outros estímulos. Isso já foi o suficiente para dar o primeiro empurrão.

No ano passado, a ABVE encaminhou a Carta da Eletromobilidade aos então candidatos à Presidência da República. Houve algum retorno?

Maluf: Fizemos uma apresentação, ainda durante a campanha, a todos os que concorriam a presidente. Na ocasião, o então candidato Lula pediu ao senador Jean Paul Prates (PT-RN), um dos maiores especialistas em energia do Brasil e que, recentemente, foi nomeado presidente da Petrobras, que o representasse. Para mim, essa iniciativa foi um sinal bem interessante. Há pelo menos dez anos, todas as petroleiras globais diversificaram suas atividades e se tornaram empresas de energia. Antes do segundo turno, tivemos uma reunião com Geraldo Alckmin, atual vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que fez várias anotações durante a apresentação e, ao final, discursou com muita eloquência sobre o tema, o que me deixou muito otimista.

Qual seria um caminho bem-sucedido para o avanço da eletromobilidade no País?

Maluf: O Brasil tem índices de industrialização muito abaixo, em relação aos demais países do mundo. Somos um País com dimensão continental, no qual a indústria de transformação caiu de cerca de 35% do PIB, no começo dos anos 1980, para 10%, agora. Não existe país desenvolvido que tenha renunciado a investimento em transformação.

O emprego do futuro será baseado em tecnologia, e não mais em habilidades manuais. Então, é preciso estar atrelado à indústria inovadora. Se não nos inserirmos nessas novas cadeias produtivas tecnológicas globais, corremos o risco de voltar a ser o Brasil colônia.

A Ford fechou as fábricas no País e, hoje, apenas importa. Recentemente, anunciou lucro de R$ 1 bilhão na América do Sul. O senhor acredita que outras montadoras podem seguir o mesmo caminho?

Maluf: Sim, com certeza. Estamos falando de uma mudança no mundo automotivo global. A Ford fechou porque tinha uma fábrica bastante antiga e produzia automóveis que, embora fossem bem vendidos, eram plataformas de veículos a combustão, modelos antigos. A matriz da Ford deve ter dito: estamos atrasados, perdemos a corrida tecnológica, vamos voltar às origens e para onde há estímulo. Onde tem estímulo? Argentina, por exemplo. O fechamento dessas fábricas deveria ter dado um sinal muito ruim para o País.

Por quê?

Maluf: O Brasil corre um risco muito grande. Faz sentido a Audi, a Land Rover ou mesmo a Volkswagen manterem uma produção, aqui, se os produtos não estiverem inseridos em uma escala global? Não faz. Quando a gente vê esses pequenos números de elétricos no Brasil, por exemplo, entende que ainda tem muito a crescer, mas já permitem que as fábricas comecem a se coordenar. Toda a inteligência digital é onde será criada a maior parte dos empregos. Por isso, ficamos muito felizes quando Alckmin anunciou a Secretaria de Economia Verde, que deve explorar temas como energias renováveis e mobilidade. Já é um bom sinal.

Muito se tem discutido sobre as rotas para a descarbonização, e o Brasil tem um forte apelo com o etanol. O senhor acredita que poderemos seguir uma rota diferente da eletrificação?

Maluf: Não existe uma solução única para o mundo inteiro. Porém, estamos falando de um bem que é facilmente reposto por outro bem de produção global. Ou seja, se não produzirmos o que o mundo consome, ficaremos de fora do mercado. Hoje, dentre as rotas tecnológicas, foi a elétrica a bateria que venceu. A Europa já definiu que, até 2035, já não serão mais vendidos carros a combustão. Em 2030, os Estados Unidos deverão ter, pelo menos, 50% do mercado eletrificado. Pensa comigo, temos cerca de 3% do mercado global, que está muito mais imbuído de tecnologia; não faz sentido o Brasil seguir outra rota tecnológica.

E os veículos pesados? Caminhões e carretas, por exemplo.

Maluf: Lá por 2025, o hidrogênio pode ser viabilizado em veículos que rodam cerca de 1.000 quilômetros. Até aquele ano, criarão uma infraestrutura própria com equipamentos, troca de hidrogênio no percurso, recargas etc. Agora, até 500 quilômetros de autonomia, o veículo elétrico a bateria vai dominar tudo – essa é uma afirmação da Agência Internacional de Energia. Foi a rota que ganhou a corrida.

Para saber mais sobre assuntos relacionados à eletromobilidade, acesse o canal Planeta Elétrico

EDIFÍCIOS INTELIGENTES: A TECNOLOGIA A FAVOR DAS CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS

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Empreendimentos que investem em eficiência energética, Internet das Coisas e outras soluções tecnológicas estão cada vez mais populares nas cidades.

Na década de 1980, quando a inovação tecnológica favoreceu a automação dos sistemas de iluminação, climatização e sistemas hidráulicos, o conceito de edifícios inteligentes e de ambientes totalmente conectados começou a ganhar força.

A iluminação inteligente, as câmeras de monitoramento e os sensores, por exemplo, se tornaram mais comuns, porém ainda eram novidades restritas.

Nos últimos anos, as novas tecnologias possibilitaram maior diversidade de soluções e revolucionaram diversas áreas, com destaque para a indústria da construção civil.

A popularização do conceito de edifícios inteligentes no contexto atual, 40 anos depois, coincidiu com o aumento da preocupação com a eficiência energética, em prol da redução de custos e dos alcances das metas de sustentabilidade.

Veja a seguir os principais conceitos e as soluções que as inovações tecnológicas trazem para a administração de edifícios comerciais, residenciais e públicos.

Eficiência energética

Em 2011, foi aprovada a ISO 50.001 – Gestão de Energia (atualizada em 2018), cujo objetivo é permitir que organizações, de todos os tipos e tamanhos, estabeleçam os sistemas e os processos necessários para que melhorem o desempenho energético, incluindo a eficiência energética, o uso e o consumo.

Nesse contexto, a atenção ao gerenciamento energético vem se tornando uma prioridade para empresas públicas e privadas.

No cenário em que as mudanças climáticas são, de fato, uma ameaça para todo o mundo, não há como negar a importância de priorizar a eficiência energética no dia a dia das organizações. O objetivo é fazer menos com mais, usando as fontes de energia de modo mais econômico — sem, é claro, haver prejuízos nos processos desenvolvidos no cotidiano.

O controle de consumo, feito a partir de plataformas modernas, detecta onde há desperdícios, o que também possibilita rever gastos desnecessários em lucratividade — e os benefícios continuam, por meio da substituição de lâmpadas comuns pelas de LED, da substituição de motores por equipamentos mais eficientes e com inversores de frequência (que podem reduzir custos em até 60%, em muitos casos) e da modernização do sistema de climatização.

Inovação tecnológica

Lâmpadas, torneiras, descargas, persianas, sensores de presença e outros dispositivos que permitem automação são os principais recursos dos edifícios inteligentes. Outros recursos comuns são os sistemas que reutilizam a água da chuva e do ar-condicionado na lavagem de ambientes internos de edifícios e equipamentos urbanos ou na manutenção do paisagismo local.

Para reduzir gastos com a climatização, os edifícios inteligentes utilizam soluções como ar condicionado central automatizado, jardins verticais para reduzir a temperatura ambiente e também a utilização de vidros que retêm o calor.

Esses e muitos outros sistemas de automação predial utilizam soluções integradas de tecnologia de ponta para oferecer um ambiente mais produtivo, econômico, seguro e confortável.

Automação

Os edifícios inteligentes funcionam a partir da conectividade entre a Internet das Coisas (IoT), os sensores e a nuvem para monitorar e controlar remotamente sistemas como aquecimento, ar-condicionado, iluminação e segurança, por exemplo. Cada construção pode ter diversas tecnologias aplicadas de diferentes formas de acordo com suas próprias necessidades.

A tecnologia é utilizada para coletar e compartilhar informações sobre o que está acontecendo no edifício e, a partir desses dados, otimizar a performance da construção.  A comunicação e a conexão entre os sistemas de um edifício estão entre as principais características dos edifícios inteligentes, assim como a utilização de dados.

Os edifícios inteligentes são capazes de gerar dados sobre seu uso e, com as informações de medidores de energia, água, iluminação, ar-condicionado, entre outras, conseguem melhorar sua eficiência e sustentabilidade.

Em geral, esses dados são coletados através de sensores de detecção de fumaça, luz, temperatura, umidade, entre outras aplicações, que possibilitam aos gestores tomarem decisões mais assertivas com base no cenário atual da edificação.

As informações geradas pelas conexões típicas da Internet das Coisas (IoT) são transformadas em relatórios de desempenho e ajudam a solucionar problemas, monitorar equipamentos que necessitam de manutenção preventiva e garantir a segurança das pessoas que circulam por seus ambientes.

Sustentabilidade

Mais que uma forma de reduzir a conta de energia e oferecer economia, conforto e segurança aos seus habitantes, sejam eles moradores fixos ou funcionários, apostar em edifícios inteligentes e em eficiência energética é um caminho para aumentar os níveis de conforto térmico e combater o aquecimento global — inclusive porque a iluminação LED reduz custos e elimina emissão de CO2 (além de não emitir calor nem raios IV e UV).

Com a implementação de processos sustentáveis, é possível, por exemplo, universalizar as fontes renováveis e controlar o consumo de insumos, como a água e a energia elétrica, ações que resultam na redução, a curto prazo, de custos básicos do dia a dia. A modernização do sistema de climatização com fontes renováveis e o isolamento térmico para evitar a dispersão do calor são apenas algumas das medidas de eficiência energética.

Atualmente, essa ideia ultrapassou a economia de energia e o diálogo com o desenvolvimento sustentável. A proposta é incorporar tecnologias de ponta na construção civil com o objetivo de aprimorar a gestão predial, otimizando a performance por meio do processamento de dados em tempo real.

Além do design arrojado, as instalações ou a arquitetura moderna, a escolha de ambientes nos dias de hoje vem sendo pautada pela relação que o empreendimento mantém com a sustentabilidade. Energia solar, sensores de movimento, eficiência energética e um mobiliário sustentável na composição de interiores, por exemplo, podem ser grandes atrativos no mercado imobiliário por agregarem valor a qualquer imóvel.

Cidade inteligente e edifícios inteligentes no mundo

Com o avanço da tecnologia, os edifícios inteligentes estão deixando de ser uma opção e tornando-se requisito básico para muitos empreendimentos do mercado imobiliário ao redor do mundo. Isso acontece porque essas construções oferecem maior sustentabilidade, menos impacto ambiental, maior conforto, bem-estar e qualidade de vida para seus ocupantes.

Cada vez mais comuns em todo o mundo, com destaque para países da Europa, América do Norte e Ásia, as cidades inteligentes ou smart cities são espaços urbanos caracterizados pela utilização generalizada de tecnologias da informação e da comunicação, com o objetivo de melhorar a eficiência político-econômica e amparar o desenvolvimento humano e social, promovendo, assim, a qualidade de vida de seus cidadãos.

Fonte: Enel x

PAN AMERICAN MARCA ENTRADA NO BRASIL COM APORTE DE R$ 3 BILHÕES EM COMPLEXO EÓLICO NA BAHIA

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A Pan American Energy dará início ao seu primeiro projeto no Brasil investindo R$ 3 bilhões na implantação do Complexo Eólico Novo Horizonte, na Bahia, com 423 MW de capacidade instalada.

O complexo eólico é formado por dez parques, que totalizam 94 aerogeradores, localizados nos municípios de Novo Horizonte, Boninal, Brotas de Macaúbas, Ibitiara, Oliveira dos Brejinhos e Piatã. O projeto também contempla 79 quilômetros de linhas de transmissão (500 kV) e uma subestação para conectar os parques ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Parte dos recursos para implantação do complexo foi obtida por meio de dois empréstimos, sendo de R$ 900 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Solar (BNDES) e R$ 300 milhões do Banco do Nordeste.

A Pan American Energy é uma empresa global de energia, com presença em seis países: Uruguai, Paraguai, Bolívia, México, Argentina e, mais recentemente, Brasil. Neste sentido, dentro do processo de transição energética, busca contribuir na indústria com novos projetos na América do Sul, para garantir energia acessível, confiável, sustentável e moderna para a região.

Fonte: MegaWhat

COMISSÃO LIDERADA POR VICE-GOVERNADOR VAI COORDENAR PRIVATIZAÇÕES E CONCESSÕES EM SP

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MAPEAMENTO DO USO E ABERTURA DE DADOS PARA A GESTÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

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Este documento reúne um mapeamento do uso e abertura de dados para a gestão do transporte público em municípios brasileiros, realizados em 2022. O material foi desenvolvido a partir de uma pesquisa que envolveu gestores de 87 municípios de todas as regiões do país, que concentram 60,3 milhões de habitantes (28,5% da população brasileira). As informações que constam no documento também subsidiaram o programa de capacitação no uso e abertura de dados de transporte público coletivo, oferecido pelo projeto AcessoCidades a técnicos e gestores de mobilidade urbana de mais de 60 municípios de 20 estados brasileiros, incluindo 16 capitais.

O relatório foi construído no âmbito do Projeto AcessoCidades, liderado pela Frente Nacional dos Prefeitos, com cofinanciamento da União Europeia, e parceria com o Instituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento (ITDP) Brasil.

Disponível em português aqui;

Fonte: ITDP Brasil

IGUÁ TRANSFORMA LODO DE ESGOTO EM ADUBO ORGÂNICO E REDUZ IMPACTO DE RESÍDUOS NO MEIO AMBIENTE

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A concessionária de saneamento básico Iguá, que atende 18 bairros da Zona Oeste do Rio, adotou um método sustentável para o descarte do lodo gerado no processo de tratamento de esgoto da ETE Barra. A partir de novembro de 2022, a concessionária passou a destinar cerca de 300 toneladas de lodo por mês para a compostagem.

O resíduo será transformado em adubo orgânico rico em nutrientes, que pode ser usado na agricultura, pois serve de insumo em plantio de mudas de diversas espécies, propiciando a manutenção de áreas verdes e enriquecendo o solo.

O Novo Marco Legal do Saneamento Básico estabelece como meta que 90% da população tenha acesso à rede de coleta de esgoto até 2033, o que aumenta a produção do resíduo gerado através do tratamento de esgoto.

“Os resíduos gerados na operação da ETE Barra eram levados para um aterro sanitário, medida que já se inseria nas normas vigentes. Agora, a previsão é que, todos os dias, dois caminhões saiam da nossa estação de tratamento de esgoto com destino à empresa de compostagem, o que vai resultar na produção de 90 toneladas de adubo orgânico por mês”, explica Lucas Arrosti, diretor operacional da Iguá no Rio de Janeiro.

Ao destinar para compostagem todo o lodo produzido na sua maior estação de tratamento de esgoto, a Iguá fecha o ciclo de saneamento de forma sustentável na cidade, contribuindo para a diminuição do volume de rejeitos destinados aos aterros sanitários.

“A Iguá tem uma preocupação com o impacto das suas operações no meio ambiente e tem o objetivo de, até 2025, destinar 75% do lodo produzido em suas operações para agricultura. Além de ser uma ação sustentável, tem forte apelo de economia circular. Com o projeto no Rio, a estimativa é que o percentual atual passe de 17% para 55%”, afirma Rodrigo Pereira, gerente de desenvolvimento operacional do grupo Iguá.

Fonte: Extra.Globo

“MELHORAR A MOBILIDADE URBANA É UM DOS MAIORES DESAFIOS DE SALVADOR”, DIZ CARLOS MUNIZ NA LAVAGEM DO BONFIM

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O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PTB), afirmou, durante a Lavagem do Bonfim, nesta quinta-feira (12), que um dos maiores desafios da capital da Bahia é melhorar a mobilidade urbana.

“Vamos trabalhar com os executivos Municipal e Estadual para, juntos, tomarmos providências para que Salvador tenha um melhor transporte público e que a população não pague tão caro pelo serviço”, disse o presidente do Legislativo da capital do estado.

O parlamentar ainda ressaltou a importância da Lavagem do Bonfim, após dois anos sem ocorrer devido à pandemia da Covid-19. “O Bonfim é a festa religiosa que eu tenho mais carinho, e minha mensagem para o povo de Salvador é de orgulho e esperança, pois dias melhores virão. Que a população tenha certeza de que vamos trabalhar cotidianamente para que isto aconteça”, disse Carlos Muniz.

A festa religiosa teve início às 8h, com o tradicional culto interreligioso, na Igreja Nossa Senhora da Conceição da Praia, e segue com a caminhada até a Colina Sagrada, na Igreja do Bonfim.

Estão presentes na Lavagem do Bonfim diversas autoridades, dentre elas o governador do Estado, Jerônimo Rodrigues (PT), o vice-governador Geraldo Junior (MDB), e o prefeito Bruno Reis (UB).  Prestigiam a festa também os vereadores Suíca (PT), Silvio Humberto (PSB), Paulo Magalhães Junior (UB), Edivaldo Brito (PSD), Maurício Trindade (PP), Claudio Tinoco (UB), Joceval Rodrigues (Cidadania) e Augusto Vasconcelos (PCdoB).

Fonte: Bahia Notícias