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ABVE E IE PUBLICAM A CARTA DA ELETROMOBILIDADE

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O Instituto de Engenharia e a Associação Brasileira do Veículo Elétrico lançaram a Carta da Eletromobilidade (íntegra abaixo).

O documento conjunto defende uma Política Nacional de Eletromobilidade como condição necessária a um novo a ciclo de desenvolvimento econômica e social do Brasil.

A Carta da Eletromobilidade será encaminhada aos principais candidatos a presidente da República, governos estaduais e Congresso Nacional.

O documento é o resultado do 1º Debate Conjunto Instituto de Engenharia/ABVE, realizado no final de julho em São Paulo, sob tema: Eletromobilidade – O Brasil está Preparado para a Grande Mudança?



O 1º Debate IE/ABVE foi realizado na sede do Instituto de Engenharia, em São Paulo, e transmitido ao vivo pelas redes sociais nos dias 28 e 29 de julho.

Reuniu um time de especialistas em transporte renovável, energia e mobilidade sustentável, além de representantes de lideranças políticas e empresariais.

FRONTEIRA

A Carta avalia que a eletromobilidade “é a grande fronteira tecnológica da indústria global do século 21” – e que o Brasil não pode se desconectar dessa megatendência.

Diz um trecho:

“A eletrificação do transporte público, de passageiros e de carga é vital para renovar tecnologicamente a indústria brasileira, recuperar a competitividade de sua engenharia automotiva, reinserir o parque produtivo nacional nas cadeias produtivas globais e criar os empregos de qualidade das futuras gerações”.

“O Brasil está perdendo seu reconhecido protagonismo internacional no transporte e mobilidade sustentável, conquistado ao longo de 30 anos em razão da produção e uso de biocombustíveis, mas tem todas as condições de retomar essa liderança”.

APOIOS

O documento é assinado pelo presidente do Instituto de Engenharia, Paulo Ferreira, e pelo presidente em exercício da ABVE, Antonio Calcagnotto.

A Carta da Eletromobilidade e o 1º Debate IE/ABVE sobre o tema são iniciativas patrocinadas e apoiadas por importantes empresas e entidades representativas.

Patrocinadores:

  • Labelo PUCRGS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul;
  • PCN do Brasil;
  • Vibra Energia;
  • Visaway;
  • WEG S.A.

Apoiadores:

  • ABIFER – Associação Brasileira da Indústria Ferroviária;
  • AEAMESP– Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo;
  • ALAF – Asociación Latinoamericana de Ferrocarriles
  • ANTP – Associação Nacional do Transporte Público;
  • IBMS – Instituto Brasileiro de Mobilidade Sustentável;
  • Instituto Mauá de Tecnologia;
  • Projeto 34.

CARTA DA ELETROMOBILIDADE 

Instituto de Engenharia
Associação Brasileira do Veículo Elétrico

São Paulo, 19 de agosto de 2022

O INSTITUTO DE ENGENHARIA e a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO VEÍCULO ELÉTRICO – ABVE realizaram na sede do Instituto, na Avenida Dr. Dante Pazzanese, 120, Vila Mariana, São Paulo, nos dias 28 e 29 de julho de 2022, o 1º DEBATE CONJUNTO: ELETROMOBILIDADE: O BRASIL ESTÁ PREPARADO PARA A GRANDE MUDANÇA?

Como resultado do evento, as entidades organizadoras e apoiadoras consolidaram esta Carta da Eletromobilidade para apresentação à sociedade brasileira e aos líderes políticos que concorrem às eleições de 2022.

É um conjunto de propostas para sintonizar a economia brasileira a essa megatendência global, que a seguir transcrevemos:

NECESSIDADE INSTITUCIONAL DA ELETROMOBILIDADE

Os compromissos do Brasil, no marco da COP 26, que visam a redução das emissões globais de CO² em 50% até 2030, têm um caráter amplo e incluem diversos setores da economia.

Nesse sentido, a eletromobilidade se apresenta como um elemento de enorme contribuição para atingir as metas assumidas, considerando os efeitos benéficos de uma mudança de paradigma no transporte público, de cargas urbanas e do aumento de veículos eletrificados de passageiros.

Alinhada com o incentivo à adoção de projetos ESG, há em todo o mundo uma busca por energias limpas e renováveis e a substituição das frotas de veículos movidos a combustíveis fósseis por tração elétrica.

Neste momento, em que outros países se preparam para a grande mudança, o Brasil precisa agir e adequar as entidades operadoras dos transportes e o seu parque industrial à introdução de veículos eletrificados, tanto para suprir o mercado interno quanto para não se isolar em relação aos demais países, o que limitaria a capacidade exportadora brasileira, inclusive para mercados próximos.

CENÁRIO MUNDIAL – A ELETROMOBILIDADE JÁ É UMA REALIDADE

Em 2021, houve um crescimento de 109% nas vendas globais de veículos eletrificados, em relação ao ano anterior, e hoje nada menos do que 16 milhões de automóveis e comerciais leves elétricos e híbridos plug-in já circulam no mundo, além de 600 mil ônibus elétricos.

Os maiores mercados por ordem de número total de veículos em circulação, são: China, Europa e os EUA. Todavia, destaca-se a Noruega, com 86% de elétricos plug-in dentre todos os veículos novos registrados em 2021.

Catástrofes globais recentes, como a Covid-19 e, agora, a guerra na Ucrânia, com seus efeitos imediatos sobre a economia e os preços dos combustíveis fósseis, ressaltam dramaticamente a urgência de instalar a eletromobilidade no topo da agenda nacional.

Alguns países tinham estabelecido metas temporais para a adoção da eletromobilidade, em conformidade com seus compromissos nacionais de corte das emissões de gases do efeito estufa (COP 21/Paris 2015 e COP 26/Glasgow 2021), como por exemplo:

2025: Noruega;
2030: Eslovênia, Holanda, Irlanda, Islândia, Singapura, Suécia;
2035: Cabo Verde, Dinamarca, Reino Unido, Califórnia (EUA), Québec (Canadá);
2040: Canadá, França, Espanha;
2050: Costa Rica.

Fonte: ICCT/Junho 2021

Essas metas, no entanto, estão sendo atualizadas – e antecipadas, em vários casos – por uma recente resolução da União Europeia, de 28 de junho de 2022, que fixou um prazo máximo até 2035 para todos os países membros interromperem a venda de veículos novos movidos a combustíveis fósseis em seus mercados.

CENÁRIO BRASILEIRO

No Brasil, a eletromobilidade também avança, embora num ritmo inferior ao de outros países. Esse é o desafio: acelerar a transição rumo ao transporte limpo e sustentável.

Em julho de 2022, a frota brasileira de eletrificados leves atingiu a marca histórica de 100 mil veículos em circulação, sendo que somente este ano o mercado nacional deverá registrar quase a metade desse total.

O crescimento dos eletrificados no Brasil, portanto, segue uma curva ascendente sólida e irreversível, em contraste com a estagnação ou retração do conjunto das vendas domésticas nos últimos três anos.

Cabe destacar que o Brasil já conta com uma cadeia produtiva robusta e consolidada, para veículos pesados, incluindo a fabricação do powertrain elétrico, chassis, componentes e subsistemas isolados, além da montagem da carroceria e integração elétrica dos subsistemas e, recentemente, produção de baterias de tração.

Há também soluções para infraestrutura, com eletropostos residenciais de recarga lenta e os de rodovia com recarga ultrarrápida, além de sistemas de armazenamento de energia.

Apesar de o volume dobrar de tamanho a cada dois anos, o Brasil está muito distante de seu potencial, correndo o risco de ver a sua indústria se isolar tecnologicamente das grandes tendências globais e perder mercados e competitividade internacional.

As entidades e lideranças signatárias têm consciência de tudo aquilo que compõe a chamada Matriz Energética Sustentável, apoiam os fundamentos das regras ESG e defendem um projeto de transição para a eletromobilidade que leve em conta o real posicionamento e o rumo que o país quer seguir quanto às fontes energéticas já disponíveis hoje e as que estão em desenvolvimento.

AMÉRICA LATINA

Por falta de políticas de Estado que garantam a transição do transporte público e de carga da propulsão a diesel para a propulsão elétrica, o Brasil está perdendo o mercado latino-americano de ônibus e caminhões, que liderou por décadas.

Esse mercado está sendo ocupado por fornecedores de outros países que oferecem produtos com tração eletrificada.

Chile, Colômbia e México – tradicionais mercados de exportação da indústria brasileira de ônibus – estão hoje à frente do Brasil em eletrificação do transporte público. E todos os ônibus elétricos comprados por esses países, sem exceção, são importados da China.

PROTAGONISMO

A eletrificação do transporte público, de passageiros e de carga é vital para renovar tecnologicamente a indústria brasileira, recuperar a competitividade de sua engenharia automotiva, reinserir o parque produtivo nacional nas cadeias produtivas globais e criar os empregos de qualidade das futuras gerações.

O Brasil está perdendo seu reconhecido protagonismo internacional no transporte e mobilidade sustentável, conquistado ao longo de 30 anos em razão da produção e uso de biocombustíveis, mas tem todas as condições de retomar essa liderança:

  • Tem mais de 80% de sua matriz de geração de eletricidade renovável;
  • Alto potencial de crescimento das fontes de energia eólica e solar;
  • Tecnologia consolidada em biocombustíveis;
  • Indústria de veículos e componentes já instalada;
  • Consumidores e empresas sensíveis e amigáveis às novas tecnologias;
  • Potencial para substituir a frota de ônibus e carga, principais poluidores, por veículos com tração elétrica.

Diante disso, o Brasil pode e deve inclusive se tornar um exportador dessas soluções.

Mais do que uma oportunidade, o desenvolvimento de veículos elétricos leves e pesados no Brasil será uma necessidade.

O setor automotivo brasileiro está entre os dez maiores produtores de veículos no ranking mundial, gera milhares de empregos no país e exerce um importante papel na economia nacional.

O Brasil deve sempre mirar o mercado externo, e para isso precisará também dos elétricos para garantir a sua competitividade.

 O QUE FALTA?

O Brasil necessita instituir, urgentemente, um Marco Regulatório da Mobilidade que contemple Planos Nacionais de inserção da Eletromobilidade em todos os modos de transporte, em nível de Governo Federal, Estadual, Metropolitano e Municipal, com vistas à racionalização, planejamento e economia da atividade para inserir a veículos elétricos numa estratégia de desenvolvimento do país.

Esse Plano deve incluir um conjunto de metas para assegurar a inevitável transição dos combustíveis fósseis para os renováveis no transporte, a exemplo de outros países.

Uma política abrangente requer que os órgãos regulatórios dos sistemas de energia elétrica acompanhem esta evolução e criem as condições para que as empresas do setor aumentem sua capacidade de geração e distribuição.

Ao tempo, é preciso que haja uma regulamentação clara para a geração da energia solar e eólica (inclusive com geração eólica offshore, hoje sob responsabilidade do Ibama), bem como incentivar a utilização de técnicas de armazenamento de energia pelas empresas/produtores independentes.

Também é necessário promover a produção nacional de baterias para atender a expansão da eletromobilidade, considerando-se que o Brasil dispõe de reservas de lítio e outros minerais estratégicos necessários à fabricação do produto.

É importante, ainda, criar as condições para que empresas de reciclagem de baterias se instalem e consolidem esse mercado no país.

Por fim, tendo a propulsão elétrica como foco, se faz necessária a coordenação de tais políticas com os Estados e Municípios, num modelo de Governança Metropolitana na qual onde os principais atores interajam de forma alinhada, visando contribuir com o plano nacional de metas.

O BRASIL ESTÁ PREPARADO PARA ESSA GRANDE MUDANÇA?

A eletromobilidade – a transição da economia do petróleo para a economia da neutralidade de carbono – é a grande fronteira tecnológica da indústria global do século 21.

O 1º Debate sobre Eletromobilidade promovido pelo Instituto de Engenharia e a Associação Brasileira do Veículo Elétrico em julho de 2022 convidou um time de lideranças e especialistas altamente qualificados e de olhos postos no futuro para abordar esse imenso desafio.

As entidades organizadoras e apoiadoras encaminham esta Carta da Eletromobilidade para apresentação à sociedade brasileira e aos líderes políticos que concorrem às eleições de 2022.

Atenciosamente,

PAULO FERREIRA                                               ANTONIO CALCAGNOTTO
Presidente do Instituto de Engenharia              Presidente em exercício da ABVE

 

Fonte: ABVE

CIDADES INTELIGENTES UTILIZAM TECNOLOGIA DIGITAL PARA FORTALECIMENTO DA DEMOCRACIA

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Nas últimas décadas, o desenvolvimento da tecnologia levou o poder público a dar passos significativos em direção à digitalização de sua gestão

Costumo dizer que precisamos investir em cidades inteligentes e humanas. Isso porque as cidades são feitas para pessoas e não faz sentido falar em inteligência se não for para melhorar a qualidade de vida de cidadãos e cidadãs. O conceito de cidade inteligente deve englobar o uso da inovação e da tecnologia como um meio, e não como um fim. Assim, mais do que semáforos e iluminação pública computadorizados, a tecnologia digital deve ser capaz de provocar transformações culturais. Uma cidade inteligente busca aperfeiçoar a relação entre o poder público e a população, atendendo mais e melhor às necessidades sociais. Neste sentido, as ferramentas digitais de participação cidadã nas políticas públicas e no processo legislativo são extremamente importantes para o fortalecimento da democracia brasileira. 

Um dos pilares do estado democrático de Direito é a transparência de dados e informações da gestão pública, fomentando a participação da sociedade civil. Nas últimas décadas, o desenvolvimento da tecnologia levou o poder público a dar passos significativos em direção à digitalização de sua gestão, como o acesso simplificado digital a serviços públicos, a abertura de dados e a lei de acesso à informação. No entanto, é preciso lembrar que a adoção de tecnologias por si só dificilmente aprofunda a garantia de direitos e facilita o acesso a serviços públicos de modo uniforme para toda a população. Se o governo não investir em inclusão digital, ampliando o alcance da internet e investindo em alfabetização digital, a digitalização de serviços públicos vai atingir de forma distinta diferentes grupos sociais, prejudicando os mais vulneráveis.



A transformação digital do Estado deve estar conectada com o interesse público. A tecnologia e a inovação podem ser meios para reduzir custos, mas também devem buscar reduzir desigualdades e ampliar o acesso a direitos para todos e todas. Cidades inteligentes são aquelas que utilizam tecnologias para ampliar o acesso a serviços e simplificar a burocracia na gestão pública, investindo constantemente em políticas de inclusão digital. É preciso que o Estado garanta os direitos constitucionais no ambiente digital. Por isso, tenho defendido que as cidades devem ser inteligentes e humanas. A tecnologia deve ser usada pelos governos para reduzir desigualdades e facilitar o acesso a serviços públicos e à justiça. 

Conheça algumas ferramentas públicas de participação cidadã:

Todos os portais são gratuitos e para utilizar basta fazer um cadastro. Além disso, são muito intuitivos e simples de usar. 

  • Portal e-Democracia (https://edemocracia.camara.leg.br/) 

Criado pelo LabHacker da Câmara dos Deputados em 2009, hoje a plataforma é referência nacional e internacional, sendo utilizada por diversas Casas Legislativas. O portal é possui três ferramentas principais:

  1. Audiências Interativas – permite que o cidadão acompanhe audiências públicas, ou reuniões transmitidas pela internet, e interaja com os participantes presenciais e virtuais, enviando comentários e perguntas;
  2. WIKILEGIS – possibilita a edição e o aprimoramento de proposições legislativas, artigo por artigo, em conjunto com outros usuários;
  3. Pauta Participativa – permite aos cidadãos priorizar propostas que entrarão na pauta de votações.
  • Portal e-Cidadania (https://www12.senado.leg.br/ecidadania)

Criado pelo Senado, permite a participação das audiências públicas com perguntas e comentários. Também existe a Consulta pública, que possibilita opinar, votar a favor ou contra um projeto de lei em tramitação. O cidadão ou cidadã também pode propor ideias de leis, que podem ser votadas por outros usuários. Caso essas leis populares se adequem aos critérios técnicos, serão analisadas pelo Senado e podem se tornar leis.

  • Participe + (https://participemais.prefeitura.sp.gov.br/)

A prefeitura de São Paulo criou essa ferramenta para que os cidadãos participem das consultas públicas sobre projetos e ações municipais. Além disso, o cidadão ou cidadã pode opinar sobre a definição do orçamento anual da cidade. Outra função do portal é permitir que os cidadãos participem das votações para opinar sobre políticas públicas, projetos e composição de conselhos.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

ABREE REALIZA COLETA AGENDADA DE ELETROELETRÔNICOS E ELETRODOMÉSTICOS PÓS-CONSUMO NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS

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Serviço gratuito na capital de Santa Catarina facilita o descarte adequado pela população e ajuda o meio ambiente

De acordo com o estudo The Global E-Waste Monitor, realizado pela ONU, foram gerados 53,6 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos em todo o mundo em 2019, e apenas 17,4% foram coletados e reciclados. O relatório também prevê que a quantidade desses resíduos atingirá 74 milhões de toneladas até 2030. Pensando em facilitar o descarte ambientalmente correto, ajudando o meio ambiente e a saúde pública, a ABREE – Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos – faz diversas parcerias para viabilizar o recebimento de mais produtos no final da vida útil e realizar o descarte adequado. A Prefeitura de Florianópolis (SC) é um dos parceiros da entidade e contabiliza cinco pontos de recebimento na cidade catarinense.

A ABREE, em parceria com a Prefeitura, disponibiliza o serviço gratuito de coleta agendada para os resíduos eletroeletrônicos volumosos. Os agendamentos podem ser solicitados de segunda a sexta das 8h às 17h via WhatsApp, pelo telefone (48) 3271 6833 ou pelo e-mail volumosos.smma@pmf.sc.gov.br – quando solicitado pelo e-mail é necessário mencionar o nome do bairro no assunto.



A solicitação deve conter os seguintes dados como: nome completo, endereço com CEP, CPF, telefone para contato, e-mail (opcional), fotos dos resíduos, descrição e quantidade. Segundo a Prefeitura de Florianópolis, apenas no ano de 2021, foram 2.665 de atendimentos porta a porta realizados entre maio e dezembro, totalizando 352 toneladas recolhidas, um avanço relevante para logística reversa na cidade.

Já para produtos de pequeno porte é possível encontrar o ponto de recebimento mais próximo da residência, basta digitar o CEP e o produto a ser descartado para obter os endereços em https://abree.org.br/pontos-de-recebimento. O site também possui a lista completa dos tipos de produtos que podem ser reciclados como batedeira, ferro elétrico, fone de ouvido, liquidificador, máquina de costura, micro-ondas, purificador de água, televisão e muitos outros.

Vale ressaltar ainda que a maioria desses produtos é descartada sem cuidado ambiental e em qualquer lugar. Segundo um estudo mundial feito pelo UNEP – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – a quantidade total de matérias-primas descartadas sem cuidados e sem consciência do valor desses materiais no ano passado, chegou a US$ 57 bilhões.

Como entidade gestora, a ABREE é responsável por organizar e gerenciar a implantação do sistema coletivo de logística reversa de produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos.  Para isso, possui serviços habilitados e licenciados na área de transporte e armazenamento até a destinação final ambientalmente adequada.

Com isso, a logística reversa impede o descarte inadequado em aterros sanitários, evitando a poluição do solo e das águas, gera empregos para a população e contribui para a redução no consumo de recursos renováveis. O consumidor, quando tem esses cuidados, faz o seu papel para contribuir com a preservação do meio ambiente. Além disso, ninguém quer ficar ocupando a casa com produtos que já não servem mais.

Abaixo os endereços dos pontos de recebimento:

  • Ecoponto: Rodovia Admar Gonzaga,72 – Itacorubi – 88034-000 – Florianópolis/SC
  • Ecoponto: Rua Francisco Vieira,198 – Morro Da Pedras – 88066-010 – Florianópolis/SC
  • Ecoponto: Rua Desembargador Maurilio Coimbra,1040 – Canasvieira – 88054-080 – Florianópolis/SC
  • Ecoponto: Rua Professor Egídio Ferreira,1751 – Capoeiras – 88090-500 – Florianópolis/SC
  • Ecoponto: Rua Professor Joaquim Nabuco,2498 – Capoeiras – 88090-550 – Florianópolis/SC

Com informações da Assessoria de Imprensa

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BMW M GMBH INICIA TESTES PARA MODELOS TOTALMENTE ELÉTRICOS DE ALTO DESEMPENHO

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BMW M GmbH iniciou o desenvolvimento do seu primeiro veículo 100% elétrico de alto desempenho

A BMW M GmbH está abrindo um novo capítulo em sua história, no mesmo ano em que completa 50 anos de tradição em veículos esportivos. A marca iniciou o desenvolvimento do seu primeiro veículo 100% elétrico de alto desempenho. O veículo usado como base é um BMW i4 M50i, versão mais rápida do sedã elétrico, que conta com 544cv (400kW) de potência, tração integral e autonomia estimada em até 510km (WLTP). O modelo, porém, teve alterações na carroceria, como paralamas alargados, para o desenvolvimento de peças de chassi e suspensão para os eixos dianteiro e traseiro. O sistema de tração nas quatro rodas é composto por quatro motores elétricos e um sistema de controle de dinâmica de direção integrado, que juntos fornecem um nível de desempenho e experiência sem precedentes e tradicionais dos modelos M.



 

Clique aqui para ler o release completo, em inglês.

Para mais informações sobre a BMW do Brasil, clique aqui.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PRIMEIRO BAJA MOVIDO A CÉLULA A COMBUSTÍVEL A HIDROGÊNIO A RODAR NO MUNDO É BRASILEIRO

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O SAE Brasil & Ballard Student H2 Challenge é a primeira competição estudantil de Baja e Fórmula SAE, a célula a combustível do mundo

A engenharia automotiva brasileira venceu um novo desafio, ao rodar o primeiro baja movido a célula a combustível a hidrogênio do mundo. Essa conquista aconteceu durante o desafio estudantil SAE Brasil & Ballard Student H2 Challenge, que ocorreu entre os dias 11 a 14 de agosto, no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA), em Piracicaba (SP).

“Quebramos um tabu e mostramos que o Brasil está capacitado para implantar essa tecnologia”, comemorou Monica Saraiva Panik, especialista em tecnologias de hidrogênio e células a combustível, durante o BW Talks Tudo sobre a Competição H2 Challenge, promovido no dia 18 de agosto. Ela reforçou que vitória é resultado do trabalho em conjunto entre universidades, empresas brasileiras e internacionais, entidades setoriais e organismos governamentais.



O SAE Brasil & Ballard Student H2 Challenge é a primeira competição estudantil de Baja e Fórmula SAE a célula a combustível do mundo, com doação de componentes e serviços e o apoio de 22 instituições: Ballard (8 sistemas de célula a combustível); Air Products (8 cilindros de hidrogênio); Clarios (8 baterias); Siemens Automotive (8 licenças de software de simulação); SEG Automotive (8 motores elétricos); WEG (8 inversores); Parker,Texiglass, Novapol, Polynt e Gatron (materiais compósitos); CNPq (importação dos sistemas de célula a combustível do Canadá). Adoção de equipes: Mercedes-Benz; Volkswagen; General Motors; Ford; AVL South America; Semcon; WEG. Parcerias: Sobratema (lançamento e divulgação em 2020); Anfavea (Programa Adote uma Universidade); Almaco e MCTI (apoio institucional).

Foram oito equipes de universidades brasileiras selecionadas para participar da edição presencial:

Fórmula SAE H2:

Equipe H2 B’energy Racing – Centro Universitário Facens (Sorocaba-SP)

Equipe TEC H2-Racing – Senai Cimatec (Salvador – BA)

Equipe Cheetah E-Racing – Universidade Federal de Itajubá (MG)

Equipe UFABC – Universidade Federal do ABC (Santo André-SP)

Equipe FEI H2 – Centro Universitário da FEI (São Bernardo do Campo-SP)

Baja H2

Equipe UNICAMP Baja SAE – Universidade Estadual de Campinas (SP)

Equipe Mauá Racing – Instituto Mauá de Tecnologia (São Caetano do Sul-SP)

Equipe Minerva Baja – Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ)

“Eles trabalharam de forma árdua para construção dos veículos – baja e Fórmula SAE”, disse Monica. A equipe da Unicamp, que foi a vencedora da etapa presencial, com o baja a célula a combustível a hidrogênio circulando pela pista do Esporte Clube Piracicabano, também havia vencido a etapa digital.

O lançamento do desafio estudantil foi realizado em junho de 2020, em meio à pandemia da Covid-19, com o apoio e parceria da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) e da BW Expo, Summit e Digital 2020. Após o lançamento, quinze universidades brasileiras se inscreveram para participar das etapas classificatórias virtuais. “A competição foi importante para dar uma meta positiva para os estudantes dos últimos anos da graduação e da pós-graduação de engenharia, durante esse período de distanciamento social. Além disso, é preciso lembrar que uma coisa é conhecer em teoria, outro é construir e aprender com o departamento de engenharia das empresas e das montadoras”, disse Monica.

Durante o evento online do Movimento BW, iniciativa da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), Monica relembrou que as equipes participaram de aulas e cursos online durante todo esse período desde o lançamento do desafio em 2020, e tiveram somente seis meses para testar os sistemas nos laboratórios das universidades. Foram capacitados 170 estudantes nessa tecnologia.

Sobre o futuro, Monica adiantou que a competição continuará nos próximos anos. As equipes dessa edição poderão levar seus bajas e Fórmulas SAE para rodar, assim como será possível incluir novas equipes. Para 2023, a ideia é desenvolver um cilindro de armazenamento de hidrogênio para aplicação automotiva juntamente com a indústria nacional. Devido à pandemia, o cilindro doado pela Air Products era do tipo industrial, mas a empresa poderá instalar um posto de hidrogênio para abastecimento no local. Já para 2024, o objetivo é colocar veículos tanto com célula a combustível a hidrogênio, como elétricos e à combustão rodando juntos. “As empresas apoiadoras gostaram do resultado e continuarão a doar os componentes para a montagem dos veículos das novas equipes e isso é muito importante”.

BW Talks Tudo sobre a Competição H2 Challenge está disponível no site oficial do Movimento BW.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PLANOS DE MOBILIDADE URBANA NOS MUNICÍPIOS FORAM TRATADOS NO BATE-PAPO COM A CNM

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O Bate-Papo com a CNM, trouxe as dificuldades e perspectivas na elaboração dos Planos de Mobilidade Urbana nos Municípios

O Plano de Mobilidade Urbana é o instrumento de efetivação da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), determinado pela Lei 12.587/2012. Sobre o tema, o Bate-Papo com a CNM desta sexta-feira, 19 de agosto, trouxe as dificuldades e perspectivas na elaboração dos Planos de Mobilidade Urbana nos Municípios.

Conforme explicado pelo analista técnico de Trânsito e Mobilidade da CNM, Adilson Indi, o Plano de Mobilidade Urbana serve como um instrumento estruturante de todo o processo de planejamento da circulação e deslocamento, seja de pessoas, serviços e mercadorias dentro da cidade. “Vai definir os parâmetros de forma que vai conectar determinados espaços da cidade, seja integrado ao Plano Diretor ou outros instrumentos. Serve, especialmente, para ajudar nas questões de deslocamento e circulação”, disse.



Ao complementar, a gerente de Mobilidade Ativa da WRI Brasil, Paula Santos, ressaltou as dificuldades, especialmente as que são acumuladas durante os anos. “Essa forma de desenvolvimento urbano é a raiz do problema que os Planos de Mobilidade terão que resolver hoje. por exemplo, incentivar o uso do carro particular, impacta no transporte coletivo, como na má qualidade do serviço, no tempo de viagem dos passageiros, no preço de tarifas, coisas que só aumentam as desigualdades sociais”, completou.

Entre as sugestões apresentadas pelos participantes, está a de o gestor municipal desenvolver um plano com metas a serem cumpridas e passos a serem tomados. Outra dica foi a de envolver a população em todo o processo, ouvindo as principais necessidades, além de apresentar o passo a passo a ser desenvolvido no Município de forma que seja compreendida e não gere dúvidas.

Caso mesmo assim o gestor municipal tenha dúvidas, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) disponibiliza diversos conteúdos na Biblioteca Digital. Entre eles, a cartilha Mobilidade para Municípios inteligentes, humanos e sustentáveis.

Confira como foi o Bate-Papo com a CNM.

Fonte: CNM

EMPRESAS PASSAM A PROCURAR O SERVIÇO DA LETZ PARA INCLUIR EM SEUS PACOTES DE BENEFÍCIOS

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Startup faz a intermediação de transporte por meio de carros compartilhados

Quando o assunto é qualidade de vida no trabalho, cada vez mais as empresas responsáveis e comprometidas têm pensado ações e planos para assegurar uma melhor qualidade de vida corporativa aos colaboradores, contemplando pacotes com diversos benefícios aos funcionários, alguns, se estendendo até aos familiares.

A empresária Silvia Martins, da Martins & Fernandes Marcas e Patentes, considera os funcionários de sua empresa como uma grande família e conta que se esforça para proporcionar um ambiente de trabalho leve e de qualidade: “Aqui temos sala de descanso para os momentos que sentirem necessidade, quando surgir uma dor de cabeça ou algum mal-estar repentino. Nas datas de aniversário de nossos colaboradores compramos bolo, salgados e presentes que eles gostam muito, assim como fazemos com as pessoas de nossa família. Para que não fiquem com problemas de coluna, as cadeiras são apropriadas de acordo com a NR 17 e a cada meta proposta que é alcançada os funcionários recebem uma ótima premiação que lhes proporciona uma grande satisfação pessoal e também uma qualidade de vida diferenciada”, revela Silvia Martins.



E a qualidade de vida no trabalho não deve ser considerada somente naquele horário quando o funcionário pisa o pé na empresa e quando vai embora. O trajeto para chegar à empresa também deve ser levado em conta.

Há pouco mais de dois anos no mercado, a startup Letz, que esteve como expositora no evento Parque da Mobilidade Urbana – PMU, em parceria com o Estadão Mobilidade e com o Connected Smart Cities, presta serviços de intermediação de transporte por meio de carro de passeio compartilhado para funcionários de empresas, em que o motorista busca a pessoa em casa e leva para o trabalho e, depois do trabalho, de volta para casa, podendo o serviço entrar como um benefício da empresa ao colaborador.

Segundo Felipe Wasserman, partner e CMO da Letz, o serviço contribui significativamente para a melhora na qualidade de vida das pessoas, tirando-as do transporte público diariamente.

Um dos pontos cruciais do debate sobre qualidade de vida e transporte é o modo e o tempo que se leva no deslocamento para o trabalho. Logo vem à tona a mobilidade urbana. Passar um mês dentro de um ônibus no trânsito é a realidade de quem vive em São Paulo, segundo dados de um levantamento realizado em 2019 pela Ipsos. São 32 dias por ano em trânsito, com um gasto de 02h07 para os deslocamentos diários.

A psicóloga Dra. Elaine Di Sarno esclarece de que forma as pessoas podem ser afetadas por altas cargas de estresse no trabalho, o que inclui uma qualidade ruim no transporte.

Desde o dia 1º de janeiro de 2022 os funcionários diagnosticados com os sintomas de burnout têm os mesmos direitos que o colaborador com qualquer outra doença ocupacional. A responsabilidade da empresa em cada caso será determinada a partir dos laudos médicos que comprovam o burnout”, explica a terapeuta.

Mas, qual a relação do burnout com qualidade de vida, recursos humanos e mobilidade urbana?

“A Síndrome de Burnout não é algo que acontece após um ou outro dia de trabalho estressante. É um quadro que vem de uma rotina constante de estresse ao longo da vida profissional. A síndrome pode ser decorrente de uma carga horária excessiva, de um cansaço profundo, que não se resolve apenas com descanso ou férias. O deslocamento que o trabalhador realiza de sua residência para o local do seu trabalho diariamente é mais um componente dentre os fatores que podem contribuir para a ocorrência ou o agravamento do estresse. As empresas devem facilitar para que as pessoas estejam saudáveis e se sintam confortáveis no trabalho, o que inclui o trajeto de ida e volta”, conta a Dra. Elaine Di Sarno.

Felipe Wasserman explica que a Letz devolve 250 mil horas de tempo livre aos trabalhadores e que a startup surgiu como uma solução inovadora para a intermediação do transporte de funcionários que podem receber o benefício de um deslocamento mais confortável, prático e seguro.

Bruno Oliveira, CEO e co-founder da Letz, conta que as empresas têm o interesse em diminuir o tempo de deslocamento dos seus colaboradores de casa para o trabalho e do trabalho para casa e que, por meio do aplicativo Letz, a média de tempo para deslocamento é de 55 minutos, tanto na ida para a empresa, quanto na volta para casa, o que está diretamente ligado ao aumento da produtividade dos colaboradores e, consequentemente, das empresas que utilizam a plataforma.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ITAÚ UNIBANCO E ENEL FECHAM ACORDO PARA FORNECIMENTO DE ENERGIA RENOVÁVEL A AGÊNCIAS

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Itaú Unibanco e a Enel Brasil fecharam um acordo para o fornecimento de energia renovável a mais de 2,1 mil agências do banco espalhadas pelo País

O Itaú Unibanco e a Enel Brasil fecharam um acordo para o fornecimento de energia renovável a mais de 2,1 mil agências do banco espalhadas pelo País. Grande parte delas passará a ser abastecida com energia solar proveniente de miniusinas solares de geração distribuída a serem desenvolvidas pela Enel X. Além disso, o banco fechou contratos de longo prazo para o fornecimento de quase 1 terawatts-hora (TWh), que serão destinados a outras 564 agências. O valor dos contratos não foi divulgado.

O banco já tinha feito uma primeira iniciativa no segmento de geração distribuída, para atendimento a cerca de 200 agências localizadas em Minas Gerais, mas agora amplia de maneira significativa o uso de energias renováveis. “Tínhamos um volume menor de 10% do consumo das agências com energia renovável e agora, com essa parceria, alcançamos outro patamar, chegamos a 80% do consumo com fontes renováveis, o que é um marco para a nossa agenda ESG”, disse o diretor de Agências do Itaú Unibanco, Francisco Vieira.



De fato, a parceria é anunciada pelo Itaú Unibanco como mais uma iniciativa que colabora para o compromisso Net-Zero do banco, que prevê a redução de suas emissões em 50% até 2030 e zerá-las em 2050. A diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Itaú Unibanco, Luciana Nicola, explica que a companhia já realiza há algum tempo o inventário de emissões e a compra de créditos de carbono para compensá-las, mas recentemente intensificou o esforço em olhar alternativas e buscar efetivamente uma redução das emissões. Neste sentido, o novo acordo de geração distribuída deve evitar a emissão anual de cerca de 10 mil toneladas de CO2, estima a empresa.

Mas, embora saliente que a parceria atende o compromisso com a sustentabilidade, o banco também admite o benefício econômico do acordo com a Enel. Sem revelar estimativas de economia com o custo de energia, o diretor de Patrimônio e Compras do Itaú Unibanco, Claudio Arromatte, afirma que as iniciativas anunciadas também garantem “maior previsibilidade nos custos de energia, ao evitar oscilações tarifárias”.

Novas usinas

Para a Enel, o acordo com o Itaú também representa uma mudança de patamar. O acordo prevê a instalação de 46 usinas de geração distribuída fotovoltaica, com capacidade de 54,7 megawatts-pico (MWp) de capacidade, que atenderão a 80% do consumo de 1.557 agências do Itaú em 14 localidades do Brasil, no maior contrato de geração solar distribuída já fechado pela da Enel X no mundo. O modelo do contrato é de “energy as a service”, com prazo de 10 anos e possibilidade de prorrogação. Com isso, o investimento ficará a cargo da elétrica. Considerados valores de mercado, os empreendimentos devem consumir aproximadamente 50 milhões de euros.

As usinas serão instaladas pela Enel X em localidades do Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará, Pará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Mato Grosso e Distrito Federal. O início de operação é esperado dentro de aproximadamente 12 meses. A energia deverá ser fornecida a agências com carga inferior aos 500 MW e atendidas em baixa tensão, características que impedem que possam aderir ao mercado livre.

Para as agências com carga superior a 500 MW, a opção é a compra de energia no mercado livre, o que será feito pela comercializadora Enel Trading. Neste caso, os contratos têm prazo de 8 anos.

Além do fornecimento da energia, a Enel também irá realizar consultoria e obras de infraestrutura em mais de 450 agências do Itaú para adequação ao mercado livre, seguindo os prazos regulatórios, com foco na redução dos custos e na gestão inteligente de energia. Além disso, a empresa do Grupo Enel atuará na coordenação do uso de energia no mercado livre de outras 564 unidades.

“Não é somente a construção, operação e manutenção de todos esses diferentes projetos (de geração distribuída), mas trazemos também um serviço de consultoria que permite ao banco aproveitar o máximo possível a entrada do mercado livre e implementamos um sistema que se chama UBM ((Utility Bill Management)”, destacou o executivo responsável pela Enel X no Brasil, Francisco Scroffa.

Ele se referiu a uma plataforma de gestão de pagamentos que permite monitorar as faturas de prestadoras de serviços e acompanhar o consumo de energia e água de todas as unidades da empresa e monitorar indicadores de sustentabilidade. A UBM irá monitorar por mês as contas de utilities de cerca de 3.100 unidades do banco.

Expansão

Vieira comentou que o Itaú tem ambição de chegar mais próximo de 100% das agências atendidas por energia renovável, mas indicou que o banco esbarra em questões técnicas para expandir dentro das alternativas atualmente utilizadas, como dificuldades de encontrar projetos viáveis de usinas de geração distribuída. “Nestas agências, futuramente, avaliamos outras alternativas, inclusive a instalação de painéis solares em cima da própria unidade”, comentou.

Fonte: Broadcast

COM EXPANSÃO DOS CARROS ELÉTRICOS, ELETROMOBILIDADE VIRA DESAFIO E ESTACIONAMENTOS PODEM SER SOLUÇÃO PARA DEMANDA POR RECARGA

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O novo cenário motivou a Indigo a expandir a parceria com empresas que desenvolvem soluções em mobilidade elétrica

Com a expansão dos carros elétricos no Brasil, muitos consumidores já pensam em aderir aos veículos mais sustentáveis, que não geram emissões de gás carbônico para a atmosfera. Mas, na hora de comprarem de fato um modelo, dois fatores podem pesar contra a decisão: o preço e a quantidade ainda pequena de estações de recarga. Os desafios, contudo, já encontram novas soluções.

Hoje, empresas privadas estão apostando no segmento e são as responsáveis pelas principais iniciativas, como eletropostos em estacionamentos, em centros comerciais e em estradas. Neste cenário, a crescente demanda por serviços de eletromobilidade tem impulsionado uma mudança que posiciona o estacionamento como polo de mobilidade.



Essa transformação vem propiciando a implantação de estações de carregamento e o desenvolvimento de projetos de inteligência de dados, além de outras soluções inovadoras que conectam as pessoas aos diferentes modais de transporte nas cidades. 

O desenvolvimento da infraestrutura que permita acompanhar a expansão dos veículos elétricos no país precisa mesmo acelerar. Um levantamento recente da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico) mostra que, em junho, foram vendidos 4.073 veículos leves eletrificados, contribuindo para a marca de 20.427 unidades comercializadas no primeiro semestre de 2022. Os números representam um crescimento de 47% em relação ao mesmo período do ano passado. E a tendência é que eles deem um salto ainda maior: dados da Agência Internacional de Energia (AIE) apontam que a venda de carros elétricos ou híbridos praticamente triplica a cada três anos.

O novo cenário motivou a Indigo a expandir, neste ano, a parceria com a startup GreenV, que desenvolve soluções em mobilidade elétrica. A atuação conjunta tem como objetivo instalar mais de 350 pontos de recarga para veículos elétricos no Brasil até 2025. O ponto de partida do processo de instalação será nas regiões Sul e Sudeste, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Na sequência, o serviço também será levado para outras regiões do país.

Atualmente, os estacionamentos Indigo também contam com carregadores da Volvo e da EBP. Ao todo, são 76 pontos. Com o objetivo de proporcionar novos serviços e facilitar a vida dos clientes, a empresa sempre busca por parcerias inovadoras. Um exemplo é a recarga com os carregadores da GreenV, que pode ser controlada por meio de um aplicativo. O app permite ao usuário conferir a localização dos pontos de recarga mais próximos, bem como optar pela forma de pagamento desejada. 

Hoje, há cerca de 16 milhões de veículos elétricos em circulação no mundo todo, o que representa cerca de 1% da frota mundial de carros de passageiros. Entretanto, a previsão é de que, até 2030, 30% dos veículos vendidos sejam elétricos, de acordo com dados da BloombergNEF (Bloomberg New Energy Finance). Aumentar esse percentual significa, sobretudo, contribuir para um futuro sustentável, uma vez que cerca de 12% das emissões globais de gases-estufa têm origem no transporte sobre rodas. Ao mesmo tempo, essas mudanças poderão proporcionar às pessoas nas cidades redução de gastos com transporte e deslocamentos mais programados, integrados e conectados.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

CONHEÇA O ROTA 2030, PROGRAMA DO GOVERNO FEDERAL CRIADO PARA ESTIMULAR A CADEIA AUTOMOTIVA

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Programa do governo federal tem como foco desenvolver a produção industrial de veículos, no Brasil, e incentivar o avanço de soluções de mobilidade elétrica

O Rota 2030 é um programa criado pelo governo brasileiro para organizar toda a cadeia automotiva, e visa buscar conexões entre os vários setores do segmento, assim como fomentar a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias. O Rota substitui o Inovar Auto, que vigorou de 2012 a 2017 e criou metas ambiciosas de produção e melhoria da eficiência energética dos veículos vendidos, atualmente, no País. Trata-se de um tema complexo, repleto de regras, condições e contrapartidas. Mas que, na prática, é uma ferramenta poderosa para que montadoras, sistemistas e centros de desenvolvimento se unam para estimular o crescimento do setor.

As principais premissas do Rota 2030 estão na Lei nº 13.755, publicada no fim de 2018. Assim, define normas para a fabricação e comercialização de veículos, nos próximos 15 anos – período que deve ser dividido em três ciclos quinquenais para que possa haver revisão das metas e aferição de resultados.



Além disso, três pilares organizam as demandas e os critérios de cooperação: requisitos obrigatórios para a comercialização de veículos, no País, isenção fiscal para aquisição de peças que não são produzidas localmente e benefício tributário às empresas que realizarem investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I).

Segundo Andressa Melo, gerente de inovação do FI Group (consultoria no setor de financiamento de PD&I), existem projetos incríveis, mas, devido à complexidade de compreensão e adequação ao Rota 2030, muitas empresas acabam desistindo de buscar o incentivo. “Elas nem sabem por onde começar. Nosso papel é ajudar a organizar suas ideias, verificar em quais linhas ou verticais elas melhor se encaixam, formalizar suas propostas e submeter ao coordenador”, diz.

Projetos relacionados à eletromobilidade

A transição energética está contemplada na chamada Linha V, que engloba temas nas áreas de biocombustíveis, segurança veicular e propulsão alternativa a combustão, e ficou sob a coordenação geral da Fundação do Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep). Essa Linha V prevê a concessão de incentivos às empresas que realizarem investimentos em P&D, entre 0,25% e 1,20% da receita bruta total.

Para a curadoria desses projetos, a Fundep conta com um conselho técnico, formado por representantes de três universidades: a Estadual de Campinas (Unicamp), a FEI e a Estadual do Ceará (Uece). Do conselho de governança fazem parte a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva), o Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) e a SAE Brasil.

“Desde a assinatura do acordo de contribuição com o Ministério da Economia, em outubro de 2019, a Linha V já captou R$ 205 milhões, com aprovação e execução de 55 projetos na área de PD&I. Entre eles, estão 12 estudos que envolvem eletrificação, desde o desenvolvimento de componentes até as estações de recarga”, informa a coordenadora Ana Eliza Braga.

Confira, a seguir, alguns desses projetos.

•       Powertrain elétrico de alto desempenho

Desenvolvido pelas Universidades Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Federal de Santa Maria (UFSM), além da empresa FuelTech, o projeto tem o objetivo de desenvolver máquina elétrica, inversor e BMS (sistema de controle de bateria) para compor um powertrain elétrico veicular que seja de alto desempenho, principalmente no que diz respeito à densidade de potência e conjugado, ao rendimento, à tolerância a falhas e à segurança.

•       Pack de baterias de íons lítio

Renault, Clarios Energy Solutions, Universidade Tecnológica Federal do Paraná e Senai-PR se uniram com o objetivo de desenvolver um pack, com tecnologia 100% nacional, de baterias de íons de lítio, com um dispositivo acoplado ao sistema BMS para veículos urbanos de pequeno porte.

•       Eletrificação de veículo pesado

A parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais e a CNH Industrial visa a conversão de retroescavadeira em veículo híbrido para utilização em atividades agrícolas e de construção. Será desenvolvido um sistema de acionamento elétrico capaz de operar, solidariamente, ao motor a diesel, além de um banco de armazenadores de energia.

Para conhecer mais sobre os pilares e projetos coordenados pelo Fundep, acesse: https://rota2030.fundep.ufmg.br/

Fonte: Mobilidade Estadão