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INOVATIVA DAY PROMOVERÁ CONEXÕES E TROCAS DE EXPERIÊNCIAS ENTRE OS AGENTES DO ECOSSISTEMA DE EMPREENDEDORISMO

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Evento presencial ocorre dia 11 de junho, simultaneamente, em 14 estados brasileiros

O InovAtiva, política pública de apoio ao empreendedorismo inovador, realizará o InovAtiva Day, evento simultâneo que ocorre em todas as regiões do país, com o objetivo de promover conexões e trocas de experiências entre os principais atores do ecossistema. O evento será no dia 11 de junho e os interessados podem se inscrever até o dia 10, sexta-feira, pelo site.

Após dois anos de pandemia, o evento de abrangência nacional do hub InovAtiva ocorrerá de forma totalmente presencial, gratuita e aberta ao público externo, simultaneamente, em 16 estados brasileiros. Na programação, os participantes contarão com painéis e palestras com profissionais inovadores, dinâmicas, troca de conhecimentos da jornada empreendedora e a apresentação de cases de startups destaques nos ciclos anteriores dos programas.



“O InovAtiva Day é uma grande oportunidade para a troca de experiências e conexão entre os empreendedores. Poucos eventos no Brasil têm esse alcance, principalmente de forma simultânea. O Ministério da Economia buscou conectar o maior número de atores do ecossistema regional, além de dar visibilidade aos principais players com potencial de desenvolvimento dessas regiões”, afirma Bruno Portela, Secretário de Inovação e Micro e Pequenas Empresas do Ministério da Economia (SEPEC/ME)”

Além dos painéis e palestras, parte importante do InovAtiva Day é a realização dos treinamentos de pitch, exclusivos para as startups participantes dos ciclos de aceleração do InovAtiva Brasil e o InovAtiva de Impacto Socioambiental 2022.1.

Os eventos simultâneos ocorrerão em Manaus (AM), Teresina (PI), Campinas (SP), Niterói (RJ), Campo Grande (MS), Londrina (PR), Pelotas (RS), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Aracaju (SE), São Luís (MA), Porto Velho (RO), Vitória (ES) e Brasília (DF).

Segue abaixo a programação completa do evento:

10h às 12h — Treinamento de pitch

13h30 – credenciamento

14h30 — palestra: Como atrair clientes e investidores | Como atrair empresas | Conhecer o cliente | Como conversar com empresas – diferença entre empresas e clientes

15h – Dinâmica sobre importância de rede de apoio e diversidade e sobre as dores que sua startup sente, discussão de maneiras como solucionar

15h30 – Painel temático – Case startup

16h30 – Coffee Break

17h – Palestra/painel temático – A importância da inovação para sociedade, papel da inovação para sociedade.

17h30 – Dinâmica do Mentor – O que você pode ensinar a alguém e o que quer aprender?

18h10 – Anúncio vencedor – competição nacional de engajamento nas redes sociais.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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INCLUSÃO DIGITAL AINDA É UM DESAFIO NO BRASIL

O uso das tecnologias de informação e comunicação também é importante para o desenvolvimento econômico e social de um país

O acesso à internet não é apenas um direito fundamental das pessoas. O uso das tecnologias de informação e comunicação também é importante para o desenvolvimento econômico e social de um país, de uma cidade ou de uma comunidade, não importa seu tamanho, localização ou poder econômico.

No Brasil, entretanto, 43% dos domicílios ainda não têm acesso a banda larga fixa. É um universo de aproximadamente 91 milhões de excluídos digitais ou pessoas com acesso precário à internet. São cidadãos privados de oportunidades, sem canais de diálogo e sem acesso à informação.



A grande maioria dessas pessoas não têm recursos para pagar pelo serviço de internet oferecido pelos provedores comerciais. Muitas também estão em periferias e comunidades rurais onde as empresas privadas não têm interesse em atuar, porque a margem de lucro é muito baixa para o valor do investimento.

Uma das alternativas para democratizar o uso da internet é a criação das redes comunitárias. Em vários pontos do país e do mundo, elas já estão ajudando a mudar este cenário.

As redes comunitárias geralmente se formam através de organizações sociais, institucionalizadas ou não, permitindo que qualquer grupo de pessoas, num determinado bairro ou localidade, desenvolva uma estrutura de acesso à internet de qualidade voltada para o bem comum, sem fins lucrativos, com custos sociais e justos.

Esta inclusão digital traz diversos benefícios, como acesso à informação, serviços de saúde e educação, transações financeiras online, desenvolvimento de negócios locais, e-commerce, acesso a serviços públicos e alertas meteorológicos, entre outros.

Pioneiro na implantação das redes comunitárias, o Instituto Bem-Estar Brasil (IBEBrasil) vem atuando fortemente neste setor. Fundada em 2008, a associação civil, sem fins lucrativos, dedica-se à democratização da internet, desenvolvendo programas e projetos autossustentáveis em diversas comunidades. Este trabalho vem contribuindo para fortalecer o desenvolvimento local, o empreendedorismo social e a economia solidária.

Desafios econômicos e legais

Os desafios para implantar redes comunitárias de internet no Brasil, contudo, ainda são grandes. Um deles é o investimento inicial de implantação. Levar a conexão a periferias e locais mais distantes exige despesas para a implantação de rede de acesso à internet, aquisição e manutenção dos equipamentos necessários.

A falta de recursos financeiros torna-se um obstáculo difícil de ser superado, o que torna as redes comunitárias dependentes da arrecadação de fundos e de suporte externo, porém a autossustentabilidade da rede depende do engajamento da comunidade para garantir uma escala mínima na prestação do serviço.

Outro entrave é de ordem legal. Embora a Resolução 506/2008 da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) permitisse que qualquer cidadão pudesse compartilhar seu sinal de internet sem precisar de licença, distribuindo por sinal de rádio num raio de até 2 km, as regras ainda não eram claras, o que gerava uma enorme insegurança jurídica.

Nos últimos anos, o IBEBrasil e outras instituições iniciaram um debate com o Ministério das Comunicações sobre a mudança do marco regulatório da Anatel. Em 2013, com a Resolução 617 a Anatel permitiu que entidades sem fins lucrativos pudessem fazer o provimento de acesso à internet, por meio de autorização de serviço próprio para essa finalidade.

Em 2017, através da Resolução 680, a agência atualizou a norma 617/2013, permitindo que qualquer cidadão, associação ou empresa de pequeno porte pudesse prover o acesso à internet de forma desburocratizada e com dispensa de autorização, bastando somente um cadastro prévio na agência. O debate trouxe outras conquistas importantes, como a redução no preço da autorização do serviço e o direito de uso de radiofrequência.

Mas ainda há questões importantes a serem resolvidas, como o custo de acesso ao espectro. Embora ele tenha diminuído para cerca de R$ 600 por 20 anos, o IBEBrasil está solicitando que este valor seja fixado em R$ 10, devido às características das redes comunitárias serem sem fim lucrativos e de interesse social

Outro tema em debate é a descriminalização do uso irregular e não autorizado dos serviços de telecomunicações. Apesar dos avanços da Anatel na concessão de autorizações, é importante que a agência, ao identificar uma rede comunitária não autorizada, primeiro aplique uma advertência, dando um prazo para que ela se regularize. Pelas regras atuais, as redes não autorizadas podem receber uma multa de até R$ 10 mil. O IBEBrasil também reivindica que o valor dessa infração não ultrapasse R$ 500, desde que comprovado o caráter comunitário e sem fins lucrativos da rede.

Não menos importante, o Instituto reivindica maior acesso a recursos públicos para estimular as redes comunitárias, inclusive como políticas de cidades digitais e inteligentes. Tais recursos poderiam ser oriundos de políticas públicas, Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) ou outras fontes. Com mais apoio e menos barreiras, a internet poderá chegar a todos os brasileiros e a todas as brasileiras, independentemente de sua localização ou condição social. Isto é democratização de acesso à internet como direito do cidadão.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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SETOR TRANSPORTADOR DEMONSTRA PREOCUPAÇÃO COM O POSSÍVEL AUMENTO DO TEOR DE BIODIESEL NO DIESEL

Manutenção dos 10% de mistura ao longo de todo o ano de 2022 garantiria previsibilidade aos consumidores

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) expressa sua preocupação com a possibilidade da retomada da elevação da mistura do biodiesel no diesel para aumentar a disponibilidade desse combustível no país.

A medida só beneficia a indústria de biodiesel, aumentando o preço do diesel, a sua quantidade consumida, poluindo mais e gerando mais inflação. Essa proposta não necessariamente representará aumento da oferta do combustível, tampouco a diminuição do preço final do produto

Se mantidos os preços do diesel A e do biodiesel referentes à semana de 23 a 29 de maio, a elevação do percentual da mistura de 10% para 13% aumentaria imediatamente o preço do diesel B em 1,4%. Se elevado o percentual para 15%, o impacto seria de 2,4% no preço do diesel B.



Ademais, a operação de transporte apresentou diversos problemas técnico-mecânicos em virtude das especificações inadequadas que comprometem a qualidade da mistura em percentuais elevados de biodiesel no diesel. Entre os problemas detectados, consta o aumento do consumo de combustível, agravando ainda mais a escassez de oferta.

Outro ponto importante é que o aumento da mistura do biodiesel não vai reduzir a emissão de poluentes, ao contrário, vai aumentar, justamente por causar problemas no sistema de motor que levam ao comprometimento da queima do combustível que se dá na câmara de combustão. O aumento de consumo de combustível, provocado pela queda de performance nos veículos de ciclo diesel, abastecidos com teor de biodiesel acima do que os seus motores são capazes de processar, aumenta a emissão de poluentes.

Tal cenário levou os Poderes Executivo e Legislativo a iniciar debates e análises técnicas para possibilitar que essa retomada ocorra de forma segura e planejada. Entre as medidas está a revisão das especificações do biodiesel éster pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), visto que as especificações atuais foram estabelecidas para teores de até 7%.

A retomada da elevação da mistura nesse momento, sem a finalização das ações que comprovem a sua viabilidade técnica em veículos de diferentes fases do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), implicará no ressurgimento dos problemas operacionais, incluindo paradas repentinas dos veículos, elevando o custo da atividade produtiva no país e colocando em risco a segurança da operação, dos motoristas e passageiros do transporte rodoviário.

Nesse momento, é preciso garantir a previsibilidade aos consumidores mediante a manutenção dos 10% de mistura ao longo de todo o ano de 2022, conforme decidido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em 29 de novembro de 2021. É fundamental que seja mantido o compromisso do Governo com os princípios da tecnicidade, previsibilidade, transparência, segurança jurídica e regulatória aos setores econômicos.

A CNT reafirma sua disposição em colaborar com as autoridades e também seu compromisso com a preservação ambiental, com a introdução de novas fontes energéticas e com o avanço seguro do programa nacional de biocombustíveis.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CONFIRA OS HIGHLIGHTS DO OITAVO EVENTO TEMÁTICO DO RANKING CONNECTED SMART CITIES 2022

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Desta vez, o eixo Governança foi pauta do programa que recebeu Secretários das cidades representadas

Na última terça-feira, 07/06, a Plataforma Connected Smart Cities trouxe mais um Evento Temático 2022 do Ranking CSC para discutir Governança, tomando por base cases das cidades de Niterói (RJ), representada por Ellen Cristina Bonadio Benedetti, Secretária de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão; Santos (SP) com Fábio Ferraz, Secretário municipal de Planejamento e Inovação; São Paulo (SP) representado por Daniel Annemberg, Vereador da Câmara Municipal da capital paulista; e Balneário Camboriú (SC), representada por Victor Hugo Domingues, Secretário Municipal de Controle Governamental e Transparência Pública.

Abaixo você confere os principais Highlights apresentados nesta série que continua no dia 21 de junho, com o eixo Mobilidade.



Willian Rigon, Diretor Comercial e Marketing da Urban System e Correalizador do Connected Smart Cities, apresentou, como de costume, os 12 indicadores do eixo Governança, de acordo com estudos do Ranking CSC. “O conceito de Governança é muito amplo, no tocante a gerir um município como um todo”, afirmou Rigon. A Escala Brasil Transparente é utilizada para medir a transparência em estados e municípios brasileiros. O indicador dos Conselhos avalia a existência de conselhos municipais em dez tipologias, a respeito de temas importantes para a cidade. O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal acompanha, anualmente, o desenvolvimento socioeconômico dos municípios nas esferas de emprego & renda; educação e saúde. 

O Atendimento Eletrônico ao Cidadão é um outro indicador que levanta o acesso do cidadão aos aplicativos criados pelas prefeituras, através dos smartphones ou websites. Outro indicador refere-se à Escolaridade do Prefeito, assim como o Uso e Ocupação do Solo, mais um indicador que trata do ordenamento correto do solo em uma cidade. As Despesas com Urbanismo é um outro indicador que faz a relação entre as despesas pagas e o total de habitantes do município. Outro indicador não menos importante é o Monitoramento da Área de Risco. Também são avaliadas as Despesas com Saúde; Taxas de Óbitos Infantis; e as Despesas com Segurança.

Ellen Benedetti apresentou o planejamento de 20 anos realizado pela gestão de Niterói, desde 2013, de curto, médio e longo prazo junto à sociedade civil, que foi dividido em 7 áreas estratégicas. Dentre essas áreas, Niterói elencou a gestão pública. “Quando você melhora a gestão da máquina pública, você também melhora todas as outras áreas que vão atender ao cidadão”, afirmou a Secretária de Planejamento. Ellen disse também que é fundamental incorporar outros indicadores e desafios e, em relação à participação social, a Secretária afirmou concordar com o planejamento estratégico a longo prazo, e com metas e indicadores para cada área incorporando o resultado das políticas públicas. “É necessário avaliar se a sugestão do cidadão está sendo incorporada às metas da política pública. A devolutiva é fundamental com portais e o contato com o munícipe. Verificar o planejamento e o que alcançou com a devolutiva é medir o progresso das metas e o resultado da entrega que foi feita à população”, comentou.

Benedetti disse ainda que a questão é como conseguir usar os dados disponíveis. “Quando optamos em unificar esses dados, o cidadão sabe por onde começar e o processo fica mais transparente. Em Niterói, temos alguns sistemas em software livre, mas a escolha da prestação de serviço para unificar os dados foi contratada. Quanto ao processo eletrônico que utilizamos, o Simag, ele é um sistema desenvolvido por um consórcio de municípios, em que fizemos uma adesão e a implementação foi toda feita pela equipe da prefeitura. O Simag é mais que um software; é uma política de avaliação e implementação única, com integração de várias secretarias e capacitação do servidor público”, disse. 

O secretário municipal de Planejamento e Inovação de Santos, Fábio Ferraz, destacou que a cidade foi o primeiro município do País a adotar um sistema de indicadores de desempenho no funcionalismo: o programa PDR (Participação Direta nos Resultados). Implementado a partir de 2013, o programa dá suporte aos contratos de gestão entre o Gabinete do Prefeito e as secretarias e órgãos municipais. “É uma lógica de governar com indicadores, métricas e resultados, com a inclusão de remuneração variável para os servidores”, afirmou Ferraz. Outras importantes medidas apresentadas foram a adoção dos processos digitais, que permitem melhor gestão das informações, contribuem para a redução do tempo de tramitação entre os setores e resultam em economia com a eliminação do uso do papel, e a votação virtual do Orçamento Participativo, permitindo aos munícipes a definição direta sobre parte dos investimentos públicos.

Victor Domingues, Secretário Municipal de Controle Governamental e Transparência Pública de Balneário Camboriú, comentou sobre um artigo lido, em 1997, que já falava sobre a tirania da luz com informações disponíveis ao munícipe. “Não sei medir quanto muitos canais de informação podem contribuir para o auxílio ao cidadão. O excesso de informação também acaba por causar desinformação”, comentou. Domingues também relatou o case de uma gestão em determinada prefeitura que criou um perfil humorista via Facebook para se conectar com o munícipe. A política interativa acabou sendo finalizada porque no final acabou gerando atrito entre prefeitura e cidadão. Em um outro momento, o Secretário comentou ainda de outra prefeitura que disponibilizou um montante de informação e deixou para que o munícipe procurasse a resposta. E um outro case foi sobre a prefeitura que mandava mensagem durante a pandemia que foi detectado alguém com Covid em determinado bairro e quadra, gerando pânico na vizinhança local. “O que vejo é que estamos entrando em paradoxos da informação. Essa via de duas mãos é um paradoxo ainda mais complexo, devido à nova lei de LGPD, comentou.

Daniel Annemberg, Vereador da Câmara Municipal de São Paulo, afirmou que a melhor governança passa pela capacidade do governo de implementar políticas públicas de qualidade. “É fundamental avaliar a qualidade do serviço público prestado. Outro ponto é a independência do serviço público quanto às pressões políticas. Um corpo com profissionais técnicos e menos cargos de confiança eu penso ser o ideal”, disse Annemberg. Outros indicadores importantes, segundo o Vereador, são a pesquisa Tic Domicílios, que mede quantas pessoas têm computadores e celulares de qualidade em casa; e a alfabetização digital que é necessária para se ter a dimensão desse letramento. “Hoje inclusão digital é inclusão social”, afirmou. 

O Vereador ainda citou que as questões colocadas são fundamentais e que focar no cidadão não quer dizer que ele tenha razão em tudo, mas uma tecnologia que proporcione a ele marcar uma consulta à distância, por exemplo, é primordial. “Nem sempre quem está do lado da máquina pública consegue ajudar o cidadão. O serviço público tem muito dado e o desafio é transformar isso em informação. O grande dificultador é depois de alguns anos manter os serviços com qualidade. Este é o desafio da gestão. Outro ponto é capacitar os servidores a falar com a linguagem que o cidadão entende. Eu gosto de um governo que se antecipa e lembra o cidadão de seus direitos”, comentou Daniel Annemberg. 

Todo o conteúdo do vídeo, você pode assistir, gratuitamente, no canal do Youtube do Connected Smart Cities. Confira o calendário de programação dos Eventos Temáticos do Ranking CSC pelo site. Inscreva-se neste link para interagir com os participantes dos próximos programas.

Nos vemos na Mobilidade!

MOVIMENTO MODACOMVERSO REÚNE GRANDES VAREJISTAS EM TORNO DE UMA CAUSA COMUM: PROMOVER UMA MODA MAIS CONSCIENTE

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Pesquisa inédita realizada pelo ModaComVerso revela preferência do consumidor por marcas comprometidas com causas socioambientais 

Um levantamento inédito realizado pelo movimento ModaComVerso, liderado pela Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), revelou tendências de consumo e comportamento do consumidor, elencando as iniciativas socioambientais consideradas mais relevantes na opinião do consumidor.

A pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, em parceria com a consultoria CAUSE, traz dados que confirmam a tendência de questionamento das empresas sobre seu papel social e da crescente consciência do consumidor do impacto de suas escolhas: 48 % dos entrevistados preferem produtos de empresas que apoiam causas.

O levantamento mostra, ainda, que 80% deixariam de adquirir determinado produto porque a marca estava envolvida em denúncia ou acusação sobre práticas sociais. Além disso, 76% revelaram estar dispostos a pagar um pouco a mais em produtos de empresas comprometidas com causas socioambientais. Para os brasileiros, o combate ao racismo é a causa de maior relevância que a indústria têxtil deveria promover, seguida pelo combate ao trabalho forçado.



O ModaComVerso surgiu em setembro de 2021 com o propósito de trazer transparência para a moda e aproximar os consumidores das boas práticas das empresas têxteis, buscando destacar, por exemplo, empresas ou marcas que não tem trabalho análogo ao escravo, infantil e de estrangeiro irregular.

“Este Programa é considerado o maior esforço setorial da moda no Brasil em prol da responsabilidade socioambiental, do compliance e da promoção do trabalho digno. Atualmente, mais de 391 mil trabalhadores diretos na produção são beneficiados com seus direitos garantidos e boas condições de trabalho. Por estes motivos buscamos dar visibilidade às empresas que aderem a esta causa, por meio do movimento ModaComVerso, cujo objetivo é fortalecer a percepção e o engajamento do consumidor final à sustentabilidade na moda”, afirma Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX.

Promover a moda consciente é a razão da união de empresas varejistas concorrentes. O ModaComVerso reúne 17 varejistas, 3.715 fornecedores e 16 organizações da sociedade civil comprometidas com boas práticas trabalhistas e com o combate ao trabalho análogo ao escravo, infantil e uso de estrangeiro irregular, além da redução da informalidade do setor, em todos os elos da cadeia de valor da moda. Estas boas práticas são garantidas a partir das auditorias realizadas pelo Programa ABVTEX, que promove o desenvolvimento e monitoramento da cadeia produtiva.

Além de buscar ampliar a participação de varejistas, fornecedores e apoiadores do movimento, um dos principais objetivos do ModaComVerso é informar e conscientizar o consumidor sobre o seu papel na promoção de uma moda socialmente responsável, uma vez que, ao adquirir um produto de determinada marca, o consumidor contribui diretamente com a manutenção de uma cadeia produtiva socialmente responsável.

O Movimento ModaComVerso surgiu a partir do Programa ABVTEX, criado em 2010, e que desde então conta com mais de 3.715 empresas fornecedoras aprovadas e realizou mais de 46,5 mil auditorias em 636 municípios e 17 estados.

Em 2021, o Programa ABVTEX se tornou a primeira iniciativa brasileira de combate ao trabalho escravo reconhecida pelo Modern Slavery Map, uma ferramenta que destaca globalmente instituições que atuam contra formas de trabalho escravo moderno no mundo. Esse reconhecimento também se traduziu em premiações: em 2018, 2019, 2020 e 2021 e recebeu o Selo de Direitos Humanos e Diversidade, atribuído pela Prefeitura de São Paulo; e, em 2018, recebeu o Prêmio de Direitos Humanos, concedido pelo Governo Federal.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PESSOAS SÃO A MAIOR REVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA

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Na primeira revolução industrial, no final do século XVIII, a economia mundial começou a ser pautada pela produção oriunda dos grandes conglomerados fabris

A indústria, principalmente a automotiva, passa constantemente por avanços que transformam e aceleram todo o ecossistema econômico e da mobilidade. Durante a Feira de Hannover de 2011, na Alemanha, o termo Revolução Industrial 4.0 passou a classificar os projetos baseados em soluções tecnológicas (inteligência artificial, robótica, computação e a internet das coisas) como benefícios diretos à indústria e, consequentemente, foram sentidas significativas mudanças nos negócios e no dia a dia dos profissionais.

Antes, pensar em indústria automotiva era ter na memória os colaboradores mais clássicos para o nicho, como engenheiros, mecânicos, funileiros, eletricistas, pintores e afins. Agora, com a quarta revolução, o perfil dos profissionais que atuam no mercado foi redefinido, além dos conhecimentos técnicos, são necessárias habilidades com uso da tecnologia, acesso ao mundo digital, ideias que contribuam para o crescimento dos negócios e uma afinidade com a cultura organizacional das companhias. 



A pesquisa “Match Perfeito – o que buscam profissionais e recrutadores”, realizada pela consultoria de recursos humanos Robert Half, em parceria com o Centro de Liderança da Fundação Dom Cabral, entrevistou 700 profissionais empregados e 37% deles dizem que valorizam a cultura da empresa que atuam e 41% levam em consideração os desafios propostos pelas companhias em que atuam. Também foram ouvidos profissionais desempregados, nesse grupo, 50% revelam que a cultura do contratante é um dos fatores que influenciará na escolha do emprego, comprovando que o novo perfil de profissionais está alinhado às expectativas da Indústria 4.0.

Isso nos mostra que a tecnologia abre caminhos, transforma e redimensiona o ser humano. Na indústria automotiva, a experiência adquirida nas plantas de produção de veículos automotores aliadas às ideias de inovação e fontes de conhecimento tecnológico, interliga empresas tradicionais e proporciona novas conexões.

Diante disso, podemos dizer que o mindset das empresas está mudando e que o ecossistema industrial precisa, cada vez mais, de pessoas certas e engajadas. Não há uma receita de bolo, mas a troca de conhecimento entre profissionais de diferentes gerações, com experiências e visões de mundo distintas, ajuda a criar um ambiente de inovação. 

Atualmente, a indústria depende muito mais das pessoas com espírito colaborativo e empreendedor do que propriamente da tecnologia, que nada mais é do que um meio de aceleração e habilitação para o crescimento. Sem colaboradores com a visão e expectativas inovadoras, a estagnação tende a se instalar, independentemente do ramo de atuação.

No campo da mobilidade, o espaço para soluções inovadoras, criativas e visionárias é cada dia mais amplo. O objetivo é um só: projetar o futuro dos grandes centros urbanos. Por isso, pensar, recalcular e definir metas arrojadas, baseadas em estratégias que equilibram alta tecnologia às ideias de profissionais engajados e que acreditam no futuro do sistema, são, antes de tudo, uma urgência para as grandes empresas que ainda continuam com processos mais tradicionais.

DESPOLUIÇÃO DO RIO PINHEIROS PASSA POR AÇÕES CONCRETAS DE SANEAMENTO EM SEUS AFLUENTES, BENEFICIANDO 593 MIL FAMÍLIAS

O programa Novo Rio Pinheiros está transformando um sonho em realidade, ao concretizar a despoluição desse importante rio de São Paulo

Para alcançar esse objetivo, foi necessário levantar a causa da poluição. Com isso, foram identificados todos os pontos de lançamento de esgoto nos 23 afluentes e, posteriormente, realizado um trabalho de saneamento básico e de regaste às dignidades das famílias. Hoje, o rio já conta com água sem odor, menor turbidez e mais movimento.

Os avanços do programa Novo Rio Pinheiros foram detalhados pelo Secretário de Governo do Estado de São Paulo, Marcos Rodrigues Penido, durante o BW Talks O Novo Rio Pinheiros, promovido no dia 2 de junho. “Quando fizemos o diagnóstico dentro da bacia, identificamos que era necessário realizar 532 mil ligações. Dividimos o trabalho em 16 sub-bacias e realizamos a contratação por desempenho, ou seja, estamos pagando por volume de esgoto coletado. Contudo, ainda identificamos outros pontos factíveis de ligação, o que significa que o número pode chegar a 600 mil, o que representa 115% da meta do programa”, disse.



Antes da implementação da iniciativa, chegavam ao Rio Pinheiros 2800 litros por segundo de carga orgânica. Hoje, apenas 500 litros por segundo, que provém, segundo Penido, de áreas irregulares que não receberam a ligação porta a porta, seja por questão física ou por questão legal. Mas, para essas áreas foram instaladas cinco unidades de recuperação – estações de tratamento de esgoto -, abaixo das comunidades, na proximidade da jusante, que realiza o tratamento do afluente como um todo, para que a água tenha um DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) menor que 30 mm por litro. “Levamos dignidade a 593 mil famílias”, pontuou.

O programa realiza o processo de super oxigenação da água; e o desassoreamento (remoção dos sedimentos que vêm dos afluentes), para que o rio tenha uma profundidade homogênea em sua extensão e um maior volume de água para diluir. Já foram 700 mil m³ de sedimentos removidos e o próximo contrato prevê mais 600 mil m³ de sedimentos a serem retirados. Além disso, 20 barcaças e 200 homens recolhem os resíduos nas superfícies constantemente. Ao total, foram removidas 69 mil toneladas de lixo. “Esse é o ponto em que a população pode nos ajudar, se conscientizando sobre a importância de descartar o lixo no local correto”, comentou Penido.

Durante o evento online do Movimento BW, Penido avaliou que o programa Novo Rio Pinheiros é plenamente replicável em outras localidades. “Esse é um trabalho de universalização do saneamento, pois realizamos ligações porta a porta e o esgoto vai diretamente para o coletor”. A seu ver, outro ponto positivo é trazer as pessoas para as margens do rio e convidar o setor privado para valorização desses locais. Ele contou ainda que no mês de junho a primeira fase do Parque Bruno Covas estará terminada. Sobre o Rio Tietê, o secretário de Governo disse que é possível fazer esse tipo de trabalho, em um prazo de seis a oito anos.

Essa é a segunda vez que Penido participa de um evento online do Movimento BW. A primeira vez foi na BW Digital, em 2020, quando ele comentou sobre o início do programa Novo Rio Pinheiros. Para o secretário, é através de ações como o Movimento BW, que é possível ampliar a conscientização sobre a questão ambiental. “As boas ações e boas alternativas estão sendo mostradas para a sociedade civil. Que isso inspire nossos jovens e nossos empresários a investir nesse movimento”, destacou.

Por fim, ele afirmou que São Paulo assinou um protocolo para atingir a neutralidade das emissões de gases de efeito estufa até 2050 e que o Governo Estadual prepara o lançamento do mercado voluntário de carbono paulista.

O BW Talks O Novo Rio Pinheiros está disponível no site oficial do Movimento BW.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ENGAJAMENTO DE CRIANÇAS E ADULTOS MOBILIZA MICRORREVOLUÇÕES AMBIENTAIS

Como pequenas atitudes diárias geram grandes impactos na natureza se forem ensinadas desde a infância

Desde o momento em que acordamos, nossas rotinas são repletas de pequenos rituais de higiene e de beleza. Escovar os dentes, tomar banho, usar cremes e sabonete são apenas alguns deles. Porém, quantas pessoas refletem sobre o impacto causado por esses produtos no meio ambiente?

Cada indivíduo possui um papel significativo no cuidado com o planeta. Pequenas ações de redução ou mudança de hábito, que podem ser feitas no dia-a-dia, fazem a diferença e, segundo as idealizadoras do Verdes Marias, podem ser chamadas de microrrevoluções, pois o conjunto dessas escolhas influencia nosso entorno de maneira revolucionária.

As microrrevoluções ocorrem em esferas variadas da rotina, como na seleção dos alimentos, na redução do lixo, no apoio a pequenos produtores e no hábito da reciclagem. O podcast “Contos da Capivara”, cujo objetivo é inspirar crianças e seus familiares a adotarem práticas sustentáveis, é norteado pelas microrrevoluções. Criado pela produtora Poétika e pelo Verdes Marias – movimento de três irmãs que estimulam a busca por uma vida mais sustentável, o podcast utiliza contos infantis inéditos de autores brasileiros para engajar toda a família no tema.



Mariana Moraes, uma das idealizadoras do Verdes Marias, conta como o podcast é uma poderosa ferramenta para incentivar crianças e adultos a ingressarem nessa jornada: “Com o Contos da Capivara entramos na vida e na rotina das famílias, mas de forma leve e descontraída, capaz de gerar uma provocação. O formato de narração de histórias é capaz de tirar as crianças das telas e incentivá-las a usar a imaginação. Já recebemos muitos relatos de mães e crianças que foram aos poucos mudando sua forma de olhar para o consumo e descarte”.

Algumas das microrrevoluções que ela pratica com seus filhos são: compostar junto, separar o lixo, usar escova de bambu e muito mais.

Essas pequenas decisões em prol do meio ambiente podem ocorrer aos poucos, conforme aumenta a conscientização e o planejamento familiar. A empreendedora Isabel de Barros ouve o “Contos da capivara” com os filhos e já começou a seguir algumas sugestões.  “Aprendi a passar casca de mamão na pele para hidratar, uso esmaltes sem componentes tóxicos e guardo muitas dicas de marcas mais ecológicas”.

A família de Isabel desfruta do entretenimento e da leveza trazidos pelo podcast para incorporar as orientações no cotidiano. A empreendedora sempre carrega um canudo reutilizável na bolsa e todos separam o lixo para reciclagem e compram roupas de segunda mão. “São várias ações que você vai construindo em casa, como ter uma boa alimentação. Recebemos uma cesta de orgânicos, pegamos frutas na mão, as crianças comem mais legumes do que antes. Tudo isso é uma construção e faz parte da rotina”, descreve.

Informação e exemplos familiares aumentam discernimento crítico 

Nina Valentini, produtora-executiva do “Contos da Capivara”, conhece muito bem a importância das microrrevoluções. Há 15 anos, ela se dedica ao aprimoramento de estratégias de impacto de organizações sociais e, nessa trajetória, foi presidente do Movimento Arredondar, que coleta micro doações para ajudar projetos socioambientais. A história de Nina é emblemática ao mostrar como o exemplo familiar e a informação estimulam a revisão de hábitos.

Ela cresceu em uma família muito engajada e uma de suas experiências mais marcantes foi um trabalho voluntário no Vale do Jequitinhonha (MG). “Eu tinha 14 anos e isso inspirou minha vontade de trabalhar nessa área. Fazia trabalho voluntário com minhas irmãs em todas as férias. Foi muito pela experiência voluntária que me aproximei dos temas de impacto social. O voluntariado me abriu as portas para um país que eu não conhecia”, narra.

Com o decorrer dos anos, esse cuidado passou a incluir a área ambiental. “Como trabalhei muitos anos no Arredondar, a gente sempre falava que arredondar centavos é um jeito de fazer uma microrrevolução no seu dia-a-dia porque você doa dentro de um processo que está acostumado a fazer e não pesa no bolso. Quando me aproximei do Verdes Marias, comecei a entender outras possibilidades”.

Nina é mãe de duas meninas. Todas utilizam um kit que inclui sacola de pano, dois canudos de inox e copo reutilizável para reduzir a produção de lixo. Elas também fazem compostagem, checam a origem do que compram, consomem orgânicos e incentivam pequenos produtores. Ela aconselha que essas mudanças sejam feitas paulatinamente para que ocorram de maneira natural.

“Acho que quanto maior for a difusão dos impactos e mais simples forem as dicas, será mais fácil alcançar um número maior de pessoas. O mais desafiador, no contexto das crianças, é elas entenderem o impacto, que é algo muito plausível para adultos, mas não no universo infantil. O podcast ajuda a conectar as histórias com a ideia de que dá para fazer de outro jeito e simplifica isso para as crianças acharem divertido”, conclui.

Educação ambiental é tarefa coletiva

O descarte incorreto de uma escova de dentes de plástico, por exemplo, é extremamente prejudicial à natureza, já que o material demora mais de 400 anos para se decompor e se acumula nos oceanos. A população mundial soma quase oito bilhões de indivíduos e, se cada um deles seguir a recomendação de trocar a escova de plástico a cada três meses e jogá-la no lixo comum, os prejuízos serão alarmantes.

A mesma lógica pode ser aplicada a outros produtos, como shampoos e condicionadores líquidos. Estima-se que os cosméticos convencionais utilizem mais de 10 mil POPs (poluentes orgânicos persistentes), que são substâncias altamente resistentes à degradação que escoam pelos ralos, contaminando os mares e os lençóis freáticos.

Muitos desses cosméticos contêm embalagens de plástico e microesferas, ou seja, pequenas esferas de plástico derivadas do petróleo e que não são biodegradáveis. As micropartículas poluem os oceanos e são ingeridas por animais marinhos. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os plásticos representam 85% do lixo marinho e esse volume irá triplicar até 2040. Caso esse cenário permaneça, em 2050, o volume de plástico poderá superar o de peixes nos mares.

Anualmente, oito milhões de toneladas do material acabam nos oceanos e acarretam a morte de 100 mil animais. Entre eles estão tartarugas, focas, golfinhos, aves marinhas e peixes. Isso acontece devido a múltiplas ações humanas que estão longe de serem inofensivas. Por isso, é vital examinar o elo entre a  preservação ambiental e nossos hábitos diários e esforçar-se para alterá-los para reverter esse panorama.

“Contos da Capivara” está disponível no Spotify, Anchor e outros dispositivos

Todos os episódios do podcast “Contos da Capivara” possuem o apoio técnico de organizações como o Greenpeace, Famílias pelo Clima, Sea Shepherd, Instituto Ipê, Menos 1 lixo, entre outras, e contam com a participação da Clara, a Capivara, que traz dicas de como ter uma vida mais sustentável. O podcast tem 8 histórias inéditas escritas por autores brasileiros da literatura infantil, como Claudia Vasconcellos, Kiusam de Oliveira, Edson Natale, Julia Medeiros, Marcelo Maluf, Thata Alves, Caru Ricardo e Ciro Campos do Planeta OCA.

Quem quiser acompanhar a série “Contos da Capivara”, pode acessar pelo Spotify (https://spoti.fi/3Lh0v4i) ou pelo Anchor (Contos Da Capivara • Um podcast na Anchor). O conteúdo é gratuito e pode ser escutado diversas vezes, sem moderação. Mais informações, acesse www.verdesmarias.eco.br.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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RELATÓRIO TRAZ RESULTADOS E APRENDIZADOS PARA FORTALECIMENTO DO TERRITÓRIO CENTRO ATRAVÉS DA BICICLETA

As propostas foram selecionadas na Bike-a-thon Centro, uma maratona de inovação social realizada pelo Instituto Aromeiazero junto a unidades do Sesc

Pensando em promover mais qualidade de vida e fortalecimento de economias locais por meio da bicicleta, o Instituto Aromeiazero junto a seis unidades do Sesc (24 de Maio, Carmo, Consolação, Bom Retiro, Florêncio de Abreu e Parque Dom Pedro II) promoveu em 2021, a Bike-a-thon, uma maratona de inovação social que se estruturou a partir de um edital de chamamento, de um ciclo de bate-papos, da seleção de 10 propostas que passaram por uma série de mentorias, da apresentação dessas ideias por meio de uma live aberta (maratona de ideias) e do repasse da verba de R$ 4mil reais aos selecionados para o desenvolvimento de seus projetos, que foram por fim apresentados ao público.

Para a seleção, foram considerados como critérios: adequação do perfil do território central, conhecimento e pertencimento ao território; potencial de impacto social; inovação; viabilidade; relevância do investimento; acessibilidade da proposta; representatividade de grupos em situação de vulnerabilidade social; diversidade étnico-racial (ação realizada por pessoas pardas, negras ou indígenas); paridade de gênero. Sendo assim, 50% das propostas foram inscritas por mulheres e 50% por pessoas que se autodeclaram pretas ou pardas.



As propostas foram analisadas também considerando como a bicicleta intersecciona com os campos da mobilidade ativa, acessibilidade, economia, empreendedorismo social, geração de renda, educação, cultura, lazer, turismo, logística, saúde, entre outros.

Pensando em compartilhar essas ações, o Aromeiazero lança hoje, 06 de junho, o relatório da Bike-a-thon Território Centro com impacto promovido pelas atividades, depoimentos inspiradores e informações dos coletivos selecionados, que foram Selim Cultural; BikeSystem Day; Rolê no Centro; Motor Humano SP – Bicicletário 63; Pedalar é urbano: Street Art SP; PedalinhA: Crianças brincando de pedal; Maratona Mulher na Bicicleta; Ecomilhas; e Mapeamento Cicloamigável.

Ao todo, 36 mil destinados às iniciativas para a realização das atividades, mais de 17 ações realizadas abertas ao público, 376 pessoas impactadas diretamente sendo 174 mulheres e 116 pessoas negras, pardas ou indígenas e 11.209 pessoas indiretamente impactadas.

Vale lembrar que o nome do projeto mudou para a Bikeatona, mas segue sendo uma maratona de inovação social.

Conheça as propostas:

Selim Cultural – A proposta do coletivo Selim cultural buscou promover a formação de bikers entregadoras/es do coletivo Señoritas Courier para a elaboração de roteiros de conteúdo cultural pela região central da cidade, uma vez que estas pessoas atuam com cicloentregas pela região, mas pouco podem desfrutar e se apropriar da cultura e história local;

BikeSystem Day – Na Bike-a-Thon, o coletivo Bike System promoveu uma oficina para formação de novos pilotos de um triciclo equipado de sistema de som, por meio de um bate-papo sobre ocupação do espaço público com cultura, uma aula prática de uso do equipamento e um giro demonstrativo no centro. Foram também doadas 300 máscaras descartáveis para população em situação de rua;

Rolê no Centro – Foram realizadas várias atividades pelo coletivo Ciclocentro, rolês pelas ruas do Centro de São Paulo, entre elas pedal, grafite e plantio de mudas frutíferas para reavivar uma área verde no limite entre Aclimação e Cambuci;

Motor Humano SP – Bicicletário 63 – O projeto Motor Humano, que se propõe a construção de bicicletas gigantes, surgiu em Lima, Peru, em 2013. No Brasil, foi realizado no Bicicletário 63, dentro da Ocupação Ouvidor 63. A ação na Bikeatona iniciou com a reforma do Bicicletário 63 e a montagem do atelier de serralheria, a segunda etapa foi a construção da bicicleta gigante;

Pedalar é urbano: Street Art SP – Pedalar é urbano é um convite para um giro cultural com a bici, observando e trocando sobre intervenções artísticas, ocupação e uso dos espaços urbanos. A proposta para a Bike-a-Thon foi visitar algumas empenas – laterais de prédios – de artistas mulheres, pretos e pessoas LGBTQIA+ em um formato de “tour” ou “exposição” ao ar livre sobre rodas;

PedalinhA: Crianças brincando de pedal – Com o objetivo de dar visibilidade para crianças ciclistas e para aquelas que têm interesse em aprender a andar de bicicleta, foi realizado um circuito de pedal nas ruas do entorno da praça Olavo Bilac e na ciclofaixa de lazer próxima a Praça, ambos com fechamento de vias para automotores e abertura para as crianças;

Maratona Mulher na Bicicleta – O coletivo Vespas Bike Gang realizou três encontros entre mulheres, com roda de conversa, oficina de mecânica e passeio ciclístico;

Ecomilhas: Milhas Urbanas Sustentáveis – Programa de milhas urbanas, no qual, a cada quilômetro percorrido com bicicletas é acumulado pontos que podem ser trocados por descontos entre os lojistas parceiros da região e em dinheiro;

Mapeamento Cicloamigável – O coletivo Señoritas Courier propôs mapear espaços que ofereçam suporte a ciclistas e cicloentregadores, como banheiros públicos adequados, bebedouros públicos higienizados, pontos de recarga elétrica de aparelhos de telefonia móvel, bicicletários, paraciclos seguros, restaurantes com preços acessíveis para alimentação, bicicletarias, espaços para manutenção e cursos gratuitos de mecânica de bike.

A publicação, gratuita, está disponível para download através do link: https://www.aromeiazero.org.br/bikeatona. Aproveite e inspire-se para a Bikeatona Macaé, que está com inscrições abertas até 12 de junho.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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