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PESQUISADORES DO RCGI INVESTIGAM COMO CONVERTER ETANOL EM ELETRICIDADE E HIDROGÊNIO POR MEIO DE REFORMA ELETROQUÍMICA

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Novidade no mundo, técnica promete reduzir o custo de energia elétrica ao longo do processo

Entre as fontes de produção de hidrogênio no mundo está a reforma eletroquímica, que trabalha com a oxidação de álcoois e redução da água. Essa novidade que passou a ser usada de forma sistemática no mundo há cerca de dois anos está sendo empregada no projeto Uso eficiente de etanol para produção de hidrogênio e eletricidade, desenvolvido no âmbito do Research Centre for Greenhouse Gas Innovation (RCGI), centro de pesquisa financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pela Shell. “O hidrogênio é o combustível do futuro, mas o etanol não fica atrás nessa corrida. Juntos, eles podem dar ao Brasil um papel de protagonismo na luta por um combustível verde”, diz o engenheiro químico Hamilton Varela, coordenador do projeto e também diretor do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC-USP).

Segundo o químico Germano Tremiliosi Filho, vice-coordenador do projeto, uma das vantagens desse tipo de reação é reduzir o custo de energia elétrica ao longo do processo. “Na produção de hidrogênio em escala comercial por eletrólise da água aplica-se uma voltagem no sistema da ordem de dois volts. Já no caso da reforma eletroquímica, esse potencial energético é muito mais baixo, entre 0,6 e 0,7 volts. Ou seja, trabalha-se com uma quantidade energética 1/3 menor do que a exigida pela eletrólise da água”, afirma o especialista, que também é professor do IQSC-USP.



O projeto começou em agosto do ano passado e reúne quatro professores do IQSC-USP, que se dividem pelas diversas etapas do processo. Varela cuida do chamado mecanismo de reação, onde se debruça sobre as equações do passo a passo da reação de oxidação do etanol, que é a fase mais complexa que ocorre no reformador. “Por meio de simulações, a ideia é descobrir quais catalisadores favorecem a quebra da molécula do etanol, como é o caso do catalisador de platina, o mais utilizado para essa reação”, aponta o pesquisador. “É uma etapa inicial, mas primordial para o desenrolar das outras fases. Essas informações contribuem para que os demais colegas consigam desenvolver células a combustível e reformadores eletroquímicos mais eficientes ao longo do projeto”.

Na reforma eletroquímica, os catalisadores desempenham papel fundamental, pois provocam tanto a oxidação do etanol quanto a redução da água e assim fazem com que a célula de reforma eletroquímica gere hidrogênio. “Estamos desenvolvendo catalisadores para a redução da água, tanto a base de sulfetos quanto de metais de transição, como níquel e ferro, que, por sinal, são materiais mais baratos do que a platina, por exemplo”, esclarece Tremiliosi Filho.

No decorrer do projeto, os pesquisadores pretendem desenvolver uma célula de membrana polimérica que, por meio da reforma eletroquímica, possa converter etanol e água em hidrogênio para abastecer células a combustível. “A ideia é que no futuro as residências possuam células a combustível estacionárias, aos moldes do que acontecia no passado com os geradores a óleo diesel”, prevê Varela. “Essas células a combustível vão alimentar os veículos, bem como fornecer eletricidade para a casa. Tudo com hidrogênio”.

Em um motor elétrico operado por célula a combustível do tipo hidrogênio/oxigênio, a eficiência do veículo supera em muito os motores de combustão interna. “O hidrogênio é o combustível consagrado para esse tipo de motor elétrico”, aponta Varela. De qualquer forma, os pesquisadores do projeto também estão interessados em entender como seria utilizar etanol diretamente nesse tipo de motor. “Mas ainda existe um grande desafio que consiste em romper a molécula de etanol para gerar eletricidade de forma eficiente em um cenário de baixa temperatura, como é o caso do motor operado por célula a combustível direta de etanol”, observa Tremiliosi Filho.

No momento, os químicos Edson Antonio Ticianelli e Joelma Perez, ambos integrantes do projeto, buscam compreender como as diferenças de temperatura impactam o processo. “Uma hipótese nesse caso seria instalar a bordo do veículo um reformador eletroquímico que processaria etanol e água em hidrogênio, antes de jogá-lo na célula à combustível para operar o motor elétrico. Mas o desenvolvimento do reformador ainda demanda muita pesquisa, inclusive em nível mundial”, diz Tremiliosi Filho. “Ou seja, a célula a combustível direta de etanol é uma proposta de longo prazo”.

Os pesquisadores não escondem o entusiasmo pelo projeto. “O Brasil é um país privilegiado em relação ao etanol. Temos uma ótima infraestrutura de distribuição, por exemplo”, constata Varela. Por sinal, o Grupo de Eletroquímica (GE), do IQSC-USP, cumpre um papel importante nessa história: desde a fundação, em 1973, realiza uma série de pesquisas voltadas à interconversão entre energias químicas. “O Brasil evoluiu muito nesse sentido. Se antes era preciso deixar o carro a etanol esquentando antes de circular com ele, hoje isso faz parte do passado. Sem contar que atualmente boa parte de nossa frota é flex, ou seja, aceita tanto etanol quanto gasolina, e suas misturas em todas as proporções. Não se pode esquecer que é uma tecnologia desenvolvida no país”.

Atualmente, dentre outras iniciativas, o GE-IQSC-USP abriga o projeto do RCGI. “É uma honra fazer parte desse grupo reconhecido internacionalmente”, diz Varela. “Aqui fazemos da ciência básica, para entender desde a complexidade de uma reação eletrocatalítica, até à ciência aplicada. No momento, temos células à combustível em plena atividade no laboratório. Graças a isso, nossos alunos adquirem uma visão mais ampla do processo”.

Segundo Varela, embora os motores elétricos sejam tendência, os motores a combustão movidos a etanol deverão permanecer no futuro. “A eletrificação do sistema é importante, sobretudo, para países que dependem exclusivamente de combustíveis de origem fóssil, mas esse não é o caso do Brasil”, observa o pesquisador. A questão é o baixo rendimento do motor a combustão, que não ultrapassa os 30%. Nesse sentido, os pesquisadores nada podem fazer. “É uma limitação termodinâmica impossível de ser mudada, pois trata-se de uma lei da Física, regida pelo ciclo de Carnot. Entretanto, os motores elétricos apresentam eficiência de até 90 por cento. É isso que nos estimula a desenvolver reformadores eletroquímicos associados a células a combustível para operar esse tipo de motor”, conclui Tremiliosi Filho. “De qualquer forma, no futuro a matriz energética será múltipla e todas as alternativas para brecar o aquecimento global são bem-vindas”.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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QUEM SOMOS NÓS NA FILA DA CRISE DOS RECURSOS NATURAIS?

Relatório de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial, divulga as três maiores ameaças que a humanidade enfrentará nos próximos 10 anos

Estamos em crise, mas infelizmente isso não é novidade para ninguém. De acordo com o Relatório de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial, divulgado no início deste ano, as três maiores ameaças que a humanidade enfrentará nos próximos 10 anos envolvem questões ambientais, e são elas: crise climática, danos ambientais produzidos pela humanidade e escassez de recursos naturais.

Coincidência ou não, os grandes responsáveis por todas elas somos nós e a conscientização parece ser o único caminho para a mudança. Cabe a nós, nos questionarmos onde estamos nessa crise. O que estamos fazendo? Tomar consciência daquilo que está ao nosso poder e lutar não só pela mudança, mas pela transformação. Você já se perguntou sobre como o seu consumo impacta o uso dos recursos naturais do planeta?



Devido à aceleração no ritmo de utilização dos bens fornecidos pela natureza, o planeta anualmente tem sido sobrecarregado, entrando em déficit ecológico. A proporção disso tudo fez criar o Dia da Sobrecarga da Terra, data mundial que marca o momento em que a humanidade consumiu todos os recursos naturais que o planeta é capaz de renovar durante um ano. Infelizmente, em 2021, a data brasileira aconteceu dois dias antes do dia global, ganhando destaque negativo nesse processo.

O Brasil, além de ser o líder em biodiversidade, possui 13,7% de toda a água doce e 20% das águas subterrâneas do planeta. Mas o que estamos fazendo pela crise de recursos? A liderança nesse ranking corresponde à responsabilidade do país na gestão mundial dos recursos hídricos e, portanto, a necessidade de ser exemplo e influência. Se quisermos realmente mudar esse jogo com o meio ambiente, precisamos priorizar as soluções concretas, ou seja, precisamos investir na restauração da natureza a partir da conscientização de hábitos desde os pessoais, até aos movimentos de grandes empresas, governos e sociedade para que essa transformação aconteça.

Por outro lado, vimos que a escassez gera uma necessidade criativa que tem nos mostrado alguns caminhos importantes. O impacto da crise afeta toda a cadeia de produção, em outras palavras, ou você transforma ou não tem sistema. Esse impacto, por mais danoso que ele possa parecer, gera uma onda muito grande de inovação a fórceps, como por exemplo o aumento de fazendas verticais, a transformação das malhas logísticas e novas fontes de energia sustentáveis sendo utilizadas.

Na agência em que atuo, temos uma missão de treinamento constante para trazer esse conhecimento sobre sustentabilidade e mostrar que não é só uma questão de separar seu lixo, mas uma reeducação ambiental, financeira e sistêmica, em que trabalhamos para que esse sistema seja infinito e circular. Atualmente, mais de 60% dos projetos que desenvolvemos contam com pelo menos um item do selo Lado B (certificação que atesta os compromissos como agência por meio de melhores práticas a favor da diversidade, inclusão e sustentabilidade) e 80% dos fornecedores internos classificados dentro dos critérios. Há um tempo, tínhamos que sugerir às marcas práticas eco-friendly no planejamento de seus estandes e eventos, hoje o cliente chega até nós já com o tema como pré-requisito. Isso tudo favorece para que a sustentabilidade seja comprovada na prática.

Em suma, nós sabemos que os recursos naturais são infinitos, mas tudo tem um tempo e um ciclo, e quando quebramos a barreira desse ciclo tudo se desregula. A minha esperança é que novos estudos venham para nos mostrar cada vez mais caminhos e que nossa tecnologia consiga avançar mais rápido que o estado degenerativo que ultrapassamos em termos de recursos.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CIDADES INTELIGENTES E INCLUSIVAS: O FUTURO DO MERCADO IMOBILIÁRIO PRETENDE MELHORAR A QUALIDADE DAS MORADIAS E INFRAESTRUTURA

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Cidade inteligente e inclusiva que compõem os empreendimentos imobiliários da Planet Smart City mostram que investimentos e melhorias em tecnologia e automação já são uma realidade ao alcance de todos

É notável que a mudança que a tecnologia provoca na vida das pessoas traz benefícios e encurta distâncias sejam elas econômicas, sociais e culturais. Isso acontece porque os serviços disponibilizados e que tem seu funcionado alterado e aprimorado por ferramentas tecnológicas acabam sendo utilizados por todos, como os aplicativos criados especialmente para facilitar o acesso a serviços, informações e, em alguns casos, até para consultorias exclusivas. Não há limites. Hoje em dia, é inconcebível para um cidadão de qualquer parte do mundo resolver questões básicas de trabalho, educação e negócios sem o auxílio de ferramentas tecnológicas alinhadas à comunicação.

A comparação vale para uma tendência do mercado na atualidade, as chamadas smart cities, sejam elas adaptadas para o que já existe nas grandes metrópoles revendo conceitos de mobilidade e acesso a serviços ou construídas do zero como os grandes empreendimentos imobiliários da empresa proptech Planet Smart City, que está construindo a Smart City Aquiraz, localizada no km 36 da CE-040 e próxima dos principais polos turísticos do Ceará, com fácil acesso às praias, ao Beach Park e à capital. O lugar dispõe de arborização urbana e de lago natural para controle de temperatura, por exemplo.



Nesse modelo de construção, os imóveis são pensados para promover conforto, segurança e personalidade, imprimidas nos modelos arquitetônicos que são amplos e arejados.

“Apoiar a inclusão social e a inclusão digital é algo que fazemos em nossos projetos no Brasil. A habitação acessível, apoiada por serviços digitais é extremamente necessária para atender às necessidades dos moradores e das gerações futuras, assim como promover um modo de vida mais sustentável”, afirma Susanna Marchionni, CEO no Brasil da Planet Smart City.

Design moderno e multifuncional, na cidade inteligente

Os imóveis da Smart City Aquiraz, na região metropolitana de Fortaleza (CE), foram projetados em uma área de 200 hectares e voltada para 18 mil moradores. O lugar está sendo construído para oferecer mais de 50 soluções inteligentes nas áreas de tecnologia, meio ambiente, inovação social e planejamento e arquitetura.

Com localização privilegiada no litoral leste do Ceará, a cidade inteligente fica na rodovia CE-040, Km 36, distante apenas 20 minutos de carro da capital Fortaleza e a 25 minutos do Beach Park, o maior parque aquático da América Latina. Além dele, a Smart City Aquiraz está próxima de equipamentos turísticos como o Centro das Rendeiras, Engenhoca Parque, Centro das Tapioqueiras e o Centro Histórico.

O empreendimento possui seis modelos de casas prontas com inspiração no design contemporâneo e espaços pensados para uma experiência de moradia com o máximo de conforto. Para quem busca por lotes, a cidade oferece cerca de 5 mil lotes, entre residenciais e comerciais com infraestrutura de alto padrão e compra facilitada diretamente com a construtora. A previsão de finalização do projeto é 2023, mas o lugar já abriga aproximadamente 100 moradores.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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A MOBILIDADE ELÉTRICA COMO ALAVANCA PARA O ESG

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É preciso visualizar que o Brasil leva vantagem na matriz elétrica e que toda a cadeia de fornecedores, clientes e parceiros deve fazer parte de um ecossistema sustentável

Quando falamos em ESG, assunto muito comentado no ambiente corporativo nos últimos dois anos, é muito importante lembrar que o Brasil tem uma vantagem muito grande em relação ao resto do mundo. Aqui, segundo o Ministério das Minas e Energia, a matriz energética (conjunto de recursos energéticos) é 48% mais renovável que a global, que beira 14%. Isso me leva a falar também da matriz elétrica, onde também estamos em boa posição, pois boa parte da energia elétrica gerada no Brasil vem de usinas hidrelétricas. A eólica também vem crescendo bastante – de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), ela representa 10,9% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que chegue a 13,6% ao fim de 2025.

Com essas boas estatísticas, o caminho fica mais favorável para que possamos alcançar processos mais justos em relação ao meio ambiente. A mobilidade elétrica está diretamente relacionada à sustentabilidade, porque quando uma empresa resolve eletrificar seus processos, ela já está dando muitos passos à frente. E o primeiro deles é economizar – energia renovável é incentivada e mais barata. Mas não é só isso. Compare comigo: extração de óleo ou gás, transporte, refino, transporte novamente, parece difícil e oneroso. Agora você pensa assim: sai da usina direto para a tomada da sua garagem. É mais fácil. 



As nossas instalações em Jundtech, nosso cartão de visita, buscam ser cada vez mais eficientes em termos energéticos, onde utilizamos as nossas próprias soluções para reduzir nossa pegada de carbono (48%) e gasto de energia (50%). Mas seria inconsistente pensar que estamos sozinhos dentro dos ecossistemas do planeta. Queremos que nossos clientes, parceiros e fornecedores caminhem conosco. No escopo 1, que somos nós, Siemens, entram as emissões liberadas para a atmosfera como resultado direto das operações da companhia, assim como a combustão dos veículos pertencentes ou controlados pela empresa. No escopo 2, entram as emissões indiretas, provenientes da energia elétrica adquirida para uso: eletricidade, vapor, calor e refrigeração. E no escopo 3, estão as emissões indiretas não incluídas no escopo 2 que ocorrem na cadeia de valor da empresa, matéria-prima adquirida, viagens de negócios e deslocamento dos colaboradores, descartes de resíduos, transporte e distribuição.

Escopos 1, 2 e 3 precisam estar em sintonia. É por isso que estamos estudando ter um caminhão elétrico para realizar entregas em um raio determinado de atuação e desenvolvendo um programa para reconhecer nossos fornecedores mais conscientes. Sustentabilidade é parte integrante dos nossos negócios – está em nosso DNA. Estamos levando nosso compromisso com ESG a um outro patamar, com nossa estrutura DEGREE, um acrônimo, em inglês, para as palavras Descarbonização, Ética, Governança, Recursos com uso eficiente, Equidade e Empregabilidade.

Essa estrutura é uma abordagem 360 graus para todos os nossos stakeholders – clientes, fornecedores, investidores, funcionários, as sociedades que atendemos, o nosso planeta. Ao abordar os três aspectos ESG, nós construímos um futuro melhor, que nos ajuda a nos mantermos dentro dos limites do planeta, a fortalecer uma cultura de confiança, empoderamento e crescimento, e assegura que nossas equipes e negócios se mantenham fortes e relevantes para o que o futuro trouxer.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

CONFIRA OS HIGHLIGHTS DO NONO EVENTO TEMÁTICO DO RANKING CONNECTED SMART CITIES 2022

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O eixo Mobilidade foi pauta do programa que recebeu o Secretário de Planejamento Urbano da cidade de Joinville 

Na última terça-feira, 21/06, a Plataforma Connected Smart Cities trouxe mais um Evento Temático 2022 do Ranking CSC para discutir Mobilidade, tomando por base a cidade de Joinville (SC), representada por Marcel Virmond Vieira, Secretário de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável do município. Também participaram deste evento Haydée Svab, Secretária da subcomissão da ABNT/CEE-268 e Carlos Eduardo Souza, Responsável e-city da Enel X.

Abaixo você confere os principais Highlights apresentados nesta série que continua no dia 05 de julho, com o eixo Economia.



Willian Rigon, Diretor Comercial e Marketing da Urban System e Correalizador do Connected Smart Cities, apresentou os indicadores do eixo Mobilidade, de acordo com estudos do Ranking CSC. Neste eixo, é avaliada a proporção de automóveis por habitantes; a idade média da frota de veículos; a relação de ônibus x automóveis; as ciclovias; o acesso ao aeroporto; o transporte rodoviário; os veículos de baixa emissão; o bilhete eletrônico para o transporte público; os semáforos inteligentes; outros modais de transporte coletivo e a taxa de mortes em acidentes de trânsito. Joinville ficou em 8o. lugar no eixo Mobilidade do Ranking Connected Smart Cities de 2021. 

Marcel Virmond Vieira apresentou a Secretaria de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável de Joinville com as políticas de desenvolvimento urbano, que visam o desenvolvimento sustentável da cidade. O objetivo da Secretaria, segundo o Secretário, é incentivar o intercâmbio educacional, cultural e o desenvolvimento econômico. Para subsidiar os estudos e o planejamento futuro do município, a prefeitura de Joinville contratou o consórcio Nipon que está trabalhando em conjunto com a Secretaria de Administração e Planejamento no desenvolvimento do plano viário, em atendimento ao disposto no Plano de Mobilidade Urbana com previsão de término ainda em 2022.

Hoje, em Joinville, há 604 milhões em investimentos, 33 km de corredores de ônibus, 87 km de rede cicloviária, 187 km2 de calçadas, 26 km de corredores logísticos, 95 km de vias qualificadas, 6 mil árvores plantadas e fluidez na mobilidade das zonas sul e norte. Segundo apresentação do Secretário, foram selecionados 23 trechos de vias em 16 bairros nas margens de rios, aproximadamente 21 km de qualificação urbana. O relatório de 2022 da Qualiônibus, grupo de benchmarking organizado pelo World Resources Institute, levantou que Joinville, até maio de 2022, transportou mais de 9 mil passageiros em mais de 540 mil viagens.   

“Joinville é conhecida por ser a cidade das bicicletas. A cidade é destaque nacional pela maior extensão em ciclovias e ciclofaixas do Brasil”, afirma Vieira. O telespectador Adelino Dias perguntou pelo canal interativo se não foi levantada a mobilidade por motocicletas. Willian Rigon respondeu que quando se vai para a ISO 37.120 de Indicadores de cidades sustentáveis, existe o indicador chamado de perfil, mas há a dificuldade de entender o valor, a ponderação e o consenso de saber se mais motocicletas por habitantes é positivo ou negativo, porque na verdade tem a ver com a dinâmica da cidade.

“Em 2009, incluímos pela primeira vez a pesquisa origem-destino com deslocamentos a pé. Isso foi muito importante para identificar, principalmente nos bairros de menor poder aquisitivo, esses deslocamentos que ultrapassam 50% e isso foi bem importante para se determinar a política de se pensar no acesso às calçadas, atendendo assim a maior parte da demanda com menos investimento, se comparado às obras de asfalto. As pesquisas são feitas a cada dez anos”, afirmou o Secretário. 

Para finalizar essa série, Carlos Eduardo de Souza trouxe as soluções da Enel X Brasil e afirmou que ‘as cidades e estados têm um papel fundamental na formação de um futuro sustentável para todos nós’. Nos próximos dias 23 a 25 de junho, quinta a sábado, a equipe Enel X estará presente para apresentar sua linha eletrificada de ônibus no Parque da Mobilidade Urbana, que acontece no Memorial da América Latina. A entrada é gratuita. 

Todo o conteúdo do vídeo, você pode assistir, gratuitamente, no canal do Youtube do Connected Smart Cities. Confira o calendário de programação dos Eventos Temáticos do Ranking CSC pelo site. Inscreva-se neste link para interagir com os participantes dos próximos programas.

Nos vemos na Economia!

TESTE DE DURABILIDADE CONTRIBUI PARA ELEVAÇÃO DA QUALIDADE DOS CARROS BRASILEIROS

Teste de durabilidade, que começou em 1973 para avaliar os novos veículos produzidos e lançados no Brasil

A revista Quatro Rodas está prestes a comemorar 50 anos de realização do teste de durabilidade, que começou em 1973 com a distância de 30 mil quilômetros para avaliar os novos veículos produzidos e lançados no Brasil e também a qualidade dos serviços prestados pela rede de concessionários.

A iniciativa, que assustou os fabricantes nacionais de automóveis, proporcionou a significativa evolução e a elevação da qualidade e confiabilidade dos modelos oferecidos no mercado.



Tanto que, anos depois, o teste teve a sua duração ampliada para 50 mil quilômetros e, desde 1990, para 60 mil em razão da constatação, a cada nova avaliação, do progressivo aumento de qualidade dos produtos nacionais. Análises da revista indicaram que 60 mil quilômetros correspondem ao uso do automóvel durante quatro anos.

Por ter sido inédito em todo o mundo foi compreensível a preocupação, na época, dos executivos das montadoras brasileiras com o temor da eventual ocorrência de problemas que pudessem comprometer a confiança dos consumidores e provocassem a queda de venda do veículo testado.

A revista Quatro Rodas é a única do mundo que compra o automóvel submete-o ao longo teste e depois o coloca à venda se estiver em perfeitas condições, especialmente de segurança.

A ideia de realização desse teste de durabilidade ou de longa duração e que vem prestando à indústria nacional importante benefício foi do jornalista Luís Guerrero, ex-editor da revista Quatro Rodas.

Além das medições e avaliações de desempenho, consumo de combustível, nível de qualidade, custo de manutenção e funcionamento geral dos veículos, os repórteres da revista fazem uso comum dos carros em deslocamentos diários em compromissos de trabalho e viagens para reportagens diversas o que faz com que uma diversificada de forma de condução seja aplicada aos veículos, assim como diferentes tipos de percursos utilizados. Ou seja, os carros são realmente testados em ruas e estradas das mais diferentes condições. E todos os usuários devem seguir os procedimentos indicados no manual do proprietário.

Mas o ponto mais singular e diferenciado desses testes foi e continua sendo o trabalho realizado pela equipe de Yutuka Fukuda e de seu filho Fábio. Foram eles que ao longo de muitos anos causaram preocupação às fábricas brasileiras de automóveis.

Tranquilos, gentis e competentes especialistas em mecânica automotiva, há 50 anos, eles são responsáveis pelo minucioso programa para desmontagem e montagem desses veículos e fazem a avaliação da durabilidade e desgastes de cada sistema e componente.

O programa do inédito teste de durabilidade exigiu dos Fukuda, pai e filho, além da competência e experiência que possuíam e possuem ainda mais atualmente, a criação de uma logística com a maior perfeição possível.

A missão que enfrentaram exigiu local e instalações próximas às de laboratórios de precisão porque, após concluir a distância estabelecida, os carros são inteiramente desmontados e submetidos a uma rigorosíssima análise de todos os seus sistemas e componentes. Depois são fotografados para a publicação na revista e, por fim, remontados seguindo a perfeição adotada por cada fábrica sem que eles disponham dos sofisticados equipamentos das linhas de produção das montadoras.

Para a revista Quatro Rodas, além da rigorosa exigência de um trabalho o mais próximo possível da perfeição tem também a preocupação de manter os veículos com o mesmo nível de qualidade recebido das fábricas. Ou seja, a revista exige que os carros avaliados só sejam vendidos perfeitos e se estiverem absolutamente confiáveis.

Além do espaço em sua empresa, os Fukuda precisaram criar e montar instalações para esse importante trabalho e organizar um esquema sofisticado e eficiente de armazenamento de peças e sistemas do carro em teste. Com isso, eles praticamente se transformaram em milagreiros porque os carros estão sempre com o mais elevado nível de qualidade.

Fábio, que estuou engenharia mecânica na FEI, lembra que a desmontagem dos carros exigiu muito cuidado e uma guarda perfeitamente organizada das peças e sistemas, seguindo um processo que facilitasse a remontagem ao final de cada teste. Cada peça recebe o nome do conjunto ao qual pertence, com uma sequência muito bem planejada para facilitar a remontagem do automóvel.

Apesar desse cuidado, uma vez pai, filho e companheiros da equipe passaram um sufoco porque o pessoal da redação pediu que enviassem as peças de um carro em teste para a produção de uma fotografia para a edição da revista, mas quando foram devolvidas estavam todas misturadas, o que exigiu um intenso trabalho de investigação, identificação e reorganização completa do arquivo dos componentes. Fábio lembrou que foi um episódio exaustivo, porque as peças exigiram longas horas para reconstruir um arquivo organizado ao longo de muitos anos.

Com a adoção da identificação oculta de cada peça, ao receber de volta um carro que foi submetido a uma revisão periódica os Fukuda descobriram que uma concessionária autorizada incluiu na despesa a substituição errônea de um componente por ignorar a identificação secreta criada pela equipe. Essa ocorrência reforçou a dúvida sobre a necessidade dos serviços prestados e compromete a confiança dos clientes na seriedade das concessionárias.

No tempo em que trabalhei na indústria automobilística também me preocupei, quando era informado que a revista Quatro Rodas submetia ao teste um veículo da marca que eu representava e orientava a minha equipe para tentar descobrir o número das placas e o nome do proprietário do veículo para alertar a rede de concessionários para prestar atendimento necessário e eficiente na hipótese de o veículo ser apresentado para serviço.

Apesar da contribuição que o teste prestou à indústria automobilística e ao desenvolvimento dos carros brasileiros os executivos das fábricas tinham motivo para temer as críticas que poderiam surgir no caso de mau desempenho do veículo ou do serviço realizado pela rede de concessionários.

A série de testes publicados pela Quatro Rodas tem a fotografia de um automóvel, com desempenho negativo, que ocupou a capa da revista com o acréscimo de um carimbo com a palavra reprovado.

Não preciso fazer comentário a respeito da reação da fábrica desse automóvel. É sempre um sonho para os executivos da fábrica ver um carro da marca ilustrando a capa de uma importante revista. Mas com o carimbo “r e p r o v a d o”, é uma grande decepção.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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BRASILEIROS TÊM ALTO INTERESSE EM TECNOLOGIAS WEARABLE, MAS OS APLICATIVOS SÃO CONSIDERADOS OS RESPONSÁVEIS PELAS EXPERIÊNCIAS DIGITAIS

O mercado de wearables, como smartwatches e outros sensores é um dos setores que mais cresce na indústria de tecnologia

O mercado de wearables (ou dispositivos vestíveis) como smartwatches e outros sensores é um dos setores que mais cresce na indústria de tecnologia. Pesquisas recentes mostram que o mercado global de wearables voltados à saúde deve atingir US$ 30,1 bilhões até 2026, de US$ 16,2 bilhões em 2021. De acordo com a Deloitte, 320 milhões de wearables de saúde serão vendidos globalmente em 2022.

Com o avanço das inovações tecnológicas, a possibilidade de resolver alguns dos maiores desafios de saúde e bem-estar que enfrentamos em nossa sociedade se torna cada vez mais empolgante. Sejam monitores de frequência cardíaca que poderiam ser usados para detectar tendências preocupantes ou pulseiras que ajudam na previsão e concepção da ovulação, os benefícios potenciais das tecnologias wearable se tornam cada vez maiores.



Do ponto de vista dos fornecedores, as oportunidades para conquistar uma fatia deste enorme mercado são imensas, tanto para os players já estabelecidos quanto para a infinidade de novas startups que estão surgindo em todas as áreas da saúde digital.

A Cisco AppDynamics realizou uma pesquisa sobre as atitudes e comportamentos do consumidor em relação às tecnologias wearable e os resultados mostraram alta demanda e expectativa dos consumidores nesta área – 88% acreditam que a tecnologia wearable agora tem o potencial de transformar positivamente tanto a saúde pessoal quanto os serviços de saúde pública como um todo.

A pesquisa descobriu que as pessoas estão abertas ao uso de dispositivos e aplicativos de saúde digital relacionados à sua saúde e bem-estar para rastrear e gerenciar desde sua aptidão física geral, gerenciamento da saúde sexual e fertilidade até a identificar e reduzir a propagação de doenças infecciosas. De fato, o estudo aponta que descobrimos que 89% dos consumidores brasileiros desejam usar tecnologias de saúde, incluindo wearables, para gerenciar condições crônicas ou contínuas de saúde e 92% gostariam de ser capazes de identificar os primeiros sinais de alerta de doenças.

Ainda, 90% dos entrevistados no Brasil estão entusiasmados com o potencial dessa tecnologia para ajudá-los a rastrear e melhorar a saúde e o bem-estar de seus entes queridos.

 Os aplicativos – e não os dispositivos – são a chave para impulsionar a tecnologia wearable

Ao pensar em tecnologia wearable, é natural imaginar um relógio ou pulseira. Também pode-se pensar em um monitor de ECG ou uma peça de roupa conectada. A realidade é que a grande maioria funciona apenas como dispositivos de coleta de dados que alimentam aplicativos de saúde digital utilizados pelos consumidores para monitorar e gerenciar um número crescente de diferentes aspectos de sua saúde, condicionamento físico e bem-estar.

Os consumidores já têm acesso a mais de 350.000 aplicativos de saúde digital e espera-se que este número aumente ainda mais. Com tanto entusiasmo, é vital que as marcas não negligenciem o papel crítico que estes aplicativos precisam desempenhar.

O sucesso da tecnologia médica wearable vai depender do desempenho dos aplicativos

Os fornecedores de aplicativos de tecnologia wearable precisam reconhecer que as expectativas do consumidor em relação às experiências digitais dispararam nos últimos dois anos. Com as pessoas dependendo quase exclusivamente de serviços e aplicativos digitais em tantas áreas de suas vidas durante a pandemia, elas se tornaram muito mais exigentes e menos tolerantes quando os aplicativos não funcionam como deveriam.

De fato, um relatório recente da Cisco AppDynamics descobriu que 58% dos consumidores ao redor do mundo afirmam que as marcas têm apenas “uma chance de impressionar” e, se não oferecerem uma boa experiência digital, mudarão para um concorrente – possivelmente para sempre. Essa é a realidade que todas as marcas agora têm que enfrentar.

E quando se trata de saúde digital, onde a confiança é de suma importância, as apostas em torno da experiência digital são ainda maiores. Ao usar um dispositivo como um smartwatch ou pulseira para monitorar os dados de saúde, os consumidores estão compartilhando dados extremamente pessoais e confidenciais e eles precisam saber que esses dados estão sendo tratados adequadamente.

De fato, 92% dos brasileiros relataram que a confiança é um fator crítico ao escolherem um dispositivo wearable ou aplicativo médico. Contudo, não é apenas em relação à privacidade e segurança de dados que as pessoas têm tolerância zero para experiências ruins. Desde aplicativos lentos ou que travam até dificuldades com download e instalação, os consumidores não perdoam quando encontram experiências ruins de fornecedores de tecnologia médica desse tipo. É por isso que 83% dos entrevistados brasileiros afirmam que deixariam de usar um dispositivo ou aplicativo wearable específico se tivessem uma experiência digital ruim.

A mensagem é clara. As marcas precisam garantir que estão sempre oferecendo experiências digitais excelentes, caso contrário, correm o risco de ver uma grande parte de seus clientes indo embora. E em um momento em que a adoção dessa tecnologia (com todos os seus benefícios potenciais para a saúde global) está prestes a explodir, isso não pode sequer ser uma possibilidade.

Com isso em mente, os profissionais de tecnologia precisam garantir que tenham as ferramentas e os insights certos para monitorar e gerenciar o desempenho e a disponibilidade da infraestrutura de TI e aplicações o tempo todo. Isso significa gerar visibilidade em tempo real do desempenho em toda a domínio de TI para que possam identificar problemas em potencial e resolvê-los antes que eles afetem a experiência do usuário final.

Ao garantir isso, os aplicativos de saúde digital podem atender a novos níveis de expectativas dos consumidores e cumprir totalmente a promessa da tecnologia wearable.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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O INÍCIO DE UMA DEMOCRATIZAÇÃO EM MEIO A ALTA DIGITALIZAÇÃO

O movimento Low-Code/No Code cria a possibilidade aos cidadãos corporativos de criar aplicações para as suas atividades repetitivas, sem precisar do envolvimento da TI

O mercado brasileiro vem sendo desafiado constantemente e de forma crescente com a falta de profissionais qualificados em tecnologia. O movimento Low-Code/No Code cria a possibilidade aos cidadãos corporativos de criar aplicações para as suas atividades repetitivas, sem precisar do envolvimento da TI – uma possível solução para a já mencionada falta de profissionais, justamente pela possibilidade de desenvolver soluções sem uso de codificação.

No Brasil, o setor de tecnologia vive um otimismo crescente em soluções tecnológicas que ajudam a viabilizar e acelerar as transformações digitais. Seja pelo “amor” às transformações de ambientes de on-premises para a nuvem, seja pela ‘dor’ que a pandemia impôs a todas as organizações brasileiras que rapidamente precisaram atuar remotamente. É indispensável que as empresas saibam dos benefícios destas iniciativas e quais são os principais parceiros do ecossistema que podem ajudar as organizações a superar mais rapidamente os novos desafios, viabilizando alcançar os objetivos de negócios.



A questão é que o movimento Low-Code/No Code permite uma democratização, até porque essa dificuldade em encontrar profissionais qualificados no mercado não é exclusividade do nosso país. Trata-se de algo que está acontecendo no mundo inteiro. Vemos muitos brasileiros sendo contratados por empresas de fora e recebendo em dólar, o que aumenta ainda mais o desafio para encontrar profissionais talentosos no Brasil que estejam disponíveis para trabalhar nas nossas companhias locais.

Entendo que essa democratização está apenas no começo de uma curva, principalmente entre os cidadãos corporativos que se encontram nas áreas de negócio e apresentam a capacidade de criar diversas soluções que podem otimizar os processos repetitivos. É indispensável levar em consideração, também, a governança, a questão de segurança e compliance, sendo que estas aplicações podem se conectar através de APIs a vários bancos de dados e processos diferentes.

As empresas de maior desempenho já estão criando competência e explorando os benefícios do Low-Code/No Code. Ainda que permita certa “independência”, todas as áreas devem compor parcerias com seus departamentos de TI a fim de manter um alto nível de severidade, entendimento e de ajuste às questões de segurança, compliance e governança na implementação do Low-Code/No Code.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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AS CONSTRUTORAS E OS PROGRAMAS DE HABITAÇÃO: UMA BOA RELAÇÃO QUE DEVE SER FORTALECIDA E DEBATIDA

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A falta de moradias chegava a 5,876 milhões, o que representava aproximadamente 8% dos domicílios do País

O déficit habitacional é uma realidade debatida diariamente no Brasil. Segundo dados da Fundação João Pinheiro, em 2019, a falta de moradias chegava a 5,876 milhões, o que representava aproximadamente 8% dos domicílios do País. Dentre as diversas camadas que essa questão atinge, gostaria de focar na parcela que se encaixa em alguns programas habitacionais, também já levantando uma reflexão sobre a possibilidade de uma abrangência maior nessas ações.

Tentando trazer uma visão menos comum: nesses programas de habitação acontece uma união de expertises. O poder público traz o seu conhecimento da sociedade, as prioridades apresentadas e a gestão de orçamento, enquanto as construtoras atuam com o desenvolvimento das moradias e agregam o lado da construção civil.

Vejo que existe um certo debate sobre quem deve atuar nesse problema social e, enquanto não chegamos a uma conclusão, parte da população segue desatendida. O que envolve a sociedade abrange governo, instituições privadas e a população: todos devem unir esforços.

Acredito que, para alcançarmos uma melhor consistência nessas ações, falta uma análise mais técnica, buscar o que cada um pode oferecer de melhor, independente de sua esfera, e atuarmos no problema sem o pensamento de “esta responsabilidade é dele”. Trocar o pensamento pré-estabelecido de “público e privado”, por exemplo, por “eficiente no conhecimento social e eficiente na construção”, juntando os solucionadores para cada etapa. Talvez o preconceito com rótulos afaste a melhor execução de alguma das partes do processo.

Para as construtoras, o “Casa Verde e Amarela” também trouxe novas possibilidades. Um novo campo de atuação se abriu e o trabalho das empresas ganhou, positivamente, uma carga social maior. A partir disso, destaco os benefícios de estudar e entender mais os moradores dos projetos que serão construídos.

Nesse ponto também gostaria de entrar um pouco na nossa atuação. Com estudos, tempo e prática, vimos que os programas habitacionais não precisam ser sinônimos de entregas residenciais mínimas. Há alguns anos, se você pesquisasse itens que temos em nossos condomínios hoje, os encontrariam em empreendimentos de luxo ou, pelo menos, em um bom segmento médio. Como isso foi possível?

Adaptar custos de construção, ter garantias para executar o planejamento dos projetos e, reforçando, entender o público que vai morar nos condomínios são algumas das chaves, na nossa opinião. Além disso, trabalhar os espaços comuns de maneira personalizada, atento aos momentos da sociedade, é uma maneira poderosa de se conectar com as demandas do público.

A questão habitacional é um desafio de toda a sociedade, e as construtoras, quando se atentam aos programas de habitação para baixa renda, encontram possibilidades de conhecimento e troca com a população. A reflexão que fica é que precisamos de uma atuação mais conjunta, interessada e empática nessa causa.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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TRANSFORMAÇÃO DIGITAL: PILARES PARA ACELERAÇÃO

Com o objetivo de melhorar o ambiente competitivo através de tecnologia, chamando-as de plano de transformação digital

Embora o termo transformação digital não seja novo, inicialmente utilizado pelo MIT e pela Capgemini em 2011, ganhou maior visibilidade com o início da pandemia da Covid-19. Na última década, empresas criaram diversas iniciativas com o objetivo de melhorar o ambiente competitivo através de tecnologia, chamando-as de plano de transformação digital. Quando a pandemia chegou, a qualidade dessas iniciativas, ou a falta das mesmas, foi testada.

Warren Buffet tem uma frase que pode ser aplicada ao contexto, “Quando a maré baixa é que se vê quem está nadando pelado”. Que as empresas foram duramente impactadas em seus planos de transformação digital com a chegada do coronavírus, todos concordamos. Que as organizações precisaram promover a aceleração digital de seus negócios da noite para o dia, também não é novidade. Mas qual a maior dificuldade de executar um processo de aceleração digital? O que é necessário para se obter sucesso?

Penso que alguns executivos ainda relacionem a transformação digital puramente com aplicativos e soluções digitais. Tecnologia é um elemento importante, mas não é o único, e precisamos compreender o contexto mais amplo de mudanças percebidas nos últimos anos. As expectativas de clientes não param de crescer, intensificando a competição por experiências positivas. Consumidores têm mais opções e maior facilidade de comparação de preço e avaliação de produtos. Uma nova geração de clientes que faz um PIX com dois cliques, em uma transação instantânea, compara essa experiência com outros serviços digitais, mesmo que em contextos diferentes.

Em vários setores, startups possuem maiores condições de competir com os gigantes, fazendo o que Thales Teixeira, brasileiro que lecionou na Harvard Business School, chama de “desacoplamento da cadeia de valor do cliente”. Um bom exemplo seria a competição dos grandes bancos. Antes era uma briga de “rinocerontes” batendo de cabeça com iguais. Embora ainda acredite que os grandes bancos possuam uma posição de competição favorável, é inegável que estão sendo atacados por “abelhas”. Para cada item do menu do seu home banking, há centenas de startups tentando ganhar algum espaço e, como sabemos, várias estão conseguindo sucesso.

Tecnologias emergentes surgem e ficam cada vez mais maduras podendo afetar fortemente a competição. Não tenho dúvidas que uma organização que utiliza recursos tecnológicos na nuvem, que consegue criar inteligência a partir de dados e automatizar processos com inteligência artificial terá vantagem competitiva sobre a competição. Adicionalmente, vivemos em um mundo cada vez mais VUCA, acrônimo em inglês para Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade. Esse cenário dificulta a capacidade de planejamento de longo prazo e força uma maior habilidade de reação e adaptação.

Com base no contexto anteriormente apresentado, é fundamental que iniciativas de transformação digital contemplem mudança cultural, atualização das práticas de estratégia e gestão, e evolução tecnológica.

A mudança cultural é elemento fundamental para fomentar maior capacidade de inovação por meio de ciclos mais rápidos de experimentação e foco no aprendizado constante. A capacidade de entendimento do ambiente e adaptação são imperativos para navegar em mares incertos. Adicionalmente, é imprescindível ser ágil, buscar soluções simples para problemas complexos, ter capacidade para entender o ambiente, experimentar e aprender rápido.

Com mudanças frequentes, o cenário atual oferece vantagens para quem aprende o “jogo”, que muda constantemente, e “move as peças” primeiro. Profissionais devem ser protagonistas e contar com autonomia para tomar decisões e fazer a diferença, ao invés de terem como foco apenas tarefas operacionais. O cliente deve estar no centro de qualquer decisão, sempre com um olhar especial para a experiência gerada ponta a ponta, ou seja, ao longo de toda a jornada de interação com a empresa ou produto.

Em resumo, a transformação digital somente será efetiva se a cultura privilegiar velocidade versus risco, simplicidade versus perfeição e empoderamento versus controle, sempre tendo o cliente como o ator principal e alcançando, assim, a aceleração digital.

Em um contexto de rápidas mudanças, a estrutura, a estratégia, o planejamento e as políticas não apenas diminuem a sua eficácia, mas podem se tornar um obstáculo. O grande desafio é definir um modelo de gestão ágil que conecte a operação com a estratégia.

Embora o componente tecnológico não seja o único, acaba sendo fundamental para o processo evolutivo. Desse modo, todo executivo deveria estar atento em como tecnologias-chaves podem afetar a organização nos próximos anos, se é que já não estão afetando agora. Apontaria as seguintes como as que olharia com mais atenção: análise e ciência de dados, Inteligência Artificial (IA), blockchain, Metaverso e computação em nuvem.

Nessa direção, ao alcançar a aceleração digital, as empresas a utilizarão como uma ferramenta de proteção frente à concorrência, como uma forma de explorar caminhos para melhorar a experiência de clientes e para criação de novas fontes de receita, através de produtos e serviços digitais. É uma jornada que pode ser complexa, mas acredito ser inevitável e que oferece inúmeras oportunidades. A pandemia aumentou a percepção de necessidade e acelerou o processo de transformação, mas ainda existe espaço para elevar a efetividade das iniciativas oferecendo uma evolução verdadeira para as empresas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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