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SOLUÇÕES DE MEIO AMBIENTE PARA CIDADES INTELIGENTES

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Brasil ainda não foi capaz de resolver o básico quando se trata dos indicadores deste eixo

Cobertura de serviços essenciais como água, esgoto e coleta de resíduos, indicadores da qualidade do ar, de energia e o gerenciamento de áreas de risco são fatores que contribuem para a formação de cidades inteligentes. Todos eles fazem parte do eixo Meio Ambiente, do ranking Connected Smart Cities, estudo feito anualmente e que avalia os níveis de desenvolvimento dos municípios brasileiros.

O objetivo é contribuir dessa avaliação é contribuir com a qualidade de vida da população. “Indicadores como saneamento básico e distribuição de água, por exemplo, não estão nas pesquisas de cidades inteligentes globais. Mas, por aqui, como ainda não atingimos a universalização desses serviços, temos uma realidade um pouco diferente”, explica Willian Rigon, diretor comercial e de marketing da Urban Systems, responsável pelo ranking Connected Smart Cities.

ODS e Smart Cities

Luana Pretto, CEO do Instituto Trata Brasil, lembra que o serviço de saneamento básico se relaciona com diversos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). “Universalização do saneamento é a base das cidades humanas e inteligentes, para diminuir gastos com saúde, para que crianças possam ter um melhor aproveitamento escolar e com a qualidade de vida da população de maneira geral”, diz.

No Brasil, temos 84,1% da população com acesso à água, o que quer dizer que ainda há 35 milhões de pessoas que ainda não têm esse acesso. Apenas 50,8% do esgoto gerado é tratado, causando poluição e diversos problemas de saúde, e 40,1% da água é perdida antes de chegar nas residências.

Parceria fortalece municípios

O impacto na sociedade de eventos climáticos, como fortes chuvas, é um problema grave do Brasil e um dos aspectos que o estudo avalia. De acordo com Cátia Valente, head de projetos governamentais do Climatempo, a iniciativa pública pode contribuir com os gestores públicos.

“Dentro do que temos disponível no País, são várias maneiras de atuar para minimizar os impactos. Temos o que chamamos de Salas de Situação, muitas delas ligadas às secretarias de meio ambiente dos municípios, que são áreas de monitoramento hidrometeorológico, que podem ajudar na tomada e decisão, na prevenção e nas respostas aos eventos críticos”, diz Valente.

Ela explica que a sala de situação da Bahia já foi responsável por 166 avisos de atenção e 97 alertas desde 2019. A Climatempo também possui esses centros de gerenciamento no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio de Janeiro – estas duas últimas com um perfil diferenciado e atuando em eventos na iminência de ocorrer. Outro exemplo de ações que tem dado bons resultados e poderiam ser implementadas nacionalmente é o Sistema de Monitoramento e Alerta da Climatempo (SMAC), feito para prefeituras, que envia alertas em tempo real, em mensagens para os smartphones dos gestores públicos.

Análise dos dados

Leonardo Musumeci, pesquisador da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP) e professor do MBA Cidades e Inovações, ressalta a importância da participação pública e da governança na construção de indicadores municipais. Entre as necessidades apontadas pelo especialista está o uso de informações geoespaciais no campo da saúde pública, recurso pouco aplicado atualmente. Ele traz como exemplo um mapa de uma epidemia de cólera, em 1848, na Inglaterra, para demonstrar que a maioria dos casos se localizava próximo às fábricas, relacionando as questões ambientais da região com a pobreza e as precárias condições de saneamento básico.

“Traduzindo para nossa realidade e pensando principalmente nos municípios menores, que não possuem uma capacidade institucional para sistematizar dados como São Paulo, por exemplo, é fundamental olhar para os indicadores de saúde nas áreas de abrangência das unidades básicas de saúde, que vão dizer muito sobre a nossa condição ambiental”, diz Musumeci.

Nesse sentido, o especialista reforçou, também, a atuação das agentes de saúde municipais, lideranças locais que segundo ele são as maiores conhecedoras das famílias e das realidades regionais, capazes de engajar as populações nas melhorias do ambiente.

No Brasil, 35 milhões de pessoas não têm acesso à água
Apenas 50,8% do esgoto gerado é tratado
40,1% da água é desperdiçada antes de chegar nas residências

Conheça os indicadores do eixo Meio Ambiente
  • Atendimento urbano de água
  • Perda na distribuição de água
  • Atendimento urbano de esgoto
  • Tratamento de esgoto
  • Recuperação de materiais recicláveis
  • Coleta de resíduos sólidos
  • Resíduos plásticos recuperados
  • Monitoramento das áreas de risco
  • Idade média da frota de veículos
  • Outros modais de transporte (de massa)
  • % de veículos de baixa emissão
  • Potência outorgada da energia (fotovoltaica, eólica ou biomassa)

Fonte: Mobilidade Estadão

FNP CAPACITA 60 CIDADES PARA USO DE DADOS ABERTOS NO TRANSPORTE PÚBLICO

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Curso foi promovido pela entidade, por meio do AcessoCidades, projeto cofinanciado pela União Europeia; curso será disponibilizado em versão EaD no portal da Escola Virtual de Governo

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP), por meio do projeto AcessoCidades, capacitou 107 técnicos e gestores municipais de mobilidade urbana em uso de dados abertos na gestão do transporte público. Dividido em dois módulos e direcionado a representantes de municípios com mais de 80 mil habitantes, o curso ocorreu de 1º de agosto a 1º de setembro, e vai certificar, em parceria com o Instituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento (ITDP Brasil), representantes de 60 cidades, entre elas 15 capitais.

Com os conhecimentos adquiridos ao longo das 11 oficinas, as práticas municipais já começaram a ser transformadas. Um exemplo é Novo Hamburgo/RS, que ajustou o termo de referência para contratação de empresa de bilhetagem, atualizou o georreferenciamento das paradas de ônibus e já planeja iniciar o uso de dados de GTFS (Especificação Geral sobre Feeds de Transporte Público). O propósito do município é aprimorar o fluxo de compartilhamento de dados e as ferramentas a serem disponibilizadas para o poder público, com inclusão da necessidade de disponibilidade de dados públicos e abertos sobre todo o sistema de transporte público.

De acordo com a técnica especialista em mobilidade urbana do projeto AcessoCidades, Tainá Bittencourt, dados como o de bilhetagem eletrônica, GPS e GTFS trazem informações sobre a oferta e demanda do transporte público, “que são fundamentais para planejar um sistema que seja adequado às necessidades da população, monitorar a qualidade do serviço prestado e assegurar a transparência na utilização dos recursos públicos”.

Outro exemplo de impacto no contrato é em Bragança Paulista/SP. “Faremos uma nova descrição sobre isso no novo contrato que será firmado”, garantiu o assessor Giovanni Ferraresso, ao se referir à descrição sobre acesso e fluxo de dados no novo contrato de concessão do serviço de transporte público.

Já em Florianópolis/SC, a prefeitura está qualificando a disponibilidade dos dados de transporte. “O curso auxiliou a compreensão da importância dos dados abertos, com exemplos muito relevantes e atenção a LGPD. Auxiliou também no planejamento de linhas e oferta do transporte coletivo”, comentou o chefe de Departamento de Pesquisa e Análise do município catarinense, Thales Augusto Pereira Nunes.

Para o Coordenador de TI da ETUFOR em Fortaleza/CE, Ricardo Carneiro, instrumentos legais e modelos compartilhados por outros municípios, que foram estimulados durante o curso, são fontes de inspiração para aprimorar informações contratuais na exigência de dados. “Também melhoraremos o escopo das competências necessárias para o desenvolvimento do corpo técnico do órgão responsável pela gestão do transporte no município”, garantiu.

Sobre as oficinas
As oficinas foram construídas a partir das demandas levantadas na fase de mapeamento do uso e abertura de dados de transporte público e foram divididas em dois módulos. As cidades selecionadas cumpriram requisitos necessários no primeiro ano de projeto, como participação nas atividades de trocas de experiências entre municípios, de mapeamento de boas práticas em mobilidade urbana sustentável, entre outros.

O primeiro módulo focou em aspectos fundamentais para o desenvolvimento de uma estratégia de gestão de dados de transporte público iniciando os debates com o questionamento “Por que utilizar e abrir os dados de transporte público?”.

As discussões do primeiro módulo também passaram por “boas práticas de contratos para a gestão de dados de transporte público”; “dados abertos e segurança dos dados de transporte público”; “uso de dados de transporte público para elaboração e avaliação de políticas públicas”; e “indicadores de oferta e demanda para a qualidade do transporte público”.

Já o segundo módulo foi voltado para operacionalização da gestão de dados e trouxe para a discussão temas como “gestão de dados de GTFS: noções introdutórias”; “gestão de dados de GTFS: ferramentas e boas práticas; “gestão de dados de GPS: noções introdutórias”; “gestão de dados de GPS: formatos e problemas comuns”; “gestão de dados de bilhetagem eletrônica: noções introdutórias”; e “gestão de dados de bilhetagem eletrônica: boas práticas”.

Em breve, o curso de capacitação no uso de dados abertos para a gestão do transporte público será disponibilizado em formato EaD no portal da Escola Virtual de Governo, em um convênio entre a FNP e a ENAP.

AcessoCidades
AcessoCidades é uma iniciativa da FNP/Brasil com a Confederación de Fondos de Cooperación y Solidaridad (Confocos)/Espanha e a Associazione Nazionale Comuni Italiani (ANCI)/Itália, com cofinanciamento da União Europeia. O projeto tem como objetivo qualificar políticas de mobilidade urbana no Brasil com vistas ao desenvolvimento sustentável e ao combate às desigualdades sociais, raciais e de gênero. Todas as atividades do projeto são gratuitas e não envolvem contrapartidas financeiras.

A iniciativa tem duração de três anos (entre 2021 e 2023) e quatro eixos de atuação: governança; diagnóstico e capacitação; planejamento e viabilização de boas práticas; e engajamento.

A partir disso, será possível pensar na sustentabilidade financeira do serviço de transporte público, na inovação tecnológica para qualificação e eficiência no setor, na mobilidade ativa e na regulamentação do transporte individual por aplicativos, entre outros. Mais informações: acesso.cidades@fnp.org.br

Fonte: FNP

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ESTUDO APRESENTA GRAU DE MATURIDADE DIGITAL DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

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Mapa de Governo Digital 2022, produzido pelo ME e Banco de Desenvolvimento da América Latina, aborda desafios estratégicos para aprimoramento das políticas públicas

Estudo realizado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e pela Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia (SEDGG/ME), com o apoio da MacroPlan, traz um panorama da evolução da maturidade digital dos municípios brasileiros. É o Mapa de Governo Digital 2022, apresentado pelo ME na última sexta-feira (26/8). Em sua primeira edição, o estudo mostra o estágio atual dos municípios em meio a uma transformação intensificada durante a pandemia de Covid-19 e contribui para o aprimoramento das políticas públicas de governo digital na esfera municipal.

A pesquisa foi aplicada, de fevereiro a março de 2022, entre gestores de 52 cidades (sendo 16 capitais) com populações acima de 200 mil habitantes, recorte de um universo de 155 municípios que produzem 59% do Produto Interno Bruto (PIB) e onde vivem 99 milhões de pessoas. O Mapa traz a análise de mais de 80 indicadores da Pesquisa de Informações Básicas Municipais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Munic/IBGE), que estão relacionados às dimensões de infraestrutura, governança, pessoas, serviços e processos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

Resultados da pesquisa

A pesquisa revelou que as infraestruturas em TIC foram aprimoradas nos municípios, mas ainda persistem baixos níveis de integração de informações e sistemas, além da falta de transparência de dados. Foram identificadas, também, tendências claras de institucionalização do esforço de transformação digital, que é financiada, na maioria das vezes, por recursos próprios.

Com relação às principais motivações para o aprimoramento digital, foram apontadas a necessidade de melhoria de serviços aos cidadãos e a redução de custos de operação. O estudo constatou, ainda, que as prefeituras estão utilizando, cada vez mais, as redes sociais para promover os serviços e ouvir os moradores.

De acordo com o Mapa, para que os municípios alcancem uma transformação digital efetiva, é preciso que vençam 10 desafios estratégicos: a digitalização dos serviços públicos; a inclusão digital do cidadão; a contratação de soluções inovadoras; o patrocínio de lideranças; a segurança de dados; a conversão dos sistemas legados; o redesenho de processos; o fomento às competências digitais; a retenção de times especializados; a garantia de recursos financeiros para constante atualização e manutenção do processo.

O estudo possibilitou, também, traçar um quadro a respeito dos caminhos para o fortalecimento da agenda da transformação digital municipal. O material já está disponível aos municípios que queiram conhecer diversas práticas bem-sucedidas e avançar na agenda de transformação digital.

Rede GOV.BR

O Mapa de Governo Digital é mais um produto voltado para apoiar a transformação digital dos municípios, desenvolvido no âmbito das ações da rede integrativa do GOV.BR. A rede, de natureza colaborativa, tem como finalidade realizar o intercâmbio, a articulação e a criação de iniciativas relacionadas à temática de Governo Digital no setor público. É formada pelos entes federados mediante Termo de Adesão assinado pela autoridade máxima do Poder Executivo em nível estadual, distrital ou municipal. Já participam da rede GOV.BR 23 estados e 140 municípios.

Confira a íntegra do Mapa de Governo Digital

Fonte: Gov.br

Com informações da Assessoria de Imprensa

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SIEMENS, EM PARCERIA COM AS EMPRESAS FESTO, HEIDENHAIN E KUKA, ACELERA A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NA 6ª EDIÇÃO DO WORKSHOP INOVAÇÕES NA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

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Evento híbrido vai apontar caminhos para o ecossistema de montadoras, fabricantes de autopeças e empresas ligadas ao setor;

Palestra de Adriano Alcaça, Engenheiro de Aplicação Sênior na Siemens, terá como tema: Edge Computing como habilitador da transformação digital no chão de fábrica;

Programação completa e inscrições estão disponíveis aqui.

A Siemens participa da 6ª edição do Workshop Inovações na Indústria Automotiva, ao lado das empresas parceiras Festo, KUKA e Heidenhain. Líder em automação industrial e software, infraestrutura, tecnologia predial e transporte, a companhia vai apresentar soluções que irão acelerar a transformação digital do ecossistema das montadoras, fabricantes de autopeças e demais empresas ligadas ao setor com conteúdo inovador. O evento híbrido acontece no Hotel Bristol em Santo André, em São Paulo, no dia 15 de setembro, presencialmente das 8h30 às 13h25, e online, das 9h às 12h25, para que interessados de outros estados brasileiros também possam acompanhar.

“Estamos trazendo respostas para que a indústria consiga desenhar a sua estratégia de transformação digital com as melhores soluções e consultoria de maneira segura e consciente. Existe um caminho que precisa ser trilhado com urgência”, diz Alexandre Sakai, Head do Segmento Automotivo e Eletromobilidade na Siemens. A agenda do evento contempla uma série de palestras, incluindo a participação de Adriano Alcaça, Engenheiro de Aplicação Sênior na Siemens, sob o tema O Edge Computing como Habilitador da Transformação Digital no Chão de Fábrica, a partir das 9h50 (confira programação completa no site do evento). Ainda durante o evento, os participantes terão a oportunidade de ver aplicações reais montadas in loco, desenhadas especificamente para a ocasião.

Agenda de palestras:

9h10 – Plataforma Festo AX: Gerando eficiência e sustentabilidade com inteligência artificial

Com Rogério Maurus, Gerente de Negócios de Digitalização na Festo Brasil

9h30 – Tecnologia para controle de posição em sistemas automatizados

Com Marcos Dias, Gerente Nacional de Vendas na HEIDENHAIN Brasil

9h50 – O Edge Computing como habilitador da Transformação Digital no chão de fábrica

Com Adriano Alcaça, Engenheiro de Aplicação Sênior na Siemens

10h10 – Custos de energia e TCO nas novas tecnologias robóticas para a indústria automotiva

Com Vagner Valentim, Gerente Contas Automotivas na KUKA Roboter do Brasil

Serviço:

  • Data: 15/09/2022
  • Horário: 8h30 às 13h25, e online, das 9h às 12h25
  • Local do evento presencial: Hotel Bristol, Av. Industrial, 885 – Jardim, Santo André, SP
  • O evento online será transmitido via plataforma zoom
  • Site do evento para mais informações e inscrições aqui

Com informações da Assessoria de Imprensa

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Bloco 1- O papel da Enel X para apoiar o desenvolvimento da implantação da eletromobilidade

A série, realizada em parceria entre a Enel X e a Plataforma Connected Smart Cities, promove imersão no tema eletrificação do transporte no Brasil, com o foco na discussão sobre o desenvolvimento da mobilidade elétrica no país, promovendo também a articulação entre o setor público e privado

PROJETO DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE EM PARCERIA COM A NVIDIA CRIA BARCO AUTÔNOMO PARA MONITORAMENTO AMBIENTAL

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Projeto faz parte da iniciativa da NVIDIA de apoio à pesquisa e desenvolvimento em universidades e indústrias

Um dos principais objetivos da NVIDIA como empresa global é avançar a tecnologia em diversos setores e cenários de futuro. Justamente por isso, a empresa possui uma ação ativa junto às universidades e laboratórios de pesquisas e da indústria, que visam trazer melhorias para o mercado e para o mundo. Esse é o caso do mais recente case de sucesso entre a empresa, a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Juntas, elas estão desenvolvendo o F-Boat, um veleiro autônomo capaz de realizar monitoramento ambiental na superfície marinha da Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro. Diversas tecnologias da NVIDIA foram escolhidas para atender às necessidades de diferentes partes do projeto, que uniu um grupo de 20 pesquisadores e coordenadores, liderado pelos professores Esteban Clua e Daniel Nogueira da Universidade Federal Fluminense, além de Luiz Marcos Gonçalves da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

A proposta da embarcação é poder navegar de forma completamente independente, captando informações ambientais do oceano por meio de sensores, facilitando o trabalho de pesquisadores ambientais do mundo todo e proporcionando segurança, agilidade e o aumento da base de dados a respeito das condições ambientais dos locais de estudo. O projeto, que já é funcional e está em constante atualização para angariar mais funções, está sendo treinado com IA há dois meses para navegação completamente autônoma e identificação de obstáculos e outros objetos. O projeto também teve apoio financeiro da Prefeitura de Niterói, que pretende usar o F-Boat muito em breve.

“A preocupação com o meio ambiente nunca precisou tanto de destaque. É uma pauta da qual depende, literalmente, o nosso futuro como espécie. A NVIDIA se orgulha muito das iniciativas que apoia envolvendo cuidados do tipo”, afirma Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da NVIDIA na América Latina. “Ainda há muito a ser feito em termos de aprimoramentos, mas já podemos dizer que um grande passo foi dado em direção à um cuidado ambiental intensificado pelo bom uso da tecnologia”, explica Esteban Clua, da Universidade Federal Fluminense.

O F-Boat se move a vento, energia solar e IA, mais especificamente provida pela plataforma Jetson AGX Xavier da NVIDIA, além de ter embarcadas diversas sondas e sensores (podendo ser atualizado para portar mais equipamentos no futuro) que captam informações de índice de qualidade da água, como PH e oxigenação, e envia esses dados de forma remota a um operador, em tempo real, o auxiliando na tomada de decisão de cuidado ambiental com a região analisada.

Para viajar sozinho, o veleiro precisa de diversos sensores de navegação, que captam dados externos e os enviam ao computador com a IA, que utiliza a Jetson. Essa IA julga qual a melhor linha de ação a se tomar no quesito de movimentação, a fim de evitar obstáculos e seguir por um caminho específico dentro dos parâmetros de seu percurso. A embarcação também possui um motor elétrico, abastecido com energia solar, que é usado para momentos em que há falta de vento, de demanda por manobras mais precisas ou de emergência, quando o vento sozinho não dá conta de direcionar a embarcação à segurança. Além disso, há um controle remoto que pode ser acionado em casos de emergência, para que o F-Boat seja controlado por um operador externo, em casos mais extremos.

Toda a equipe de operação do F-Boat fica em terra, e o barco é guiado, na Baía, pelo mapeamento dos pontos de interesse apontados pela equipe para a IA. O barco, por não precisar parar nunca, ajuda os pesquisadores a terem uma maior quantidade de dados do que teriam se contassem apenas com uma análise de embarcações tripuladas. O projeto pretende ser um grande laboratório de pesquisa, tanto ambiental e marítima, quanto de IA. Para o futuro, os pesquisadores buscam instalar mais equipamentos de análise, como câmeras submersas que possam analisar a vida marinha, por exemplo.

Por enquanto, o grupo de pesquisa ainda trabalha em diversos treinamentos para tornar o barco mais completo em sua navegação, permitindo que ele identifique cada vez mais tipos de obstáculos diferentes, por exemplo. Para isso, o projeto pretende utilizar o NVIDIA Omniverse Enterprise, a fim de criar um gêmeo digital tanto da embarcação como da Baía e poder apresentar à IA diversos obstáculos diferentes, o que seria muito complexo de ser ensinado só com dados do mundo real. “Isso ajudará o barco a ter contato com situações que não são exatamente fáceis de se simular, sobretudo sem danificar o F-Boat”, conta Clua.

O trabalho de treinamento da IA é extensivo, pois ele demanda ensinar ao barco como funciona a física do mundo, as condições envolvendo obstáculos e diversas outras camadas de aprendizado que só podem ser ensinadas pela tentativa e erro, como a lidar com situações meteorológicas atípicas. Para isso, é preciso o uso de grandes módulos de dados, com reforços positivos da IA, a fim de que ela entenda os comportamentos adequados para guiar a embarcação.

Até agora, foram dois meses de treinamento intensivo da IA do barco, e o uso das DGX1 da NVIDIA possibilitaram que o processamento das informações de treinamento fossem dezenas de vezes mais rápido do que em outras plataformas de processamento. Daqui há um ano, mais ou menos, os pesquisadores esperam conseguir acoplar um módulo de análise de micro plásticos aos F-Boat, além de sensores que possibilitem uma análise de legalidade de pesca para outras embarcações e câmeras térmicas e noturnas. O treinamento de visão computacional, que está se iniciando agora, permitirá verificar análises de resíduos e derramamento de óleo, por exemplo, permitindo conhecer a trajetória desses poluentes.

“Estamos animados com o que pode ser conquistado com o F-Boat, e sabemos que mais projetos do tipo são o futuro de inciativas que intentam preservar, monitorar e melhorar o meio ambiente. A NVIDIA se orgulha muito de fazer parte dessa jornada”, finaliza Aguiar.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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O USO DA BICICLETA COMO OPÇÃO DE COMBATE AO SEDENTARISMO NAS CIDADES

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No Brasil, a cada 21 segundos “nasce” uma pessoa acima de 50 anos. A Projeção do IBGE para 2030, é que teremos a quinta população mais idosa do mundo.

No início da Pandemia em 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou orientações sobre o deslocamento durante a Covid-19, onde defendia o uso da bicicleta como forma de limitar o contato físico, fazer exercícios, aumentar a imunidade e se prevenir contra o contágio da doença.

Houve vários exemplos de ações no mundo inteiro, privilegiando seu uso. Por exemplo, em Londres, Paris, Cidade do México e Bogotá foram criadas ciclovias temporárias e expansão de calçadas para acomodar um número maior de ciclistas e pedestres. Em São Paulo, liberou-se o uso nos trens e metrôs para acesso com bicicletas todos os dias da semana e sem restrição de horário. Assim, as pessoas que precisavam fazer grandes deslocamentos, podiam seguir uma parte de bicicleta.



Durante os meses que se seguiram, ouvimos muitas notícias sobre o aumento de venda de bicicletas, a ponto de paralisar as fábricas por falta de peças e acessórios.

O momento trouxe a oportunidade de conhecer os benefícios da bicicleta, seja com as bikes compartilhadas ou até mesmo nas ergométricas…que impulsionaram um novo normal para saúde.

Por outro lado, em março de 2022, a mesma OMS, publicou o índice de sedentarismo mundial e o Brasil é o país mais sedentário da América Latina e ocupa a quinta posição no ranking mundial.

Passamos muito tempo sentados, principalmente de frente ao computador. Alguns estudiosos, até chamam isso de “novo estilo de vida”. 

Como pensar em Cidades Inteligentes com uma população de doentes crônicos? O Brasil está envelhecendo e o cenário será cada vez mais difícil.

E por que a bicicleta se torna tão importante? Como transformar motoristas em ciclistas? Como deletar de nossas vidas, esse novo estilo, o “sedentarismo”? As perguntas são inúmeras, os desafios idem!

A bicicleta tem um quê de magia. Permite que as pessoas interajam de forma diferente com a cidade e com as outras pessoas. “Força” a todos a reduzirem o ritmo e faz, por intermédio do exercício, passar menos stress e ganhar mais energia.

Estudos mostram que ciclistas apresentam menos casos de depressão e solidão. Além de que, é um jeito sustentável de se transportar pela cidade e agride menos o meio ambiente.

Muitos adultos, principalmente mulheres acima de 50 anos, que chegaram até a Startup Quero Pedalar, de São Paulo, para aprender a andar de bicicleta, relatam um outro ponto importante, o receio de andar de bicicleta pelas ruas, devido aos espaços urbanos que estão cada vez mais disputados e caóticos.

E neste contexto, surgem cada vez mais pessoas envolvidas com este modo saudável de viver e conduzir a vida. O aumento de pessoas na busca por uma mobilidade mais saudável e econômica é o começo para discutirmos o caminho para o desenvolvimento sustentável de cidades. Precisamos aproveitar esta oportunidade de entusiasmo com a bicicleta para discutir cada vez mais políticas públicas que impulsionem ainda mais o uso deste modal.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

HYPERLOOP PODE SER O TRANSPORTE ULTRARRÁPIDO DO FUTURO

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O Hyperloop provou ser mais rápido e mais barato que o trem de alta velocidade. Como é que ninguém quer pagar para construir um?

Já se passou quase uma década desde que Elon Musk lançou a ideia do hyperloop, um novo meio de transporte que promete transportar pessoas e mercadorias na velocidade dos aviões enquanto permanece no solo, compartilhou Reinaldo Pinto dos Santos da TWB. A tecnologia, afirmam seus defensores, é acessível, energeticamente eficiente e potencialmente lucrativa para seus operadores. No entanto, após anos de estudos e testes em todo o mundo, poucos projetos de hyperloop passaram da fase inicial de estudo de viabilidade e nenhum investidor está suficientemente convencido de sua promessa de pagar para construir um.
De acordo com a visão de Musk, que é baseada em um conceito de “trem de tubo a vácuo” que remonta ao século 18, um sistema hyperloop consistiria em tubos de baixa pressão fechados que se estendem por centenas de quilômetros. Dentro deles, trilhos de levitação magnética (maglev) suportam cápsulas que transportam passageiros e carga que se moveriam a velocidades de até 600 milhas por hora – isso é mais de três vezes mais rápido que os trens de alta velocidade mais rápidos do mundo.
Nos modos tradicionais de viagem, como trens e aviões, uma quantidade significativa de energia é perdida para superar o atrito e a resistência do vento. Se um veículo pode eliminar o atrito e a resistência do ar, teoricamente ele pode se mover em velocidades muito altas com potência relativamente baixa. Entre as tecnologias de transporte existentes, a mais próxima do hyperloop são os trens maglev, que eliminam o atrito entre trilhos e rodas, e foram construídos em países como Reino Unido, Japão, Coréia e China. Mas o hyperloop leva o conceito a outro nível, confinando um trem dentro de um tubo de baixa pressão ou vácuo, removendo também a resistência do ar. O white paper de Musk afirma que ele precisaria apenas de 134 cavalos de potência – tanto quanto um Toyota Corolla de baixo custo – para atingir uma velocidade de 700 mph. Para efeito de comparação, um trem de alta velocidade precisadois motores a diesel de 2.250 cavalos de potência. Um estudo de 2017 do Departamento de Transportes dos EUA (DOT) estima que o hyperloop pode ser até seis vezes mais eficiente em termos de energia do que as viagens aéreas em rotas curtas.
Os construtores de Hyperloop incluem startups lideradas por bilionários e joint ventures público-privadas
Não há falta de interesse da engenharia em tornar o hyperloop uma realidade. Após a publicação do white paper de Musk, uma safra de startups foi fundada com o mesmo objetivo de construir o primeiro hyperloop de passageiros do mundo. Segundo Reinaldo, a mais conhecida é provavelmente a The Boring Company, cofundada pelo próprio Musk em 2016. A Boring Co. construiu um protótipo de tubo de cerca de um quilômetro e meio de comprimento em Hawthorn, Califórnia, como local para uma competição anual de estudantes para testar cápsulas de hyperloop. A empresa planeja testar um “hiperloop em grande escala” ainda este ano, disse em abril sem compartilhar detalhes como localização e tamanho. A Boring Co. não respondeu a um pedido para elaborar o plano.
Em novembro de 2020, a Virgin Hyperloop, uma subsidiária do Virgin Group de Richard Branson fundada em 2014, realizou o primeiro teste humano de hyperloop do mundo em uma pista de teste de 500 metros em um deserto de Nevada. Um protótipo de cápsula transportando dois funcionários da Virgin Hyperloop acelerou de zero a 170 km/h em menos de seis segundos e depois parou em um passeio que durou um total de 17 segundos. “Senti um pouco de resistência, mas nada desconfortável”, disse Sara Luchian, chefe de experiência de passageiros da Virgin Hyperloop, sobre a experiência de aceleração extrema em uma entrevista ao Observer após o teste.
No mesmo ano, a Virgin Hyperloop publicou um estudo de viabilidade de 19 páginas de uma proposta para construir uma rota hyperloop de passageiros de 500 milhas na área dos Grandes Lagos que ligaria Chicago, Columbus e Pittsburgh. No entanto, o projeto foi  abandonado depois que a Virgin Hyperloop decidiu se concentrar na movimentação de carga, não de passageiros.
Nos EUA, o único sistema hyperloop de passageiros que está ativamente em desenvolvimento é uma rota de 300 milhas, também na região dos Grandes Lagos, que conectaria Chicago, Cleveland e Pittsburgh. O projeto é uma parceria público-privada entre a Hyperloop Transportation Technology (HyperloopTT), uma startup sediada em Los Angeles, e a Northeast Ohio Areawide Coordinating Agency (NOACA), uma agência local responsável pelo planejamento e supervisão de grandes projetos de infraestrutura na área metropolitana de Cleveland.
“Cleveland é o ponto intermediário entre a maior cidade dos Estados Unidos e sua terceira maior cidade. Se pudermos construir um hyperloop que permita que as pessoas viajem de Nova York a Chicago em menos de uma hora com paradas no meio, isso abrirá uma gama totalmente nova de empregos e oportunidades de negócios”, disse Grace Gallucci, diretora executiva da NOACA.
Em dezembro de 2019, a HyperloopTT e a NOACA co-publicaram um estudo de viabilidade provando que o projeto dos Grandes Lagos é financeiramente viável. O relatório, que tem 180 páginas e custa US$ 1,3 milhão, é o mais extenso estudo de hyperloop já realizado nos EUA, disse Gallucci a TWB.
De acordo com o estudo, o hyperloop dos Grandes Lagos custará entre US$ 25 bilhões e US$ 30 bilhões, ou US$ 60 milhões por milha, e seis anos para ser construído. Uma vez em operação, os passageiros podem esperar pagar cerca de dois terços do preço de uma passagem aérea comparável.
“Estamos analisando um tipo de preço de trens urbanos. Não pretende ser algo como o Concorde”, disse Gallucci, referindo-se ao jato supersônico.
A matemática do NOACA parece encorajadora. Mas os céticos dizem que o custo real da construção do hyperloop pode ser muito maior e variar muito dependendo da localização. O custo por milha do hyperloop dos Grandes Lagos é mais de três vezes o que Musk projetou em 2013 para uma rota hipotética entre Los Angeles e São Francisco.
Um estudo de 2016 da Universidade de Queensland, na Austrália, estimou que uma rota hyperloop ao longo da costa leste da Austrália custaria dez vezes mais do que a previsão de Musk, “que dependia de tecnologia não desenvolvida ou imatura”, escreveu Nicholas McLean, autor do estudo. E isso não leva em consideração o fato de que grandes projetos de infraestrutura geralmente ultrapassam os orçamentos e levam mais tempo do que o esperado para serem construídos.
A HyperloopTT, apoiada por empresas de capital de risco, incluindo Lauder Partners e EdgeWater Investments da China, construiu protótipos de hyperloop em pequena escala na França, Alemanha e Oriente Médio. Seu sistema mais longo construído até hoje é um tubo de 10 quilômetros em Abu Dhabi. “A tecnologia está pronta”, disse Andrés De León, CEO da HyperloopTT. Mas muito tem que acontecer antes que os engenheiros possam abrir caminho nos EUA
O estudo de viabilidade de 2019 estimou que a construção do hyperloop dos Grandes Lagos começaria em 2023. Mas a menos de quatro meses de 2023, o projeto mal passou para a próxima etapa, que é uma revisão ambiental pela Administração Ferroviária Federal, um processo que pode demorar alguns anos. O HyperloopTT provavelmente terá obstáculos regulatórios adicionais a serem superados antes que possa realmente transportar passageiros e carga, para os quais os padrões legais ainda não foram estabelecidos. (Esse trabalho cabe ao Conselho NETT do DOT, criado em 2018 sob o governo Trump e encarregado de desenvolver padrões para regular tecnologias de transporte emergentes.)
Gallucci disse que uma pergunta que ela costuma receber é por que sua agência não está considerando tecnologias mais maduras, como ferrovias de alta velocidade, que são comprovadamente seguras e amplamente utilizadas em países como China e Japão.
“A resposta é: estamos felizes em investigar o transporte ferroviário de alta velocidade se os investidores privados estiverem interessados”, disse ela. “Mas a verdade é que não houve nenhum estudo feito nos EUA que mostre que o trem de alta velocidade poderia gerar lucros substanciais.”
De León é da Espanha, que possui a segunda maior rede ferroviária de alta velocidade do mundo. Ele disse que o período de retorno do transporte ferroviário de alta velocidade está entre 100 e 120 anos, enquanto o hyperloop pode recuperar seus custos de construção em menos de 25 anos. De acordo com o cálculo da NOACA, os investidores no projeto hyperloop dos Grandes Lagos podem esperar um retorno anual de 3%, que é maior do que a maioria dos títulos corporativos.
Ainda assim, a captação de recursos parece ser difícil. Gallucci disse que a NOACA decidiu deixar o esforço para o HyperloopTT, seu parceiro privado, depois de solicitar sem sucesso financiamento do governo. De León disse que sua empresa está conversando com vários grandes investidores de infraestrutura, mas ainda não garantiu nenhum financiamento. “Eles demonstraram algum interesse, mas querem esperar até a conclusão da revisão ambiental”, para a qual também não foi encontrado financiamento.
Uma fonte promissora de financiamento público é a conta de infraestrutura de US$ 1,2 trilhão, sancionada pelo presidente Joe Biden em novembro de 2021. Os projetos Hyperloop podem ser elegíveis para solicitar subsídios e empréstimos sob um programa de veículos avançados do Departamento de Energia, de acordo com o governo da Bloomberg, uma empresa de análise.
“Idealmente, queremos que este projeto seja 100% financiado pelo setor privado, mas isso não exclui a possibilidade de envolver o setor público”, disse De León.
Historicamente, os principais projetos de transporte público eram geralmente financiados por dólares de impostos ou títulos do governo. Mas a parceria público-privada, conhecida no setor de infraestrutura como modelo P3, é uma tendência emergente no mundo desenvolvido, disse De León, como resultado da crescente demanda por melhorias de infraestrutura e da redução dos orçamentos governamentais.
Dada toda a sua incerteza financeira, o hyperloop pode precisar de financiamento do governo se passar do estágio de planejamento.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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A ELETRIFICAÇÃO NO BRASIL: UMA TENDÊNCIA SUSTENTÁVEL E IMINENTE

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Luiz Ribeiro: avanço da eletrificação sustentável nas fontes de energia do Brasil

Atualmente, existe um fato em comum ocorrendo no mundo inteiro. Trata-se do movimento de eletrificação e, consequentemente, do aumento na demanda de energia. Isto porque, diversos países estão, cada vez mais, apostando na redução de emissão de poluentes, a fim de obter um cotidiano mais sustentável. Por isso, há uma tendência de diminuição dos combustíveis fósseis, grandes geradores de energia ainda nos dias de hoje e um dos principais responsáveis pelo efeito estufa no aquecimento global.

No Brasil, por exemplo, a meta atual de mitigação dos gases responsáveis pelo efeito estufa é bastante ambiciosa. Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), ocorrida em 2021, na Escócia, o país apresentou um projeto de reduzir em 50% as emissões de gases nocivos (CO2) para o efeito estufa até 2030, bem como a neutralidade de carbono até o ano de 2050.

No mesmo sentido, o Balanço Energético Nacional (BEN 2021) aponta um avanço da eletrificação sustentável nas fontes de energia do Brasil. De acordo com o levantamento, as fontes não renováveis, e principais causadoras do efeito estufa, ainda predominam a matriz energética brasileira (52%). Porém, de 2011 a 2020, a energia proveniente de fontes renováveis, como hídrica, solar e eólica, obteve um crescimento, passando de 43% para 48%.

A maturidade da eletrificação no Brasil

Apesar dos desafios, a eletrificação é um caminho sem volta e já ocorre com consistência no mercado brasileiro. Um dos principais exemplos é o setor automotivo, que muitos acreditavam ser algo distante para a eletrificação, mas atualmente é um dos segmentos que tem contribuído com o aumento da sustentabilidade no país.

Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), em 2020, as vendas de veículos elétricos cresceram 60%. Além disso, uma projeção realizada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Elétricos (Anfavea) aponta que existe a possibilidade de até 2035, 62% da frota de veículos no Brasil ser de automóveis elétricos, minimizando cada vez mais a emissão de CO2 nas ruas.

Da mesma maneira, um estudo encomendado pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS) e executado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), indica que já existe um movimento empresarial em relação à eletrificação de suas frotas comerciais. A pesquisa contou com 16 empresas brasileiras de grande porte que possuem o compromisso de zerar suas emissões de CO2 até 2030 e já contam com veículos elétricos em suas frotas.

No entanto, para que as iniciativas de eletrificação propostas pelas empresas entrevistadas possam ser colocadas em prática, existem alguns obstáculos a serem percorridos, como: melhorar a infraestrutura de carregamento dos veículos, não só pontos de recarga, mas com qualidade e segurança ao usuário e a bateria do veículo. Também obter sistemas e tecnologias que otimizem a gestão dos dados, e, ainda, fomentar a rede de colaboração entre todos os setores envolvidos, desde a geração de energia, até as fabricantes de automóveis.

Com relação ao carregamento de veículos, com o aumento da frota de automóveis elétricos, maior é a demanda por pontos de recarga dos mesmos no Brasil. Atualmente, grande parte destes pontos estão localizados nas casas dos proprietários dos veículos ou em espaços públicos, como estacionamentos de shoppings e supermercados. De acordo com as estatísticas ABVE, hoje em dia, o país conta com pelo menos 1.250 pontos de carregamento de veículos elétricos.

Desta forma, para que tais pontos estejam bem amparados e com a manutenção adequada e em dia, é fundamental contar com tecnologias desenvolvidas especialmente para manter o seu pleno funcionamento. Esses equipamentos, cada vez mais tecnológicos, garantem maior segurança aos proprietários de veículos elétricos, uma vez que possibilita a identificação e correção de determinados problemas na plataforma de carregamento com antecedência e uma manutenção com mais assertividade, qualidade e eficiência.

Eletrificação iminente: como se preparar?

Independentemente dos desafios enfrentados, o Brasil está e se tornará cada vez mais eletrificado, portanto, a geração de energia será ainda maior. No entanto, com essa aceleração e eletrificação iminente, o país demanda de mais planejamento, organização e infraestrutura.

Neste momento, é imprescindível que o mercado tenha acesso a ferramentas e tecnologias que possibilitem uma instalação e manutenção adequada e segura dos campos de geração de energia, bem como das plantas industriaisempresas e casas que investem em energia limpa, além dos pontos de carregamento de veículos elétricos. Dessa forma, o país estará ainda mais preparado para eliminar fontes de energia prejudiciais à atmosfera e investir em seu processo de eletrificação.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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REGENT E SIEMENS TRABALHAM JUNTAS NO REVOLUCIONÁRIO SEAGLIDER DE EMISSÃO ZERO DE CARBONO

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  • O planador marinho da REGENT deve reduzir significativamente o tempo e o custo do transporte de pessoas e mercadorias entre cidades costeiras.
  • O Siemens Xcelerator é a plataforma de projeto, engenharia e desenvolvimento utilizada pela REGENT.

A Siemens Digital Industries Software anunciou hoje que a REGENT adotou o portfólio Siemens Xcelerator de software e serviços baseados na nuvem para ajudar a criar uma nova categoria de veículo chamada seaglider, ou planador marinho. O seaglider é um veículo de alta velocidade e zero emissão de carbono que voa exclusivamente logo acima da superfície da água para reduzir consideravelmente o tempo e o custo do transporte de pessoas e mercadorias entre cidades costeiras.

Com 40% da população mundial vivendo em comunidades costeiras, os seagliders elétricos da REGENT serão os primeiros veículos deste segmento a oferecer maior segurança, baixo custo, alta velocidade e zero emissão. Os clientes de lançamento do seaglider da empresa incluem operadoras da aviação, de balsas e do setor de logística.

O planador marinho da REGENT é um veículo totalmente elétrico que voa exclusivamente acima da superfície da água (efeito WIG – wing-in-ground), percorrendo o mar de três maneiras: flutuando quando está perto do cais, deslizando em seus hidrofólios a até 40 nós (kts) ao entrar e sair do porto, ou voando acima das ondas a 160 nós enquanto navega rumo ao seu destino.

O seaglider voa a poucos metros acima da superfície da água sobre uma “almofada de ar”, devido ao efeito WIG, combinando alta velocidade e conforto de um avião com o baixo custo operacional de um veículo elétrico. Os seagliders diferem dos veículos WIG anteriores devido aos seus hidrofólios, propulsão elétrica distribuída e controles aeroespaciais do tipo fly-by-wire. Esses elementos permitem operações seguras no porto, maior tolerância às ondas e uma experiência confortável para os passageiros.

No coração do seu conjunto de ferramentas de projeto, engenharia e desenvolvimento está o portfólio Siemens Xcelerator, que tem sido fundamental para a REGENT desde a sua fundação em 2020.

“A ideia da REGENT é trazer um novo veículo revolucionário para o mercado de transporte com o potencial de mudar a forma como as pessoas e as cargas são transportadas sobre a água”, disse Mike Klinker, diretor de tecnologia e cofundador da REGENT. “Enquanto nossos planadores aguardam a certificação e a produção comercial em larga escala, precisamos de uma plataforma robusta e moderna de ferramentas digitais que atenda ao ritmo dos nossos ciclos de inovação com rigor para um produto tão complexo quanto o nosso. O Siemens Xcelerator as a Service é perfeito para uma startup digital como a nossa. As soluções nativas da nuvem, como o Teamcenter X, minimizam os custos administrativos e nos permitem focar 100% no projeto, engenharia, fabricação e inovação. A colaboração valiosa da Siemens e o modelo de assinatura oferecem benefícios significativos de fluxo de caixa que são vitais para qualquer startup.”

O planador principal da REGENT, o Viceroy para 12 passageiros, será construído com os mais altos padrões de segurança. Ele poderá operar rotas de até 180 milhas com a tecnologia de bateria atual e rotas de até 500 milhas com baterias da próxima geração, tudo por meio da infraestrutura atual no cais. Além disso, sua operação como veículo WIG acima da superfície da água permite testes e certificações marítimas. Este é um caminho eficiente para começar a operação comercial, permitindo que os clientes aproveitem a mobilidade costeira de alta velocidade e emissão zero antes que as opções de aviação elétrica, mantendo níveis de segurança semelhantes.

“A revolução da mobilidade e eletrificação continua em um ritmo empolgante em todo o espectro do setor, mas não é sempre que esses dois elementos são combinados a um projeto tão inovador para tratar de um desafio específico como esse enfrentado pelas comunidades costeiras do mundo todo”, disse Dale Tutt, vice-presidente de estratégia da indústria da Siemens Digital Industries Software. “A REGENT é pioneira no transporte costeiro inovador de alta velocidade, visando zero emissão líquida desde o início. Nosso portfólio Xcelerator as a Service é fundamental para ajudá-los a atingir esse objetivo de forma mais rápida.”

Com informações da Assessoria de Imprensa

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