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O QUE O SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE DO REINO UNIDO TEM A ENSINAR PARA A GESTÃO EM SAÚDE NO BRASIL?

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Tornar a Saúde um direito acessível a todos – e não apenas àqueles que podiam pagar por ela – foi a grande motivação para o plano que deu origem ao National Health Service (NHS)

Acabo de voltar da Inglaterra, onde observei de perto o modelo assistencial público de Saúde. E sabe o que aprendi? Que um sistema setentão ainda tem muito a nos ensinar.

Tornar a Saúde um direito acessível a todos – e não apenas àqueles que podiam pagar por ela – foi a grande motivação para o plano que deu origem ao National Health Service (NHS) no Reino Unido, lá em 1948 – poucos anos após o fim da 2º Guerra Mundial. Décadas depois, já em 1990, o mesmo NHS inspirou a criação do nosso Sistema Único de Saúde, o SUS, cujo principal mote é assegurar que a Saúde é um direito de todos e um dever do Estado – uma definição que inclusive está na nossa Constituição de 1988.



Recorro a essa breve introdução para fazer uma comparação direta entre o que o NHS e o SUS oferecem, em termos de jornada do paciente e acesso ao sistema.

Diferentes dimensões

Começo ressaltando o alcance de cada um dos sistemas. Dos pouco mais de 67 milhões de habitantes do Reino Unido, apenas 11% (cerca de 7,3 milhões de pessoas) têm acesso à saúde privada. Portanto, 90% são usuários do NHS.

Já no Brasil, o percentual de pessoas com planos de saúde chega a ser o dobro, com o agravante de que os números absolutos são muito maiores do que os ingleses: são mais de 49 milhões de beneficiários, o que representa cerca de 23% de toda a população. E, mesmo entre eles, o acesso ao SUS permanece constante, seja com o Plano Nacional de Imunização ou pela utilização do SAMU – para ficar em exemplos mais corriqueiros.

Mas analisar apenas a diferença de tamanho e de número de vidas atendidas nos dois sistemas invariavelmente é injusto. É certo que o NHS até poderia ser classificado como um modelo pequeno em relação ao alcance do SUS, mas isso não faz jus a sua importância como exemplo de atendimento assistencial promovido. Por isso, me atenho a compreender melhor seus modus operandi.

O NHS, por exemplo, prevê um sistema de assistência hierarquizado, cuja porta de entrada é sempre um médico da família, chamado de GP (sigla em inglês para general practitioner, ou seja, um médico generalista). Uma consulta padrão – como, por exemplo, uma dor no braço – acontece da seguinte forma: o paciente liga para uma central telefônica em um horário do dia pré-determinado – que costuma ser pela manhã – e relata o seu problema a um profissional de Saúde, comumente um enfermeiro. Algumas vezes, a questão pode ser resolvida ali mesmo, com a prescrição de medicamentos que são enviados para a farmácia mais próxima da residência do paciente. Mas em caso de necessidade de atendimento, o GP é que vai retornar ao longo do dia para conversar melhor com o paciente e fazer a anamnese – tudo isso por telefone!

É importante frisar que o GP também realiza todos os pedidos de exames que avalia necessários ao caso e somente quando ele mesmo não consegue evoluir com o tratamento é que o paciente será encaminhado ao especialista, junto com os resultados diagnósticos.

Independentemente da forma de contato, seja ela digital ou presencial, eu entendo que esse é o modelo de atendimento adequado e que, muito em breve, deve se perpetuar no Brasil. No entanto, mesmo com toda a sua experiência nesse tipo de atendimento, o NHS está passando por um ciclo de incerteza, sendo um dos motivos principais, a colocação dos GP para fazerem atividades meramente burocráticas, que poderiam ser substituídas pelo uso da tecnologia para acompanhar toda a jornada do paciente e pelo uso da inteligência artificial para apoiar na triagem e elucidação dos diagnósticos. O agravante é que essas tarefas diminuem o tempo assistencial disponível para cuidar dos doentes.

E imagino que a gente enfrentará algo parecido aí no Brasil. Especialmente porque é o médico de família experiente que vai regular a assistência de saúde de cada cidadão, independentemente de onde ele estiver: seja por meio da Saúde digital ou em consultas presenciais.

Uma equipe atenta

No Brasil, por sua vez, o programa Estratégia Saúde da Família (ESF), criado logo no começo do SUS, em 1994 – com outro nome, é verdade -, usa o mesmo conceito de promoção da atenção primária a partir do trabalho de uma equipe multiprofissional formada por médico de família, especialistas, enfermeiros e auxiliares de enfermagens, além de agentes comunitários. Todos direcionam seus atendimentos para a comunidade e acompanham os casos de doenças crônicas de perto.

E como o modelo tem sido bem-sucedido em seus desfechos clínicos e financeiros, a saúde suplementar tem começado a investir mais para criar seus próprios programas de atenção primária e oferecer aos beneficiários um atendimento personalizado para a aplicação de uma medicina preventiva de fato. Nesse sentido, cito as operadoras Hapvida e Prevent Senior, juntamente com algumas Unimeds, como as poucas que já conseguiram adotar o modelo de forma bem-organizada.

As demais operadoras de Saúde, no entanto, permanecem oferecendo acesso livremente, ou seja, o beneficiário pode consultar o médico que desejar, a hora que quiser e realizar todos os exames que pedir. Só que esse tal “livre acesso” invariavelmente implica em refação de exames, diagnósticos laboratoriais e de imagem, além de consultas por vezes desnecessárias, multiplicando os já elevados.

Eu entendo, claro, que todo cidadão gosta e busca ter liberdade para fazer o que quiser, até mesmo com a sua própria saúde, mas é preciso que todos saibam que esse ato provoca um custo infindável.

A solução, a meu ver, está justamente na hierarquização do sistema, ou seja, determinar que a porta de entrada da saúde suplementar seja também via médico da família ou por um conjunto de profissionais médicos generalistas responsável por atender um grupo de pessoas de uma mesma comunidade – como acontece na Inglaterra.

O futuro é hierárquico

Imagine então se a saúde suplementar brasileira se inspirasse tanto no NHS quanto no SUS e criasse seus próprios comitês de médicos generalistas para atender grupos de beneficiários? Algumas operadoras estão seguindo esse caminho, é verdade, mas estou me referindo ao sistema como um todo. anexo 1

Esse tipo de hierarquia a que eu me refiro, se expandiria daquela que já existe hoje no Brasil para a regulação da interação e não se restringiria apenas a aceitar ou negar o procedimento em si. Ao contrário, ela acompanharia o paciente em toda a sua jornada pelo sistema, sempre em busca do melhor desfecho clínico possível.

Todo esse acompanhamento da história clínica do doente passa pela integração de dados pelos sistemas, um movimento no qual o paciente se torna o verdadeiro proprietário de seu dado de Saúde e elege um profissional generalista para acompanhá-lo de perto. Nos últimos anos, temos viajado o mundo entendendo como a tecnologia pode ajudar a salvar vidas. Também notamos como o nosso Global Health, com a integração de toda jornada e a monitoração de todos os dados do paciente, está aderente a tudo que encontramos de melhor no mundo. Somente assim a gestão em Saúde será capaz de oferecer uma melhor assistência a um menor custo possível. Que a gestão da Saúde caminhe nesse sentido.

***Em tempo, o NHS está passando por um processo de reorganização, que culminou em um projeto de lei de Saúde e Assistência que está agora passando por leitura na Câmara dos Lordes. Entre os pontos de atenção da nova proposta está justamente o fato de que o sistema pode – pela primeira vez – não ser mais universal. Precisamos estar muito atentos para que tais ações – se aprovadas – não repercutam por aqui. Acompanhe as propostas aqui (em inglês).

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ENTREVISTA PMU COM CARLOS EDUARDO CARDOSO SOUZA | DIRETOR E-CITY DA ENEL X

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Carlos Eduardo Cardoso, Diretor e-city da Enel X apresenta projetos de ônibus elétricos desenvolvidos pela empresa

A Enel X Brasil, linha de negócio do Grupo Enel dedicada a produtos inovadores e soluções digitais, que atua em setores de energia mostrando o maior potencial de transformação: nas cidades, residências, indústrias e mobilidade elétrica, é patrocinadora da 1a. edição do Parque da Mobilidade Urbana (PMU).

Durante o evento, o Diretor e-city da Enel X, Carlos Eduardo Cardoso conversou com Dante Grecco, editor do Mobilidade Estadão.



Na oportunidade, Carlos Eduardo contou um pouco sobre as soluções que a Enel X já coloca em prática para disseminar o uso de ônibus elétricos pelo mundo.

DESTAQUES DA ENTREVISTA

  1. Carlos Eduardo compartilhou a respeito das experiências que a Enel X desenvolveu para  colocar em circulação a eletrificação em países como Colômbia e Chile.
  2. Com o propósito que vai muito além da sustentabilidade, Cardoso manifestou os benefícios da prática de ônibus elétricos, como a redução dos custos com combustíveis.
  3. Ao concluir a entrevista, o executivo completou que para trazermos essa realidade para o Brasil, vai muito além de estudar o mercado. É preciso melhorar a tecnologia, para assim desenhar um projeto específico para atender a demanda de cada região do Brasil.

Gostou do vídeo? Curta, compartilhe e se inscreva no canal do YouTube para não perder os próximos conteúdos! https://www.youtube.com/c/ConnectedSmartCities. 

A TECNOLOGIA VERDE PARA A SUSTENTABILIDADE DOS EMPREENDIMENTOS

Carolina Maestri é Diretora de ESG da ODATA, fala sobre as soluções mais eficientes para mantermos a acelerada evolução digital sem elevar os danos ambientais está a TI verde.

Com a crescente preocupação global sobre os impactos das empresas na sociedade, se tornou imprescindível que as companhias estejam atentas a redução dos efeitos que os seus processos causam ao meio ambiente. Dentre as soluções mais eficientes para mantermos a acelerada evolução digital sem elevar os danos ambientais está a TI verde. As tecnologias verdes são soluções desenvolvidas que consideram seu impacto sobre o meio ambiente. No caso dos data centers, tais tecnologias impulsionam, por exemplo, iniciativas de eficiência energética, com redução do impacto ambiental por meio da fabricação e consumo de recursos tecnológicos.

Segundo o estudo Sustentabilidade na Agenda das Lideranças, encomendado pela empresa de tecnologia SAP, mais de 69% dos executivos da América Latina afirmaram que já possuem uma estratégia de sustentabilidade em suas empresas, um crescimento significativo se comparado aos 46%, de 2021.  Este percentual mostra a importância de uma agenda ESG (sigla em inglês para Environmental, Social and Governance) nos dias de hoje, onde o mercado valoriza serviços e produtos de uma empresa com valores e boas práticas ambientais, sociais e de governança.


As demandas de sustentabilidade vêm dos clientes, colaboradores, sociedade e até mesmo dos fornecedores, sendo fundamentais para a reputação e valor das empresas.  Outro dado da pesquisa expõe as ações relacionadas à Diversidade e Inclusão (D&I) como principal foco das estratégias de ESG (63% das empresas consultadas); seguidas por cadeia de valores socialmente responsáveis, redução da pegada de carbono, preparação da força de trabalho e economia circular.

Os consumidores, cada vez mais conscientes, buscam comprar produtos sustentáveis e se engajar com empresas que se preocupam com a agenda ESG. Pensar em boas práticas alinhadas a essa pauta é uma exigência cada vez mais constante no mercado e é essencial para assegurar a longevidade dos negócios. Além disso, tais práticas trazem valor para as empresas, impactando todos os seus públicos: de acionistas a empregados, de clientes a fornecedores, da comunidade ao meio ambiente.

Há alguns exemplos de tecnologias verdes, como o desenvolvimento de produtos que sejam ecologicamente responsáveis em todo seu ciclo – desde a redução do uso de recursos naturais na fabricação até o descarte adequado; automação e soluções tecnológicas empresariais para redução do uso de papel com documentos impressos; soluções para reciclagem de resíduos e sistemas de reuso de água; mudanças no layout das empresas e modelos de gerenciamento para otimização de processos e ganho de eficiência nas operações, entre outras tecnologias.

No caso da ODATA, provedora brasileira de data centers, além de investir em fontes renováveis de energia e redução de emissão de carbono, temos programas e iniciativas de eficiência energética, reuso de água e circularidade de resíduos, entre outros. Além disso, recentemente reforçamos nosso compromisso com a agenda de Mudanças Climáticas e nos unimos ao iMason Climate Accord (ICA), acordo que tem como objetivo padronizar a medição e reduzir a emissão de carbono no setor de data centers.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MOBILIDADE ELÉTRICA, CLIMA, ENERGIA E ECONOMIA: OPORTUNIDADES PARA O BRASIL E COMO APROVEITÁ-LAS

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Políticas públicas e seu papel no combate às questões climáticas, foi um dos assuntos discutidos no Parque da Mobilidade Urbana

Recentemente a revista The Guardian publicou uma matéria investigativa especial sobre como as grandes empresas de petróleo e gás planejam investir em dezenas de grandes projetos que ameaçam quebrar a meta climática de 1,5C, o que demanda uma ação imediata por parte dos governos. Qual é a importância desse tema no Brasil? Qual é o papel dos atores para acelerar a transição da matriz energética do transporte coletivo? Quais são os desafios a serem enfrentados?

Para discutir sobre esses assuntos, durante o evento Parque da Mobilidade Urbana, contamos com a presença de Walter Figueiredo De Simoni, Diretor de Articulação Política e Diálogo – Talanoa – Instituto Internacional de Políticas Públicas, Camila Gramkow, Oficial de Assuntos Econômicos no Escritório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) das Nações Unidas no Brasil. O painel foi mediado por Marcos Régis, coordenador da plataforma nacional de mobilidade elétrica.



Ações necessárias para combater as questões climáticas no Brasil

O tema central do debate foram as urgências necessárias para combater as questões climáticas no Brasil. Segundo Walter, ao pensarmos nos problemas climáticos em nosso país, grande parte das pessoas preocupam-se apenas com as dificuldades florestais. No entanto, é necessário observar e corrigir muitos outros tópicos, dentre eles a emissão de gases pelo transporte, o qual aumentou de forma considerável nas últimas décadas.

Ao mesmo tempo que temos os caminhos para a mudança, é necessário engajar a população no sistema. A crise econômica e ambiental foi agravada pela pandemia, por outro lado, isso despertou o interesse dos cidadãos em entender a gravidade da situação e começar a cobrar os governantes soluções para os problemas, disse Camila.

Nesse sentido, a discussão sobre meio ambiente está ampliando os debates sobre o assunto. Todavia vai muito além de discutir o desmatamento na Amazônia, e sim, envolve outros temas como o transporte público, saneamento básico e geração de emprego, completou Figueiredo.

A economista afirmou que esses problemas são causados por falhas dos economistas na construção das narrativas e modelos adequados, e aponta que o caminho para corrigir é entender que não basta somente estabilizar as emissões de gases e metodologias de custos, mas também compreender que tudo isso faz parte do desenvolvimento socioeconômico. “Esse é o grande motor da transformação”, completou.

Para encerrar o painel, Camila e Walter asseguram que a transição de baixo carbono não é espontânea, ela requer políticas públicas assertivas e para que essa agenda climática de proteção do meio ambiente seja de desenvolvimento econômico e social, precisamos falar de um conjunto abrangente e coordenado de políticas públicas. Figueiredo De Simoni finalizou dizendo que não adianta ter uma meta bonita se as verdadeiras políticas para tomada de decisão não nos levam onde deveriam levar.

QLIK PROMOVE EXPERIÊNCIA IMERSIVA DE CICLISMO PARA AJUDAR COMUNIDADES DA ÁFRICA

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Para cada quilômetro percorrido em passeios virtuais de bicicleta, empresa doará US$ 1, além de igualar qualquer doação em dinheiro

A Qlik, multinacional referência em integração e análise de dados, anuncia o lançamento da campanha “Qlik in for Qhubeka!”, cuja finalidade é arrecadar fundos para a Qhubeka, instituição global que apoia comunidades africanas por meio da distribuição de bicicletas. A iniciativa engloba uma experiência imersiva com quatros eventos virtuais de ciclismo abertos ao público e realizados até 22 de julho por meio da International Cycling Executives (ICE).

Para cada quilômetro percorrido nos passeios, com duração de 60 minutos pelo aplicativo Zwift, que simula treinamentos de bicicleta, a Qlik doará US$ 1, além de igualar qualquer doação em dinheiro. “Estamos propondo uma campanha de engajamento que vai proporcionar aos interessados a oportunidade de se conectar com outros executivos adeptos ao ciclismo ao redor do mundo e, ao mesmo tempo, contribuir com comunidades carentes na África”, declara Eduardo Kfouri, vice-presidente da Qlik para América Latina.



Os eventos serão conduzidos por Katherine Bates, atleta olímpica e comentarista de ciclismo, em conjunto com Doug Ryder, diretor da Qhubeka. Enquanto pedala pelo aplicativo com chamada de Zoom, a dupla mostrará uma visão sobre os bastidores do ciclismo profissional. Ao mesmo tempo, os executivos da Qlik e competidores de Triathlon, Chris Powell (executivo-chefe de Marketing) e Steven Birdsall (executivo-chefe de Vendas), compartilharão como organizações em todo o mundo têm utilizado os dados para lidar com problemas sociais em larga escala.

Quem se interessar em contribuir com os esforços de pedalar o maior número de quilômetros possível e elevar a arrecadação da campanha pode se juntar aos passeios – basta ter um “rolo de treino inteligente” configurado e compatível com o aplicativo Zwift. Outras formas de contribuir são assistir aos eventos via Zoom para saber mais sobre a iniciativa e fazer doações à causa. Para mais detalhes e inscrições nos passeios, acesse o site Qlik in for Qhubeka.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ESPECIALISTA EM DIREITO DIGITAL EXPLICA COMO FUNCIONOU OPERAÇÃO DENTRO DO METAVERSO

Francisco Gomes Júnior explica que o metaverso se utiliza das tecnologias de realidade aumentada e virtual para proporcionar ao usuário uma imersão nesse universo

Nos últimos tempos, muito ouvimos falar de metaverso. A começar pelo Facebook que alterou sua denominação para Meta, passou-se a sempre que se fala no futuro digital ser obrigatório referir-se ao metaverso.

Mas o que é o metaverso? Costuma-se definir o metaverso de uma forma um tanto imprecisa, bastante conceitual e de difícil entendimento. Diz-se que o metaverso é uma rede de mundos virtuais, que replicaria a realidade com foco na conexão social. Em alguns anos, todos conviveremos nessa realidade virtual.



Atualmente, muitos setores investem para explorar esse universo, ainda sem um pleno conhecimento de seu potencial. O entretenimento, a moda, a educação, tudo acontecerá no metaverso.

Para o especialista em direito digital e presidente da ADDP (Associação de Defesa de Dados Pessoais e Consumidor) Francisco Gomes Junior, o metaverso se utiliza das tecnologias de realidade aumentada e virtual para proporcionar ao usuário uma imersão nesse universo, através de óculos conectados a computadores ou smartphones. “Seria, grosseiramente falando, um avatar digital em uma plataforma como, por exemplo, Horizon, Fortnite ou Roblox”.

A grande novidade é que no dia 21 de junho, o Ministério da Justiça e Segurança Público informou ter realizado a primeira busca e apreensão dentro do metaverso. A ação fez parte de uma operação para combater a pirataria digital e crimes contra a propriedade intelectual.

Como resultado a operação prendeu 11 pessoas em quatro estados brasileiros, removeu 266 sites ilegais e bloqueou mais de 700 aplicativos de streaming e 461 aplicativos de música, impedindo o acesso de milhões de usuários ativos nessas plataformas. Além disso, um dos coordenadores da área de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça afirmou que “havia práticas criminosas no metaverso, o que configurou um mandado dentro do metaverso”.

Como a operação é integralmente sigilosa, não há acesso a documentos e ao que foi feito, o que impede uma análise mais apurada. “Como o conceito de metaverso não é exato e fechado, há quem entenda não ser necessária a imersão para estaremos nesse universo. De toda maneira, não temos dados oficiais, somente notícias extraoficiais de que a apreensão teria ocorrido a partir das plataformas de videogames Fortnite e Second Life. Esperamos que, em breve, sem que se atrapalhe as investigações, sejam divulgados mais detalhes. De todo modo é um evento inédito e que demonstra que a era digital muda nosso mundo mais do que podemos imaginar”, complementa Gomes Junior.

Durante o cumprimento dos mandados também foram apreendidos computadores, discos rígidos, set-top boxes e outros dispositivos utilizados na operação dos serviços piratas. O futuro parece cada vez mais próximo.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CONFIRA OS HIGHLIGHTS DO DÉCIMO EVENTO TEMÁTICO DO RANKING CONNECTED SMART CITIES 2022

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O eixo Economia foi pauta do programa que recebeu Secretários das cidades representadas

Na última terça-feira, 05/07, a Plataforma Connected Smart Cities trouxe mais um Evento Temático 2022 do Ranking CSC para discutir Economia, tomando por base cases das cidades de Joinville (SC), representada por Marcel Virmond Vieira, Secretário de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável e Campinas (SP) com Adriana Flosi, Secretária de Desenvolvimento Econômico.

Abaixo você confere os principais Highlights apresentados nesta série que continua no dia 19 de julho, com o eixo Urbanismo.



Willian Rigon, Diretor Comercial e Marketing da Urban System e Correalizador do Connected Smart Cities, apresentou os 14 indicadores do eixo Economia, de acordo com estudos do Ranking CSC. Um dos indicadores é a Independência do Setor público, que avalia a relação inversa da proporção de emprego no subsetor de administração pública, o qual permite identificar o dinamismo econômico. Segundo Rigon “é importante ter uma diversidade econômica e consequentemente atrair empresas e empregos”.

Outro indicador é a Receitas não Oriundas de Transferência, ou seja, as receitas que não são geradas por meio de transferências, com isso, é possível validar a maturidade dos municípios.

Para falar do desenvolvimento econômico de Joinville, Marcel Virmond Vieira apresentou alguns dos projetos desenvolvidos na cidade para melhorar cada vez mais os indicadores. Dentre eles destaque para o Espaço Empreendedor, programa com foco no desenvolvimento empresarial, com a finalidade de ajudar todos os cidadãos que dispõem de MEI.

Além disso, diversas outras leis estão sendo enviadas para a Câmera, para assim ampliar ainda mais os incentivos aos empreendedores como por exemplo, a implementação do código do Empreendedor.

Tendo em vista que Joinville é um grande polo para os microempreendedores, todas essas ações contribuem para o crescimento econômico da cidade, “atividade de logística até o final de 2022 poderá superar em faturamento grandes indústrias de base”, afirmou Virmond.

A seguinte convidada, Adriana Flosi, também mostrou os projetos executados por Campinas para qualificar mão de obra na área de tecnologia. O destaque ficou com o American Girls can Code, para incentivar mulheres no setor.

Em um outro momento, Flosi enfatizou que a cidade de Campinas visa melhorar cada vez mais seus indicadores e por isso, é realizada uma análise quinzenal com as secretarias para discutirem e proporem novas ações para os problemas apontados no Ranking.

Para finalizar o evento temático, Marcel e Adriana debateram sobre as soluções que as cidades desenvolvem para o incentivo aos empresários. Em Joinville, por exemplo, não cobram juros dos empreendedores, já em Campinas, eles criaram uma assessoria de incentivos fiscais para esse público.

Todo o conteúdo do vídeo, você pode assistir, gratuitamente, no canal do Youtube do Connected Smart Cities. Confira o calendário de programação dos Eventos Temáticos do Ranking CSC pelo site. Inscreva-se neste link para interagir com os participantes dos próximos programas.

Nos vemos na Mobilidade!

PRÊMIO CONNECTED SMART CITIES 8ªEDIÇÃO COM INSCRIÇÕES PRORROGADAS

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Atendendo a pedidos, as inscrições para participar do Prêmio Connected Smart Cities foram prorrogadas até o dia 25 de julho!

Em 2022, o Prêmio Connected Smart Cities chega a sua oitava edição e deseja contribuir com a missão da plataforma Connected Smart Cities & Mobility: promover a discussão, a troca de informações e a difusão de ideias entre governo, empresas e organizações da sociedade civil, focando no atendimento das necessidades do cidadão consciente, contribuindo para que as cidades brasileiras possam se tornar mais inteligentes e conectadas.

Realizado em parceria pela Necta, Neurônio Ativação de Negócios e Causas, e Urban Systems, a premiação aceita a participação pessoas jurídicas de direito público ou privado, com sede no Brasil, que apresentem negócios inovadores que contribuam com a resolução de problemas das cidades.



O Prêmio aceita a participação de qualquer pessoa jurídica – de direito público ou privado – com sede no Brasil, que apresente um negócio inovador que contribua com a resolução de problemas das cidades, de maneira a torná-las inteligentes. Não há limite de inscrições por empresa.

São duas categorias: 

Negócios Pré-Operacionais
Aqueles que ainda não atingiram o break even, ou seja, estão sendo financiados por investimentos e não pelo resultado das receitas e lucros gerados. Ainda estão na fase de desenvolvimento do produto, teste de mercado, desenvolvimento de ações de marketing e comunicação, entre outras etapas consideradas pré-operacionais. Não estão inteiramente disponíveis no mercado.

Negócios em Operação
Produtos ou serviços que já tenham gerado receita para suas empresas e que estão plenamente disponíveis no mercado.

A Comissão Organizadora poderá, a qualquer momento da competição, alterar a categoria do negócio participante, caso julgue que ele foi indicado em categoria errada.

– CRONOGRAMA DO PRÊMIO –

Período de Inscrições: Prorrogado até 25 de julho de 2022
Julgamento: julho a setembro de 2022
Divulgação dos Finalistas: setembro de 2022
Apresentação dos finalistas: 4 ou 5 de outubro de 2022
Divulgação dos Premiados: 4 a 6 de outubro de 2022

Não perca tempo e faça já sua inscrição!

5G CHEGA EM BRASÍLIA | CONFIRA 4 TENDÊNCIAS EM QUE A TECNOLOGIA IRÁ COLABORAR PARA MELHORAR A EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO

Capital brasileira é a primeira a ter a rede de internet móvel funcionando.

Brasília é a primeira capital do país a ter acesso à rede 5G. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o sinal foi liberado na quarta-feira desta semana. Brasília servirá como um teste, já que o prazo para atender todas as capitais do Brasil passou para 29 de setembro. A próxima geração de rede de internet móvel traz a proposta de tornar as conexões muito mais rápidas e estáveis, permitindo que bilhões de dispositivos sejam conectados entre si e à internet simultaneamente.

Essa evolução vai além da velocidade com que iremos navegar pela internet, ela ajudará a aumentar a produtividade, além de criar oportunidades para a criação de novos aplicativos e modelos de negócios, gerando também melhorias significativas em relação ao comportamento do consumidor.



“Nos próximos anos, vamos testemunhar a verdadeira transformação digital no Brasil. Empresas ampliando o 5G, casas mais conectadas, novos modelos de negócios impulsionados pela conectividade 5G, entre tantas outras inovações. A nova rede fará com que as empresas utilizem em larga escala o Big Data, Internet das Coisas, Inteligência Artificial, Realidade Aumentada, entre outras tecnologias”, comenta Cristina Fragata, sócia e COO da Attri – empresa de tecnologia e usabilidade que oferece soluções para criar melhor experiência para milhões de usuários, impulsionando também o crescimento de negócios.

Segundo a COO, isso permitirá a coleta de inúmeras informações e dados em tempo real, que até o momento são coletados de forma isolada. “Será um prato cheio para marcas, que agora poderão usar essas informações para melhorar a experiência do cliente, aumentar o seu engajamento e a sua fidelidade”.

A especialista listou algumas tendências que a tecnologia irá proporcionar na melhora da experiência do usuário em diversas áreas.

1-) Atendimento automatizado

O atendimento automatizado — não executado por humanos – poderá ganhar mais espaço no Brasil e deve transformar a experiência do cliente. Com o 5G, será possível realizar coleta de dados do usuário, identificar suas demandas e oferecer experiências personalizadas. Essa coleta ocorrerá de maneira mais veloz e em maior volume. Como resultado, empresas conseguirão automatizar seu atendimento, otimizando o customer experience com o marketing, venda e pós-venda. “Dados sobre hábitos e padrão de consumo criam experiências mais assertivas. Aplicativos, sites e um marketing orientado para as necessidades do usuário fidelizam clientes e o preparam para a próxima compra”, comenta Fragata.

2-) Machine learning e Inteligência artificial

Machine learning e AI poderão no futuro se beneficiar com a chegada do 5G, já que podem ser usadas em diversos cenários: para apoiar estratégias de segurança, automatizar pagamentos, otimizar a jornada e o relacionamento com o cliente, além de melhorar performance nas operações, como gestão de funcionários, estoque e logística.

3-) Reconhecimento facial em diversas áreas

Essa é uma tecnologia que permite inúmeras usabilidades, indo desde a questão de segurança até a modernização da jornada do cliente. Ao incorporar o recurso na experiência de compra física ou online, as empresas podem implementar estratégias personalizadas. Um dos principais desafios para aderir ao conceito – que já é utilizado em diversos lugares do mundo – é acompanhar o nível de conectividade exigido pelo modelo. É aí que o 5G se destaca.

4-) Realidade aumentada e IoT no Varejo

Com a chegada do 5G, a Realidade Aumentada tem grande potencial de se popularizar, principalmente no varejo. Isso porque será possível realizar as ofertas dos varejistas de forma personalizada, permitindo que os clientes visualizem os produtos em diferentes configurações, até mesmo em casa. Isso impulsionará a tendência de maior integração entre as compras físicas e online e mudará a forma como os consumidores se conectam com as marcas, refletindo diretamente na experiência do consumidor. “O varejo integrado reflete as soluções de IoT que estão sendo aplicadas cada vez mais pelos e-commerces no Brasil. Será possível rastrear produtos por meio de etiquetas eletrônicas personalizadas com chips, por exemplo. Esse rastreio controla e informa, com dados em tempo real, quais são os itens mais vendidos, a velocidade de giro, quantidade de estoque e mercadorias que vendem menos. Assim, fica mais fácil tomar a decisão certa durante o processo de venda e prever futuras transações”, finaliza a especialista.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ENTREVISTA PMU COM FRANCISCO SCROFFA, COUNTRY MANAGER BRASIL DA ENEL X

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Francisco Scroffa, Country Manager Brasil da Enel X, compartilhou os processos necessários para desenvolver a recarga de veículos elétricos no Brasil

A Enel X Brasil, linha de negócio do Grupo Enel dedicada a produtos inovadores e soluções digitais, que atua em setores de energia mostrando o maior potencial de transformação: nas cidades, residências, indústrias e mobilidade elétrica, é patrocinadora da 1a. edição do Parque da Mobilidade Urbana (PMU).

Durante o evento, Francisco Scroffa, Country Manager Brasil da Enel X, compartilhou os processos necessários para desenvolver a recarga de veículos elétricos no Brasil.



A entrevista foi realizada por Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, é especialista no mercado de cidades inteligentes, mobilidade, aeroportos, segurança pública, PPPs e inovação social. A executiva se destaca, principalmente, por fomentar as iniciativas voltadas ao desenvolvimento das cidades brasileiras.

DESTAQUES DA ENTREVISTA

  1. Scroffa mencionou que nos últimos anos a demanda por veículos elétricos está crescendo cada vez mais. Isso se deve principalmente pelo comprometimento das companhias com a descarbonização.
  2. Durante o bate-papo, Francisco introduziu alguns processos desenvolvidos pela Enel X para fomentar a discussão e a implementação dos veículos elétricos pelo mundo.
  3. Para finalizar, o executivo incentiva o trabalho em parcerias, a criatividade e a determinação, pois esses são os pilares para promover um transporte mais sustentável.

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