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ELETRIFICAÇÃO DA FROTA BRASILEIRA VAI SER LIDERADA POR APLICATIVOS DE TRANSPORTES, APONTA PESQUISA MCKINSEY

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  • Estudo inédito realizado pela McKinsey mostra a sintonia entre o modelo de negócio dos apps com a eletrificação de frotas
  • 99, líder da Aliança pela Mobilidade Sustentável avança para incrementar frota e infraestrutura para veículos híbridos e elétricos no Brasil

As empresas de transporte por aplicativo e os seus motoristas parceiros devem ser um dos principais líderes para a adoção de carros elétricos no Brasil. A conclusão é de um estudo inédito da McKinsey sobre o futuro da mobilidade sustentável no País. De acordo com os dados, até 2040, 85% da frota de veículos por aplicativo deve ser elétrica, número quatro vezes superior ao estimado para os carros de uso pessoal (21%). Os dados corroboram a visão da 99, empresa de tecnologia voltada à mobilidade urbana e conveniência, ao liderar a Aliança pela Mobilidade Sustentável, que reúne 11 empresas com o objetivo de impulsionar a infraestrutura para veículos sustentáveis no Brasil.

A expectativa é de que em 2040, as receitas com veículos elétricos atinjam 65 bilhões de dólares. São esperados ainda um total de 11 milhões de automóveis eletrificados em circulação no Brasil, representando 20% de toda a frota. Segundo a pesquisa da McKinsey, os veículos elétricos têm sintonia com o modelo de negócio do transporte por aplicativo por duas razões: a alta rodagem e previsibilidade das áreas de deslocamento; e a utilização do veículo majoritariamente nos centros urbanos, permitindo a otimização do uso em relação aos pontos de recarga.

Fomentar a expansão das estações de carregamento está entre as metas da Aliança pela Mobilidade Sustentável, que tem como meta contribuir com a criação de 10 mil pontos públicos de carregamento em todo o Brasil até 2025. Conforme os dados da McKinsey, a previsão é de que o País tenha 12 mil pontos de recarga nos próximos três anos. “Os dados do estudo mostram que estamos no caminho certo. Sabemos que o futuro da mobilidade elétrica depende de uma união de esforços de diferentes players do mercado e é esse trabalho que estamos realizando com a Aliança”, comenta Thiago Hipólito, Diretor de Inovação da 99 e Líder do DriverLAB, um centro especialmente focado em novas soluções para condutores.

A pesquisa da McKinsey revela ainda que, para quem faz uso intenso do carro, como é o caso dos motoristas de aplicativo, o Custo Total de Propriedade (TCO) do veículo elétrico deve se tornar equivalente ao do automóvel à combustão muito antes daqueles que utilizam o carro para fins pessoais. Considerando os veículos de entrada, por exemplo, com valores abaixo de R$ 200 mil, essa equivalência deve ocorrer já em 2023 para quem roda mais de 150 quilômetros por dia. Para aqueles que dirigem cerca de 30 quilômetros por dia, a equiparidade deve ser atingida somente em 2030.

“Hoje a economia que o motorista de aplicativo tem com o uso do carro elétrico, chega a 80% em relação ao modelo por combustão, quando analisamos os custos com combustível e manutenção. Sabemos, no entanto, que esse automóvel ainda tem um valor de aquisição muito alto para o motorista. Por isso, fundamos a Aliança. Junto com montadoras, empresas de locação e instituições financeiras, podemos pensar soluções para tornar o acesso aos veículos elétricos mais fácil, além de promover a infraestrutura necessária para que nossos parceiros rodem em suas viagens”, complementa Thiago Hipolito.

Entre as ações da Aliança em prol da democratização do veículo elétrico está a parceria entre a 99 e a Movida para disponibilizar 50 carros elétricos para serem alugados por motoristas parceiros da plataforma em São Paulo. Com a opção de locação facilitada mais a redução com o custo de combustível, a economia do condutor pode chegar a mais de 25% ao mês se comparado com um modelo tradicional. Além disso, a iniciativa visa reduzir a emissão de CO2 gerada diariamente pelo trânsito paulistano, promovendo melhoria na qualidade do ar e na saúde.

Aliança pela Mobilidade Sustentável

A Aliança faz parte do DriverLAB, área de inovação e tecnologia da 99, focada no motorista. Nos próximos três anos, o setor vai investir R$250 milhões em diversas iniciativas para proporcionar mais bem-estar aos condutores, com soluções de cuidado que ampliem seus ganhos e diminuam os seus custos, sendo R$100 milhões somente em 2022.

Aliança pela Mobilidade Sustentável, além da 99, já conta com empresas ligadas ao setor de energia (Enel X Way, Raízen, Tupinambá Energia e Zletric), montadoras (CAOA Chery e BYD), locadoras (Movida e Unidas), uma instituição financeira (Banco BV) entre outras.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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TRANSIÇÃO DEVE PROPOR ADIAR ABERTURA DO MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA

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Projeto tramita no Congresso Nacional há quase seis anos; em agosto, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que pautaria a proposta depois das eleições

O relatório parcial do grupo técnico responsável pelo setor de Minas e Energia na transição do governo federal deve propor ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que atue junto ao Congresso, ainda neste ano, para suspender a tramitação do projeto que expande o mercado livre de energia elétrica a todos os consumidores.

O documento com essas considerações deve ser entregue ao coordenador-geral dos grupos técnicos, Aloizio Mercadante, nesta quarta-feira (30).

É consenso no grupo que o assunto precisa ser melhor discutido. E, para isso, é preciso deixá-lo para 2023. O relator da proposta na Câmara é o deputado federal Fernando Coelho Filho (União-PE).

Recentemente, o governo de Jair Bolsonaro (PL) se antecipou e lançou duas consultas públicas para abrir o mercado livre de energia a todos os consumidores em alta e baixa tensão. Uma portaria foi publicada em 28 de setembro.

Segundo integrantes da transição, a pasta se comprometeu a não publicar mais nada sobre o assunto por agora, inclusive no que diz respeito a consumidores residenciais e rurais.

Histórico

O projeto tramita no Congresso Nacional há quase seis anos. Em agosto, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que pautaria a proposta depois das eleições.

O projeto propõe a revogação de uma norma da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que altera as regras do sinal locacional – usado para definir as tarifas de uso do sistema de transmissão de energia.

Na prática, o sinal faz com que as usinas mais distantes, que mais oneram o sistema, paguem mais. Segundo a Agência, o antigo cálculo do sinal locacional estava dando distorção porque considerava só os submercados de energia –Norte, Nordeste, Sudeste/Centro-Oeste e Sul.

A mudança visa dar conta da relação de “exportação” e “importação” de energia entre os submercados.

O impacto da mudança é que os empreendimentos de energia renovável no Nordeste, por exemplo, pagarão mais pelo custo de transmissão, uma vez que exportam energia.

No sentido inverso, os consumidores do Norte e Nordeste, por estarem próximos dos centros de produção, terão suas tarifas reduzidas em 2,4% e 0,8%, nessa ordem, segundo a Aneel.

Fonte: CNN Brasil

BRASIL FOI BEM REPRESENTADO NO SMART CITY EXPO WORLD CONGRESS BARCELONA 2022

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CEO da INEEDS, um dos idealizadores e sócio da SPEEDBIRD AERO, Pedro Curcio esteve presente no evento e afirmou que o Brasil está alinhado com outros países em tecnologias de IoT

No último dia 17 de novembro, aconteceu o Smart City Expo World Congress 2022 de Barcelona, considerado o maior evento do setor das cidades inteligentes, apresentando diversos projetos de sucesso que visam melhorar a qualidade urbana. A 11ª edição do SCWC reuniu representantes de diversos países, como Coréia do Sul, Japão, Alemanha, Bélgica, França e empresas como Microsoft e LoRa Alliance.

Pedro Curcio, CEO da INEEDS, empresa especializada em tecnologia para smart cities, um dos idealizadores e sócio da SPEEDBIRD AERO, a primeira empresa latino-americana de entregas por drone, esteve presente no evento e expôs alguns pontos em relação ao Brasil. “Não vimos nenhum modelo como o nosso de entregas por drone, que já acontece aqui no Brasil, porém aqui em nosso país faltam políticas de fomento mais acessíveis para incentivar empreendedores, o que esperamos sanar neste próximo ciclo governamental”, afirma Curcio.

Segundo a Câmara Municipal de Curitiba, a cidade foi reconhecida com o título de uma das seis ‘Cidades Mais Inteligentes do Mundo’ de 2022, em uma lista que inclui Kiev (Ucrânia), Bogotá (Colômbia), Seul (Coréia do Sul), Sidney (Austrália) e Toronto, no Canadá. O município foi nomeado devido aos projetos como Mesa Solidária, Banco de Alimentos, Jardins de Mel, hortas comunitárias e a Fazenda Urbana.

Curcio afirma que a startup INEEDS apresenta soluções em smart cities como Sensor de Pedras e Encostas, Monitoramento de Som e Ruído, Bueiro Inteligente, Sensor de Queimadas e Báu-Tech, que recentemente teve grande exposição na mídia e a SPEEDBIRD AERO, que já oferece serviços comerciais autorizados pela ANAC no Brasil na modalidade drone delivery.

O especialista em cidades inteligentes também comentou sobre a sua visita e aconselha para que outras instituições compareçam. “Vim em busca de conhecimentos, intercâmbio de tecnologias e foram três dias de aprendizagem e muito networking. A feira também oferece muitas oportunidades. Recomendo que vocês frequentem no próximo ano, juntamente com o CEO e CTO das suas instituições”, finaliza Pedro Curcio.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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JOVENS CRIAM PLATAFORMA QUE AJUDA EMPRESAS A IMPLANTAR POLÍTICAS DE ESG A PARTIR DE SOFTWARE DE GESTÃO DE CARBONO

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O ESG é um dos indícios mais sólidos de que uma empresa tem custos mais baixos, melhor reputação e maior resiliência em meio às incertezas e vulnerabilidades.

O termo ESG surgiu no ano de 2004, em uma publicação do Pacto Global com o Banco Mundial, através da ONU, que já alertava sobre os impactos negativos que o planeta sofreria caso não fosse adotada alguma medida no intuito de criar uma relação mais sustentável das empresas com a sociedade. Atualmente, o ESG é um dos indícios mais sólidos de que uma empresa tem custos mais baixos, melhor reputação e maior resiliência em meio às incertezas e vulnerabilidades.

A Esphera Soluções Ambientais surgiu como um projeto social em 2018, através da ideia de dois irmãos e um amigo, engajados pela missão de desenvolver soluções que acelerassem a transição para uma economia de baixo carbono, impactando positivamente a vida das pessoas e o meio ambiente. Os fundadores deram o pontapé na iniciativa coletando resíduos de porta em porta no bairro em que moravam e os destinando para a cooperativa Brisamar, uma associação de profissionais de reciclagem em Fortaleza.

Tiago Pinto, co-fundador da Esphera, comenta sobre a evolução da iniciativa para o desenvolvimento do software. “Hoje, a startup possui software próprio que permite acompanhar a gestão ambiental de seus clientes e gerar indicadores sobre sua produção, possibilitando o acompanhamento em tempo real e um controle ambiental maior por parte das companhias sobre os impactos causados por suas atividades”, afirma.

Com o auxílio de uma minuciosa mensuração de indicadores ambientais da companhia, através do Software de Gestão de Carbono da Esphera, empresas que utilizam a plataforma podem centralizar seus dados ambientais, auxiliando seus gestores no desenvolvimento de uma agenda ESG. O trabalho possibilita uma estruturação mais robusta da área de sustentabilidade e o desenvolvimento de um planejamento estratégico baseado em dados.

O Software de Gestão Ambiental da Esphera permite a centralização de todos os dados ambientais corporativos e a mensuração da pegada de carbono em tempo real. No software utilizado, os engenheiros e gestores passam a analisar os aspectos ambientais da empresa em quatro pilares – Gestão de Gases do Efeito Estufa, Gestão Energética, Gestão Hídrica e Gestão de Resíduos – e comparar as métricas ambientais em diferentes sedes da companhia. A centralização dos dados possibilitou a análise de padrões, a identificação de oportunidades, e um real diagnóstico de como a empresa vinha performando no quesito ambiental.

“Falar de sustentabilidade hoje é falar de gestão de risco, e as empresas que estão pensando a longo prazo, que querem continuar aqui nos próximos 50 anos, certamente terão que adaptar seu modo de operação e trazer sustentabilidade para o foco. Quando se fala de ESG, é isso, é você ter critérios Ambientais, Sociais e de Governança no centro da tomada de decisão”, comenta o co-fundador da Esphera, Lucas Pinto.

O que uma empresa deve fazer para ser considerada ESG:

  • Meio ambiente: reduzir o impacto ambiental com melhor destinação de resíduos, utilização mais eficiente da água e redução da emissão de poluentes.
  • Social: preocupação da empresa com a sociedade, por exemplo, praticando ações que diminuam a desigualdade social ou outra necessidade da comunidade e dos próprios colaboradores.
  • Governança: apresentar transparência e equidade em seus números, obedecendo práticas, regras e processos.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ABDI ASSINA ACORDO PARA AMPLIAR ATUAÇÃO EM TEMAS ASG

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Parceria entre ANA e ABDI foi firmada hoje na sede da Agência. As instituições lançarão concursos para gestão de resíduos sólidos e de redes de abastecimento de água

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) assinou Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) com o objetivo de executar ações conjuntas relacionadas ao desenvolvimento e implementação de “Prêmios para Inovação”, uma modalidade de compra pública para a inovação prevista na nova Lei de Licitações Lei 14.133/2021.

A parceria com a ANA é norteada pelo desenvolvimento sustentável: na busca pelo equilíbrio entre a ciência e a inovação, com ações de fomento à transformação digital em temas da agenda ASG (ambiental, social e governança); em recursos disponíveis; e no descarte dos resíduos sólidos urbanos no meio ambiente.

Vitor Eduardo Saback, diretor da ANA; e Igor Calvet, presidente da ABDI (da esquerda para a direita)
Vitor Eduardo Saback, diretor da ANA; e Igor Calvet, presidente da ABDI (da esquerda para a direita)

“A ABDI e a ANA firmaram um acordo superimportante a fim de unir esforços institucionais para promover a inovação no saneamento básico brasileiro. A agenda da ANA envolve infraestrutura, regulação, saúde e a ABDI está apta a ajudá-los a aumentar a inovação nos aspectos de planejamento e infraestrutura em benefício do desenvolvimento do país”, destacou o presidente da ABDI, Igor Calvet.

Por meio do ACT, a ANA e a ABDI proporão dois grandes desafios a fim de buscar soluções inovadoras para dois problemas específicos: a grande quantidade de plásticos presentes em rios e mares brasileiros e o problema das más condições dos sistemas de abastecimento de água do país.

A quantidade de plásticos presentes nas fontes de água naturais é um dos problemas mais latentes. O Brasil está entre os 20 países do mundo que mais contribuem para a poluição plástica nos oceanos, segundo a pesquisa da rede Blue Keepers, programa da Organização das Nações Unidas (ONU) desenvolvido para combater a poluição desses resíduos sólidos em rios e oceanos.

Na cerimônia de assinatura do Acordo, a assessora especial da presidência da ABDI, Andrea Pereira Macera, destacou que a assinatura do ACT é resultado de um processo que teve início em 2019, quando a ABDI iniciou uma parceria com a embaixada do Reino Unido para adotar os modelos de Prêmios de Inovação realizados por lá. “O próximo passo será o lançamento de dois editais de Prêmios de Inovação voltados para o saneamento, em que iremos contribuir de forma efetiva para as ações do setor”, completou.

O ACT também prevê a busca de soluções inovadoras com vistas à modernização das redes de distribuição de água, que atualmente tem uma logística onerosa e complexa. Alguns estudiosos no assunto, estimam que a manutenção das redes representa de 50% a 70% do custo total de um sistema de abastecimento de água, o que dificulta ainda mais a substituição de instalações antigas. Isso significa que muitos deles já estão com vida útil esgotada e, daí, advêm problemas como rompimentos constantes, vazamentos e perdas de água, possibilidade de contaminação de água potável, desabastecimento, entre outros.

“A assinatura do ACT representa um marco na relação entre as duas instituições e tende a prestigiar a inovação dentro de um setor tão importante que é o saneamento básico. Certamente a sociedade será beneficiada com a inovação sendo introduzida na agenda de infraestrutura, operação e manutenção do saneamento do país”, disse Vitor Eduardo Saback, diretor da ANA.

A cooperação entre as instituições implica disponibilizar e compartilhar estudos, informações e dados relevantes; estabelecer meios de intercâmbio de informação; formular e executar as regras do edital e os prêmios estabelecidos; monitorar e avaliar os produtos entregues. A partir da assinatura, a parceria terá a duração de no mínimo 30 meses.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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A CIDADE DO SEU NEGÓCIO

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Do ponto de vista do cidadão, a cidade é a rede de lugares que de fato frequenta, o que chama de “minha cidade”.

A cidade é feita de redes de relações. Relações pessoais, familiares, de afeto. Relações empresariais, comerciais, de influência e pertencimento. De governo e governança, de troca de informações.

Cada instituição – quer ela seja empresarial, governamental, educacional, etc. – compõe uma rede que está na cidade. Nós confundimos a instituição com um local. Dizemos: “vou para a empresa”, ou “para a escola”, etc. Mas, a instituição é, necessariamente, uma entidade, e não um local. A instituição usa um local – mais comumente, uma rede de locais – para sediar suas atividades.

Do ponto de vista do cidadão, a cidade não é a coleção completa de edifícios, sistema viário e infraestrutura. Do seu ponto de vista, a cidade é a rede de lugares que de fato frequenta, o que chama de “minha cidade”. Mesmo que essa rede de lugares se espalhe por distâncias enormes, e ignore a maior parte do tecido urbano que está no “meio do caminho”, entre os lugares que reconhece como “seus”. O cidadão reconhece uma rede de lugares que é a composição de locais que frequenta, entrando em contato com a rede que as instituições compõem para desempenhar suas tarefas e atividades.

Historicamente, as instituições construíam essa rede de modo estritamente funcional. O gestor da instituição ponderava: onde coloco, no território da cidade, meus edifícios e pontos de articulação logística para que possa desempenhar as funções da empresa, escola ou instituição governamental? 

No entanto, nos últimos anos, emerge um fenômeno interessante que questiona essa abordagem, e convida as instituições a ponderarem essa rede de lugares com mais cuidado e sofisticação.

À medida que a telecomunicação se torna banal e disponível para a vasta maioria da população, dois fenômenos acontecem (o distanciamento social da pandemia só acelerou isso):

1 – A instituição revela que não está, e nunca esteve, presa a lugar algum. Ela apenas utiliza, de modo oportuno, uma rede de lugares que cumprem uma tarefa necessária para ela.

2 – O cidadão passa a estabelecer relações de pertença que não estão mais vinculados a lugares específicos, ou a instituições específicas. E ele próprio se desapega do território como a forma fundamental de estabelecer relações de afeto e confiança – formar comunidade.

Esses dois fenômenos poderiam indicar que a cidade deixaria de ter uma função relevante na vida das pessoas, que viveríamos em um “ciberespaço” de relações de pura comunicação sem matéria, território ou corpo. Mas, o que acontece é o oposto: toda e qualquer atividade – quer seja uma aula do ensino médio, um encontro amoroso, o armazenamento de dados “na nuvem”, ou um encontro estratégico do conselho de uma empresa – sempre acontece em “algum lugar”, mesmo que seja em uma rede virtual que conecta locais distantes entre si. Independentemente do quanto nos comuniquemos à distância (tele-comunicação) sempre estamos em algum local, e nossos equipamentos (os servidores da nuvem, a sala de trabalho, o computador por meio do qual entramos na teleconferência) também estão em algum local.

Então, o que se passa é uma completa reconfiguração da noção de “lugar”, como venho falando aqui desde minha primeira contribuição ao Portal Connected Smart Cities. É chegada a hora de falar da consequência disso para os modelos organizacionais das empresas, escolas, instituições públicas ou privadas, grandes ou pequenas.

A rede que você desenha é a cidade que você habita.

As melhores e mais evidentes expressões dessa nova lógica do lugar são os eventos que se multiplicam ferozmente mundo afora: Burning Man, South By Southwest, Festival Path, Rec n’ Play, Sta Rita Hacktown, dentre outros.

Quem organiza esses eventos compreendem que eles não mais precisam acontecer em um único edifício, pavilhão ou centro de eventos, como no modelo tradicional de eventos culturais: podem articular um conjunto de locais em uma rede de espaços coordenados por uma mesma identidade, uma mesma curadoria, um mesmo ponto de vista dos temas e assuntos ali tratados.

Durante um período específico, o tecido de uma região urbana é reconfigurado pela presença de comunicação visual pelas ruas, depois pela circulação intensa de pessoas, que visitam essa rede de espaços, à caça da palestra, atividade ou performance que lhe interessa.

As pessoas visitam esses eventos por três motivos: 

– Conhecer novas ideias, aprender algo novo.

– Conhecer novas pessoas, fazer networking.

– Conhecer a cidade na qual está sediada o evento.

Ou seja, esses eventos cumprem a mesma função daqueles eventos que aconteciam, e ainda acontecem, dentro de pavilhões fechados. Mas, com uma grande vantagem: como o visitante não está  “preso” dentro do pavilhão, ele é convidado a circular pela cidade. Ele não apenas já está “turistando” pela cidade enquanto visita os diversos venues do evento, como também estende as atividades de networking para outros venues da cidade – barzinhos, cafés, restaurantes, pontos turísticos, livrarias, etc.

Ou seja, ao articular intencionalmente e conscientemente uma “presença urbana” para o evento, seus organizadores também estimulam a economia local, convidando os visitantes a construírem uma experiência urbana muito mais rica. Nos eventos tradicionais, os visitantes tinham que se deslocar do pavilhão de eventos para a cidade, já que a maior parte desses pavilhões se encontra em um tecido urbano de baixa densidade (não há equipamento urbano algum no entorno) e distante das regiões em que de fato acontece a vida daquela cidade, longe daquilo que os visitantes e turistas querem conhecer. Esses eventos tradicionais perdem a oportunidade de articular-se com um ecossistema já desenvolvido, disponível, acolhedor, rico em experiências e oportunidades. E assim deixam de construir mais uma camada das redes urbanas que compõem a cidade.

Um aspecto interessante desses eventos é que toda a comunicação entre os organizadores e os visitantes acontece por meio de aplicativos e soluções online: a programação pode ser atualizada em tempo real, atividades improvisadas podem ser comunicadas rapidamente, avisos e notificações são emitidos oportunamente. Podemos até dizer que a qualidade das soluções digitais para tais eventos é a chave do sucesso e da qualidade da experiência do participante como um todo. Em um certo sentido, esses eventos não têm um centro no território – uma central de atendimento, uma região ou edifício central que é a referência geral do evento. O aplicativo do evento é como um “centro virtual”, coordenando uma rede distribuída de atividades e as relações que essas têm com o território, informando os participantes em tempo real.

O que proponho é que toda e qualquer instituição – independentemente de sua função social – possa se articular de um modo similar a esses eventos. E não apenas em uma época do ano, durante um breve período de tempo, e sim como uma presença relativamente permanente na cidade.

Uma escola, por exemplo, não precisa estar concentrada em um único edifício: pode estar espalhada por uma série de edifícios que oferecem as condições para que suas atividades aconteçam. Algo assim já está sendo experimentado pelas empresas, com os escritórios “virtuais” ou “avançados”, que se distribuem pelo tecido urbano para ficarem mais próximos da moradia dos colaboradores. Mas, também a gestão pública poderia se beneficiar dessa articulação de uma rede locais para compor uma presença oportuna no território, possivelmente contribuindo para uma melhor participação da sociedade no governo.

Proponho que as instituições – os negócios, as universidades, o governo, etc. – desenhem intencionalmente e de modo competente uma rede de locais que sustentarão suas atividades de modo mais econômico, dinâmico, sofisticado e com significado mais acessível para seus usuários, parceiros, clientes, etc.

Na prática, essas redes que desenhamos são a cidade que habitamos: é nelas que construímos significado compartilhado e geramos riqueza.

Neste sentido, não se trata de desenhar “distritos de inovação”, e empreender custosas edificações concentradas em um bairro, possivelmente afastado. E sim de apropriar-se de uma rede de imóveis existentes, requalificando-os e dando a eles novos significados, que são conferidos pelas atividades e pela identidade da instituição que articula essa rede. Nessa “Cidade Distribuída”, o centro está em todos os lugares e não existe periferia.

Novos programas urbanos

Para que os imóveis possam ser apropriados por essas “novas redes urbanas”, é fundamental que tenham uma arquitetura flexível: precisamos ir além do “uso misto” e construir imóveis e regiões urbanas de “uso flexível e adaptável”, capazes de acolher a maior variedade possível de atividades.

Por muito tempo, confundimos os imóveis com as funções ali sediadas: um edifício seria considerado uma escola porque estava organizado de um modo que poderia sediar com qualidade apenas as funções de uma instituição de ensino. No entanto, para que essas redes urbanas possam ser articuladas e re-articuladas não apenas de modo dinâmico, mas também rápido e ágil, as funções dos edifícios precisam ser também flexíveis: devem ser capazes de, por meio de pequenas alterações, acolher os mais diversos eventos e atividades, incluindo espaços de trabalho, salões amplos para palestras e atividades coletivas, lugares para atividades concentradas, locais para encontros não planejados, etc.

Tais redes urbanas não terão presença fixa no território: elas próprias não são “imóveis”. Elas são o resultado da apropriação, da articulação de um conjunto de imóveis que capaz de expressar a presença urbana da instituição. Sua articulação cria uma “cidade dentro da cidade”, uma “rede dentro de outras redes”. O visitante, cliente ou participante sabe que está “naquela instituição” porque participa de uma atividade que expressa a identidade da instituição, e não porque está em um endereço ou edifício que é a sede da instituição.

Isso exige que a cidade seja concebida, coordenada e gerida a partir de novos programas urbanos, que reconheçam esse aspecto dinâmico e ágil das novas relações mediadas pela telecomunicação, e seja capaz de acolher novas e mais sofisticadas redes urbanas.

Um aspecto fundamental da proposta que faço aqui é que não é necessária a construção de novas edificações, e sim a requalificação do estoque existente de edifícios para que possam entrar nesse “jogo urbano” de construção de redes de pertença e criação de valor.

Ou seja, é possível convidar as instituições a abandonar suas sedes fixas, e assim passem a “desenhar suas cidades” como redes distribuídas (sem centros fixos) no tecido urbano. Essa nova abordagem de planejamento da presença urbana das instituições pode ser um dos mais importantes vetores para a conservação do patrimônio edificado, para o incremento da sustentabilidade do tecido urbano e para a criação de valor a partir de empreitadas mais baratas e simples, do ponto de vista da construção civil.

Desenhar “a cidade do seu negócio” não é a construção de novas edificações ou de um novo tecido urbano, é a requalificação criativa do tecido urbano existente, conectando o negócio ou instituição com redes urbanas já existentes, criando relações de sinergia entre elas e com os hábitos urbanos já desenvolvidos. É enriquecer o ecossistema urbano com intervenções simples, ágeis e de alto impacto cultural, econômico e social.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

AEGEA SANEAMENTO É A PATROCINADORA ANFITRIÃ DO 25º PRÊMIO NACIONAL DA QUALIDADE EM SANEAMENTO

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Reconhecimento promove o intercâmbio das melhores práticas no setor e contribui com o desenvolvimento do saneamento ambiental

A Aegea, companhia líder no setor privado de saneamento, com apoio de sua concessionária Águas Guariroba, é a patrocinadora anfitriã do 25º Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento (PNQS), que será realizado nos dias 29 e 30 de novembro em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A premiação, considerada o “Oscar do Saneamento”, tem como objetivo reconhecer as empresas do setor que se destacam pela boa gestão dos serviços de saneamento, estimular a busca e a aplicação de boas práticas e promover o intercâmbio das melhores práticas para o desenvolvimento do saneamento ambiental.

O vice-presidente de Relações Institucionais da Aegea, Rogério Tavares, destaca a importância de reconhecer bons projetos no setor. “O saneamento é um direito essencial e a universalização do serviço é algo urgente. Uma premiação que destaca projetos de sucesso e proporciona espaço para troca de experiências entre empresas do segmento é muito relevante para a evolução dos índices de saneamento no Brasil e, por consequência, a melhoria da qualidade de vida da população”, aponta.

A programação do evento está dividida em dois momentos: Seminário de Benchmarking PNQS 2022 e a Cerimônia de Premiação do PNQS – Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento. A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, principal organização não governamental do Setor na América Latina, promove o evento, que completa 25 anos. A premiação já capacitou mais de 13 mil pessoas do setor de saneamento e reconheceu mais de 350 organizações.

Para Tavares, o patrocínio também é um exemplo do diálogo entre os setores público e privado, fator essencial para mudar o cenário do saneamento no Brasil. “Acreditamos que parte da solução para levar saneamento para todos os brasileiros passa pela complementaridade e atuação integrada entre o poder público e o setor privado. Sem isso não há como cumprirmos a meta de universalização do marco legal”, aponta.

As categorias que compõem o PNQS são: AMEGSA – As Melhores em Gestão no Saneamento Ambiental, IGS – Inovação da Gestão em Saneamento Ambiental, PEOS – Eficiência Operacional no Saneamento Ambiental, SQF – Selo de Qualidade dos Fornecedores, PGA – Prêmio de Gestão de Ativos no Saneamento Ambiental e EG Index.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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GOVERNO PUBLICA CONSULTA DO MARCO LEGAL DO TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO

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O texto do Marco Legal foi amplamente discutido no Fórum Consultivo de Mobilidade Urbana do Ministério do Desenvolvimento Regional e contou com a participação da ANPTrilhos e das principais entidades setoriais.

O Ministério do Desenvolvimento Regional, por meio da Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano (SMDRU), lançou nesta 2ª feira (28/11) a consulta pública da minuta do projeto de lei que visa instituir o novo Marco Legal do Transporte Público Coletivo, que visa a reestruturação do modelo de prestação de serviços de transporte público coletivo.                                                   

“A ANPTrilhos participou ativamente da construção do texto, que foi amplamente discutido nas reuniões do Fórum Consultivo de Mobilidade Urbana, junto com as principais entidades do setor e reforça a necessidade de atualização regulatória para o avanço do transporte. O texto do Decreto é um marco para o setor e contribuirá com o desenvolvimento do transporte público coletivo”, ressalta Roberta Marchesi, Diretora Executiva da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos.

O novo marco apresenta princípios, diretrizes, objetivos e definições sobre o transporte público coletivo, além da organização e financiamento dos serviços de transporte e aspectos sobre a operação, como a contratação de operadores e o seu regime econômico-financeiro. O debate sobre o documento iniciou em 2020.

 As contribuições para o projeto de lei podem ser encaminhadas até o dia 26 de janeiro de 2023, diretamente no site Participa +Brasil – www.gov.br/participamaisbrasil/marco-legal-transporte-publico-coletivo.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ENERGIA COMPARTILHADA SERÁ PAUTA DE DISCUSSÃO DE FÓRUM ESG EM SALVADOR

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Evento acontecerá em 1° de dezembro no Espaço Mário Cravo em Salvador

Com o objetivo de disseminar novas práticas de sustentabilidade e governança no universo corporativo, o Senac, em parceria com a Fecomércio Bahia realiza, no dia 01 de dezembro o Fórum ESG no Espaço Mário Cravo, localizado no prédio da Casa do Comércio, em Salvador, capital baiana.

O termo ESG é uma sigla em inglês (Environmental, Social and Governance) ou Ambiental, Social e Governança (ASG em português). Essas três letras praticamente substituíram a palavra sustentabilidade no universo corporativo e indicam se as operações das empresas são socialmente responsáveis, sustentáveis e corretamente gerenciadas, já que o conceito é usado para descrever o quanto um negócio busca meios de minimizar seus impactos ao meio ambiente, sua responsabilidade social e a adoção de boas práticas administrativas.

O Fórum ESG será composto por painéis com apresentações e exposição de casos de sucesso de empresas renomadas, além de um momento técnico com orientações práticas e objetivas, de como implementar ESG nos negócios.

Meio ambiente, energia limpa e economia

O painel de abertura do evento trará como tema “Meio Ambiente como oportunidade de negócio e de salvar o planeta”, com Augusto Cruz – Advogado, Professor Consultor, escritor e autor do livro Introdução ao ESG, Cleber Paradela – CMO da empresa Juntos Energia Limpa, e Neide Tavares – Gerente de Experiência Sustentabilidade (Costa do Sauípe).

A Juntos Energia é a primeira empresa a conseguir conectar usinas de energia solar às redes das concessionárias. Por conta das resoluções normativas (ANEEL 482/2012 e 687/2015) e novas leis (14300/2022), o mercado de energia abriu a oportunidade para que empresas de tecnologia possam conectar fazendas solares e eólicas diretamente a residências ou empresas, utilizando a própria rede de distribuição das concessionárias existentes.

Além de reduzir os impactos no meio ambiente e nas mudanças climáticas, a tecnologia de energia compartilhada da Juntos Energia promove uma redução significativa na conta de luz todos os meses, sem necessidade de instalações de placas fotovoltaicas ou taxas de adesão. A empresa também promove uma cadeia produtiva de ganhos, gerando renda para pequenos produtores de energia em zona rural e áreas urbanas.

“A próxima onda é escolher qual serviço de energia o cliente quer utilizar para a sua casa ou empresa. A energia limpa digital é um produto tão inovador em um momento de abertura do mercado de energia, justamente quando a sociedade mais tem buscado alternativas para redução de custos de energia e emissão de carbono”, afirma Cleber Paradela.

O evento também trará apresentações e casos práticos de empresas como Unilever, Bamin, Moura Dubeux, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), e nomes como Roberta Föppel e Leana Mattei.

As inscrições são gratuitas e com emissão de certificado. Os interessados podem acessar o site http://www.ba.senac.br/esg para realizar a matrícula. Mais informações pelo telefone (que funciona como WhatsApp) 71 3186-4000.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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Entrevistados relatam os desafios para chegar ao trabalho na capital paulista

Mais de 60% dos paulistanos declaram ter sua produtividade afetada pelo tempo de locomoção para o trabalho. O dado foi revelado pelo estudo Mobilidade – Pesquisa de Mercado, realizado pelo iCarros, marketplace de veículos do Itaú Unibanco, em parceria com a Letz, startup de tecnologia que oferece serviços de viagens compartilhadas entre motoristas e passageiros que residem e trabalham próximos.

De acordo com o levantamento ‘Viver em São Paulo: Mobilidade Urbana’ feito pela Rede Nossa São Paulo em setembro deste ano, quem reside na capital paulista passou a gastar, em média, 2h19 em seus deslocamentos, 18 minutos a mais que no ano passado.

O estudo de mobilidade corporativa da iCarros feito em parceria com a Letz foi apresentado durante a quarta edição do Itaú Tech Summit Mobility, em 3/11.

Foram discutidos temas do futuro da mobilidade, como a evolução dos híbridos e elétricos, o uso de tecnologia 5G, inteligência artificial e o compartilhamento de automóveis.

Além desses, os impactos na qualidade de vida e na jornada de trabalho no período pós pandemia também foram abordados.

Bem-estar

O levantamento apontou, também, que o tempo de locomoção até o trabalho tem impacto na qualidade de vida de 53% dos entrevistados.

E isso se tornou ainda mais evidente depois da pandemia, pois uma parcela considerável da população, que pôde trabalhar em sistema 100% home-office, acabou se adaptando às suas vantagens.

Atualmente, em torno de 20% das pessoas migraram para o modelo híbrido de trabalho, variando entre 3, 2 ou 1 dia presencial por semana.

Outro dado revelado é que pessoas acima de 46 anos de idade tendem a fazer mais home-office que as demais faixas etárias.

Transporte particular

A retomada das atividades presenciais veio marcada por novos hábitos e prioridades por parte dos usuários.

O estudo registrou um aumento significativo na utilização de aplicativos de mobilidade, que passou de 5% para 22% após a pandemia.

Hoje, 46% dos usuários afirmam que buscam principalmente mais segurança e conforto nos meios de transporte.

As mulheres, por sua vez, se sentem menos protegidas: mais que o dobro delas se declaram mais afetadas em relação aos homens nos meios de transporte.

E, por fim, 79% dos entrevistados não recebem nenhum benefício de mobilidade além do vale transporte.

Fonte: Mobilidade Estadão