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HIDROGÊNIO VERDE TEM FORTE POTENCIAL COMO FONTE ENERGÉTICA NO BRASIL, DIZ PESQUISA

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Estimativa mostra que, considerando somente os projetos de larga escala do setor, anunciados a partir de 2021, os investimentos chegam a US$ 500 bilhões até 2030

Apesar da matriz energética brasileira ser majoritariamente de fontes renováveis – 61,8% do sistema é abastecido pelas hidrelétricas, por exemplo – ainda há muito potencial para que diferentes setores se tornem mais sustentáveis. Uma das soluções que tem ganhado força nos últimos anos é a adoção do hidrogênio sustentável.

De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês), desde 2000, 990 projetos de hidrogênio foram identificados no mundo. São 67 países com pelo menos uma iniciativa sustentável na área. As informações da agência também revelam a capacidade brasileira nesse aspecto: são quatro projetos dessa natureza no Brasil.



Estimativas do Hydrogen Council mostram que, considerando somente os projetos de larga escala do setor, anunciados a partir de 2021, os investimentos chegam a US$ 500 bilhões até 2030. O mapeamento faz parte do estudo Hidrogênio Sustentável: Perspectivas para a Indústria Brasileira, realizado pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI). O material será lançado no encontro “Estratégias da Indústria para uma Economia de Baixo Carbono”, que acontece nos dias 16 e 17 de agosto, em São Paulo.

Além das vantagens econômicas ao país, o hidrogênio sustentável também é extremamente viável ao Brasil em termos de produção. “Temos todas as condições para ser protagonista no processo de descarbonização da economia no mundo através de tecnologias limpas como o hidrogênio verde”, afirmar o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

O levantamento feito pela CNI identifica duas modalidades de produção do hidrogênio sustentável adequadas para uso no setor industrial: o hidrogênio verde, produzido a partir de fontes renováveis, como energia solar e eólica sem emissão de gases de efeito estufa, e o hidrogênio azul, obtido a partir do gás natural e com emissões reduzidas por meio da tecnologia de captura e armazenamento de carbono.

“A consolidação do Brasil como produtor de hidrogênio tem o potencial de gerar empregos, atrair novas tecnologias e investimentos e desenvolver modelos de negócios, bem como inserir o país numa posição relevante na cadeira global de valor, o que pode alterar positivamente a balança comercial do país”, destaca Robson.

A confederação faz a ressalva que o desenvolvimento desse tipo de solução no país depende de medidas estruturais, entre elas a elaboração de uma política industrial que impulsione a produção de equipamentos e a prestação de serviços, com incentivos fiscais para descarbonização dos setores, contribuindo para um desenvolvimento econômico sustentável.

Entre os ramos que mais se beneficiariam do uso imediato da produção de hidrogênio sustável, a CNI destaca os setores industriais de refino e fertilizantes, por serem grandes consumidores dessa matéria prima. No caso de ramos como a siderurgia, metalurgia, cimento e cerâmica, a adoção do hidrogênio sustentável seria de curto e médio prazo.

Além de surgir como oportunidade para descarbonizar a indústria nacional, o hidrogênio verde também poderia ser exportado, em especial para a Europa. Entre os potenciais parceiros do Brasil nesse negócio está a Alemanha, que tem feito acordos como diversos países para a compra de hidrogênio sustentável para uso final e modernização de seu sistema produtivo. Em troca, o país venderia ou transferiria tecnologia de produção alemã.

Para incentivar a estruturação e consolidação nesse mercado no país, a CNI propõe a criação do Observatório da Indústria para o Hidrogênio Sustentável, uma plataforma para a divulgação de informações e análises sobre tecnologias e políticas públicas voltadas à indústria nacional.

“O foco é a construção marcos regulatórios que tragam segurança aos investimentos, incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologias, adoção das melhores práticas internacionais e promoção de estudos que dimensionem adequadamente o potencial do segmento”, finaliza o presidente da CNI.

Fonte: CNN Brasil

SUSTENTÁVEL E MAIS BARATO: ENTENDA COMO AS PEQUENAS HIDRELÉTRICAS PODEM ECONOMIZAR MILHÕES DE REAIS DO BOLSO DO CONSUMIDOR

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Para 2022, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) projeta um aumento de mais 21%

A energia elétrica acumulou uma alta de 114% em 2021, segundo dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), e a tendência é de piora do cenário. Para 2022, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) projeta um aumento de mais 21%.

Já a tarifa de energia residencial do brasileiro deve fechar o ano de 2022 com alta média de 9,8%, segundo previsão da TR Soluções, empresa de tecnologia especializada em tarifas de energia. No primeiro semestre do ano, 20 distribuidoras passaram por reajustes tarifários homologados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com uma média de 13,57%.



Entretanto, há ainda outras 33 concessionárias que vão passar pelo processo de revisão tarifária e devem observar uma alta média de 5,6%, menos da metade do reajuste médio do semestre.

A redução dos percentuais se deve principalmente ao fato de que a maior parte dos custos da crise hídrica do ano passado já foram repassados às tarifas das concessionárias cujos processos tarifários se dão na segunda metade do ano.
PCHS e CGHS podem ser a solução

Diante dessa realidade, duas modalidades de geração de energia têm chamado a atenção do mercado. Conhecidas como PCHs e CGHs, as Pequenas Centrais Hidrelétricas e Centrais Geradoras Hidrelétricas estão se apresentando como alternativas sustentáveis e baratas.

Um dos motivos para o ânimo do mercado é que as usinas hidrelétricas, por terem sua tarifa indexada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), oferecem uma alternativa muito mais econômica do que as termelétricas, por exemplo, que têm seus valores diretamente vinculados ao preço do barril de petróleo no exterior.

Um elemento que vai ajudar a desacelerar as variações das tarifas de energia é a perspectiva de aporte de R$5 bilhões relativos às outorgas de hidrelétricas da Eletrobrás ao orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) neste ano. O montante, já vem sendo considerado pela Aneel nos processos tarifários realizados no mês de junho.

Energia cara, comida cara

A energia cara também impacta o agronegócio brasileiro que depende da água e da energia elétrica.

A cada segundo, 941 mil litros de água são distribuídos em plantações de todo o Brasil. Isso significa que, em um ano, são utilizados mais de 29,7 trilhões de litros para irrigação de 8,2 milhões de hectares no país. As informações estão no 2º Atlas Irrigação — Uso da água na agricultura irrigada, divulgado este ano pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Ainda de acordo com o documento, a necessidade de captação de água para as lavouras, em 2019, correspondeu a 49,8% de toda a demanda nacional. Em comparação, o uso humano (rural e urbano) foi equivalente a 25,9%. A tendência, por sua vez, é que esse uso seja cada vez maior, já que pesquisas e especialistas apontam espaço para que a área irrigável no país cresça até 700%.

“Segurança hídrica é igual a mais segurança alimentar. Os agricultores recebem um mix de energias com alto conteúdo de térmicas fósseis e caras, o que, em suma, encarece o custo da produção, que é repassado ao consumidor final”, afirma a presidente da Abrapch, Alessandra Torres de Carvalho.

Para ela, uma saída para esse cenário está, novamente, no investimento de hidrelétricas de pequeno porte, que ajudam a baratear o custo geral da energia, ajudam a reduzir a necessidade de contratar térmicas mais caras e a reduzir a tarifa para o consumidor.
“Ao fazer reservatório, as hidrelétricas ajudam o agricultor a economizar. Ao invés de cada agricultor fazer um açude, gastar dinheiro, cuidar a manutenção cuidar da segurança do açude, colocar bomba d’água e tudo mais, a hidrelétrica faz o reservatório, aumenta a vazão do rio na seca, então aumenta naquele período crítico que é quando o agricultor precisa e ajuda a resolver esse problema do agricultor, barateia custos, reduz a conta de luz do agricultor e resolve o problema e ainda pereniza os rios, tirando essa pressão deles”, explica a presidente da Abrapch.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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EDUCAÇÃO COMO BASE PARA CIDADES INTELIGENTES

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Avanços tecnológicos implementados nos municípios, impulsionados pela pandemia, são exemplos de indicadores do eixo

O Ranking Connected Smart Cities, um estudo anual cujo evento de apresentação dos vencedores deste ano está marcado para o mês de outubro, conta com 11 eixos temáticos, que, juntos, formam um grande painel dos elementos que identificam as cidades inteligentes. Educação, como uma disciplina transversal, tem conexão com diversos outros eixos.

“O tema, bem como sua normalização internacional, permeia aspectos como recreação, esportes, cultura, lazer, entre muitos outros”, diz Iara Negreiros, consultora associada da Spin e participante da Comissão da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)/CEE 268, comissão internacional de estudos que aperfeiçoa indicadores de cidades inteligentes.



Juliana Rohsner, secretária de Educação de Vitória (ES), cidade que ficou em primeiro lugar em Educação, no ranking de 2021, conta que o município possui 412 escolas, da educação infantil até a educação de jovens e adultos, totalizando 43.287 estudantes. “Hoje, atendemos a 98% da nossa demanda manifesta a partir dos 6 meses, ou seja, as famílias que nos procuram e desejam que os filhos estejam no ensino infantil”, diz.

Segundo ela, a escolaridade dos profissionais é um diferencial do município. “Temos 100% dos nossos profissionais formados, a maior parte possui pós-graduação, 5% têm mestrado e doutorado e possuímos, inclusive, pós-doutorandos. Tudo isso é resultado de uma construção de longo prazo, do Plano Nacional de Educação e de outras políticas públicas”, diz.

Inovações e pandemia

Centros de Cultura, de Ciências e de Línguas e a Escola de Inovação são algumas das novidades de Vitória. “Outras mudanças que têm trazido bons resultados é a ampliação da carga horária em 30 minutos, neste momento em que é necessário o reforço após a fase mais crítica da pandemia, que equivale a quase um mês a mais de aulas por ano, além de um programa de fortalecimento da aprendizagem no contraturno, com foco em português e matemática”, explica Juliana.

Medidas parecidas também foram tomadas em Mineiros, município do Estado de Goiás, que ficou em terceiro lugar, no ranking do ano passado. “Atuamos com uma base curricular forte e apoiados pela tecnologia. Uma novidade que adotamos são o que chamamos de contra-turnos dentro dos próprios turnos, ou seja, são professores extras, que tratam, individualmente, com os alunos que mais necessitam de orientação”, diz Carlos Roberto de Oliveira Amorim, secretário de Educação da prefeitura de Mineiros (GO).

Construção de longo prazo

No ano passado, São Caetano do Sul (SP) ficou com a segunda posição, nesse eixo, apresentando boas práticas que podem ser compartilhadas com as demais cidades. Com 20 mil alunos na rede municipal de educação, 100% das escolas possuem Wi-Fi. “A matrícula online já acontece na nossa rede, por um sistema totalmente digitalizado. Essa plataforma traz dados como documentos, cruza o CEP, entre outros. Além disso, também estamos digitalizando os livros didáticos”, diz Fabio Toro, representante da Secretaria Municipal da Educação de São Caetano do Sul (SP).

Para Toro, a tecnologia na educação não é representada apenas por equipamentos como tablets, lousas digitais, entre outros. “Entendemos esse processo de maneira mais ampla, como conectividade às atividades escolares, às práticas e aos processos pedagógicos, ou seja, toda situação em que os recursos tecnológicos mediam a prática da educação. E enxergamos essa como uma grande oportunidade em nosso município”, afirma.

Fonte: Mobilidade Estadão

ANPTRILHOS APRESENTA PROPOSTAS AO PODER PÚBLICO PARA O AVANÇO DA MOBILIDADE URBANA SOBRE TRILHOS

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O documento Eleições 2022 – Propostas para o Avanço da Mobilidade Urbana Nacional visa contribuir com os candidatos à Presidência da República e governos estaduais, e suas equipes, para estruturar e ampliar a rede de atendimento aos cidadãos brasileiros.

A entidade mapeou os projetos para ampliar a rede de transporte sobre trilhos, que representa 2/3 da extensão dos sistemas hoje em operação.

O Brasil conta com mais de 3 mil quilômetros de projetos de sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos mapeados para implantação. Para que esses trechos possam ser concretizados é necessário que políticas públicas eficientes sejam implementadas pelo poder público. Visando contribuir com o desenvolvimento da rede de atendimento, a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) apresenta o documento Eleições 2022 – Propostas para o Avanço da Mobilidade Urbana Nacional, que expõe aos candidatos à Presidência e governos estaduais as proposições para o crescimento da rede de trilhos, que tem 1.105 quilômetros de linhas, apenas um terço do banco de projetos do setor.

“A rede metroferroviária brasileira possui 21 sistemas, distribuídos em 11 Estados e no Distrito Federal, cobrindo menos de 50% do território nacional. Somos um País de dimensões continentais que precisa de uma rede de transporte público integrada e eficiente, à exemplo da Europa, um continente com dois milhões de km² a mais que o Brasil e com 250 mil km de trilhos. Precisamos investir no transporte público sobre trilhos, proporcionando deslocamentos rápidos e seguros aos milhões de brasileiros que dependem desse tipo de condução todos os dias”, enfatiza Joubert Flores, Presidente do Conselho da ANPTrilhos.



O documento Eleições 2022 – Propostas para o Avanço da Mobilidade Urbana Nacional apresenta quatro propostas para o crescimento da rede metroferroviária: Reformulação do Marco Legal do Transporte Público Urbano; Política de Financiamento; Autoridade Metropolitana de Transporte e Plano Nacional de Desenvolvimento do Transporte Ferroviário de Passageiros.

A ANPTrilhos ressalta que investir na reformulação do Marco Legal do Transporte Público Urbano proporcionará mais segurança jurídica aos projetos, atraindo investimentos para o desenvolvimento deles. Hoje, o setor conta com 56% de participação privada e com o novo marco legal é possível ampliar essa representação para 75% em apenas 5 anos. Para isso, devem ser levados em conta o financiamento do custeio e de investimentos em infraestrutura; a qualidade e a produtividade; e a regulação de contratos, garantindo maior segurança jurídica e participação da união no papel de indutora da política nacional de mobilidade urbana.

Também é necessária uma Política de Financiamento do Transporte Público, pois o atual modelo de remuneração está falindo o sistema público de transporte urbano. A substituição do modelo remuneratório precisa evoluir do critério de “número de passageiros transportados” para um sistema por “serviços prestados” ou por “disponibilidade” – com a criação de um indicador de performance operacional, que aumentará a segurança jurídica, proporcionará maior atratividade aos investimentos e, ainda, estimulará os operadores a investir em melhorias e em medidas para reduzir gastos.

À Autoridade Metropolitana de Transporte cabe coordenar a mobilidade urbana e impulsionar projetos estruturais para o atendimento das regiões metropolitanas. É um modelo de governança em atividade, e de sucesso, em vários países e contribuirá significativamente para termos uma rede de trilhos urbanos estruturada para atender a população. A proposta é que, no Brasil, ela seja formada pela União, estados e municípios, sendo responsável pelo planejamento de longo prazo; a expansão da rede de transporte; a integração modal; a redução de sobreposições entre modos; a modicidade tarifária; o aprimoramento da regulação; e a atração de investimentos.

O quarto ponto que o documento apresenta é o Plano Nacional de Desenvolvimento do Transporte Ferroviário de Passageiros, a base para o Brasil investir nas ligações regionais e inter-regionais – um nicho de alta demanda e baixa oferta. O desenvolvimento dessas linhas tem potencial para atrair investimentos e é a oportunidade para desenvolver uma indústria forte; uma nova cadeia produtiva e profissional, gerando mais empregos e renda. Uma das estratégicas é a interligação inicial, via trilhos para passageiros, das 25 regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes cada. Os trens de longa distância fortalecerão o poder de escolha dos usuários, além das opções de transporte aéreo ou rodoviário regional. Também irá propor diretrizes para a formulação de um modelo de negócio atrativo ao mercado e permitirá a ocupação e uso do solo em regiões ainda não desenvolvidas fortemente e potencializará os benefícios sociais e ambientais característicos do modo ferroviário de passageiros.

“O Brasil hoje tem mais projetos por executar do que sistemas em operação. Isso é um indício de que precisamos avançar com as políticas públicas setoriais, para alavancar o desenvolvimento do setor, e as propostas apresentadas pela ANPTrilhos têm exatamente esse objetivo. É urgente que nossos candidatos olhem para esse importante setor econômico e social e apresentem propostas para buscar a segurança jurídica do mercado e a atratividade do investimento, o único caminho possível para permitir o avanço da mobilidade urbana sobre trilhos em nossas cidades e em nosso País”, destaca Roberta Marchesi, Diretora Executiva da ANPTrilhos.

BANCO DE PROJETOS PARA O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS SOBRE TRILHOS

O levantamento feito pela ANPTrilhos mostra que o Brasil conta com mais de 3 mil quilômetros de projetos de transporte de passageiros sobre trilhos mapeados. Eles estão distribuídos em mais de 70 trechos de metrôs, trens urbanos, veículos leves sobre trilhos (VLT), trens regionais e inter-regionais.

O Estado de São Paulo concentra o maior número de trechos, com mais de 800 quilômetros. O Distrito Federal soma em torno de 500 km de trens de passageiros. No Estado do Rio de Janeiro temos mais de 330 quilômetros de extensão mapeados para andamento. Enquanto na Bahia os projetos totalizam mais de 240 km de extensão. Já no Rio Grande Sul são mais 85 quilômetros de linhas para implantação. Esses projetos somam-se a outros divididos em diferentes regiões brasileiras e que podem ampliar o atendimento de transporte de passageiros sobre trilhos do País.

“Esses projetos contam com estudos que possibilitam o avanço imediato de implantação. É de suma importância que os candidatos olhem para o transporte público de maneira diferente, já que ele é utilizado todos os dias pela população brasileira. Investir nos sistemas é garantir um legado aos estados e municípios”, explica Joubert Flores, Presidente do Conselho da ANPTrilhos.

O documento Eleições 2022 — Propostas para o Avanço da Mobilidade Urbana Nacional está disponível no site da ANPTrilhos — www.anptrilhos.org.br

Fonte: ANPTrilhos

ENERGIA RENOVÁVEL PODE GERAR 2 MILHÕES DE EMPREGOS NO NORDESTE

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Coalizão de ONGs lança Plano Nordeste Potência, com políticas de desenvolvimento verde e inclusivo para a região, em reunião com o presidente do Consórcio Nordeste, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara

PDF disponível aqui

A região Nordeste desponta como uma das grandes líderes na corrida mundial de produção de energia renovável, destino de investimentos do setor privado nos próximos anos. Energias eólica e solar são as principais fontes até o momento, mas o hidrogênio verde também tem alto potencial. Pensando nas oportunidades e nos desafios da expansão, uma coalizão de organizações da sociedade civil lançou o “Plano Nordeste Potência – Mais Emprego, Mais Água, Mais Energia para o Brasil”, disponível para download aqui.

Com cinco eixos prioritários, que abrangem gestão pública direta; capacitação de mão de obra; participação social; geração distribuída; e revitalização da bacia do rio São Francisco, o plano foi entregue ao presidente do Consórcio Nordeste e governador de Pernambuco, Paulo Câmara, no dia 26 de julho.



O documento, de 24 páginas, traz recomendações para entes públicos e o setor privado a fim de promover o desenvolvimento verde, inclusivo e justo da região, com base em fontes como o vento, o Sol e a água, além do respeito às comunidades. Nos próximos meses, o plano, desenhado para um cenário de 12 anos, será apresentado a candidatos aos governos estaduais do Nordeste, que podem aproveitar as ideias para debater os caminhos de recuperação econômica pós-pandemia.

O Plano Nordeste Potência resulta de uma coalizão de quatro organizações civis brasileiras: Centro Brasil no Clima (CBC), Fundo Casa Socioambiental, Grupo Ambientalista da Bahia e Instituto Climainfo, com apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS).

Mais empregos, com cidadania

Cerca de 66 gigawatts de potência em energia renovável já foram outorgados para o Nordeste, o que equivale a quase cinco vezes a potência da hidrelétrica de Itaipu. Desse total, 34,4 GW referem-se a projetos eólicos no continente, sendo que 19,7 GW já estão em operação, e outros 28,7 GW são projetos solares.

Na energia solar, debruça-se o maior potencial de crescimento rápido. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica indicam que, no último dia 16 de julho, as grandes usinas do Nordeste registraram 2.984 MW de geração instantânea, energia suficiente para atender a mais de 30% da demanda de consumo do mercado nordestino naquele dia. Quanto à geração descentralizada, a região hoje conta com somente 1 GW instalados, muito pouco comparado ao potencial.

Com a implementação de boa parte das outorgas, mais o crescimento projetado para a geração distribuída, mais de 2 milhões de empregos podem ser criados no Nordeste, número que pode ser ainda maior se forem considerados os investimentos em novas tecnologias como o hidrogênio verde e a mobilidade.

“O Nordeste está hoje passando por grandes mudanças. Ao mesmo tempo que as energias renováveis crescem, é preciso garantir que essa expansão seja feita de maneira ordenada, com menos impacto e com bases sólidas para que um mercado de trabalho com empregos bons e qualificados se forme”, afirmou Aurélio Souza, do Instituto Climainfo, no lançamento do plano.

Atualmente, o Nordeste responde a 20% do total de energia elétrica gerada no Brasil e exporta cerca de 1.000 megawatts para o resto do país. E ainda há potencial para crescimento nessa participação nacional com geração centralizada e descentralizada.

“A transição energética é fundamental para descarbonizar o planeta, mas deve ser feita com participação da sociedade e levar em conta a justiça social e ambiental das comunidades que podem ser afetadas”, diz Renato Cunha, coordenador-executivo do Grupo Ambientalista da Bahia (Gamba).

A diretora-executiva da Fundação Casa Socioambiental, Cristina Orfeu, ressaltou ainda que é preciso dar protagonismo às comunidades locais nos processos que envolvem as tomadas de decisão sobre território. “Nesse sentido, qualquer projeto que envolva as comunidades precisa reconhecer os direitos delas. É preciso que a transição energética seja justa, popular e inclusiva e que leve ganhos para o clima e para o planeta. No entanto, defendemos que todos os direitos das comunidades locais sejam preservados”, afirmou.

O governador Paulo Câmara considerou importantes as recomendações e ofereceu apoio na execução do plano. Ele destacou a necessidade da presença de mão de obra local em todas as etapas do crescente desenvolvimento das energias renováveis no Nordeste. “A natureza precisa de um olhar diferenciado. Estamos vendo muitos desastres ocorrendo com cada vez mais frequência no nosso país e em outras regiões do mundo. Isso é uma reação a anos de destruição. Temos que intensificar a proteção e as boas práticas”, ressaltou.

Apoio da população

Uma pesquisa realizada no primeiro semestre pelo IPEC, a pedido do Plano Nordeste Potência, indica que 64% dos brasileiros concordam que a indústria verde é o melhor modelo para o futuro da economia do Brasil. Para 73% dos brasileiros — e 74% da população do Nordeste — o governo federal e os governos estaduais deveriam considerar como prioridade alta o desenvolvimento de uma indústria verde no país.

Só 12% dos brasileiros prefeririam trabalhar na indústria baseada em combustíveis fósseis. “A sustentabilidade é um tema que veio para ficar, e nessas eleições vai pautar muitos debates, especialmente quando o eleitor olha as oportunidades que podem surgir”, diz Aurélio Souza.

Mais água

O Plano Nordeste Potência também indica a necessidade de se investir rapidamente na revitalização da bacia do rio São Francisco. Os reservatórios já existentes podem servir como bateria para as fontes eólica e solar, fornecendo segurança ao sistema nacional e reduzindo o peso de térmicas fósseis na matriz elétrica, que pioram o efeito estufa.

A revitalização precisa levar em consideração os usos múltiplos da água, com uma gestão adequada dos recursos hídricos, além da recuperação do passivo ambiental. Há cerca de 3,3 milhões de hectares que precisam ser recuperados em reservas legais e áreas de preservação permanente.

“Diante das urgências sociais e ambientais do semiárido, com projeções de ondas de calor e secas ainda mais severas, provocadas pelo aquecimento global, é fundamental impulsionar um novo modelo econômico comprometido com a descarbonização, a regeneração hidroambiental e a rápida superação da pobreza. O Plano Nordeste Potência aponta caminhos práticos para saltarmos das energias poluentes e concentradoras de renda para uma nova matriz de energias regenerativas, em modelos descentralizados, que vão orientar a economia em rede do século 21”, resume Sérgio Xavier, do CBC, desenvolvedor do Lab de Economia Regenerativa do rio São Francisco.

O lançamento do Nordeste Potência teve ampla repercussão na mídia, sendo noticiado pelo ValorCBN RecifeDiário de PernambucoFolha de Pernambuco e O Povo, entre outros.

Fonte: Clima Info

ECOSSISTEMA REI

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Muitas pessoas me perguntam como nós criamos o ecossistema do Vale do Pinhão. Minha resposta: um ecossistema a gente não cria, ele já existe.

No caso do Vale do Pinhão, em Curitiba e Região, estamos falando de décadas de inovação, antes de 2017, quando surgiu a proposta do Vale. Diversos projetos de Cidade Inteligente, sustentabilidade, urbanização e mobilidade de Curitiba começaram a ser implantados nos anos 1970 e 80. Nossos Faróis do Saber, primeiras lan houses públicas do Brasil, foram lançadas nos anos 90.  Assim Curitiba foi gerando ao longo de décadas um histórico de projetos inovadores que viraram referência no Brasil e no mundo. 

E não foram apenas ações do poder público. O primeiro Parque de Software do Brasil é de 1998. Temos 60 Instituições de Ensino Superior (a primeira Universidade Federal brasileira foi criada na capital paranaense em 1912). Hoje, são 8 mil empresas de TI, cerca de 500 startups e os três únicos unicórnios do sul: Ebanx, Madeira Madeira e Olist, que aliás foram fundados antes de 2017.



Então existe em Curitiba um passado ousado, criativo e empreendedor. Uma história de inovação, um ecossistema que já era diferenciado antes mesmo de se usar por aí a palavra ecossistema. Por isso, a melhor maneira de tratar essa complexidade chamada ecossistema, é como REI: Respeitar, Escutar e Integrar.

Respeitar significa levar em conta seu passado, sua história. Valorizar quem por lá passou, o que se construiu ao longo do tempo. Ressaltar os feitos, as pessoas e as instituições 

Escutar para entender suas necessidades, seus desejos, suas virtudes e possibilidades. A escuta ativa gera empatia, gera aprendizagem e com isso planejamos de forma assertiva.

Para então executar ações sinergias, compartilhadas. Ações multiníveis e multisetoriais. Ações Integradas.

E quem precisamos respeitar, escutar e integrar? Antes falávamos de tríplice hélice – governo, academia e iniciativa privada ou setor produtivo (como se os outros fossem improdutivos).  Então, avançamos para a quarta hélice com o cidadão, trazendo a participação popular ao centro do planejamento. 

Hoje falamos de novas hélices, com mais atores que precisam compor essa mandala que forma o tecido complexo do ecossistema: os agentes financiadores – cada vez mais indivisíveis dos ambientes bem-sucedidos de inovação; e o meio ambiente – colocando a sustentabilidade em foco, mas também a cultura, a arte, a igualdade social e de oportunidades, dando voz a todos os atores, de todas as hélices.

Nesses pouco mais de cinco de Vale do Pinhão, são inúmeros prêmios, conquistas, reconhecimentos. Mas tem um que eu vejo de forma muito especial, que é a premiação Comunidades Mais Inteligentes do Mundo, feito pelo Intelligent Community Forum, o ICF, do Canadá. Como o título diz, o prêmio foi criado para reconhecer a comunidade inteligente, não apenas a cidade, um projeto, uma pessoa, mas a comunidade, ou seja, o ecossistema. Esse prêmio começa com a seletiva Smart21, com 21 comunidades, depois migra para o TOP7 para então chegar à comunidade vencedora a cada ano. O Vale do Pinhão colocou Curitiba entre as Smart21 em 2018, 2019 e 2020 e TOP7 em 2021 e agora novamente em 2022, quando estamos novamente entre as sete finalistas do Comunidades Mais Inteligentes do Mundo. Uma conquista assim só acontece com um ecossistema REI, que a gente Respeita, Escuta e Integra.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

CONTROLE DAS PERDAS DE ÁGUA NOS SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO É UM DOS DESAFIOS DA REGIÃO NORDESTE

Com índice maior que a média nacional, o Nordeste desperdiça 46,28% da água potável

No mês de junho, o Instituto Trata Brasil divulgou a nova edição do estudo “Perdas de Água Potável 2022 (SNIS ano base 2020): Desafios para Disponibilidade Hídrica e Avanço da Eficiência do Saneamento Básico no Brasil”. Com base nos dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, o relatório analisa a grande ineficiência do país na distribuição da água potável pelas regiões, estados e cidades.

Dados presentes no estudo apontam que um volume equivalente a 7,8 mil piscinas olímpicas de água tratada é desperdiçado, enquanto quase 35 milhões de brasileiros não tem acesso ao recurso. Ademais, os indicadores de perdas de água não diferem de outros indicadores de acesso ao saneamento quando olhamos regionalmente.



Logo após a região Norte, o Nordeste apresenta o segundo pior índice de perdas nos sistemas de distribuição do país. A região que abriga mais de 57 milhões de pessoas, desperdiça 46,28% da água potável, isto é, todo esse volume não chega de forma oficial nas residências da população nordestina.

Gráfico 1 – Índice de Perdas na Distribuição de 2016 a 2020 por regiões

grafico 1

Analisando ao longo dos anos é possível observar nenhum esboço de evolução e melhoria no indicador. Número que se torna ainda mais preocupante, quando somado aos 14 milhões de habitantes que vivem sem acesso à água na região Nordeste. Desta forma, a redução e controle do nível de perdas poderia atender essa população que não tem água nem ao menos para lavar as mãos. Além disso, sete estados da região apresentam o índice de perdas maior que a média nacional.

Gesner Oliveira, sócio da GO Associados (parceira na elaboração do estudo), ressalta a importância do controle de perdas para o cumprimento das metas estabelecidas pelo Marco Legal até 2033. “A eficiência do sistema de distribuição de água é essencial, principalmente para se alcançarem as metas do Novo Marco Legal do Saneamento. Além disso, as incertezas com relação aos ciclos de chuvas e aumento das temperaturas tornam o problema ainda mais patente”, completa Gesner.

Fonte Trata Brasil

VOLTZ APRESENTA PROJETO DE TECNOLOGIA PARA MOBILIDADE

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Programa de troca de baterias já alcançou 1.400 operações semanais; até o final do ano, deve contar com 100 máquinas na cidade de São Paulo — atualmente já são 55 disponíveis.

Quem utiliza uma moto elétrica da Voltz não precisa se preocupar com a quantidade de dióxido de carbono (CO2) que é jogada na atmosfera — já que a emissão de poluentes é quase nula se comparada com modelos movidos à combustão. As motos da empresa utilizam baterias elétricas recarregáveis e tem uma série de tecnologias embarcadas que contribuem para uma viagem mais segura e sustentável. De acordo com a empresa, desde março deste ano, foram sequestradas 30 toneladas de emissões de CO2 da atmosfera. Isso significa que, quem escolhe a Voltz, contribui para o meio ambiente e para o futuro do planeta.

E a empresa tem planos ambiciosos para ampliar ainda mais o número de pessoas que usam as motos elétricas. A companhia criou um programa com estações de trocas de bateria, que chegam para redefinir a mobilidade de veículos elétricos no Brasil. Elas tornam o produto mais acessível e acabam com a limitação de autonomia, considerada um desafio para acelerar a transição dos modelos à combustão.



O programa está em funcionamento na cidade de São Paulo, que conta hoje com 55 estações. Esse número deve chegar a 100 até o final do ano. E os resultados já são empolgantes. Atualmente são realizadas 1.400 operações semanais, com um acumulado de 14.159 ações desde abril, quando o projeto começou. Atualmente, o programa está sendo testado por entregadores plugados na plataforma de entregas do Ifood.

A partir de 2023, o projeto chega para o público em geral na capital paulista. Ou seja, quem comprar um modelo da Voltz, poderá escolher não levar a bateria junto. Nesse caso, será disponibilizado um plano de assinatura que possibilita a troca dessas células. Cada moto da Voltz comporta até duas baterias. E, quando uma fica sem energia, o usuário pode se deslocar até uma das estações para fazer a troca.

“Além de ser uma empresa já conhecida pelo forte desenvolvimento de novas tecnologias para a mobilidade urbana, estamos avançando também na oferta de produtos ainda mais acessíveis para os brasileiros e, ainda, em soluções eco-friendly”, comenta Renato Villar, CEO da Voltz. “O programa de troca de baterias resume essa nossa missão. E acredito que estamos só no começo de uma transformação duradoura para o mercado de duas rodas no Brasil”, diz.

“Apesar dos excelentes resultados, entendemos que ainda estamos no início deste projeto. Nossa proposta é ir muito além do que fazemos hoje. Para o próximo ano, temos a expectativa de multiplicar em 100 vezes os números de estações pelo Brasil. Esse é o futuro que estamos traçando para a Voltz, que é redefinir toda a mobilidade no Brasil, com alta tecnologia e sustentabilidade”, comenta Manoel Fonsêca, sócio e CMO da Voltz.

A operação de troca de baterias não vai se limitar ao mercado paulistano. A ideia é expandir o projeto no próximo ano para outras capitais do Brasil, como Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF), no início do ano que vem. A Voltz conta, ainda, com a fábrica na Zona Franca de Manaus (AM) e possui diversas lojas espalhadas por todo o Brasil.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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VALEO LANÇA MAIS UM SISTEMA PARA BIKES ELÉTRICAS

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Fabricante francesa de autopeças lança na Europa sistema com motor, pedivela e câmbio automático integrados, além de trava e sistema de controle “inteligente” para e-bike

A fabricante francesa Valeo desenvolveu e está lançando um sistema “tudo-em-um” para bicicletas com assistência elétrica. O “pacote” integra pedivela, um motor elétrico de 48 Volts e câmbio automático de sete marchas, além de um sistema “inteligente” de controle.

O sistema “Smart eBike” monitora o comportamento do ciclista e ajusta a assistência elétrica ao ritmo da pedalada. Graças a essa tecnologia, que é acionada por algoritmos preditivos, a bicicleta elétrica adapta-se ao ciclista, e não o contrário: “os algoritmos do sistema aprendem com o ciclista e antecipam o estilo de pedalada para oferecer a marcha ideal necessária em qualquer situação”, explica o texto de apresentação da Valeo.



Câmbio automático
O novo sistema promete trocas de marcha em menos de 100 milissegundos, “de forma totalmente suaves, independentemente das condições”, segundo a fabricante. O pacote oferece 130 Nm (13 kg.m) de torque e permite que os ciclistas enfrentem rampas com mais de 14% de inclinação e transitem com facilidade em terrenos acidentados e difíceis. Até mesmo o transporte de cargas pesadas, com até 315 kg, se torna mais fácil, conforme a informação da fabricante.

Segundo a Valeo, o sistema pode ser adaptado a uma variedade de tipos de bicicletas elétricas, permitindo a inclusão de recursos como frenagem regenerativa, que amplia o alcance da bateria; a função “boost”, para ultrapassagens e subidas; e ainda um sistema antifurto integrado no conjunto do pedal. As bicicletas de carga também apresentam uma função de assistência de “pedestre”, para facilitar a condução da bicicleta caminhando.

A novidade é a segunda incursão da fabricante tradicional de peças para automóveis na área de bicicletas. Em 2020 a Valeo lançou o primeiro sistema para bikes elétricas alimentado com a tensão de 48 volts.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ENEL X PARTICIPA DE SÉRIE TEMÁTICA DISCUTINDO INVESTIMENTOS NO SETOR DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

A série, realizada em parceria com o Connected Smart Cities & Mobility, promove imersão no tema iluminação pública a fim de discutir investimentos, tecnologia e inovação

No próximo dia, 18, começa a  série temática Investimentos no Setor de Iluminação Pública com a participação da Enel X, empresa de soluções energéticas da Enel Brasil, em parceria com o Connected Smart Cities & Mobility.

O objetivo do evento é discutir os desafios enfrentados pelo mercado de PPPs de Iluminação Pública.



Serão três blocos quinzenais de apresentação. A transmissão será ao vivo, e com inscrições gratuitas.

O primeiro encontro acontece nesta quinta-feira (18/08) às 9h, e apresentará o questionamento: Existe um “tamanho ideal” de projeto de PPP de Smart Cities?

Para pensar ideias e propor soluções com a Enel X e a plataforma do Connected Smart Cities & Mobility, participam deste primeiro dia da série temática: Marcelo Caumo, Prefeito de Lajeado; Bruno Werneck do Mayer Brown Advogados e Tauil & Chequer Advogados e Carlos EduardoCardoso Souza, responsável e-city da Enel X.

Setor de Iluminação Pública

A resolução 414/2010 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que determinou a responsabilidade do poder público municipal sobre os ativos de iluminação pública, acelerou a estruturação de projetos de Parceria Público-Privada (PPP) voltados à modernização dos parques de iluminação pública (IP) dos municípios.

Estima-se que o mercado de PPP´s de IP seja superior a R$ 9 bilhões por ano e projetos foram lançados em um ritmo bastante intenso nos últimos anos. As prefeituras cada vez mais se propõem o desafio de estudar a viabilidade de PPPs de Iluminação Pública e mais organizações têm se mobilizado para atuar nesse setor.

Contudo, é necessário discutir a sustentabilidade desses projetos de forma que seja possível que as PPP´s de IP possam atingir o  potencial esperado.

Além disso, o emprego da tecnologia para a utilização inteligente de recursos nas cidades trouxe um forte debate acerca das cidades inteligentes, já que os projetos de IP possibilitam a prestação integrada e eficiente de serviços de interesse público local, monitoramento e gestão das vias e do trânsito, segurança pública, saúde, educação, dentre outros.

O Brasil está atrasado em relação a outros países de mesmo porte econômico no que se refere a implantação de redes elétricas inteligentes, mas apesar do modelo ter apresentado uma boa aceitação nas discussões com os players do setor,  ainda é preciso avançar em relação a aspectos práticos de sua adoção.

A Série Temática Investimentos no Setor de Iluminação Pública debaterá os desafios que ainda impedem que o pleno potencial do mercado de PPPs de IP se concretize e, especificamente, os desafios para o desenvolvimento de modelagens que viabilizem a incorporação de serviços e receitas complementares a partir desses projetos.

Serviço:

Série Temática- Investimentos no Setor de Iluminação Pública

Datas: 18/09; 01/09 e 15/09 de 2022

Horário: 09h00