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TIM E GERANDO FALCÕES VIABILIZAM A PRIMEIRA FAVELA COM TECNOLOGIA 5G DO BRASIL EM PARCERIA COM MOTOROLA E AMERICAN TOWER

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Parceria, para o projeto Favela 3D de transformação, tem previsão de começar no segundo semestre de 2023; moradores da Favela Marte, em São José do Rio Preto, terão pleno acesso ao 5G em hubs comunitários de tecnologia

Uma revolução tecnológica está prestes a acontecer na periferia. A Favela Marte, localizada na cidade de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, se tornará a primeira comunidade do Brasil plenamente conectada ao 5G por meio de hubs tecnológicos. A iniciativa pioneira da ONG Gerando Falcões conta com a parceria da TIM, que proverá toda a conectividade, em linha com seu compromisso com a inclusão digital dos brasileiros. Motorola e American Tower também estão envolvidos no projeto, disponibilizando os equipamentos que serão usados pelos moradores e a instalação de infraestrutura, respectivamente.

“Vamos dar um salto com esse projeto pioneiro: o melhor da tecnologia vai chegar na favela. A periferia, geralmente, é a última a receber a inovação e, dessa vez, queremos acelerar o processo, conectando a comunidade ao 5G e proporcionando uma série de ações e acesso a serviços digitais graças a essa tecnologia. O que vamos fazer na favela Marte vai ficar para a história”, empolga-se Edu LyraCEO da Gerando Falcões.



A TIM, que será a responsável por levar o 5G para a Favela Marte, foi a primeira operadora a lançar, em julho, a chamada conexão “pura”, ou Standalone, em Brasília. A tecnologia já está disponível nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa e, em breve, chega a outras cidades. A nova rede oferece velocidades de navegação até 100 vezes maiores que as do 4G e com baixa latência, o que possibilita diferentes iniciativas de inclusão social e digital.

“O 5G tem um grande potencial de transformação e, por isso, trabalhamos para liderar a implementação da tecnologia no Brasil, fazendo com que ela chegue a mais pessoas rapidamente. A conexão da Favela Marte faz parte desse compromisso”, explica o CEO da TIMAlberto Griselli. O executivo destaca que a empresa quer ir além da conectividade, atrelando sua rede de parceiros ao projeto: “vamos entregar o melhor da tecnologia na comunidade, com iniciativas que podem englobar educação à distância, serviços financeiros, telemedicina, ações de empreendedorismo com o Instituto TIM e inclusão de mulheres no mercado de trabalho, por exemplo. Com o 5G, os moradores terão novas possibilidade e estamos orgulhosos de fazer parte dessa evolução”, comenta Griselli.

Um dos desafios para qualquer implementação do 5G é a compatibilidade dos devices, isto é, nem todos os aparelhos estão prontos para a tecnologia, ainda que sejam modernos. E esse será o papel da Motorola, outra parceira no projeto que vai garantir o sucesso da chegada da quinta geração aos moradores da Favela Marte.

É muito gratificante apoiar um projeto que irá conectar uma comunidade ao 5G. A Motorola foi pioneira em trazer o 5G para o Brasil. Em apenas dois anos, 60% do nosso portfólio já é compatível com a nova tecnologia, incluindo produtos para todos os perfis de consumidor, desde produtos premium como a linha edge, até os smartphones intermediários da família moto g. E queremos ir além. Nosso objetivo é sermos peças-chave na democratização dessa tecnologia em território nacional, assim como fizemos no lançamento da rede 4G”, afirma José Cardoso, presidente da Motorola no Brasil.

A expectativa é que a primeira Favela 5G do Brasil comece a operar dentro de um ano. Até lá, a comunidade de Marte passa por um longo processo de urbanização, que inclui o trabalho da American Tower para fornecimento de infraestrutura que viabiliza a instalação das antenas que vão emitir a conexão 5G. Além disso a empresa participa nas iniciativas para a criação das praças e dos espaços de formação, como a doação de mobiliários e equipamentos para a montagem do laboratório digital.

Ficamos muito honrados com o convite da Gerando Falcões para participarmos desse projeto. Essa é uma iniciativa que reforça o compromisso da American Tower com práticas de sustentabilidade – pilar muito importante para nossos negócios -, promovendo a inclusão e o desenvolvimento das comunidades ao possibilitar a ampliação da conectividade em lugares que viabilizam a transformação da vida das pessoas”, comenta o diretor-geral da companhia, Emerson Hugues.

Para o CEO da Gerando Falcões, as parcerias foram escolhidas a dedo, com empresas que já conhecem e acreditam nos propósitos da ONG nas comunidades, entendem a real necessidade dos moradores e trabalham para potencializar o ativo social da tecnologia. “O desafio de levar a melhor conexão para a Favela Marte é tão gigante quanto a responsabilidade que temos em transformar a vida de mais de 200 famílias”, explica Lyra.

5G: O que muda na favela

A chegada do 5G à Marte faz parte do projeto Favela 3D (digna, digital e desenvolvida), idealizado no local pela Gerando Falcões e pelo Instituto Valquírias World, que implementa o conceito de moradia digna, geração de renda, acesso à saúde, cidadania e cultura de paz, direito à educação, primeira infância, autonomia da mulher e cultura, esporte e lazer. A cobertura tecnológica abre portas para projetos de inclusão social, como a possibilidade da educação remota com as bibliotecas virtuais, saúde à distância com o uso da telemedicina e oportunidade para microempreendedores da comunidade com cursos profissionalizantes.

Na Favela Marte, algumas casas já foram demolidas para darem lugar ao novo projeto de urbanização e melhoria das moradias. Todas as famílias estão abrigadas por meio do aluguel social. Mas isso é só o começo.

“Sabemos que não adianta dar uma casa nova se o morador não tem um emprego. A gente quer que a família tenha autonomia para interromper o ciclo da pobreza. Por isso, o projeto é maior do que se imagina e só é possível ir em frente com parceria de empresas sérias e comprometidas”, conclui Edu Lyra.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PROJETO DA USP PRETENDE REDUZIR DESIGUALDADE EDUCACIONAL EM CIDADES DO INTERIOR DE SP

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O projeto é fruto de estudos da Cátedra que usaram a técnica estatística de análise de componentes principais.

Melhorar os níveis de aprendizagem escolar é algo urgente em todas as redes de ensino do Brasil, principalmente após a pandemia de covid-19, que acentuou ainda mais a desigualdade educacional no país. É exatamente esse o objetivo da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira, do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto da USP, em um projeto realizado em parceria com o movimento Profissão Docente e com o financiamento da B3 Social. No final de julho, foram assinadas parcerias com as secretarias municipais de Educação de Ribeirão Preto, de Bebedouro e de Batatais para o início das ações.

O projeto é fruto de estudos da Cátedra que usaram a técnica estatística de análise de componentes principais. Muito utilizada na Química, área de formação do titular da Cátedra, Mozart Neves Ramos, a técnica, quando aplicada à área educacional, permite trabalhar com matrizes de tamanho variável e um número de indicadores definidos de acordo com o interesse de cada gestor. Dessa forma, é possível estabelecer metas de melhoria das políticas públicas educacionais em médio e longo prazo a partir de evidências científicas.



Segundo Mozart, os estudos iniciais utilizaram cinco indicadores educacionais de 2017 vinculados a aprendizagens escolares para os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental em 27 escolas públicas municipais de Ribeirão Preto: os percentuais de aprendizagem adequada em língua portuguesa e em matemática (meta 3 do Todos Pela Educação – “toda criança com aprendizado adequado ao seu ano”); o Ideb desdobrado nas suas duas componentes, o aprendizado escolar e a taxa de aprovação; e a distorção idade-série. O trabalho foi publicado em 2020 no Portal Nova Escola e, posteriormente, um estudo mais ampliado, incluindo dados de 2019, resultou em um artigo para a Revista Ensaio – Avaliação e Políticas Públicas em Educação, da Fundação Cesgranrio, no ano passado.

“O que essa técnica faz? Ela pega essa matriz multidimensional e tenta, a partir de cada eixo, chamado de componente principal, extrair o máximo de informação possível para explicar a diferença das escolas em relação aos indicadores considerados na análise. No caso dos anos iniciais, por exemplo, somente as duas primeiras componentes já foram capazes de explicar 96% de toda a variância da matriz, o que foi traduzido em um gráfico bidimensional. Os indicadores mais relevantes foram vinculados à meta 3 do Todos Pela Educação”, diz o catedrático.

Uso em outras cidades

Mais recentemente, o mesmo trabalho foi realizado com os dados de 2017 e 2019 das escolas municipais de Bebedouro e Batatais, o que permitiu aos pesquisadores da Cátedra ter uma base do que pode ser melhorado para reduzir a desigualdade educacional nesses dois municípios. Além disso, uma parceria com a MindLab, empresa especializada em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias educacionais, permitiu a criação de dashboards (painéis visuais com informações, métricas e indicadores) a partir dessa modelagem estatística e utilizando dados para outras cidades. Isso permitirá a aplicação do projeto em qualquer outro município que tenha interesse.

“Nós temos análises aqui de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros já prontas e com um adendo: além das escolas municipais, temos os indicadores das escolas estaduais e dos Institutos Federais. E, principalmente, a gente tem a possibilidade de ter no mesmo gráfico essa comparação, como estão as escolas municipais em relação às escolas estaduais e aos institutos federais. Nosso compromisso é auxiliar a Cátedra cada vez mais no desenvolvimento desses painéis, para que a gente seja um braço, um incentivo, inclusive, à pesquisa na área de educação. É uma demanda muito importante para tentar compreender melhor esse cenário no pós-pandemia”, explica o gerente de projetos estratégicos da MindLab, Thiago Zola.

Cooperação entre escolas

Outro trabalho que está contribuindo com uma melhor visualização das análises é o do estudante de Matemática Aplicada da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP, Leomar da Silva. Ele criou mapas topológicos e gráficos que ajudam os gestores a entender de uma forma simples o comportamento das escolas a partir dessas análises. No primeiro tipo de gráfico, chamado de bar race (corrida de barras), Leomar utilizou os dados da série histórica do Ideb de 2007 a 2019 para as escolas municipais de Ribeirão Preto que passaram pela avaliação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) em todos os anos.

“Esse gráfico é interessante para identificar alguns cases e entender o que aconteceu durante a série histórica, o que aconteceu na trajetória histórica escolar dessa escola para que o desempenho mudasse. É a mesma coisa para escolas com um bom desempenho ou escolas com maiores dificuldades, entender quais são as particularidades delas para que a gente possa tentar tirar boas práticas disso para a rede inteira”, explica ele.

No segundo modelo de gráfico, o estudante criou um mapa com dados extraídos da análise das componentes principais feita pela Cátedra. Nele é possível identificar as escolas com diferentes desempenhos. “Dá para perceber que às vezes tem até uma diferença totalmente geográfica, onde uma parte está com escolas com maior dificuldade e outra, com menor dificuldade. Acredito que, como ferramenta de política pública, esse instrumento seja interessante para ver distritos e construir realmente uma política pública mais focada para cada região, fazendo correlações com o desenvolvimento socioeconômico do município”, diz Leomar.

Formação de gestores

O projeto financiado pela B3 Social inclui, além da parte de modelagem estatística, outras duas frentes: a formação de gestores e a promoção de cooperação entre escolas por meio da criação de comunidades de aprendizagem. A formação de gestores está iniciando suas atividades neste mês, a partir de entrevistas com diretores escolares de Ribeirão Preto e aplicação de questionários pela pós-doutoranda do IEA-RP e head de avaliação do Instituto Reúna, Filomena Siqueira. Com esses dados, ela pretende desenvolver uma matriz com rubricas que possam nortear o desenvolvimento, na rede de ensino local, das competências previstas na Base Nacional Comum de Competências do Diretor Escolar. Ela fará ainda uma apresentação sobre esse trabalho à Secretaria Municipal de Educação de Batatais, para que ele também comece a ser desenvolvido no município.

Batatais, aliás, aprovou no final de julho um projeto de lei para regulamentar o processo de seleção de diretores para as escolas municipais. O documento foi fundamentado na pesquisa de Filomena e prevê também que os diretores deverão participar de programas de capacitação pedagógico-administrativa definidos pela Secretaria com o apoio da Cátedra.

“A administração compreende que o papel do diretor vai além de funções burocráticas, mas que deve ter um perfil de liderança e com capacidade de gestão pedagógica, com vínculo com a comunidade, para qual o concurso não consegue mensurar, bem como torna difícil a mudança, caso seja necessário. Nesse sentido, além do arcabouço legal, na justificativa do projeto, a Secretaria de Educação fundamentou a proposta na pesquisa de Filomena Siqueira, que em sua tese de doutorado demonstrou a relação entre a gestão pedagógica do diretor e o desempenho dos estudantes”, explica o secretário municipal de Educação de Batatais, Victor Hugo Junqueira.

Para Mozart, trabalhar com evidências, como o projeto está fazendo, e mostrar os benefícios disso à sociedade é fundamental para políticas públicas educacionais perenes. “A gente ainda peca muito em falta de foco e essa falta de foco acontece pela descontinuidade das políticas. A melhor maneira de combater a descontinuidade é através de duas coisas: trazer resultados e disponibilizá-los para a sociedade, para que ela abrace aquela estratégia e entenda sua importância”.

Fonte: IEA USP

PBH E AGÊNCIA RMBH PROMOVEM 1º ENCONTRO METROPOLITANO SOBRE POLÍTICAS AMBIENTAIS

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O tema é pauta do 1° Encontro Metropolitano, marcado para esta sexta-feira (12), na sede da Biofábrica de Predadores Naturais – Casa Amarela, no bairro Serra, na capital

Em parceria com a Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a Prefeitura vai discutir a possibilidade de construção de políticas ambientais unificadas para os 34 municípios que compõem a Grande BH. O tema é pauta do 1° Encontro Metropolitano, marcado para esta sexta-feira (12), na sede da Biofábrica de Predadores Naturais – Casa Amarela, no bairro Serra, na capital.

No encontro, os representantes dos municípios vão discutir políticas climáticas, resultantes ambientais do processo de emancipação urbana, projetos de sustentabilidade e multiplicação de práticas em favorecimento e proteção aos ecossistemas.



“As cidades do entorno influenciam bastante na capital, e esse encontro parte da necessidade de efetivar um planejamento metropolitano de longo prazo que, de forma participativa e includente, possa construir uma única agenda de interesses ambientais”, aponta o secretário municipal de Meio Ambiente, Mário Werneck.

Para ele, o sucesso da iniciativa partirá de um trabalho feito a várias mãos, que alinhe competências técnicas e políticas ao cotidiano dos municípios. “Quando falamos de meio ambiente, seja ele em contextos como fauna, flora, recursos hídricos, mudanças climáticas, entre outros, precisamos reunir todos os agentes que dividem esses espaços para debater e propor mudanças tendo como horizonte a transformação da RMBH em uma metrópole mais dinâmica e sustentável”, destacou.

Fonte: Prefeitura de Belho Horizonte

ACESSOCIDADES: MUNICÍPIOS TÊM ATÉ 22 DE SETEMBRO PARA INSCREVEREM BOAS PRÁTICAS NO PROJETO

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O preenchimento do formulário leva menos de dez minutos e conta como ponto de engajamento no projeto; objetivo é melhorar o planejamento e a gestão na mobilidade urbana

Municípios de todo Brasil têm até o dia 22 de setembro para inscreverem suas boas práticas em mobilidade urbana no “Projeto AcessoCidades: cidades mais acessíveis e conectadas”, realização da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) com a Confederación de Fondos de Cooperación y Solidaridad (Confocos/Espanha) e a Associazione Nazionale Comuni Italiani (Anci/Itália) e cofinanciamento da União Europeia. O projeto tem como objetivo qualificar políticas de mobilidade no Brasil com vistas ao desenvolvimento sustentável e ao combate às desigualdades sociais. O link está disponível aqui.

É possível responder ao questionário em menos de dez minutos. São perguntas para a validação de critérios do mapeamento e a oportunidade de compartilhar boas práticas implantadas no município. Essas práticas servirão para disseminar ações relevantes e positivas entre os municípios participantes da iniciativa e auxiliar gestores, dirigentes e técnicos locais na elaboração de planos, projetos e ações inclusivas, acessíveis e sustentáveis de curto, médio e longo prazo em mobilidade e acessibilidade urbana. Ao responder ao formulário, o município já receberá pontos de engajamento no projeto, o que ajudará nas etapas seguintes.



Posteriormente, com o objetivo de incentivar a viabilização de boas práticas no território nacional, três temáticas mapeadas serão selecionadas por secretários e dirigentes em mobilidade urbana e serão o foco de estudos de replicabilidade para o contexto brasileiro. Os estudos conterão o detalhamento das questões e desafios técnicos, institucionais e políticos relacionados às políticas elencadas, bem como modelos de tomada de decisão, implementação e monitoramento das ações.

No dia 29, às 10h, será aberto um espaço para que os municípios tirem dúvidas sobre o processo de mobilização. Faça sua inscrição aqui para participar.

Etapas
Nesta fase, o projeto é composto por atividades de engajamento, como planejamento estratégico do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana (FNMU), seminários on-line para troca de experiência, mapeamento de dados abertos e mapeamento de boas práticas. Após essa etapa, serão selecionados 50 municípios brasileiros com mais de 80 mil habitantes e dez municípios europeus (na Itália e na Espanha) para fazerem parte de uma capacitação em uso de dados abertos para planejamento de transportes.

De acordo com os critérios elencados no documento “AcessoCidades: mobilização de municípios”, dentre os 50 municípios selecionados para a capacitação em uso de dados abertos, dez municípios receberão também apoio técnico e institucional para a viabilização de boas práticas em mobilidade urbana e terão possibilidade de participar de viagens nacionais e internacionais de intercâmbios entre municípios.

Oficina FNMU
Além do formulário para o mapeamento de boas práticas, estão abertas as inscrições para a Oficina 2 de Planejamento Estratégico do FNMU, que também contará como engajamento do município ao projeto. Será no dia 17 de setembro, às 15h, em formato virtual. A oficina é direcionada para secretários e dirigentes de mobilidade urbana. Para se inscrever, clique aqui.

Se seu município não participou de alguma etapa e deseja se engajar, basta acompanhar as atividades do Projeto AcessoCidades de acordo com o documento e participar das próximas, que serão divulgadas pelo portal e pelas redes sociais da FNP.

Projeto
O Projeto AcessoCidades é uma iniciativa entre FNP, Confocos e Anci (Brasil, Espanha e Itália), com cofinanciamento da União Europeia. O objetivo central do projeto é contribuir para qualificar as políticas de mobilidade urbana como ferramenta para integração das políticas de desenvolvimento urbano sustentável e redução das desigualdades sociais, raciais e de gênero.

O AcessoCidades terá duração de três anos (entre 2021 e 2023) e quatro eixos de atuação: governança; diagnóstico e capacitação; planejamento e viabilização de boas práticas; e engajamento.

A partir disso, será possível pensar na sustentabilidade financeira do serviço de transporte público, na inovação tecnológica para qualificação e eficiência no setor, na mobilidade ativa e na regulamentação do transporte individual por aplicativos, entre outros.

Para dúvidas e mais informações, entre em contato pelo e-mail: acesso.cidades@fnp.org.br

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Os assuntos tratados neste texto estão localizados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis; 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes. Saiba mais aqui.

Fonte: FNP

EVENTO ALEMÃO SOBRE HIDROGÊNIO VERDE CHEGA AO BRASIL

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Edição do Hydrogen Dialogue será realizada nos dias 9 e 10 de novembro, em São Paulo

São Paulo recebe nos dias 9 e 10 de novembro um evento inédito no Brasil para discutir o hidrogênio verde, considerado o “combustível do futuro” e a principal aposta como alternativa de solução Net Zero. Criado na Alemanha pela promotora de eventos NürnbergMesse, o Hydrogen Dialogue Latam contará também com uma plataforma que deve se tornar a maior de fomento para a discussão da viabilização do hidrogênio verde da América Latina.

O encontro presencial trará workshops, palestras e plenárias voltados aos principais nomes do segmento de energia, sustentabilidade, pesquisa e formulação de políticas públicas. O evento é uma iniciativa da NürnbergMesse Brasil, HiriaNürnberg Messe, Guia Marítimo e AHK-Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo.



“Quando pensamos no futuro, precisamos pensar em um combustível limpo. E esse é o objetivo do Hydrogen Dialogue Latam, juntar os principais representantes de cada elo desta cadeia. Abordar não somente os desafios, mas também as oportunidades que o hidrogênio verde traz”, afirma Diego de Carvalho, vice-presidente da NürnbergMesse Brasil.

O hidrogênio verde e seus derivados podem substituir o combustível fóssil em termoelétricas, na mineração, processos industriais e também em veículos leves pesados e grandes modais. “O Brasil tem potencial para se tornar um dos grandes produtores e exportadores de hidrogênio verde no mundo. Daí a importância de trazer o debate para o país”, complementa Diego.

A curadoria do conteúdo é feita pela Hiria, empresa de soluções de conteúdo educacional da NürnbergMesse. Segundo Vinnicius Vieira, sócio da Hiria, um dos principais temas debatidos no Hydrogen Dialogue Latam será a importância da criação de um marco regulatório no Brasil. “A produção de hidrogênio verde é um investimento de longo prazo. Estamos falando de 10, 15 anos. Para isso, precisamos de um conjunto de leis que regulamente o setor e permita seu desenvolvimento”, explica. Outros temas de destaques são: estudos de caso, viabilidade de produção, logística, certificações, armazenamento, transporte e financiamento.

Para ser considerado hidrogênio verde, ele tem que ser produzido a partir de energias renováveis como eólica e solar – recursos em abundância no hemisfério Sul. Neste cenário, países como o Brasil têm enorme vantagem competitiva e se tornam parte da solução para nações do hemisfério norte, que buscam a transição energética.

Um dos principais exemplos é a Alemanha. O país aposta no hidrogênio verde como fonte de energia para a descarbonização de sua indústria. “Existe um potencial de mercado enorme. É a maior economia da Europa. Mas, para isso, o mercado latino tem que entender: quais as demandas? As especificações e certificações necessárias? E nosso evento vai jogar luz sobre essas questões”, afirma Vinnicius Vieira.

Hydrogen Dialogue Latam conta com o patrocínio da PwC e com o apoio institucional da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), que incentiva o debate sobre o tema nos Estados do Nordeste. Tem também suporte da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento), que vai apresentar propostas de investimentos e desenvolvimento de pesquisas da indústria de H2V.

Além do encontro, o Hydrogen Dialogue Latam funcionará também como uma plataforma internacional de debate com conteúdo segmentado, pesquisas e projetos sobre o tema com o propósito de aproximar mercado, cientistas e governo nesta transição energética.

Uma programação exclusiva foi desenvolvida com webinars, e-books e séries especiais, sempre com o intuito de incentivar e ajudar a desenvolver soluções com o uso do H2V para o mercado brasileiro e internacional. O primeiro webinar está marcado para o dia 25 de agosto e vai abordar o papel do hidrogênio verde brasileiro na nova geopolítica global da energia.

Serviço

Hydrogen Dialogue Latin America

Data: 9 e 10 de novembro

Local: São Paulo

Informações e inscrições:www.hydrogendialoguelatam.com

Com informações da Assessoria de Imprensa

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EVENTO DA PUCPR DEBATE CRISE HUMANITÁRIA E AMBIENTAL

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Convidado será o geógrafo Carlos Walter Porto-Gonçalves, professor da UFF; evento é presencial e gratuito

De volta ao presencial depois de aproximadamente dois anos de atividades remotas por conta da pandemia, o Café Filosófico, promovido pelo Instituto Ciência e Fé da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), realiza seu segundo encontro de 2022 em agosto. 

O evento ocorre no dia 11, às 19h, na FTD Digital Arena, localizada no câmpus de Curitiba da instituição (Rua Imaculada Conceição, n. 1155 – Prado Velho). Na ocasião, o Café Filosófico recebe o geógrafo Carlos Walter Porto-Gonçalves, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e autor de “Os (des)caminhos do meio ambiente” e “O desafio ambiental”. Não haverá transmissão online simultânea.



Em 2022, o tema do Café Filosófico é “Freio de Emergência: a Vida em Perigo”. A primeira convidada do ciclo foi a filósofa Olgária Matos, escritora e professora da Universidade de São Paulo (USP), que esteve presente no dia 25 de maio. 

Há, ainda, outros dois encontros previstos para este ano: em 1° de setembro, com o economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Henri Acselrad, autor de “O que é justiça ambiental”; e em 04 de outubro, com palestra de Michael Löwy, sociólogo e diretor do Centre National de la Recherche Scientifique, maior órgão público de pesquisa científica da França.

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas com antecedência pela plataforma Sympla. Será enviada declaração de participação para o e-mail cadastrado em até 20 dias úteis. Link: https://www.sympla.com.br/evento/cafe-filosofico-freio-de-emergencia-a-vida-em-perigo/1658862.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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FORD DESENVOLVE SIMULADOR DE CORRIDAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA

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O simulador Team Fordzilla Ford Adapta criado na Espanha dá mais acessibilidade aos fãs de videogames

· Inspirado nos veículos adaptados da marca, o equipamento tem comandos no volante para o acionamento do acelerador e do freio

· Colete vibratório, fones especiais e opção de realidade virtual são recursos que tornam a experiência mais real

Os videogames mais modernos de corrida, como os usados nos eSports (esportes eletrônicos), são verdadeiros simuladores que fazem o jogador se sentir no comando de um automóvel real, com volante, pedais e câmbio. A Ford apresentou na Europa o primeiro simulador de games criado e adaptado às necessidades de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

O equipamento, chamado Team Fordzilla Ford Adapta, foi inspirado nos veículos adaptados da marca. A sua peça chave é o volante, equipado com comandos que permitem o acionamento manual do acelerador e do freio. Desse modo, jogadores com deficiência ou limitação de movimentos podem ter uma experiência de direção semelhante à de um carro tradicional e competir no mais alto nível.



O simulador foi desenvolvido pela empresa especializada Hi-Speed ​​Simulators, com apoio da Ford Espanha e da Fundação ONCE, através do programa para a mobilidade Ford Adapta, e do Team Fordzilla, equipe de eSports da Ford. Ele é compatível com diferentes consoles e jogos, incorpora um software com modo de mobilidade reduzida e tem a opção de realidade virtual ou até três monitores 4K.

Para apresentar o novo simulador, a Ford convidou Cisco García, um dos melhores tenistas profissionais em cadeira de rodas da Espanha e fã de videogames. Ele sofreu uma lesão na medula espinhal em um acidente, mas sempre buscou novos desafios e lutou pela acessibilidade no esporte.

Segundo o atleta, o simulador Ford Adapta é “perfeito”. “Em vez dos pedais, você troca de marcha, acelera e freia no volante. Ele tem um colete que te faz vibrar como se estivesse dentro do carro e há também fones com um som brutal. Você sente que está realmente dentro de um carro de corrida”, elogia.

A iniciativa está integrada aos valores de acessibilidade, inclusão, competitividade e diversão do Team Fordzilla. Mais informações sobre o equipamento desenvolvido na Espanha estão disponíveis em Ford Adapta.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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VOLTZ TERÁ CENTRO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA PARA MOBILIDADE URBANA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE)

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Parceria com universidades dá à empresa hub de inovação para desenvolvimento de sistema de apoio ao planejamento logístico e operacionalização das estações de troca de baterias

A Voltz, empresa de tecnologia para a mobilidade urbana, anuncia que passou a integrar um consórcio tecnológico, financiado pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), com o objetivo de viabilizar a construção de um centro de inovação para a mobilidade elétrica. A ação prevê, ainda, o desenvolvimento de um sistema de apoio ao planejamento logístico da empresa.

Agora, a Voltz passa a ter uma nova estrutura para distribuição e operacionalização das estações de troca de baterias e, com isso, serão propostos modelos de consumo de energia dos veículos da empresa, para o suporte ao desenvolvimento de produtos e planejamento de rotas de transporte.



O projeto “Pesquisa e Desenvolvimento Para Viabilização da Mobilidade Urbana Baseada em Motocicletas Elétricas” foi aprovado no edital O Edital FACEPE n°11/2022 — Fronteiras da Inovação — Avanços para o conhecimento global, envolvendo uma parceria entre a Voltz e pesquisadores da UFPE, UFAPE e IFPE. O professor Paulo Maciel (UFPE) será o coordenador geral do projeto, e a coordenação institucional será dos professores Daliton da Silva (UFAPE) e Renata Braga (IFPE).

“O consórcio chega em um momento em que cresce a necessidade de estar ainda mais à frente da demanda por transporte urbano moderno e alinhado às diretrizes sócio-ambientais no Brasil. As tecnologias a serem desenvolvidas no escopo deste projeto serão base para a mobilidade em duas rodas baseada nas estações de troca de bateria, perpassando o principal entrave que existe hoje na adoção dos veículos elétricos no país”, avalia Renato Villar, CEO da Voltz.

O “Edital FACEPE Fronteiras da Inovação” também tem como objetivo incentivar a formação dos consórcios setoriais de inovação, com a criação ou fortalecimento de Centros de Inovação para o desenvolvimento das Tecnologias do Futuro no âmbito das Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) no Estado de Pernambuco, promovendo as alianças de grupos de pesquisa de instituições públicas e/ou privadas com as empresas, e demais atores do Ecossistema Estadual de Inovação.

“Este é um momento importante na nossa história e que nos deixa muito orgulhosos e felizes em ter um centro de pesquisa na Universidade de Pernambuco. Estamos desenvolvendo tecnologia, a próxima geração de engenharia e levar a tecnologia de Pernambuco para o mundo”, conclui Villar.

ESTAÇÕES DE TROCA DE BATERIAS

Para redefinir a mobilidade de veículos elétricos no Brasil, a Voltz criou o programa de estações de troca de baterias. Elas tornam o produto mais acessível e acabam com a limitação de autonomia, considerada um desafio para acelerar a transição dos modelos à combustão.

Atualmente, o programa está em funcionamento na cidade de São Paulo, que conta hoje com 55 estações. Esse número deve chegar a 100 até o final do ano. E os resultados já são empolgantes. Atualmente são realizadas 1.400 operações semanais, com um acumulado de 14.159 ações desde abril, quando o projeto começou. Com apoio da Rede Ipiranga, o programa está sendo testado por entregadores plugados na plataforma de entregas do Ifood.

A partir de 2023, o projeto chega para o público em geral na capital paulista. Ou seja, quem comprar um modelo da Voltz, poderá escolher não levar a bateria junto. Nesse caso, será disponibilizado um plano de assinatura que possibilita a troca dessas células. Cada moto da Voltz comporta até duas baterias. E, quando uma fica sem energia, o usuário pode se deslocar até uma das estações para fazer a troca.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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O QUE MUDA ATACAR O MODELO DE REMUNERAÇÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO?

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Como o cálculo mensal de custos e receitas se torna um divisor de águas para todo setor.

As consequências de grandes decisões e mudanças na área de transportes só ficaram claras de 5 a 10 anos após serem implementadas. Se começarmos pela criação do vale transporte, na década de 80, os anos de ouro quanto à demanda só aconteceram na década de 90. Em decorrência da estabilização da moeda e da redução do IPI, pudemos observar a explosão do número de automóveis e motocicletas circulando nas cidades. 

Mais recentemente estamos vendo uma movimentação em busca da adoção de bilhetagem pelas gestões municipais como uma tentativa da tão sonhada transparência dos dados. Neste caso ainda cabe um parêntese: é importante avaliar as consequências da medida, e se este é o caminho mais simples e correto para atingir tal objetivo. 



 

Esta movimentação está diretamente relacionada à grande discussão histórica a respeito da remuneração do sistema de transporte com base em seus custos. Diferentes modelos e tentativas foram adotadas, mas um pacote com a visão política, institucional, operacional, tecnológica e da gestão dos dados é o ponto central desta discussão.

O fato central é que o subsídio, por si só, é danoso do ponto de vista político e para setor, uma vez que não endereça o ponto central da discussão, a qualidade VS equilíbrio dos serviços. O subsídio fixo já é alvo de ações do ministério público e de improbidade administrativa, uma vez que não leva em consideração eventuais aumentos de receita. Mesmo que esse delta possa ser incorporado nos cálculos tarifários do final do ano, ações de questionamento a este modelo já ocorrem no Brasil inteiro e a tecnologia atual permite que essa questão seja melhor resolvida. 

E qual é esse modelo? Uma alternativa em que os parâmetros de remuneração são pré-definidos (fixos ou variáveis), dependentes de contratos vinculantes antigos e da medição dos indicadores de operação. Desta forma, situações como já vínhamos vivendo, e que foram agravadas a partir de 14 de março de 2020 (Covid-19), seriam minimizadas em um modelo onde a tônica é o equilíbrio entre custos e receitas

No caso de subsídios implantados neste modelo, o aumento da demanda, e consequentemente da receita, permite que poder público e operadores tomem a decisão em conjunto, priorizando quais ações podem ser incorporadas para que os valores de subsídio permaneçam nos mesmos patamares e sejam revertidos em melhorias para o sistema: aumento ou renovação de frota, maior oferta de viagens, adoção de novas tecnologias etc.

A metodologia permite, no primeiro momento, que o ciclo danoso de queda da demanda e corte dos serviços seja substituído pela lógica inversa, em que o aumento de demanda (que faria com que houvesse queda nos valores do subsídio) seja repactuado para incorporação de novas melhorias. Em última análise, pode-se dizer que o poder público passaria a subsidiar o investimento em melhorias operacionais no médio prazo. E não apenas isso. Como legalmente o subsídio depende de aprovação legislativa, é possível vincular sua aprovação a condicionantes como a liberação dos dados brutos de bilhetagem e de monitoramento (AVL).

Esta última medida por si só resolve grande parte dos problemas de transparência. A medição mensal do subsídio passa a ser feita de maneira automatizada, apenas após o recebimento sistematizado desses dados, também de modo automatizado. Quanto à transparência desses dados, é importante frisar que a partir da correta especificação do tipo de dado que será vinculado ao processo do subsídio, os dados brutos permitem a recriação de cada viagem e embarque ocorrido no período. Além disso, processos de auditoria desses dados podem ser executados de maneira rotineira, uma vez que eles se tornam um espelho legal das operações, ao alcance dos governos concedentes dos subsídios

Quem já adotou um modelo nesta linha, e a partir dele, desenvolve um plano de renovação da mobilidade baseado na evolução operacional é Campina Grande, na Paraíba. Desde a implantação do modelo já houve aumento expressivo na demanda transportada pelo sistema, acompanhado de aumento no número de viagens ofertadas à população e na frota operacional empenhada. 

Que outros municípios adotem a medida e resgatem a qualidade, a confiança e o equilíbrio do sistema.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

PARCERIA ENTRE ORACLE E BRAZILLAB ESTIMULA A INOVAÇÃO DIGITAL NO SETOR PÚBLICO

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A aproximação com as GovTechs, startups de tecnologia para o setor público, tem como propósito fomentar a transformação digital o governo

A pandemia que assolou o mundo recentemente evidenciou a grande necessidade de investimento na transformação digital, seja pela iniciativa privada ou pelo setor público. Essa demanda se destaca ainda mais quando percebemos que os governos trabalham com uma enorme quantidade de dados e que são os maiores compradores de tecnologia. Com o objetivo de preparar e ajudar a contratação de startups focadas em gerar inovação para a gestão pública, as chamadas GovTechs, a Oracle firmou parceria com a BraziLAB, maior aceleradora dessas startups no Brasil.

A parceria, iniciada pontualmente em 2020, ganha força a partir de 2022 quando as duas organizações se reúnem para produzir em conjunto um novo estudo de mercado nacional com o objetivo de analisar o estado atual do ecossistema GovTech no Brasil, principalmente mapeando as principais startups do setor, e entendendo quais são os desafios e oportunidades para esse segmento, especialmente a partir dos novos marcos legais recentemente editados (Lei de Governo Digital, nova Lei de Licitações e Marco Legal de Startups). Além disso, a parceria também permite que a Oracle participe de palestras, eventos e trocas de conhecimento sobre inovação e tecnologia com o BrazilLAB, contribuindo com seus conhecimentos e expertises na área.



O Brasil é um terreno fértil para as GovTechs e vem investindo muito em transformação digital nos últimos anos. De acordo com a primeira edição do GovTech Maturity Index (GMI) publicado em 2021 pelo Banco Mundial, o País foi reconhecido como o 7º país com a mais alta maturidade em Governo Digital no mundo. Além disso, ele foi o único país entre os dez primeiros colocados que tem mais de 100 milhões de habitantes.

Em evento realizado na Casa Oracle no último dia 28 de julho para marcar o lançamento dessa colaboração, o CEO do BrazilLAB, Guilherme Dominguez destacou o seguinte: “Um dos valores fundamentais das atividades que o BrazilLAB desenvolve para fortalecimento do ecossistema GovTech no Brasil é o da colaboração. Assim, quanto mais pessoas e organizações tivermos apoiando nossa causa, melhores serão os resultados do nosso trabalho, seja no âmbito da aceleração de startups ou da produção de conhecimento, gerando ainda mais impacto no setor público. Ter uma empresa global como a Oracle se juntando à outras grandes organizações para apoiar nossos esforços de inovação e transformação digital no Brasil reforçam nossa convicção no que foi feito até aqui e aumentam nossa confiança de ampliar cada vez mais o alcance de nossas iniciativas”.

“Como uma grande empresa de tecnologia, a Oracle entende o seu dever em investir e ajudar agentes de inovação que tem como objetivo trabalhar diretamente com o governo para transformar a situação econômica e social do Brasil por meio da modernização e da tecnologia. Por meio de seu histórico com o setor público, conhecimento em tecnologia e tamanho, vamos contribuir para que o BraziLab e suas GovTechs avancem com a finalidade de tornar o governo cada vez mais digital e próspero”, comenta João Pacheco Fernandez, vice-presidente de Setor Público para Oracle América Latina.

O BraziLAB é o primeiro hub de inovação GovTech do Brasil e atua no fortalecimento do ecossistema de empresas privadas de softwares para o governo tanto em nível nacional, quanto internacional. Fundado em 2016, já conquistaram o seu espaço com mais de 130 startups aceleradas, 49% das soluções aceleradas já rodando no setor público e conta com uma ampla rede de organizações parceiras, públicas e privadas que apoiam a causa da inovação e transformação digital no setor público de fora para dentro.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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