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PRIMEIRO CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESG REÚNE NOMES DE PESO EM SÃO PAULO

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Com participação de Ambev, Secretaria de Mudança Climática de São Paulo, Embrapa e Bovespa, evento vai discutir aplicabilidade da agenda ESG nas cidades

Presente nas rodas de conversas de executivos, investidores, empreendedores e sociedade civil, a agenda ESG tem crescido no universo corporativo e ampliando seus espaços de discussão. Diante deste cenário, o hub de open innovation Ibrawork realiza em setembro o 1º Congresso Internacional de ESG, reunindo nomes importantes de diversos setores para discutir o desenvolvimento de ações relevantes para tornar as cidades mais inteligentes. O evento será realizado no dia 14 de setembro, na sede do Ibrawork, em São Paulo.

Com organização e curadoria de Marcus Maida e Ana Addobbati, o Congresso contará com a presença de palestrantes internacionais, grandes corporações e pequenos negócios que apresentarão como estão lidando com os desafios de implementação de um ambiente sustentável em todas as formas possíveis. Dentre os importantes nomes que levarão suas percepções sobre o assunto, estão Carlos Pignatari, head de Social Impact da Ambev, que estará no painel “Além do lucro: impacto para dentro e para fora das grandes corporações”. Além disso, executivos da Diageo, Unilever, Secretaria de Mudança Climática de São Paulo e Embrapa já confirmaram presença como palestrantes.



Tânia Gomes, diretora de inovação do Ibrawork, explica que a primeira edição do evento vem para cravar na agenda brasileira um compromisso com importantes players do mercado para discutir soluções para desenvolver cidades cada vez melhores. “As cidades crescem por vezes de forma desordenada. A falta de planejamento para pessoas, resíduos e transportes é uma constante ao redor do mundo. Dessa forma, falar de ESG para cidades é desmistificar o tema e mostrar que, com experiência, organização e coordenação, é possível aplicar essa agenda tão importante, começando pela nossa casa – São Paulo”, analisa a executiva.

Além da discussão da agenda em grandes corporações, a curadoria separou outros pilares, como abordagem do ESG pelas universidades, métodos sustentáveis para aplicação da agenda em pequenos negócios e como está o cenário de investimento brasileiro quando se trata desse assunto. Este último, por exemplo, terá a presença da Vox Investimentos, Sitawi, Bovespa e JC Capital, reforçando que o assunto já chegou em grandes corporações com avanços significativos. Com apenas 40 vagas disponíveis, os interessados devem se inscrever no Sympla. A taxa de inscrição é de R$90,00.

Serviço

1º Congresso Internacional de ESG

Local: Ibrawork Open Innovation – Rua Augusta, 1917, 6º andar. São Paulo – SP.

Data 14/09/2022

Horário: 9h às 18h

Com informações da Assessoria de Imprensa

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AS ÚLTIMAS TENDÊNCIAS DOS VEÍCULOS ELÉTRICOS

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Em 2022, o Brasil alcançou a marca de 100 mil veículos elétricos vendidos; e para os próximos anos, as expectativas são ainda melhores

A cada dia que passa, fica mais evidente que os veículos elétricos são a solução para uma mobilidade mais eficaz e sustentável. E seja no Brasil, ou ao redor do mundo, empresas e governos têm investido no desenvolvimento deste tipo de veículo, o que tem deixado a população ainda mais ansiosa para um futuro elétrico e inteligente.

Para te deixar por dentro das últimas notícias sobre os veículos elétricos, a LeasePlan, que atua há mais de 50 anos no mercado e é líder mundial no setor de car as a service, separou algumas tendências vistas neste ano de 2022.



Carros elétricos são bem aceitos pelo público brasileiro

Realizada pela McKinsey & Company, uma pesquisa indica que os brasileiros manifestaram maior interesse por carros elétricos, micromobilidade e tecnologia em comparação a consumidores de outros países. Além disso, a pesquisa indica que há um grande interesse dos brasileiros por soluções como assinatura de veículos eletrificados e micromobilidade. Esse é um bom sinal para a eletromobilidade no Brasil, já que um dos fatores que influencia diretamente no crescimento de uma tendência é a aceitação por parte dos consumidores.

Brasil atinge o marco de 100 mil veículos elétricos vendidos

No dia 26 de julho, segundo o acompanhamento diário de emplacamentos feito pela ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), a frota circulante de veículos elétricos no Brasil chegou a 100.292 veículos leves. Esses números incluem os veículos elétricos híbridos (HEV), híbridos plug-in (PHEV) e os elétricos a bateria (BEV); automóveis, comerciais leves, SUVs e utilitários. Nos primeiros sete meses de 2022, foram 23.033 unidades comercializadas, um crescimento de 31% em comparação ao mesmo período em 2021. Por mais que o Brasil ainda esteja longe de seu melhor momento, o mercado brasileiro de elétricos ainda é um dos maiores do mundo – e os resultados mostram que um futuro ainda mais promissor nos espera.

União Europeia proíbe novos carros a gasolina e diesel até 2035

O Parlamento Europeu aderiu a proposta que proíbe novas vendas de carros a gasolina e diesel até 2035. Essa é uma das estratégias da União Europeia para alcançar a neutralidade climática até 2050; o que significa que esses países se propõem a não emitir mais gases do efeito estufa do que conseguem absorver com suas matas, por exemplo.

Empresas internacionais que adotam a eletrificação

Todos os anos, a LeasePlan realiza um estudo sobre a sustentabilidade das frotas industriais de empresas internacionais na Europa, abrangendo 24 países europeus e oito indústrias. O Ranking de Sustentabilidade da Frota de 2022 revela que todas as indústrias no estudo viram uma diminuição média nas emissões de CO2 devido à substituição de carros a diesel por veículos de baixa ou zero emissão. Os elétricos totalmente a bateria (conhecidos como BEVs) estão aumentando sua participação na frota em um ritmo acelerado e híbridos e híbridos plug-in (PHEVs) tiveram aumentos muito mais significativos nos últimos dois anos.

Consumidores, governos, fabricantes de veículos e empresas estão no caminho para alcançar a neutralidade de emissões de carbono. As tendências da indústria mostram que a eletrificação vem se tornando uma realidade, mas que ainda é necessário investimento em desenvolvimento e infraestrutura.

Que um futuro mais verde e limpo nos espere.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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INDÚSTRIA NACIONAL ESTÁ PRONTA PARA ELETRIFICAR AS FROTAS DE ÔNIBUS NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA

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País já tem uma cadeia produtiva completa, com experiência, eficiência e tecnologia testada

A LatBus 2022, realizada no início de agosto em São Paulo, foi um banho de água fria nas previsões pessimistas dos céticos da eletromobilidade no Brasil.

A maior feira de ônibus e transporte público da América Latina mostrou uma realidade que poucos conhecem, ou talvez preferissem não reconhecer.



Mostrou que o Brasil está, sim, totalmente preparado para responder ao grande desafio de eletrificar e, portanto, reduzir ou zerar as emissões de poluentes das frotas de ônibus urbanos a diesel que circulam nas cidades brasileiras.

E não num futuro remoto – mas no curto prazo, ou seja, já a partir deste ano ou no primeiro semestre de 2023.

E o mais importante: mostrou que as indústrias brasileiras de capital nacional e as indústrias de capital estrangeiro com fábricas instaladas o Brasil lideram esse processo.

Vamos aos fatos:

A Eletra – empresa 100% nacional, com sede em São Bernardo do Campo (SP) – apresentou na LatBus dois novos modelos de ônibus totalmente elétricos e anunciou mais três até novembro.

O E-bus 12,5m tem sistema de tração elétrica Eletra, motor elétrico WEG (outra empresa 100% nacional), carroceria Caio (também uma grande empresa nacional) e chassi Mercedes-Benz (tradicional montadora alemã, instalada no Brasil desde 1956).

Já o E-bus 15m Eletra apresenta a mesma configuração, mas com chassi Scania – outra importante montadora, de capital sueco, instalada no Brasil desde 1957.

Até o final do ano, a Eletra lançará um modelo de 12,8m, um de 21,5m articulado e um de 10m.

Todos 100% elétricos. Todos com tecnologia de tração elétrica e integração de sistemas da Eletra, motores WEG, carrocerias Caio e chassi Mercedes-Benz.

Um detalhe da maior relevância é que todos esses modelos serão equipados com baterias elétricas produzidas no Brasil pela WEG – uma façanha inédita, que enche de orgulho a indústria nacional.

A LatBus mostrou ainda que outras empresas, tanto nacionais quanto estrangeiras, também apostam na produção local de ônibus elétricos no Brasil, como é o caso da start up brasileira Arrow e da conhecida chinesa BYD (com fábrica em Campinas/SP), entre outras.

Esses fatos comprovam uma realidade na qual poucos acreditavam: O Brasil já tem uma cadeia produtiva completa, dinâmica, experiente e de alta qualificação tecnológica, capaz de atender a todas as demandas de eletrificação das frotas de transporte público no Brasil.

Um exemplo concreto: a promessa do prefeito Ricardo Nunes de colocar 2.600 ônibus elétricos em circulação em São Paulo até 2024 poderá ser integralmente atendida pela indústria brasileira – o que, aliás, já está acontecendo.

Essa é uma notícia importante para toda a América Latina.

Durante décadas, a indústria brasileira de ônibus a diesel forneceu todos os veículos demandados pelos principais países da América Latina.

A demora – ou hesitação – do Brasil em apostar claramente na eletromobilidade fez as indústrias brasileiras perderem esse tradicional mercado.

Dos 2.800 ônibus elétricos em circulação na América Latina no primeiro semestre de 2022 – em países como Chile, Colômbia, México e Equador -, todos foram importados da China.

O Chile tem mais de 800 ônibus elétricos já em operação, a Colômbia em torno de 600 e o México cerca de 400 – e todos eles têm programas apoiados pelos governos locais para chegar a cerca de dois mil cada um nos próximos dois anos.

Já o Brasil tem pouco mais de 50 ônibus 100% elétricos a bateria em circulação no país – um vexame!

A conclusão a tirar é evidente: O Brasil está atrasado no processo de eletrificação de suas frotas de ônibus urbanos, embora tenha todas as condições de dar a volta por cima e recuperar rapidamente a liderança do mercado latino-americano.

Essa é uma questão estratégica para o país, que deveria ser levada muito a sério pelos atuais candidatos a presidente da República e governador.

O Brasil tem tecnologia, competência e capacidade instalada para ser um dos grandes players mundiais em eletrificação de frotas de transporte público.

O que falta?

A indústria nacional já está fazendo a sua parte. Cabe agora aos futuros governantes também fazer a sua, e dar os sinais corretos aos fabricantes, ao mercado e aos parceiros brasileiros na América Latina.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

SIEMENS INNOVATION FORUM 2022: COMO ACELERAR A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL DAS INDÚSTRIAS E DAS INFRAESTRUTURAS

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Evento híbrido ocorre em 30 de agosto reunindo executivos da companhia e reconhecidos profissionais do mercado;

A Siemens, líder em automação industrial e software, infraestrutura, tecnologia predial e transporte, realiza a quarta edição do Siemens Innovation Forum, um evento híbrido focado em inovação, soluções de tecnologia e novos modelos de negócio. Diversos painéis serão apresentados pelos principais executivos da companhia e profissionais do mercado para debater como as tecnologias podem acelerar a transformação digital das empresas dos mais diversos portes e segmentos. Na parte da tarde, o evento é gratuito e aberto ao público e é necessário fazer inscrição aqui.

“Acelerar a transformação digital das indústrias faz parte da estratégia da Siemens para promovermos um mundo mais sustentável ancorado em nosso pilar de sempre oferecer tecnologia com propósito”, afirma Pablo Fava, CEO Brasil da Siemens.



Durante os debates, divididos nos pilares Inovação na Indústria, Inovação em Infraestrutura e Inovação em Ecossistemas, serão apresentados temas como a convergência das tecnologias na manufatura, eletrificação e gestão energética na indústria, prédios inteligentes e seu papel nas cidades, ESG na i4.0 — Digital Twin, do paradigma a práticas e o valor da digitalização na indústria de processos, entre outros. Serão realizadas três sessões simultâneas e é possível escolher qual acompanhar diretamente na plataforma do evento online.

Na ocasião, a série de videocast Engenhosas terá seu pré-lançamento com um bate-papo descontraído sobre os desafios da inovação, como implementá-la na indústria e o papel da diversidade nesse contexto.

Agenda

No período da manhã, o Siemens Innovation Forum compreende uma série de discussões e debates reservada para convidados. O evento contará ainda com a participação dos principais líderes da Siemens, como Judith Wiese, membro do Board da Siemens AG e diretora global de Pessoas e de Sustentabilidade, Pablo Fava, CEO Brasil da Siemens, Dirk Didascalou, CTO global de Digital Industries, e Sergio Jacobsen, Vice-presidente Brasil de Smart Infrastructure. Entre os nomes de empresas e entidades convidadas estão Ty Eldridge, Founding Partner e CEO da Brasol, Luis Henrique Ferreira Pinto, Vice-presidente de Operações Reguladas da CPFL e Francisco Carvalho, Diretor de Operações da Novelis.

Serviço:

Evento online

Data e horário: 30 agosto, das 14h às 18h45

Inscrições gratuitas no link

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ALEMANHA ESTREIA PRIMEIROS TRENS MOVIDOS A HIDROGÊNIO DO MUNDO

Iniciativa de mais de 93 milhões de euros cobre trecho de 100 km no norte do país

Nesta quarta-feira (24) a Alemanha inaugura a primeira frota de trens com passageiros operada com hidrogênio no mundo. O empreendimento conta com 14 veículos que atuam com baixo nível de ruído, enquanto emitem apenas vapor e água condensada.

O sistema de reabastecimento de hidrogênio permite que cada locomotiva percorra um trajeto de 100 quilômetros entre as cidades de Cuxhaven, Bremerhaven, Bremervoerde e Buxtehude, no norte do país.



O estado da Baixa Saxônia está investindo mais de 93 milhões de euros no projeto fechado pela subsidiária estatal Landesnahverkehrsgesellschaft Niedersachsen (LVNG), a Alstom, construtora dos trens, a Elbe-Weser Railways and Transport Company (EVB), que conduz as máquinas, e a empresa de gás e engenharia Linde.

Desde 2012 a LNVG vinha desenvolvendo alternativas aos mais de 4.000 trens movidos a diesel na região. Hoje, cinco deles serão substituídos pelos novos modelos, sendo os outros nove gradualmente trocados até o final deste ano.

“Não compraremos mais veículos a diesel para fazer ainda mais pela proteção do clima. Também estamos convencidos de que os trens a diesel não serão mais econômicos para operar no futuro. Estamos satisfeitos por termos alcançado mais um marco com nossos parceiros Linde e Alstom, bem como EVB”, explica Carmen Schawabl, porta-voz de gestão da empresa.

Funcionando com apenas um tanque de hidrogênio diário, os veículos contribuem na redução de carga sobre o meio ambiente, levando em conta que um quilo de hidrogênio substitui aproximadamente 4,5 litros de óleo diesel. “A mobilidade livre de emissões é um dos objetivos mais importantes para garantir um futuro sustentável”, diz Henri Poupart-Lafarge, CEO e presidente do conselho da Alstom.

É importante ressaltar que apenas o hidrogênio verde é de fato livre de carbono. Suas moléculas de água são separadas a partir de um processo chamado eletrólise. Inicialmente os trens do projeto serão abastecidos com hidrogênio resultado da produção industrial química.

Porém, a expectativa é que o elemento passe a ser produzido por eletrólise em Bremervörde a partir do terceiro ano, sendo um parque solar ou eólico calculado para esse fim. A medida deve aumentar a proporção de uso de “hidrogênio verde” nos trens inicialmente para 35%.

O grupo alemão, Siemens em parceria com a Deutsche Bahn também conta com um projeto parecido: um trem a hidrogênio com 800 km de autonomia. Em comunicado, as empresas informam que os testes começarão em 2024, com duração de um ano. Martin Schneider, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Siemens Energy, elucida que o processo de eletrificação das vias para esse tipo de iniciativa são muito caros:

“Embora muito esteja sendo feito agora para reduzir o custo da eletrificação, ainda custa cerca de 1 a 2 milhões de euros para eletrificar um quilômetro de trilho – e não vale a pena para cerca de 30% das linhas”.

“Agora temos que estabelecer a infraestrutura de hidrogênio correspondente – em outras palavras, criar as condições tecnológicas para produzir e transportar hidrogênio verde de forma econômica. Infelizmente, ainda estamos nos primórdios desse desenvolvimento – e mais uma vez tudo dependerá das decisões corretas que estão sendo tomadas: os formuladores de políticas precisam declarar um compromisso claro, os mercados precisam usar ferramentas inteligentes e, finalmente, a indústria precisa desenvolver as tecnologias necessárias para um futuro movido a hidrogênio”, completa Martin Schneider.

Fonte: CNN BRASIL

#TBT: O PRIMEIRO CARRO ELÉTRICO DE HENRY FORD

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· Em 1913, o fundador da Ford criou um protótipo de veículo elétrico com a ajuda do amigo Thomas Edison 

· Ford investiu US$1,5 milhão no projeto que usaria as baterias de níquel-ferro desenvolvidas por Edison 

· O modelo pioneiro deu início a um legado que hoje é homenageado pela nova geração de elétricos da marca

A Ford está avançando firme na eletrificação e projeta que até 2030 metade de suas vendas sejam de carros elétricos. Como parte desse plano, anunciou um investimento de US$ 50 bilhões nos próximos quatro anos, além de parcerias para garantir o fornecimento de baterias e matérias-primas.

O que poucos sabem é que as sementes dessa ideia foram lançadas na empresa há mais de 100 anos. Em 1913, Henry Ford, fundador da marca, criou um protótipo de veículo elétrico com a ajuda do amigo Thomas Edison, um dos maiores inventores do início da revolução elétrica.



Henry Ford trabalhou na Edison Illuminating Company, onde conheceu o patrão e foi incentivado por ele a levar adiante o seu projeto de desenvolver um veículo automotor. Mais tarde, na mesma época em que a Ford Motor Co. foi fundada, em 1903, Edison desenvolveu a tecnologia de baterias de níquel-ferro para uma variedade de usos.

A ideia de Ford era utilizar as baterias de Edison em uma linha de carros elétricos que se chamaria “Edison-Ford” e investiu US$1,5 milhão no projeto. Porém, eles não conseguiram extrair da tecnologia da época a capacidade necessária para o veículo funcionar a contento e passaram a testar baterias de chumbo, duas vezes mais pesadas.

Ford estava prestes a adquirir 100.000 baterias de Edison para o veículo experimental quando percebeu que ele não poderia competir com os automóveis a gasolina e teve de desfazer o negócio. Porém, a pesquisa de carros elétricos da Ford não parou. No final do século XX outros protótipos foram construídos, como o Comuta, projetado na Inglaterra e nos EUA em 1967, abrindo caminho para um desenvolvimento em escala comercial na década de 90.

Em 1996, a Ford lançou o primeiro veículo elétrico com emissão zero desenvolvido para venda por uma montadora, a Ranger. Agora, começa a trazer ao mercado uma geração totalmente nova, com a E-Transit, o Mustang Mach-E e a F-150 Lightning.

Em homenagem à amizade de Henry Ford e Thomas Edison, que deu início a esse legado, a empresa anunciou em 2017 a criação do “Team Edison”, equipe global encarregada do desenvolvimento de seus veículos elétricos.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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SÃO PAULO É APONTADA COMO A ÚNICA E MELHOR CIDADE BRASILEIRA EM LISTA DAS MELHORES DO MUNDO PARA PEDALAR

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Na cidade de São Paulo, 81% da rede paulista de 699,2 km estão em boas condições, garantindo segurança, mobilidade e conforto para seus usuários

De acordo com o ranking Bicycle Cities Index, São Paulo é a única capital brasileira que apresenta as melhores condições para se pedalar. No índice, composto por 90 países e produzido pela empresa de seguros Luko, a cidade ocupa a 76ª colocação. Outros países da América do Sul integram a lista: Bogotá em 81ª posição; Cali (82ª) e Medellin (89º), na Colômbia; e Buenos Aires (83ª), na Argentina.



Atualmente, São Paulo conta com 699,2 quilômetros de extensão,  a maior malha cicloviária do país, além de 7.192 vagas em 72 bicicletários espalhados pela cidade e 802 vagas em 29 locais com Paraciclos, integrados ao sistema de transporte da capital. Até o fim deste ano a população terá mais de 160 quilômetros adicionais para percorrer e, segundo o Plano de Metas da Prefeitura, o objetivo é alcançar 1 mil km de malha até o término de 2024.

Fonte: Prefeitura de São Paulo

ORGANIZAÇÕES SE UNEM PELA MANUTENÇÃO DA AGENDA DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL

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O Instituto Trata Brasil, em parceria com o Centro de Liderança Pública (CLP), e apoio institucional da Water.org se unem pela manutenção da agenda do saneamento básico no Brasil

O Instituto Trata Brasil, em parceria com o Centro de Liderança Pública (CLP), e apoio institucional da Water.org, publica uma página online com as principais informações sobre saneamento básico para os(as) candidatos(as) aos cargos Executivo e Legislativo do país.

Disponível no link, a página concentra dados gerais do setor, como um resumo dos principais marcos legislativos do saneamento no Brasil desde o PLANASA, nos anos 70, até o atual momento com aprovação do Marco Legal do Saneamento (Lei Federal 14.026/2020). Na página, os (as) candidatos (as) também têm acesso as informações das 27 Unidades da Federação, com dados regionais e recomendações gerais sobre como atuar na agenda.



Essa é a segunda vez que o Instituto Trata Brasil e o CLP se unem para levar informação às autoridades públicas. Em 2021, um ano após a aprovação do Marco Legal do Saneamento Básico, as duas instituições, com o apoio de outras, publicaram o Guia do Saneamento, elencando os principais pontos de mudanças a partir da aprovação da Lei Federal. “A construção do Marco Legal do Saneamento foi a mais importante para o setor no país em décadas. Portanto, nosso esforço a partir de agora é mobilizar os candidatos para que a pauta não seja esquecida a partir de 2023”, explica Luana Pretto, presidente executiva do Instituto Trata Brasil.

Na avaliação do Diretor Presidente do CLP, Tadeu Barros, iniciativas como essa vêm a somar para construir um entendimento amplo sobre como as autoridades públicas podem fortalecer a agenda do saneamento básico no país. “Nós já tivemos a honra de formar líderes públicos para enfrentar os mais diversos problemas do país. Saneamento básico é um desafio latente, temos uma agenda legislativa aprovada em pouco tempo, e nossa missão, mesmo como CLP, e enquanto coalizão com Trata Brasil e Water.org, é criar um espaço de diálogo para que esses candidatos saibam da importância que eles têm frente à pauta do saneamento”, complementou.

A Coalizão criada pelas três instituições escolheu cinco estados brasileiros para dialogar com mais proximidade, são eles: Santa Catarina, Minas Gerais, Pará, Rondônia e Pernambuco. De agosto até setembro, a Coalizão irá se reunir com os principais candidatos(as) destes estados para apresentar dados e recomendações sobre a pauta do saneamento básico.

DADOS GERAIS SOBRE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL

  • Quase 35 milhões de brasileiros(as) vivem em residências sem acesso à rede de água potável;
  • Aproximadamente 100 milhões residem em casas sem acesso à rede de coleta de esgoto;
  • De todo volume de esgoto gerado no país, somente 50% desse volume é tratado;
  • São 5,3 mil piscinas de esgoto sem tratamento despejados na natureza diariamente;
  • Até 2019 (pré-pandemia), o país registrou mais de 270 mil internações por doenças de veiculação hídrica (diarreia, leptospirose, malária, dengue, doença de pele, entre outras);
  • Em 2020, o país recebeu R$ 15 bilhões de investimentos para expansão dos serviços de água e esgoto – seriam necessários, no mínimo, o triplo para atingir às metas de universalização;
  • De acordo com o Marco Legal do Saneamento (Lei Federal 14.026/2020), até 2033, 99% da população brasileira precisa ter os serviços de água e 90% da população deve receber os serviços de coleta e tratamento de esgoto;
  • De acordo com dados do IBGE de 2020, o país registrou mais de 1,6 milhão de residências sem acesso a um banheiro;
  • 4,3 mil escolas não tinham acesso a um banheiro em 2020; 35,8 mil não dispunham de rede de coleta de esgoto.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ABVE E IE PUBLICAM A CARTA DA ELETROMOBILIDADE

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O Instituto de Engenharia e a Associação Brasileira do Veículo Elétrico lançaram a Carta da Eletromobilidade (íntegra abaixo).

O documento conjunto defende uma Política Nacional de Eletromobilidade como condição necessária a um novo a ciclo de desenvolvimento econômica e social do Brasil.

A Carta da Eletromobilidade será encaminhada aos principais candidatos a presidente da República, governos estaduais e Congresso Nacional.

O documento é o resultado do 1º Debate Conjunto Instituto de Engenharia/ABVE, realizado no final de julho em São Paulo, sob tema: Eletromobilidade – O Brasil está Preparado para a Grande Mudança?



O 1º Debate IE/ABVE foi realizado na sede do Instituto de Engenharia, em São Paulo, e transmitido ao vivo pelas redes sociais nos dias 28 e 29 de julho.

Reuniu um time de especialistas em transporte renovável, energia e mobilidade sustentável, além de representantes de lideranças políticas e empresariais.

FRONTEIRA

A Carta avalia que a eletromobilidade “é a grande fronteira tecnológica da indústria global do século 21” – e que o Brasil não pode se desconectar dessa megatendência.

Diz um trecho:

“A eletrificação do transporte público, de passageiros e de carga é vital para renovar tecnologicamente a indústria brasileira, recuperar a competitividade de sua engenharia automotiva, reinserir o parque produtivo nacional nas cadeias produtivas globais e criar os empregos de qualidade das futuras gerações”.

“O Brasil está perdendo seu reconhecido protagonismo internacional no transporte e mobilidade sustentável, conquistado ao longo de 30 anos em razão da produção e uso de biocombustíveis, mas tem todas as condições de retomar essa liderança”.

APOIOS

O documento é assinado pelo presidente do Instituto de Engenharia, Paulo Ferreira, e pelo presidente em exercício da ABVE, Antonio Calcagnotto.

A Carta da Eletromobilidade e o 1º Debate IE/ABVE sobre o tema são iniciativas patrocinadas e apoiadas por importantes empresas e entidades representativas.

Patrocinadores:

  • Labelo PUCRGS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul;
  • PCN do Brasil;
  • Vibra Energia;
  • Visaway;
  • WEG S.A.

Apoiadores:

  • ABIFER – Associação Brasileira da Indústria Ferroviária;
  • AEAMESP– Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo;
  • ALAF – Asociación Latinoamericana de Ferrocarriles
  • ANTP – Associação Nacional do Transporte Público;
  • IBMS – Instituto Brasileiro de Mobilidade Sustentável;
  • Instituto Mauá de Tecnologia;
  • Projeto 34.

CARTA DA ELETROMOBILIDADE 

Instituto de Engenharia
Associação Brasileira do Veículo Elétrico

São Paulo, 19 de agosto de 2022

O INSTITUTO DE ENGENHARIA e a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO VEÍCULO ELÉTRICO – ABVE realizaram na sede do Instituto, na Avenida Dr. Dante Pazzanese, 120, Vila Mariana, São Paulo, nos dias 28 e 29 de julho de 2022, o 1º DEBATE CONJUNTO: ELETROMOBILIDADE: O BRASIL ESTÁ PREPARADO PARA A GRANDE MUDANÇA?

Como resultado do evento, as entidades organizadoras e apoiadoras consolidaram esta Carta da Eletromobilidade para apresentação à sociedade brasileira e aos líderes políticos que concorrem às eleições de 2022.

É um conjunto de propostas para sintonizar a economia brasileira a essa megatendência global, que a seguir transcrevemos:

NECESSIDADE INSTITUCIONAL DA ELETROMOBILIDADE

Os compromissos do Brasil, no marco da COP 26, que visam a redução das emissões globais de CO² em 50% até 2030, têm um caráter amplo e incluem diversos setores da economia.

Nesse sentido, a eletromobilidade se apresenta como um elemento de enorme contribuição para atingir as metas assumidas, considerando os efeitos benéficos de uma mudança de paradigma no transporte público, de cargas urbanas e do aumento de veículos eletrificados de passageiros.

Alinhada com o incentivo à adoção de projetos ESG, há em todo o mundo uma busca por energias limpas e renováveis e a substituição das frotas de veículos movidos a combustíveis fósseis por tração elétrica.

Neste momento, em que outros países se preparam para a grande mudança, o Brasil precisa agir e adequar as entidades operadoras dos transportes e o seu parque industrial à introdução de veículos eletrificados, tanto para suprir o mercado interno quanto para não se isolar em relação aos demais países, o que limitaria a capacidade exportadora brasileira, inclusive para mercados próximos.

CENÁRIO MUNDIAL – A ELETROMOBILIDADE JÁ É UMA REALIDADE

Em 2021, houve um crescimento de 109% nas vendas globais de veículos eletrificados, em relação ao ano anterior, e hoje nada menos do que 16 milhões de automóveis e comerciais leves elétricos e híbridos plug-in já circulam no mundo, além de 600 mil ônibus elétricos.

Os maiores mercados por ordem de número total de veículos em circulação, são: China, Europa e os EUA. Todavia, destaca-se a Noruega, com 86% de elétricos plug-in dentre todos os veículos novos registrados em 2021.

Catástrofes globais recentes, como a Covid-19 e, agora, a guerra na Ucrânia, com seus efeitos imediatos sobre a economia e os preços dos combustíveis fósseis, ressaltam dramaticamente a urgência de instalar a eletromobilidade no topo da agenda nacional.

Alguns países tinham estabelecido metas temporais para a adoção da eletromobilidade, em conformidade com seus compromissos nacionais de corte das emissões de gases do efeito estufa (COP 21/Paris 2015 e COP 26/Glasgow 2021), como por exemplo:

2025: Noruega;
2030: Eslovênia, Holanda, Irlanda, Islândia, Singapura, Suécia;
2035: Cabo Verde, Dinamarca, Reino Unido, Califórnia (EUA), Québec (Canadá);
2040: Canadá, França, Espanha;
2050: Costa Rica.

Fonte: ICCT/Junho 2021

Essas metas, no entanto, estão sendo atualizadas – e antecipadas, em vários casos – por uma recente resolução da União Europeia, de 28 de junho de 2022, que fixou um prazo máximo até 2035 para todos os países membros interromperem a venda de veículos novos movidos a combustíveis fósseis em seus mercados.

CENÁRIO BRASILEIRO

No Brasil, a eletromobilidade também avança, embora num ritmo inferior ao de outros países. Esse é o desafio: acelerar a transição rumo ao transporte limpo e sustentável.

Em julho de 2022, a frota brasileira de eletrificados leves atingiu a marca histórica de 100 mil veículos em circulação, sendo que somente este ano o mercado nacional deverá registrar quase a metade desse total.

O crescimento dos eletrificados no Brasil, portanto, segue uma curva ascendente sólida e irreversível, em contraste com a estagnação ou retração do conjunto das vendas domésticas nos últimos três anos.

Cabe destacar que o Brasil já conta com uma cadeia produtiva robusta e consolidada, para veículos pesados, incluindo a fabricação do powertrain elétrico, chassis, componentes e subsistemas isolados, além da montagem da carroceria e integração elétrica dos subsistemas e, recentemente, produção de baterias de tração.

Há também soluções para infraestrutura, com eletropostos residenciais de recarga lenta e os de rodovia com recarga ultrarrápida, além de sistemas de armazenamento de energia.

Apesar de o volume dobrar de tamanho a cada dois anos, o Brasil está muito distante de seu potencial, correndo o risco de ver a sua indústria se isolar tecnologicamente das grandes tendências globais e perder mercados e competitividade internacional.

As entidades e lideranças signatárias têm consciência de tudo aquilo que compõe a chamada Matriz Energética Sustentável, apoiam os fundamentos das regras ESG e defendem um projeto de transição para a eletromobilidade que leve em conta o real posicionamento e o rumo que o país quer seguir quanto às fontes energéticas já disponíveis hoje e as que estão em desenvolvimento.

AMÉRICA LATINA

Por falta de políticas de Estado que garantam a transição do transporte público e de carga da propulsão a diesel para a propulsão elétrica, o Brasil está perdendo o mercado latino-americano de ônibus e caminhões, que liderou por décadas.

Esse mercado está sendo ocupado por fornecedores de outros países que oferecem produtos com tração eletrificada.

Chile, Colômbia e México – tradicionais mercados de exportação da indústria brasileira de ônibus – estão hoje à frente do Brasil em eletrificação do transporte público. E todos os ônibus elétricos comprados por esses países, sem exceção, são importados da China.

PROTAGONISMO

A eletrificação do transporte público, de passageiros e de carga é vital para renovar tecnologicamente a indústria brasileira, recuperar a competitividade de sua engenharia automotiva, reinserir o parque produtivo nacional nas cadeias produtivas globais e criar os empregos de qualidade das futuras gerações.

O Brasil está perdendo seu reconhecido protagonismo internacional no transporte e mobilidade sustentável, conquistado ao longo de 30 anos em razão da produção e uso de biocombustíveis, mas tem todas as condições de retomar essa liderança:

  • Tem mais de 80% de sua matriz de geração de eletricidade renovável;
  • Alto potencial de crescimento das fontes de energia eólica e solar;
  • Tecnologia consolidada em biocombustíveis;
  • Indústria de veículos e componentes já instalada;
  • Consumidores e empresas sensíveis e amigáveis às novas tecnologias;
  • Potencial para substituir a frota de ônibus e carga, principais poluidores, por veículos com tração elétrica.

Diante disso, o Brasil pode e deve inclusive se tornar um exportador dessas soluções.

Mais do que uma oportunidade, o desenvolvimento de veículos elétricos leves e pesados no Brasil será uma necessidade.

O setor automotivo brasileiro está entre os dez maiores produtores de veículos no ranking mundial, gera milhares de empregos no país e exerce um importante papel na economia nacional.

O Brasil deve sempre mirar o mercado externo, e para isso precisará também dos elétricos para garantir a sua competitividade.

 O QUE FALTA?

O Brasil necessita instituir, urgentemente, um Marco Regulatório da Mobilidade que contemple Planos Nacionais de inserção da Eletromobilidade em todos os modos de transporte, em nível de Governo Federal, Estadual, Metropolitano e Municipal, com vistas à racionalização, planejamento e economia da atividade para inserir a veículos elétricos numa estratégia de desenvolvimento do país.

Esse Plano deve incluir um conjunto de metas para assegurar a inevitável transição dos combustíveis fósseis para os renováveis no transporte, a exemplo de outros países.

Uma política abrangente requer que os órgãos regulatórios dos sistemas de energia elétrica acompanhem esta evolução e criem as condições para que as empresas do setor aumentem sua capacidade de geração e distribuição.

Ao tempo, é preciso que haja uma regulamentação clara para a geração da energia solar e eólica (inclusive com geração eólica offshore, hoje sob responsabilidade do Ibama), bem como incentivar a utilização de técnicas de armazenamento de energia pelas empresas/produtores independentes.

Também é necessário promover a produção nacional de baterias para atender a expansão da eletromobilidade, considerando-se que o Brasil dispõe de reservas de lítio e outros minerais estratégicos necessários à fabricação do produto.

É importante, ainda, criar as condições para que empresas de reciclagem de baterias se instalem e consolidem esse mercado no país.

Por fim, tendo a propulsão elétrica como foco, se faz necessária a coordenação de tais políticas com os Estados e Municípios, num modelo de Governança Metropolitana na qual onde os principais atores interajam de forma alinhada, visando contribuir com o plano nacional de metas.

O BRASIL ESTÁ PREPARADO PARA ESSA GRANDE MUDANÇA?

A eletromobilidade – a transição da economia do petróleo para a economia da neutralidade de carbono – é a grande fronteira tecnológica da indústria global do século 21.

O 1º Debate sobre Eletromobilidade promovido pelo Instituto de Engenharia e a Associação Brasileira do Veículo Elétrico em julho de 2022 convidou um time de lideranças e especialistas altamente qualificados e de olhos postos no futuro para abordar esse imenso desafio.

As entidades organizadoras e apoiadoras encaminham esta Carta da Eletromobilidade para apresentação à sociedade brasileira e aos líderes políticos que concorrem às eleições de 2022.

Atenciosamente,

PAULO FERREIRA                                               ANTONIO CALCAGNOTTO
Presidente do Instituto de Engenharia              Presidente em exercício da ABVE

 

Fonte: ABVE

CIDADES INTELIGENTES UTILIZAM TECNOLOGIA DIGITAL PARA FORTALECIMENTO DA DEMOCRACIA

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Nas últimas décadas, o desenvolvimento da tecnologia levou o poder público a dar passos significativos em direção à digitalização de sua gestão

Costumo dizer que precisamos investir em cidades inteligentes e humanas. Isso porque as cidades são feitas para pessoas e não faz sentido falar em inteligência se não for para melhorar a qualidade de vida de cidadãos e cidadãs. O conceito de cidade inteligente deve englobar o uso da inovação e da tecnologia como um meio, e não como um fim. Assim, mais do que semáforos e iluminação pública computadorizados, a tecnologia digital deve ser capaz de provocar transformações culturais. Uma cidade inteligente busca aperfeiçoar a relação entre o poder público e a população, atendendo mais e melhor às necessidades sociais. Neste sentido, as ferramentas digitais de participação cidadã nas políticas públicas e no processo legislativo são extremamente importantes para o fortalecimento da democracia brasileira. 

Um dos pilares do estado democrático de Direito é a transparência de dados e informações da gestão pública, fomentando a participação da sociedade civil. Nas últimas décadas, o desenvolvimento da tecnologia levou o poder público a dar passos significativos em direção à digitalização de sua gestão, como o acesso simplificado digital a serviços públicos, a abertura de dados e a lei de acesso à informação. No entanto, é preciso lembrar que a adoção de tecnologias por si só dificilmente aprofunda a garantia de direitos e facilita o acesso a serviços públicos de modo uniforme para toda a população. Se o governo não investir em inclusão digital, ampliando o alcance da internet e investindo em alfabetização digital, a digitalização de serviços públicos vai atingir de forma distinta diferentes grupos sociais, prejudicando os mais vulneráveis.



A transformação digital do Estado deve estar conectada com o interesse público. A tecnologia e a inovação podem ser meios para reduzir custos, mas também devem buscar reduzir desigualdades e ampliar o acesso a direitos para todos e todas. Cidades inteligentes são aquelas que utilizam tecnologias para ampliar o acesso a serviços e simplificar a burocracia na gestão pública, investindo constantemente em políticas de inclusão digital. É preciso que o Estado garanta os direitos constitucionais no ambiente digital. Por isso, tenho defendido que as cidades devem ser inteligentes e humanas. A tecnologia deve ser usada pelos governos para reduzir desigualdades e facilitar o acesso a serviços públicos e à justiça. 

Conheça algumas ferramentas públicas de participação cidadã:

Todos os portais são gratuitos e para utilizar basta fazer um cadastro. Além disso, são muito intuitivos e simples de usar. 

  • Portal e-Democracia (https://edemocracia.camara.leg.br/) 

Criado pelo LabHacker da Câmara dos Deputados em 2009, hoje a plataforma é referência nacional e internacional, sendo utilizada por diversas Casas Legislativas. O portal é possui três ferramentas principais:

  1. Audiências Interativas – permite que o cidadão acompanhe audiências públicas, ou reuniões transmitidas pela internet, e interaja com os participantes presenciais e virtuais, enviando comentários e perguntas;
  2. WIKILEGIS – possibilita a edição e o aprimoramento de proposições legislativas, artigo por artigo, em conjunto com outros usuários;
  3. Pauta Participativa – permite aos cidadãos priorizar propostas que entrarão na pauta de votações.
  • Portal e-Cidadania (https://www12.senado.leg.br/ecidadania)

Criado pelo Senado, permite a participação das audiências públicas com perguntas e comentários. Também existe a Consulta pública, que possibilita opinar, votar a favor ou contra um projeto de lei em tramitação. O cidadão ou cidadã também pode propor ideias de leis, que podem ser votadas por outros usuários. Caso essas leis populares se adequem aos critérios técnicos, serão analisadas pelo Senado e podem se tornar leis.

  • Participe + (https://participemais.prefeitura.sp.gov.br/)

A prefeitura de São Paulo criou essa ferramenta para que os cidadãos participem das consultas públicas sobre projetos e ações municipais. Além disso, o cidadão ou cidadã pode opinar sobre a definição do orçamento anual da cidade. Outra função do portal é permitir que os cidadãos participem das votações para opinar sobre políticas públicas, projetos e composição de conselhos.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities