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PARA EXPANDIR 5G, GOVERNO FEDERAL ATUA PARA QUE CIDADES ATUALIZEM LEIS SOBRE ANTENAS

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Juscelino Filho, ministro das comunicações, quer divulgar necessidade da atualização de leis para prefeitos; somente 271 cidades ampliaram regras para mais antenas

O leilão do 5G aconteceu em 2021, mas isso não significa que as operadoras estão prontas para oferecer o sinal em todos os lugares. Os novos padrões demandam mais antenas, e as teles esbarram em legislações municipais que dificultam ou até mesmo impedem a construção de novas torres. O governo federal tomou frente para intermediar a atualização dessas leis.

Antena de celular (imagem ilustrativa: Lucas Braga/Tecnoblog)
Antena de celular (imagem ilustrativa: Lucas Braga/Tecnoblog) Foto: Tecnoblog

Uma reunião foi feita entre Juscelino Filho, ministro das comunicações, e representantes de empresas de telefonia móvel. Atualmente, 66% da população brasileira reside em municípios que não atualizaram a regulamentação para permitir a ampliação de antenas de telefonia móvel com as especificações exigidas pela tecnologia 5G.

Além disso, pouco esforço foi feito por municípios para atualizar a legislação. Segundo a Associação Brasileira de Infraestrutura para as Telecomunicações (Abrintel), somente 271 cidades brasileiras aprovaram leis para permitir maior número de antenas, crucial para a ampliação do 4G e 5G.

Para funcionar bem, 5G exige mais antenas

Com a chegada do 5G, fica ainda maior a necessidade de novas antenas, tanto pelo menor alcance de sinal da faixa de 3,5 GHz como pela maior densidade de equipamentos conectados. Os municípios também podem se beneficiar da conectividade móvel graças à Internet das Coisas, especialmente para se transformarem em cidades inteligentes.

Para tentar solucionar o problema, o Ministério das Comunicações se comprometeu a debater com os gestores municipais sobre a necessidade de atualização das leis municipais. Em conjunto com a Anatel, o órgão disponibiliza um site que apoia gestores dos municípios com informações, incluindo uma minuta de projeto de lei para ser aprovada pelas câmaras.

Essa não é a primeira vez que o governo federal atua em favor de novas antenas. Em 2022, foi sancionada uma lei federal que regulamenta o “silêncio positivo”. Com isso, as operadoras ganham autorização automática para instalação de infraestrutura caso o órgão público municipal não se manifeste no prazo de 60 dias.

Fonte: Terra

CIDADES TEMPERADAS EM CLIMA TROPICAL

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Desenvolvimentos como iluminação elétrica, transporte motorizado e cadeias logísticas avançadas fortalecem ainda mais a falsa ideia de que o ambiente urbano pode funcionar de modo independente do ecossistema planetário.

Nossas cidades são, em geral, concebidas como isoladas do ecossistema planetário: imaginamos que o ambiente urbano possa funcionar de modo autônomo, como se não fizesse parte do ambiente natural em que se assenta. Explicando melhor: todos os seres vivos deste planeta, incluindo seres humanos, fazem parte de uma complexa rede de relações que se sustentam mutuamente. Como diriam os biólogos, vivemos em um “planeta simbiótico”: o subproduto do metabolismo de um ser vivo é a fonte de nutrientes para outro ser vivo. Sem participar dessas relações, nós morreríamos. No entanto, muito das práticas do urbanismo ignoram essa rede de relações, construindo uma infraestrutura nociva a ela.

Como são comuns estratégias construtivas como a casa isolada no terreno, nenhum diálogo com seu entorno, lacrando seus habitantes em uma couraça de concreto, ou ainda os projetos de desenvolvimento urbano denominados “green field”, em que a primeira ação é devastar o bioma para plantar grama, arrancando a primeira camada do solo, a flora e a fauna nativa! Desenvolvimentos como iluminação elétrica, transporte motorizado e cadeias logísticas avançadas fortalecem ainda mais a falsa ideia de que o ambiente humano pode funcionar de modo autônomo.

A simbiose é inevitável, senão, morremos sufocados, insolados, afogados, de sede ou inanição, etc. No entanto, ela não acontece a partir dos nossos esforços construtivos, mas quase que a despeito deles.

Especificamente no Brasil e em outros países coloniais, temos um problema adicional: países colonizados herdam uma imagem de cidade que não é compatível com seus biomas. Vivemos em cidades que funcionariam relativamente bem em um bioma temperado e seco, mas a maior parte da população brasileira vive em biomas tropicais e úmidos – as regiões florestais da Mata Atlântica, da Amazônia e da Zona da Mata Nordestina. Em resumo: cidades temperadas em clima tropical.

Mesmo estando imersos em uma das regiões mais úmidas e férteis do mundo – capaz de sustentar uma biodiversidade enorme –, boa parte desses biomas foi devastada, destruída em nome do desenvolvimento econômico e urbano, dando lugar a um “gramado verde” que é gradualmente loteado e convertido em tecido urbano. Muitos de nós acreditam que não é possível outro modelo de urbanidade. É como se fosse inimaginável uma estratégia de urbanismo que parta do bioma existente para estabelecer simbioses explícitas e intencionais.

Ainda, herdamos uma arquitetura que é uma versão degradada de práticas europeias, especialmente quanto à nossa relação com nossos bioclimas: casas frias no inverno, quentes no verão, apartamentos que ignoram a insolação, verdadeiros fornos ou geladeiras, edifícios envidraçados como estufas verticais e que exigem refrigeração o ano todo, uma arquitetura vernacular moderna que é úmida e convida espécies oportunistas, como fungos (quase toda casa brasileira cheira a mofo). Como nossos invernos não são tão rigorosos, as soluções de conforto ambiental para o frio foram perdidas durante os séculos da colonização.

Quando olhamos para a arquitetura vernacular dos países europeus colonizadores, vemos que as soluções construtivas que temos aqui funcionam relativamente bem por lá. Mas, em nosso clima tropical úmido, são desastrosas.

Por outro lado, quando olhamos para a arquitetura vernacular das regiões tropicais e/ou úmidas, como Japão, Sudeste Asiático, Filipinas, Tailândia, Índia, dentre outros lugares, vemos que a tradição local é bem mais atenciosa quanto à relação dos edifícios com o sol, a água, os ventos, a topografia, a flora e a fauna locais do que a arquitetura vernacular dos países coloniais tropicais latino-americanos, especialmente o Brasil. Mesmo sendo colonizados, esses países do extremo oriente com um bioclima relativamente parecido com o nosso tiveram suas tradições construtivas preservadas. Sua história colonial foi diferente da nossa também porque já havia ali meios urbanos relativamente desenvolvidos, contando com tradições construtivas dotadas de características compatíveis com a urbanização colonial, como perenidade, densidade e controle de acesso.

As tradições construtivas do extremo oriente prevaleceram naquelas regiões até o início da industrialização da construção civil e da hiper-urbanização, em meados do século XX. Mas, hoje, até mesmo esses países adotam abordagens construtivas que são francamente opostas a uma boa relação com seus biomas locais.

Isso é expressão de um problema maior e mais amplo: de modo geral, a humanidade ignora os imperativos da rede de simbioses entre os biomas e as cidades. A consequência disso é a construção de um ambiente urbano insustentável e que ameaça a biodiversidade. A prática globalizada é a “terceirização” de nossos problemas para o meio-ambiente. Um exemplo: emissários poluindo o oceano profundo para preservar as praias dos balneários litorâneos.

A revolta dos rios urbanos.

Mas, ocasionalmente, esse movimento se volta contra nós. Como é o caso das enchentes sazonais dos grandes rios urbanos de São Paulo: o conjunto Tietê-Pinheiros é um sistema fluvial de várzea, que conta com processos naturais de assoreamento que são acelerados pela ocupação irregular do território. Para maximizar a área ocupável no entorno desses rios, o planejamento urbano paulistano optou por canalizá-los, soterrar a zona de alagamento sazonal, instalar um conjunto de represas e lagos de controle. Imaginava-se que esse sistema daria conta de disciplinar os rios de São Paulo, e criar uma vasta zona de ocupação de média e alta densidade. Essa imagem se preservou relativamente bem até meados da década de 1980, quando enchentes cada vez mais desastrosas demonstraram o absurdo de uma visão incompatível com um bioclima de alta pluviosidade e topografia única de rios caudalosos em uma condição geográfica inusitada: esse sistema flui para o interior do continente.

Esse tratamento desastroso seria compreensível se as características desse quadro fluvial fossem desconhecidas, ou que não houvesse conhecimento científico a seu respeito, ou sequer projetos urbanos que consideravam esse quadro. No entanto, Saturnino de Brito considerou essas características abundantemente conhecidas e documentadas em sua proposta para o projeto de Melhoramentos do Rio Tietê, na década de 1920: esse projeto teria criado o maior parque urbano do mundo, dotado de uma configuração paisagística única. No entanto, foi ignorado em favor do plano de avenidas de Prestes Maia, com intervenção dos negócios imobiliários para maximizar a área de desenvolvimento urbano.

Essa situação – dramática em suas péssimas consequências para o bem-estar social, a economia urbana e o saneamento – é apenas o exemplo mais extremo e inadequado de uma prática amplamente adotada em rios urbanos em clima temperado, com relativo sucesso. Mas, mesmo naquele contexto, essa prática é altamente questionável. No contexto tropical, ela poderia ser considerada um crime ambiental.

Os modelos de urbanização mais amplamente aceitos no Brasil são, em sua maioria, importados de modo acrítico e com mínimas adaptações. Eles criam um meio urbano alienado de seu bioma, com graves consequências. Umas visíveis e reconhecidas, como as enchentes sazonais, outras ocultas e sutis, como a destruição da sociobiodiversidade no meio urbano: vivemos em uma monocultura de gente e seus simbiontes oportunistas (pragas e doenças crônicas). O que poderia parecer uma solução parcialmente bem sucedida no contexto das cidades temperadas revela-se um desastre nas cidades tropicais.

Colonização e decolonização do urbanismo

A tremenda dificuldade de propor-se um verdadeiro e legítimo “urbanismo tropical” tem origem em nosso hábito colonial de importar dos países colonizadores os modos de organizar a sociedade, a economia e o território, que são aqui implantados como sinônimo de “civilização”: crença extremamente problemática, quase nunca questionada.

O desastre ecológico do urbanismo brasileiro é fruto direto do processo colonial, e só vamos superá-lo quando desenvolvermos uma abordagem de desenvolvimento urbano que de fato dialogue de modo autônomo e original com as características de nosso bioma, em um contexto sócio-político decolonial ou pós-colonial.

Neste sentido, tenho defendido a tese de que precisamos abrir espaço nas cidades para que a natureza possa ocupar um lugar saudável e relevante no território urbano. Além disso, práticas de urbanização pautadas pela devastação de biomas – como a famigerada prática de “limpar o terreno”, que consiste na destruição do bioma local, plantando-se gramíneas ou pasto – precisam ser substituídas por práticas pautadas pelo desenho de parcerias entre construções (o “artificial”) e seres vivos do bioma pré-existente (o “natural”). Ainda mais quando precisamos reintroduzir espécies do bioma local que foram erradicadas pelas práticas de desenvolvimento territorial que precedem a urbanização de alta densidade, como na construção das paisagens produtivas da agricultura intensiva, das pastagens de pecuária, ou seja, pela gestão colonial do território.

Acredito que, em um futuro sustentável, a paisagem urbana será caracterizada pela presença de infraestrutura artificial complexa e de alto desempenho, entremeada por densas e saudáveis florestas – a “infraestrutura natural” – em uma parceria profunda e de longo prazo entre a humanidade e o ecossistema.

É provável que essa seja a maior contribuição brasileira ao urbanismo de uma cultura global que será sustentável e regenerativa. O Brasil tem a chance, hoje, de ser um líder mundial em desenvolvimento urbano sustentável. Mas não faremos isso importando métodos, métricas e sistemas de pensamento dos países ditos “desenvolvidos”: eles próprios têm uma história de devastação ambiental que criou a ideia de civilização urbana que é o maior obstáculo para a criação de um modelo verdadeiramente sustentável de urbanismo.

O futuro regenerativo das cidades

O urbanismo temperado, em sua origem, não é um estrondoso sucesso socioambiental. Inclusive, podemos resumir a história das desavenças entre humanidade e meio-ambiente como a história do urbanismo eurocêntrico: desde a literal insustentabilidade de Veneza que afunda em sua infraestrutura primitiva, até a devastação do bioma europeu pela mão do desenvolvimento econômico ocidental, passando pela escassez de água nas cidades do sul da Califórnia, pela extinção de espécies induzida pela deterioração de biomas na implantação de tecido urbano em todo o mundo. São abundantes e redundantes os exemplos da destruição do meio-ambiente causada pelo choque entre desenvolvimento urbano e biomas.

Um estudo recente apresenta um panorama da relação entre humanidade e meio-ambiente ao longo dos últimos 12 mil anos. Sua decisiva contribuição foi demonstrar que, durante a maior parte desse tempo, nossa relação com o ecossistema planetário foi mutuamente benéfica, em alguns casos contribuindo para o incremento da biodiversidade de determinadas regiões – como no caso da “Terra Preta” da Amazônia. Foi apenas a partir da Revolução Industrial que passamos a sistematicamente devastar o meio-ambiente.

A cidade se tornou um sistema de isolamento e segregação socioambiental: criamos compartimentos nos quais apenas algumas poucas pessoas e espécies de seres vivos podem entrar, e achamos que isso é “boa gestão territorial”. Sob a égide dos cânones do urbanismo europeu do século XIX – baseado na oferta de habitação, educação, saúde e entretenimento para uma massa de operários – criamos uma cidade que não apenas não dialoga com o bioma no qual está inserida, como promove a ilusão que a humanidade controla esse bioma, ditando seu futuro. Não apenas não somos capazes de controlar o meio-ambiente, como nossa relação contenciosa com ele que pode terminar em desastre.

A ecologia é uma ciência relativamente nova, e sua contribuição para o urbanismo é ainda mais incipiente: a compreensão dessa “rede simbiótica” que sustenta nossas próprias vidas é ainda muito rudimentar. No entanto, já sabemos o suficiente para ter certeza que muito do que consideramos “normal” na vida urbana atual é incompatível tanto com um futuro sustentável e com a necessária regeneração dos biomas devastados pela implantação da rede urbana global.

Acredito que o ponto fundamental dessa transformação é uma mudança de percepção quanto à essência do meio urbano: precisamos abandonar a absurda ideia de autossuficiência das construções humanas, e passar a projetar simbioses, compreender que todo e qualquer modo de vida é fundamentado em estabelecer relações de apoio mútuo entre diferentes espécies. A chamada “mínima intervenção” – abordagem recorrente em ecologia – só pode existir se for baseada em processos pré-existentes no ecossistema vivo do planeta.

Com exceção de minérios, todo ar que respiramos, toda comida, todo recurso material é provido por seres vivos, direta ou indiretamente. Uma cidade sustentável é uma cidade simbiótica, e não uma construção autossuficiente.

Não existe arquitetura que funcione por conta própria para nos sustentar nesse planeta. Sempre precisamos do bioma. Como um médico, que não cura um paciente, como num passe de mágica, mas sim faz intervenções decisivas para que o corpo do paciente possa curar a si mesmo, também a arquitetura e o urbanismo devem fazer intervenções sobre um bioma pré-existente, criando condições de habitabilidade: participar da rede de forças vitais que nos sustentam no ecossistema planetário.

Não é a cidade que nos sustenta, é a cidade em relação ao ecossistema que nos sustenta. Não é a arquitetura que é habitável, e sim é a arquitetura que media nossa relação com um bioma que nos fornece as condições de habitabilidade. Nada mais. Nossos artefatos habitáveis (a cidade, a arquitetura) são ferramentas de ajuste ambiental, e não espaçonaves capazes de sustentar a vida no vácuo interestelar. Como diria Buckminster Fuller, a espaçonave é o planeta inteiro.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

BRASOL CRIA NOVO MODELO DE NEGÓCIO PARA O MERCADO DE ELETROMOBILIDADE COM CARREGADORES SIEMENS PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS

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  • Serviço customizado de carregamento (Charging as a Service) isenta clientes comerciais e industriais de investimentos iniciais maciços e gerenciamento de equipamentos;
  • Carregadores Siemens para veículos elétricos têm capacidade para alimentar veículos leves, caminhões, frotas de ônibus e são abastecidos com energia limpa proveniente de placas fotovoltaicas;
  • Novos cenários trazem eficiência energética, baixa pegada de carbono e economia com a adoção de soluções digitais. 
A Siemens, líder em tecnologia, e a Brasol, empresa do grupo Siemens especializada em soluções de energia distribuída no modelo de serviço, criaram um modelo de negócio inovador para o mercado de eletromobilidade. Trata-se de um serviço customizado de carregamento para veículos elétricos e geração de energia solar limpa na modalidade “Charging as a Service” (CaaS). Com ele, o cliente do setor industrial ou comercial fica isento da compra e do gerenciamento dos equipamentos da Siemens, que ficam sob a responsabilidade da Brasol durante o período de contratação.
Os carregadores de alta potência têm a capacidade de alimentar veículos leves, caminhões e frotas de ônibus com potências de 30 kW a 300kW, de acordo com a sua configuração. Podem ainda recarregar múltiplos veículos sequencialmente com o fornecimento de equipamentos que se adaptam à estrutura, oferecendo inclusive todo o ajuste do sistema elétrico do local para permitir uma recarga segura e eficiente dos veículos.
Além dos carregadores, a Siemens oferece um software para que as garagens eletrificadas sejam eficientes, com uma boa gestão de funcionamento e custo. O pacote de software DepotFinity oferece carregamento inteligente, evitando picos de potência acima da capacidade máxima e faz parte da solução que integra o novo modelo de negócio lançado.
A modalidade “Charging as a Service” é uma solução que contempla infraestrutura, instalação dos carregadores, fornecimento de energia limpa, operação e manutenção dos equipamentos durante o prazo contratual. “Por se tratar de um mercado em expansão e atrelado a uma decisão estratégica de investimento, o modelo de negócio Charging as a Service se configura como uma excelente opção de investimento e o produto fica com o cliente ao final do contrato” diz Paulo Antunes, responsável pela área de Mobilidade Elétrica da Smart Infrastructure da Siemens.
Modelos de contrato
A Brasol disponibiliza a infraestrutura que irá receber os carregadores da Siemens em contratos que podem durar cinco, sete ou dez anos. “O cliente paga um aluguel para uso das soluções e provê a energia limpa de placas fotovoltaicas que alimentará os carregadores. Estamos viabilizando o tema da mobilidade elétrica favorecendo a transição energética com sustentabilidade”, diz Ty Eldrige, CEO e fundador da Brasol.
A inovação que a Siemens e a Brasol estão provocando no mercado chega em um momento de transformação e expansão do cenário da mobilidade, em que os clientes cada vez mais procuram gerar menos impacto, as energias renováveis estão sendo cada vez mais valorizadas, a demanda por melhor qualidade de energia cresce e busca-se diminuir as emissões de carbono. Segundo dados da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), as vendas deste tipo de veículo aumentaram 43% em 2022.
Fonte: Siemens

EM ABRIL, ACONTECE O CSC GOVTECH: O MAIOR ENCONTRO DE SOLUÇÕES DIGITAIS PARA O SETOR PÚBLICO

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Idealizado pela Plataforma Connected Smart Cities, o evento integra uma agenda estratégica de ações em prol da construção de cidades mais inteligentes.

No cenário contemporâneo, o avanço tecnológico global é cada vez mais evidente, aumentando a geração de dados e acelerando a troca de informações entre as pessoas. Para o poder público acompanhar esta realidade e conseguir oferecer serviços mais eficientes e de qualidade à população, são necessários investimentos em soluções digitais, de inovação e integração.

O caminho é desafiador e o Brasil ainda precisa avançar para se tornar uma nação amplamente digital. De acordo com trecho de um artigo do arquiteto, fundador e CEO da Aprova Digital, Marco Antonio Zanatta, publicado, em fevereiro deste ano, no Portal Connected Smart Cities, que cita dados recentes coletados pela ferramenta Mapa do Governo, no âmbito nacional, “apenas um de cada cinco municípios pesquisados possui uma estratégia de transformação digital.”

Para discutir a questão, analisar tendências e buscar alternativas para a construção de um ecossistema colaborativo capaz de criar uma comunidade GovTech no Brasil, a plataforma Connected Smart Cities (CSC) promoverá, no dia 19 abril, no Centro de Convenções Frei Caneca, na cidade de São Paulo, o CSC GovTech

O encontro reúne os principais atores do mercado privado de tecnologia e gestores públicos com o propósito de debater estratégias simples, eficientes e transparentes para o desenvolvimento de ferramentas, políticas e modelos de gestão mais produtivos e comprometidos com o bem-estar do cidadão.

A iniciativa conta com o patrocínio da plataforma 1 Doc, Dígitro Tecnologia, DATAPROM e Prefeitura de Jundiaí, somando-se aos parceiros estratégicos: Associação Nacional das Cidades Inteligentes, Tecnológicas e Inovadoras (ANCITI), BrasilLAB e Colab. Além do apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) e empresas Business, France, Facens e KPTL.

“O CSC GovTech tem a missão de promover espaços de integração e intercâmbio de experiências, aprendizados e conhecimentos sobre recursos e técnicas de utilização de tecnologia no setor público. Além de fundamentar, a partir do compartilhamento de ações e resultados no mercado, os benefícios que soluções em modernização e inovação podem proporcionar para a configuração de uma sociedade mais digital, resiliente e inclusiva”, explica a CEO e idealizadora da Plataforma Connected Smart Cities, Paula Faria.   

Estrutura e relevância do evento

A primeira edição do CSC GovTech será presencial e deve contar a presença de mais de 1.000 participantes e 100 palestrantes, abrangendo 6 auditórios simultâneos e 30 painéis de discussão. Dentro de um espaço de 3 mil m², haverá ainda feiras de negócios, áreas exclusivas para a realização de reuniões, rodadas de conexões e calls. Os presentes também receberão certificados de participação das atividades do evento.

“A ocasião é uma oportunidade única para atores do governo e empresários debaterem caminhos viáveis para a busca de meios eficazes capazes de controlar e gerar maior produtividade, agilidade e transparência de operações governamentais no universo digital”, destaca Jeferson Castilhos, um dos fundadores da plataforma 1Doc. 

1ª edição CSC GovTech: abertura e programação inicial

O CSC GovTech começará a partir das 9h, com término previsto às 18h. Na abertura, serão abordados os temas: Prefeitura digital: eficiência, rastreabilidade, economia e agilidade; O papel do Governo Federal na transformação digital das cidades. Além da apresentação dos destaques do Ranking Connected Smart Cities 2022, na categoria Tecnologia e Inovação.

Serão abordados ainda temas como modelos de financiamento e de contratação pública nas cidades brasileiras; engajamento do governo e políticas ativas para apoio, divulgação e impulsionamento da contratação de serviços e soluções GovTechs; infraestrutura digital, técnicas de navegação seguras e proteção de dados pessoais na nuvem; Design thinking, desafios e liderança digital; dados Geoespaciais, gêmeos digitais e metaverso para a criação de cidades mais inteligentes; resiliência cibernética:como a colaboração entre o público e o privado pode promover a segurança na busca de um processo de digitalização transformadora; dentre outros.

Confira os primeiros palestrantes confirmados

Além da idealizadora do CSC GovTech, Paula Faria, estarão presentes no evento: O professor de GeoAnalytics, chefe do Departamento de Tecnologia e Data Science da FGV EAESP e fundador do GisBI, Eduardo de Rezende Francisco; CEO e cofundador da BrazilLAB, Guilherme Dominguez; presidente da Prodabel, Jean Mattos Duarte; coordenador de Transferência de Tecnologia e Head do Centro Colaborador da OPAS/OMS “BRA-61”, Marcelo Batista Nery; CEO da KPTL, Renato Ramalho e a docente e pesquisadora da Uninove e do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP), Tatiana Tucunduva P. Cortese.

Para mais notícias, informações sobre inscrições e acompanhar a atualização da programação do CSC GovTech 2023, acesse o portal aqui.

Serviço

CSC GovTech  

Data: 19 de abril de 2023

Horário: 9h às 18h

Local: Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo 

GERAÇÃO Z E MOBILIDADE ELÉTRICA: MUITO ALÉM DA TECNOLOGIA

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Abertos à inovação e preocupados com causas e propósito, os integrantes da Geração Z veem nos carros elétricos uma possibilidade mais sustentável, segura e alinhada aos novos tempos

Geração Z, GenZ, Zoomers. Não faltam nomes curiosos para definir os jovens nascidos entre 1995 e 2010. Essa geração, conhecida por sua imersão digital e a capacidade de realizar múltiplas tarefas ao mesmo tempo, tem sido fundamental para ajudar as marcas a repensarem suas estratégias. Muito além dos games ou do TikTok, a Geração Z se preocupa com vários aspectos sociais e sustentáveis, e, segundo levantamento da HSR Specialist Researchers, busca cada vez mais experiências, em vez de apenas consumir.

A Geração Z também busca se associar a marcas com propósito e preocupação com a sustentabilidade em seus mais variados aspectos. Um relatório da Apex Fintech Solutions mostrou, por exemplo, a alta demanda de investidores da GenZ por empresas que apostam em mobilidade elétrica.

Para eles, o automóvel é sobretudo um mero meio de locomoção, e não de afirmação ou de ostentação como num passado não muito distante. Estão mais abertos a ressignificações e inovações, como conectividade e inteligência artificial. É por isso que buscam cada vez mais por carros elétricos.

Desde o ano passado, duas referências da Geração Z no Brasil são embaixadoras da Volvo Car Brasil e possuem um XC40 Pure Electric: a apresentadora Maisa, de 20 anos, e a ginasta e medalhista olímpica Rebeca Andrade, de 23 anos. “Gosto de fazer uma comparação com as minhas competições. Sempre me perguntam se eu vou trazer medalhas. Costumo dizer que consigo controlar o que eu posso fazer e que vou dar o meu melhor. Com a questão da sustentabilidade, também é assim, porque consigo ser responsável pelo que posso mudar. Escolhi andar com um carro 100% elétrico porque sei que ele contribui para um planeta melhor”, diz a ginasta.

Para Rafael Ugo, diretor de marketing da Volvo, a escolha de Rebeca e Maisa reflete a conexão cada vez maior da marca com essa geração, expressa por meio de atitudes claras no cuidado com as pessoas e com o planeta. Além do propósito, outros atributos aparecem como premissas para a escolha de um Volvo: a segurança para quem está dentro e fora do carro; os materiais reciclados utilizados nos revestimentos; um design minimalista e clean; e a tecnologia de ponta, como conectividade com comando de voz e toda a capacidade multimídia do veículo.

Fonte: Forbes

EMPRESA ENTREGA BICICLETAS ELÉTRICAS A FUNCIONÁRIOS PARA ESTIMULAR HÁBITOS SAUDÁVEIS E REDUZIR POLUIÇÃO NO LITORAL DE SP

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De acordo com a empresa de Santos (SP), com o projeto é possível diminuir a emissão de carbono, do trânsito, além de garantir mais qualidade de vida aos colaboradores.

Uma empresa de tecnologia e inovação de Santos, no litoral de São Paulo, lançou um projeto de mobilidade sustentável e distribuiu 200 bicicletas elétricas aos funcionários, prestadores de serviço e estagiários. A #Voudebike visa a diminuição da emissão de carbono, do trânsito, além de estimular a adoção de hábitos saudáveis entre os colaboradores.

A analista financeira Mariana Farah Magalhães Tunes, de 34 anos, contou ao g1 que a proposta da empresa permitiu a ela um momento de lazer enquanto vai ao trabalho. Ela diz sentir como se estivesse em um passeio de quase 6 Km. “Em um dia ensolarado é uma delícia, é outra sensação e perspectiva”.

Mariana afirmou que começou a chegar mais rápido em casa por não precisar depender do transporte público e não enfrentar o trânsito. “Uma visão excelente que a empresa teve. A gente deixa de emitir uma quantidade significativa de gás carbônico, ajuda na sustentabilidade do planeta e tem o benefício de se movimentar”.

Segundo a analista, como trabalha em escritório e permanece sentada em frente ao computador, o trajeto com a bike elétrica a deixa animada inclusive para buscar outras atividades e esportes.

Ela contou que sempre gostou de pedalar e destacou que a atividade em Santos, onde há tudo por perto e muitas ciclovias, faz da bicicleta o meio de transporte ideal.

O analista de suporte João Pedro Herbe Frediani, de 23 anos, disse que utiliza a bicicleta há sete meses no trajeto entre Guarujá, cidade onde mora, e Santos. “Foi bem surpreendente. De todas as empresas que pesquisei antes, nenhuma tem esse benefício, achei bem importante não só pelo benefício, mas em prol do meio ambiente né?“.

Frediani conta usar a bicicleta para passear com a família, amigos e ir até para ir à casa da namorada. “Utilizo bastante no dia a dia pela facilidade de chegar aos locais e também por estimular mais o exercício. Comecei [a me exercitar] depois que entrei aqui porque não tenho bicicleta em casa e não tinha costume de pedalar”.

Projeto

Empresa de tecnologia distribui 200 bicicletas elétricas para funcionários em projeto de sustentabilidade em Santos, SP — Foto: ModalGR/Divulgação
Empresa de tecnologia distribui 200 bicicletas elétricas para funcionários em projeto de sustentabilidade em Santos, SP — Foto: ModalGR/Divulgação

A coordenadora de Recursos Humanos (RH) da ModalGR, Samyra Lima, enfatizou que Santos é uma cidade plana e propícia a andar de bicicleta. “A gente entendeu que seria uma coisa bacana de trazer para as nossas pessoas tanto pela mobilidade urbana quanto pela economia de dinheiro, não que a gente não dê o vale-transporte, mas é uma opção a mais para as pessoas poderem economizar e, acima de tudo, trazer benefícios para o meio ambiente”.

A bicicleta pode ser usada da forma tradicional ou elétrica. “Ela tem uma bateria que é possível acionar e não precisar pedalar. A gente tem [veículo] sobrando um pouquinho para quando entrar gente nova. Alguns não querem ou não sabem andar de bicicleta, outros têm a própria, mas a gente tem à disposição”.

Samyra ressaltou, ainda, que as bikes ficam com os funcionários para usarem como acharem melhor. “Tanto para virem para o escritório, ir para academia, ir para a faculdade, é uso irrestrito. A gente disponibiliza sem custo algum para que elas façam esse uso”.

O equipamento disponibilizado aos funcionários conta com um rastreamento por questões de segurança em caso de roubos ou furtos. “Se alguém roubar a gente consegue mapear, mas a gente não controla para onde a pessoa vai. O GPS fica com o fornecedor da bicicleta. O pessoal ficou mais adepto às atividades físicas”.

O projeto foi lançado em outubro de 2021 por meio de um convênio com uma empresa de mobilidade urbana que oferece assinatura de bikes elétricas. “Foi uma coisa bem rápida. A gente fez as reuniões com o fornecedor para entender nosso custo, as responsabilidades, a manutenção e as pessoas não têm custo porque têm postos autorizados que fazem o serviço”.

Acho que é interessante que outras empresas olhem com esse olhar que a gente teve. É uma coisa que dá uma qualidade de vida melhor para elas e, se outras empresas pudessem olhar para isso, seria uma coisa bacana. A gente quer incentivar outras empresas”, finalizou.

Fonte: G1

5 FATOS QUE MOSTRAM A MAGNITUDE DO TRANSPORTE EM SÃO PAULO

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População do estado é de cerca de 45 milhões de pessoas, sendo 12 milhões apenas na capital

São 2 milhões de pessoas que circulam no centro da capital de São Paulo por dia. Para viabilizar estes deslocamentos, a região metropolitana conta com diversos meios de transporte.

Além dos carros, é possível se deslocar em São Paulo de trem, metrô, ônibus, monotrilho e até mesmo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), considerando cidades da Baixada Santista.

Confira 5 fatos que mostram a magnitude do transporte em São Paulo, tanto no estado quanto na cidade:

1- Milhões de passageiros transportados por dia

Somente na capital paulista, 10 milhões de passageiros utilizam os ônibus municipais por dia. De acordo com a SPTrans, o sistema funciona 24 horas para atender a população.

Por sua vez, considerando somente os transportes metropolitanos, são quase 5 milhões de pessoas por dia. Neste caso, a conta inclui as linhas de trem, metrô e ônibus intermunicipais da Grande São Paulo.

2- Ônibus percorrem o equivalente a 74 voltas ao redor da terra

Existem cerca de 14.500 ônibus na capital que percorrem 3 milhões de km em dias úteis. Ou seja, o equivalente a 74 voltas ao redor da terra.

Segundo a SPTrans, são 200 mil viagens programadas por dia nas 1.300 linhas. Destas, cerca de 150 circulam na madrugada, entre meia-noite e 4h.

3- Maior extensão de trilhos do país

São Paulo é o estado com a maior extensão de trilhos do Brasil. Ao todo, são cerca de 390 km, segundo a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). Desta extensão, são 200 estações divididas em 14 linhas.

Para se ter uma ideia, no Rio de Janeiro são quase 290 km de trilhos, 174 estações e 13 linhas. Já no Nordeste, são 320 km, 16 linhas e 176 estações.

4- Monotrilho com maior capacidade do mundo

Também está em São Paulo o monotrilho com a maior capacidade do mundo. Afinal, a Linha 15-Prata pode levar cerca de 48 mil passageiros por viagem.

Hoje, a linha faz a ligação de bairros populosos à região central. Além disso, faz transferência com a Linha 2-Verde do Metrô, na estação Vila Prudente, com o Expresso Tiradentes e com o Corredor Intermodal São Mateus-Jabaquara da EMTU.

5- 48º pior trânsito do mundo

Mesmo com tamanha capilaridade do transporte público, São Paulo ainda está no 48º lugar do ranking de pior trânsito do mundo. Londres está em primeiro lugar, seguida de Chicago e Paris.

Embora esteja no 48º lugar, a cidade é a líder considerando os municípios brasileiros. Em seguida, está Belo Horizonte na 49ª posição.

Ao todo, são 115 milhões de veículos no estado de São Paulo. Somente na capital, os motoristas perdem 56 horas no trânsito e circulam em uma velocidade média de 22,4 km/h. Portanto, algumas soluções ainda são necessárias para reduzir os congestionamentos na cidade.

Fonte: Mobilidade Estadão

CICLISTAS DE BELÉM NÃO SE SENTEM SEGUROS NAS CICLOFAIXAS DA CAPITAL

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Em uma enquete realizada pelo Grupo Liberal no portal oliberal.com, por exemplo, o percentual dos que se sentem inseguros chegou a 87,7% (Twitter). No instagram, o índice ficou em 81%

A maioria das pessoas que gostam de pedalar em Belém, seja para lazer ou até mesmo por necessidade, não se sentem seguros em utilizar as ciclofaixas da capital. Em uma enquete realizada pelo Grupo Liberal no portal oliberal.com, por exemplo, o percentual dos que se sentem inseguros chegou a 87,7% (Twitter). No instagram, o índice ficou em 81%. Os internautas tiveram três opções de respostas para a pergunta: “você se sente seguro ao utilizar as ciclofaixas de Belém?” As possibilidades eram: “sim, me sinto muito seguro ao utilizar as ciclofaixas” (opção 1); “em geral, me sinto seguro, mas há pontos em que a segurança é comprometida” (opção 2); e “não me sinto seguro, acho que as ciclofaixas não são bem sinalizadas e não oferecem proteção adequada” (opção 3), que foi a mais escolhida.

Dados divulgados pela  Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) mostram que no período entre janeiro de 2021 e fevereiro de 2023, os motoristas cometeram 2.315 infrações contra ciclistas nos espaços destinados ao ciclismo, em Belém.  As multas foram assim distribuídas: 1.455 por transitar com veículos em ciclovias/ciclofaixas, 857 por estacionar sobre ciclofaixa/ciclovia e três por parar o veículo em ciclofaixa ou ciclovia.

Em nota para matéria publicada domingo (26) por O Liberal, a Semob informou que corredores como a rua dos Mundurucus passa por serviço de recuperação asfáltica, e que, após a conclusão do serviço, iniciará a implantação da sinalização viária dessa via, o que inclui a ciclofaixa.  A Semob informou ainda que mantém fiscalização regular na cidade para coibir o tráfego, parada e o estacionamento irregular de veículos nas ciclofaixas e ciclovias da cidade e, mediante flagrante, faz autuações. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, se o condutor for flagrado transitando pela ciclofaixa/ciclovia estará cometendo infração gravíssima, somando 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação, multa de R$ 293,47 triplicada, totalizando R$ 880,41. Já estacionar o veículo sobre a ciclofaixa/ciclovia consiste de infração grave, sujeita a multa de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH.

O que diz a lei

Criado por lei, em 2017, o Sistema Cicloviário do Município de Belém objetiva “incentivar o uso de bicicleta como veículo de transporte no atendimento às demandas de deslocamentos e de lazer da população”. Tem, entre suas diretrizes, a função de articular a bicicleta aos demais modais de transporte e integrá-los, ampliar e aperfeiçoar a infraestrutura cicloviária – criando uma rede viária inclusive com paraciclos e bicicletários em suporte a ciclovias e ciclofaixas. Em 21 artigos, a lei se propõe a criar atitudes favoráveis aos deslocamentos cicloviários, o que inclusive melhora a qualidade ambiental de Belém e a qualidade de vida da população.

Fonte: O Liberal

GM ABRE O JOGO SOBRE VEÍCULOS ELÉTRICOS POR AQUI (E HÁ BOAS NOTÍCIAS)

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Presidente Santiago Chamorro cobra diretrizes do governo para o segmento e acredita que em até três anos EVs terão custo de produção similares ao de veículos a combustão.

Por ora, vivemos aqui o pior dos mundos para o setor automotivo. Altos custos de produção, o que encarece o preço final, e baixa demanda. Esse combo é apontado pelas montadoras como principais entraves para investimento na fabricação de veículos 100% elétricos no Brasil. Um BEV (Battery Electric Vehicle) ou um EV (Electric Vehicle), como são tecnicamente conhecidos, não saem por menos de R$ 150 mil. Para efeito de comparação, nos EUA um Equinox elétrico chegará ao mercado este ano a partir de US$ 30 mil (cerca de R$ 156 mil). Por isso, por aqui as vendas acumuladas desde o início da comercialização representam pouco mais de 9% da frota nacional zero quilômetro, um total de 131 mil carros eletrificados em circulação. Mas esse cenário pode mudar até meados desta década. Pelo menos é o que acredita Santiago Chamorro, presidente da GM para a América do Sul.

O custo global de fabricação de um carro elétrico, segundo o executivo, vai praticamente se igualar ao de um veículo a combustão até 2025. O colombiano aposta até que os modelos a combustão ficarão mais caros. O motivo? “Com leis mais rigorosas para o controle de emissões, as montadoras serão obrigadas a investir cada vez mais em equipamentos, o que provocará a elevação dos preços”, disse Chamorro na sexta-feira (10), durante a exibição da Chevrolet Montana a concessionários, em São Paulo. Com motor flex, é o principal lançamento da marca em 2023.

GM
RUMO À INDUSTRIALIZAÇÃO O desenvolvimento de baterias para os veículos elétricos é um dos principais desafios para as montadoras pelo mundo. (Crédito:Divulgação)

Para que os preços dos carros puramente elétricos mantenham a curva descendente, Chamorro defende a manutenção da alíquota zero para a importação de modelos, diferentemente da postura da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que cobra a retomada gradual do imposto como forma de estimular a industrialização local. “O mercado tem mostrado crescimento por causa dos incentivos. Não é bom que sejam retirados.” Trata-se de um pedaço da verdade, já que o tal mercado é incipiente e não muda nada o problema de emissão de toda a frota.

A expectativa do presidente é que o Brasil “siga a direção de mercados maduros”, como a Europa e a China, onde a indústria e os consumidores recebem incentivos para trocar o veículo a combustão pelo eletrificado. “Vemos também que grandes polos exportadores, como México e Coreia do Sul, já começaram a tomar esse rumo”, afirmou ele, ao destacar que é preciso estudar mecanismos para a industrialização de veículos elétricos na região. Enquanto isso não ocorre, revelou que a GM seguirá importando modelos — a companhia já vende no mercado local o Chevrolet Bolt e lançará nos próximos meses o Bolt EUV, a Blazer EV e o Equinox EV.

Hoje, a indústria brasileira se divide. Uma parte aposta nos puros EVs e a outra no híbrido. A GM está no primeiro grupo e descarta o desenvolvimento de tecnologias híbrido flex — estratégia adotada por concorrentes como Stellantis, Toyota e Volkswagen. Esse nó não vai se desfazer enquanto o governo federal não se posicionar. Por isso Chamorro cobra uma posição de Brasília para assim definir os próximos passos da marca no País, o que inclui a (remota) possibilidade de produção local de modelos elétricos ou a oportunidade (mais provável) de o mercado local, principal do continente, se tornar um hub de exportação para a região. Produzir aqui exigiria uma cadeia de fornecedores que hoje começa a se instalar, com incentivos, nas maiores economias do mundo, e o Brasil é periférico nesse movimento.

ROTA 2030 Mesmo assim, a marca americana aposta na possibilidade de produzir localmente. As diretrizes da eletrificação do setor automotivo nacional devem estar definidas na próxima fase do Rota 2030, em formulação pelo governo com o auxílio da indústria. “O plano da GM é o de produzir os veículos nos países onde vendemos”, disse o colombiano, que enxerga um cenário favorável para o segmento em virtude da existência de minérios para produção de baterias, além de matriz energética limpa e de parque industrial estabelecido.

Globalmente, a GM ruma ao desenvolvimento de uma cadeia de suprimentos, pois as baterias de motores elétricos utilizam matérias-primas não habituais na produção de carros a combustão. Busca montar uma rede de fornecedores e, para isso, negocia uma fatia da cisão de metais básicos da mineradora Vale. Em 2022, as companhias revelaram um acordo para a compra de níquel. As negociações devem ser concluídas até o fim do semestre.

Presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Adalberto Maluf está confiante no desenvolvimento da indústria da eletromobilidade no Brasil após a troca de comando no governo federal. “Estamos entusiasmados com as possibilidades de adensamento da cadeia produtiva do transporte de baixa emissão a partir de agora.” A ABVE está satisfeita com os discursos do novo governo em prol da economia verde. A depender do otimismo de Chamorro e de Maluf, carros elétricos em circulação nas ruas deixarão de ser uma exceção.

Fonte: Isto É

DELOITTE | RESILIÊNCIA URBANA: DIGITAL TWINS NO CENTRO DO EQUILÍBRIO ENTRE MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO

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As cidades são organismos vivos, sempre em equilíbrio instável e sujeitos a mudanças constantes e ameaças externas. Com as mudanças climáticas, a cibersegurança e a saúde pública cada vez mais no centro das atenções de todos, a necessidade de equilibrar a mitigação e a adaptação para melhorar a resiliência das cidades é mais importante do que nunca.

As tecnologias de informação têm um papel fundamental tanto na mitigação como na adaptação a todo o tipo de ameaças, desempenhando um papel cada vez mais importante no aumento da resiliência das cidades. Através da análise de dados e da inteligência artificial, é possível operar de forma mais eficiente e planear de maneira mais adequada para dar resposta às necessidades das cidades. Além disso, a utilização de tecnologias permite uma melhor comunicação e coordenação entre as diferentes partes interessadas, garantindo uma resposta mais eficiente e integrada.

Os dispositivos Internet of Things (IoT), como sensores e dispositivos inteligentes, fornecem dados em tempo real sobre a infraestrutura, o ambiente e as condições da cidade, permitindo uma resposta rápida a interrupções e a manutenção dos serviços críticos. Por exemplo, os dispositivos IoT podem ser usados para monitorar a integridade de infraestruturas críticas, como pontes e estradas, e para fornecer alertas antecipados de possíveis falhas.

A Inteligência Artificial (IA) pode ser usada para analisar grandes quantidades de dados, de forma a identificar padrões e fazer previsões, melhorando a tomada de decisões em situações de emergência e reduzindo o tempo necessário para responder. A IA poderá ser usada para analisar dados em tempo real de dispositivos IoT para prever a propagação de incêndios ou o impacto de cheias, permitindo que os serviços de emergência respondam de forma mais rápida e eficaz.

O uso de digital twins em cidades, como resultado da combinação da capacidade de obter informação com a capacidade de a gerir e analisar, é parte da solução para a resiliência urbana.

Os digital twins fornecem uma visão completa e acessível da cidade, permitindo uma análise precisa de informações de diferentes fontes (já mencionámos IoT, mas também se poderão usar dados de outros sistemas, dados abertos e até mesmo imagens de satélite). Além disso, os digital twins permitem a identificação da origem de determinado problema, a correlação entre incidentes ou a simulação de cenários para ajudar a tomar decisões informadas e garantir a preparação adequada para ameaças futuras.

As tecnologias de informação têm um papel fundamental tanto na mitigação como na adaptação a todo o tipo de ameaças, desempenhando um papel cada vez mais importante no aumento da resiliência das cidades.

A Comissão Europeia tem investido fortemente no desenvolvimento e na implementação de digital twins como uma ferramenta para melhorar a resiliência urbana, no âmbito das suas políticas de cidades inteligentes e de dados.

Embora estas tecnologias tenham o potencial de aumentar muito a resiliência das cidades, há também vários desafios que precisam de ser superados. Entre eles estão o custo e o financiamento, uma vez que as cidades não têm como incorporar o investimento inicial necessário nos seus orçamentos.

A interoperabilidade é outro desafio, uma vez que a falta de interoperabilidade entre diferentes tecnologias e sistemas pode criar barreiras ao intercâmbio de dados, reduzindo o potencial impacto e sustentabilidade das aplicações.

A privacidade e segurança são também preocupações importantes. As cidades precisam de implementar medidas robustas para proteger a privacidade e a segurança dos cidadãos, garantindo, ao mesmo tempo, que os dados recolhidos sejam usados de maneira responsável e ética.

Por último, importa destacar a literacia digital. A utilização destas tecnologias requer capacidades específicas que, muitas vezes, não estão facilmente disponíveis no atual quadro de competências das administrações públicas.

Em conclusão, a resiliência urbana é uma questão crítica na era digital e os digital twins poderão estar no centro do equilíbrio entre a mitigação e a adaptação para tornar as nossas cidades mais seguras e eficientes.

Fonte: Smart Cities