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P3C DISCUTE IMPORTÂNCIA DA UNIVERSALIZAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO

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Novo Marco Legal destaca princípios fundamentais de atendimento à saúde de populações, principalmente em situações de vulnerabilidade social.

No próximo dia 8 de fevereiro, será realizado, em Brasília, um evento de abertura da Conferência P3C – PPPs e Concessões: Investimentos em Infraestrutura no Brasil intitulado; Universalização do Saneamento – Novo Marco Legal. A iniciativa tem o objetivo de proporcionar discussões sobre os principais aspectos envolvendo o papel da gestão pública, em conjunto com instituições privadas e agências reguladoras, na prestação de serviços eficientes de saneamento básico, um pilar essencial para o desenvolvimento socioeconômico de uma nação, aos cidadãos. A 2ª edição do P3C, propriamente dita, será realizada presencialmente entre os dias 27 e 28 de fevereiro.

Idealizado pelo Portugal Ribeiro Advogados e organizado pela Necta, dentre os palestrantes confirmados no evento estarão presentes: Mauricio Portugal Ribeiro, Sócio – Portugal Ribeiro Advogados, Jerson Kelman, Professor de Recursos Hídricos – COPPE-UFRJ, Mario Engler Pinto Jr., Presidente do Conselho de Administração – SABESP e CORSAN, Cleverson Aroeira, Analista – BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Verônica S. da Cruz Rios, Diretora-Presidente – Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico.

“O evento, que antecede os dois dias de Conferência da P3C, em Brasília, tem o intuito de debater com clareza os principais critérios propostos pelo Novo Marco Legal de saneamento e salientar a importância da implantação da nova lei para fomentar a universalização da prestação de serviços de saneamento, de qualidade e eficiência, a médio e curto prazo no país”, destaca Maurício Portugal Ribeiro, sócio da Portugal Ribeiro Advogados. O texto do manifesto de apoio ao Novo Marco Legal pode ser conferido na íntegra neste link

Investimentos em saneamento básico e os benefícios para a sociedade

O acesso universal e de qualidade ao conjunto de serviços que envolvem a área de saneamento básico é um direito previsto pela Constituição Federal. O investimento em ações de modernização e ampliação de tais serviços de atendimento beneficia a sociedade em geral nos âmbitos da saúde, meio ambiente, economia e educação.

Dentro os impactos positivos para a população, destacam-se: preservação da qualidade de vida e maior proteção contra doenças, conservação de recursos de subsistência, avanços nos níveis de IDH, que incluem melhoras nos índices da educação e na oferta de empregos.

Novo Marco Regulatório do Saneamento

De acordo com o texto da Lei nº 14.026/2020, o Novo Marco Regulatório do Saneamento apresenta diretrizes e metas para o cumprimento da expansão do fornecimento de serviços de atendimento, coleta e tratamento de esgoto para toda população, principalmente para comunidades localizadas em áreas de risco, até o ano de 2033. É uma agenda estratégica e integra o rol de nichos de mercados de infraestrutura econômica, social e ativos ambientais. 

Serviço:

P3C 2023 – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil      

Quando: 08 de fevereiro   

Pré-evento: Universalização do Saneamento – Novo  Marco Legal

Programação: Clique aqui.

Inscrições:

Evento online e gratuito    

Evento presencial e gratuito

COMISSÃO EUROPEIA PREPARA LEGISLAÇÃO PARA INDÚSTRIA SEM EMISSÃO DE CO2

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A UE estabeleceu como meta a redução de suas emissões de gases do efeito estufa em 55% até 2030, em comparação com os níveis de 1990

A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), vai preparar uma legislação para implementar uma “indústria com zero emissão” de gases de efeito de estufa, apoiada em tecnologias verdes – anunciou a presidente da instituição, Ursula von der Leyen, nesta terça-feira, 17, em Davos.

A normativa buscará “identificar objetivos claros para a tecnologia limpa europeia até 2030. O objetivo será concentrar o investimento em estratégias e projetos ao longo de toda cadeia de abastecimento”, declarou Von der Leyen.

O plano também irá “simplificar e acelerar autorização para novos locais de produção de tecnologia limpa”, acrescentou a responsável.

A presidente também insistiu em sua ideia de criar um Fundo Soberano Europeu para apoiar a indústria.

“A médio prazo, prepararemos um Fundo Soberano Europeu como parte da revisão (…) do nosso orçamento até o final do ano”, destacou.

De acordo com ela, este fundo “irá proporcionar uma solução estrutural para impulsionar os recursos disponíveis para pesquisa, inovação e projetos industriais estratégicos essenciais para chegar ” a uma indústria neutra em carbono.

A UE estabeleceu como meta a redução de suas emissões de gases do efeito estufa em 55% até 2030, em comparação com os níveis de 1990. O bloco pretende alcançar a neutralidade de carbono até 2050.

Em seu discurso no Fórum Econômico Mundial de Davos, Von der Leyen reforçou a importância de contar com um marco regulatório.

“Devemos criar um ambiente regulatório que permita uma implementação rápida e crie condições favoráveis para os setores essenciais”, apontou.

Negociada no Parlamento Europeu e nos países do bloco, esta legislação “seguirá o modelo” de uma normativa já lançada pela mesma Comissão para reforçar a produção de semicondutores.

Além de grandes investimentos, o plano para os semicondutores contempla um relaxamento das normas da UE sobre auxílio estatal no financiamento de pesquisas de novas tecnologias.

UE ameaça investigar subsídios chineses para atrair tecnologia limpa

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, criticou os esforços para atrair indústrias europeias de tecnologia limpa para a China e ameaçou investigar os subsídios de Pequim.

“Não hesitaremos em abrir investigações se acreditarmos que nossa contratação pública ou outros mercados estão sendo distorcidos por tais subsídios”, alertou.

“Quando o comércio não é justo, as nossas reações devem ser mais enérgicas”, afirmou Von der Leyen, apontando em particular para Pequim, mas recordando também a “preocupação” que o grande plano de investimentos climáticos do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desperta na Europa.

Esse plano, chamado de Lei de Redução da Inflação (IRA), prevê grandes subsídios para empresas americanas no setor de veículos elétricos ou de energia renovável.

“Estamos trabalhando com os Estados Unidos para encontrar soluções”, por exemplo, para que empresas europeias ou carros elétricos fabricados na União Europeia possam se beneficiar da lei americana.

“Nosso objetivo deve ser evitar qualquer interrupção no comércio e investimento transatlânticos”, disse ela.

Também em Davos, o enviado climático dos EUA, John Kerry, disse nesta terça-feira que os países que reclamam da lei deveriam tentar imitar os Estados Unidos.

“A reação de outros países não deveria ser: ‘Meu Deus, você não deveria fazer isso, você está nos colocando em uma posição injusta’. Faça isso também. Todos precisam fazer o mesmo para acelerar ainda mais esse processo”, pediu Kerry.

Von der Leyen denunciou que a China incentiva abertamente empresas da Europa e de outros países que consomem muita energia a transferir toda ou parte de sua produção para seu território, com a promessa de energia barata, baixos custos trabalhistas e uma regulamentação menos rígida.

Fonte: Exame

VEM AÍ A 2ª EDIÇÃO DO PARQUE DA MOBILIDADE URBANA, QUE DISCUTIRÁ AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O CRESCIMENTO SÓCIO-SUSTENTÁVEL DE CIDADES

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Realizada pelo Connected Smart Cities, em conjunto com o Mobilidade Estadão, a iniciativa fundamenta a discussão sobre mobilidade urbana direcionada ao desenvolvimento sustentável, disruptivo e inclusivo. 

O crescimento acelerado das cidades, a partir da expansão da urbanização, desafia cada vez mais o poder público e gestores de negócios a buscarem soluções estratégicas para o aperfeiçoamento da dinâmica do ecossistema de mobilidade em prol da maior integração e do incentivo à sustentabilidade no funcionamento de espaços compartilhados.

Para discutir o futuro das cidades e buscar resultados eficientes em termos de desenvolvimento urbano, será realizada a segunda edição do Parque da Mobilidade Urbana (PMU), entre os dias 22 e 24 de junho, no Memorial da América Latina, em São Paulo. O evento reúne os principais agentes dos mercados de negócios voltados aos segmentos automotivo, de mobilidade elétrica, transporte individual, coletivo, alternativo, startups, empresas interligadas à área de infraestrutura, seguradoras, entre outras. 

O PMU também é uma oportunidade inédita para empreendedores apresentarem e compartilharem tendências e uma diversidade de conteúdo dentro do universo da mobilidade, a partir da exposição de produtos, serviços e tecnologias. Realizada pelo Connected Smart Cities, em conjunto com o Mobilidade Estadão, a iniciativa fundamenta a discussão sobre mobilidade urbana direcionada ao desenvolvimento sustentável, disruptivo e inclusivo. 

Pilares de desenvolvimento da mobilidade urbana

Para a construção de um ecossistema equilibrado, equitativo e sustentável, o PMU tem o propósito de levantar discussões sobre a importância de investimentos em mobilidade urbana moderna e sustentável embasados no uso de energias limpas e renováveis, seguindo princípios fundamentais da agenda de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, de incentivo à redução de emissão de poluentes provindas de atividades urbanas (com meta de zero carbono) e de liberação de resíduos no ambiente.

Além de ser um momento ideal para troca colaborativa de informações e conhecimentos, o PMU compartilhará tendências disruptivas dos mercados de tecnologia, inovação e infraestrutura, incluindo  experimentações e demonstrações de serviços e produtos, como o uso de drones. E não menos importante, serão apresentadas práticas de mobilidade inclusiva e de acessibilidade,  que facilitam o usufruto de serviços e vivência em áreas urbanas pelos cidadãos, independentemente de raça, gênero, etnia e condições físicas limitantes.

“No último ano, o evento conseguiu trazer resultados promissores referentes às ações de empresas focadas na busca de mudanças e transformações de cenários de mobilidade urbana”, analisa o diretor da Publishing House do Estadão, Marcos Emílio Gomes.

Paula Faria, idealizadora do evento e da Plataforma Connected Smart Cities, ressalta ainda que, neste ano, o PMU vai aprofundar os debates sobre a importância de se investir em projetos multimodais de estruturação de cidades. “O intuito é atingir avanços no planejamento urbano integrado e facilitar a gestão de deslocamentos de pessoas, priorizando opções logísticas que facilitem suas rotinas e favoreçam a qualidade de vida, a partir de um trabalho conjunto entre protagonistas do setor público e empresários”, afirma.

Espaços estratégicos de interação

Além de proporcionar aberturas de debates, palestras e painéis de discussão, os presentes poderão experimentar sessões de test-drive de carros elétricos e test-ride de bicicletas, patinetes, entre outros meios de locomoção. Em breve, o Portal exclusivo do PMU disponibilizará mais informações sobre o evento, inclusive a programação na íntegra, que poderão ser conferidas no link.


PMU

2ª edição do Parque da Mobilidade Urbana
A iniciativa possibilita a reunião de profissionais e apresentação de projetos voltados à modernização de práticas de mobilidade urbana, a partir de propostas de soluções de eficiência energética, e implementação de cidades inteligentes, que considerem ações de governança ambiental, inclusão e respeito aos direitos sociais, principalmente nos quesitos de ir e vir de indivíduos, com segurança, agilidade e comodidade.


“O objetivo é incentivar a conexão entre atores estratégicos para a promoção de iniciativas positivas voltadas ao universo da mobilidade que valorizem as temáticas de Inovação e ESG (Environmental, Social and Governance), de otimização na utilização de fontes de energia e busca da preservação ambiental, para o desenvolvimento do ecossistema de mobilidade urbana”, finaliza Paula.

OS PRAZERES E PERCALÇOS DE QUEM CAMINHA

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Para além dos problemas políticos, Brasília oferece boas surpresas para quem caminha ou pedala. Leia o texto de Uirá Lourenço

Acreditem: é prazeroso caminhar em Brasília por canteiros arborizados e colher as frutas da estação. Perdi as contas de quantas mangas – de diferentes tipos – colhi durante virada do ano nos trajetos a pé e de bike. Muitas vezes voltei com a cestinha e o baú da bicicleta recheados (e perfumados). As frutas e as aves são bons atrativos. Quero-queros, curicacas e corujas alegram o caminho.

Mas caminhar por Brasília também aguça o senso crítico. As crateras são comuns no caminho de pedestres e ciclistas. Nos trajetos diários passo por muitos locais esburacados e enlameados nesse período chuvoso. Costumo registrar solicitações na ouvidoria do GDF, mas o índice de atendimento é bem baixo (próximo de zero).

Muitas vezes sequer há calçada e o jeito é caminhar pela pista, dividir espaço com os motoristas. No setor médico-hospitalar, assim como em tantos outros cantos do Distrito federal, os “caminhos de rato” (tecnicamente chamados de linhas de desejo) estão bem demarcados no gramado.

Calçada destruída (W3 Norte) e “caminhos de rato” no Setor Médico-Hospitalar

É nítido o contraste entre as pistas para o fluxo motorizado, que costumam passar por manutenção constante, e as calçadas desgastadas. Veículos e equipamentos para recapeamento das pistas são vistos com frequência, mas os reparos nas calçadas são muito raros.

Na 707 Norte, pista recapeada e calçada em completo abandono

Há também boas e honrosas exceções de calçadas acessíveis. Gosto de passar em quadras como a 315 Norte para ver o movimento de pessoas que caminham tranquilamente, sem risco de tropeço em buracos ou desníveis. Por que não ter esse padrão de calçada acessível em todo o DF? Por que não priorizar e valorizar o pedestre? Com o valor de apenas um viaduto (o da EPIG tem custo de R$ 25 milhões)1, entre tantos viadutos em obras, certamente seria possível construir e reformar muitas calçadas.

Calçada em ótimo estado na 315 Norte

Temos boas leis para justificar as melhorias para quem caminha: Estatuto da Pessoa com Deficiência (lei federal e distrital), Plano Diretor de Transporte e Mobilidade e a Política Distrital de Incentivo à Mobilidade Ativa, entre outras normas. E ainda tem o Programa de Mobilidade Ativa, publicado pelo GDF em 2020, que tem, entre os objetivos, melhorar as infraestruturas para quem caminha e pedala. É preciso tirar do papel, com urgência, tantas normas e planos.O governador Ibaneis Rocha foi reeleito e o secretário de mobilidade permanece no cargo2. Espero que o alto escalão se convença da importância de caminhos seguros e acessíveis. Lembrei de uma ação bem bacana realizada em São Paulo (Sentindo nos Pés)3 que leva autoridades do governo a caminhar e vivenciar a cidade como pedestres. Quem sabe conseguimos levar o governador e secretários do governo para uma caminhada e, assim, ajudar no convencimento sobre a importância da acessibilidade.

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Notas:
1 Ibaneis Rocha ainda não havia sido afastado pelo STF quando este texto foi elaborado.
2 Texto com fotos sobre a EPIG:  https://brasiliaparapessoas.wordpress.com/2021/07/22/carrocracia-viaduto-e-imobilidade-na-epig/ Carrocracia – viaduto e imobilidade na EPIG.
3 Link do projeto Sentindo nos Pés, da ONG SampaPé: https://sampape.org/portfolio/sentindo-nos-pes/.

Fonte: Mobilize

VEM AÍ A SEGUNDA EDIÇÃO DO LEVANTAMENTO

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Iniciativa busca mapear o ecossistema e identificar as principais tendências para 2023

Em sua segunda edição, a parceria entre Mobilidade Estadão e Connected Smart Cities Mobility volta a organizar a seleção das 100 empresas mais influentes em mobilidade. A iniciativa permite fazer um panorama desse ecossistema e identificar as principais tendências para 2023.

Publicado em 2022, o primeiro estudo contou com 30 profissionais de diversas áreas de atuação, que elegeram, entre 288 organizações, as 100 que mais impactaram a dinâmica e o desenvolvimento do segmento, considerando as categorias de Inovação e ESG (Environmental, Social and Governance) e as ações positivas realizadas durante a pandemia da covid no ano anterior (2021).

A seleção considerou, também, empresas com atuação nos segmentos de fabricantes e operadores de transporte público, fabricantes de veículos de passeio e comerciais, motos e bicicletas, incluindo elétricas, patinetes e outros, desenvolvedores de tecnologias e operadores de compartilhamento, tecnologia e inovação para mobilidade e consultorias.

Para a edição de 2023, a novidade fica por conta da inclusão de mais um segmento: Mobilidade Aérea Urbana, considerando companhias dedicadas ao desenvolvimento, à fabricação e à operação de drones e VTOLs (vertical take-off and landing).

“Neste ano, esperamos uma diversidade ainda maior de empresas, o que pode ser um indicador do potencial de desenvolvimento do ecossistema da mobilidade urbana”, avalia Paula Faria, CEO da Connected Smart Cities Mobility. “Quanto maior for o número de atores envolvidos na construção de uma matriz de mobilidade urbana cada vez mais diversificada, melhor será a relação entre os cidadãos e a cidade”, acrescenta Marcos Emílio Gomes, diretor da Publishing House do Estadão, área que engloba a vertical de Mobilidade.

Critérios de avaliação

A pontuação das empresas, neste ano, seguirá uma análise mais rígida do júri. As categorias consideradas – Inovação e ESG – terão desdobramentos: em Inovação, a pontuação dependerá se a companhia é comprometida ou contrária ao desenvolvimento de programas inovadores e progressos tecnológicos que contribuam para o aumento da resiliência e modernização da mobilidade urbana.

Já na categoria ESG, na avaliação da temática ambiental, será considerado se a empresa está comprometida com as práticas de eficiência energética e uso de fontes renováveis, motivando a conscientização das fontes renováveis ou se é contrária à pauta de eficiência energética. Nesse tópico ambiental, também será considerado o comprometimento com o meio ambiente, levando em conta se a marca é ambientalmente responsável ou se degrada o meio ambiente.

Ainda no contexto ESG, elas serão avaliadas no que se refere a iniciativas relacionadas a projetos em favor dos direitos humanos e se têm condenações e penalizações por desrespeito às leis de direitos humanos. Entram no escrutínio as ações das empresas relacionadas à inclusão (diversidade, equidade, inclusão) e eventuais condenações por desrespeito.

Quanto à governança, pontuarão as marcas comprometidas publicamente com a transparência, em detrimento daquelas que tenham suspeitas ou acusação de condutas inapropriadas. Da mesma forma influenciam positivamente na análise do júri as ações praticadas que visem o bem e impactam positivamente sobre o meio, e não as empresas declaradas inidôneas pela administração pública.

Até o final de janeiro, o júri, composto por profissionais e especialistas em mobilidade urbana, finaliza a primeira seleção de empresas e as 100 mais votadas serão reveladas em 15 de março, com exclusividade pelo Mobilidade Estadão (impresso e digital) e portal Connected Smart Cities Mobility.

As 100 empresas mais votadas serão reveladas em 15 de março, com exclusividade pelo Mobilidade Estadão (impresso e digital) e portal Connected Smart Cities Mobility.

ESTUDO: TRANSPORTE POR APLICATIVO DEVE LIDERAR ELETRIFICAÇÃO DA FROTA BRASILEIRA

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As empresas de transporte por aplicativo devem ser um dos principais líderes para a adoção de carros elétricos no Brasil.

Embora o valor dos carros eletrificados ainda seja acessível para um restrito número de possíveis compradores, no Brasil, a frota desses veículos não para de crescer. Além disso, as empresas de transporte por aplicativo devem ser um dos principais líderes para a adoção de carros elétricos no Brasil. Esta é a conclusão de um estudo da McKinsey sobre a eletrificação da frota brasileira.

Em um ano, o número de veículos eletrificados cresceu mais de 40%. O total de vendas de janeiro a novembro de 2022 chegou a 43.658 unidades. Foi um crescimento de 43,40% em comparação com o mesmo período de 2021.

Segundo análise da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o mercado de veículos eletrificados deverá fechar o ano muito próximo do recorde de 50 mil emplacamentos, configurando um novo recorde: cerca de 40% acima de 2021.

Acompanhe os números

No Brasil, a estimativa é de termos até 2040, 11 milhões de automóveis eletrificados circulando, o que corresponde a 20% de toda a frota.

Segundo o levantamento, os veículos elétricos vão ao encontro do modelo de negócio do transporte por aplicativo. Tanto pela alta rodagem e previsibilidade das áreas de deslocamento, quanto pela utilização do veículo majoritariamente nos centros urbanos. Dessa forma, permitindo a otimização do uso em relação aos pontos de recarga.

Os dados mostram que até 2040, 85% da frota de veículos por aplicativo deve ser elétrica. O que equivale a quatro vezes mais ao estimado para os carros de uso particular, com 21%.

O levantamento também apurou que até 2040, as receitas com veículos elétricos devem atingir a marca de US$ 65 bilhões, em torno de R$ 340 bilhões, na cotação atual.

Pontos de recarga

Os pesquisadores identificaram, ainda, que um dos fatores para que os veículos eletrificados passem a ter mais espaço para crescimento é o aumento dos pontos de recarga.

Neste sentido, está entre as metas da Aliança pela Mobilidade Sustentável promover a expansão das estações de carregamento. A meta é contribuir com a criação de 10 mil pontos públicos de carregamento em todo o Brasil até 2025.

Redução de custos

Ainda de acordo com a pesquisa, o Custo Total de Propriedade (TCO) do veículo elétrico para para quem faz uso intenso do carro, como os motoristas de aplicativo, deve ser similar ao do automóvel à combustão muito antes daqueles que utilizam o carro para fins pessoais.

Considerando os veículos de entrada, por exemplo, com valores até de R$ 200 mil, essa equivalência deve acontecer já em 2023 para quem roda, por dia, mais de 150 quilômetros. Enquanto que, para quem circula cerca de 30 quilômetros por dia, a equiparidade deve ser atingida somente em 2030.

Mercado em expansão

O número de veículos eletrificados cresceu mais de 40% no período de um ano. De janeiro a novembro último, o total de vendas chegou a 43.658 unidades. Isso equivale a 43,40% de alta em comparação com o mesmo período de 2021.

De acordo com avaliação da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o mercado de veículos eletrificados deverá fechar o ano perto do recorde de 50 mil emplacamentos, configurando um novo recorde: cerca de 40% acima de 2021.

Fonte: Portal do transito e mobilidade 

O IMPACTO DAS FESTAS E DATAS COMEMORATIVAS NA MOBILIDADE URBANA

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Por conta da alta no tráfego nas rodovias, a quantidade de acidentes de trânsito sofrem aumento durante os meses de dezembro e janeiro

O início de um novo ano é sempre cheio de expectativas para eventos inéditos, realização de metas estabelecidas, recomeços e, para muitas pessoas, o descanso proporcionado pelo período de recesso e férias nas escolas e corporações. Como consequência desse período, o fluxo de trânsito costuma se intensificar em locais turísticos e diminuir nas grandes metrópoles. 

Por conta da alta no tráfego nas rodovias, a quantidade de acidentes de trânsito sofre aumento durante os meses de dezembro e janeiro. De acordo com o Detran, a região da Baixada Santista, que costuma receber diversos turistas no período de festas e férias, obteve um aumento de 15% no número de acidentes com vítimas fatais em janeiro de 2022. 

Parceria entre mobilidade e tecnologia

Em 2023, cinco feriados prolongados podem ser contados no calendário. Tantas datas comemorativas podem aumentar a movimentação de turistas em diversos locais, por isso é importante manter-se atento às estradas para evitar acidentes. Felizmente, a tecnologia é uma grande aliada para evitar desastres e auxiliar em qualquer época do ano. Ela está disponível tanto ao poder público quanto aos cidadãos, que podem contribuir para minimizar os impactos na mobilidade nas cidades.

A comunidade de editores e usuários do Waze, por exemplo, tem uma importante participação na contenção de acidentes e estragos. No último ano, ela auxiliou a população de Minas Gerais durante os alagamentos que aconteceram no estado na época de verão, adicionando no mapa o fechamento de estradas e abrigos para ajudar as pessoas na locomoção de forma segura. Além disso, com aproximadamente 156 estradas fechadas, o mapa do app atualizou os motoristas sobre pontos de atendimento abertos – como postos de gasolina, abrigos, postos de saúde e outros.

O Waze também desenvolveu o recurso SOS, que permite aos motoristas acionar rapidamente órgãos públicos de emergência, tais como bombeiros, polícia, SAMU, entre outros, seguradoras e serviços profissionais de assistência em casos de incidentes nas vias. A função SOS também conta com a ajuda dos próprios usuários, que podem relatar um incidente na via, pedir ajuda de outro Wazer marcando no app: sem combustível, pneu furado, problema com bateria, problema médico ou outro, e receber uma assistência de alguém que está próximo. 

Viagem sem complicações

A experiência do motorista nas épocas sazonais de festas vai além de evitar acidentes de trânsito. Conforto e economia são fundamentais para que todos consigam aproveitar suas viagens da melhor maneira. Concentrado nisso, no Waze é possível verificar quais postos de combustível possuem gasolina mais barata e para quem possui carro elétrico, pode conferir pontos de recarga mais próximos. 

Para garantir a segurança é muito importante seguir as melhores rotas apontadas no mapa, principalmente quando o destino da viagem é desconhecido, assim é possível evitar a entrada em áreas proibidas ou perigosas. 

A cada avanço que damos como sociedade, vemos que mobilidade e tecnologia estão cada vez mais atuando como aliadas. Por vezes, chega a ser difícil imaginar como vivemos tanto tempo sem as facilidades tecnológicas na hora de viajar. Devemos usufruir dessas ferramentas que temos em mãos para ter a melhor experiência na hora de dirigir, a fim de garantir nas estradas o nosso bem-estar e de todos ao nosso redor. Assim, criamos um comportamento saudável no trânsito não apenas nas datas sazonais, mas para a própria vida cotidiana. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

O ANO 2023 COMEÇA COM OTIMISMO PARA O SEGMENTO DE ELETROMOBILIDADE

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Para Adalberto Maluf, presidente da ABVE, crescimento nas vendas no ano passado e primeiros sinais do novo governo transmitem confiança ao setor

A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) começou 2023 com dupla comemoração. Em primeiro lugar, porque, em 2022, se registrou crescimento de 41% nas vendas de veículos leves eletrificados, no Brasil, atingindo 49.245 unidades, sendo 8.460 emplacamentos dos totalmente elétricos. Hoje, a frota circulante brasileira de eletrificados totaliza 126.504 veículos, quando considerados automóveis e comerciais leves híbridos, híbridos plug-in e 100% elétricos.

O segundo motivo de confiança, de acordo com Adalberto Maluf, presidente da instituição, veio por meio da sinalização do governo federal recém-empossado na formação de ministérios. O novo gabinete tem, claramente, como foco a busca por caminhos mais sustentáveis tanto para o desenvolvimento da indústria nacional quanto para o meio ambiente, em um nítido avanço em relação à gestão anterior. Na entrevista a seguir, o presidente da ABVE demonstra otimismo nas perspectivas de avanço da eletromobilidade, no País, além da reforçar a importância da inovação na indústria nacional. Confira.

Adalberto Maluf, presidente da ABVE, acredita que, em 2023, haverá diversos anúncios de investimento em elétricos no Brasil. Foto: Divulgação ABVE
A ABVE comemorou os resultados de 2022, mas ainda estamos muito aquém de mercados maduros. Como o senhor avalia o cenário da eletromobilidade no Brasil?

Adalberto Maluf: No final de 2022, celebramos as vendas de aproximadamente 50 mil veículos eletrificados no ano. E, com isso, os elétricos plug-in ultrapassaram, pela primeira vez, a participação de 1% do mercado nacional de veículos. Isso porque não há nenhuma política pública, e ainda assim crescemos. Temos de comemorar, mas é importante levar em conta que, no mundo, a relação já chega a 15%. Essa evolução aconteceu de forma consistente e rápida. Por que não acreditar que, no Brasil, não será igual ao que ocorreu nos outros países?

Na sua opinião, quais foram os fatores responsáveis pelo crescimento nas vendas de veículos elétricos no Brasil?

Maluf: O número de modelos avançou muito nos últimos anos. Foi de 70 para cerca de 130. Além disso, vimos uma questão muito forte com a agenda ESG. Inclusive, quem moveu o mercado foi o mundo corporativo. Chegamos a quase 1.000 comerciais leves e aproximadamente 650 caminhões. As empresas brasileiras estão se movimentando, apesar de não ter estímulo. As únicas políticas públicas que realmente avançaram, no País, foram as subnacionais, ou seja, as prefeituras e os Estados, que isentaram os eletrificados do rodízio (no caso de São Paulo) e de pagar IPVA, entre outros estímulos. Isso já foi o suficiente para dar o primeiro empurrão.

No ano passado, a ABVE encaminhou a Carta da Eletromobilidade aos então candidatos à Presidência da República. Houve algum retorno?

Maluf: Fizemos uma apresentação, ainda durante a campanha, a todos os que concorriam a presidente. Na ocasião, o então candidato Lula pediu ao senador Jean Paul Prates (PT-RN), um dos maiores especialistas em energia do Brasil e que, recentemente, foi nomeado presidente da Petrobras, que o representasse. Para mim, essa iniciativa foi um sinal bem interessante. Há pelo menos dez anos, todas as petroleiras globais diversificaram suas atividades e se tornaram empresas de energia. Antes do segundo turno, tivemos uma reunião com Geraldo Alckmin, atual vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que fez várias anotações durante a apresentação e, ao final, discursou com muita eloquência sobre o tema, o que me deixou muito otimista.

Qual seria um caminho bem-sucedido para o avanço da eletromobilidade no País?

Maluf: O Brasil tem índices de industrialização muito abaixo, em relação aos demais países do mundo. Somos um País com dimensão continental, no qual a indústria de transformação caiu de cerca de 35% do PIB, no começo dos anos 1980, para 10%, agora. Não existe país desenvolvido que tenha renunciado a investimento em transformação.

O emprego do futuro será baseado em tecnologia, e não mais em habilidades manuais. Então, é preciso estar atrelado à indústria inovadora. Se não nos inserirmos nessas novas cadeias produtivas tecnológicas globais, corremos o risco de voltar a ser o Brasil colônia.

A Ford fechou as fábricas no País e, hoje, apenas importa. Recentemente, anunciou lucro de R$ 1 bilhão na América do Sul. O senhor acredita que outras montadoras podem seguir o mesmo caminho?

Maluf: Sim, com certeza. Estamos falando de uma mudança no mundo automotivo global. A Ford fechou porque tinha uma fábrica bastante antiga e produzia automóveis que, embora fossem bem vendidos, eram plataformas de veículos a combustão, modelos antigos. A matriz da Ford deve ter dito: estamos atrasados, perdemos a corrida tecnológica, vamos voltar às origens e para onde há estímulo. Onde tem estímulo? Argentina, por exemplo. O fechamento dessas fábricas deveria ter dado um sinal muito ruim para o País.

Por quê?

Maluf: O Brasil corre um risco muito grande. Faz sentido a Audi, a Land Rover ou mesmo a Volkswagen manterem uma produção, aqui, se os produtos não estiverem inseridos em uma escala global? Não faz. Quando a gente vê esses pequenos números de elétricos no Brasil, por exemplo, entende que ainda tem muito a crescer, mas já permitem que as fábricas comecem a se coordenar. Toda a inteligência digital é onde será criada a maior parte dos empregos. Por isso, ficamos muito felizes quando Alckmin anunciou a Secretaria de Economia Verde, que deve explorar temas como energias renováveis e mobilidade. Já é um bom sinal.

Muito se tem discutido sobre as rotas para a descarbonização, e o Brasil tem um forte apelo com o etanol. O senhor acredita que poderemos seguir uma rota diferente da eletrificação?

Maluf: Não existe uma solução única para o mundo inteiro. Porém, estamos falando de um bem que é facilmente reposto por outro bem de produção global. Ou seja, se não produzirmos o que o mundo consome, ficaremos de fora do mercado. Hoje, dentre as rotas tecnológicas, foi a elétrica a bateria que venceu. A Europa já definiu que, até 2035, já não serão mais vendidos carros a combustão. Em 2030, os Estados Unidos deverão ter, pelo menos, 50% do mercado eletrificado. Pensa comigo, temos cerca de 3% do mercado global, que está muito mais imbuído de tecnologia; não faz sentido o Brasil seguir outra rota tecnológica.

E os veículos pesados? Caminhões e carretas, por exemplo.

Maluf: Lá por 2025, o hidrogênio pode ser viabilizado em veículos que rodam cerca de 1.000 quilômetros. Até aquele ano, criarão uma infraestrutura própria com equipamentos, troca de hidrogênio no percurso, recargas etc. Agora, até 500 quilômetros de autonomia, o veículo elétrico a bateria vai dominar tudo – essa é uma afirmação da Agência Internacional de Energia. Foi a rota que ganhou a corrida.

Para saber mais sobre assuntos relacionados à eletromobilidade, acesse o canal Planeta Elétrico

EDIFÍCIOS INTELIGENTES: A TECNOLOGIA A FAVOR DAS CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS

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Empreendimentos que investem em eficiência energética, Internet das Coisas e outras soluções tecnológicas estão cada vez mais populares nas cidades.

Na década de 1980, quando a inovação tecnológica favoreceu a automação dos sistemas de iluminação, climatização e sistemas hidráulicos, o conceito de edifícios inteligentes e de ambientes totalmente conectados começou a ganhar força.

A iluminação inteligente, as câmeras de monitoramento e os sensores, por exemplo, se tornaram mais comuns, porém ainda eram novidades restritas.

Nos últimos anos, as novas tecnologias possibilitaram maior diversidade de soluções e revolucionaram diversas áreas, com destaque para a indústria da construção civil.

A popularização do conceito de edifícios inteligentes no contexto atual, 40 anos depois, coincidiu com o aumento da preocupação com a eficiência energética, em prol da redução de custos e dos alcances das metas de sustentabilidade.

Veja a seguir os principais conceitos e as soluções que as inovações tecnológicas trazem para a administração de edifícios comerciais, residenciais e públicos.

Eficiência energética

Em 2011, foi aprovada a ISO 50.001 – Gestão de Energia (atualizada em 2018), cujo objetivo é permitir que organizações, de todos os tipos e tamanhos, estabeleçam os sistemas e os processos necessários para que melhorem o desempenho energético, incluindo a eficiência energética, o uso e o consumo.

Nesse contexto, a atenção ao gerenciamento energético vem se tornando uma prioridade para empresas públicas e privadas.

No cenário em que as mudanças climáticas são, de fato, uma ameaça para todo o mundo, não há como negar a importância de priorizar a eficiência energética no dia a dia das organizações. O objetivo é fazer menos com mais, usando as fontes de energia de modo mais econômico — sem, é claro, haver prejuízos nos processos desenvolvidos no cotidiano.

O controle de consumo, feito a partir de plataformas modernas, detecta onde há desperdícios, o que também possibilita rever gastos desnecessários em lucratividade — e os benefícios continuam, por meio da substituição de lâmpadas comuns pelas de LED, da substituição de motores por equipamentos mais eficientes e com inversores de frequência (que podem reduzir custos em até 60%, em muitos casos) e da modernização do sistema de climatização.

Inovação tecnológica

Lâmpadas, torneiras, descargas, persianas, sensores de presença e outros dispositivos que permitem automação são os principais recursos dos edifícios inteligentes. Outros recursos comuns são os sistemas que reutilizam a água da chuva e do ar-condicionado na lavagem de ambientes internos de edifícios e equipamentos urbanos ou na manutenção do paisagismo local.

Para reduzir gastos com a climatização, os edifícios inteligentes utilizam soluções como ar condicionado central automatizado, jardins verticais para reduzir a temperatura ambiente e também a utilização de vidros que retêm o calor.

Esses e muitos outros sistemas de automação predial utilizam soluções integradas de tecnologia de ponta para oferecer um ambiente mais produtivo, econômico, seguro e confortável.

Automação

Os edifícios inteligentes funcionam a partir da conectividade entre a Internet das Coisas (IoT), os sensores e a nuvem para monitorar e controlar remotamente sistemas como aquecimento, ar-condicionado, iluminação e segurança, por exemplo. Cada construção pode ter diversas tecnologias aplicadas de diferentes formas de acordo com suas próprias necessidades.

A tecnologia é utilizada para coletar e compartilhar informações sobre o que está acontecendo no edifício e, a partir desses dados, otimizar a performance da construção.  A comunicação e a conexão entre os sistemas de um edifício estão entre as principais características dos edifícios inteligentes, assim como a utilização de dados.

Os edifícios inteligentes são capazes de gerar dados sobre seu uso e, com as informações de medidores de energia, água, iluminação, ar-condicionado, entre outras, conseguem melhorar sua eficiência e sustentabilidade.

Em geral, esses dados são coletados através de sensores de detecção de fumaça, luz, temperatura, umidade, entre outras aplicações, que possibilitam aos gestores tomarem decisões mais assertivas com base no cenário atual da edificação.

As informações geradas pelas conexões típicas da Internet das Coisas (IoT) são transformadas em relatórios de desempenho e ajudam a solucionar problemas, monitorar equipamentos que necessitam de manutenção preventiva e garantir a segurança das pessoas que circulam por seus ambientes.

Sustentabilidade

Mais que uma forma de reduzir a conta de energia e oferecer economia, conforto e segurança aos seus habitantes, sejam eles moradores fixos ou funcionários, apostar em edifícios inteligentes e em eficiência energética é um caminho para aumentar os níveis de conforto térmico e combater o aquecimento global — inclusive porque a iluminação LED reduz custos e elimina emissão de CO2 (além de não emitir calor nem raios IV e UV).

Com a implementação de processos sustentáveis, é possível, por exemplo, universalizar as fontes renováveis e controlar o consumo de insumos, como a água e a energia elétrica, ações que resultam na redução, a curto prazo, de custos básicos do dia a dia. A modernização do sistema de climatização com fontes renováveis e o isolamento térmico para evitar a dispersão do calor são apenas algumas das medidas de eficiência energética.

Atualmente, essa ideia ultrapassou a economia de energia e o diálogo com o desenvolvimento sustentável. A proposta é incorporar tecnologias de ponta na construção civil com o objetivo de aprimorar a gestão predial, otimizando a performance por meio do processamento de dados em tempo real.

Além do design arrojado, as instalações ou a arquitetura moderna, a escolha de ambientes nos dias de hoje vem sendo pautada pela relação que o empreendimento mantém com a sustentabilidade. Energia solar, sensores de movimento, eficiência energética e um mobiliário sustentável na composição de interiores, por exemplo, podem ser grandes atrativos no mercado imobiliário por agregarem valor a qualquer imóvel.

Cidade inteligente e edifícios inteligentes no mundo

Com o avanço da tecnologia, os edifícios inteligentes estão deixando de ser uma opção e tornando-se requisito básico para muitos empreendimentos do mercado imobiliário ao redor do mundo. Isso acontece porque essas construções oferecem maior sustentabilidade, menos impacto ambiental, maior conforto, bem-estar e qualidade de vida para seus ocupantes.

Cada vez mais comuns em todo o mundo, com destaque para países da Europa, América do Norte e Ásia, as cidades inteligentes ou smart cities são espaços urbanos caracterizados pela utilização generalizada de tecnologias da informação e da comunicação, com o objetivo de melhorar a eficiência político-econômica e amparar o desenvolvimento humano e social, promovendo, assim, a qualidade de vida de seus cidadãos.

Fonte: Enel x

PAN AMERICAN MARCA ENTRADA NO BRASIL COM APORTE DE R$ 3 BILHÕES EM COMPLEXO EÓLICO NA BAHIA

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A Pan American Energy dará início ao seu primeiro projeto no Brasil investindo R$ 3 bilhões na implantação do Complexo Eólico Novo Horizonte, na Bahia, com 423 MW de capacidade instalada.

O complexo eólico é formado por dez parques, que totalizam 94 aerogeradores, localizados nos municípios de Novo Horizonte, Boninal, Brotas de Macaúbas, Ibitiara, Oliveira dos Brejinhos e Piatã. O projeto também contempla 79 quilômetros de linhas de transmissão (500 kV) e uma subestação para conectar os parques ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Parte dos recursos para implantação do complexo foi obtida por meio de dois empréstimos, sendo de R$ 900 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Solar (BNDES) e R$ 300 milhões do Banco do Nordeste.

A Pan American Energy é uma empresa global de energia, com presença em seis países: Uruguai, Paraguai, Bolívia, México, Argentina e, mais recentemente, Brasil. Neste sentido, dentro do processo de transição energética, busca contribuir na indústria com novos projetos na América do Sul, para garantir energia acessível, confiável, sustentável e moderna para a região.

Fonte: MegaWhat