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SEGURANÇA NO TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO

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Por Roberta Marchesi

Estatísticas mais recentes disponíveis mostram que, em média, ocorrem cerca de 10 a 15 acidentes graves de metrô, por ano, em todo o mundo

O acidente ocorrido com o Monotrilho de São Paulo trouxe à tona o tema da segurança no setor metroferroviário. E, embora os sistemas de trilhos tenham um papel fundamental na mobilidade e na segurança do transporte de milhões de pessoas nas cidades e regiões metropolitanas, passageiros eventuais ou frequentes, que utilizam os sistemas de trens e metrôs de todo o Brasil, se perguntaram sobre a segurança do sistema.

Acidentes em metrôs ocorrem com alguma frequência em todo o mundo, mas, felizmente, eles são relativamente raros. As estatísticas mais recentes disponíveis mostram que, em média, ocorrem cerca de 10 a 15 acidentes graves de metrô por ano em todo o mundo. No entanto, é importante notar que, em comparação com outros meios de transporte, como carros, motocicletas e ônibus, o metrô ainda é considerado o mais seguro.

Segundo dados do Seguro DPVAT, em 2020 só no Brasil foram pagas 260.154 indenizações por morte ou invalidez em decorrência de acidentes de trânsito envolvendo automóveis. Já com relação ao setor de ônibus, a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) informou que, no mesmo ano, foram registrados 12.542 acidentes, resultando em 843 mortes e 13.906 feridos. As estatísticas envolvendo motocicletas são ainda piores. Segundo a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), só em 2021 foram registrados 167 mil acidentes.

O bom desempenho do setor metroferroviário, que garante a segurança de mais de 9 milhões de passageiros diariamente, é resultado de rigorosos protocolos de segurança e manutenção, que são adotados pelas operadoras em todo o mundo. Esses protocolos envolvem tanto os trens e Centros de Controle, quanto as áreas de manutenção e as próprias estações.

Os trens de passageiros estão em constante evolução e são equipados com avançados sistemas de segurança, que incluem a automatização dos freios e do controle, ajudando a evitar colisões e descarrilamentos. Eles também são equipados com sistemas de monitoramento de velocidade e alerta de choque, que sinalizam aos condutores e operadores sobre qualquer perigo potencial à frente. Além disso, os trens possuem câmeras de segurança internas e externas, que ajudam a monitorar o comportamento dos passageiros e a detectar possíveis ameaças à segurança.

Conectados com os trens, os Centro de Controle Operacional (CCO) desempenham um papel vital na segurança de todo o sistema, além de garantir a eficiência e a pontualidade dos serviços metroferroviários. Ele é responsável por monitorar e gerenciar a operação dos trens e a segurança dos passageiros. São equipados com tecnologia avançada, contando com sistemas de comunicação e monitoramento de tráfego em tempo real, permitindo que os controladores respondam rapidamente a qualquer situação de emergência.

Outro ponto importante para a garantia da segurança do setor metroferroviário é a manutenção dos trens, da infraestrutura e dos equipamentos. A falta de manutenção adequada pode levar a falhas mecânicas, mau funcionamento de sistemas críticos, aumento do desgaste das peças e componentes, entre outros problemas que podem colocar em risco a segurança dos passageiros e das operações. No Brasil os sistemas metroferroviários passam por manutenção regular para garantir que estejam em condições adequadas e as equipes de operação e manutenção trabalham continuamente para garantir que tudo esteja funcionando de forma segura e eficiente. Para se ter uma ideia da seriedade com que esse tema é tratado pelos operadores, só no ano passado mais de 10 milhões de horas de trabalho foram dedicadas à manutenção dos sistemas em todo o país.

Até as estações de trens e metrôs possuem protocolos de segurança. Os funcionários das estações são treinados para lidar com situações de emergência e para ajudar os passageiros em caso de problemas. Eles também são responsáveis por inspecionar e manter a infraestrutura de toda a estação, incluindo os trilhos, plataformas e a sinalização.

A segurança dos passageiros e das operações são uma prioridade para as empresas metroferroviárias e para as autoridades regulatórias. As medidas e protocolos de segurança são projetados para garantir a segurança dos passageiros e minimizar os riscos de acidentes. Os passageiros também devem fazer sua parte, seguindo as instruções de viagem e tomando as precauções adequadas. São essas medidas combinadas, que vão garantir que as viagens de trens e metrôs sejam a maneira mais segura e eficiente de se deslocar nas cidades.

Artigo publicado no jornal O Estado de S.Paulo, na coluna Estadão Mobilidade.

A INEVITÁVEL CHEGADA DA REVOLUÇÃO DIGITAL AO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

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O setor de energia elétrica sempre foi lento na adoção e investimento em tecnologia, e não é diferente na forma como é tratado os dados dos mais de 90 milhões de consumidores junto às concessionárias

Com a popularização da internet nasceram novas tecnologias que mudaram o comportamento de consumo e social das pessoas, resultando em uma explosão de geração de dados nunca visto na história da humanidade, criando-se setores próprios lideradas pelas gigantes de tecnologias focadas no acesso e monetização de tais dados como, por exemplo, a Foursquare, Google, Facebook, Amazon, Uber, Netflix, etc.

De fato, empresas mais tradicionais que entenderam essa revolução digital saíram na frente e investiram bilhões para digitalizar os seus processos, meios de comunicação, produtos, e o mais importante de todos, os dados que haviam acumulado durante os seus anos de operação. Todo este investimento foi feito com um objetivo único, usar dados estruturados para aplicar soluções mais eficientes, inteligentes e de maior valor agregado através do uso de novas tecnologias.

A revolução digital conseguiu transformar setores inteiros, no Brasil vimos de perto o “Open Banking” abrir o mercado de acesso a dados financeiros e assim nasceram as chamadas “fintechs” como Nubank, C6, Banco Inter, Guiabolso, Creditas, que hoje já competem frente a frente com os bancos tradicionais, oferecendo soluções mais econômicas, personalizadas e de maior valor agregado aos clientes. Outros setores acompanharam o movimento da digitalização e assim também nasceram as healthtech, proptechs, consumertech, ou seja, todo grande setor produtivo já passou ou está passando pela transformação digital.

Todos sabemos que a revolução digital é inevitável e que a resistência cria inúmeras ineficiências que não são mais aceitáveis pelo consumidor moderno. O setor de energia elétrica sempre foi lento na adoção e investimento em tecnologia, e não é diferente na forma como é tratado os dados dos mais de 90 milhões de consumidores junto às concessionárias de energia, que além da dificuldade de acesso aos dados, faltam consistência, e muitas vezes estão literalmente errados.

As barreiras criadas pelas concessionárias no acesso aos dados de consumo impossibilitam soluções inteligentes de energia em escala, como por exemplo eficiência energética, e o mais importante, o acesso à energia renovável. Sem a consistência dos dados e sistemas de comunicação padronizados para acessar os dados (APIs), as chamadas climate-techs, que tem como missão criar produtos e serviços que ajudam a combater a crise climática e acelerar a transição energética para 100% renovável, jamais irão alcançar o seu potencial máximo de impacto, e quem sai perdendo é o consumidor e a sociedade como um todo.

Open Energy e a abertura do acesso aos dados

No caso do setor elétrico, a convergência das novas tecnologias introduzidas pelo atual momento traz a necessidade de se discutir a constituição do “Open Energy“, uma vez que a iniciativa traria maior abertura de mercado e, consequentemente, ampliaria a liberdade dos consumidores na escolha da empresa que fornece energia. Na maior parte do planeta esse movimento já vem ocorrendo, resultando no empoderamento do consumidor, promovendo a competição saudável entre as companhias do segmento, reduzindo custos transacionais e permitindo que os consumidores compartilhem seus dados com segurança através de um protocolo de comunicação padronizado e sistematizado (APIs).

Desenvolvido pela primeira vez no Reino Unido em 2008, o Open Energy já é realidade nas principais potências europeias desde então, enquanto nos EUA o conceito vem sendo colocado em prática há mais de uma década. No Brasil, a proposta ainda engatinha a passos lentos na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), freando a evolução de um setor chave para o desenvolvimento do Brasil.

A necessidade de mudança

O resultado dessas transformações significaria uma revolução completa do funcionamento do setor elétrico brasileiro. Se nos tempos atuais, o mercado segue caracterizado pelo investimento de capital intensivo na implementação de grandes usinas e infraestrutura de transmissão e distribuição, a digitalização poderia diminuir as barreiras de entrada e trazer melhorias que impactem de forma positiva o status quo do segmento e possibilitam a descarbonização da rede.

Com isso, todo o ecossistema se beneficiaria permitindo que haja maior oferta de soluções tecnológicas personalizadas para toda a cadeia produtiva do setor de energia elétrica, como por exemplo a precificação inteligente e dinâmica através do desenvolvimento de modalidades tarifárias mais eficientes. A promoção do Open Energy dentro do cenário nacional seria capaz ainda de potencializar a consciência energética no país e acelerar a sua transição.

Felizmente, há players importantes do segmento energético que já parecem estar alinhados com a abertura do mercado e melhoria da eficiência do setor. Na “Era dos Dados”, garantir a operabilidade das informações relacionadas à energia pode ser tão inovador quanto a própria descoberta da eletricidade, afinal “data is the new oil”.

*Ivo Pitanguy é CEO e Founder da Nextron Energia, possui mais de 10 anos de experiência no setor de energias renováveis, é um dos principais nomes do segmento energético do país.

Fonte: Exame

NA CONFERÊNCIA SOBRE A ÁGUA 2023, AVANÇOS E DESAFIOS PARA A SEGURANÇA HÍDRICA E RESILIÊNCIA CLIMÁTICA

A necessidade da discussão sobre segurança hídrica e resiliência climática converge para a Conferência sobre a Água 2023, realizada em Nova York de 22 a 24 deste mês, quando também se comemora o Dia Mundial da Água. Iniciativa da ONU, a Conferência traz um balanço das metas já implementadas no âmbito da Década de Ação para a Água e o Saneamento, cujo prazo vai até 2028, e promove reflexões para evolução das soluções necessárias à salvaguarda dos recursos hídricos.

Como diz o item 9 da Declaração Universal da Água, a gestão de tais recursos “impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social” e é justamente sobre avançar rumo a essa harmonia que o Estado de São Paulo participa de três painéis da conferência.

Em “Cidades resolvem, cidades entregam”, a participação se dá na sessão voltada para a questão do compromisso de uma agenda conjunta de “Ação em Água”. Aqui, serão discutidos programas como o Cidades Resilientes, no qual os governos locais têm apoio para uma atuação conjunta frente às mudanças climáticas, além do Projeto Nascentes e o seu direcionamento para a preservação e recuperação de ambientes sensíveis. O projeto já alcançou a marca de 44,1 milhões de mudas plantadas em 26,4 mil hectares em restauração. Ilustrativamente, seriam 37 mil campos de futebol em espaço verde regenerado.

E cidades resilientes demandam a atuação de diferentes atores de forma sincronizada. A crise no litoral norte de São Paulo, iniciada no contexto das fortes chuvas registradas no dia 19 de fevereiro, exigiu a atuação coordenada de diferentes áreas do Governo paulista em ações emergenciais de auxílio às famílias em situação de risco e na recuperação da infraestrutura da região, afetada pelo fenômeno climático atípico.

Mais, fortaleceu o alerta, já aceso, de que é necessário pensar e agir integrado sob a perspectiva de políticas estruturantes que considerem o meio ambiente como o elemento abarcador da infraestrutura existente e projetada.

São políticas que passam, por exemplo, pelo desenho de infraestruturas resilientes, como uma rodovia que considere a gestão da macrodrenagem e os serviços de monitoramento de taludes. Ou, ainda, PPPs (parcerias público-privadas) que cuidem da construção, operação e manutenção de barragens, bem como parcerias que visem ao desassoreamento de rios. Iniciativas que estão em estudo pelo Governo, já qualificadas no programa de parcerias do Estado, e que serão discutidas no painel sobre o desastre de São Sebastião. Será preciso inovação para progredir nessa pauta permeada de desafios e a confiança de atores públicos e privados é a chave para o sucesso almejado e necessário à sociedade.

São avanços, mas estamos ainda na metade da trilha e precisamos acelerar o passo. São Paulo, com seus 645 municípios e 22% da população brasileira, projeta para 2050 uma necessidade de abastecimento de água nas regiões urbanas de 165,1 m³/s, para aproximadamente 45,2 milhões de pessoas. As seis regiões hidrográficas paulistas, com 248.193 km², precisarão produzir 409,1 m³/s para o consumo total em 2050, o que inclui as atividades de indústrias e de agricultura (Plano Estadual de Recursos Hídricos, 2021).

Tanto a resiliência quanto a integração vertical serão temas centrais no “Painel de Alto Nível de Governos Locais Sobre a Conexão Saber – Políticas – Prática entre Agendas Globais de Clima, Biodiversidade, Áreas Úmidas e Água”. Nele, a abordagem foca nas agendas globais de clima, voltadas a acelerar a implementação dos ODS 6 (água) e 11 (assentamentos humanos sustentáveis).

O Plano de Ações Climáticas desenvolvido pelo Estado de São Paulo é peça fundamental para as discussões que envolvem mudanças climáticas e como refleti-las, no plano e na prática. É necessária uma estratégia de implementação que considere ações planejadas e projetadas, em um diálogo transparente, integrado, com todos os atores que contribuem para o tema, como já se observa e será intensificado pela atual gestão, sempre com foco em metas estruturadas e factíveis.

Ainda, um dos principais objetivos do Governo de São Paulo é dar continuidade aos projetos de despoluição e melhoria da qualidade da água dos rios. O processo prevê integrar ainda mais ações de saneamento, gestão dos resíduos sólidos, desassoreamento de rios, controle do uso e ocupação do solo, fiscalização de fontes de poluição e das áreas de preservação ambiental.

Isso conta com um olhar específico sobre ações exitosas, para que ganhem escala, bem como tem no horizonte as inovações necessárias para se alcançar, enfim, a despoluição do Tietê, que certamente não ocorrerá totalmente em poucos anos, mas que precisa começar enquanto política estruturante e sustentável a longo prazo.

Além da qualidade da água e das ações para a despoluição dos rios, merece atenção também a quantidade do recurso disponível. Nesse assunto, outro alerta à sociedade e ao poder público se refere à dimensão do espelho d´água, cuja diminuição já chega, de acordo com a MAPBIOMAS (2023), a 16% no País nos últimos 30 anos, causada pela alteração no uso e ocupação do solo. Esse dado é vinculado a um planejamento que passa necessariamente pela atuação do poder público municipal, com o olhar na unidade de planejamento natural e legal de gestão dos recursos hídricos, as bacias hidrográficas. No painel “Governo Renovado e Gestão da Água”, a discussão se dará justamente na adoção de sistemas participativos de gestão das águas, essencial para a governança do setor como um todo.

Por fim, a implementação de medidas de resiliência exige coordenação entre as esferas públicas: federal, estadual e municipal. É nesse contexto que o Estado de São Paulo formalizará protocolo de intenções com a Agência Nacional de Águas (ANA) sobre o aprimoramento da gestão de recursos hídricos no que tange à regulação do uso por meio de procedimentos integrados de outorga do seu direito de uso, em conformidade com os Planos de Recursos Hídricos de Bacias Hidrográficas, o Plano Estadual de Recursos Hídricos e o Plano Nacional de Recursos Hídricos 2022-2040.

Superar desafios como o maior índice pluviométrico em 24 horas da história no País – 683 mm sobre a região do Litoral Norte do Estado – só foi possível a partir da atuação integrada e a soma de esforços. A busca por soluções inclui, obrigatoriamente, as lições aprendidas nesse episódio e iniciativas como o protocolo, que abre caminho para o Pacto pela Governança da Água, apresenta-se como um dos elos dessa corrente reforçada.

Inovação, diálogo e integração. Palavras que sozinhas ajudam, mas como ações em conjunto podem fazer a diferença para o enfrentamento de desafios que, aí sim, serão oportunidade e realidade de crescimento sustentável para a população não só de São Paulo.

Fonte: CNN Brasil

LIDERANÇA DE CURITIBA NO RANKING CONNECTED SMART CITIES 2022 GANHA DESTAQUE EM REPORTAGEM ESPECIAL NA TV

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No último domingo, 19/03, o programa Pequenas Empresas & Grandes Negócios, da Rede Globo, revelou que a cidade foi eleita, na 8ª edição do estudo, a mais inteligente e conectada do Brasil.

Com o objetivo de identificar as cidades com maior potencial de desenvolvimento social, econômico e sustentável do Brasil, e incentivar a expansão da concepção de cidades inteligentes, a Plataforma Connected Smart Cities (CSC) realiza, desde 2015, o  Ranking Connected Smart Cities. O estudo se baseia no levantamento, coleta e triagem de dados de municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, considerando determinados eixos temáticos e indicadores de análise.

Na edição de 2022, a cidade de Curitiba conquistou a 1ª colocação no top 5 do Ranking das cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis do país. Em seguida, ficaram as cidades de Florianópolis (SC), São Paulo (SP), São Caetano do Sul (SP) e Campinas (SP). Dentre os 11 eixos temáticos contemplados neste estudo, a cidade se destacou nos quesitos: Empreendedorismo; Tecnologia e Inovação; Urbanismo e Meio Ambiente.

Liderança de Curitiba no Ranking Connected Smart Cities 2022 ganha destaque em reportagem especial na TV
Reprodução de imagem dos troféus conquistados pela cidade no Ranking CSC 2022. Fonte: PEGN/Globo.

Para contextualização do estudo e resultado, o programa Pequenas Empresas & Grandes Negócios, da Rede Globo de Televisão, apresentou reportagem, no dia 19/03, sobre o crescimento de startups, principalmente voltadas à produção de energia limpa e renovável, na região do Vale do Pinhão, considerada um grande polo de empreendedorismo, tecnologia e inovação do Brasil e uma referência em smart city.

“Em 2022, Curitiba foi considerada a cidade mais inteligente e conectada do Brasil, à frente de Florianópolis e São Paulo.” “O Vale do Pinhão veio desse movimento para conectar os atores do ecossistema de inovação e desenvolver, trazer melhores práticas, ambientes de negócios na cidade para essas empresas, principalmente de base tecnológica”, destacou o apresentador.

Assista aqui a reportagem especial do Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

ABDI E ANATEL LANÇAM PREMIAÇÃO PARA USO DE CONECTIVIDADE EM REDES PRIVATIVAS

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Anúncio foi feito nesta quarta-feira (22/3), durante a 6ª edição do Fórum de Operadoras Inovadoras, promovido pelo Teletime e Mobile Time

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) lançaram hoje (22/3), em São Paulo, o Prêmio ABDI-ANATEL de conectividade por meio de redes privativas. A ideia é reconhecer iniciativas que sejam casos de sucesso na utilização dessas redes e que inspirem o setor produtivo a investir em mais conectividade, por meio do uso de redes privativas.

O anúncio foi feito durante a 6ª edição do Fórum de Operadoras Inovadoras, promovido pelo Teletime e Mobile Time. O evento foi realizado no World Trade Center, em São Paulo, para debater novidades do setor de telecomunicações, novas tecnologias e modelos de negócios relacionados à infraestrutura.

O presidente da ABDI, Igor Calvet, e o superintendente de Outorga e Recursos à Prestação da Anatel, Vinicius Caram, participaram do painel que discutiu oportunidades em espectro não-licenciado e perspectivas para o uso de white spaces no Brasil. Também estiveram na discussão Cristiane Sanches, conselheira da Associação brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), e a colombiana Martha Suarez, presidente da Dynamic Spectrum Alliance Limited (DSA). A mediação foi de Samuel Possebon, do Teletime.

“Espectro licenciado é o que foi leiloado para as operadoras. O não licenciado é o que está reservado para as redes privadas para o uso do 5G, a exemplo do que foi feito no projeto-piloto que a ABDI liderou juntamente com a WEG. Já white spaces é a utilização do espectro ocioso das faixas de VHF e UHF, também pela frequência 5G”, explicou o presidente da ABDI.

Igor Calvet ressaltou que os testes práticos realizados pela WEG indicaram que a quinta geração móvel oferece, para aplicações industriais, desempenho superior ao Wi-Fi atualmente utilizado, com maior confiabilidade, cobertura de rede e capacidade de maior densificação da malha de conexões. “O relatório concluiu que a tecnologia está madura para adoção imediata em plantas fabris”, destacou Calvet.

Fonte: ABDI

CIDADES INTELIGENTES USAM FERRAMENTAS DIGITAIS PARA MUDAR A POLÍTICA

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O exemplo de Barcelona no uso de recursos tecnológicos para aprimorar a descentralização da administração pública aumentando a participação da sociedade civil

Desde os anos 80, Barcelona já era considerada uma cidade inovadora e moderna em diversas áreas. Na parte relacionada ao modelo de gestão da cidade, a capital catalã dava mostras para outras grandes cidades do mundo da importância de descentralizar as decisões e a execução das políticas públicas, assim como encontrar alternativas para que a participação dos munícipes fosse a mais ampla possível (e isso num momento histórico que não havia internet e nem redes sociais). Passados mais de 40 anos, a gestão da cidade de Barcelona continua sendo um modelo de gestão inovador e descentralizado, mas agora já usando as novas tecnologias para ouvir a população e para apoiar a implantação de uma cidade cada vez mais inteligente e humana.

Como vemos em muitos lugares, as novas tecnologias, como inteligência artificial e o chamado big data estão impulsionando uma nova política urbana, com a criação de processos mais modernos de gestão pública. A utilização de grandes quantidades de dados na administração pública está permitindo que sua descentralização seja mais efetiva, sobretudo ao proporcionar novos e eficientes caminhos de participação civil. Essas ferramentas permitem que os gestores modifiquem suas práticas e tenham novos enquadramentos e conceitos sobre políticas públicas. Cidades inteligentes como Barcelona têm usado amplamente ferramentas digitais para modificar o desenho da infraestrutura urbana e criar condições para um desenvolvimento sustentável e com melhor qualidade de vida, bem como capacidade de gestão participativa. 

Em Barcelona, nos últimos anos, os esforços da atual prefeitura centraram-se em duas áreas: a primeira é continuar abrindo a gestão pública por meio de processos colaborativos e de maior transparência, mas agora com o apoio e o auxílio das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação). E a segunda é redefinir o conceito de cidade inteligente, invertendo caminhos tradicionalmente percorridos pelas smart cities ao alinhar a agenda da tecnologia com a agenda da cidade, e não o contrário. Na avançada Barcelona, um dos objetivos de seu atual estágio de desenvolvimento é fazer com que a grande quantidade de dados obtidos pelas mais diversas tecnologias seja compartilhada com os cidadãos. 

Assim, Barcelona tem hoje uma plataforma na internet, batizada Decidim (“Decidimos”, em catalão), através da qual a população participa diretamente do governo, trazendo sugestão de ideias, debates e fazendo votações, com engajamento e interações semelhantes às das redes sociais. Utilizada por milhares de cidadãos para definir a agenda política da cidade, a plataforma contribuiu com mais de 70% das ações da prefeitura, que foram propostas e acompanhadas diretamente pelos cidadãos via digital.

A cidade está pautada em uma transformação urbana que inclui a comunidade de maneira mais integrada, promovendo uma administração mais descentralizada, voltada para as peculiaridades de cada região, com o envolvimento da população local. São as demandas da comunidade que direcionam a tecnologia na busca por soluções urbanas mais inclusivas, com maior foco no cidadão e na cidadã. Dessa forma, a população é envolvida de maneira mais intensa nas estratégias de aprimoramento do espaço onde vive. Conforme afirmou a diretora de tecnologia e inovação digital de Barcelona para a revista norte-americana Forbes, Francesca Bria, “A grande quantidade de dados possibilitada pela tecnologia pertence aos cidadãos”.

A prefeitura de Barcelona estimula a transparência de informações, fazendo com que empresas parceiras forneçam, mensalmente, dados processados, o que não acontecia antes e que agora podem ser utilizados em prol da cidade. É nesse sentido que se faz importante encontrar novas regulações, estratégias e políticas que coloquem a sociedade civil no centro das decisões tomadas com base nessas informações. Pensando em ampliar o acesso das pessoas aos dados, Barcelona busca oferecer condições para que todos e todas consigam manejá-los, aperfeiçoando o conhecimento técnico da população. Entre as medidas adotadas está a criação de fóruns digitais para a população infantil incentivando as carreiras científica e tecnológica. Além de programas como a Vincles BCN, de alfabetização digital para a população idosa. 

Barcelona desenvolveu também o BCN | Open Challenge, programa que permite à prefeitura convocar empresas (geralmente startups) a proporem soluções inovadoras para os serviços públicos. A cidade é pioneira na implantação de bairros de inovação, concentrando o setor criativo em determinada área geográfica da cidade. Esses espaços abrigam  empresas de tecnologia, design, arquitetura, moda, literatura, gastronomia e artes visuais, entre outros, provocando grandes transformações socioeconômicas, como incentivo à indústria e ao comércio, e aumento do mercado de trabalho.

Cidades como Barcelona nos inspiram na busca por um futuro digital para todos e todas – lembrando que a tecnologia é a ferramenta, e não o fim em si mesma. É exemplo do que pode ser uma cidade inteligente ao promover a descentralização do poder, trabalhar de forma transversal na administração da cidade e incentivar a participação da sociedade civil para melhorar a qualidade de vida urbana.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

EM 12 DE ABRIL, O DISTRITO FEDERAL VAI SEDIAR A ABERTURA DO CSC GOVTECH: O MAIOR EVENTO DE SOLUÇÕES DIGITAIS PARA O SETOR PÚBLICO

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O CSC GovTech – Tecnologia para transformação digital – é uma realização da plataforma Connected Smart Cities, em parceria com com o Instituto Brasileiro de Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis (IBRACHICS), e tem a missão de debater estratégias e soluções de inovação tecnológica para o avanço de práticas em governança digital no poder público.

Com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), a iniciativa é uma agenda estratégica de fomento a investimentos em ações e políticas públicas em prol do desenvolvimento de cidades mais inteligentes no Brasil.

Vivemos em uma sociedade da informação cada vez mais acelerada e tecnológica. Com isso, o grande desafio contemporâneo para o poder público é conseguir acompanhar esse contexto de modernidade para garantia do bem-estar e melhor qualidade de vida aos cidadãos. Neste cenário, os gestores têm a missão de buscar alternativas inovadoras para aprimorar, ou até mesmo reformular, os sistemas de prestação de serviços públicos, tornando-os cada vez mais digitais, eficientes, transparentes e confiáveis.

Este caminho de prosperidade no setor público já vem gerando bons reflexos para a população brasileira. De acordo com dados apresentados em artigo publicado pelo Portal CSC, em fevereiro deste ano, “95% dos gestores públicos disseram que a oferta digital foi ampliada. Entre as principais motivações para a transformação digital, foram apontadas a necessidade de melhorar os serviços aos cidadãos e reduzir os custos de operação.” 

Entretanto, ainda são necessários avanços em termos de qualidade operacional da administração de serviços e processos públicos fornecidos à sociedade. Para compartilhar experiências, debater estratégias e tendências de governança digital nas cidades brasileiras, será realizado o CSC GovTech – Tecnologia para transformação digital, no dia 12 de abril, em Brasília, com transmissão online ao vivo.

Local da conferência

A CEO e idealizadora do CSC, Paula Faria, explica a importância do GovTech e escolha da capital federal para sediar o encontro. “A iniciativa abre a realização do maior evento nacional de discussão de soluções digitais no âmbito do setor público, cujo intuito é incentivar práticas simples, eficientes e transparentes centradas no cidadão, que terá continuidade, posteriormente, na cidade de São Paulo. E, mesmo assim, não deixa de ser menos relevante, já que vai reunir representantes de prefeituras, secretarias, autoridades, gestores públicos, empresários, instituições financeiras e diversos profissionais envolvidos com trabalhos direcionados à temática de cidades inteligentes.”

“O Distrito Federal é um local estratégico para a abertura do CSC GovTech, já que abrange fortes representatividades políticas atuantes em segmentos voltados à modernização e inovação para a construção de smart cities. E, a partir da discussão de pautas específicas, trocas de experiências e compartilhamento de iniciativas bem-sucedidas, é possível refletir em soluções para as cidades em geral e no papel e compromisso da capital para a busca dessa transformação digital. Além de identificar estratégias, parcerias e novas tendências no mercado a serem consideradas pelos agentes de desenvolvimento da região”, analisa.

Estrutura e importância do evento

O evento CSC GovTech, em Brasília, conta com a parceria do Instituto Brasileiro de Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis (IBRACHICS) e patrocínio da  Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). No total, são esperados, na conferência, cerca de 200 participantes, 20 palestrantes e autoridades que estarão presentes em diferentes painéis temáticos, incluindo mesas redondas com perguntas e respostas, e espaços de interação com o público.

A programação discutirá tópicos relacionados aos temas inovação, transformação, inclusão, segurança e governança digital; integração; questões ESG; sustentabilidade; atributos de gestão pública e financeira (modelos de financiamento e contratação), e participação dos cidadãos na política pública.

“A revolução digital é uma realidade inegável. Logo, políticas públicas e práticas governamentais precisam se moldar rapidamente neste novo cenário. Com isso, o evento apresenta-se como uma oportunidade ideal para estimular debates relevantes dentro do universo de cidades inteligentes e sustentáveis e incentivar a promoção do desenvolvimento científico, tecnológico e econômico dos estados em geral,  principalmente da capital, importante centro político e região socioeconômica do país, considerando os pilares ESG – sociais, ambientais e de governança”, destaca o presidente do IBRACHICS, André Gomyde. 

Serviço-

CSC GovTech – Tecnologia para transformação digital

12/04
9h às 18h

Museu Nacional da República (Brasília – DF)
Para mais informações sobre o evento e acesso à programação completa, clique aqui.
A transmissão do evento ao vivo poderá ser conferida no Canal Connected Smart Cities do YouTube.

 

EM EVENTO ONLINE, A PLATAFORMA CONNECTED SMART CITIES DEBATE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL E DIVULGA NOVA PROPOSTA DE PREMIAÇÃO EM PARCERIA COM O ESTADÃO E URUCUIA CONSULTORIA

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O primeiro encontro do ano também apresentou um balanço sobre o estudo e os resultados do levantamento das 100 empresas mais influentes em mobilidade urbana de 2023, anunciou a 2ª edição do Parque da Mobilidade Urbana e o lançamento de prêmio para reconhecimento de profissionais e projetos mais representativos do setor.

Na manhã desta terça-feira, 21/03, a Plataforma Connected Smart Cities (CSC) iniciou a programação de encontros online sobre projetos e temas diversos que integram os ecossistemas de mobilidade e cidades inteligentes. Neste primeiro episódio, a CEO e idealizadora da plataforma, Paula Faria, e o sócio-diretor da iniciativa, Willian Rigon, receberam a presença do editor do Caderno e do Portal – Mobilidade Estadão, Dante Grecco.

Dentre as pautas em foco, foi abordada a repercussão da 2ª edição do estudo das 100 empresas mais influentes do setor de mobilidade de 2023, projeto oriundo de uma parceria entre a Plataforma e o Mobilidade Estadão. “A repercussão foi muito positiva e recebemos muitas manifestações elogiando o trabalho em nossas redes sociais”. “Este ecossistema é muito dinâmico, sempre tem muita novidade. Por isso, premissas, prioridades e pilares associados ao projeto precisarão ser sempre atualizados”, destacou o editor do Caderno de Mobilidade do Estadão.

O encontro também destacou a realização da 2ª edição do evento Parque de Mobilidade Urbana, entre os dias 22 e 24 de junho, em São Paulo, outra iniciativa da Plataforma, em conjunto com o Mobilidade Estadão, com palestras, discussões, atividades e busca de tendências para avanço do setor.  Além da divulgação do novo Prêmio de Mobilidade Urbana de 2023.

Importância do estudo 100+ 

Nesta edição, o levantamento das 100 empresas mais influentes em mobilidade urbana do Brasil em 2023 considerou nove setores de atuação no mercado, um a mais em comparação com a última edição, em 2021, intitulado: Mobilidade Aérea Urbana. Ao todo, foram avaliadas 339 empresas por 33 jurados especializados em diferentes áreas profissionais. A área de Tecnologia e Inovação para Mobilidade obteve mais inscrições, um total de 109.

As ações e os programas das empresas participantes do estudo foram avaliados segundo os critérios da Inovação e de pilares ESG (eficiência energética; comprometimento com o meio ambiente; direitos humanos; inclusãodiversidade e equidade; transparência e ética).  A lista com todas as empresas premiadas pode ser conferida aqui

A idealizadora do CSC destacou também as motivações para a criação dessa iniciativa. “A ideia surgiu, em 2021, com o objetivo de construir um movimento de ecossistema de mobilidade urbana em prol da agenda de sustentabilidade. E, ao olhar para as empresas, nossa primeira ação foi categorizá-las para melhor avaliação”, revelou Paula Faria.

A CEO também destacou que, a partir de agosto, as empresas já poderão se inscrever na próxima edição do estudo. Em breve, a plataforma CSC disponibilizará mais informações sobre o processo e o formulário de inscrição. “O próximo concurso será ainda mais democrático para que as empresas consigam enviar todas as informações, evidências possíveis, além de sugestões, para os avaliadores”, pontuou.  

Segundo o sócio-diretor da plataforma, Willian Rigon, a evolução do aprimoramento das normas do concurso tem o intuito de seguir “preceitos de cidade inteligente, mantendo a transparência democrática de todo o projeto, tornando-o mais participativo e colaborativo”, ressaltou.

Parque da Mobilidade Urbana

O evento tem o propósito de reunir os principais atores do ecossistema de mobilidade para compartilhar informações e iniciativas, tendo em vista a promoção de uma mobilidade urbana mais sustentável, inclusiva e disruptiva. “Daqui a 92 dias, ocorrerá o PMU. O evento vai proporcionar atividades e experiências para reflexão sobre a área de mobilidade nas cidades. Além de discutir as principais tendências e cenários nos próximos anos”, explicou Willian Rigon.

Ao todo, o espaço do PMU vai abranger 8 palcos simultâneos com trilhas de conteúdos específicos, como transporte público, sob o viés da eletrificação e dos ditames do Marco Legal; planejamento e gestão urbana inteligente (especificamente, o incentivo da mobilidade ativa e mobilidade compartilhada) para reflexão e busca de soluções de melhorias na mobilidade urbana. O tema central também inclui discussões sobre a necessidade de avanços nos sistemas logísticos dos modais de transportes, projetos de segurança e inclusão no trânsito. Tudo isso em prol da construção de  cidades mais justas, resilientes e sustentáveis.

O ambiente também contará com áreas de integração, conexão e rodada de negócios entre os principais players do mercado de mobilidade. Além de espaços para exposição de produtos, serviços e tecnologias; demonstrações e experimentações tecnológicas, dinâmicas e interativas. “Buscamos trazer o espírito de colaboração e integração para acompanhar a velocidade deste novo momento da tecnologia tão presente em nossa vida e discutir como podemos praticar uma mobilidade sustentável no dia a dia. Esta é a nossa proposta”,  analisou a mentora da iniciativa. 

As inscrições para o PMU já estão disponíveis no portal do evento.

Prêmio de Mobilidade Urbana 2023

No final do encontro, o sócio-diretor da Urucuia – Inteligência em Mobilidade Urbana, Sérgio Avelleda, através de uma transmissão de vídeo, apresentou a novidade do Prêmio de Mobilidade Urbana.

“É com muita alegria que anunciamos hoje, o Prêmio de Mobilidade Urbana, uma iniciativa do Connected Smart Cities e do Mobilidade Estadão, em conjunto com a Urucuia, que vai reconhecer, valorizar, enaltecer, divulgar, dar visibilidade à carreiras, projetos e iniciativas que estejam promovendo a sustentabilidade, segurança viária e inclusão social, através da mobilidade urbana”. “Com esse prêmio, vamos ter a oportunidade de permitir que as pessoas conheçam e, mais importante, reproduzam, adaptem, dêem escala à boas iniciativas e projetos”, destacou ele.

O regulamento da premiação com informações, normas e prazos de inscrição será disponibilizado no site do PMU no próximo dia 27. Entretanto, a idealizadora da premiação já adiantou que o processo vai considerar um total de seis categorias de avaliação, divididas em “Profissionais” – carreiras inspiradoras de mobilidade urbana e mulheres que inspiram a mobilidade urbana – e “Projetos” (setores público e privado): iniciativas em favor da mobilidade sustentável, iniciativas que inovam e transformam, iniciativas em favor da segurança viária e iniciativas em favor da mobilidade ativa.

Para concluir a discussão, Paula Faria destacou o propósito desse rol de ações, que integram uma agenda de prioridades para o desenvolvimento de cidades sustentáveis. “Queremos trazer todos os atores desse ecossistema de mobilidade e que essas empresas consigam levar qualidade de vida para as pessoas, mirando no desenvolvimento sustentável e inclusivo”. Na mesma linha de raciocínio, Willian observou que a premiação já busca “reconhecer projetos e profissionais representativos que já estão favorecendo mudanças positivas na vida  dos cidadãos”, concluiu.

O cronograma da premiação abrange o período de final de março até metade do mês de maio. A previsão é que os premiados nas categorias inscritas e as menções honrosas sejam anunciadas no segundo dia do PMU, em 23 de maio. 

Durante o encontro, Willian Rigon ainda ressaltou que falta menos de um mês para a realização do maior encontro de soluções digitais para o setor público do Brasil, o GovTech, em São Paulo. Para mais informações, acesse este canalAssista na íntegra o primeiro evento online sobre Mobilidade Urbana da Plataforma CSC 2023 aqui.

FESTIVAL ABCR DIVULGA AS PALESTRAS SELECIONADAS PARA A EDIÇÃO 2023

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É com grande entusiasmo que anunciamos as 45 palestras selecionadas para o Festival ABCR 2023, o maior evento de captação de recursos da América Latina e uma das principais conferências do mundo nessa área. Recebemos um grande número de propostas de palestras este ano, o que demonstra o crescente interesse de profissionais bem qualificados e experientes no setor, que estão dispostos a compartilhar suas ideias e estratégias com outros profissionais.

As palestras selecionadas abrangem uma ampla variedade de temas relacionados à captação de recursos para organizações sociais, incluindo gestão, comunicação, tendências, inovação e voluntariado. Cada uma delas foi cuidadosamente escolhida pelo Comitê Científico, com base em critérios como relevância e originalidade. O resultado disso é uma gama de palestras que trazem para o centro da discussão tópicos como neurociência, Inteligência Artificial, gamificação, criptomoedas, inovação aberta, Smart Social Investment, além de outros temas essenciais como monitoramento de projetos, técnicas de captação e até saúde mental. “As palestras escolhidas são de alta qualidade e oferecem um conteúdo valioso e prático para nossos participantes”, afirma o diretor-executivo da ABCR, Fernando Nogueira.

Diversidade

As pessoas confirmadas como palestrantes vêm de 13 estados brasileiros, com destaque para São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Ceará, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina; 60% delas são mulheres. Isso é fruto do esforço que o Festival ABCR tem de ser um espaço inclusivo, aberto e diversificado, que busca promover a capacitação e o diálogo no setor de captação de recursos em suas diferentes realidades. Vale destacar também que 64% das pessoas que farão palestras são associadas à ABCR.

O Festival ABCR 2023 é uma oportunidade única para profissionais e organizações do terceiro setor se atualizarem e aprenderem e se conectarem com especialistas de todo o país. Ainda dá tempo de se inscrever e aproveitar o desconto de 15% no segundo lote. Ainda teremos o Palco da ABCR e o Palco de Patrocinadores. O programa completo será divulgado nos próximos meses.

Confira a lista de palestras selecionadas

Fonte: ABCR

BRT SALVADOR ATRAI REPRESENTANTES DE TRÊS CAPITAIS BRASILEIRAS

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A previsão é que toda a obra, até a estação da Lapa, seja entregue até o final de 2024

A Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) recebeu, nesta quarta-feira (15), uma comitiva com representantes de mobilidade das cidades de Recife (PE), Sorocaba (SP) e São Paulo (SP). Eles vieram conhecer o Centro de Controle Operacional (CCO) do BRT, localizado na Barros Reis. Logo depois, a visita incluiu uma visita no ônibus elétrico que faz a linha do BRT, entre as estações Rodoviária e Itaigara.

O diretor financeiro da Mobi Brasil em Recife, Ricardo Alves, afirmou que essa visita acontece especialmente para conhecer a parte de mobilidade elétrica. “Está na nossa estratégia adquirir 69 unidades sem emissão, e nosso intuito é aprender como Salvador evoluiu e evitar qualquer intercorrência. Essa experiência de conhecer um case de sucesso abrevia a trajetória de experiências porque provavelmente não vamos cometer erros e vamos tentar nos espelhar o máximo possível nesse case que estamos conhecendo hoje”.

O presidente do BRT Sorocaba, Renato Anderi, conta que o foco nos veículos elétricos será fundamental para a cidade. “Vemos que Salvador tem elementos parecidos com o nosso na área de tecnologia, atendimento, cultura, e estamos vendo a convivência com a frota elétrica, desafios, carregamento, detalhes do equipamento adotado aqui. A gente está procurando cases especificamente nesta área, estivemos em Santiago, no Chile, e aqui em Salvador, por contar com oito carros em operação e já ter uma experiência interessante para compartilhar”.

Representando a cidade de São Paulo, o assessor Marcos Dias conta que na cidade paulista há uma nova proposta de implantar veículos elétricos, por isso eles começaram uma visita a outros lugares para saber como funciona para colocar na capital. “Temos a intenção de conhecer outros países, mas aqui vemos uma aplicação brasileira, de algo que deu certo”.

“O processo de adoção de ônibus zero emissões é desafiador tanto por conta dos altos investimentos iniciais quanto pela diferenciada logística operacional. Para nós é muito gratificante que o BRT de Salvador, recém-entregue e com obras ainda em andamento, já seja uma referência para outras cidades do país, que inclusive estejam em processo de eletrificação de suas frotas”, declarou o titular da Semob, Fabrizzio Muller.

Para Samuel Bacelar, coordenador operacional do BRT, a importância da visita é poder trocar experiências. “Como a gente sempre busca o melhor, entendemos que essa troca é importante. Eles querem agora conhecer o modal em Salvador, pois aqui fizemos um trabalho bonito para fazer o BRT rodar bem”.

Funcionamento
O modal circula das 5h30 às 22h de segunda a sábado, e das 6h às 22h aos domingos e feriados. Com isso, o sistema é ofertado aos usuários que utilizam o transporte desde as primeiras horas da manhã.

Atualmente o BRT conta com cinco estações – Rodoviária, Hiper, Cidadela, Parque da Cidade e Itaigara – e 13 ônibus em operação, três dos quais são elétricos. O usuário pode fazer a integração com outros modais, como os ônibus convencionais e os metropolitanos, os veículos do Subsistema de Transporte Especial Complementar (Stec) – mais conhecidos como “amarelinhos” – e o metrô, pagando uma única tarifa no valor de R$4,90, dentro do período de 2h.

A partir de abril, novos trechos devem ser entregues à população, a exemplo da Estação Pituba, localizada nas proximidades do Parque Júlio César, assim como novas linhas, ampliando a área atendida pelo BRT. A previsão é que toda a obra, até a estação da Lapa, seja entregue até o final de 2024.

Fonte: Brado Jornal