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COP-30 em Belém: saiba quando plano de mobilidade para evento será divulgado

Novas linhas de ônibus podem ser criadas para atender demanda da COP-30

Há cerca de cinco meses da COP-30 acontecer em Belém, a cidade corre contra o tempo para finalizar as obras de infraestrutura. Além disso, ainda está em discussão as diretrizes do plano de mobilidade que será implementado durante o evento para garantir o transporte das delegações e participantes.

Esse plano é um trabalho conjunto da Secretaria Extraordinária para COP-30 (Secop), Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), Ministério das Cidades, Governo do estado do Pará, Prefeitura de Belém, entre outras entidades. Conforme a Secop, em outubro os detalhes operacionais do plano de mobilidade serão divulgados.

Até lá, o que se sabe é que o transporte será majoritariamente de ônibus, com a possível criação de novas linhas especialmente para o evento.

Plano de mobilidade para a COP-30

Apesar de não haver definição quanto as diretrizes desse plano, a Prefeitura de Belém e a Secop garantem que haverá uma integração entre os setores de segurança e transporte. Fornecer o transporte gratuito para as delegações faz parte do acordo assinado pelos países sede do evento.

Além disso, a Secop reforça que tem intenção de criar uma linha que conecte a região do Parque da Cidade e o Aeroporto de Belém. Os estudos prévios da secretaria já apontam a necessidade de algumas linhas, como, por exemplo, a que ligará o Porto de Outeiro ao Parque da Cidade.

Existe a possibilidade da Secop enviar ônibus para fazer esse transporte. Somado a isso, a nova frota de 300 ônibus municipais refrigerados com Wi-fi e tecnologia euro 6, os “geladões”, devem atender os participantes da COP-30.

A frota do BRT Metropolitano, de 265 ônibus, também estará em funcionamento. “Boa parte das linhas fazem o trajeto nas proximidades do Parque da Cidade e do Hangar, locais que vão receber a programação do evento mundial em Belém (PA)”, disse a prefeitura em nota.

Para evitar a superlotação, os estudantes de Belém entrarão em férias antes. Dessa forma, a prefeitura espera reduzir o fluxo de pessoas utilizando o transporte público e ocupando as vias. A princípio, prefeitura e Secop não citaram o transporte hidroviário.

Obras de infraestrutura

Conforme a prefeitura, as principais obras voltadas a infraestrutura, que corroboram com a mobilidade de Belém são: a revitalização da avenida Júlio César pela Seinfra; os trabalhos de revitalização das vias com o tapa-buraco pela Sezel; a revitalização total da sinalização de trânsito horizontal e vertical de grandes vias da capital paraense, incluindo a modernização do parque semafórico (sinalização luminosa), pela Segbel.

Além disso, as pavimentações de 326 vias no centro da cidade e nas periferias que devem deixar um legado positivo da COP-30 na população. Essas pavimentações são realizadas em parceria com o Governo do Estado.

Mobilidade ativa

A Secop reforçou que a infraestrutura ao redor das áreas doe vento possibilita o uso de bicicletas. A secretaria afirma que estuda implementar, mesmo que de forma temporária, um sistema de compartilhamento de bicicletas.

Além disso, esperasse que algumas delegações, hospedadas nas proximidades, se dirijam ao evento a pé. A expectativa é dos participantes circularem pelas áreas próximas à Zona Azul e Zona Verde, concentradas em um raio de 2 km.

Na área Azul é onde ocorrem as negociações oficiais, reuniões de grupos de trabalho e sessões plenárias da COP. Nesse espaço, representantes dos países se reúnem para discutir e negociar acordos e tomar decisões. É geralmente acessível apenas para os representantes das nações e observadores credenciados.

Já a área verde, é um espaço mais acessível, destinado a eventos paralelos não-oficiais, exposições, workshops e outras atividades que envolvem ONGs, empresas e instituições acadêmicas. É este o espaço que a sociedade civil tem para se manifestar sobre o tema.

Fonte: Mobilidade Estadão

Governo discute cortar gastos com Fundeb e benefícios fiscais para rever alta do IOF

Congresso ameaçou derrubar o aumento do IOF, o que fez o governo buscar alternativas para aumentar a receita. Decisão sobre medidas para compensar o IOF deve ser anunciado no domingo.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva discute com o Congresso medidas para conter as despesas com o Fundeb (Fundo da Educação Básica) e também cortar os benefícios fiscais como forma de substituir o aumento do IOF (imposto sobre operações financeiras).

Nesta terça-feira (3), em reunião no Palácio da Alvorada, Lula se reuniu com ministros e com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

O encontro foi para costurar um acordo político que viabilize uma saída para o impasse envolvendo o IOF, já que o Congresso ameaça derrubar o decreto presidencial que elevou as alíquotas desse imposto.

Entre as medidas em negociação estão:

  • uma emenda constitucional para que os repasses da União ao Fundeb sejam revistos
  • uma ampla avaliação e corte nas renúncias tributárias

Fundo da educação

O Fundeb garante o reforço de caixa de estados e municípios para investir nos estudantes da rede pública da educação infantil ao ensino médio.

A verba é usada para pagar salários dos professores, reformas de escolas, entre outros gastos.

A previsão para o repasse da União ao Fundo em 2025 subiu para R$ 58,8 bilhões, segundo o cálculo mais recente, divulgado pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Fazenda no início de maio.

Em 2020, o Congresso aprovou uma emenda Constitucional que eleva a complementação da União ao Fundeb gradualmente. Era de 10% naquele ano. E deverá chegar a 23% em 2026. Atualmente, está em 21%.

A proposta a ser negociada com os líderes do Congresso é para conter essas transferências. Por exemplo, o aumento previsto pela Constituição para 2026, que é de 2 pontos percentuais, deve representar mais de R$ 6 bilhões em aumento de despesa para o governo federal.

Para aprovar isso, contudo, será necessário amplo apoio nas duas Casas do Congresso, por ser uma nova emenda constitucional.

Renúncia fiscal

Uma outra medida em discussão é para reavaliar as isenções e renúncias na hora do pagamento de tributos. Os chamados benefícios fiscais.

Isso representa quanto o governo deixa de arrecadar com medidas de incentivo a determinados setores. A equipe econômica defende que algumas dessas renúncias não geram o efeito esperado no estímulo à economia brasileira e que essa conta precisa passar por uma análise de efetividade.

Em 2021, esses benefícios somavam cerca de R$ 300 bilhões. A previsão para esse ano é de R$ 544,5 bilhões e, para 2026, é ainda maior: R$ 621 bilhões.

Integrantes do governo acreditam que essa estimativa possa estar defasada. O presidente Lula citou ontem, em entrevista a jornalistas, que esse valor pode ser de R$ 800 bilhões.

Esses benefícios são dados a empresas e a pessoas físicas. Por exemplo, há renúncia em caso de dedução de despesas médicas na hora de pagar o Imposto de Renda de Pessoa Física.

Os cálculos do governo

Para articuladores do governo, municípios têm recebido do Fundeb valores acima do necessário e uma mudança nessa regra de financiamento poderia representar uma forma de compensar o ganho de arrecadação que a elevação do IOF traria.

O projeto de lei seria com foco em benefícios fiscais. Começa a circular no Congresso a possibilidade de rever medidas como Perse, o programa de isenção do setor de eventos.

Estudantes são premiados por conservação dos 6 biomas brasileiros

Anúncio dos vencedores ocorre no Dia Mundial do Meio Ambiente

Nesse 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, seis projetos desenvolvidos por jovens de todos os biomas brasileiros ganharam destaque por apresentarem propostas que aliam conservação e soluções ambientais à valorização do conhecimento das populações tradicionais.As iniciativas venceram o Prêmio Criativos da Escola + Natureza, promovido pelo Instituto Alana, para encorajar crianças e adolescentes a transformar suas realidades, por meio do incentivo ao protagonismo.

“A gente hoje já sabe que crianças e adolescentes são a população no mundo mais impactada pelas questões climáticas e das desigualdades raciais, mas nem sempre essa população é considerada nas soluções dos problemas. Ou mesmo escutada em relação ao que as afeta, ao que as aflige”, destaca Ana Cláudia Leite, especialista em educação e culturas infantis do Instituto Alana.

Os estudantes dos ensinos fundamental e médio e seus educadores serão premiados com uma jornada formativa on-line que ao final os levará até Belém (PA), em novembro, para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).

Segundo Ana Cláudia, a ideia é que essa jornada possibilite a troca entre as comunidades escolares e seus territórios, além de permitir que os projetos sejam aprimorados tecnicamente e ganhem visibilidade, com mais impacto social.

“Serão conteúdos, pessoas, experiências que possam ampliar a possibilidade de atuação desses jovens nos seus territórios e de fortalecer esse projeto, para que ele possa ganhar, escala, incidir no entorno da escola, ter mais diálogo, mais parceiros, seja iniciativa privada, seja com poder público ou terceiro setor.”

A premiação também inclui um incentivo financeiro de R$ 12 mil para cada equipe, sendo R$ 10 mil para os estudantes e R$ 2 mil para o educador ou adulto responsável. Os premiados foram escolhidos entre quase 1,6 mil projetos de 738 municípios de todo o país.

“A gente tem projetos que são de regiões quilombolas, de comunidade que é atrelada à comunidade indígena, ou de região onde há várias comunidades indígenas muito próxima à escola. Tem projetos em regiões densas, urbanas. São diversos não só em relação ao que propuseram, de como promovem transformações na socialidade, mas também são estudantes com histórias de vidas diferentes”, explica a especialista.

Biomas

Na Caatinga do município pernambucano de Carnaíba, por exemplo, os estudantes da Escola Técnica Estadual Paulo Freire desenvolveram um filtro de baixo custo, feito com cascas de pinha e carvão ativado, capaz de reduzir a toxicidade da manipueira, resíduo da produção de farinha de mandioca, com alto potencial poluente.

“As alunas que moram na comunidade do Quilombo do Caruá perceberam que as casas de farinha, locais de uma importância inquestionável como fonte de renda da comunidade e símbolo de resistência, também estavam descartando muitos resíduos ao redor da produção. Então, propuseram uma solução à problemática observada”, explica o professor responsável pela equipe, Gustavo Bezerra.

Foi também em busca de solução para o desperdício de água no Cerrado que a equipe de estudantes do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, no município de Codó, desenvolveu um sistema autônomo de reaproveitamento capaz de coletar a água que seria desperdiçada em bebedouros e torneiras, filtrar e disponibilizar para uso não potável, como nos vasos sanitários.

“Eles fizeram todo um protótipo, a simulação de um sistema com encanação, barris, a parte robotizada. Eles queriam que o sistema fosse todo automatizado e que tivesse um fim sustentável, que se autoprogramasse para poder evitar mais ainda o desperdício e a dependência humana. Tudo eles que fizeram, sem nenhum engenheiro. Eles foram os próprios engenheiros”, relembra a professora Vivian Sousa.

Enquanto no Cerrado a solução veio pela engenharia, no Pantanal, os estudantes da Escola Municipal Rural de Educação Integral Polo Sebastião Rolon, no município de Corumbá, buscaram na arte o caminho para enfrentar as constantes queimadas.

Após um trabalho de pesquisa sobre como a população que vive na área rural pode contribuir para diminuir as queimadas, os estudantes desenvolveram uma peça teatral instrutiva para mobilizar a comunidade por meio da cultura.

“Muitos aqui são filhos de agricultores, são filhos de pais que cuidam de gado. Então, aqui tem sempre incidências de queimadas. É quando surgem as dúvidas sobre para quem ligar ou a quem recorrer. Eles não sabiam o que fazer quando ocorrem esses eventos e falavam que faltava informação e, até então, ninguém sabia. Através do projeto, eles começaram a tirar essas dúvidas”, conta a professora Stella de Souza.

O projeto deu tão certo, que estudantes e professores já estão mobilizados para ampliar tanto o alcance, quanto o formato em que o conteúdo é apresentado.

“A gente pretende criar livros com a autoria deles, histórias em quadrinhos. A gente também está tentando alinhar o conteúdo com o conteúdo de outras matérias, para que a gente possa ampliar esse conceito e alcançar não somente os adultos, como também outras crianças”, diz Stella.

A inspiração na busca pelo equilíbrio com a natureza também teve origem em diferentes vivências. Na Amazônia, a proximidade com exemplos de sucesso das comunidades indígenas, levou os estudantes do Instituto de Educação do Amazonas, em Manaus, a desenvolverem um projeto de integração dos conhecimentos tradicionais ao currículo escolar.

A frase “Vocês, com o conhecimento de vocês, podem nos ajudar. E a gente, com o nosso conhecimento, podemos ajudar vocês”, dita por indígena do povo Tukano e ouvida pelos estudantes da professora Márcia Gomes em uma visita ao Centro de Medicina Indígena Bahserikowi, ecoou profundamente. Após a experiência, a troca foi sendo ampliada e todos passaram por uma transformação, dentro e fora do ambiente escolar.

“Eu não sabia, naquela época, que eu tinha alunos indígenas na escola. Tempos depois, eu fui saber da mãe de uma dessas alunas, que ela tinha pedido para filha não falar que era indígena. Ela tinha medo da filha sofrer preconceito e de ser discriminada ou sofrer bullying como ela tinha sofrido”, conta Márcia.

A professora lembra que conforme o projeto foi avançando e novas trocas aconteceram, esses alunos começaram a falar mais desse conhecimento e ter orgulho de serem os guardiões da sabedoria de sustentar a vida sem degradar a natureza.

“Quando eu via esses meninos, agora, podendo dizer que eles eram indígenas, falando da cultura deles, falando como era a tradição deles, então, eu vi que o projeto tinha um algo a mais, que era justamente essa valorização. Não somente aprender com eles, mas essa serenidade e autovalorização”, destaca a professora.

No outro extremo do país, em Porto Alegre, esse conhecimento chegou pela leitura do Futuro Ancestral, de Ailton Krenak, que despertou em um grupo de estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Saint-Hilaire a vontade de estreitar vivência com a natureza.

E foi no parque logo ao lado, que perceberam esse local de conexão e o quanto, mesmo perto, toda a comunidade estava distante dessa natureza.

“Elas começaram a conversar sobre isso – a gente nunca foi ao parque, a gente podia ir, mas está sempre pegando fogo. Então, elas começaram a monitorar e as queimadas começaram a ser constantes naquele período, a partir da leitura do livro. E aí uma delas disse: ‘a gente podia fazer um projeto disso’.”, lembra a professora Maria Gabriela Souza.

A partir daí foram criadas uma série de atividades educativas, artísticas e ambientais no Parque Saint-Hilaire, para conscientizar a comunidade sobre a importância de cuidar e se apropriar do território.

“Elas criaram contações de história, performances teatrais, construíram uma feira literária, utilizando literatura de autores indígenas e negros com Krenak e Antônio Bispo. Elas trabalharam bastante, criaram caixas pedagógicas. Foi um sucesso. E tudo isso movimentou a escola inteira”, diz a professora.

O conhecimento tradicional de marisqueiras e pescadores artesanais no município de Estância, em Sergipe, inspirou estudantes e professores do Instituto Federal de Sergipe de Estância (SE) a encontrar um modelo de educação ambiental para conservação da biodiversidade da Mata Atlântica, presente nas restingas e manguezais.

O projeto do Instituto Federal de Sergipe reúne em diversas práticas – como produção de documentário, sinalização de trilhas ecológicas e identificação de fauna e flora –, comunidade tradicional, estudantes e professores em experiências imersivas no bioma.

“A gente então tem uma trilha guiada por marisqueiras e jovens estudantes; um pedal da sustentabilidade, onde uma das estudantes pedalou com a avó. Então, a gente busca muito essa inserção social, além do IEF, além das escolas parceiras que a gente atua. Junto com a própria comunidade e, principalmente, a força que tem a família dentro desse engajamento para envolver e sentir”, descreve a professora Márcia Santos.

Segundo a educadora, as ações promovidas pelo projeto também são capazes de estimular o protagonismo infantojuvenil.

“Eles participaram ativamente, em conjunto, dentro desse processo formativo, porque eles também formam. Então, a ideia é que o jovem consiga propagar esse envolvimento em educação ambiental. Para que outros jovens da comunidade consigam também entender, conhecer e se envolver com a temática”, diz.

Prêmio

Criado em 2015, o Prêmio Criativos da Escola é promovido pelo Instituto Alana, uma instituição sem fins lucrativos que atua na promoção dos direitos das crianças e adolescentes.

O objetivo é encorajar crianças e adolescentes a transformar suas realidades e fortalecer o protagonismo infantojuvenil, a partir da metodologia Design for Change (Projeto para Mudança, em tradução livre), desenvolvida pela educadora indiana Kiran Bir Sethi.

Confira a lista completa dos vencedores por bioma:

  • Amazônia | Projeto:“O diálogo com a natureza: Povos indígenas da Amazônia e a sustentabilidade”, do Instituto de Educação do Amazonas, de Manaus (AM);
  • Cerrado | Projeto: “Protótipo de Sistema de Reuso de Água na promoção da sustentabilidade e o uso responsável dos recursos naturais”, do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, em Codó (MA);
  • Caatinga | Projeto:“Filtropinha: dos resíduos aos recursos”, da Escola Técnica Estadual Paulo Freire, de Carnaíba (PE);
  • Mata Atlântica | Projeto:”Ecotech”, do Instituto Federal de Sergipe, de Estância (SE);
  • Pampa | Projeto:“Colocar o coração no ritmo da Terra: reflorestando mentes e corações”, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Saint-Hilaire, em Porto Alegre (RS);
  • Pantanal | Projeto:“Queimadas no Pantanal”, da Escola Municipal Rural de Educação Integral Polo Sebastião Rolon – Extensão Nazaré, em Corumbá (MS).

Fonte: Agência Brasil

Implementação de portais de serviços digitais para cidadãos: benefícios e desafios

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Entenda como os portais de serviços digitais modernizam o atendimento público, promovem eficiência e facilitam o acesso dos cidadãos aos serviços on-line

A transformação digital tem revolucionado a forma como governos e instituições públicas se relacionam com a sociedade. Nesse contexto, os portais de serviços digitais ao cidadão surgem como uma solução essencial para modernizar o atendimento e oferecer mais praticidade à população.

Um portal de serviços é uma plataforma on-line que concentra diversos serviços públicos, como emissão de documentos, agendamento de consultas, abertura de protocolos e acompanhamento de processos administrativos. 

O objetivo principal é proporcionar um canal único e acessível, onde o cidadão possa resolver suas demandas com eficiência, sem precisar se deslocar fisicamente até as repartições públicas.

Benefícios dos portais de serviços digitais

A implementação de portais de serviços digitais traz uma série de vantagens, tanto para o cidadão quanto para a administração pública:

  • Facilidade de acesso: Com serviços disponíveis 24 horas por dia, o cidadão consegue realizar solicitações e obter informações de maneira rápida, sem enfrentar filas ou depender de horários de atendimento.
  • Transparência e controle: A digitalização dos serviços amplia a transparência das ações públicas, permitindo que o cidadão acompanhe o andamento de suas solicitações e consulte informações oficiais atualizadas.
  • Eficiência e economia: Para o poder público, a automação e a padronização dos processos reduzem custos operacionais e otimizam o trabalho das equipes. Isso significa menos burocracia e mais agilidade nas respostas.
  • Inclusão digital: Ao disponibilizar serviços on-line, o governo promove a inclusão digital e estimula o uso de tecnologias pela população, fortalecendo a cidadania digital.
  • Centralização das informações: Os portais funcionam como um hub, integrando diversas secretarias e setores, o que facilita a gestão pública e melhora a comunicação entre órgãos governamentais e cidadãos.

Desafios na implementação dos portais

Apesar dos inúmeros benefícios, a implantação de portais de serviços digitais também apresenta desafios importantes que precisam ser superados para garantir sua efetividade.

  • Acessibilidade: É fundamental que os portais sejam projetados seguindo as normas de acessibilidade digital, garantindo que todas as pessoas, inclusive aquelas com deficiência, possam utilizá-los com autonomia.
  • Segurança da informação: A proteção de dados sensíveis dos cidadãos deve ser prioridade. A adoção de protocolos de segurança cibernética e a conformidade com legislações como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) são indispensáveis.
  • Capacitação de servidores: A transformação digital exige que os servidores públicos sejam capacitados para operar novas ferramentas e prestar atendimento qualificado aos usuários.
  • Inclusão digital da população: Ainda há um grande número de cidadãos que enfrentam dificuldades no acesso à internet ou no uso de tecnologias digitais. Políticas públicas de inclusão digital são essenciais para ampliar o alcance dos portais.
  • Integração entre sistemas: A eficiência dos portais depende da integração entre diferentes bases de dados e sistemas governamentais, o que pode demandar investimentos em infraestrutura e desenvolvimento de soluções compatíveis.

O caminho para cidades mais inteligentes e cidadãs

Os portais de serviços digitais representam um passo fundamental para a modernização do setor público e a construção de cidades mais inteligentes, transparentes e centradas no cidadão

Quando bem implementados, esses portais transformam a experiência dos usuários, promovem a eficiência administrativa e fortalecem a confiança na gestão pública. No entanto, para que essas plataformas alcancem seu potencial máximo, é necessário investir em infraestrutura, segurança, acessibilidade e capacitação. 

Governos e instituições podem garantir que os serviços públicos sejam realmente digitais, inclusivos e eficientes, consolidando uma administração pública mais próxima e eficaz para todos.

Dia Mundial do Meio Ambiente 2025 destaca luta contra poluição plástica

Na data reconhecida para aumentar a conscientização e promover ações em prol do meio ambiente, a ONU convoca cidadãos contra a poluição plástica

Celebrado oficialmente desde o dia 5 de junho de 1973, o Dia Mundial do Meio Ambiente está sendo comemorado neste ano na Província Autônoma Especial de Jeju, na Coreia do Sul, que é o país anfitrião oficial em 2025. Jeju é uma ilha vulcânica declarada Patrimônio Mundial da Unesco pela sua geologia.

Além do Monte Hallasan, um vulcão extinto, o arquipélago também é famoso por suas cavernas de lava e paisagens naturais. Mas a grande atração do local são as haenyeomulheres mergulhadoras que coletam frutos do mar a profundidades de até 20 metros, sem respirar por até dois minutos.

A escolha desse paraíso marinho não foi aleatória: o local, considerado uma importante reserva da biosfera, enfrenta o desafio da poluição plástica recorrente, mas é também referência mundial em ações para mitigar e promover sustentabilidade.

Esse compromisso de Jeju com a sustentabilidade serve não só como exemplo prático de como comunidades podem agir para combater a poluição plástica, mas é o símbolo vivo do tema do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2025: “Acabar com a Poluição Plástica”.

Na manhã desta quarta-feira (4), líderes das Nações Unidas destacaram a urgência de combater a poluição plástica. Divulgadas pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), as mensagens destacam os impactos devastadores do plástico nos ecossistemas, na saúde humana e no clima.

A gravidade da poluição plástica e uma esperança

Na mensagem divulgada no site do PNUMA, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que “a poluição plástica está sufocando nosso planeta, prejudicando ecossistemas, o bem-estar e o clima”. Além de entupir rios, poluir oceanos e ameaçar a vida selvagem, sua maior ameaça é praticamente invisível.

É que o material se fragmenta em microplásticos (entre 1 micrômetro e 5 milímetros) e nanoplásticos (menores que 1 micrômetro, isto é, 0,001 milímetro). Esses poluentes se infiltram em todos os cantos da Terra: do topo do Monte Everest às profundezas dos oceanos; do cérebro humano ao leite materno.

A boa notícia, diz Guterres, é que “estamos vendo um engajamento público crescente, passos em direção à reutilização e maior responsabilização e políticas para reduzir plásticos de uso único e melhorar a gestão de resíduos”.

Ele se refere à segunda parte da quinta sessão do Comitê Intergovernamental de Negociação (INC-5.2), que ocorrerá de 5 a 14 de agosto de 2025, no Palais des Nations, em Genebra, Suíça. A reunião é crucial para finalizar o Tratado Global sobre a Poluição Plástica.

Em sua mensagem, o executivo da ONU pede aos negociadores que construam um caminho comum através de suas diferenças para entregar o tratado. “Juntos, vamos acabar com o flagelo da poluição plástica e construir um futuro melhor para todos nós”, afirma o ex-primeiro-ministro português.

O papel da inovação e do comprometimento de todos

A diretora executiva do PNUMA, Inger Andersen, publicou uma mensagem no site da instituição, relembrando que “a poluição plástica afeta todos os ecossistemas e todas as pessoas neste planeta”. Ela alertou que, até 2040, a entrada de plástico no meio ambiente pode crescer em até 50%.

Com o perigoso vazamento, a previsão é “que essa poluição penetre em nossos corpos por meio dos alimentos que comemos, da água que bebemos e até mesmo do ar que respiramos”, afirma a economista e ativista dinamarquesa.

Andersen enfatiza que é possível superar o problema da poluição plástica por meio da união e da inovação. As soluções têm que passar pela maneira como os produtos são projetados, e como os fabricamos e reutilizamos, de forma a proteger nossa saúde, nosso meio ambiente e nossas comunidades.

Lembrando também da proximidade da assinatura do tratado global para acabar com a poluição plástica, a economista destaca que as ações passam por todos os consumidores. Por isso, convoca: “Vamos todos nos comprometer a combater a poluição plástica de uma vez por todas”.

As mensagens dos líderes das Nações Unidas neste Dia Mundial do Meio Ambiente de 2025 são um apelo urgente para que todos — governos, empresas e, sobretudo, cidadãos — se unam na luta contra a poluição plástica. Sem mobilização coletiva, nada muda no planeta.

Fonte: CNN Brasil

Lula pede que Macron “abra o coração” para acordo UE-Mercosul

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Presidente brasileiro diz que não tem interesse em voltar ao protecionismo e defendeu o livre comércio entre os países

Durante declaração conjunta com Emmanuel Macron nesta quinta-feira (5), na França, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu que o líder francês “abra o coração” para o acordo Mercosul.

Ao demonstrar determinação para fechar o acordo do bloco com a União Europeia, Lula afirmou que não tem interesse em voltar ao protecionismo e defendeu o livre comércio entre os países.

O presidente brasileiro também abordou a questão da competitividade e potencial econômico envolvido na negociação:

“Nos anos 80, me convenceram de que era preciso ter livre comércio, eu era contra. De que era preciso a globalização, eu era contra. Aí depois que o Brasil entra, agora os que propuseram não querem mais? Porque nós ficamos competitivos? Porque nós temos condições de competir? Isso não vale”, disse Lula.

“São 22 trilhões de dólares que estarão no posto da negociação e 700 milhões de habitantes. Não é pouca coisa esse acordo”, finalizou o chefe de Estado.

Mercosul e UE

Lula reafirmou seu compromisso em firmar o acordo durante seu mandato na presidência do Mercosul:

“Eu tenho seis meses de mandato no Mercosul. E quero dizer aqui que eu deixarei a presidência do Mercosul com o acordo União Europeia e Mercosul firmado”.

O presidente brasileiro também se mostrou disposto a dialogar com os agricultores franceses para demonstrar os benefícios mútuos do acordo:

“Se precisar, eu venho conversar com os agricultores franceses. Se precisar, eu venho conversar para mostrar para eles que eles vão ganhar com o acordo entre Brasil e Mercosul”.

Lula concluiu expressando sua confiança na possibilidade de um consenso:

“Estou convencido, Macron, que eles vão ganhar. Se você quiser, leva um grupo de agricultores para o Brasil ou eu trago um grupo aqui, vamos sentar numa mesa qualquer aí e conversar, eu tenho certeza que a gente faz o acordo”.

Disparidades regulatórias e competição injusta

Em contrapartida, Emmanuel Macron expressou preocupações sobre o acordo comercial. O líder francês destacou os possíveis impactos negativos para os agricultores europeus, enfatizando a necessidade de ajustes no texto do acordo.

Macron afirmou: “Este acordo, nesse momento estratégico, é bom para muitos setores, mas comporta um risco para os agricultores europeus”.

Ele explicou que a discrepância nas regulamentações entre os blocos econômicos cria uma situação injusta para os produtores europeus, que são obrigados a seguir normas ambientais mais rigorosas.

O presidente francês apontou que, enquanto a Europa proíbe o uso de certos agrotóxicos e exige práticas mais sustentáveis de seus agricultores, os países do Mercosul não estão sujeitos às mesmas restrições.

“Como é que eu vou explicar aos agricultores que, no momento em que eu exijo que respeitem as normas, eu abro o mercado para os que não respeitam essas normas?”, questionou Macron.

Fonte: CNN Brasil

46 universidades brasileiras caem em ranking das melhores do mundo por falta de investimento do governo

Edição de 2025 da lista foi divulgada nesta segunda-feira (2). USP segue sendo a brasileira melhor colocada, mas tem queda em todos os critérios avaliados.

46 das 53 universidades brasileiras que integram o ranking das melhores no mundo caíram na classificação, de acordo com a nova lista divulgada nesta segunda-feira (2). O motivo, segundo o Centro para Rankings Universitários Mundiais (CWUR), responsável pela análise, é a falta de investimento do governo nas instituições.

A edição de 2025 da Lista Global 2000 indica que as instituições brasileiras estão enfrentando dificuldade de competitividade com as rivais globais, já que uma minoria de apenas sete universidades brasileiras subiu de colocação em relação ao ano anterior.

A brasileira melhor colocada segue sendo a Universidade de São Paulo (USP). Apesar disso, a universidade teve quedas nos indicadores de qualidade da educação, empregabilidade, qualidade do corpo docente e pesquisa, o que resultou em uma queda colocação na edição atual, indo para o 118º lugar.

Em seguida, vêm a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que subiu para a 331ª posição, a Universidade de Campinas (Unicamp), que passou para a 369ª, a Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 454ª e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 476ª.

“O Brasil está bem representado entre as melhores do mundo. No entanto, o que é alarmante é a queda das instituições acadêmicas do país devido ao enfraquecimento do desempenho em pesquisa e ao apoio financeiro limitado do governo. Enquanto vários países colocam o desenvolvimento da educação e da ciência como prioridade, o Brasil luta para acompanhar”, avalia o presidente do CWUR, Dr. Nadim Mahassen.

“Sem mais investimentos e planejamento estratégico, o país corre o risco de ficar ainda mais para trás no cenário acadêmico global em rápida evolução.” Dr. Nadim Mahassen, presidente do CWUR.

Raking Global

Internacionalmente, a Universidade Harvard, que tem batido de frente com determinações feitas pelo governo de Donald Trump, ocupa o primeiro lugar pelo 14º ano consecutivo.

O segundo e o terceiro lugar também são ocupados por instituições norte-americanas, com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade Stanford, respectivamente. Já o 4º e o 5º lugar são de instituições do Reino Unido, com a Universidade de Cambridge e a Universidade de Oxford.

Apesar do domínio de instituições norte-americanas nas primeiras colocações, os EUA deixaram de ser o país com maior número de universidades no ranking, tendo sido batido pela China, com 346 instituições entre as 2000, contra 319 dos Estados Unidos.
O ranking do CWUR considera quatro fatores: qualidade da educação (25%), empregabilidade (25%), qualidade do corpo docente (10%) e pesquisa (40%). Para a edição de 2025, foram analisados 74 milhões de pontos de dados baseados em resultados para classificar as universidades. 21.462 universidades foram classificadas e as melhores colocadas ficaram na Lista Global 2000, que inclui instituições de 94 países
Fonte: G1

Rio de Janeiro estuda baixar o preço da passagem de metrô e trem

Governo do Estado ainda não divulgou detalhes e os futuros valores

O Governo do Estado do Rio de Janeiro discute como implementar um novo preço da passagem de metrô e trens. Conforme o governo, uma série de estudos avaliam como reduzir o impacto do transporte no custo de vida da população. Há expectativa da criação de uma tarifa única para os modais, de R$ 4,70. Entretanto, ainda não há confirmação oficial quanto ao valor.

Além de reduzir o impacto no bolso da população, a intenção é ampliar o uso dos trens e metros na região metropolitana do Rio de Janeiro. Aliás, o sistema metro ferroviário do RJ é o mais caro do país, pois não tem subsídio do Estado. Por isso, o sistema é pago quase totalmente pelos usuários. Atualmente, a passagem de metrô custa R$ 7,90 e do trem R$ 7,60.

Preço da passagem menor = mais meio milhão de passageiros

De acordo com o secretário estadual de Transportes do Rio, Washington Reis, a expectativa é atrair meio milhão de passageiros a mais por dia. Para isso, o valor pago pelo governo para manter o sistema ativo é de R$ 300 milhões neste ano e R$ 500 milhões em 2026. Esses recursos seriam do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (FECP).

Esta não é a primeira redução de tarifas promovida pelo governo do Estado neste ano. Em março, a tarifa da barca que faz o trajeto Praça XV – Charitas passou a custar R$ 7,70. Antes, os passageiros que cruzavam a Baía de Guanabara, que liga Rio à Niterói, pagavam R$ 21 por viagem.

O sucesso da redução da passagem da barca Praça XV – Charitas motivou novas alterações nos valores. No mesmo mês, governo anunciou a queda de R$ 7,70 para R$ 4,70 nas linhas Praça XV – Arariboia, Praça XV – Cocotá e Praça XV – Paquetá.

Pior mobilidade entre capitais do Sudeste

Somada as futuras decisões que devem ser anunciadas pelo governo, as medidas já tomadas podem ajudar a melhorar o Índice da Qualidade da Mobilidade Urbana (IQMU) do Rio de Janeiro. Conforme estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pior mobilidade urbana entre São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte é da capital fluminense.

O índice, determinado pela opinião dos moradores, chega 4,6 no RJ. Em seguida, Belo Horizonte teve sua mobilidade urbana avaliada em um índice de 4,8. Por último, com o melhor índice, está São Paulo, com 5,4.

Apesar disso, o transporte público no RJ ocupa o segundo lugar do transporte público, com 4,3. Por fim, no Rio de Janeiro, 39,6% consideram a mobilidade ruim ou péssima; 40,3% a consideram regular; e 20,1% consideram boa ou excelente.

Fonte: Mobilidade Estadão

Sob liderança brasileira, Brics avança em conectividade e sustentabilidade espacial

Reunião ministerial consolida consenso inédito em quatro eixos: conectividade significativa, sustentabilidade espacial e ambiental, além da governança do ecossistema digital

O Brasil celebrou, nesta segunda-feira (2/6), a aprovação da Declaração Ministerial do Brics sobre tecnologia da informação e comunicação. Com a participação ampliada do bloco que agora inclui Egito, Etiópia, Indonésia, Irã e Emirados Árabes, a reunião marcou um consenso inédito em quatro áreas estratégicas: conectividade significativa, sustentabilidade espacial, sustentabilidade ambiental e governança do ecossistema digital.

“Foi um avanço real, com entregas robustas que não víamos nos últimos anos”, avaliou Hermano Tercius Barros, secretário nacional de Telecomunicações.

Um dos principais destaques foi a consolidação do conceito de conectividade significativa, tema que o Brasil já vinha liderando desde a presidência do G20. “Há uma diferença entre ter internet e ter acesso com qualidade, segurança, dispositivos adequados e habilidades digitais”, explicou Barros. A experiência brasileira com o CETIC.br foi usada como referência para os demais países, a partir de um relatório que também visa orientar políticas públicas nos países do bloco.

A sustentabilidade espacial foi considerada o maior ganho da presidência brasileira. Diante do aumento exponencial no lançamento de satélites não geoestacionários, os países do Brics concordaram em defender, na União Internacional de Telecomunicações (UIT), regras mais claras para esse tipo de ocupação. “O espaço é um bem comum. Não pode ser dominado por quem chega primeiro”, afirmou Daniel Cavalcanti, chairman do grupo técnico do Brics.

Em sustentabilidade ambiental, o foco esteve em como as tecnologias digitais podem contribuir para a redução de danos ecológicos. Entre os exemplos apresentados pelo Brasil estão o sistema de alerta de desastres naturais (Cell Broadcasting) e o programa “Computadores para Inclusão”, que recicla equipamentos e capacita jovens. Além disso, houve início de debates sobre padrões verdes para tecnologia digital e redução de gases de efeito estufa.

Por fim, os países discutiram a governança do ecossistema digital, com ênfase no mapeamento institucional de competências regulatórias em áreas como cibersegurança, privacidade e plataformas digitais. Segundo Tercius, o Brasil contribuiu com experiências da Anatel e da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), e também aproveitou para se inspirar nos modelos adotados por Índia, Rússia e China.

Dois grupos técnicos permanentes serão criados para dar continuidade aos trabalhos sobre infraestrutura digital pública e indicadores de conectividade.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

Fonte: Correio Braziliense – Andreia Castro

A temporada de premiações está aberta!

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Inscrições abertas para iniciativas que reconhecem boas práticas em inovação, governança e cidades inteligentes, ajudando municípios a ter maior visibilidade.

A temporada de prêmios nacionais e internacionais está aberta. É muito importante inscrever sua cidade ou os projetos dela nestes prêmios e rankings. É uma ótima ferramenta para conferir se seu município está no caminho certo, pelo menos quando comparado a diversas outras cidades pelo mundo.

Somente aqui na Plataforma Connected Smart Cities são três iniciativas, todas fundamentais para avaliar e comparar sua cidade. O Ranking Connected Smart Cities (https://lnkd.in/dbDK-6U) é o principal do País para mostrar as cidades que mais têm avançado em projetos e programas de Cidade Inteligente. É uma iniciativa estratégica para apoiar os municípios na construção de políticas públicas mais eficazes e alinhadas aos próximos 10 anos.

Já o Selo CSC: Cidades Inteligentes destaca municípios comprometidos com a transformação inteligente. E o Selo CSC: Ecossistemas de Inovação reconhece municípios com boas práticas em governança de ecossistemas de inovação, com foco em impacto social e melhoria da gestão pública. 

Estas três inciativas estão com inscrições abertas até 11 de junho. A cerimônia de apresentação do Ranking e entrega dos Selos ocorrerá durante o evento Cidade CSC, nos dias 24 e 25 de setembro, em São Paulo.

Outro prêmio importante é o Seul Smart City Prize, do Governo Metropolitano de Seul. Este tem as categorias Tech-InnovaCity, Human-CentriCity e Leadership. São Paulo venceu este prêmio em 2023 e Curitiba, em 2024, com uma excelente repercussão para as duas cidades. ​As inscrições estão abertas até 13 de junho. 

Quando estive na presidência da Agência Curitiba de Desenvolvimento, criamos um núcleo de Cidade Inteligente para analisar as premiações e rankings pelo mundo e inscrever a cidade naqueles que faziam sentido. O resultado foi excelente e nos ajudou a formatar projetos e programas conforme os feedbacks que índices nacionais e internacionais apontavam. 

A Agência Curitiba continuou nesta toada mesmo após minha saída e alcançou um resultado espetacular para a cidade, vencendo sete prêmios internacionais de novembro de 2023 a 2024, o que tornaram Curitiba a cidade mais premiada no mundo no período.

Então esse é um trabalho que realmente traz impactos e parâmetros importantes para as Prefeituras. E o melhor, não importa o tamanho da cidade, os critérios dos prêmios e rankings avaliam tecnicamente os resultados em si, e não o porte da cidade. Inscreva-se, e boa sorte.