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PRÊMIO CONNECTED SMART CITIES 2020: INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ 29 DE JUNHO

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Podem participar da premiação pessoas jurídicas, com sede no Brasil, e que apresentem um negócio inovador, com foco em cidades inteligentes

As inscrições para a 6ª edição do Prêmio Connected Smart Cities foram prorrogadas até o dia 29 de junho de 2020 e podem ser realizadas por meio do link: https://www.connectedsmartcities.com.br/o-que-e-o-premio-connected-smart-cities/

Iniciativa da Necta em parceria com a Neurônio, a premiação faz parte das ações da Plataforma Connected Smart Cities e tem o objetivo de reconhecer e destacar projetos que contribuam com o desenvolvimento dos municípios brasileiros. 

O Prêmio contempla as categorias negócios operacionais e pré-operacionais, sendo voltado para pessoas jurídicas, com sede no Brasil, e que apresentem um negócio inovador, com foco em cidades inteligentes. 

A etapa final do Prêmio acontece durante o Evento Nacional Connected Smart Cities Digital Xperience, que será realizado nos dias 08, 09 e 10 de setembro e que, em 2020, será 100% digital e alinhado ao cenário atual. Na ocasião, os vencedores do Prêmio nas duas categorias serão anunciados.

Como a sua startup contribui para tornar as cidades brasileiras mais inteligentes, conectadas, humanas e sustentáveis?
Conte para nós, inscrevendo AQUI o seu negócio, em operação ou ainda pré-operacional.

CLIQUE AQUI E CONHEÇA OS VENCEDORES DAS EDIÇÕES ANTERIORES!


SOBRE O CONNECTED SMART CITIES E MOBILITY DIGITAL XPERIENCE 2020

A organização do evento desenvolveu sua própria plataforma digital dedicada ao novo formato, focada em proporcionar aos participantes uma experiência que se espelhará ao ambiente presencial, por meio de: trilhas simultâneas de conteúdo; Expo virtual que permite a interação entre expositores e participantes; Rodadas de Negócios virtuais; networking com os participantes, entre outros diferenciais. 

A edição 2020 tem o objetivo de garantir um ambiente onde seja possível a conexão e a interação entre os participantes, proporcionando o engajamento antes e durante a realização do evento, por meio de uma experiência digital simples e intuitiva. 

Nesse sentido, a edição deste ano do tradicional e mais importante evento de Cidades Inteligentes e Mobilidade Urbana do Brasil será histórica. O CSCM DX terá cerca de 70 painéis, aproximadamente 300 palestrantes e 140 horas de conteúdo.

APLICATIVO EXCLUSIVO

Além da plataforma CSCM DX, o evento contará com um aplicativo exclusivo que será disponibilizado para todos os inscritos a partir de julho de 2020, momento em que terá início uma série prévia de eventos e que serão disponibilizados somente para os inscritos na edição. 

O CSCM EM NÚMEROS

Na 6ª edição, o Connected Smart Cities e Mobility conta com um alcance de mais de 15 mil pessoas alcançadas mensalmente, 9 mil participantes, 9.300 participantes, 1.200 reuniões nas Rodadas de Negócios, 500 marcas participantes, 250 painéis de discussão, 750 palestrantes, além de mais de 230 Apoiadores. O evento se destaca, ainda, pela ampla participação de prefeituras que, apenas em 2019, contou com a participação de aproximadamente 300 municípios.

Fonte: Comunicação e Imprensa do Connected Smart Cities

Bloco #11 | Aperfeiçoamento no arranjo institucional e nos modelos regulatórios

Entrevistados: Oscar Cordeiro Netto, Diretor – ANA – Agência Nacional de Águas / Helio Luiz Castro, Diretor Presidente e Diretor de Regulação Técnica e Fiscalização dos Serviços de Saneamento Básico – ARSESP – Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo / Marcos Thadeu Abicalil, Profissional Senior – New Development Bank / Marcel Sanches, Superintendente de Assuntos Regulatórios da SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

Entrevistadores: Mauricio Portugal Ribeiro, Sócio – Portugal Ribeiro Advogados / Luiz Felipe Graziano, Sócio – Giamundo Neto Advogados / Sebastián Butto, Sócio – Siglasul

Este bloco é parte da SÉRIE ONLINE – Investimentos no setor de saneamento – O novo marco do setor da plataforma Connected Smart Cities.

Conheça a plataforma: https://www.connectedsmartcities.com.br/
Conheça nossas séries e eventos: https://evento.connectedsmartcities.com.br/
Conheça o Ranking das cidades inteligentes: https://www.connectedsmartcities.com.br/ranking-o-que-e/

ARTIGO: O CUSTO DA MOBILIDADE URBANA NA PANDEMIA

Dados da ANTP mostram que quase 90% da receita destinada ao transporte público brasileiro vêm das tarifas, enquanto os demais 10% se referem majoritariamente a subsídios governamentais

Por Joubert Fortes Flores Filho, presidente do Conselho Administrativo da ANPTRilhos – Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos

A pandemia vem mudando drasticamente o cotidiano das cidades, principalmente no tocante à circulação e mobilidade das pessoas. As recomendações das instituições sanitárias orientam evitar o contato social e aglomerações, o que impacta diretamente o transporte público. Com redução de aproximadamente 80% de passageiros e sem perspectiva de retomada da demanda, os modos de alta capacidade enfrentam um cenário de dificuldade financeira inimaginável, colocando em risco o equilíbrio econômico de seus operadores e a continuidade de um serviço essencial. O cenário demanda atuação governamental imediata, com criação de novas fontes de recursos para o sistema. O setor precisa de auxílio financeiro emergencial para a sua subsistência. Neste artigo, propomos a adoção de uma política pública de financiamento do transporte coletivo por meio de contribuições pequenas de toda a sociedade, nos moldes do que tem sido feito em diversos países do mundo  –  passa a ser uma prioridade para a mobilidade urbana.

Dados da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) mostram que quase 90% da receita destinada ao transporte público brasileiro vêm das tarifas, enquanto os demais 10% se referem majoritariamente a subsídios governamentais. É dever do governo equilibrar essa balança, oferecendo meios para que a conta seja dividida com toda a sociedade, buscando sempre a acessibilidade para os cidadãos e a viabilidade da operação. Alternativas de angariação de recursos já são aplicadas em grandes cidades. Na Carolina do Sul e no Oregon, nos EUA, e em Bogotá, na Colômbia, há taxações de combustíveis fósseis destinadas especificamente ao transporte coletivo. Em Iowa e Califórnia, nos EUA, e em Toronto e Montreal, no Canadá, uma taxa extra é cobrada no licenciamento de veículos (similar ao IPVA) e subsidia os serviços públicos de mobilidade. Barcelona e Nova York destinam parte dos impostos sobre propriedades para o financiamento do transporte público.

O déficit operacional e financeiro que será imposto aos operadores de transporte brasileiros durante e após a pandemia e a necessidade da manutenção da qualidade dos serviços devem acelerar a introdução de novas políticas de subsídio, a fim de garantir a subsistência dos sistemas de transporte público. Em abril, os transportes sobre trilhos do Rio de Janeiro (MetrôRio, SuperVia e VLT) apresentaram, conjuntamente, prejuízos de R$ 110 milhões. Com a continuidade das medidas de isolamento, essa perda tende a aumentar, possivelmente inviabilizando a sobrevivência do setor sem que haja outras fontes de receita.

Para efeito de comparação, caso fosse criado um imposto sobre a venda de gasolina de 2% do preço final ao consumidor (aproximadamente R$ 0,08 por litro) e, também, 2% dos montantes arrecadados com o IPTU e o IPVA fossem destinados ao transporte público, seriam arrecadados, por ano, cerca de R$ 308 milhões. Esse recurso poderia ajudar o setor a sobreviver, no curto prazo, e significaria a possibilidade de maior investimento num segundo momento. Logo, é de vital importância para a sustentabilidade dos sistemas de transportes que haja auxílio por parte do poder público. Fontes de financiamento alternativo serviriam não somente para equalizar as contas no curto prazo, mas também como mecanismos ad aeternum de incentivo à mobilidade eficiente, integrada e acessível nas cidades brasileiras.

Fonte: O Globo

TRANSPORTE COLETIVO RETORNA SEGUINDO NORMAS DE BIOSSEGURANÇA E RÍGIDO PROTOCOLO DE SAÚDE EM FLORIANÓPOLIS

A preparação para o retorno do transporte público contou com a testagem para a Covid-19 de todos os colaboradores que vão trabalhar na operação

Após quase três meses de circulação interrompida como medida de segurança contra o avanço da pandemia do Coronavírus, o transporte coletivo de Florianópolis volta a operar nesta quarta-feira, 17. Uma série de normas de biossegurança foram exigidas para garantir a segurança dos usuários que necessitarem do serviço. A preparação para o retorno do transporte público contou com a testagem para a Covid-19 de todos os colaboradores que vão trabalhar na operação. 

O retorno da operação do serviço de transporte será em fase de teste para que o município vai avaliar o avanço do contágio e a capacidade de atendimento do sistema de saúde. Caso sejam constatados riscos à saúde pública, uma nova suspensão do serviço poderá ocorrer. “Nosso planejamento prevê uma frota extra de veículos que vai operar de acordo com a demanda e caso seja necessário, esses veículos serão alocados de forma estratégica para atender a população”, explica o Secretário de Mobilidade e Planejamento Urbano, Michel Mittmann.

O transporte coletivo não vai funcionar durante os finais de semana. O objetivo da medida é evitar deslocamentos desnecessários. O retorno da operação visa atender, principalmente, trabalhadores do comércio, da área da saúde, que até o momento vinham contando com linhas especiais, e a população que necessita de um meio de transporte para atividades essenciais como: consultas médicas, supermercado, farmácia e atendimento bancário.

Quem estiver com algum sintoma ou suspeita de Covid-19 não deve sair de casa e nem utilizar o transporte coletivo. A Prefeitura de Florianópolis orienta que o Alô Saúde seja acionado pelo 0800.333.3233 para mais informações e sobre como proceder.

“Estamos cientes de que qualquer flexibilização tem reflexo de duas a três semanas nos números do contágio. Com o retorno em uma quarta-feira,vamos avaliar esses três dias de retorno durante o final de semana, além de analisar os dados do contágio posteriormente em diversos períodos de tempo. Dessa forma, vamos entender se o nosso sistema de saúde está comportando o resultado da flexibilização”, explica o Prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro.

CHECK IN DO TRANSPORTE

Uma importante ferramenta de controle da pandemia do Coronavírus durante o retorno do transporte coletivo é o check in online que servirá para identificar, contatar e monitorar a saúde de todos os usuários que possam ter tido contato com algum caso positivo para a Covid-19 no ônibus em determinada linha, horário e veículo. É necessário realizar um breve cadastro apenas uma vez. São duas formas: pelo site www.covidometrofloripa.com.br ou no próprio ônibus, por meio de um QR Code em um painel que estará próximo do validador de cartões. Basta apontar a câmera para o código, aguardar o reconhecimento, passar a catraca e concluir o cadastro. Feito isso, basta apontar a cãmera no QR code sempre que utilizar o transporte coletivo. É opcional e é garantido o sigilo e anonimato dos dados.

NORMAS DE BIOSSEGURANÇA

Quem vai utilizar o transporte coletivo deve se atentar às normas de biossegurança antes mesmo do embarque, durante a viagem, e também nos terminais. A máscara deve ser utilizada em cada uma dessas situações. A administração municipal orienta os usuários a evitarem aglomerações nos pontos de paradas e se possível, a organizarem filas nesses locais. O contato com outras pessoas deve ser evitado, bem como conversar estando próximo à outra pessoa, já que o vírus circula facilmente pelo ar.

O ideal é que o usuário higienize suas mãos antes e depois de entrar no ônibus e deve evitar qualquer tipo de contato com as estruturas dos veículos. Já no interior do ônibus, recomenda-se que o usuário dê preferência aos locais próximos das janelas, deixando livre os corredores para passagem dos próximos usuários. Todas as janelas devem ser mantidas abertas mesmo em dias frios ou de chuva. Não é permitido se alimentar nos ônibus e nos terminais.

A etiqueta da tosse deve ser seguida. Ao tossir, mesmo de máscara, o usuário deve cobrir a boca e nariz com o antebraço, evitando usar as mãos. Se usar, deve se lembrar de higienizar em seguida. Caso lenços sejam utilizados, devem ser descartados imediatamente após o uso.

LOTAÇÃO MÁXIMA É DE 40%

A lotação máxima permitida, que é de 40% do espaço total de cada veículo, não deve ser excedido. O usuário não deve forçar a entrada caso seja informado sobre a lotação máxima atingida. Em casos extremos, a Polícia Militar pode ser acionada pelo 190, ou a Guarda Municipal pode ser chamada pelo 153.

COMO ADQUIRIR CRÉDITOS OU CARTÃO PRÉ-PAGO

Já está disponível
Quem utiliza o Cartão Cidadão e Cartão do Vale Transporte convencional já pode realizar a compra de novos créditos de forma online pelo www.consorciofenix/passerapido. O pagamento é via boleto e os créditos são disponibilizados em dois dias úteis devido à compensação do boleto.

A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA, 15

A partir de segunda-feira, 15, o serviço de delivery de novos cartões pode ser solicitado. Basta acessar o site www.consorciofenix.com.br, seguir o passo a passo, gerar o boleto e realizar o pagamento. A entrega é feita em 48h após a confirmação do pagamento.

Na próxima segunda-feira, todos os serviços de Passe Rápido como emissão de novos cartões, novos créditos, segunda via, por exemplo, estarão disponíveis nos terminais de ônibus das 9h às 17h.

O guichê de atendimento da Secretaria de Mobilidade e Planejamento Urbano também retorna aos atendimentos presenciais no TICEN, das 7h às 19h. O atendimento também pode ser por telefone pelo número 3324.1517. 

A PARTIR DE QUARTA-FEIRA, 17

Na quarta-feira, 17, dia em que o transporte coletivo volta a operar na Capital, reabrem também, todas as bilheterias dos terminais de ônibus. Quem quiser adquirir o Cartão Cidadão já poderá realizar a solicitação nesses locais, das 11h às 17h. No Terminal de Integração do Centro (Ticen), esse tipo de serviço também estará disponível das 11h às 17h.

ESTUDANTES QUE REALIZAM ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E RESIDENTES DE ÁREAS DA SAÚDE

Conforme já informado anteriormente, os cartões estudantis estão bloqueados em virtude da proibição de funcionamento das unidades de ensino como medida de controle da pandemia do Coronavírus. Entretanto, os estudantes que realizam algum tipo de estágio obrigatório e residentes da área da saúde, por exemplo, deverão fazer a troca por um outro cartão pré-pago específico. Essa solicitação pode ser presencial ou online. Para mais informações, acesse https://bit.ly/cartaoestudantecovid19 e clique em Cartão Estudante Covid-19.

NOVO QUADRO DE HORÁRIO

O novo quadro de horários do transporte coletivo pode ser acessado no site da Prefeitura de Florianópolis pelo link www.pmf.sc.gov.br/servicos/index.php?pagina=onibus ou pelo site do Consórcio Fênix www.consorciofenix.com.br.

Fonte: Prefeitura de Florianópolis

SÃO CAETANO DO SUL LIDERA RANKING EM EDUCAÇÃO

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São Caetano do Sul foi a primeira colocada no Ranking Connected Smart Cities 2019 no eixo de educação e indicadores apontam evolução significativa das últimas edições do estudo

A cidade de São Caetano do Sul (SP) ganhou destaque no Ranking Connected Smart Cities, elaborado pela Urban Systems, ficando na quinta colocação no Ranking Geral e assumindo o primeiro lugar no recorte de Educação. A cidade apresentou desempenho positivo e evoluiu significativamente nos indicadores das últimas edições do estudo.

Os principais indicadores de destaque para São Caetano do Sul são: 30,9 vagas em Universidades Públicas por mil habitantes em idade PEA; média no ENEM de 586 pontos; 98,8% de docentes no ensino médio com ensino superior; nota IDEB de 6,2 pontos; taxa de abandono de 1,8%; média de alunos de 27,1 por turma; e despesa paga com educação de R$2.792 por habitante.

A prefeitura da cidade, por meio da Secretaria de Educação, fez uma parceria com a empresa Google, através da plataforma Google Education, que possui ferramentas para criação de textos, planilhas, e-mails e websites com propósitos educacionais. São Caetano do Sul também foi pioneira em um modelo de avaliação 100% digital, com provas feitas inteiramente em tablets. 

Com a pandemia do coronavírus, a impossibilidade de garantir encontros escolares presenciais tornou o investimento em ferramentas digitais essencial: os alunos da rede pública de São Caetano do Sul encontram orientações sobre atividades educacionais em um site único da Prefeitura, sendo que pais de estudantes da educação infantil podem acessar indicações de brincadeiras e estudantes do ensino fundamental possuem acesso a estudos dirigidos e atividades. 

Além disso, foi criado um programa da Prefeitura em parceria com a Universidade Municipal de São Caetano do Sul que promove cursos a distância e tem como objetivo a capacitação de jovens e adultos em diversos setores profissionais. O projeto Capacita São Caetano oferece mais de 30 opções de cursos gratuitos nas áreas de administração e atendimento, gestão, empreendedorismo, logística, entre outros. 

No recorte de educação, das 20 cidades mais bem posicionadas, 17 estão na região sudeste. Ainda, apenas 7 cidades entre as 100 melhores possuem mais de 500 mil habitantes, ou seja, a maior parte da população do país que reside nas grandes cidades tem acesso a um ensino sem qualidade- isso quando esse acesso existe.

 RANKING CONNECTED SMART CITIES

 De acordo com o Ranking, São Caetano do Sul (SP), Santa Maria (RS) e Gurupi (TO) estão entre as 20 melhores posicionadas no Recorte de Educação. Santa Maria é considerada a cidade Universitária da região sul do país, contando com 21,3 vagas em universidade pública por mil habitantes em idade PEA. Além disso, conta com uma média no ENEM de 558,7 pontos e 99,6% dos professores do ensino médio público com formação superior.

Já Gurupi apresenta um investimento em educação de R$ 1.417 por habitante e taxa de abandono do ensino médio público de 4,6%. Outra cidade que merece destaque é São José dos Campos, uma vez que é a cidade com mais de 500 mil habitantes melhor posicionada (17° posição). O município ganha distinção por possuir uma taxa de abandono no ensino médio público de 2% e média de horas aula no 9° ano do ensino público de 5,3 horas.

Entenda mais sobre o Ranking Connected Smart Cities e confira mais resultados aqui.

 RADAR CSC

Com as medidas de isolamento social impostas pelo coronavírus, o investimento em tecnologia e inovação nunca foi tão necessário. Pensando nisso, alunas da rede municipal de São Caetano participaram da maior competição de tecnologia do mundo destinada para meninas, a Technovations Girls, com o objetivo de inscrever soluções criativas e tecnológicas para problemas encontrados nas cidades, como o descarte correto de lixo, segurança pública, consumo consciente e até apoio psicológico em tempos de pandemia, etc.

O objetivo da Technovation é incentivar meninas a se interessarem por tecnologia, assim como desenvolver soluções sociais que possam auxiliar as cidades: São Caetano do Sul conta com 13 equipes inscritas na competição internacional, de 8 a 18 anos, que terão a oportunidade de apresentar seus projetos para uma banca avaliadora que conta com empresários, profissionais e TI e professores da área.

BH: PREFEITURA DISPONIBILIZOU MAIS DE 200 SERVIÇOS ON-LINE NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS

A migração para os canais de atendimento digital, além de simplificar o acesso, possibilita que solicitações possam ser feitas a qualquer hora, acarreta a diminuição de tempo de espera, filas e na redução de custos de deslocamentos e impressões

Ações de desburocratização, simplificação e digitalização dos serviços – ampliando as solicitações on-line, fortalecendo o relacionamento com os cidadãos e potencializando a experiência dos usuários – são marcas da administração de Belo Horizonte desde 2017. Nos últimos quatro anos, mais de 200 serviços foram incluídos no Portal de Serviços da Prefeitura e 42 no PBH App. A migração para os canais de atendimento digital, além de simplificar o acesso, possibilita que solicitações possam ser feitas a qualquer hora, acarreta a diminuição de tempo de espera, filas e na redução de custos de deslocamentos e impressões.

De qualquer lugar, usando a internet, o cidadão pode efetuar o cadastro de seus filhos para fins de matrícula em uma escola municipal e conferir o boletim escolar; solicitar serviços de manutenção da cidade, tais como tapa-buraco, manutenção de lâmpada, poda de árvore; conferir o resultado de exames feitos nos postos de saúde; emitir guias e taxas diversas da Fazenda, emitir licenciamentos e solicitar fiscalização, entre outros.

A simplificação e o baixo custo das solicitações realizadas nos canais digitais têm impactado em migração dos atendimentos presenciais. Dados da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão confirmam esse fluxo. Segundo o levantamento, em 2017 os pedidos feitos pelo aplicativo representavam apenas 3,97% do total de demandas registradas nos canais de atendimento da Prefeitura (presencial, aplicativo, portal e 156). Já em 2018, o índice aumentou para 7% e, em 2019, saltou para 19%, com um volume de mais de 40 mil pedidos feitos pela plataforma. Hoje, o aplicativo conta com mais de 119 mil usuários cadastrados.

As solicitações on-line pelo aplicativo PBH App e Portal da PBH representam mais de 2/3 do total de solicitações dos serviços de manutenção e fiscalização da cidade, indicando uma adesão da população aos canais digitais. Por exemplo, 69% das demandas de serviços de tapa-buraco e 95% das demandas de manutenção de lâmpadas da iluminação pública são feitas pelos canais digitais.

A ampliação dos serviços digitais evita despesas do cidadão com deslocamento e muitas vezes com impressões de documentos diversos, bem como permite a redução de custos para a administração pública e, por consequência, para o contribuinte, já que cada atendimento no 156 e BH Resolve custam em média R$ 8,30. Para se ter uma ideia, em 2019, foram cerca de 136 mil atendimentos para emissão de guias tributárias no BH Resolve. Caso fossem registradas pela internet, a Prefeitura teria economizado mais de R$ 1 milhão.

O contador Gilberto Queiroga percebeu as comodidades oferecidas pelos serviços digitais e, antes da pandemia da Covid-19, só comparecia no atendimento presencial quando era inevitável. Ele relata que, por conta de seu trabalho, precisa regularmente emitir uma guia do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e, antes da disponibilização do serviço pelo portal, gastava um bom tempo no deslocamento até o BH Resolve.

“Como moro na Região da Pampulha, a distância é longa até o centro. Ao todo eram 3 horas perdidas entre ida, tempo de espera na fila, atendimento e volta, além do combustível e o dinheiro que tinha que reservar para pagar o estacionamento”, conta Gilberto. Agora, o contador só emite o imposto pela Internet. “Ficou fácil. Basta inserir os meus dados e o sistema localiza meu cadastro e disponibiliza a guia em poucos minutos. Economizo muito tempo”, diz o contador.
 

INCLUSÃO DIGITAL

Para auxiliar a população nesse movimento de transformação digital, a Prodabel vem promovendo cursos gratuitos de informática para a população, como o “Programando Sonhos Delas”, que ensina programação WEB para mulheres, e o “Formação de jovens Agentes de Inclusão Digital para Telecentros”. Também realizou cursos de programação para crianças e adolescentes de 8 a 15 anos, e de informática para idosos. De 2017 até este mês de junho, mais de 7,6 mil pessoas foram inscritas nessas qualificações, ofertadas gratuitamente.

Aliado a essas iniciativas, a Prefeitura disponibiliza 533 pontos de Wi-Fi gratuitos em várias partes da cidade para acesso à internet, como em vilas e favelas (95 pontos), nas 39 estações do Move e em 113 praças e outros locais públicos.

Fonte: Prefeitura de Belo Horizonte

SANEAMENTO E COVID-19: RANKING DA ABES MOSTRA QUE BRASIL PODERIA TER 13.712 LEITOS POR MÊS DISPONÍVEIS DURANTE A PANDEMIA

A partir de indicadores de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, coleta e destinação adequada de resíduos sólidos, o ranking identifica o quão próximo os municípios estão da universalização do saneamento

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES lançou nesta sexta-feira, 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, a edição 2020 do Ranking ABES da Universalização do Saneamento.

Apresentado no programa ABES Conecta, que disponibiliza conteúdos qualificados online, com os temas mais relevantes do setor de saneamento e meio ambiente, o Ranking deste ano demonstra que 13.712 leitos poderiam estar disponíveis por mês, (levantamento relativo aos meses de janeiro, fevereiro e março), se não houvesse internações por doenças causadas pela falta de saneamento (confira aqui o estudo http://abes-dn.org.br/?p=34969).

Este é um dos dados do Suplemento do Ranking. Além do panorama nos municípios (veja abaixo), o Ranking ABES demonstra a correlação entre a pontuação total alcançada por eles e a taxa de internação por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado, em função da intrínseca relação entre saneamento e saúde.

“O saneamento, que já havia entrado na pauta política e da mídia e nas discussões da sociedade, tem agora sua importância ainda mais evidente, com a pandemia de Covid-19. Temos que insistir na informação de que saneamento é saúde. Somente com este entendimento a população poderá identificar políticos que estejam comprometidos com esta questão e as políticas públicas que realmente tenham este objetivo, cobrando das autoridades a melhoria dos serviços. O saneamento tem impacto direto na vida de todas as pessoas e precisa ser PRIORIDADE DE ESTADO na agenda dos governantes e dos legisladores, porém, sempre com uma discussão plural, que envolva todos as partes e, especialmente, que esclareça a sociedade”, ressalta Roberval Tavares de Souza, presidente nacional da ABES.

A apresentação do estudo foi realizada pelo presidente nacional da ABES, Roberval Tavares de Souza e pelo coordenador da Câmara Temática da ABES de Comunicação no Saneamento, Dante Ragazzi Pauli, com comentários do Professor Elcires Pimenta, coordenador do MBA Saneamento Ambiental da FESPSP, além da participação de representantes das seguintes cidades, que estão entre as que apresentam melhores índices de cobertura: o Prefeito Rafael Greca, de Curitiba/PR; o vice-prefeito de Belo Horizonte, Paulo Roberto Lamac Junior; representando o Prefeito de S.Caetano, José Auricchio Junior, a engenheira Raquel Perrucci Fiorin Volf, responsável pelo Expediente da Divisão Técnica do SAESA; representando o Prefeito de Niterói, Rodrigo Neves Barreto, Dayse Monassa, secretária de Conservação e Serviços Públicos; e representando o governador do Distrito Federal (destaque para Brasília), o presidente da Caesb, Daniel Beltrão de Rossiter Corrêa.

O RANKING

Em sua quarta edição, o Ranking ABES da Universalização do Saneamento se consolidou como um importante instrumento de análise do setor no Brasil. A partir de indicadores de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, coleta e destinação adequada de resíduos sólidos, o ranking identifica o quão próximo os municípios estão da universalização do saneamento. Apura ainda os impactos da ausência ou precariedade do saneamento na saúde da população. Por fim, apresenta um panorama da situação de cada município do ranking em relação à formulação do Plano de Saneamento Básico, instrumento fundamental para as políticas públicas de saneamento no país e condição para obtenção de recursos da União para esses serviços a partir de 2023.

O ranking edição 2020 reúne 1857 municípios, representando cerca de 70% da população do país com informações dos municípios brasileiros que forneceram ao SNIS – Sistema Nacional de Informações de Saneamento – as informações para o cálculo de cada um dos cinco indicadores utilizados no estudo. As 27 capitais brasileiras estão presentes no ranking.

Os municípios que apresentaram as informações para o cálculo dos indicadores que compõem o ranking foram classificados em quatro categorias de acordo com a pontuação total obtida pela soma do desempenho de cada indicador. A pontuação máxima possível é de 500 pontos, atingida quando o município alcança 100% em todos os cinco indicadores:

– Rumo à universalização – acima de 489

– Compromisso com a universalização – de 450 – 489

– Empenho para a universalização – de 200 – 449

– Primeiros passos para a universalização – abaixo de 200

Seguindo a classificação do IBGE:

– Pequeno e médio porte – até 100 mil habitantes;

– Grande porte – acima de 100 mil

Fonte: Terra

O IMPACTO COMPORTAMENTAL NO USO REGIONAL DE SALAS E EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIOS

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A tendência é de que esse assunto seja cada vez mais discutido e elaborado no futuro, com a Pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) isso se ampliou ainda mais

A qualidade de vida no trabalho está cada vez mais relacionada à produtividade e ao sucesso das empresas. A tendência é de que esse assunto seja cada vez mais discutido e elaborado no futuro, com a Pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) isso se ampliou ainda mais. Mas será que existem regras simples a serem aplicadas em todos os casos? Se considerarmos as diferentes regiões empresariais presentes nas cidades, podemos observar que elas possuem características, ocupações e comportamentos particulares.

Para cada região empresarial temos diferentes perfis de empresas, de trabalhadores e diversos tipos de ocupações no entorno. Dessa forma, o comportamento do indivíduo impacta diretamente na maneira como eles consomem e ocupam espaços de escritórios.

PERFIS

Citando como exemplos as regiões da Vila Madalena e Pinheiros em São Paulo, Porto Maravilha, no Rio de Janeiro e Recife Antigo, no Recife, áreas frequentadas e utilizadas pelo público jovem, ligadas a inovação, empreendedorismo e à economia criativa, podemos apontar um perfil similar de usos de espaços corporativos, sendo regiões que demandam espaços modernos, compartilhados, flexíveis e “descolados”.

Já regiões mais formais, ocupadas por grandes empresas tradicionais, multinacionais e segmentos empresariais específicos (como legal / jurídico), demandam grandes espaços e maior investimento, por parte do empreendedor em questões como estrutura tecnológica, segurança e espaços comuns, pois para esse mercado, o próprio local de trabalho, as acomodações e o layout precisam refletir a imagem da empresa, geralmente imponentes, fortes e elegantes.

DIMENSIONANDO OS ESPAÇOS

É importante notar que atualmente, com os novos modelos de espaços corporativos, como grandes coworking ou mesmo pequenos espaços compartilhados, surge uma infinidade de opções e configurações de espaços de escritórios, que, se mal dimensionados ou mal estruturados, podem ter uma vida curta.

Isso porque, é fundamental para quem busca empreender em qualquer setor, entender a sua demanda target e o perfil de empresas: startups, pequenas, médias grandes, nacionais, internacionais, globais; qual o perfil de usuários: renda, faixa etária, gostos, estilos, gênero, sexo; e quais os segmentos que irá atender: tradicionais, inovação, empreendedores, criativos, para que possa desenvolver um projeto de acordo com as características e necessidades do seu mercado.

Além da estrutura e infraestrutura dos edifícios e locais de trabalho, os serviços oferecidos por espaços corporativos dependem do comportamento dos seus usuários e de seus clientes, daí a importância de mapear e entender com quem esse espaço se relacionará. Cerveja e pufes, apesar de atualmente parecerem ser bastante valorizados no mercado, não se encaixam com todos os padrões de negócios, e dessa forma, podem não ser os fatores decisivos na escolha de um local para o seu público empresarial.

O mesmo vale para a segurança. Apesar de ser item fundamental para os negócios, o excesso de burocracias e catracas não agrada o público mais jovem ou milleniall, que preferem que os investimentos em segurança devem ser baseados em tecnologia e inovação.

Mais do que entender o tamanho e o preço do mercado, é fundamental também conhecer o comportamento e gostos das pessoas que se relacionarão com seu investimento. E aí, você conhece?

O IMPACTO DA PANDEMIA NA QUESTÃO COMPORTAMENTAL

As questões sanitárias e de higiene serão agora parte do comportamento da maioria dos usuários de espaços corporativos, em seus diferentes perfis. Não estará atrelada ao perfil de idade ou segmento de atuação, mas sim será uma alteração comportamental homogênea impulsionadas pela necessidade e de responsabilidade mútua entre usuário e gestores de espaço.

O que se altera neste momento, é a espacialização dos diferentes perfis de usuários, antes mais definida e regionalizada, e agora, devido às intenções de redução de mobilidade, podendo estar mais especializada na cidade. E como ela se dará?

A adaptação ao home office induzida pela pandemia permitiu que parte das empresas continuassem funcionando em plena forma, mesmo sem a possibilidade de colocar todos os seus funcionários no mesmo ambiente físico. Obviamente que os espaços atuais nas residências não são os mais adequados ou estão plenamente preparados nas questões de conforto, atenção, infraestrutura e comunicação.

Com o aproximar do fim do isolamento, muitas empresas vão priorizar a volta de seus profissionais aos espaços empresariais mais estruturados, mas também devido as novas exigências de isolamento e jornadas de trabalho, muitas novas possibilidades surgirão, como: jornada intermitente, home office parcial, ampliação das áreas empresariais (para manter maior espaçamento entre pessoas), redução dos espaços comerciais (gerada por rodízio de funcionário ou redução de quadro de colaboradores) e a regionalização de escritórios (reduzindo a movimentação pela cidade, mas ainda assim gerando infraestrutura e conforto para os colaboradores da empresa).

E ai, gostaria de saber mais sobre essas novas possibilidades do setor empresarial? Deixe seu comentário, para que possamos discutir esse novo cenário para o setor.

Adaptado do texto publicado na edição 48 da Revista Buildings, devido ao impacto da pandemia.

Este texto foi publicado antes da pandemia COVID19 impactar o Brasil e aqui está apresentado revisado.

Fonte: Urban Systems


PARANÁ TEM NOVO MAPEAMENTO DE COBERTURA VEGETAL

Os dados nortearão futuras propostas de desenvolvimento econômico e tomadas de decisões dos gestores públicos, de acordo com a capacidade de suporte ambiental

O Governo do Estado já tem em mãos o novo mapa de cobertura vegetal do território paranaense. O Mapeamento do Uso e Cobertura da Terra que foi concluído pelo Instituto Água e Terra fornece a distribuição geográfica da tipologia de uso e cobertura. Os dados serão fundamentais para o monitoramento e planejamento periódicos de questões ambientais e socioeconômicas.

O novo desenho foi desenvolvido a partir de levantamentos feitos pelo Consórcio Araucária e servirá como ferramenta para a utilização racional do espaço geográfico. Os dados serão utilizados para propostas futuras de desenvolvimento econômico, norteando as tomadas de decisões, de acordo com a capacidade de suporte ambiental, frente aos diferentes manejos empregados na produção.

O secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, disse que o trabalho é motivo de orgulho para a equipe, pois se trata de importante instrumento de gestão territorial. “Com esse trabalho realizado pelos técnicos do Instituto Água e Terra, podemos ter a dimensão atualizada da cobertura florestal do Paraná, das áreas ocupadas e suas características. E, principalmente, tomar decisões acertadas referentes ao desenvolvimento socioeconômico sustentável”.

O presidente do Instituto Água e Terra, Everton de Souza, falou sobre a importância do trabalho cartográfico para conhecimento da realidade ambiental do Paraná e como suporte para decisões de gestão.  Segundo ele, é um instrumento de extrema importância para a sociedade de um modo geral, mas principalmente para os técnicos. Souza acrescenta que todos os empreendimentos e investimentos no Paraná têm características próprias que estão muito bem definidas nesse mapeamento de uso e cobertura do solo. “Motivo de orgulho para esquipe do Governo Estadual que agora tem essa ferramenta para nortear nossos técnicos”, afirmou.

VEGETAÇÃO – O mapeamento apresenta a vegetação em dois âmbitos: áreas de vegetação natural que são as florestas nativas (Floresta Estacional Semi-Decidual; Floresta Ombrófila Mista; Floresta Ombrófila Densa, Aluviais, Submontana, Montana e Altomontana) e as áreas antrópicas agrícolas que englobam os plantios florestais, ou seja, as espécies Nativa (Araucaria angustifolia) e Exóticas/Silvicultura (Pinus spp e Eucalyptus spp) e Sistemas Agroflorestais; a agricultura perene (Frutíferas perenes (café, seringueira, banana) e a agricultura anual (culturas de ciclo curto (milho, trigo, soja, tubérculos e hortaliças). O Bioma Mata Atlântica incide sobre 93% da área coberta pela floresta nativa.

Na área de 19.987.987,15 hectares do Estado, 29,117% são ocupados por florestas nativas (5.819.950,07 ha) e 6,466% por plantios florestais (1.292.507,40 ha).

Os espaços preenchidos pela agricultura correspondem a 0,683% (136.561,00 ha) de agricultura perene e 33,014% (6.598.748,26) de agricultura anual. Os campos e pastagens ocupam 25,321% (411.158,04 ha), as várzeas 1,354% (270.637,73 ha) e os corpos d`água 2,057% (411.158,04).

A área de mangue é 0,156% (31.140,24), a de restinga 0,087% (17.330,58) e a linha da praia com 0,003% (584,57 há). O Paraná ainda tem 0,061% (12.281,08) solo exposto/mineração; 1,445% (288.777,22 ha) de área urbanizada. A área construída ocupa 0,236% (47.062,31).

Gislene Lessa, engenheira cartógrafa e coordenadora da área de Cartografia do Instituto Água e Terra, disse que o trabalho é resultado de várias parcerias que agrupou técnicos especializados nas áreas de cartografia e sensoriamento remoto de diversas instituições interessadas nessa temática. “Hoje nós ficamos muito satisfeitos em poder apresentar o resultado, que demandou o empenho e tempo dos nossos técnicos, e que poderá ser utilizado pela sociedade em geral”.

O coordenador do Desenvolvimento Governamental e Projetos Estruturantes da Secretaria de Estado do Planejamento e Projetos Estruturantes, Nestor Braganollo, considerou que o apoio ao mapeamento concluído pelo Instituto Água e Terra fornece a distribuição geográfica da tipologia de uso e cobertura do Estado. “As informações serão fundamentais para monitoramento e planejamento das questões ambientais e socioeconômicas do Estado. O Banco Mundial considerou a conclusão e disponibilização para a sociedade, um grande avanço do Estado na conscientização e concretização de um desenvolvimento mais equilibrado e sustentável”.

METODOLOGIA – A partir das imagens captadas por satélites e disponibilizadas pela Copel, técnicos do Instituto Água e Terra, da Embrapa Florestas, da UFPR, da Secretaria da Agricultura do Estado, e do Instituto de Desenvolvimento Rural (Emater) trabalharam em conjunto com o Consórcio contratado, no desenvolvimento do sistema metodológico para o mapeamento do uso e cobertura da terra.

Foi utilizada a classificação automática supervisionada e metodologias de verificação da acurácia, com o objetivo de obter o mapeamento na escala de 1:25.000, gerando 1.237 folhas a partir de legenda pré-definida com as áreas mínimas mapeadas de 1 (um) hectare e atingindo a acurácia de 80%.

Os dados do produto cartográfico estão no Sistema de Projeção UTM (Universal Transversa de Mercator), fusos 21 e 22 e referenciados pelo Datum horizontal SIRGAS 2000. Os metadados foram atestados conforme Perfil MGB Sumarizado (CEMG-CONCAR).

INSUMOS – As imagens utilizadas para o mapeamento foram Imagens Ópticas Ortorretificadas, no formato geotiff, dos sensores WorldView2 e Pleiades 1A e 1B, compostas por 4 bandas (RGB e infravermelho próximo) com 2 metros de resolução espacial tendo sido coletadas entre 2011 e 2016.

CONSÓRCIO – O Consórcio Araucária foi constituído pelas empresas Senografia Desenvolvimento e Soluções Eireli e Geopixel Geotecnologias Consultoria e Serviço Ltda e foi contratado por meio da Secretaria de Estado do Planejamento e Projetos Estruturantes, Contrato SEPL nº 002/2018, em parceria com o Banco Mundial. O valor do contrato foi de R$ 2.891.276,05.

Fonte: Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo do Paraná

PANDEMIA IMPÕE NOVOS DESAFIOS AO PLANEJAMENTO DAS CIDADES

Estão entre os temas: o melhor aproveitamento dos espaços públicos, a mobilidade urbana, as condições sanitárias, a habitação, os cuidados com o meio ambiente e a implantação de soluções para estimular a geração de renda

A pandemia do coronavírus ressaltou a importância de diversas questões no planejamento das cidades, algumas em desenvolvimento e outras que vinham ganhando relevância. Entre esses temas estão o melhor aproveitamento dos espaços públicos, a mobilidade urbana, as condições sanitárias, a habitação, os cuidados com o meio ambiente e a implantação de soluções para estimular a geração de renda.

“O planejamento urbano terá de enfrentar os desafios impostos pela pandemia. As cidades deverão ser mais solidárias, mais humanizadas, mais resilientes e, ao mesmo tempo, valorizar e usar as tecnologias com mais amplitude”, diz a arquiteta e urbanista, Maria Inês Terbeck, analista de Desenvolvimento Municipal Paranacidade, órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas.

A boa notícia para os gestores e técnicos municipais é que o Paranacidade já utiliza esses conceitos na análise dos projetos encaminhados pelas prefeituras para a obtenção de recursos do Tesouro do Estado ou de empréstimos pelo Sistema de Financiamento aos Municípios do Estado do Paraná (SFM).

“Antes mesmo da pandemia, havia a preocupação de incorporar os cuidados com o uso e a ocupação do solo urbano, o meio ambiente, em melhorar os sistemas de mobilidade, com o saneamento básico e de promover o acesso ao lazer em ambientes seguros. Agora, essas questões ficam ainda mais importantes”, explica Maria Inês

Ela afirma que o Paranacidade tem o conhecimento e a capacidade técnica para orientar as prefeituras nesses novos tempos, ou nova visão de cidade, seja por meio da revisão dos seus Planos Diretores Municipais (PDM),  Planos de Mobilidade Urbana (PMU), análise de projetos ou para a redefinição de prioridades.

MOBILIDADE – De acordo com Maria Inês, a mobilidade urbana está entre os itens mais relevantes desde o início da pandemia. Ela cita exemplos já adotados em diversas cidades do mundo que passaram a valorizar o transporte individual, com a implantação de Ciclovias e Ciclorrotas, além de estudos para a avaliação do fluxo mais adequado de pedestres. 

“Há muitas opções a serem consideradas. Estabelecer ciclovias temporárias é uma delas, para proteger entregadores, por exemplo”, disse ela. “A Ciclorrota é outro exemplo que valoriza o trabalhador ao oferecer uma forma segura no descolamento para o trabalho. Em Nova Iorque, já começaram os estudos para avaliar se as calçadas são adequadas para o número de usuários e à necessidade de distanciamento social ou, ainda, se as pessoas poderão trafegar livremente nos dois sentidos como acontece hoje”, argumenta. 

REQUALIFICAÇÃO – A arquiteta fala sobre outras questões importantes. “Há cidades do Paraná com problemas com a largura das calçadas e que, em projetos de requalificação, deverão ser preparadas para atender aos novos conceitos de mobilidade, propiciando segurança a todos, além do atendimento às normas de acessibilidade como rampas e pisos tácteis”, enfatiza.

Fonte: Agência de Notícias Governo do Paraná