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Como parcerias entre setor público e privado aceleram a inovação nas cidades

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Parcerias público-privadas impulsionam inovação, atraem investimentos e transformam serviços urbanos, unindo agilidade empresarial à segurança do setor público.

A inovação, entendida no mercado como um processo contínuo, cumulativo e dependente do caminho trilhado, é hoje o motor central das transformações econômicas e sociais. Quando aplicada ao desenvolvimento urbano, ela se torna ainda mais estratégica: novas tecnologias, serviços e modelos de gestão são capazes de transformar a vida nas cidades, tornando-as mais eficientes, sustentáveis e inclusivas. Nesse cenário, a cooperação entre setor público e privado tem se mostrado fundamental para acelerar projetos e ampliar seus impactos.

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Um dos aspectos centrais dessa união é o compartilhamento de riscos. Enquanto o poder público assume parte da responsabilidade e garante estabilidade regulatória, o setor privado contribui com investimento, tecnologia e agilidade. Essa divisão viabiliza iniciativas que seriam inviáveis se dependessem de apenas uma das partes. Além disso, contratos de longo prazo oferecem segurança para que investidores privados recuperem os recursos aplicados em pesquisa, desenvolvimento e inovação, criando um ambiente de confiança mútua.

Outro ponto de destaque é o modelo de financiamento misto. Em muitas concessões patrocinadas, o parceiro privado é remunerado tanto por contraprestações públicas quanto pela receita gerada diretamente pelo projeto, equilibrando custos e ampliando as possibilidades de retorno financeiro. Com isso, projetos robustos, de alto custo e risco, conseguem sair do papel e se tornam realidade.

As vantagens desse tipo de colaboração são claras. Aceleram-se prazos de execução, uma vez que a expertise do setor privado costuma imprimir mais dinamismo às obras e serviços. O acesso a recursos financeiros e tecnológicos também é ampliado, permitindo que governos invistam em soluções modernas que dificilmente conseguiriam custear sozinhos. A competição por contratos de parceria público-privada (PPPs) ainda estimula empresas a oferecer propostas cada vez mais inovadoras, elevando a eficiência e a competitividade do setor. No fim da cadeia, quem mais ganha é o cidadão, que usufrui de serviços públicos com maior qualidade, eficiência e novas funcionalidades.

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Os impactos se estendem à economia: ao impulsionar a inovação, essas parcerias promovem o desenvolvimento, geram empregos e aumentam a produtividade, fortalecendo a competitividade do país no cenário global.

Nesse contexto, o P3C surge como uma das principais plataformas dedicadas a fortalecer o ambiente de negócios em infraestrutura no Brasil. Voltado para PPPs e concessões, o P3C atua como um espaço de integração e conhecimento, conectando empresas, entidades e governos em torno de um objetivo comum: criar um mercado mais previsível e seguro para investidores, sempre alinhado a critérios ambientais, sociais e de governança. O ecossistema reúne networking, ferramentas e encontros que permitem aprofundar o entendimento sobre o setor e fomentar conexões estratégicas.

Entre os dias 23 e 24 de fevereiro de 2026, o Frei Caneca será palco do evento P3C, que reunirá mais de 1.270 participantes, 171 palestrantes e 40 painéis distribuídos em 10 palcos. A programação trará debates sobre inovação, sustentabilidade e infraestrutura, consolidando o encontro como um espaço essencial para discutir como parcerias entre público e privado podem transformar o Brasil. Além disso, a premiação dividida em seis categorias destacará as iniciativas mais relevantes do setor, reforçando a importância de reconhecer e difundir boas práticas.

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Em um momento em que as cidades enfrentam desafios cada vez mais complexos, a união de esforços entre governos e empresas mostra-se não apenas desejável, mas necessária. É por meio dessa colaboração que surgem soluções capazes de acelerar a inovação, transformar serviços públicos e impulsionar o crescimento econômico sustentável.

Saiba mais sobre o evento, clique aqui.

Florianópolis lidera Ranking Connected Smart Cities 2025 em Inovação e Empreendedorismo

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A cidade também está na segunda posição no cômputo geral do levantamento e na primeira entre as cidades da região Sul 

De acordo com o resultado do Ranking Connected Smart Cities 2025, Florianópolis (SC) é a primeira colocada no eixo Inovação e Empreendedorismo. A capital catarinense também ocupa a vice-liderança no cômputo geral do levantamento – que este ano é liderado por Vitória (ES). Niterói (RJ) desbancou São Paulo (SP) na terceira colocação – e está também na primeira colocação entre ass cidades da região Sul do país. 

O anúncio dos 10 finalistas da 11ª edição do Ranking Connected Smart Cities movimentou o primeiro dia do evento em São Paulo. Divulgado em 23 de setembro, o levantamento — considerado a principal referência nacional para medir o grau de evolução das cidades brasileiras — analisa 75 indicadores em 13 áreas temáticas, como mobilidade, meio ambiente, tecnologia e governança. A revelação dos destaques marca um dos momentos mais aguardados do Cidade CSC 2025, que segue até 25 de setembro no Expo Center Norte, reunindo gestores públicos, especialistas e empresas que impulsionam a agenda da inovação urbana no país..  

Na liderança das cidades mais inteligentes e conectadas do país da edição 2025 do Ranking CSC está Vitória (ES), que passou da segunda posição no ano passado para a primeira este ano. Na sequência estão Florianópolis (SC), Niterói (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Recife (PE), Barueri (SP), Santos (SP), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ).

A 11ª edição do Ranking Connected Smart Cities 2025 traz novidades e marca o início de um novo ciclo de 10 anos, ampliando sua abrangência para todos os 5.570 municípios brasileiros. Desenvolvido pela Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com a SPIn – Soluções Públicas Inteligentes e a Scipopulis, o estudo adota os indicadores das normas ISO ABNT 37120, 37122, 37123 e 37125, além de métricas inéditas, e passa a contar com 75 indicadores distribuídos em 13 áreas temáticas.

Com metodologia atualizada e acesso aos dados pela plataforma Plancity, da Scipopulis, o Ranking oferece uma análise comparativa por níveis de desenvolvimento, apoiando gestores públicos e privados na formulação de estratégias. A iniciativa mantém como pilares a transparência e a colaboração, reforçando o compromisso da Plataforma Connected Smart Cities em impulsionar cidades mais sustentáveis, resilientes e inovadoras até 2035.

O resultado do Ranking CSC é apresentado em quatro frentes: posição geral, por eixo temático, por região e por faixa populacional. O estudo é composto pelos indicadores de Economia e Finanças, Governança, Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Resíduos Sólidos, Esgotos e Água, Educação, Habitação e Planejamento Urbano, Mobilidade Urbana, Saúde, Agricultura Local/ Urbana e Segurança Alimentar, Telecomunicações, Energia, Inovação e Empreendedorismo, População, Condições Sociais e Segurança, eixos temáticos discutidos no evento da Plataforma Connected Smart Cities.

“O Connected Smart Cities foi uma das primeiras iniciativas no país que propôs a discussão sobre como tornar as cidades brasileiras mais inteligentes na forma de atender o cidadão”, conta Paula Faria, idealizadora do evento e CEO da Necta. “O Ranking Connected Smart Cities, criado a partir do evento, é prova de que criamos uma dinâmica virtuosa entre as cidades, que hoje incorporaram a tecnologia e a inovação como ferramentas estratégicas para a melhoria da gestão municipal. Uma década depois, temos no evento todos os stakeholders desse ecossistema dispostos a trocar experiências e conhecimento para, juntos, elevar a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos brasileiros”, avalia.

FLORIANÓPOLIS EM NÚMEROS

Florianópolis avançou da oitava posição, em 2024, para a liderança do eixo Inovação e Empreendedorismo em 2025. Atualmente, 10% da força de trabalho da cidade atua em ocupações ligadas ao setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC), enquanto 5% estão empregados em atividades de educação, pesquisa e desenvolvimento. O ecossistema também se destaca pelo crescimento de 15% das empresas de economia criativa e pelo expressivo número de startups, que já soma 107 empresas.

A cidade desenvolve uma agenda estruturada, como a Smart Floripa 2030, que articula inovação, turismo e economia criativa com tecnologias urbanas; o planejamento local enfatiza interoperabilidade de dados, laboratórios vivos e parcerias entre poder público e setor de tecnologia. Esse caminho busca transformar a cidade em um polo de inovação com impacto direto na mobilidade, saúde e economia digital. 

A capital tem projetos-piloto em sensoriamento urbano, gestão de tráfego e plataformas de participação cidadã, apoiados por centros de inovação e iniciativas de fomento ao empreendedorismo tecnológico. A presença de startups e incubadoras ajuda a testar e escalar soluções locais antes da implementação em larga escala. 

No eixo de Resíduos Sólidos, Esgotos e Água, Florianópolis se consolidou como referência nacional ao alcançar a terceira colocação. A capital catarinense atingiu 100% de cobertura na coleta regular de resíduos domiciliares e apresenta índices de reciclagem acima da média nacional, com 9,4% dos resíduos sólidos urbanos e 7,5% dos plásticos destinados à reciclagem. 

No saneamento, 68,1% da população já conta com coleta e afastamento de esgoto, com todo o volume tratado de forma centralizada. Além disso, 98,5% dos moradores têm acesso a água potável, evidenciando o compromisso da cidade com a qualidade de vida e a sustentabilidade urbana.

“Florianópolis está cada vez mais se consolidando como um dos mais vibrantes e dinâmicos ecossistemas de tecnologia e inovação do país, setor que hoje já representa mais de 25% do PIB municipal, com impactos diretos no desenvolvimento da cidade”. afirma o prefeito da cidade, Topázio Neto. 

Além disso, o gestor detalha que Florianópolis figura como a capital mais inteligente, sustentável, segura e com melhor qualidade de vida, com um ambiente propício que valoriza os talentos locais e atrai profissionais do mundo todo. “Esse cenário não foi fruto do acaso. É o resultado de um planejamento consistente, da aproximação entre poder público, universidades, setor produtivo e a sociedade civil, além de investimentos contínuos em educação, infraestrutura e demais políticas públicas. A cidade se desenvolveu sem perder de vista sua identidade, sua vocação empreendedora e a relação única com o meio ambiente. Uma combinação que transformou ainda Florianópolis em uma referência nacional e internacional em turismo e ambiente de negócios”, conclui Neto.

DESTAQUES RANKING CONNECTED SMART CITIES 2025

Assim como na edição anterior, em 2025 a região Sudeste concentra as cidades mais inteligentes e conectadas, com seis municípios entre os 10 mais bem colocados. Duas cidades são da região Sul e duas do Nordeste também são destaques.  

A líder do Ranking CSC 2025, Vitória (ES) também figura na primeira colocação da classificação por regiões. Brasília (DF) é a primeira colocada no Centro-Oeste; Belém (PA) no Norte; Recife (PE) no Nordeste; e Florianópolis (SC) na região Sul. 

OS VENCEDORES POR EIXO TEMÁTICO

Outros destaques da edição são da cidade de Curitiba, primeira colocada no indicador Resíduos Sólidos, Esgotos e Água; Santana de Parnaíba em Educação; Angra dos Reis (RJ) em Habitação e Planejamento Urbano; Barretos (SP) em Saúde, Agricultura Local / Urbana e Segurança Alimentar; Florianópolis (SC) em Inovação e Empreendedorismo; Salvador (BA) em População, Condições Sociais; e Niterói (RJ) em Economia e Finanças. 

PRÊMIO CONNECTED SMART CITIES

O Prêmio Connected Smart Cities consiste em reconhecer e premiar negócios inovadores que colaborem para que as cidades possam ser mais inteligentes. As cidades premiadas em 2025 foram Angra dos Reis (RJ); Brusque (SC); Lajeado (RS); Colombo (PR); Paulista (PE); Teresópolis (RJ); Palhoça (SC); Cariacica (ES); Santa Rita do Sapucaí (MG); e Nova Lima (MG). 

SELO CONNECTED SMART CITIES

O Selo CSC Cidades Inteligentes também é um dos destaques em 2025. O selo avalia o nível de envolvimento das cidades em cinco dimensões, fortalecendo a adoção de práticas inovadoras. Além disso, está programada também a entrega do Prêmio Connected Smart Cities, que reconhece as melhores iniciativas e negócios voltados para o desenvolvimento urbano inteligente, este ano com nova categoria, também premiando iniciativas e soluções públicas e universitária.

SERVIÇO

Cidade CSC 2025

Datas: 23, 24 e 25 de setembro de 2025

Local: Expo Center Norte (SP)

Mais informações:  Clique aqui

Realização: Necta  

Sobre o Cidade CSC

O  Cidade CSC é o maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana da América Latina. Realizado desde 2015, o CSC tem um formato de múltiplos palcos e promove a integração entre conteúdo de alta qualidade, promoção de negócios e networking de impacto.

O evento faz parte da Plataforma Connected Smart Cities, que tem por missão encontrar o DNA de inovação e melhorias para cidades mais inteligentes e conectadas umas com as outras, sejam elas pequenas ou megacidades.

Ranking Connected Smart Cities 2025

O Ranking Connected Smart Cities 2025 marca o início de um novo ciclo de 10 anos, ampliando sua abrangência para todos os 5.570 municípios brasileiros. Desenvolvido pela Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com a SPIn – Soluções Públicas Inteligentes e a Scipopulis, o estudo adota os indicadores das normas ISO ABNT 37120, 37122, 37123 e 37125, além de métricas inéditas, e passa a contar com 75 indicadores distribuídos em 13 áreas temáticas.

Com metodologia atualizada e acesso aos dados pela plataforma Plancity, da Scipopulis, o Ranking oferece uma análise comparativa por níveis de desenvolvimento, apoiando gestores públicos e privados na formulação de estratégias. A iniciativa mantém como pilares a transparência e a colaboração, reforçando o compromisso da Plataforma Connected Smart Cities em impulsionar cidades mais sustentáveis, resilientes e inovadoras até 2035.

Benefícios das plataformas no-code para o setor público

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O uso de aplicações de software inovadoras pode ter um impacto muito positivo na atuação do setor público, tanto para gerenciamento de procedimentos internos quanto na prestação de serviços aos cidadãos. Entretanto, o desenvolvimento e a implantação dessas aplicações muitas vezes requerem um investimento considerável de tempo, bem como de recursos humanos e financeiros. Em muitos casos, a adoção de soluções conhecidas como plataformas no-code pode ser uma excelente opção para contornar esses obstáculos.

As plataformas no-code permitem o desenvolvimento de aplicações sem a necessidade de uso de código de programação, utilizando elementos visuais manipuláveis por meio de interfaces intuitivas (prática conhecida como “drag and drop”). O código de programação é previamente embutido na plataforma pelo fornecedor, e os usuários constroem as aplicações organizando componentes visuais conforme diretrizes fornecidas, de forma semelhante aos blocos plásticos de brinquedo usados por crianças para “construir” casas, aviões e tantas formas diferentes.

As plataformas no-code oferecem uma alternativa acessível, permitindo que pessoas sem formação técnica criem aplicações para automatizar processos, gerenciar informações e executar outras tarefas por meio de interfaces visuais e intuitivas.

Além disso, essas tecnologias permitem que servidores públicos criem fluxos de trabalho complexos — como automação de decisões, triagens inteligentes e regras personalizadas — utilizando apenas interfaces visuais, sem necessidade de programação. Com conectores prontos para múltiplas bases de dados governamentais e sistemas internos, essas plataformas possibilitam decisões baseadas em dados integrados, com rastreabilidade, controle e segurança. A rápida integração via APIs garante interoperabilidade entre sistemas e acelera a entrega de soluções públicas, promovendo maior eficiência e autonomia.

Ao eliminar a necessidade de escrever código, as plataformas no-code permitem que qualquer servidor público, mesmo sem conhecimento técnico, crie soluções adaptadas às suas necessidades, sem depender exclusivamente de profissionais de tecnologia da informação. As equipes internas de TI dos órgãos públicos, por sua vez, ganham mais tempo para dedicar a missões mais centrais e complexas. Outros benefícios incluem: 1) custos potencialmente menores do que os de soluções tradicionais; 2) segurança incorporada; 3) maior agilidade na implementação de projetos; 4) maior adaptabilidade das aplicações a novas necessidades; 5) promoção da inovação, já que servidores públicos podem testar novas soluções de forma mais rápida e menos onerosa.

Governos em várias partes do mundo já estão usando plataformas no-code para aprimorar seus serviços e atender às necessidades dos cidadãos com mais agilidade. Essas soluções têm sido aplicadas, por exemplo, para digitalizar etapas do processo de análise e decisão, organizar canais de atendimento, conectar sistemas legados a novas aplicações e reduzir significativamente o time-to-market de projetos.

É importante ressaltar que, como ocorre com qualquer tecnologia, a utilização de plataformas no-code pelo setor público requer práticas de governança adequadas. Assim, é indispensável escolher soluções que primem pela segurança e privacidade de dados, ofereçam rastreabilidade e auditabilidade de processos e estejam compatíveis com as regulações nacionais e boas práticas internacionais.

Plataformas no-code não substituem o software tradicional em todas as situações, mas podem ser uma ferramenta importante nas contratações públicas. Adotadas com responsabilidade e políticas de governança adequadas, representam uma oportunidade estratégica para modernizar a gestão pública, ampliar a participação dos servidores no desenvolvimento de soluções e melhorar a qualidade do atendimento ao cidadão.

iFood reforça seu propósito com programas de impacto social e ambiental

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O ecossistema sustentável do iFood investe em educação, mobilidade verde e embalagens sustentáveis, alinhando metas globais a resultados

O iFood é um verdadeiro ecossistema! Hoje, a empresa conecta mais de 450 mil entregadores, 60 milhões de clientes e 460 mil estabelecimentos no país, em uma plataforma que ultrapassa 120 milhões de pedidos mensais. Tão impressionante quanto os números é o pensamento sustentável que a empresa mantém, garantindo que “o iFood só cresce se todo o ecossistema crescer junto”. Com essa premissa, o iFood segue desenvolvendo produtos e soluções para ampliar os efeitos positivos do negócio. Cada vez mais, a empresa usa tecnologia, dados e visão de longo prazo para fortalecer entregadores, restaurantes, cidades e consumidores. Esse esforço se divide em duas frentes principais: Impacto Social e Impacto Ambiental.

No âmbito social, o foco é educação e inclusão. O programa Meu Diploma do Ensino Médio, por exemplo, oferece bolsas de estudos e preparação para o ENCCEJA (exame para conclusão do ensino médio) a entregadores e funcionários de restaurantes parceiros interessados em retomar os estudos. Lançado em 2021, o projeto tornou-se peça-chave na agenda educacional do iFood. Até hoje, quase 6.000 pessoas terminaram o ensino médio com o apoio das bolsas oferecidas pelo iFood – em 2024, 23 mil participantes foram beneficiados. Em 2024, o iFood expandiu ainda mais seu impacto na educação brasileira, com o lançamento do iFood Conecta: uma plataforma que oferece cursos técnicos e superiores de áreas como Administração, Educação Física e Engenharia, com mensalidades acessíveis.

Essa aposta na educação está ligada a um compromisso ainda maior do iFood. A empresa faz parte da Good Work Alliance do Fórum Econômico Mundial, e adotou a meta global de universalizar a conclusão do ensino médio entre seus trabalhadores. Em outras palavras, a empresa se compromete a quebrar barreiras educacionais no ecossistema de delivery, ampliando oportunidades para entregadores e suas famílias.

Em 2025, o iFood lançou o segundo Edital Chega Junto, com aporte de até R$ 10 milhões, para financiar projetos sociais liderados por entregadores e coletivos, voltados ao bem-estar dessas comunidades. A empresa também criou  a Central de Apoio Jurídico e Psicológico para entregadores, fornecendo suporte legal e emocional em casos de ofensas, agressões ou discriminação. O iFood participa da coalizão Todos à Mesa, que já mobilizou 25 organizações para doar 18 mil toneladas de alimentos, beneficiando mais de 5 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar – sem contar que o próprio app funciona como canal de doações: em 2023 os usuários doaram cerca de R$ 16,9 milhões para ONGs parceiras, que repassaram 100% desses recursos em cestas básicas, refeições e outros projetos socioambientais, alcançando mais de 500 mil beneficiados. Todas as doações são encaminhadas integralmente às organizações, sem custos administrativos para o doador.

Na frente ambiental, o foco é reduzir emissões e incentivar práticas sustentáveis – um bom exemplo disso é o programa iFood Pedal, que facilita o acesso de entregadores a bicicletas, especialmente elétricas, em condições acessíveis. Criado em parceria com a Tembici em 2020 e, mais recentemente, também com a startup Bliv, o programa já disponibiliza mais de 3,7 mil bikes em operação pelo Brasil. A iniciativa combina eficiência, baixo custo e mobilidade sustentável, contribuindo para a descarbonização do delivery e para a democratização do uso de modais limpos. O impacto se traduz em números: entre abril de 2023 e março de 2025, cerca de 800 mil pedidos por mês foram entregues usando esse modal sustentável. O sucesso foi tão grande que o projeto atraiu atenção internacional, rendendo o prêmio SDG Innovation na Cúpula dos ODS da ONU, em setembro de 2023. Esse foi, inclusive, o único case da América Latina selecionado entre os destaques mundiais nessa conferência da ONU.

Já o Programa Selo Verde incentiva restaurantes parceiros a substituir embalagens de plástico por materiais sustentáveis. Estabelecimentos que aderem ao programa ganham destaque no app e recebem benefícios de marketing. O resultado? Impacto sustentável, com participantes que chegam a ter 29% mais visitas em suas páginas e até 14% mais pedidos após entrar no programa. Na prática, o Selo Verde pontua o uso de embalagens biodegradáveis ou recicláveis (dos pratos principais às bebidas), e facilita a compra dos insumos certos por meio do iFood Shop. Essa ação de logística de embalagens eco-friendly ilustra bem o compromisso ambiental integrado ao negócio.

Hoje, cerca de 83 mil entregadores já utilizam modais limpos (como bicicletas ou motofurgões elétricos) na plataforma. Além disso, o iFood investe na restauração florestal, doando parte das receitas via app à Fundação SOS Mata Atlântica para plantio de mudas desde 2022. Com R$ 1,4 milhão arrecadado, mais de 80 mil árvores já foram plantadas, restaurando 32 hectares de mata atlântica.

Empenhado em “alimentar o futuro do mundo”, o iFood reforça seus compromissos até mesmo fora do país. Em agosto de 2023, a empresa se tornou a primeira brasileira a integrar a Good Work Alliance do Fórum Econômico Mundial, iniciativa global que define padrões de trabalho digno e flexível. No grupo, o iFood debate temas como salário justo, equidade e aprendizado, alinhados à sua agenda interna (por exemplo, o acesso à educação secundária). A parceria prevê ainda participação no centro de Natureza e Clima do Fórum e presença em Davos.

Com resultados concretos e metas claras, o iFood aponta uma visão otimista para o futuro, mostrando que é possível aliar crescimento exponencial sustentável é possível. No iFood, crescer com responsabilidade é, antes de tudo, uma vantagem competitiva e a base de um futuro mais sustentável para todos. Em outras palavras, o iFood está alimentando o futuro de forma inclusiva e inovadora, onde a tecnologia e a sustentabilidade caminham juntas.

Cidade CSC consolida novo formato e aponta tendências para o futuro das cidades inteligentes no Brasil

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Evento marcou três dias de debates, trocas de experiências e negócios para repensar políticas públicas e inspirar soluções inovadoras para transformar as cidades do Brasil em espaços mais inclusivos, sustentáveis e conectados

O Cidade CSC 2025 encerrou a edição 2025 na semana passada com a projeção de novos horizontes para a agenda urbana e as políticas públicas nas cidades brasileiras. Em sua edição comemorativa de 10 anos, o Cidade CSC reuniu em três dias de evento mais de 7.400 gestores públicos, representantes de empresas, consultores, urbanistas, acadêmicos, ONGs e especialistas em planejamento urbano.

Foram mais de 650 palestrantes, distribuídos em 27 palcos de conteúdo, 106 expositores e patrocinadores, 103 apoiadores e 271 horas de conteúdo. Além disso, representantes de 135 cidades brasileiras foram reconhecidos nas premiações do Cidade CSC, que incluíram a 11º edição do Ranking CSC, os Selos CSC Cidades Inteligentes e Ecossistemas de Inovação, o Prêmio PMU e o Prêmio CSC.

Segundo os organizadores e com base nas conexões iniciadas entre governos, empresas e investidores, estima-se que centenas de iniciativas e dezenas de novos projetos devam surgir a partir do Cidade CSC, transformando o potencial de R$ 1,2 bilhão em investimentos em impacto real para as cidades brasileiras. “O nosso papel é ser o ponto de partida para que essas oportunidades se transformem em projetos reais que impactam cidades em todo o Brasil”, diz a idealizadora do evento e CEO da Necta, Paula Faria.

Em 2025, o Cidade CSC se transformou em um ecossistema integrado em quatro pilares: Connected Smart Cities, AirConnected, Parque da Mobilidade Urbana (PMU) e CSC GovTech. “O novo formato do Cidade CSC reunindo conferências, feira de negócios e rodadas de conexões, amplificou as trocas efetivas de experiências, capazes de inspirar soluções mais inteligentes, inclusivas e sustentáveis”, completou a idealizadora do evento.

Paula vê três grandes tendências ganhando força nas cidades brasileiras. A primeira é a aplicação prática do Marco Legal das Startups, que cria condições para que governos testem e adotem soluções inovadoras em parceria com o ecossistema de inovação, ampliando a velocidade e a qualidade da transformação digital no setor público.

A segunda, segundo ela, é a consolidação de uma cultura de gestão orientada por dados: mais do que adquirir tecnologia, é essencial desenvolver capacidades para transformar informações em decisões assertivas e políticas públicas eficazes. Inclusive, a participação de um número cada vez maior de prefeituras em nossos rankings e selos confirma essa tendência, pois demonstra o compromisso dos municípios em monitorar indicadores, mensurar resultados e guiar suas estratégias a partir de evidências.

“E a terceira tendência é a ampliação das parcerias entre o setor público e o privado. A aproximação entre governos, empresas e investidores vem se tornando mais natural, o que cria um ambiente fértil para PPPs, concessões e iniciativas conjuntas que aceleram investimentos e trazem resultados concretos para a população”, detalha Paula,  idealizadora da Plataforma.

Na visão do diretor de novos negócios e sócio da Necta, Willian Rigon, “o sucesso desta edição mostra que estamos no caminho certo para tornar as cidades brasileiras mais inteligentes na forma de atender o cidadão. Mais do que a promoção de debates urgentes sobre urbanismo, inovação e sustentabilidade, construímos pontes entre setores, fortalecemos redes de colaboração e estimulamos ideias que certamente terão impacto real nas cidades do país”, avaliou.

Ranking CSC 2025

O Ranking Connected Smart Cities deu início a um novo ciclo ao chegar à marca de dez anos, com mudanças que ampliam seu alcance e relevância para o planejamento urbano no Brasil. A 11ª edição do levantamento foi apresentada em 23/09, primeiro dia do Connected Smart Cities 2025, em São Paulo.

Pela primeira vez, o estudo contempla todos os 5.570 municípios do país, permitindo comparações mais abrangentes e diagnósticos mais precisos sobre os desafios e oportunidades de cada localidade. Desenvolvido pela Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com a SPIn – Soluções Públicas Inteligentes e a Scipopulis, o ranking adota os indicadores das normas internacionais ISO ABNT 37120, 37122, 37123 e 37125, além de métricas inéditas.

Com 75 indicadores distribuídos em 13 áreas temáticas, o estudo amplia a capacidade de orientar políticas públicas e investimentos privados. Os resultados são apresentados em quatro dimensões: posição geral, por eixo temático, por região e por faixa populacional.

Entre os eixos temáticos analisados estão: Economia e Finanças, Governança, Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Resíduos Sólidos, Esgotos e Água, Educação, Habitação e Planejamento Urbano, Mobilidade Urbana, Saúde, Agricultura Local/Urbana e Segurança Alimentar, Telecomunicações, Energia, Inovação e Empreendedorismo, População, Condições Sociais e Segurança.

A metodologia do ranking foi atualizada e agora conta com o suporte da plataforma digital Plancity, da Scipopulis, que permite acesso dinâmico e análise comparativa por níveis de desenvolvimento. A ideia é apoiar a construção de estratégias mais eficazes para acelerar a transformação das cidades brasileiras até 2035.2026

Este ano, a 11ª edição do Ranking Connected Smart Cities foi liderada pela cidade de Vitória (ES), que foi reconhecida a cidade mais inteligente e conectada do Brasil. A capital capixaba superou Florianópolis (SC), que havia liderado o ranking em 2024 e agora ocupa a segunda posição. A cidade de Niterói (RJ) conquistou o terceiro lugar. 

O desempenho de Vitória reflete um conjunto de investimentos consistentes na modernização dos serviços urbanos e na integração entre sustentabilidade e governança digital — fatores decisivos para sua liderança nacional.

Completando as dez cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil, as cidades de São Paulo (SP) e Curitiba (PR), ocupam o 4º e 5º lugar respectivamente. O ranking segue com a cidade de Recife (PE), Barueri (SP), Santos (SP), Salvador (BA) e o Rio de Janeiro (RJ).

Serviço

Evento: Cidade CSC 2025 – Evento Nacional

Data: 23 a 25 de setembro de 2025

Horário: 23/09 das 18h às 20h | 24 e 25/09 das 9h às 18h

Local: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo/SP

Realização: Necta

Mais informações: www.cidadecsc.com.br

 

Brasil, entre hélices e resultados: o que (ainda) não estamos vendo nos nossos ecossistemas

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O Selo CSC Ecossistemas de Inovação 2025, realizado pela Necta em parceria com a Exxas, consolidou-se como referência inédita ao avaliar mais de 60 municípios brasileiros em práticas de governança da inovação. Mais do que um ranking, o Selo trouxe à tona sinais de avanço, mas também lacunas estruturais que ajudam a entender por que o Brasil ainda não converte plenamente seu potencial em competitividade global. 

O retrato em negativo: transparência baixa, mensuração raríssima 

Dois indicadores ajudam a explicar a fragmentação: transparência e mensuração. Menos da metade dos municípios possui sistemas de gestão abertos (43%) e o eixo Transparência segue com média nacional de apenas 41% . Já a mensuração de impacto econômico é quase inexistente — apenas 3% dos municípios praticam . 

Por outro lado, os dados mostram que “governança importa”: ecossistemas que formalizaram conselhos ou comitês apresentaram desempenho superior em todos os eixos . 

Leitura executiva: sem métricas e dados abertos, o ecossistema opera mais por reputação (eventos e visibilidade) do que por resultados, o que fragiliza a capacidade de atrair compromissos de longo prazo de empresas e financiadores. 

Corporate pull não é destino — é governança 

A amostra mostra alta mobilização (86% de participação em eventos cocriados) , mas isso não se converte automaticamente em atração de grandes empresas. O padrão observado é outro: municípios com parques e centros de inovação e com políticas formais e planos estratégicos estão mais presentes nas categorias Prata, Ouro e Diamante .

O Startup Ecosystem Report 2025 reforça essa leitura: São Paulo segue entre os cinco maiores hubs globais em Fintech e lidera a América Latina ; Campinas despontou como um dos ecossistemas que mais cresceram no mundo (+208,9%) . Esses exemplos apontam que corporate engagement floresce onde há especialização, escala e governança clara. 

O “fetiche da startup” e a economia real esquecida 

O dado é revelador: 79% dos municípios têm incubadoras ou aceleradoras, mas a conversão em impacto econômico mensurável permanece mínima (3%) . Isso mostra que muitos ecossistemas ainda operam no fetiche da geração de startups, mas sem conexão robusta com cadeias produtivas locais e PMEs. 

Aqui, o instrumento do Contrato Público de Solução Inovadora (CPSI), previsto no marco legal das startups, deveria ser explorado como canal para difusão tecnológica e modernização de setores tradicionais . 

Financiamento: de incentivos fiscais a fundos reais 

Embora conceitos como Fundos Municipais de Inovação já estejam no vocabulário , a prática corrente segue baseada em incentivos fiscais, pouco eficazes para escalar projetos inovadores. O IBID 2025 mostra que crédito e apoio financeiro ainda são concentrados em níveis estadual/federal, com assimetrias regionais significativas . 

Agenda executiva: estruturar fundos municipais/regionais conectados a BNDES e FINEP, em modelos de coinvestimento e “blended finance”, criando capital paciente para inovação territorial. 

Medir para decidir: o que “3%” está nos dizendo 

Com apenas 3% dos municípios medindo impacto, gestores locais têm dificuldades em justificar recursos para inovação. O dado é inequívoco: sem scorecards territoriais, a inovação seguirá vista como custo, não como investimento . 

Profissionalização da gestão: inspiração dentro e fora

O IBID 2025 revela amplitudes enormes entre os estados: em Capital Humano, a diferença entre São Paulo e Alagoas é de 0,723 pontos; em Conhecimento & Tecnologia, a amplitude é de 0,945 . Esses gaps refletem a necessidade de gestão profissionalizada e economicamente sustentável. 

No nível municipal, o Selo aponta Curitiba como único município Diamante em 2025, com governança institucionalizada, políticas consolidadas, hubs ativos e participação internacional . Globalmente, a profissionalização também é chave: ecossistemas resilientes são aqueles que combinam funding estruturado, teses setoriais claras e governança independente. 

Cultura e modelo mental: fragmentação como sintoma 

A fragmentação observada não é apenas fruto da cultura, mas da ausência de arranjos institucionais claros. Onde há governança formal, transparência e integração de hélices, a cultura colaborativa emerge como consequência, não como pré-requisito . 

Três movimentos para virar o jogo 

  1. Do evento ao contrato: institucionalizar CPSIs em áreas estratégicas (saúde, educação, mobilidade). 
  2. Do incentivo ao fundo: criar fundos municipais/regionais de inovação com governança independente e coinvestimento federal. 
  3. Da agenda genérica à tese setorial: priorizar 2–3 teses ligadas às vocações locais (agro, saúde, clima), ancoradas em centros/parques de inovação. 

Conclusão 

O Selo expõe com clareza: governança é o motor da inovação territorial. O Brasil já tem cidades que sinalizam maturidade, mas ainda carece de métricas, financiamento estruturado e profissionalização da gestão para consolidar esse movimento. 

Se inovação é o motor, governança é o combustível. Sem ela, continuaremos acumulando potenciais sem convertê-los em protagonismo. Acesse o estudo completo! 

Referências

  • Relatório Final – Selo CSC Ecossistemas de Inovação 2025 (Necta & Exxas). ● IBID 2025 – Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (INPI). ● Startup Ecosystem Report 2025 (StartupBlink).

Santana de Parnaíba é primeira colocada no Eixo Educação do Ranking Connected Smart Cities 2025

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Cidade está na 11a colocação entre as cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil, além de figurar entre os 10 destaques da região Sudeste

Além de liderar o eixo de Educação, Santana de Parnaíba (SP) superou desafios e ganhou uma posição entre as cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil, ocupando a 11a posição no cômputo geral do Ranking Connected Smart Cities 2025. O primeiro lugar na classificação geral do levantamento ficou com a cidade de Vitória (ES) e o segundo foi para Florianópolis (SC).

A localidade ficou também entre as 35 cidades mais bem avaliadas nos eixos de Inovação e Empreendedorismo e População e Condições Sociais.

O anúncio dos 10 finalistas da 11ª edição do Ranking Connected Smart Cities movimentou o primeiro dia do evento em São Paulo. Divulgado em 23 de setembro, o levantamento — considerado a principal referência nacional para medir o grau de evolução das cidades brasileiras — analisa 75 indicadores em 13 áreas temáticas, como mobilidade, meio ambiente, tecnologia e governança. A revelação dos destaques marca um dos momentos mais aguardados do Cidade CSC 2025, que segue até 25 de setembro no Expo Center Norte, reunindo gestores públicos, especialistas e empresas que impulsionam a agenda da inovação urbana no país.

Na liderança das cidades mais inteligentes e conectadas do país da edição 2025 do Ranking CSC está Vitória (ES), que passou da segunda posição no ano passado para a primeira este ano. Na sequência estão Florianópolis (SC), Niterói (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Recife (PE), Barueri (SP), Santos (SP), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ).

A 11ª edição do Ranking Connected Smart Cities 2025 traz novidades e marca o início de um novo ciclo de 10 anos, ampliando sua abrangência para todos os 5.570 municípios brasileiros. Desenvolvido pela Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com a SPIn – Soluções Públicas Inteligentes e a Scipopulis, o estudo adota os indicadores das normas ISO ABNT 37120, 37122, 37123 e 37125, além de métricas inéditas, e passa a contar com 75 indicadores distribuídos em 13 áreas temáticas.

Com metodologia atualizada e acesso aos dados pela plataforma Plancity, da Scipopulis, o Ranking oferece uma análise comparativa por níveis de desenvolvimento, apoiando gestores públicos e privados na formulação de estratégias. A iniciativa mantém como pilares a transparência e a colaboração, reforçando o compromisso da Plataforma Connected Smart Cities em impulsionar cidades mais sustentáveis, resilientes e inovadoras até 2035.

O resultado do Ranking CSC é apresentado em quatro frentes: posição geral, por eixo temático, por região e por faixa populacional. O estudo é composto pelos indicadores de Economia e Finanças, Governança, Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Resíduos Sólidos, Esgotos e Água, Educação, Habitação e Planejamento Urbano, Mobilidade Urbana, Saúde, Agricultura Local/ Urbana e Segurança Alimentar, Telecomunicações, Energia, Inovação e Empreendedorismo, População, Condições Sociais e Segurança, eixos temáticos discutidos no evento da Plataforma Connected Smart Cities.

“O Connected Smart Cities foi uma das primeiras iniciativas no país que propôs a discussão sobre como tornar as cidades brasileiras mais inteligentes na forma de atender o cidadão”, conta Paula Faria, idealizadora do evento e CEO da Necta. “O Ranking Connected Smart Cities, criado a partir do evento, é prova de que criamos uma dinâmica virtuosa entre as cidades, que hoje incorporaram a tecnologia e a inovação como ferramentas estratégicas para a melhoria da gestão municipal. Uma década depois, temos no evento todos os stakeholders desse ecossistema dispostos a trocar experiências e conhecimento para, juntos, elevar a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos brasileiros”, avalia.

SANTANA DE PARNAÍBA EM NÚMEROS

Líder no eixo Educação, Santana de Parnaíba apresenta desempenho expressivo. A cidade possui 397,92 dispositivos digitais de aprendizagem para cada mil estudantes e garante matrícula para 100% da população em idade escolar. A relação estudante/professor no ensino primário é de 14,8 e a média de alunos por turma chega a 27,7. A educação infantil também é bem atendida, com 695,56 vagas licenciadas por mil crianças em idade pré-escolar não obrigatória. O Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) dos anos finais da rede pública alcançou 5,6 e 91% das escolas têm acesso à internet banda larga, consolidando uma rede de ensino conectada e de qualidade.

Na visão do prefeito da cidade, Elvis Cezar, o resultado conquistado no Ranking Connected Smart Cities 2025 é resultado do investimento em inovação. “Não há como fazer educação sem empregar tecnologia”, avaliou. 

No campo da inovação, 10% da força de trabalho de Santana de Parnaíba está empregada em ocupações de tecnologia da informação e comunicação (TIC) e 5% em educação, pesquisa e desenvolvimento. O ambiente de negócios é dinâmico, com crescimento de 11% das empresas de economia criativa. O tempo médio de abertura de empresas é de 2,29 dias, o que reforça a agilidade para empreendedores locais.

A cidade também se destaca por políticas de inclusão e resiliência social. De acordo com o levantamento feito pelo Ranking Connected Smart Cities 2025, cerca de 70% dos edifícios públicos são acessíveis para pessoas com necessidades especiais. Apenas 1,8% da população está exposta a alto risco de ameaças naturais, sem registros de impacto direto no último ano. Além disso, 75,52% da população possui atualização cadastral no Cadastro Único, indicador importante para acesso a políticas sociais.

Santana de Parnaíba possui 99% da população atendida por coleta regular de resíduos sólidos e 78,5% por sistemas de coleta e afastamento de esgoto, com 100% do esgoto coletado tratado de forma centralizada. O abastecimento de água potável atinge toda a população, com consumo médio de 158,26 litros por habitante/dia. O município também apresenta 100% de separação entre esgoto e drenagem pluvial, embora ainda registre perdas de água de 30,9%.

Na área da saúde, a cidade dispõe de 38,19 leitos hospitalares e 140,45 médicos por 100 mil habitantes. A cobertura vacinal é ampla, com 84% da população totalmente imunizada. Além disso, 20% dos moradores já contam com prontuário eletrônico unificado acessível on-line para os provedores de saúde.

DESTAQUES RANKING CONNECTED SMART CITIES 2025

Assim como na edição anterior, em 2025 a região Sudeste concentra as cidades mais inteligentes e conectadas, com seis municípios entre os 10 mais bem colocados. Duas cidades são da região Sul e duas do Nordeste também são destaques.  

A líder do Ranking CSC 2025, Vitória (ES) também figura na primeira colocação da classificação por regiões. Brasília (DF) é a primeira colocada no Centro-Oeste; Belém (PA) no Norte; Recife (PE) no Nordeste; e Florianópolis (SC) na região Sul. 

OS VENCEDORES POR EIXO TEMÁTICO

Outros destaques da edição são da cidade de Curitiba, primeira colocada no indicador Resíduos Sólidos, Esgotos e Água; Santana de Parnaíba em Educação; Angra dos Reis (RJ) em Habitação e Planejamento Urbano; Barretos (SP) em Saúde, Agricultura Local / Urbana e Segurança Alimentar; Florianópolis (SC) em Inovação e Empreendedorismo; Salvador (BA) em População, Condições Sociais; e Niterói (RJ) em Economia e Finanças. 

PRÊMIO CONNECTED SMART CITIES

O Prêmio Connected Smart Cities consiste em reconhecer e premiar negócios inovadores que colaborem para que as cidades possam ser mais inteligentes. As cidades premiadas em 2025 foram Angra dos Reis (RJ); Brusque (SC); Lajeado (RS); Colombo (PR); Paulista (PE); Teresópolis (RJ); Palhoça (SC); Cariacica (ES); Santa Rita do Sapucaí (MG); e Nova Lima (MG). 

SELO CONNECTED SMART CITIES

O Selo CSC Cidades Inteligentes também é um dos destaques em 2025. O selo avalia o nível de envolvimento das cidades em cinco dimensões, fortalecendo a adoção de práticas inovadoras. Além disso, está programada também a entrega do Prêmio Connected Smart Cities, que reconhece as melhores iniciativas e negócios voltados para o desenvolvimento urbano inteligente, este ano com nova categoria, também premiando iniciativas e soluções públicas e universitária.

SERVIÇO

Cidade CSC 2025

Datas: 24 e 25 de setembro de 2025

Local: Expo Center Norte (SP)

Mais informações: Clique aqui

Imagens Connected Smart Cities e Mobility: 

Realização: Necta 

Sobre o Cidade CSC

O Cidade CSC é o maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana da América Latina. Realizado desde 2015, o CSC tem um formato de múltiplos palcos e promove a integração entre conteúdo de alta qualidade, promoção de negócios e networking de impacto. O evento faz parte da Plataforma Connected Smart Cities, que tem por missão encontrar o DNA de inovação e melhorias para cidades mais inteligentes e conectadas umas com as outras, sejam elas pequenas ou megacidades.

Ranking Connected Smart Cities 2025

O Ranking Connected Smart Cities 2025 marca o início de um novo ciclo de 10 anos, ampliando sua abrangência para todos os 5.570 municípios brasileiros. Desenvolvido pela Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com a SPIn – Soluções Públicas Inteligentes e a Scipopulis, o estudo adota os indicadores das normas ISO ABNT 37120, 37122, 37123 e 37125, além de métricas inéditas, e passa a contar com 75 indicadores distribuídos em 13 áreas temáticas.

Com metodologia atualizada e acesso aos dados pela plataforma Plancity, da Scipopulis, o Ranking oferece uma análise comparativa por níveis de desenvolvimento, apoiando gestores públicos e privados na formulação de estratégias. A iniciativa mantém como pilares a transparência e a colaboração, reforçando o compromisso da Plataforma Connected Smart Cities em impulsionar cidades mais sustentáveis, resilientes e inovadoras até 2035.

Codemge. Abrindo caminhos pra Minas crescer

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Minas Gerais cresce quando boas ideias viram realidade. É nesse momento que a Codemge faz a diferença: ajudando o estado a se desenvolver, seja estruturando projetos, unindo parceiros ou gerindo, com eficiência, ativos estratégicos do Estado. Em um momento desafiador, a empresa reposiciona sua presença pública para demonstrar, de forma direta, como seu trabalho impacta a vida das pessoas. Daí nasce a campanha institucional “Abrindo caminhos pra Minas crescer”.

 

O slogan traduz a missão da Codemge, que é promover o desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais de forma sustentável, por meio de projetos estratégicos. Além da estruturação de projetos, a empresa também atua em parcerias e concessões que destravam investimentos, além da gestão responsável de patrimônio.

Com linguagem única e identidade integrada, a campanha adota uma narrativa simples, demonstrando o valor por trás de suas ações. Onde você vê obra, equipamento, evento ou serviço funcionando, a Codemge enxerga desenvolvimento, emprego e renda. É uma forma de atuação em benefício do estado e da população mineira. Uma empresa controlada pelo Governo de Minas, a Codemge conecta setor público e iniciativa privada, fortalece investimentos e transforma projetos em resultados concretos. Porque, em cada ação bem planejada, abre-se um caminho novo para o estado prosperar.

Codemge. Abrindo caminhos pra Minas crescer.

Niterói é primeira colocada no Eixo Economia e Finanças do Ranking Connected Smart Cities 2025

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Niterói (RJ) alcançou a primeira colocação no eixo Economia e Finanças do Ranking Connected Smart Cities 2025 e garantiu presença de destaque no cenário nacional.

A cidade fluminense subiu da quinta posição em 2024 para o terceiro lugar no cômputo geral, além de figurar na sétima posição no eixo Resíduos Sólidos, Esgotos e Água e na segunda colocação entre as cidades mais bem avaliadas da região Sudeste.

O primeiro lugar na classificação geral do Ranking 2025 ficou com a cidade de Vitória (ES) e o segundo foi para Florianópolis (SC).

O anúncio dos 10 finalistas da 11ª edição do Ranking Connected Smart Cities movimentou o primeiro dia do evento em São Paulo. Divulgado em 23 de setembro, o levantamento — considerado a principal referência nacional para medir o grau de evolução das cidades brasileiras — analisa 75 indicadores em 13 áreas temáticas, como mobilidade, meio ambiente, tecnologia e governança. A revelação dos destaques marca um dos momentos mais aguardados do Cidade CSC 2025, que segue até 25 de setembro no Expo Center Norte, reunindo gestores públicos, especialistas e empresas que impulsionam a agenda da inovação urbana no país.

Na liderança das cidades mais inteligentes e conectadas do país da edição 2025 do Ranking CSC está Vitória (ES), que passou da segunda posição no ano passado para a primeira este ano. Na sequência estão Florianópolis (SC), Niterói (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Recife (PE), Barueri (SP), Santos (SP), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ).

A 11ª edição do Ranking Connected Smart Cities 2025 traz novidades e marca o início de um novo ciclo de 10 anos, ampliando sua abrangência para todos os 5.570 municípios brasileiros. Desenvolvido pela Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com a SPIn – Soluções Públicas Inteligentes e a Scipopulis, o estudo adota os indicadores das normas ISO ABNT 37120, 37122, 37123 e 37125, além de métricas inéditas, e passa a contar com 75 indicadores distribuídos em 13 áreas temáticas.

Com metodologia atualizada e acesso aos dados pela plataforma Plancity, da Scipopulis, o Ranking oferece uma análise comparativa por níveis de desenvolvimento, apoiando gestores públicos e privados na formulação de estratégias. A iniciativa mantém como pilares a transparência e a colaboração, reforçando o compromisso da Plataforma Connected Smart Cities em impulsionar cidades mais sustentáveis, resilientes e inovadoras até 2035.

O resultado do Ranking CSC é apresentado em quatro frentes: posição geral, por eixo temático, por região e por faixa populacional. O estudo é composto pelos indicadores de Economia e Finanças, Governança, Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Resíduos Sólidos, Esgotos e Água, Educação, Habitação e Planejamento Urbano, Mobilidade Urbana, Saúde, Agricultura Local/ Urbana e Segurança Alimentar, Telecomunicações, Energia, Inovação e Empreendedorismo, População, Condições Sociais e Segurança, eixos temáticos discutidos no evento da Plataforma Connected Smart Cities.

“O Connected Smart Cities foi uma das primeiras iniciativas no país que propôs a discussão sobre como tornar as cidades brasileiras mais inteligentes na forma de atender o cidadão”, conta Paula Faria, idealizadora do evento e CEO da Necta. “O Ranking Connected Smart Cities, criado a partir do evento, é prova de que criamos uma dinâmica virtuosa entre as cidades, que hoje incorporaram a tecnologia e a inovação como ferramentas estratégicas para a melhoria da gestão municipal. Uma década depois, temos no evento todos os stakeholders desse ecossistema dispostos a trocar experiências e conhecimento para, juntos, elevar a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos brasileiros”, avalia.

NITERÓI EM NÚMEROS

Além de passar a figurar entre as três primeiras cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil, Niterói se destaca este ano como a localidade mais bem posicionada no eixo de Economia e Finanças. O produto da cidade per capita chega a US$ 23.783,87 e as despesas de capital como porcentagem de despesas totais está em 20,3%. Outro dado que se destaca é que a cidade tem hoje 15% a mais de empresas na comparação com 2024 e a renda média dos trabalhadores formais ultrapassa R$ 3.300.

No levantamento feito para o Ranking CSC 2025, a  cidade também figura na sétima posição no eixo Resíduos Sólidos, Esgotos e Água. 100% da população da cidade conta coleta regular de resíduos sólidos (domiciliar) e 95,6% é atendida por sistemas de coleta e afastamento de esgoto. Além disso, 100% do esgoto da cidade recebe tratamento centralizado, assim como toda a população da cidade usufrui de serviço de abastecimento de água potável.

Destaque também para a atuação de Niterói no eixo Inovação e Empreendedorismo, em que a cidade integra o grupo das 15 cidades mais bem colocadas do Ranking CSC 2025. Atualmente, 6% da força de trabalho está empregada em atividades de tecnologia da informação e comunicação (TIC), enquanto 7% atuam nos setores de educação, pesquisa e desenvolvimento. A cidade ainda registrou um avanço significativo na economia criativa, com crescimento de 15% no número de empresas do setor e a consolidação de um ecossistema que já reúne 16 startups.

No eixo Saúde, Agricultura Local/Urbana e Segurança Alimentar, a cidade figura entre as 25 primeiras colocadas. Niterói conta com mais de 343 leitos hospitalares e quase 700 médicos por 100.000 habitantes. Além disso, 76% da população está totalmente imunizada.

O prefeito da cidade, Rodrigo Neves, avalia que o reconhecimento é resultado de um trabalho sério, planejado e contínuo feito nos últimos anos para transformar Niterói em uma cidade mais moderna, inovadora e sustentável. “A evolução de Niterói e hoje estar entre as cidades mais bem colocadas do país no Ranking Connected Smart Cities mostra que estamos no caminho certo. Investimos em planejamento urbano, inovação, tecnologia, sustentabilidade e boa gestão fiscal para garantir qualidade de vida para a população e atrair novos investimentos. Niterói é hoje referência nacional em desenvolvimento inteligente e transformação digital com todos bairros como 5G, por exemplo, e esse resultado é motivo de orgulho para todos nós que acreditamos e trabalhamos por uma cidade cada vez melhor e aumenta nossa responsabilidade de avançar ainda mais.”. 

DESTAQUES RANKING CONNECTED SMART CITIES 2025

Assim como na edição anterior, em 2025 a região Sudeste concentra as cidades mais inteligentes e conectadas, com seis municípios entre os 10 mais bem colocados. Duas cidades são da região Sul e duas do Nordeste também são destaques.  

A líder do Ranking CSC 2025, Vitória (ES) também figura na primeira colocação da classificação por regiões. Brasília (DF) é a primeira colocada no Centro-Oeste; Belém (PA) no Norte; Recife (PE) no Nordeste; e Florianópolis (SC) na região Sul. 

OS VENCEDORES POR EIXO TEMÁTICO

Outros destaques da edição são da cidade de Curitiba, primeira colocada no indicador Resíduos Sólidos, Esgotos e Água; Santana de Parnaíba em Educação; Angra dos Reis (RJ) em Habitação e Planejamento Urbano; Barretos (SP) em Saúde, Agricultura Local / Urbana e Segurança Alimentar; Florianópolis (SC) em Inovação e Empreendedorismo; Salvador (BA) em População, Condições Sociais; e Niterói (RJ) em Economia e Finanças. 

PRÊMIO CONNECTED SMART CITIES

O Prêmio Connected Smart Cities consiste em reconhecer e premiar negócios inovadores que colaborem para que as cidades possam ser mais inteligentes. As cidades premiadas em 2025 foram Angra dos Reis (RJ); Brusque (SC); Lajeado (RS); Colombo (PR); Paulista (PE); Teresópolis (RJ); Palhoça (SC); Cariacica (ES); Santa Rita do Sapucaí (MG); e Nova Lima (MG). 

SELO CONNECTED SMART CITIES

O Selo CSC Cidades Inteligentes também é um dos destaques em 2025. O selo avalia o nível de envolvimento das cidades em cinco dimensões, fortalecendo a adoção de práticas inovadoras. Além disso, está programada também a entrega do Prêmio Connected Smart Cities, que reconhece as melhores iniciativas e negócios voltados para o desenvolvimento urbano inteligente, este ano com nova categoria, também premiando iniciativas e soluções públicas e universitária.

SERVIÇO

Cidade CSC 2025

Datas: 23, 24 e 25 de setembro de 2025

Local: Expo Center Norte (SP)

Mais informações: Clique aqui

Imagens Connected Smart Cities e Mobility: 

Realização: Necta  

Sobre o Cidade CSC

O Cidade CSC é o maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil. Realizado desde 2015, o CSC tem um formato de múltiplos palcos e promove a integração entre conteúdo de alta qualidade, promoção de negócios e networking de impacto. O evento faz parte da Plataforma Connected Smart Cities, que tem por missão encontrar o DNA de inovação e melhorias para cidades mais inteligentes e conectadas umas com as outras, sejam elas pequenas ou megacidades.

Ranking Connected Smart Cities 2025

O Ranking Connected Smart Cities 2025 marca o início de um novo ciclo de 10 anos, ampliando sua abrangência para todos os 5.570 municípios brasileiros. Desenvolvido pela Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com a SPIn – Soluções Públicas Inteligentes e a Scipopulis, o estudo adota os indicadores das normas ISO ABNT 37120, 37122, 37123 e 37125, além de métricas inéditas, e passa a contar com 75 indicadores distribuídos em 13 áreas temáticas.

Com metodologia atualizada e acesso aos dados pela plataforma Plancity, da Scipopulis, o Ranking oferece uma análise comparativa por níveis de desenvolvimento, apoiando gestores públicos e privados na formulação de estratégias. A iniciativa mantém como pilares a transparência e a colaboração, reforçando o compromisso da Plataforma Connected Smart Cities em impulsionar cidades mais sustentáveis, resilientes e inovadoras até 2035.

Edição 2025 do Cidade CSC evidencia a construção coletiva de cidades mais inteligentes

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Evento marcou três dias de debates, trocas de experiências e negócios para repensar políticas públicas e inspirar soluções inovadoras para transformar as cidades do Brasil em espaços mais inclusivos, sustentáveis e conectados

O Cidade CSC 2025 encerrou a edição 2025 nesta quinta-feira (25/09) com a projeção de novos horizontes para a agenda urbana e as políticas públicas nas cidades brasileiras. Em sua edição comemorativa de 10 anos, o Cidade CSC reuniu em três dias de evento mais de 7.000 gestores públicos, representantes de empresas, consultores, urbanistas, acadêmicos, ONGs e especialistas em planejamento urbano. 

“O sucesso desta edição mostra que estamos no caminho certo para tornar as cidades brasileiras mais inteligentes na forma de atender o cidadão. Mais do que a promoção de debates urgentes sobre urbanismo, inovação e sustentabilidade, construímos pontes entre setores, fortalecemos redes de colaboração e estimulamos ideias que certamente terão impacto real nas cidades do país”, avaliou a idealizadora do evento e CEO da Necta, Paula Faria.

Em 2025, o Cidade CSC se transformou em um ecossistema integrado em quatro pilares: Connected Smart Cities, AirConnected, Parque da Mobilidade Urbana (PMU) e CSC GovTech. “O novo formato do Cidade CSC reunindo conferências, feira de negócios e rodadas de conexões, amplificou as trocas efetivas de experiências, capazes de inspirar soluções mais inteligentes, inclusivas e sustentáveis”, completou Willian Rigon, diretor de novos negócios e sócio da Necta, organizadora do evento.

Um dos destaques da programação do último dia do maior hub de cidades inteligentes da América Latina foi o painel Inovação pública em movimento conduzido pela deputada federal e Fundadora do Movimento Acredito, Tábata Amaral, que trouxe ao centro da discussão a integração da tecnologia na gestão pública brasileira com foco em inclusão social, equidade e transparência.

Logo na abertura, Tábata defendeu a regulamentação das plataformas digitais e redes sociais como um passo essencial para garantir soberania e segurança no ambiente virtual. “A tecnologia deve estar a serviço das pessoas. Ela precisa aprimorar os serviços públicos e diminuir as desigualdades. Existe um falso dilema sobre regular ou não regular, arbitrar ou não arbitrar. Mas a verdade é que nossas vidas estão cada vez mais digitais, e precisamos estabelecer regras de convivência nesse espaço”, afirmou.

A deputada também destacou a aprovação do ECA Digital como um avanço no Congresso. O projeto, que surgiu após uma mobilização em decorrência de vídeo-denúncia do influenciador digital Felca, reforça a responsabilidade coletiva na proteção de crianças e adolescentes. “Foi uma vitória importante. Crianças e adolescentes são responsabilidade de todos nós, inclusive no mundo digital”, disse.

No campo da inovação pública, a diretora-executiva e vice-presidente da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), Natália Teles, ressaltou que o cenário brasileiro é fértil para avanços. Ela citou iniciativas como o Gov.br, que já reúne mais de 5 mil serviços digitais. “Plataformas como o Gov.br, o Pix, o Conecta SUS e a Identidade Digital mostram que o setor público pode liderar soluções tecnológicas que facilitem a vida da população”. Ela ainda acrescentou que as conexões entre os Estados é fundamental. “Acredito no fortalecimento da inovação por meio da conexão. O grande esforço é estar atento ao que acontece em todo o país para replicar boas práticas”, destacou.

Segundo Natália, apenas em 2024 a ENAP lançou 27 novos laboratórios de inovação, promoveu 43 desafios de inovação aberta e desenvolveu 32 soluções.

O debate também trouxe à tona a necessidade de garantir que a revolução digital não acentue desigualdades. Tábata reforçou a defesa da educação técnica e profissionalizante como ferramenta para ampliar oportunidades. “Precisamos preparar jovens e adultos para que a inovação seja um caminho de acesso e não de exclusão”, provocou.

Exemplo disso foi apresentado pelo diretor da Porto Marinho e fundador do Porto Digital, em Recife, Claudio Marinho, ao citar o programa Embarque Digital, realizado em parceria com a prefeitura da capital pernambucana. A iniciativa oferece bolsas em cursos de tecnologia para estudantes de escolas públicas, sendo metade das vagas reservada a alunos negros e pardos. “Nós somos cada vez mais inclusivos. O Embarque Digital mostra que inovação e inclusão caminham juntas”, afirmou.

Claudio ainda celebrou os 20 anos do Porto Digital, que se consolidou como um dos principais ecossistemas de inovação do país. “A ideia original, quando apresentei o projeto ao governo, era criar um ambiente da indústria do futuro. Hoje, o Porto Digital reúne 475 empresas, mais de 21 mil colaboradores e registrou faturamento de R$ 6,2 bilhões em 2024. Mais do que números, o projeto promoveu a regeneração do centro histórico do Recife. Meu compromisso hoje é com políticas públicas de desenvolvimento regional”, completou.

Parque Palafitas

No final da manhã, o painel “Viver com Dignidade: Inclusão Social e Infraestrutura” trouxe ao debate a importância de políticas públicas que garantam o direito à cidade de forma plena e inclusiva. Durante a sessão, o prefeito de Santos, Rogério Santos, apresentou o projeto-piloto Parque Palafitas, considerado uma iniciativa inédita no país. O programa está em fase de implementação na comunidade do Dique da Vila Gilda, a maior favela sobre palafitas do Brasil, localizada na Zona Noroeste da cidade.

A proposta foi elaborada em 2018 pelo escritório do arquiteto Jaime Lerner, dentro do plano Santos 500, e busca transformar uma realidade marcada pela precariedade habitacional. Segundo o prefeito, uma das etapas já em andamento prevê a construção de 60 unidades habitacionais em uma área de mil metros quadrados, utilizando a técnica de palafitas estruturadas.

As novas moradias contarão com piso e paredes em painéis de madeira laminada, preservando a identidade da comunidade e oferecendo uma alternativa sustentável de ocupação em áreas de mangue. “Moradia é dignidade humana, não apenas um teto sobre a cabeça, mas infraestrutura, segurança e acesso a serviços públicos”, ressaltou Santos.

O projeto deve beneficiar diretamente 9.707 pessoas em situação de vulnerabilidade, sendo que 60% delas vivem sem acesso ao saneamento básico. “A entrega desta fase está prevista para o final deste ano”, disse o prefeito. Além da melhoria habitacional, a iniciativa busca recuperar o ambiente natural.

O prefeito lembrou ainda de outras ações já realizadas na região, como a implantação da primeira Policlínica do Dique da Vila Gilda, a unidade do Bom Prato, a Ponte do Rio São Jorge e a entrega de mais de 1.400 moradias nesta gestão, com outras 1.200 em fase de construção

A cidade de Santos conquistou a oitava posição na 11ª edição do Ranking Connected Smart Cities, divulgado no na última terça-feira (23/09).

Drones e intervenções urbanas 

Abrindo a agenda do dia no eixo temático AirConnected o painel Entrega Aérea: Drones como Solução Logística nas Cidades trouxe à tona uma das inovações mais promissoras para a mobilidade urbana: o uso de drones para entregas rápidas e seguras. 

O secretário de Mobilidade Urbana de Jacareí, Edinho Guedes, falou sobre o Plano Municipal de Mobilidade Aérea (PMMUA), descrito como um projeto pioneiro no país para integrar soluções aéreas urbanas  como drones e eVTOLs (veículo elétrico de pouso e decolagem vertical) à malha de transportes da cidade. Segundo ele, o documento contempla os estudos de viabilidade, diretrizes legais e regulatórias.

O secretário destacou que o objetivo é posicionar o município como referência no setor e atrair o mercado de logística aérea de forma segura e regulada. “Temos uma pandemia de mortes por acidentes com motocicletas em todo o Brasil. Por isso, uma das etapas do planejamento é firmar uma parceria com o Senai para oferecer cursos de operações de drones, especialmente para motoboys, criando uma alternativa de transição de carreira”, disse Guedes.

Na visão do setor privado, o fundador e Chief Innovation Officer da Speedbird Aero, Samuel Salomão, ressaltou os ganhos já obtidos em operações reais. Ele citou a experiência em Salvador, onde drones transportam materiais biológicos em uma rota de 40 quilômetros, ligando o bairro da Barra a Stella Maris, próximo ao aeroporto. “Esse processo acelerou as análises clínicas, reduzindo o tempo de transporte de até uma hora de carro para poucos minutos”, explicou.

Salomão também abordou os avanços regulatórios que devem destravar o potencial do setor. “Com a evolução do regulamento, os drones serão operados pelas cidades. A escalabilidade vai vir quando a regulamentação avance para que as autorizações sejam concedidas e os drones entrem nos espaços aéreos urbanos”, disse. Ele destacou ainda a importância do RBAC nº 100, proposta da Anac que substitui o atual RBAC-E nº 94. “A principal mudança é a transição de uma classificação baseada em peso para uma classificação baseada no risco operacional”, completou.

Já no palco ‘Parque da Mobilidade Urbana (PMU)’, a pauta abordada foi a transformação dos espaços urbanos. No painel Ruas Completas São Paulo – Estudos de Caso foi apresentado o projeto  Rede de Ruas Completas São Paulo. Na conversa, representantes de diferentes municípios compartilharam experiências e resultados das intervenções urbanas que vêm mudando a forma de se deslocar nas cidades.

Segundo o especialista em Mobilidade Ativa do WRI Brasil, Reynaldo Mello Neto, o projeto busca repensar o desenho das ruas, priorizando pessoas em vez de veículos. “A Rede de Ruas Completas é voltada para redefinir ruas e espaços urbanos para que sejam seguros, acessíveis e confortáveis para todos os usuários, com foco em pedestres, ciclistas e transporte público. Atualmente, são 20 cidades participantes, que juntas abrigam cerca de 8 milhões de pessoas”, afirmou. Ele destacou que a iniciativa faz parte do 3º ciclo da Iniciativa Bloomberg para a Segurança Viária Global, em execução até 2025.

Entre os exemplos apresentados, Jundiaí aliou cultura e mobilidade. De acordo com Paula Siqueira, autora do estudo de caso do município, a proposta surgiu em 2021 com a criação da Fábrica das Infâncias, espaço cultural fruto de um estudo de impacto de vizinhança. “Em 2023, a Rua Lacerda Franco recebeu uma intervenção com materiais de baixo custo, como bancos, vasos e balizadores, para criar mais espaços para usuários vulneráveis. O projeto destinou 55% da área para pedestres e ciclistas e limitou a velocidade dos veículos a 20 km/h”, explicou.

Já em Ribeirão Preto, a transformação busca enfrentar um desafio cultural. “É uma cidade com características de clima quente e de alto poder aquisitivo dos moradores, onde mais de 50% das viagens são feitas de carro”, relatou Juliano Palacini, autor do estudo de caso local. A intervenção, realizada na Praça Pedro Biagi, ainda está em andamento e foi desenvolvida com materiais de baixo custo. “O objetivo é provocar um novo olhar sobre o espaço público. Até agora, tivemos 58% de aprovação da intervenção e 37,5% de satisfação com a acessibilidade”, destacou.

Outro exemplo veio de Registro, no interior do Estado, onde a intervenção aconteceu em uma área do centro da cidade com índices de sinistros envolvendo ciclistas e pedestres. A chefe da Divisão do Plano Estadual de Segurança Viária do Detran-SP, Luciana Suguinoshita, ressaltou a importância da participação popular. “A ação foi realizada na Rua João Batista Pocci Júnior, com mobiliário urbano e sinalização viária. O engajamento da sociedade civil e dos comércios foi essencial. Quando a população se sente pertencente ao projeto, tudo flui muito melhor”, disse.

Ranking CSC 2025

O Ranking Connected Smart Cities deu início a um novo ciclo ao chegar à marca de dez anos, com mudanças que ampliam seu alcance e relevância para o planejamento urbano no Brasil. A 11ª edição do levantamento foi apresentada em 23/09, primeiro dia do Connected Smart Cities 2025, em São Paulo.

Pela primeira vez, o estudo contempla todos os 5.570 municípios do país, permitindo comparações mais abrangentes e diagnósticos mais precisos sobre os desafios e oportunidades de cada localidade. Desenvolvido pela Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com a SPIn – Soluções Públicas Inteligentes e a Scipopulis, o ranking adota os indicadores das normas internacionais ISO ABNT 37120, 37122, 37123 e 37125, além de métricas inéditas.

Com 75 indicadores distribuídos em 13 áreas temáticas, o estudo amplia a capacidade de orientar políticas públicas e investimentos privados. Os resultados são apresentados em quatro dimensões: posição geral, por eixo temático, por região e por faixa populacional.

Entre os eixos temáticos analisados estão: Economia e Finanças, Governança, Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Resíduos Sólidos, Esgotos e Água, Educação, Habitação e Planejamento Urbano, Mobilidade Urbana, Saúde, Agricultura Local/Urbana e Segurança Alimentar, Telecomunicações, Energia, Inovação e Empreendedorismo, População, Condições Sociais e Segurança.

A metodologia do ranking foi atualizada e agora conta com o suporte da plataforma digital Plancity, da Scipopulis, que permite acesso dinâmico e análise comparativa por níveis de desenvolvimento. A ideia é apoiar a construção de estratégias mais eficazes para acelerar a transformação das cidades brasileiras até 2035.2026

Este ano, a 11ª edição do Ranking Connected Smart Cities foi liderada pela cidade de Vitória (ES), que foi reconhecida a cidade mais inteligente e conectada do Brasil. A capital capixaba superou Florianópolis (SC), que havia liderado o ranking em 2024 e agora ocupa a segunda posição. A cidade de Niterói (RJ) conquistou o terceiro lugar. 

O desempenho de Vitória reflete um conjunto de investimentos consistentes na modernização dos serviços urbanos e na integração entre sustentabilidade e governança digital — fatores decisivos para sua liderança nacional.

Completando as dez cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil, as cidades de São Paulo (SP) e Curitiba (PR), ocupam o 4º e 5º lugar respectivamente. O ranking segue com a cidade de Recife (PE), Barueri (SP), Santos (SP), Salvador (BA) e o Rio de Janeiro (RJ).