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PLANEJAR A MOBILIDADE URBANA TRANSFORMA AS CIDADES EM LUGARES MELHORES

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O plano deve definir ações voltadas à melhoria da acessibilidade e mobilidade, o que significa pensar nas pessoas com deficiência, naquelas com mais idade, nas crianças e de que maneira podemos garantir o acesso de todas as pessoas à cidade e ao que ela nos oferece.

Quando falamos em mobilidade urbana, a maioria das pessoas pensa na imagem de carros e congestionamentos. Entretanto, nós, que estamos há mais de uma década nesse campo de pesquisa, sabemos que ela vai além disso. A mobilidade urbana é um complexo ecossistema que envolve o poder público, entes privados, tecnologias e o mais importante: pessoas. A mobilidade é um fator que impacta diretamente a qualidade de vida da população, a economia, a saúde pública e o meio ambiente.

O ano passado marcou os 10 anos da Lei 12.587/2012, uma legislação que instituiu as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU). A lei foi e continua sendo um marco para a gestão das cidades e definiu, dentre outras coisas, que todos os municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes deveriam criar seus planos de mobilidade urbana. 

Um plano de mobilidade é uma estratégia que visa organizar e melhorar o deslocamento dentro de uma cidade, considerando diferentes modos de transporte, mas priorizando o transporte público e os modos ativos, a exemplo das bicicletas e das pessoas que caminham. O plano deve definir ações voltadas à melhoria da acessibilidade e mobilidade, o que significa pensar nas pessoas com deficiência, naquelas com mais idade, nas crianças e de que maneira podemos garantir o acesso de todas as pessoas à cidade e ao que ela nos oferece. 

Outro benefício importante de um bom plano de mobilidade urbana é a promoção da segurança no trânsito. Com medidas como a construção de ciclovias, a sinalização adequada e a fiscalização rigorosa, é possível reduzir o número de sinistros de trânsito, garantindo a integridade física das pessoas, revertendo o paradigma de que as ruas das cidades são feitas para os carros. 

No mundo e no Brasil, não faltam exemplos de cidades que foram transformadas em lugares melhores para se viver em função de um bom planejamento da mobilidade urbana. Nos anos 1990, Bogotá, na Colômbia, implementou medidas para melhorar a mobilidade urbana como a construção de ciclovias, a restrição ao uso de carros particulares em determinadas áreas da cidade e o investimento em transporte público de qualidade, com destaque para o sistema BRT (Bus Rapid Transit). Por sua vez, Seul, capital da Coreia do Sul, investiu em transporte público incluindo uma rede de metrô extensa e moderna. A cidade criou uma rede de ciclovias e incentivos para quem opta por usar a bicicleta. No Brasil, apesar dos atrasos nas construções dos planos, temos exemplos históricos como o de Curitiba que, inspirada em Bogotá, foi pioneira na implementação do BRT. Belo Horizonte também vem se destacando, desde 2014, no planejamento da mobilidade urbana com a implantação de um sistema de transporte coletivo rápido por ônibus, reduzindo o tempo de viagem e o número de veículos particulares nas ruas. Já Fortaleza passou a tomar decisões com base em dados sobre mobilidade urbana. A ação resultou em um melhor planejamento do sistema, redução sistemática das mortes no trânsito e redução do tempo das viagens.

A mobilidade urbana se tornou um tema crucial para as cidades porque ela diz respeito às oportunidades de acesso, além de escancarar todas as desigualdades sociais e urbanas, pois são os sistemas de transporte que conectam todas as pessoas e lugares nesse território. Ter consciência da importância dessa temática e tomar decisões baseadas em evidências científicas é o único caminho para a gestão das cidades. Os dados sobre mobilidade urbana, aliados a um bom planejamento, podem ser o grande diferencial para tornar algumas cidades melhores que as outras. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

MARCOPOLO (POMO4) DECIDE PELA EXTINÇÃO DE MARCA CONTROLADA; ENTENDA MOTIVOS

Segundo a companhia, não haverá qualquer relação de substituição de ações

O conselho de administração da Marcopolo (POMO4) aprovou a incorporação de sua controlada integral Ciferal, que será extinta. A incorporação visa a consolidação e unificação de ativos de propriedade da Ciferal, com integração das atividades.

Segundo a companhia, a medida possibilitará o aproveitamento das sinergias entre as operações, com ganhos de eficiência e racionalização de custos operacionais, logísticos e administrativos, além de otimizar a gestão.

A companhia estima em aproximadamente R$ 1 milhão os custos associados à operação e não vislumbra riscos representativos. Não haverá aumento de capital da Marcopolo e, em consequência, não haverá qualquer relação de substituição de ações, diz a companhia em comunicado.

AGENDA DE 2023 TRAZ BOAS PERSPECTIVAS PARA SEGURANÇA VIÁRIA NACIONAL

Para especialistas em mobilidade, é preciso desconstruir conceito de cidades que priorizam carros e valorizar a vida

Embora o governo que assumiu em janeiro não tenha apresentado um plano específico com foco na segurança viária, existem oportunidades atualmente nessa agenda que precisam ser aproveitadas. Uma delas é que 2023 é o ano de revisão das ações do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans). “A última vez que isso foi feito, em 2021, trouxe grandes avanços ao incorporar o conceito de Visão Zero e a abordagem do sistema seguro de mobilidade. Em suma, o governo passa a reconhecer que nenhuma morte no trânsito é aceitável, e toma para si a responsabilidade de fazer o que está ao seu alcance para reduzir esse problema”, explica Paula Santos, gerente de mobilidade ativa do WRI Brasil.

E a redução da mortalidade e o aumento da segurança podem ser feitos de diversas maneiras, tais como projetar vias mais seguras, adequar a infraestrutura construída de modo a coibir comportamentos perigosos pelos motoristas, realizar um monitoramento mais rigoroso das ações pela segurança viária e dos seus impactos, reduzir as velocidades e avaliar iniciativas que têm trazido bons resultados, entre outras formas.

De acordo com Paula, o maior desafio para fazer com que nossa letalidade no trânsito seja revertida é o aspecto cultural. “Nos acostumamos com cidades que priorizam os carros, em detrimento das pessoas, sejam elas pedestres, sejam ciclistas, crianças ou idosos. Mas é preciso priorizar a vida”, afirma.

Uma das maneiras mais eficientes de se fazer isso, segundo ela, é incorporar o entendimento internacional e o que recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS) para redução na velocidade das vias urbanas para 50 km/h, em avenidas em que o trânsito dos carros é segregado, e para 30 km/h, naquelas vias em que há mais interação entre carros, pedestres e ciclistas, que são os usuários mais vulneráveis. “São mudanças relativamente pequenas, mas se calcula que, para cada 1% de redução nas velocidades, diminuam em 4% os sinistros fatais. Infelizmente, essa é uma ação que enfrenta resistência no governo e na sociedade em geral, embora os impactos nos tempos de deslocamento sejam mínimos”, diz Paula.

Boas práticas

Entre as iniciativas que têm apresentado resultados positivos, a gerente de mobilidade ativa do WRI Brasil menciona a Rede Ruas Completas SP, formada por 20 cidades paulistas comprometidas com planos e intervenções viárias para tornar as ruas mais seguras e distribuir o espaço de forma mais equitativa entre carros, pedestres e ciclistas. “Várias cidades da rede implementaram projetos que modificaram o desenho das vias e têm conseguido, assim, reduzir velocidades e aumentar a sensação de segurança das pessoas”, explica.

Mobilidade ativa, incluindo ciclovias como a do Rio Pinheiros (SP), precisa ser incentivada em todo o País. Foto: Getty Images

Na contramão

Mesmo representando uma oportunidade para a sociedade, a revisão do Pnatrans não será capaz, por si só, de resolver todos os problemas do País em segurança viária. De acordo com Sergio Avelleda, fundador da Urucuia e coordenador do núcleo de mobilidade urbana do Laboratório de Cidades do Insper, é necessário que a gestão federal tenha foco em conceitos modernos de mobilidade, como investimento em transporte público, em mobilidade ativa e em modais e iniciativas não poluentes, todas elas medidas com impacto positivo na segurança.

Mas, ao menos no momento, não há nenhum sinal dessas iniciativas. Pelo contrário. No dia 25 de maio, um conjunto de medidas para baratear os carros com valor até R$ 120 mil foi anunciado pelo governo federal.

Em resumo, trata-se da redução de impostos sobre o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e o PIS/Confins, que pode resultar em descontos nos preços dos automóveis entre 1,5% e 10,96%. O aumento nas vendas de carros, primeiro impacto que a medida traria, foi apontado como prejudicial em vários aspectos, como piora no trânsito das grandes cidades, poluição, agravamento da crise nacional do transporte público e da segurança viária, entre outros fatores.

“O anúncio é um retrocesso. Mais de 40 mil pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito no Brasil, números compatíveis com uma pandemia e estudos demonstram que, quanto mais carros trafegando nas ruas, mais mortes”, afirma Avelleda. Segundo ele, a medida nem mesmo geraria empregos, já que hoje as montadoras são altamente automatizadas e grande parte da cadeia de autopeças está fora do Brasil. “Não consigo ver nenhum aspecto positivo. E acredito que o mais grave é o estímulo ao automóvel individual particular, que é o mesmo que fomentar a insegurança viária”, finaliza.

Fonte: Mobilidade Estadão

BRASIL DESTOA DE EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL DE SUCESSO NA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

RANKING LISTA AS 3 CIDADES BRASILEIRAS QUE ESTÃO NO GRUPO DAS MAIS INTELIGENTES DO MUNDO

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A Urban System em parceria com a Necta listou as três cidades mais inteligentes do Brasil; confira quais são!

Imagine uma grande cidade que utiliza todos os tipos de tecnologia disponíveis para coletar dados e utilizá-los em benefício dos munícipes, por meio da gestão de ativos e recursos, o que possibilita à prefeitura oferecer os melhores serviços para a população. Incrível, não é mesmo?

Essas cidades são conhecidas como smart cities — ou cidades inteligentes, em português. E esse é um conceito que cresce cada vez mais no mundo todo, inclusive no Brasil. Aqui, quem verificou as cidades mais inteligentes foi o ranking chamado Connected Smart Cities, com os seguintes eixos para avaliação:

  • Urbanismo;
  • Segurança;
  • Tecnologia e inovação;
  • Saúde;
  • Mobilidade;
  • Economia;
  • Empreendedorismo;
  • Governança;
  • Energia;
  • Educação;
  • Meio ambiente.

Com base nesses eixos, foram estabelecidos 75 indicadores pela Urban Systems e a Necta, que realizaram a pesquisa. Assim, foi possível encontrar as cidades mais inteligentes do Brasil, bem como mapear aquelas com maior potencial de desenvolvimento.

As cidades mais inteligentes do Brasil

3. São Paulo – São Paulo

capital paulista estar entre as cidades mais inteligentes e conectadas do país não deve ser surpresa para ninguém. A grande metrópole é destaque em basicamente todos os aspectos, com ênfase quando o assunto é inovação e implementação de tecnologias.

Outro ponto de destaque para a capital é sua mobilidade e acessibilidade, mesmo com o aspecto caótico para quem não está acostumado com a correria dos grandes centros.

Além disso, São Paulo é referência em serviços automatizados e digitais, tanto na área de transporte público quanto nos demais, como no setor de saúde.

2. Florianópolis – Santa Catarina

Mais uma capital, agora a belíssima cidade turística localizada no estado de Santa Catarina, na região Sul do país. Florianópolis é bastante conhecida por ter um mercado de trabalho agitado e muitos investimentos em acessibilidade digital e tecnologias.

Além disso, a tecnologia é muito utilizada no ensino da cidade, que é um de seus destaques, sendo utilizada até mesmo como referências para o restante do Brasil.

1. Curitiba – Paraná

Em primeiro lugar, ficou a capital do Paraná, que entre os anos de 2021 e 2022 passou da terceira colocação no ranking para o topo dele.

Curitiba é considerada a cidade mais inteligente do Brasil atualmente, tendo como destaques sua mobilidade sustentável, seu planejamento urbano e seus serviços públicos, que utilizam muita tecnologia.

Os curitibanos têm acesso a aplicativos de saúde pública, bibliotecas eletrônicas e até mesmo escolas de robótica para quem deseja também fazer a diferença na tecnologia do futuro. Em suma, para quem ama a modernidade, Curitiba é uma excelente cidade para morar.

Fonte: Correio de Minas

VELOE LANÇA REALIDADE AUMENTADA COM DICAS DE INSTALAÇÃO CORRETA DE SUAS TAGS

Tecnologia tem objetivo de melhorar experiência dos novos usuários e diminuir problemas

A Veloe, solução completa de mobilidade e gestão de frota, acaba de colocar no mercado uma tecnologia de realidade aumentada para tirar todas as dúvidas sobre a maneira correta de instalar a tag de passagem automática de pedágio no veículo. As instruções podem ser acessadas por meio de um QR Code, impresso na embalagem do adesivo.

Ao apontar a câmera do smartphone para o código, o motorista terá acesso a instruções animadas, que indicam o local ideal para posicionar a tag e garantir o bom funcionamento do serviço. A ilustração ajuda a visualizar a forma correta para sua instalação e manutenção.

O vídeo ainda oferece dicas de cuidado como não remover a tag do vidro do carro, arranhar ou riscar. A tecnologia ainda está em fase de testes, com uma parcela de novos clientes.

De acordo com a superintendente de Tecnologia da Informação da Veloe, Fernanda Toscano, a tecnologia tem o objetivo de melhorar a experiência do cliente, em linha com o DNA da Veloe.

“A nova tecnologia corrobora nossa missão de colocar a inovação à serviço da fluidez na mobilidade. Com isso, oferecemos uma experiência ainda mais completa, com objetivo de diminuir os problemas com instalação das tags, além de reduzir filas na central de atendimento e possíveis problemas de leituras nas cancelas”, explica.

Por meio das tags, os clientes Veloe têm acesso aos serviços de passagem de cancelas em pedágios e estacionamentos; valets; abastecimento de veículos; entre outros, e são aceitas em todas as rodovias pedagiadas e mais de 1.400 pontos em todo o País.

Garagem Veloe

A tecnologia em realidade aumentada é um projeto da Garagem Veloe, setor de inovação da empresa. “É uma área que temos dentro de ‘casa’ que estuda as tendências do cenário da mobilidade, a partir de tecnologias como a realidade aumentada, como nesse caso. Trata-se de um ambiente disruptivo, para incubar novos projetos e negócios, além de realizar parcerias com startups e desenvolver parcerias com empresas de tecnologia de dados. A partir da Garagem, a tecnologia da Veloe é fomentada com investimento de pessoal e recursos, além de muita troca de conhecimento”, afirma Fernanda.
Sobre a Veloe
Veloe é uma solução completa de mobilidade e gestão de frota, que nasceu para tornar a mobilidade mais fluida e simples e a gestão de frotas leves e pesadas mais eficiente. Veloe é aceita em todas as rodovias pedagiadas e mais de 1.400 mil pontos – entre estacionamento de aeroportos, shoppings, prédios comerciais, hospitais, universidades, estádios e clubes, foi criada por Banco do Brasil e Bradesco em 2018, como uma unidade de negócios da Alelo. Entre seus principais parceiros estão C6 Bank, BTG+, Digio, Unidas, além de times de futebol. Mensalmente, divulga o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), uma cesta de indicadores sobre mobilidade que força a vocação do negócio em gerar informação relevante e de qualidade para a tomada de decisões. Em 2023, lança a Veloe Go, marca que reúne serviços para pessoas jurídicas. Para ter Veloe e Veloe Go basta solicitar pelo nosso site.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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VELO-CITY 2023: EVENTO REFORÇA POTENCIAL DAS BICICLETAS COMO MEIO DE TRANSPORTE

Encontro anual reúne políticos, empresários, pesquisadores e demais interessados para discutir questões do ciclismo urbano

Entre os dias 9 e 12 de maio, em Leipzig, ocorreu o Velo-City 2023. O encontro anual reúne políticos, empresários, pesquisadores e demais interessados para discutir questões relacionadas ao ciclismo urbano. O aumento do uso de bicicletas tem sido uma das principais tendências para uma mobilidade descarbonizada.

Governança, inovação, logística, gênero, cultura e educação estão entre os principais assuntos nos debates e encontros. Entre os palestrantes estava Viktoriia Prokopenko, especialista em mobilidade sustentável. Prokopenko falou sobre como as bicicletas estão ajudando a Ucrânia no período da guerra, como meio de transporte, com a campanha #BikesForUkraine.

Presença brasileira

O deputado estadual Jorge Brand (PDT), o Goura, do Paraná, foi o único político brasileiro nas mesas de debate. Em uma fala durante o último dia do evento, ressaltou a importância do ciclismo para o Estado.

“Depois de dez anos tentando falar com prefeitos e convencê-los que o ciclismo é importante para a mobilidade urbana, nós [o coletivo] decidimos que deveríamos ocupar a política”, afirmou. Goura também é um dos fundadores da Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu. A Associação participou, depois, da criação do Plano Cicloviário de Curitiba.

Ao todo, foram mais de 350 palestrantes, em mais de 75 debates programados. Além disso, ocorreram visitas técnicas, encontros entre líderes e uma parada de 11km que reuniu centenas de pessoas.

Ao mesmo tempo, no início desta semana, dia 15, a Federação de Ciclistas Europeu anunciou os quatro vencedores da segunda edição do EFC Awards. As campeãs foram as cidades de Helsingborg (com dois prêmios), Essen e Oslo. A premiação é endereçada às cidades da Europa que mais reforçam o ciclismo. Desde a primeira edição, o prêmio é entregue durante o evento.

Velo-City pelo mundo

Ano passado, a conferência foi em Liubliana, na Eslovênia, cidade cuja arquitetura é considerada perfeita para pedalar, inclusive em dupla, lado a lado. A inspiração veio de Copenhagen, desde os anos 70. O evento também já aconteceu no Brasil, em 2018, na cidade do Rio de Janeiro.

Fonte: Mobilidade Estadão

DIA MUNDIAL DA BICICLETA: USO DE BIKE CRESCE 14% NO BRASIL

O Dia Mundial da Bicicleta, comemorado dia 3 de junho, foi instituído pelas Nações Unidas em 2018. A data é um lembrete e incentivo aos países em questão de mobilidade urbana e preservação ambiental. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as bicicletas são o modal preferido de 7% dos brasileiros. Leia […]

O Dia Mundial da Bicicleta, comemorado dia 3 de junho, foi instituído pelas Nações Unidas em 2018. A data é um lembrete e incentivo aos países em questão de mobilidade urbana e preservação ambiental. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as bicicletas são o modal preferido de 7% dos brasileiros.

Com base no mesmo levantamento do CET, a adoção do meio de transporte aumentou 14% nos dois primeiros meses de 2023, em comparação ao ano anterior. A pesquisa foi feita na cidade de São Paulo.

Em 2022, 3,77 milhões de unidades foram vendidas, segundo a Aliança Bike. Com a redução do preço médio ao consumidor dos modelos elétricos, caindo 3,9% em relação a 2021, as bicicletas à bateria tem crescido.

O Boletim Técnico sobre o Mercado de Bicicletas Elétricas 2023 projeta um crescimento de 27% no mercado. Esse aumento equivale a 57 mil unidades até o final de 2023.

Ao mesmo tempo em que o mercado cresce, aumenta também o número de roubos e furtos pelo estado de São Paulo. Em 2022, foram registrados 17.872 roubos e furtos. Foi um crescimento de 12% em comparação com o ano de 2021.

Segurança e infraestrutura

De acordo com o site Bicicletas Roubadas, foram 1681 furtos e 683 roubos apenas no estado de São Paulo neste ano. Em segundo lugar está o estado do Rio de Janeiro, com 640 furtos e 286 roubos. O site é alimentado pelas próprias vítimas, que reportam os crimes.

Uma infraestrutura específica para o uso das bicicletas é essencial para o incentivo dos ciclistas. As cidades têm investido pouco em ampliação de ciclovias e ciclofaixas. A falta dessa estrutura ocasiona, dentre muitas situações, acidentes de trânsito.

Ao longo dos dois primeiros meses de 2023, 52 mortes foram registradas no estado de São Paulo. Entre janeiro de 2015 e janeiro de 2023, 2.811 ciclistas perderam a vida.

De acordo com o Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga), 56,4% dos acidentes que aconteceram ao longo desses oito anos foram em ruas e avenidas e 33,93% em rodovias.

Especialista dá dicas de segurança

“As bicicletas exigem cuidados especiais quando se está fora de casa. Não importa a atenção que se tenha, muitas vezes é difícil evitar uma situação ruim”, alerta o CEO da Kakau, seguradora de veículos que oferece proteção por assinatura.

O executivo enumerou 5 cuidados importantes para evitar furtos e roubos:

  1. Tenha atenção à sua volta: dessa forma, você será capaz de reagir a qualquer atividade suspeita acontecendo ao seu redor que possa colocar a bike (e você) em perigo.
  2. Cuidado ao falar com pessoas estranhas: muitos criminosos ficam à espreita, só esperando. Avalie bem se vale a pena pausar o passeio para dar uma informação. Ao parar em um sinal de trânsito, não perca a atenção e continue olhando para todos os lados.
  3. Use fones de ouvido: é delicioso ligar para alguém ou ouvir música enquanto se anda de bike. Se você for fazer isso, não se esqueça de ter atenção ao trânsito e usar um fone de ouvido (de preferência sem fio, que chama menos atenção). É muito mais seguro!
  4. Não abandone suas coisas: você está com um grupo de amigos tomando sorvete, conversando e colocando a bike de lado. Para evitar que alguém a pegue, não a deixe sozinha.
  5. Faça um seguro: Zelar pela proteção de um bem é fundamental e a melhor decisão é contratar um seguro para a bike.

Fonte: Mobilidade Estadão

GOVERNO DE SP APOIA CIDADES DA REGIÃO DE BAURU PARA ACELERAR CHEGADA DO 5G

Apenas seis municípios possuem legislação atualizada, que permite a instalação de antenas para a nova tecnologia

Já em funcionamento em Bauru, a tecnologia 5G está prestes a chegar a mais 33 municípios da região, trazendo consigo a possibilidade de navegação até 100 vezes mais rápida. No entanto, diversas modificações nas leis relacionadas à instalação de antenas terão que ser realizadas nessas cidades. O anúncio foi feito nesta terça-feira (23) pela InvestSP ( agência de promoção de investimentos do Estado de São Paulo), durante um seminário que reuniu gestores locais de diversos municípios, com o objetivo de discutir estratégias para acelerar a chegada dessa nova tecnologia.

Das 39 cidades da região, apenas seis já realizaram a atualização de suas leis, sendo elas: Bauru, Jaú, Macatuba, Paulistânia, Pederneiras e Piratininga. Diante desse panorama, as demais cidades precisarão tomar medidas urgentes para adaptar suas legislações, permitindo assim a implementação eficiente da rede de telecomunicações de quinta geração. O 5G tem despertado grande interesse devido ao aumento da velocidade de navegação e às possibilidades de inovação por meio desta tecnologia.

O seminário integra o programa TecnoCidades, do Governo de São Paulo. Fruto de parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e a InvestSP, ele tem como foco incentivar e apoiar o desenvolvimento e a implantação de inovações tecnológicas capazes de melhorar os serviços prestados à população, otimizar a gestão pública e garantir uma economia cada vez mais competitiva. A primeira frente de trabalho é voltada a apoiar os municípios na modernização das leis e garantir que o 5G seja ativado o quanto antes, uma vez que a tecnologia é passo fundamental para a implementação de grande parte de projetos de inovação.

“Temos uma determinação do governador Tarcísio de Freitas e do secretário de Desenvolvimento, Jorge Lima, para trazer mais desenvolvimento para a região, que é considerada estratégica para o Estado. Bauru é uma cidade desenvolvida, mas cercada por alguns municípios ainda carentes, e nossa proposta é trazer conhecimento para os gestores municipais, para que eles possam investir cada vez mais em inovação”, diz a vice-presidente Executiva da InvestSP, Estella Dantas.

A atualização das legislações é necessária para que as operadoras de telecomunicações invistam na infraestrutura do 5G, que exige um número de antenas até 10 vezes maior que o atual, instaladas nos mais variados espaços, como semáforos e fachadas de imóveis. A ativação do 5G depende também da Anatel, que faz a liberação da frequência necessária para a transmissão sem interferências do sinal.

Levantamento da InvestSP, feito com base em dados da Anatel, aponta que, das 645 cidades paulistas, 269 já contam com a liberação da frequência para conexão do 5G, porém somente 83 possuem leis atualizadas, o que dificulta a instalação das antenas e a ativação do serviço. O 5G está disponível para os usuários de internet em 69 municípios do estado.

Durante o seminário do TecnoCidades, os participantes ainda puderam visitar estandes de várias entidades e empresas que atuam em áreas como telecomunicação e inovação. Casos da Desenvolve SP, que oferece linhas de crédito para novos investimentos, e da Prodesp, além de Huawei, Ligga, Juganu, Tellescom, Urbe, Group Link, Senai e Prefeitura de Tarumã, cidade considerada referência na adoção de soluções tecnológicas na gestão pública.

Cidades inteligentes

Com os municípios conectados, o TecnoCidades, em um segundo momento, mapeará as principais demandas das cidades e buscará soluções inteligentes e inovadoras mais adequadas, como: uso de prontuários eletrônicos nas unidades de saúde, telemedicina, sistemas de vigilância interconectados para reforçar a segurança pública, soluções de controle do fluxo de pedestres e veículos, uso de plataformas digitais e recursos de realidade virtual nas escolas, ampliação da oferta de energia renovável e melhorias na própria gestão pública, com a integração de sistemas e um maior controle dos processos.

O TecnoCidades também acompanhará a implantação dessas soluções, com suporte técnico, e buscará estabelecer parcerias com entidades nacionais e internacionais, a fim de ampliar o programa e promover a cooperação e a troca de experiências entre os municípios.

Fonte: Governo de São Paulo

MINISTÉRIO DAS CIDADES QUER CONHECER INICIATIVAS PERIFÉRICAS PARA MUDAR A REALIDADE DESSES TERRITÓRIOS

Formulário para cadastramento de ações potenciais já está disponível na plataforma ReDUS

Dando continuidade ao trabalho de conhecer temas e projetos que farão parte de políticas públicas mais inclusivas para as periferias do país, o Ministério das Cidades disponibilizou uma ferramenta para que agentes territoriais possam cadastrar iniciativas que reflitam a potência de suas comunidades. Para participar, basta que um responsável pela ação acesse o endereço eletrônico  redus.org.br e preencha o formulário. Podem ser cadastradas iniciativas populares, realizadas por coletivos, movimentos, organizações e demais agentes coletivos organizados, sediadas nas periferias de todo o Brasil. São bem-vindas todas as ações, das mais pontuais e menos estruturadas até as de maior porte.

A partir das informações cadastradas, a Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades vai criar um mapeamento do que está sendo desenvolvido nas periferias brasileiras para formular e propor, em articulação com outros órgãos, uma política para ser executada pelo Governo Federal nos próximos anos. Esse trabalho tem como objetivo reduzir as desigualdades nessas localidades com estratégias mais condizentes com a realidade das periferias, por meio da valorização das vocações e boas experiências que já vem sendo desenvolvidas com resiliência e criatividade nas comunidades.

Esse trabalho é fruto da parceria do projeto Cidade Presente, do Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha (BMZ), implementado por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, agência alemã de cooperação técnica, e do Ministério das Cidades.

Fonte: Gov.br