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A PROIBIÇÃO DOS CELULARES NAS ESCOLAS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO E SEGURANÇA

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 A nova legislação, que proíbe explicitamente o uso de celulares nas instituições de ensino, visa criar um ambiente mais concentrado e propício ao aprendizado

         Nos últimos tempos, a discussão sobre o uso de celulares nas escolas ganhou destaque com a promulgação de uma lei que proíbe a utilização desses dispositivos durante o horário escolar. A medida, que surge em resposta a uma série de preocupações sobre a distração causada pelos aparelhos, também traz à tona questões relevantes sobre segurança, desinformação e a proteção dos jovens em ambientes educacionais. Em meio a essa discussão, o recente fim da checagem de fatos entre a Meta e a Advocacia Geral da União (AGU) se torna um ponto sensível que merece ser analisado.

         A nova legislação, que proíbe explicitamente o uso de celulares nas instituições de ensino, visa criar um ambiente mais concentrado e propício ao aprendizado. Educadores e especialistas argumentam que a presença constante dos dispositivos móveis em sala de aula prejudica a atenção dos alunos, resultando em uma queda na qualidade do aprendizado. Além de evitar a dispersão de atenção, a proibição busca reduzir casos de bullying virtual, exposição a conteúdos impróprios, e problemas relacionados à saúde mental, que têm sido exacerbados pelo uso excessivo das redes sociais.

          No entanto, a proibição não é uma solução isenta de controvérsias. Muitos pais e alunos se preocupam com a falta de comunicação em emergências e a dificuldade de acesso à informação imediata, que um dispositivo móvel pode proporcionar. A questão que se coloca é: como equilibrar a necessidade de um ambiente educacional seguro e produtivo com a realidade de um mundo cada vez mais dependente da tecnologia?

          Enquanto esse dilema educacional se desenrola, o recente fim da checagem de fatos pela Meta em colaboração com a Advocacia Geral da União – AGU – destaca outra camada de preocupação: a confiabilidade das informações que circulam nas redes sociais. Sem um sistema de verificação de informações, a disseminação de dados errôneos cresce, colocando em risco a segurança do público, especialmente entre jovens que são particularmente vulneráveis à desinformação.

          A ausência de um mecanismo robusto para checar os fatos pode ter consequências graves, especialmente em um ambiente onde informações falsas podem gerar pânico e confusão. Por exemplo, se um rumor falso sobre uma suposta ameaça em uma escola se espalhar, a falta de uma verificação efetiva pode levar a reações em cadeia que comprometam não apenas a segurança dos alunos, mas também sua saúde mental e emocional.

          A combinação do uso irrestrito de celulares por adolescentes e a falta de checagem de informações lembra um cenário em que se abre uma porta em um prédio em construção. Sem supervisão adequada, qualquer pessoa pode entrar, e os perigos que vêm junto com essa abertura podem resultar em consequências trágicas. Nos ambientes escolares, essa analogia se torna ainda mais significativa quando consideramos o potencial de uma desinformação transformada em ações violentas.

          Adolescentes costumam usar seus celulares para se comunicar e acessar informações que podem impactar diretamente suas vidas. No entanto, a falta de checagem profissional sobre as informações que são disseminadas nas redes sociais cria um terreno fértil para a propagação de boatos e comportamentos arriscados. Se, por um lado, os celulares podem ser uma ferramenta poderosa para a conexão e aprendizado, por outro, a ausência de mediadores que garantam a qualidade e veracidade das informações pode criar situações potencialmente perigosas.

          Restringir o uso de celulares em escolas não é apenas uma questão de disciplina; trata-se da saúde e segurança dos alunos. A proibição visa fomentar um espaço onde o aprendizado, a socialização e o desenvolvimento emocional possam ocorrer sem as distrações e os riscos associados à tecnologia móvel. O ambiente escolar deve ser um local onde os jovens podem interagir diretamente, desenvolver habilidades sociais e emocionais e se esforçar academicamente.

          É essencial ressaltar que a proibição também se traduz em uma oportunidade de conscientização sobre o uso responsável da tecnologia. Educar os alunos sobre os riscos da desinformação e as implicações de suas ações nas redes sociais é uma parte integral de sua formação. Ao restringir os dispositivos móveis na escola, os educadores podem direcionar essa educação de forma mais efetiva, preparando os alunos para um futuro onde a navegação segura no universo digital será crucial.

         Em minha opinião, a nova lei que proíbe o uso de celulares nas escolas, é uma iniciativa necessária e oportuna, refletindo uma preocupação genuína com a qualidade do aprendizado e a segurança dos alunos. Contudo, essa ação deve ser acompanhada por um esforço contínuo para criar mecanismos de verificação de informações, como aqueles que estavam em vigor na Meta. Garantir um ambiente escolar seguro e saudável não se resume a restringir o uso de tecnologia, mas também envolve educar os alunos sobre como navegar com segurança no vasto mar de informações que caracteriza a era digital. A proteção ao futuro das nossas crianças e jovens exige uma abordagem abrangente que considere tanto a segurança física quanto a mental.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

DISTRITOS INTELIGENTES

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Transformar uma cidade em Smart City não é fácil, depende muito de investimento e vontade política. Implantar um Distrito Inteligente é um caminho paralelo interessante e importante.

Já há bons exemplos pelo mundo, o 22@ de Barcelona é o mais famoso. O projeto revitalizou cerca de 200 hectares de uma área industrial considerada obsoleta para transformá-la em um conceito de qualidade de vida, com atividades de conhecimento e inovação. A ação é considerada uma das mais ousadas da Europa e espelho para outras cidades ao redor do mundo, com investimento superior a € 200 milhões em infraestrutura.

Mas cada Smart District é único, com diferentes prioridades temáticas baseadas no contexto local. Claro que há fundamentos essenciais, como moradia, espaços verdes, mobilidade, ciência e tecnologia, qualidade de vida, economia, inovação e inclusão.

O Distrito precisa ainda ter objetivos como Liderança em inovação; Segurança futura; Sustentabilidade; Relevância prática; Percepção pública; e Abordagem interdisciplinar.

O importante é que um Distrito Inteligente não depende totalmente do poder público. É bom que um governo dê o primeiro passo, mas a concretização do projeto vai envolver muito mais a iniciativa privada.

Há coisas boas acontecendo pelo mundo, mas vejo grande potencial no bairro Rebouças, colado ao Centro de Curitiba. Foi o primeiro bairro industrial da cidade, até o final dos anos 60, quando a cidade era cinco vezes menor.

A partir dos anos 70, a Prefeitura criou uma área industrial mais afastada e muito maior, onde hoje há 20 mil empresas. Esse sucesso esvaziou o Rebouças, que herdou barracões e antigos prédios fabris sem uso.

Um deles era um moinho de trigo, onde desde 2017 está a sede da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, onde fui presidente de 2018 a 2023. 

Depois de liderar a integração do ecossistema de inovação Vale do Pinhão, a Agência começou a investir em infraestrutura de seu espaço. Ano passado foram criados o Pinhão Hub, um hub de inovação, e o local ganhou o Worktiba, coworking para startups. O próximo passo é a restauração do terceiro prédio do moinho, que será um espaço corporativo de cinco andares, certificação Leed plantinum.

A boa notícia é num espaço vizinho, antiga fábrica de cerveja da Ambev, onde o Governo do Paraná vai implantar a Fábrica de Ideias, hub de inovação, tecnologia e cultura, de mais de 40.000 m2.

E na mesma esquina do Pinhão Hub vai ser construído o Verse 360, o primeiro empreendimento privado do Vale do Pinhão, aproveitando-se de uma lei de zoneamento especial para a região que oferece mais potencial construtivo para projetos de uso misto. O Verse360, bastante inspirado no 22@, terá studios para moradia estudantil e executiva, espaços de negócios para startups e empresas ligadas à pesquisa e inovação; salas para aulas e eventos corporativos, auditórios e praça para apresentações artísticas e encontros culturais. Vai oferecer, ainda, uma rede de serviços.

O bairro tem cinco universidade próximas, dois importantes hubs de inovação privados, e é vizinho do Sebrae, centro de empreendedorismo e inovação.

A transformação do Rebouças em um Distrito Inteligente está em andamento, numa cidade que é referência em Smart City no mundo. Vale a pena conhecer o projeto agora e acompanhar a transformação.  

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

INFRAESTRUTURA EM FOCO: P3C DISCUTE SOLUÇÕES E AVANÇOS PARA O CRESCIMENTO DO PAÍS

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Evento reúne principais atores da iniciativa privada e do poder público em torno do desafio de viabilizar mais parcerias público privadas em todo o país. Em 2024, a modalidade movimentou mais de R$ 186 bilhões em investimentos no setor de infraestrutura.

Nos dias 24 e 25 de fevereiro, a cidade de São Paulo será palco de mais uma edição do P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil, evento especializado no mercado de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões, com foco em investimentos em infraestrutura no país. O encontro reúne empresas, entidades e representantes de governos para discutir as principais tendências e desafios do setor.

Em sua quarta edição, o P3C tem promovido debates ao longo dos anos sobre a viabilidade econômica, política e social de projetos que envolvem o setor público e a iniciativa privada. O evento consolidou-se como uma plataforma estratégica para articular atores de diversos segmentos relacionados à infraestrutura e como agente facilitador dos avanços alcançados nessa área. As inscrições podem ser feitas no site do evento. 

A atual estratégia econômica do Brasil reforça a importância das PPPs como ferramenta para impulsionar o crescimento do país. Em 2024, por exemplo, 64 leilões realizados na B3 concederam 83 ativos à iniciativa privada, assegurando R$ 186 bilhões em investimentos para os próximos anos e prevendo a geração de 800 mil empregos diretos e indiretos. Entre os principais setores contemplados estão rodovias, portos e transmissão de energia.

Esses resultados demonstram que muitos desafios, como a estruturação de projetos, a distribuição de riscos contratuais e a renegociação de contratos, estão sendo superados, criando um ambiente mais favorável para negócios entre o setor público e privado.

Perspectivas para 2025

Para 2025, o cenário é ainda mais promissor. O governo federal projeta investimentos de R$ 106,42 bilhões, distribuídos entre rodovias, portos, aeroportos e outros setores. Já o setor privado, segundo o Livro Azul da Infraestrutura 2024, elaborado pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), prevê investimentos de R$ 372,3 bilhões entre 2025 e 2029 – um aumento de 63,4% em relação ao ciclo anterior.

P3C Nacional

Nesse contexto, o P3C se firma como uma plataforma de conexão entre governo, iniciativa privada, investidores e academia, com o objetivo de discutir e propor soluções para os desafios e oportunidades da infraestrutura no Brasil. O evento é organizado pela Necta, com a correalização da B3, do escritório Portugal Ribeiro & Jordão Advogados e do Estadão Blue Studio.

A programação do P3C Nacional integra eventos, capacitações e reconhecimentos que impulsionam o mercado de infraestrutura, promovendo avanços colaborativos. A plataforma reúne líderes e especialistas do setor, oferecendo um espaço para debates estratégicos, troca de ideias e desenvolvimento de projetos que moldam o futuro do país.

“O P3C Nacional é mais do que um encontro; é um marco no calendário do setor de infraestrutura, fomentando diálogos que se traduzem em ações concretas para o desenvolvimento sustentável e econômico do Brasil. Se o país busca crescimento com inovação e responsabilidade, o P3C é o caminho a ser seguido”, destaca Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do evento.

Programação

O evento será dividido em dois dias. No dia 24 de fevereiro acontece a cerimônia de abertura na B3, com a participação de autoridades e representantes das principais empresas investidoras em infraestrutura do país, e a 4ª edição do Prêmio P3C.

Já no dia 25 de fevereiro estão programados mais de 35 painéis com debates setoriais e transversais, abordando temas como mobilidade urbana, saneamento, transformação digital para cidades inteligentes, energia renovável, infraestrutura de transporte (rodovias, portos, aeroportos e ferrovias), entre outros.

O evento também contará com espaços para networking; rodadas de negócios; apresentação de projetos subnacionais; e a exposição de mais de 20 organizações.

Participarão especialistas e autoridades como Adrualdo Catão (secretário Nacional de Trânsito), Alex Sandro de Ávila (secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários), Felipe Borim Villen (superintendente de Infraestrutura do BNDES), Flávia Takafashi (diretora da ANTAQ), entre outros.

“A quarta edição do P3C é a prova de que o modelo de PPPs está em constante evolução, ganhando confiança tanto dos investidores privados quanto da gestão pública. Isso se reflete diretamente na qualidade da infraestrutura oferecida à sociedade brasileira”, afirma Willian Rigon, sócio-diretor de Novos Negócios da Necta.

Prêmio P3C

O Prêmio P3C, em sua quarta edição, reconhece profissionais, empresas e órgãos públicos que se destacaram em projetos de infraestrutura econômica, social e ambiental. A premiação contempla duas categorias: uma para entidades e outra para profissionais.

Serviço:

P3C 2022 – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Quando:  24 de fevereiro – Abertura e Prêmio P3C – B3, São Paulo.

                   25 de fevereiro – Conferência e Exposição – Centro de Convenções Frei Caneca, São Paulo.

Programação: Clique aqui.

Credenciamento evento: Clique aqui

Credenciamento Imprensa: Clique aqui

Sobre P3C

Organizado pela Necta, com correalização da B3, da Portugal Ribeiro & Jordão Advogados e do Estadão Blue Studio, o P3C é especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos investimentos em infraestrutura no Brasil envolvendo empresas, entidades e governos com a missão de envolver essa cadeia para debater sobre a colaboração entre os diferentes atores, com a finalidade de encontrar alternativas para tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil seguindo critérios ambientais, sociais e de governança. O evento é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidoras ou operadoras de infraestrutura, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.

Desenvolve plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado.

É a idealizadora e realizadora do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.

Assessoria de Imprensa:

Valeria Bursztein – Coletivo da Comunicação

valeria@coletivodacomunicacao.com.br

+55 11 99104-2031

 

 

SÃO PAULO É DESTAQUE EM MOBILIDADE URBANA COM PPP DE R$ 13,9 BILHÕES E PROJETOS DE EXPANSÃO FERROVIÁRIA

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Com uma PPP histórica, São Paulo amplia e moderniza sua rede de transporte, enquanto eventos como o Cidade CSC e o P3C fortalecem o debate sobre inovação e sustentabilidade na mobilidade urbana.

A cidade de São Paulo, reconhecida como vencedora do eixo de Mobilidade Urbana no Ranking Connected Smart Cities 2024, consolida sua posição de liderança com a divulgação de um projeto ambicioso. A Parceria Público-Privada (PPP) de R$ 13,9 bilhões para o Lote Alto Tietê promete transformar a mobilidade urbana na região metropolitana, beneficiando milhões de paulistanos e moradores das cidades vizinhas.

Saiba mais em: Ranking Connected Smart Cities: estudo exclusivo revela as 100 cidades mais inteligentes do país 

Divulgado pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Parcerias de Investimentos (SPI), o empreendimento abrange as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), além do Expresso Aeroporto. Com previsão de leilão para março de 2025, na B3, o empreendimento visa modernizar a infraestrutura ferroviária e expandir o sistema com 22,6 km adicionais, incluindo a construção de dez novas estações e a modernização de sete já existentes.

O projeto terá impacto direto na vida de aproximadamente 4,6 milhões de cidadãos, abrangendo bairros da zona leste de São Paulo e cidades como Guarulhos, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes. As projeções indicam que, até 2050, o sistema atenderá a 1,3 milhão de passageiros por dia, reforçando o compromisso do Estado com a sustentabilidade e a eficiência no transporte público.

Os principais destaques da expansão são a Linha 11-Coral, com extensão em dois trechos, incluindo um avanço até Palmeiras-Barra Funda e outro até César de Sousa, em Mogi das Cruzes. A Linha 12-Safira, com prolongamento entre Calmon Viana e Suzano e novas integrações estratégicas, adicionando cerca de três quilômetros aos trilhos e novas integrações com as linhas 11 e 13 nas futuras estações Cangaíba e Gabriela Mistral. 

O contrato, estruturado para 25 anos, inclui inovações regulatórias e uma fase inicial de transição operacional, com treinamentos para a transferência de gestão entre a CPTM e a concessionária vencedora.

Saiba mais em: São Paulo lança PPP de R$13,9 bi para transformar Mobilidade Urbana 

Investimento em Mobilidade Urbana

São Paulo destacou-se no Ranking Connected Smart Cities 2024 graças à sua infraestrutura robusta, que inclui 5,95 km de ciclovias por 100 mil habitantes e 415 conexões interestaduais de transporte rodoviário. Esse protagonismo será tema central do evento CSC, que contará com o Parque da Mobilidade Urbana (PMU). 

Saiba mais em: Parque da Mobilidade Urbana Regional DF reuniu especialistas em debates sobre desafios da mobilidade urbana

O PMU oferecerá uma experiência imersiva em soluções inovadoras para a mobilidade urbana, destacando a importância de integrar sustentabilidade, inclusão e tecnologia no planejamento das cidades. Esses espaços de debate e experimentação são essenciais para conectar governos, empresas e cidadãos em busca de soluções para os desafios urbanos.

Outro evento crucial nesse contexto é o P3C, especializado no mercado de infraestrutura no Brasil. Focado em PPPs como a do Lote Alto Tietê, o P3C promove o diálogo entre setores público e privado, reunindo investidores, gestores e especialistas para discutir como tornar os projetos de infraestrutura mais previsíveis e atrativos, sempre alinhados a critérios ambientais, sociais e de governança (ESG).

Saiba mais em: Prêmio P3C celebra vencedores de 2024 e apresenta novidades para 2025 

A conexão entre os eventos Cidade CSC, PMU e P3C reforça a necessidade de espaços de discussão para o avanço da mobilidade urbana e a infraestrutura no Brasil. Esses fóruns não apenas apresentam soluções, mas também criam oportunidades de colaboração entre os diferentes atores, promovendo cidades mais inteligentes, sustentáveis e inclusivas.

O PAPEL DA INOVAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE CIDADES SUSTENTÁVEIS

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Com o crescimento populacional contínuo e mudanças climáticas, as cidades precisam de ferramentas que auxiliem na gestão eficiente de seus recursos naturais

De acordo com dados da edição de 2022 do Censo Demográfico, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve uma redução de 4,3 milhões no número de pessoas vivendo em áreas rurais, enquanto as áreas urbanas registraram um acréscimo de 16,6 milhões de habitantes. Tendência que deve permanecer nas próximas décadas.

Com o crescente aumento populacional – aliado às mudanças climáticas – as cidades modernas enfrentam desafios para realizar uma gestão de recursos naturais limitados que seja capaz de atender a todos.

Nesse cenário, o planejamento urbano sustentável emerge como uma solução essencial para equilibrar o desenvolvimento econômico, social e ambiental. Com o apoio da tecnologia, é possível potencializar o trabalho de gestão dos recursos naturais de uma cidade.

Alguns exemplos de soluções que podem ser usadas para a formação de políticas sustentáveis:

Big Data e análise de dados em grande escala

A coleta e a análise de dados em grande escala, conhecidos como Big Data, são ferramentas fundamentais para o planejamento urbano sustentável. Ao analisar padrões urbanos, como fluxos de tráfego, distribuição de recursos e comportamento da população, é possível identificar problemas rapidamente e implementar soluções mais eficazes. 

Algoritmos de análise preditiva permitem, por exemplo, antecipar congestionamentos e otimizar o transporte público, reduzindo emissões de carbono e melhorando a qualidade de vida.

Cidades inteligentes e tecnologias IoT

O conceito de cidade inteligente  é baseado na integração de tecnologias IoT (Internet das Coisas), sensores urbanos e redes de comunicação para a otimização de recursos e serviços. Sensores instalados em pontos estratégicos podem monitorar aspectos como condições de tráfego, qualidade do ar e consumo de energia em tempo real. 

Esses dados são utilizados para ajustar operações, como o gerenciamento de iluminação pública e sistemas de abastecimento de água, promovendo a eficiência e a sustentabilidade.

Mobilidade sustentável e transporte urbano

A mobilidade urbana é um dos principais desafios das cidades modernas. Soluções tecnológicas como aplicativos de mobilidade, sistemas de compartilhamento de bicicletas e o incentivo ao uso de veículos elétricos estão transformando o transporte urbano. 

Esses avanços não apenas reduzem a dependência de combustíveis fósseis, mas também promovem um estilo de vida mais saudável e a diminuição de congestionamentos.

Tecnologias para licenciamento e fiscalização ambiental

A gestão de licenças e a fiscalização ambiental são áreas onde a tecnologia tem grande impacto. Contar com um sistema de gerenciamento ambiental, com recursos de automação, pode otimizar de forma significativa processos como emissão de licenças, monitoramento de atividades e a fiscalização de conformidade com as normas ambientais. 

Esses sistemas garantem maior transparência, reduzem burocracias e promovem a preservação dos recursos naturais.

Energia renovável e eficiência energética

O uso de tecnologias para energias renováveis, como paineis solares e turbinas eólicas, está em expansão nas infraestruturas urbanas. Além disso, edifícios inteligentes estão sendo projetados para maximizar a eficiência energética, utilizando sistemas automatizados que regulam o consumo de acordo com a demanda. 

Essas soluções contribuem para a redução de custos e impactam positivamente o meio ambiente, promovendo uma transição para um futuro mais sustentável.

A inovação é uma aliada indispensável no desenvolvimento de cidades mais sustentáveis. Tecnologias como Big Data, IoT, sistemas de mobilidade e energia renovável permitem enfrentar os desafios das cidades modernas de forma eficiente e responsável. 

Ao adotar soluções tecnológicas inovadoras, é possível preservar os recursos naturais, melhorar a qualidade de vida e construir um futuro mais resiliente e adaptado às necessidades da população.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

PRÊMIO P3C RECONHECE INOVAÇÃO E IMPACTO EM PROJETOS DE INFRAESTRUTURA NO BRASIL

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Mais de 210 candidaturas foram inscritas na premiação que acontece no primeiro dia do P3C, em São Paulo. Projetos e profissionais são analisados nas categorias Mulheres na Infraestrutura, Carreiras de Impacto, Melhor Estruturação de Projetos, Melhor Gestão Pública, Melhor Gestão Privada de Projetos e Iniciativas com Impacto Municipal

Para reconhecer os profissionais, empresas e órgãos públicos que mais se destacaram no desenvolvimento e na atuação em PPPs voltadas para infraestrutura econômica, social e ativos ambientais, foi criado o Prêmio P3C. Em sua quarta edição, a premiação valoriza projetos inovadores que têm transformado cidades em todo o Brasil.

Nesta edição, o prêmio recebeu mais de 210 candidaturas distribuídas entre as categorias: Mulheres na Infraestrutura, Carreiras de Impacto, Melhor Estruturação de Projetos, Melhor Gestão Pública, Melhor Gestão Privada de Projetos e Iniciativas com Impacto Municipal, esta última sendo uma nova categoria introduzida neste ano. A lista de finalistas foi publicada no site do evento. 

“A premiação tem o propósito de dar destaque a iniciativas que contribuíram de forma significativa para o desenvolvimento dos centros urbanos, impactando positivamente a vida dos cidadãos e tornando mais eficiente a prestação de serviços à sociedade em cada cidade. Este ano temos 17 projetos finalistas e observamos que, a cada edição, aumenta a qualidade dos projetos apresentados”, afirma Willian Rigon, sócio-diretor de Novos Negócios da Necta, empresa idealizadora e organizadora do P3C.

Exposição e Conferência

A entrega do Prêmio P3C será realizada no primeiro dia do P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil, evento especializado no mercado de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões, com foco em investimentos em infraestrutura no país. O encontro reúne empresas, entidades e representantes de governos para discutir as principais tendências e desafios do setor.

Ao longo de suas edições, o P3C tem promovido debates sobre a viabilidade econômica, política e social de projetos que envolvem a colaboração entre o setor público e a iniciativa privada. O evento consolidou-se como uma plataforma estratégica para articular diferentes atores do segmento de infraestrutura e como um agente facilitador para os avanços alcançados na área.

Além da cerimônia de abertura e da entrega do prêmio, que ocorrerão no dia 24 de fevereiro, na B3, em São Paulo, o P3C contará com conferência e exposição no dia 25 de fevereiro, no Centro de Convenções Frei Caneca. Serão mais de 200 palestrantes e 50 horas de conteúdo distribuídas em 10 palcos simultâneos, abordando os principais temas do setor.

Serviço:

P3C 2022 – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Quando:  24 de fevereiro – Abertura e Prêmio P3C – B3, São Paulo.

                   25 de fevereiro – Conferência e Exposição – Centro de Convenções Frei Caneca, São Paulo.

Programação: Clique aqui.

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Sobre P3C

Organizado pela Necta, com correalização da B3, da Portugal Ribeiro & Jordão Advogados e do Estadão Blue Studio, o P3C é especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos investimentos em infraestrutura no Brasil envolvendo empresas, entidades e governos com a missão de envolver essa cadeia para debater sobre a colaboração entre os diferentes atores, com a finalidade de encontrar alternativas para tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil seguindo critérios ambientais, sociais e de governança. O evento é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidoras ou operadoras de infraestrutura, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas. Desenvolve plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado.

 

TRILHAS TEMÁTICAS EXPLORAM SOLUÇÕES PARA CIDADES DO FUTURO

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Angra dos Reis mostrou como abordar desafios locais é essencial para o desenvolvimento de cidades inteligentes. Agora, o Cidade CSC 2025 aprofunda essa visão com trilhas temáticas que exploram as especificidades das cidades e prometem transformar a gestão urbana em todo o Brasil.

O litoral brasileiro foi o centro das atenções no dia 8 de agosto de 2024, quando Angra dos Reis sediou o Connected Smart Cities Regional Litoral, o maior evento de conexões e negócios de cidades inteligentes do Brasil. Com uma representatividade significativa, o litoral, que abriga 18,2% da população nacional e concentra 9,3% do PIB do país, destacou-se como palco para soluções e inovações que transformam cidades costeiras em polos de inteligência e conectividade.

O evento trouxe à tona a importância de discutir os desafios regionais de forma aprofundada, evidenciando que cada território possui características e demandas únicas. A edição especial em Angra dos Reis contou com visitas técnicas guiadas, onde os participantes puderam conhecer as soluções digitais já implementadas na cidade. Além disso, os 291 participantes, distribuídos em dois palcos simultâneos, acompanharam mais de 10 horas de conteúdo e participaram de rodadas de negócios que reforçaram o papel estratégico do encontro.

Saiba mais: Angra dos Reis sedia Edição do Connected Smart Cities Regional Litoral com Inovações e Cooperações Técnicas 

Paula Faria, CEO da Necta e Idealizadora da Plataforma Connected Smart Cities, destacou o impacto das edições regionais: “Esses eventos têm ampliado a comunidade envolvida no desenvolvimento inteligente das cidades brasileiras, trazendo um público qualificado para conexões e negócios em prol da melhoria das cidades.”

Trilhas Temáticas para Soluções Eficazes

Seguindo a proposta de aprofundar os temas regionais, a Cidade CSC 2025, que ocorrerá nos dias 24 e 25 de setembro no Expo Center Norte, em São Paulo, trará um modelo inovador de trilhas temáticas. Essa abordagem visa discutir os principais desafios e oportunidades das cidades inteligentes de forma segmentada e direcionada, promovendo soluções mais eficazes.

Entre as trilhas confirmadas, destaca-se Cidades Prósperas – Economia Azul e Investimento Inteligente de Royalties, que explora o uso sustentável dos recursos oceânicos para fomentar o crescimento econômico e a preservação ambiental. A trilha também aborda a aplicação estratégica de royalties em projetos que promovam benefícios a longo prazo para as comunidades costeiras.

Saiba mais: Cidade CSC 2025: O Futuro das Cidades Inteligentes

Outras trilhas temáticas do evento incluem:

  • Cidades Conectadas: Utilização de tecnologia avançada e conectividade para melhorar a segurança e a eficiência dos serviços urbanos, promovendo um ambiente mais inteligente e integrado para os cidadãos.
  • Cidades Prósperas – Economia, Empreendedorismo, PPPs e Concessões: Colaboração entre setores público e privado para impulsionar o desenvolvimento econômico, fomentar inovação empresarial e melhorar serviços urbanos.
  • Urbanismo Sustentável nas Cidades:Promoção do desenvolvimento urbano sustentável  através do uso de fontes de energia sustentável, gestão eficiente dos resíduos e proteção ambiental.
  • Cidades Humanas e Inclusivas: Promoção de um ambiente urbano onde todas as pessoas, independentemente de idade, gênero ou condição, tenham igual acesso a oportunidades e serviços para uma vida saudável e digna
  • Cidades Resilientes: Capacidade de enfrentar, adaptar-se e recuperar-se de adversidades e desastres, mantendo a funcionalidade e promovendo o bem-estar de seus habitantes.

Com as Trilhas Temáticas, a Cidade CSC 2025, reforça seu compromisso de promover discussões aprofundadas e soluções integradas para a construção de cidades mais inteligentes, sustentáveis e inclusivas. Com um formato que combina tecnologia, sustentabilidade e inclusão, o Cidade CSC25 é mais do que um evento, é um catalisador para o futuro das cidades inteligentes no Brasil. 

Faça parte da transformação urbana no maior evento de Cidades Inteligentes da América Latina, clique aqui e saiba mais.

NOVA IORQUE: A TARIFA SOBRE CONGESTIONAMENTO É EXEMPLO DE POLÍTICA PÚBLICA MENSURADA DESDE O INÍCIO

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A ideia de cobrar pelo congestionamento da cidade já tinha sido defendida por Janette Sadik-Khan, Comissária de Transportes de Nova York entre 2007 e 2013.

Em 5 de janeiro de 2025, Nova York tornou-se a primeira cidade dos Estados Unidos a adotar um sistema de pedágio urbano. Agora, quem quiser o privilégio de se espremer com seu carro nas áreas mais movimentadas de Manhattan — já abundantes em opções de transporte coletivo — pagará uma tarifa proporcional ao espaço que ocupa e ao horário em que circula. 

A meta? Reduzir em 10% o trânsito automotivo e destinar os recursos arrecadados para melhorar o transporte coletivo, um tanto mais sustentável do que um SUV de oito cilindros atravancando a 5ª Avenida. Com o metrô custando US$ 2,90 e as taxas do pedágio variando entre US$ 1,05 e US$ 9, a escolha parece óbvia — pelo menos para quem faz contas.

A ideia de cobrar pelo congestionamento da cidade já tinha sido defendida por Janette Sadik-Khan, Comissária de Transportes de Nova York entre 2007 e 2013. Na época, no entanto, sua cruzada pela racionalidade esbarrou em instâncias políticas mais altas e menos dispostas a ceder privilégios. Afinal, questionar o status quo é como cutucar um dragão adormecido com um palito de dente. O pedágio urbano, então, ficou engavetado.

Mas agora, Nova York reformulou a proposta e conta com mais tecnologia para aferir os efeitos da medida, como o Congestion Pricing Tracker, um monitoramento em tempo real desenvolvido pela Brown University para acompanhar o impacto da medida. Colete dados desde o início e de forma rigorosa, e a resistência ao progresso perde um dos seus argumentos favoritos — a falta de evidências.

E sabe o que é ainda mais interessante? Esse modelo nova-iorquino poderia inspirar uma nova onda de colaborações entre empresas de tecnologia, ONGs, prefeituras e universidades. Imagine empresas criando plataformas sofisticadas para medir o impacto de políticas de mobilidade, ONGs fiscalizando e amplificando os resultados, e universidades com seus estudantes participando de projetos de extensão que analisam o antes e depois dessas intervenções.

Aliás, falando em extensão, a nova exigência do MEC de que 10% da carga horária dos cursos de graduação seja dedicada a atividades extensionistas parece um encaixe perfeito. Que tal envolver os futuros urbanistas, engenheiros e cientistas de dados na avaliação de calçadas, ciclovias e corredores de ônibus? Afinal, medir impacto é mais do que contar bicicletas: é entender se a cidade está ficando mais segura, acessível e, quem sabe, até mais feliz.

Olhando para o Brasil, ainda parecemos presos no básico (lembre-se aqui da nossa última sessão). Implantar uma ciclovia ou faixa de ônibus ainda causa tanto furor que, quando finalmente sai do papel, é motivo de festa. Mas será que, enquanto celebramos, não estamos perdendo a chance de mensurar o que realmente está funcionando? Porque, sejamos francos: quando uma ciclofaixa é removida sob o argumento de “falta de demanda”, a pergunta certa deveria ser: alguém se deu o trabalho de medir a demanda corretamente?

Reescrever as regras da mobilidade urbana é complexo e exige mais do que boas intenções. É preciso evidências, persistência e, por que não, um pouco mais de ousadia. Afinal, a cidade do futuro não se constrói na base de achismos, mas sim de dados bem coletados e decisões corajosas.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

PEDALAR É COISA SÉRIA: POR QUE A BICICLETA AINDA NÃO É VISTA COMO UM MEIO DE TRANSPORTE ESSENCIAL NAS CIDADES BRASILEIRAS?

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No final de 2024, um repórter de um canal aberto da TV brasileira, ao comentar sobre o trânsito de São Paulo, destacou o cenário comum nessa época do ano: “Devido às férias e a operação especial do transporte público, o trânsito nas regiões de compras natalinas fluiu melhor do que o esperado. E olha só quem aproveitou para pedalar: famílias inteiras nos parques e ruas mais tranquilas!”

Essa cena, cada vez mais comum em diversas cidades, nos convida a repensar a bicicleta, que vai muito além de um simples meio de lazer ou esporte.

A bicicleta, presente em nossa história desde o século XIX, foi concebida como uma ferramenta de mobilidade, revolucionando a forma como as pessoas se deslocavam. No entanto, a ascensão vertiginosa do automóvel, impulsionada por interesses industriais e pela promessa de conforto e velocidade, relegou a bicicleta a um segundo plano.

A Bicicleta: Muito Mais Que Lazer

É preciso resgatar a bicicleta de seu papel secundário e reconhecer seu potencial como um meio de transporte eficiente, sustentável e acessível. Ao optar pela bicicleta, contribuímos para a construção de cidades mais saudáveis, justas e habitáveis.

  • Sustentabilidade ambiental: A bicicleta é um veículo zero emissão, contribuindo para a redução da poluição do ar e sonora, além de mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
  • Melhora da saúde pública: Pedalar regularmente fortalece o sistema cardiovascular, aumenta a imunidade e contribui para a prevenção de diversas doenças crônicas.
  • Descongestionamento do trânsito: A substituição de parte dos carros por bicicletas reduz o congestionamento, diminui o tempo gasto nos deslocamentos e melhora a qualidade do ar.
  • Economia: A bicicleta não exige combustível, reduzindo os custos com transporte. Além disso, a manutenção é mais simples e barata.
  • Inclusão social: A bicicleta democratiza o acesso à mobilidade, permitindo que pessoas de todas as idades e classes sociais se desloquem de forma autônoma.

Desafios e Soluções

Apesar dos benefícios, a utilização da bicicleta como meio de transporte ainda enfrenta diversos desafios, como a falta de infraestrutura adequada, a insegurança no trânsito e a resistência cultural. Para incentivar o uso da bicicleta, é necessário:

  • Construção de ciclovias e ciclofaixas: Oferecer infraestrutura segura e confortável para os ciclistas.
  • Integração com o transporte público: Facilitar a combinação da bicicleta com outros modos de transporte.
  • Campanhas de conscientização: Promover a cultura ciclística e educar a população sobre os benefícios da bicicleta.
  • Incentivos fiscais: Oferecer benefícios fiscais para empresas que incentivam o uso da bicicleta entre seus funcionários.

Um Futuro Mais Sustentável

A bicicleta representa uma oportunidade única para construirmos cidades mais humanas e sustentáveis. Ao optar por pedalar, estamos investindo em nossa saúde, no meio ambiente e em um futuro melhor para as próximas gerações.

Estudos mostram que a bicicleta pode reduzir em até 30% as emissões de gases poluentes e melhorar significativamente a saúde da população. E você, está pronto para fazer parte dessa mudança? Comece hoje mesmo a incluir a bicicleta em sua rotina e contribua para um futuro mais sustentável e saudável para todos.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

GOVERNANÇA INTELIGENTE É O CAMINHO PARA CIDADES MAIS SUSTENTÁVEIS E CONECTADAS

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As cidades inteligentes começam com uma governança conectada e colaborativa, alinhada a valores de inclusão e sustentabilidade. No Connected Smart Cities, soluções reais são criadas para inspirar o Brasil e o mundo

O Connected Smart Cities é a principal plataforma multidimensional dedicada a acelerar o desenvolvimento de cidades inteligentes no Brasil. Mais do que um evento, o CSC é uma comunidade que conecta os atores desse ecossistema, promovendo integração, inovação e impacto.

“As cidades inteligentes começam com uma governança conectada e colaborativa, alinhada a valores de inclusão e sustentabilidade. No Connected Smart Cities, soluções reais são criadas para inspirar o Brasil e o mundo.” afirma Paula Faria, CEO da Necta e Idealizadora do Connected Smart Cities. 

No eixo de Governança do Ranking Connected Smart Cities, são avaliados 12 indicadores que cobrem desde a transparência e participação social até o nível de formação dos gestores municipais. Esses indicadores, combinados com métricas de outros eixos, como urbanismo, saúde, meio ambiente, segurança e educação, oferecem uma visão ampla e integrada da qualidade da gestão pública.

Os dados mostram que boas práticas de governança vão além de números. Elas exigem uma abordagem multifatorial, onde investimentos per capita em áreas essenciais, como educação e saúde, são analisados em conjunto com o desenvolvimento municipal e o engajamento da população.

Cidades como Salvador e Recife se destacam como exemplos de governança inteligente, implementando práticas que já impactam a qualidade de vida de seus habitantes. No CSC, gestores e especialistas têm a oportunidade de aprender com esses cases de sucesso e aplicar soluções adaptadas às suas realidades locais.

Governança inteligente não é sobre o futuro, é sobre o agora. As demandas por transparência, eficiência e inclusão são necessidades urgentes. O Connected Smart Cities se diferencia ao conectar cidades de todas as regiões do Brasil, promovendo colaboração e aprendizado mútuo em um ambiente único. Além disso, oferece benefícios exclusivos, como um curso prático sobre governança e inovação, e a oportunidade de participação no curso internacional City Leaders, ampliando horizontes para soluções globais.

Governar com inteligência é um compromisso com o presente e o futuro. O Connected Smart Cities oferece as ferramentas, conexões e inspirações necessárias para transformar a gestão pública em todo o Brasil. Explore novas formas de governar e transforme sua cidade com o CSC, referência nacional e internacional em práticas de impacto.

Nos dias 24 e 25 de setembro de 2025, o Connected Smart Cities realizará sua edição presencial no Expo Center Norte, em São Paulo, SP. O evento reunirá líderes, especialistas e representantes de diversas cidades do Brasil e do mundo para debater soluções inovadoras, compartilhar boas práticas e construir caminhos para o desenvolvimento de cidades mais inteligentes, conectadas e sustentáveis. Com uma programação rica e interativa, o encontro promete ser um espaço único de aprendizado, networking e troca de experiências, consolidando-se como referência no ecossistema de cidades inteligentes.

Saiba mais sobre as iniciativas da plataforma e faça parte dessa transformação.

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