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Conheça ações interativas do Cidade CSC

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Com atrações musicais, experiências interativas e debates sobre transporte sustentável, o maior evento de cidades inteligentes da América Latina ganha novo formato e acontece em setembro no Expo Center Norte.

A cidade ganha vida no Cidade CSC 2025, onde a música, a dança e a experimentação se entrelaçam para mostrar que cidades inteligentes valorizam as diferentes manifestações culturais. Entre os destaques, o público poderá assistir ao espetáculo do Yandê Transpará, que traz a força da cultura amazônida com ritmos como carimbó, siriá e lundu, além de encenações de lendas e narrativas que situam o público no universo das tradições nortistas. Formado por artistas LGBTQIAPN+, o grupo já passou por palcos importantes como o Circuito das Artes do SESC e agora leva ao Cidade CSC uma celebração da diversidade cultural brasileira.

Direto de São Paulo, a Frevo Bixiga Orquestra apresenta o show Olha o frevo!, com arranjos que resgatam clássicos de mestres como José Menezes e Duda, mantendo vivo o ritmo pernambucano consagrado como patrimônio imaterial da humanidade. Já o grupo Du Catira, formado pela Família Folclórica Catira, reconhecida pela UNESCO como guardiã dessa manifestação, dá corpo e voz à tradição caipira, em uma apresentação que mescla sapateado, palmas e viola, conectando o público às raízes do interior do Brasil.

Leia mais: Grandes nomes confirmados como keynotes no Cidade CSC 25, maior evento de cidades inteligentes da América Latina

Do sul do país, o Tche Malambo leva ao palco a energia da chula, das boleadeiras e de outras manifestações gaúchas, em um espetáculo que já passou por espaços como o Cirque Du Soleil e os Centros de Tradições Gaúchas. Em diálogo com outras linguagens, o Hip Hop Perus mostra como a cultura urbana é ferramenta de transformação social. Localizado na periferia de São Paulo, o coletivo apresenta MCs, DJs, dançarinos, grafiteiros e educadores em um encontro que reafirma o Hip Hop como voz e resistência da juventude periférica.

As experiências interativas também terão espaço de destaque. O público poderá testar patinetes elétricos em circuitos preparados para o evento e refletir sobre transporte limpo com o Programa Despoluir, que apresenta alternativas sustentáveis para o deslocamento urbano. Um simulador de trem gratuito permitirá que os visitantes experimentem a sensação de conduzir uma composição ferroviária, enquanto o Pedal Sensorial convida iniciantes a aprender a pedalar em uma atividade de 20 minutos. Outra atração é o simulador Ruas Completas, que propõe a reflexão sobre como os espaços urbanos podem ser organizados para acolher pedestres, ciclistas e motoristas em um ambiente inclusivo e seguro.

Leia mais: Parque da Mobilidade Urbana promete imersão no futuro do transporte público

O Connected Smart Cities, consolidado como o maior evento de cidades inteligentes da América Latina, chega em 2025 a um novo formato: o Cidade CSC, que amplia sua atuação ao reunir, em um só espaço, cultura, mobilidade e inovação. A edição deste ano acontece nos dias 23, 24 e 25 de setembro de 2025, no Expo Center Norte, Pavilhão Vermelho, em São Paulo, reunindo protagonistas e iniciativas que estão moldando o futuro das cidades brasileiras.

Clique aqui para saber mais sobre o evento.

Pressão da água será reduzida das 21h às 5h em todos os imóveis da Grande SP a partir desta quarta, diz Sabesp

Segundo a empresa, a ação é preventiva, temporária e atende a uma deliberação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), “com o objetivo de reduzir perdas e evitar vazamentos, preservando, assim, os reservatórios que abastecem a região”.

A Sabesp anunciou que, a partir desta quarta-feira (27), a pressão da água será reduzida diariamente em toda a Região Metropolitana de São Paulo, sempre das 21h às 5h, como medida para economizar no abastecimento.

Segundo a empresa, a ação é preventiva, temporária e atende a uma deliberação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), “com o objetivo de reduzir perdas e evitar vazamentos, preservando, assim, os reservatórios que abastecem a região”.

“Diante do cenário de estiagem e do baixo nível dos mananciais, a Sabesp está adotando a redução da pressão da água no período noturno, quando há menor consumo pela população. Essa medida será aplicada das 21h às 5h, em toda a Região Metropolitana de São Paulo”, disse a empresa em comunicado.

“A Sabesp ressalta que imóveis que possuem suas instalações conectadas à caixa-d’água devem sentir menos os efeitos da redução de pressão e lembra ainda a importância do uso consciente da água por toda a população”, declarou a companhia recentemente desestatizada pela gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Casas que ficam em bairros mais altos e afastados do Centro da capital paulista podem ficar completamente sem água (entenda mais abaixo).

A Arsesp determinou a redução da pressão de água pela Sabesp para economizar cerca de 4 mil litros de água por segundo. A medida é válida até que sejam recuperados os níveis dos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana.

Até a noite de terça-feira (26), o nível médio das represas do chamado Sistema Cantareira, que abastece a região, era de 35,7%, segundo o acompanhamento diário da Sabesp. A média geral dos reservatórios é de 38,2% (veja abaixo).

Situação dos reservatórios de água da Região Metropolitana de São Paulo nesta quarta-feira (26).
Foto: Reprodução/Sabesp

Crise de abastecimento

A Sabesp vai reduzir a pressão da água por conta do baixo nível dos reservatórios. A estratégia é antiga e adotada ao menos desde a crise hídrica entre 2014 e 2016.

Como efeito colateral, muitas casas podem ficar sem água durante a noite, especialmente nos bairros mais altos e afastados do Centro como já aconteceu em 2021. Na ocasião, moradores de toda a capital reclamaram ao g1 que a água acabava mais cedo do que o horário que normalmente era desligada, e depois a Sabesp admitiu a redução da pressão.

Tradicionalmente, agosto é o mês mais seco do ano. Em 2025, o cenário se repetiu: até a última semana do mês, choveu somente 8% do esperado para todo o mês, afetando o abastecimento dos reservatórios. (Leia mais abaixo.)

“Segundo a Sabesp, a redução da pressão da água vai ser adotada durante a madrugada pelo período de oito horas, justamente quando o consumo é menor na Região Metropolitana.”

O objetivo da medida é reduzir o volume de perdas de água nos inúmeros vazamentos subterrâneos da rede de distribuição que ainda não foram identificados pela Sabesp. Quando a pressão é menor, a perda é, consequentemente, menor.

“Durante o período noturno, o usuário pode perceber uma falta de água na sua torneira, mas ela deve voltar no início da manhã. É um bloco de 8h, a depender do local onde o usuário esteja situado, principalmente no ponto crítico”, explica o diretor-presidente da Arsesp, Thiago Mesquita Nunes.

De acordo com a Arsesp, a situação é semelhante à observada em 2021, mas melhor do que a do ano 2014, quando ocorreu a crise hídrica mais séria do estado.

Falta de água

No extreme Leste da capital, no Itaim Paulista, os moradores relataram à TV Globo que a falta de água não é novidade no bairro.

“Faz um bom tempo que as pessoas estão sempre reclamando. Para nós, a noite é uma falta de água bem grande, especialmente para quem tem parentes doentes em casa, é complicado”, desabafa a aposentada Teresa Godois.

Muitos moradores têm que recorrer a caixa da água para não ficar no prejuízo, como é o caso do técnico de edificações Paulo Roberto.

“Todos os dias eu chego por volta das as 22h30, e a água encerra literalmente, ela vai gradativa e zera. Passa esse período e só no dia seguinte, por volta das 4h30, ela retorna. Se esse período de seis horas já perdura, imagina se acontece durante oito horas? São duas horas a mais de ausência de água. É isso que nos perturba” diz Paulo.

Mês seco

As represas que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo funcionam em dois regimes de chuva. Entre outubro e março, período chuvoso, é quando se forma praticamente todo o estoque de água responsável por garantir o abastecimento durante o ano inteiro. Já de abril a setembro, a quantidade de chuva é mínima.

Essa variação é considerada normal para o clima da região. O que foge da normalidade é que, nos dois últimos períodos chuvosos, em 2023 e 2024, não choveu o suficiente para recuperar os reservatórios.

Saldo de água das represas que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo
Foto: Reprodução/TV Globo

No período de chuvas de 2022, as represas chegaram a acumular mais de 715 bilhões de litros de água. Durante a seca do ano seguinte, a perda foi de quase 323 milhões de litros. Já nas chuvas de 2023, o volume armazenado aumentou em pouco mais de 312 milhões.

O problema começou na estiagem de 2024, quando os reservatórios perderam 617 milhões de litros. As chuvas seguintes só conseguiram repor 177 milhões. Na atual seca, que ainda não terminou, a perda já soma 380 milhões de litros de água.

Fonte: G1

Tarifaço, mudanças climáticas e safra menor no Brasil elevam preços do café, diz OIC

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Mercado global de café enfrenta escassez devido a vários anos de déficits de produção por condições climáticas nas principais regiões produtoras, o que causou aumentos de preços

Bogotá (Reuters) – A imposição de tarifas pelos Estados Unidos, as mudanças climáticas e a menor safra brasileira estão elevando os preços do café, disse Vanúsia Nogueira, diretora-executiva da Organização Internacional do Café (OIC), à Reuters, nesta terça-feira (26).

Nogueira afirmou que, apesar da tendência de alta, o mercado de café lida com volatilidade e incerteza, à medida que o consumo aumenta e os estoques diminuem.

“É a questão da quebra da safra brasileira, o anúncio de que não teremos o que era esperado, que teremos menos café, somado aos eventos climáticos, além das tarifas”, disse Nogueira à Reuters em Bogotá, durante evento na Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs tarifas diferenciadas que variam de 10% a 50%, afetando as exportações de café dos países produtores para os EUA e causando incerteza no mercado, segundo especialistas.

Nogueira reconheceu que o mercado global de café enfrenta escassez devido a vários anos de déficits de produção, decorrentes das condições climáticas nas principais regiões produtoras, o que causou aumentos de preços.

No Brasil, o maior produtor e exportador mundial de café, a colheita tem sido menor do que o esperado devido a problemas climáticos, enquanto os grãos estão pesando menos, o que impactará o mercado, afirmou Nogueira, acrescentando que o consumo está crescendo.

“O consumidor vai pagar, o consumidor quer café”, disse a especialista, explicando que é difícil prever um retorno à produção normal no Brasil.

“Não sabemos quando a colheita do Brasil voltará ao normal; estamos enfrentando eventos climáticos muito fortes todos os anos”, observou.

Fonte: InfoMoney

A Plataforma Connected Smart Cities divulgou os finalistas do Prêmio Parque da Mobilidade Urbana e do Prêmio Connected Smart Cities (CSC)

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Duas das principais iniciativas voltadas ao reconhecimento de projetos e profissionais que contribuem para transformar as cidades brasileiras em espaços mais inteligentes fazem parte do evento Cidade CSC

O Prêmio Parque da Mobilidade Urbana, realizado em parceria com a Urucuia – inteligência em mobilidade urbana, tem como propósito valorizar iniciativas públicas e privadas, além de trajetórias individuais, que impulsionam a mobilidade urbana sustentável, segura e inclusiva no Brasil. Mais do que um reconhecimento, a premiação busca dar visibilidade e ampliar as chances de escalabilidade dos projetos, reforçando a importância de lideranças que atuam de forma ousada e inovadora. Também se propõe a inspirar novas gerações ao destacar carreiras disruptivas e transformadoras.

Leia mais: Prêmio Parque da Mobilidade Urbana 2024: Confira os Vencedores de 2024

Entre as categorias premiadas estão projetos e iniciativas de mobilidade urbana em diferentes recortes – sustentabilidade, inovação, segurança viária e mobilidade ativa – divididos entre iniciativas públicas e privadas. Além disso, o prêmio contempla o reconhecimento a profissionais do setor, com destaque para a categoria Carreira Inspiradora em Mobilidade Urbana e Mulheres que Inspiram na Mobilidade Urbana.

INICIATIVA PRIVADA EM FAVOR DA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL 

  • Atman Systems | Prefeitura de Goiânia | Consórcio Redemob: Metronização do Sistema BRT: Controle de Tráfego Adaptativo em Tempo Real com Prioridade Seletiva tipo metronização para o transporte coletivo de passageiros.
  • Confederação Nacional do Transporte: Programa Ambiental do Transporte – Despoluir
  • Whoosh: Whoosh – O amarelo que move o Brasil

INICIATIVA PÚBLICAS EM FAVOR DA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL 

  • Autarquia Municipal de Mobilidade, Trânsito e Cidadania – TRANSITAR: Descarbonização da frota – O caminho para o Transporte Público mais Sustentável
  • Cordeiro, Lima e Advogados: Novo Transporte Público – 100% Elétrico – São José dos Campos/SP
  • Prefeitura Municipal de Leopoldina: Tarifa Zero Distritos

INICIATIVA PRIVADAS QUE INOVAM E TRANSFORMAM

  • ESG Power Brasil: Projeto e-Prix corrida pela mobilidade e conhecimento
  • Primova/Cittamobi: SOS Rio Grande do Sul – Cittamobi e SMMU
  • Zios Technology: Safe Speed System

INICIATIVA PÚBLICAS QUE INOVAM E TRANSFORMAM

  • Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU): Rua das Crianças – Jordão
  • Prefeitura Municipal de Itabirito/MG: Mapeamento Móvel Terrestre 360°: a base digital para a nova  mobilidade em Itabirito/MG.
  • Secretaria de Mobilidade de Salvador/Ba: Mulheres no Volante

INICIATIVAS EM FAVOR DA SEGURANÇA VIÁRIA

  • Universidade Federal de Goiás – Nayúre Oliveira: Escola em Movimento – Urbanismo Tático para um Entorno Escolar Seguro e Acolhedor.
  • SEMURB: Escudo de Proteção à Vida Barueri
  • União de Ciclistas do Brasil: Projeto Vias Seguras

INICIATIVAS EM FAVOR DA MOBILIDADE ATIVA

  • EMDEC – Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas: Caminhos do Brincar – Urbanismo Tático para a Infância
  • Prefeitura Municipal de Niterói: NitBike
  • Instituto Caminhabilidade: Pedalando Juntas

Já o Prêmio Connected Smart Cities, promovido desde 2015 pela Plataforma Connected Smart Cities em parceria com a Neurônio, tem como missão fomentar o debate e a troca de informações entre governos, empresas e sociedade civil sobre o futuro das cidades. O objetivo é destacar iniciativas e atores que contribuem para a construção de ambientes urbanos mais conectados, inovadores e preparados para atender às demandas de cidadãos cada vez mais conscientes.

CATEGORIA NEGÓCIOS PRÉ-OPERACIONAIS: 

  • Place: Place
  • Realixo: Realixo
  • TopMed: TopMed: Quando Cada Teleconsulta Vira uma Árvore Plantada

NEGÓCIOS PRÉ-OPERACIONAIS

  • Neocode Solutions: NeoTalk – Acessibilidade Digital para Cidades Inteligentes
  • Automageo: Plataforma Automageo para fiscalização de obras
  • Kemia: Tecnologia de eletro-oxidação para tratamento de efluentes recalcitrantes de aterros sanitários

SOLUÇÕES DO PODER PÚBLICO

  • EMPREL: Inteligência Artificial para Redução do Absenteísmo na Saúde Pública – Eficiência, Inclusão e Economia de Recursos
  • Prefeitura de Niterói: Pacto Niterói Contra Violência
  • Prefeitura de Criciúma: Programa Criciúma Sustentável

CATEGORIA IDEIAS DE NEGÓCIOS DE UNIVERSITÁRIOS

  • CESUPA: Painel Juma | Bianca Martins Pinheiro, Ana Beatriz Pimentel Corrêa e Gabrielle Brito Nascimento 
  • INATEL: View.AI | João Gabriel Ferreira Ribeiro, Fábio Miguel Caló Cruz, Isaac Assis 
  • INSPER: ClimaOrb | Fabrício Neri Lima e Jean Silas Ferreira Sanandrez

Leia mais: Conheça os vencedores do Prêmio Connected Smart Cities 2024

Os vencedores de ambas as premiações serão anunciados durante o evento Cidade CSC, que será realizado nos dias 24 e 25 de setembro de 2025, em São Paulo. A expectativa é de que o encontro reforce o papel dos prêmios como catalisadores de soluções urbanas inovadoras e como fonte de inspiração para gestores públicos, empreendedores, especialistas e cidadãos engajados na construção de um futuro mais inteligente para as cidades brasileiras.

A inteligência que redesenha a mobilidade e o futuro das cidades

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Como a inteligência aplicada transforma ônibus em plataformas conectadas.

A mobilidade urbana está sendo completamente redefinida. O crescimento das cidades, as metas de descarbonização e a busca por eficiência exigem um novo paradigma: o da inteligência aplicada. A tecnologia deixou de ser um mero suporte para passar a definir a estratégia e a operação do transporte coletivo.

Esse movimento já é uma realidade na conectividade dos veículos, que geram dados em tempo real sobre operação, consumo e uso. Esse fluxo contínuo de informações permite que gestores tomem decisões mais rápidas e assertivas, seja no planejamento de rotas ou na manutenção preditiva da frota.

Para o passageiro, os benefícios são diretos: sistemas embarcados e plataformas digitais reduzem o tempo de espera, aumentam a previsibilidade das viagens e ampliam a segurança. Isso resulta em um transporte coletivo mais atrativo, no qual a tecnologia transforma acessibilidade e conforto em componentes essenciais do serviço.

Nesse contexto, a sustentabilidade não é um objetivo distante, mas um pilar que se beneficia diretamente da inteligência. A eletrificação e as soluções híbridas, otimizadas por dados, somam-se a processos industriais mais eficientes e ao uso de materiais recicláveis, criando um ciclo virtuoso.

Nossa missão na Marcopolo é transformar esses conceitos em soluções concretas. Estamos desenvolvendo veículos que não são apenas meios de transporte, mas plataformas de serviços conectadas. Cada ônibus que projetamos já nasce com foco na experiência do passageiro e preparado para os desafios urbanos do presente e do futuro.

É esse compromisso que fortalece um movimento crescente, capaz de impulsionar soluções que conectam tecnologia, sustentabilidade e qualidade de vida. A mobilidade deixou de ser uma tendência e se tornou um compromisso concreto. Nosso papel é liderar esse avanço, usando a inteligência para criar um transporte público que não apenas move pessoas, mas que melhora ativamente a vida nas cidades.

Ministério da Saúde seleciona 501 médicos especialistas para atuarem no interior do país e regiões onde há falta de profissionais

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Eles começam a atuar até 18/09 em 212 cidades, em especialidades como ginecologia, anestesiologia e otorrinolaringologia, além de cirurgia geral

O Ministério da Saúde selecionou 501 médicos que vão atuar em todo o país pelo programa Agora Tem Especialistas. Distribuídos em 212 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal, eles serão destinados a regiões onde há falta desses profissionais. Do total, 67% vão reforçar o atendimento no interior do Brasil em especialidades como cirurgia geral, ginecologia, anestesiologia e otorrinolaringologia. Assim, ampliarão a assistência à saúde da população, reduzindo o deslocamento para os grandes centros urbanos.

Esses profissionais integram a primeira chamada de edital inédito do Agora Tem Especialistas do Ministério da Saúde que, pela primeira vez, selecionou médicos especialistas para atuarem no SUS. Com 12 anos de experiência em média, eles vão reforçar o atendimento em 258 hospitais, policlínicas, centros de apoio diagnóstico e outras unidades da rede pública nas cinco regiões do país.

“Precisamos de iniciativas ousadas como o Mais Médicos Especialistas, que vai garantir, pela primeira vez, a atuação de profissionais especialistas no SUS e reduzir o tempo de espera da população por atendimento. Com esse reforço, estados e municípios, que já tinham um grande investimento no serviço, terão suprida a necessidade de especialistas, ampliando o acesso e fortalecendo a rede pública de saúde”, comentou o ministro Alexandre Padilha, em coletiva que anunciou o resultado da seleção.

Para o Nordeste, que historicamente conta com menor número de médicos especialistas, estão destinados 260 profissionais, o que equivale a 51% do total. Já o Sudeste receberá 125 especialistas, seguido pelo Norte (66), Sul (26) e Centro-Oeste (24). Considerando as regiões remotas do país, 25,7% atuarão em áreas classificadas como de alta ou muito alta vulnerabilidade, 20% na região da Amazônia Legal e 9% em áreas de fronteira.

A iniciativa atraiu o interesse de 993 médicos especialistas, que se inscreveram. Desse total, 501 já vão iniciar o atendimento a partir de setembro. Outros 400 profissionais ficam em lista de espera, podendo concorrer a outras oportunidades em uma segunda etapa.

“O perfil dos candidatos revela a qualidade desses profissionais que daremos a cada brasileiro: a média de formação dos selecionados é de 12 anos. Isso mostra a excelência que esses profissionais têm e a possibilidade de eles se aprimorarem ainda mais no sistema público de saúde com mentoria e acompanhamento de hospitais da Ebserh e do ProadiSUS”, detalha Padilha.

Médicos que só atuavam na rede privada passam a atender no SUS

Entre os 501 selecionados, 131 (26%) trabalharam anteriormente apenas em hospitais privados. Pela primeira vez, eles passarão a atender os pacientes da rede pública, o que representa um avanço do programa em vista da Demografia Médica de 2025. O estudo aponta que, atualmente, a maior concentração de médicos especialistas está na rede privada de saúde. Apenas 10% atendem o SUS exclusivamente.

Do total de selecionados, 75% serão destinados a hospitais públicos para a realização de cirurgias, internações e tratamentos, como radioterapia e quimioterapia. Outros 18% serão alocados em ambulatórios, onde farão consultas e exames, como endoscopia, ecocardiograma, colonoscopia, colposcopia e ultrassonografia. Os demais profissionais atuarão em unidades de apoio diagnóstico e terapêutico.

Grandes distâncias antes percorridas serão reduzidas para pacientes do SUS

Com o reforço desses profissionais, pacientes do SUS que moram no sertão da Paraíba, por exemplo, não precisarão mais percorrer até 500 km para receberem tratamento em João Pessoa, capital. Assim que os oito médicos de várias especialidades iniciarem as atividades em Patos (PB), que fica no sertão, essa distância será reduzida em até 400 km. A expectativa é que o município aumente em 30% a capacidade de atendimento no hospital regional, que receberá os novos profissionais.

Para a distribuição das vagas, o Ministério da Saúde observou as demandas do SUS nos estados e municípios. Assim, priorizou regiões com número de especialistas abaixo da média nacional, de 184 especialistas por 100 mil habitantes. Considerou, também, a capacidade instalada da rede pública para a oferta da assistência especializada, além do perímetro de deslocamento da população até o local onde o atendimento é realizado.

Cursos de aprimoramento para atuação no SUS

Para atuarem no SUS, os médicos selecionados contam com 16 cursos de aprimoramento em áreas como cirurgia, ginecologia, anestesiologia e otorrinolaringologia. O diferencial da capacitação é que eles vão atuar na rede pública, na prática, com a mentoria de profissionais de excelência da Rede Ebserh e de hospitais do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). Serão dedicadas 16 horas semanais à prática assistencial e quatro horas semanais a atividades educacionais.

Os selecionados também farão imersões em serviços de referência. Eles contarão com uma bolsa-formação de até R$ 20 mil, valor definido conforme a vulnerabilidade social e sanitária dos locais onde vão atuar. Os cursos terão duração de 12 meses.

Fonte: Ministério da Saúde

China intensifica uso de carvão para gerar energia apesar do avanço das fontes renováveis

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A China registrou um aumento na geração de energia a carvão no primeiro semestre do ano, apesar de ter alcançado um nível recorde no uso de fontes renováveis, segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira.

O carvão é uma fonte de energia essencial na China há várias décadas, mas o aumento expressivo das instalações eólicas e solares nos últimos anos gerou esperanças de que o país abandonaria o combustível fóssil poluente.

O carvão representa quase metade da geração de energia elétrica da China atualmente, contra cerca de 75% em 2016.

O país, no entanto, colocou em operação 21 gigawatts (GW) de energia a carvão nos primeiros seis meses do ano, o nível mais elevado para um semestre desde 2016, segundo um relatório do Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo (CREA) e do Global Energy Monitor (GEM).

A China também iniciou ou retomou a construção de projetos a carvão de 46 GW, equivalente ao total de energia a carvão na Coreia do Sul, e apresentou novos projetos que somam outros 75 GW.

O crescimento ameaça a meta chinesa de atingir o pico de emissões de carbono até 2030 e pode consolidar o papel do carvão em sua matriz energética, alerta o relatório.

A China, segunda maior economia mundial, é a nação que mais emite gases de efeito estufa que provocam as mudanças climáticas, mas também é uma potência em energias renováveis.

“O desenvolvimento de energia a carvão na China (…) não mostra sinais de diminuição, o que deixa as emissões em um nível elevado e mantém o carvão no sistema por muitos anos”, comenta Christine Shearer, analista do GEM e coautora do relatório.

Mais carvão pode ser incorporado à rede porque “há uma grande quantidade de projetos (a carvão) já autorizados na espera”, após um aumento considerável de novos licenciamentos em 2022 e 2023, em um período no qual a matriz energética chinesa enfrentava desafios para adaptar-se ao aumento das fontes renováveis, aponta Lauri Myllyvirta, principal analista do CREA.

– “Interesses poderosos” –

O aumento do uso do carvão acontece apesar da rápida expansão da produção de energia renovável na China, que supre atualmente o crescimento da demanda de energia elétrica do país.

A China instalou 212 GW de capacidade solar no primeiro semestre do ano, um recorde e um número que supera o total de energia solar instalada nos Estados Unidos até o final de 2024.

O país está a caminho de instalar em 2025 uma quantidade de energia limpa – solar, eólica, nuclear e hídrica – que seria suficiente para cobrir o que seria a demanda energética total da Alemanha e do Reino Unido juntos.

O presidente chinês, Xi Jinping, assumiu o compromisso em 2021 de “controlar de maneira rigorosa” os projetos relacionados à energia a carvão e o crescimento do consumo de carvão antes de “reduzi-los progressivamente”, entre 2026 e 2030.

Mas o relatório publicado nesta segunda-feira aponta que apenas um GW de capacidade de produção de energia elétrica a partir do carvão foi retirado durante o primeiro semestre de 2025, deixando o país muito longe da meta de suprimir 30 GW entre 2020 e o final deste ano.

“Os interesses poderosos do carvão continuam pressionando a favor dos projetos”, disse Qi Qin, principal autora do relatório e analista para China no CREA.

Os novos projetos relacionados ao carvão “podem impedir o desenvolvimento das energias renováveis”, adverte.

A China pode anunciar novas metas de emissões e energia nos próximos meses, ao divulgar os detalhes de seu 15º Plano Quinquenal para o período 2026-2030.

Xi prometeu que o país detalharia seus compromissos sobre a redução de gases do efeito estufa até 2035 antes da COP30, programada para novembro.

Fonte: Istoé Dinheiro

Veneza Marajoara: como é viver na ‘Cidade das Bicicletas’, exemplo de sustentabilidade no interior do Pará

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Cortada por canais, Afuá, na Ilha do Marajó, não permite carros e motos, e até os serviços essenciais são feitos sobre duas rodas

A Ilha do Marajó, classificada como a maior ilha fluviomarinha do mundo, guarda uma cidade que vive à frente de seu tempo. Afuá, município de quase 40 mil habitantes, fica a cerca de 90 km de Macapá (AP) e recebeu o apelido de Veneza Marajoara.

E não é para menos: a cidade é suspensa por palafitas e cortada por canais. Mas uma característica em especial chama a atenção de quem visita o local: o único meio de transporte usado – e autorizado – é a bicicleta. Para quem nasceu e viveu a vida inteira no local, o hábito saudável e sustentável faz parte da rotina, como conta a professora Maíra Yonara Silva de Moura, de 38 anos.

Por lá, aprender a pedalar é algo tão natural como aprender a andar. A afuaense, por exemplo, nem se recorda quando foram as suas primeiras pedaladas. “Me lembro que volta e meia chegava com algum hematoma de queda em casa”, conta ela, que guarda na memória com bastante carinho os detalhes de uma das suas primeiras bicicletas. Ela tinha cerca de 7 anos e pilotava uma BMX Rosa pelas estreitas ruas da cidade.

“Viver em uma cidade cujo único meio de locomoção é a bicicleta é maravilhoso. Além dos benefícios de saúde, é um momento de relaxamento, para observar paisagens e cumprimentar conhecidos”, diz Maíra ao Terra.

Segundo Maíra, não há engarrafamento nem acidentes graves. “Em menos de 10 minutos, estou no meu trabalho. Isso é qualidade de vida. Apesar de alguns bairros serem distantes para se ir pedalando, se você se organizar direitinho e sem pressa, você consegue chegar no horário”, relata.

Ao longo do ano, não é comum que as águas dos rios que banham Afuá invadam as ruas ou as casas, exceto nos meses de março e abril. Os rios, inclusive, são a principal via de entrada e saída da cidade.

“Tem um aeroporto de pequeno porte na cidade, mas o principal meio de saída é por navio ou lancha. A cidade mais próxima é Macapá, que leva cerca de duas horas de lancha para chegar. A maioria das pessoas quando quer se deslocar para, por exemplo, uma unidade de saúde mais equipada, prefere ir para Macapá, porque Belém fica mais longe. São cerca de dois ou três dias de viagem”, afirma.

Maíra tem um filho de 11 anos chamado Homero, que começou a pedalar aos 4 anos. Para ela, é um privilégio poder criar o menino em uma comunidade como a cidade das bicicletas. “Apesar das tecnologias e da internet, é muito comum vermos crianças brincando nas praças e nas ruas. Há uma liberdade bem confortável para elas. Ele vai e vem da escola sozinho de bike”, diz.

‘Bicilâncias’: bicicletas adaptadas no Afuá

A cidade nasceu a partir da doação de terras de uma antiga proprietária conhecida na região: Micaela Archanja Ferreira. Em 1890, o município foi emancipado e se desenvolveu sob as palafitas e com o transporte fluvial. Em 2002, o Afuá proibiu o uso de qualquer veículo motor, incluindo elétricos.

Por ser uma cidade sem carros, motos ou bicicletas elétricas, não existe sinalização de trânsito. Os moradores se organizam em ruas de mão dupla, por vezes estreitas. Ainda assim, engana-se quem pensa que o município não tenha ambulância, resgate, patrulhamento policial ou táxi. E não se trata de uma exceção para esses serviços essenciais.

Para a major Adriana Coutinho da Cunha, de 35 anos, realizar o policiamento no Afuá é uma experiência única. Ela é natural de Castanhal (PA), mas se mudou para a cidade das bicicletas em 2022 para trabalhar. “Por ser uma cidade sem ruas para veículos motorizados, utilizamos bicicletas e o patrulhamento a pé como principais meios de deslocamento durante o policiamento”, relata.

“O grande desafio é a agilidade no atendimento a ocorrências em pontos mais distantes, especialmente em situações emergenciais. Por outro lado, a dinâmica proporciona contato mais próximo com a comunidade”.

No caso de ocorrências em regiões ribeirinhas, em áreas mais remotas, a Polícia Militar do Afuá também utiliza embarcações para patrulhamento.

“As ocorrências mais comuns em Afuá estão relacionadas à perturbação do sossego, conflitos interpessoais, furtos e casos de violência doméstica, e na região ribeirinha, infelizmente, ainda há muitos casos de abuso e exploração sexual. Em períodos de maior fluxo de pessoas, como festividades e eventos, também intensificamos a prevenção contra crimes como furtos e tráfico de entorpecentes”, afirma.

As rondas policiais são feitas a pé e de bicicleta. “A relação da Polícia Militar com a comunidade de Afuá tem sido cada vez mais próxima. O policiamento comunitário é uma das nossas prioridades, pois acreditamos que a segurança pública se constrói com a participação ativa dos cidadãos”, conclui.

Já os profissionais que atuam na Brigada de Combate a Incêndio da Prefeitura Municipal de Afuá usam uma bicicleta adaptada com quatro rodas apelidada de “bicilância”. Leno Moraes, de 41 anos, conta que o modelo onde eles carregam as mangueiras é adaptado para a realidade da cidade.

“O preparo é igual ao de combater incêndios de cidade grande, o treinamento é o mesmo. A diferença é que precisamos conhecer bem a cidade. Os principais atendimentos são de combate a incêndio, mas a gente tem pouco registro. E sempre que aparece a gente consegue controlar a situação o mais rápido possível. Também atendemos quedas, fraturas, partos”, diz.

De acordo com o brigadista, para o exercício de sua profissão, é vantajoso ter uma cidade cercada de água. “Podemos usar um motor bomba, que colocamos no igarapé e depois começamos a combater o fogo. Você consegue esticar a mangueira do igarapé até uma casa pegando fogo”, exemplifica.

As equipes estão disponíveis 24 horas e estão aptas a atender todo tipo de ocorrência, inclusive com o uso de barco.

“A gente chega no local, coloca a vítima na prancha, se precisar faz os primeiros socorros. A gente toma todos os cuidados e desloca na nossa bicilância, adaptada para atender a ocorrência com os pacientes”, afirma.

‘Símbolo de sustentabilidade’, diz morador

Registros em imagens e vídeos de moradores do Afuá viralizaram nas redes sociais nos últimos meses. No vai e vem do dia a dia dos afuaenses, é comum ver um amontoado de bicicletas em frente às escolas do município ou na frente do hospital, por exemplo.

O fotógrafo Fabrício Guedes Dias, de 25 anos, acredita que os internautas ficam encantados com a vida “pacata” e “alegre” que a cidade oferece. Ele é “nascido e criado” no Afuá, como se diz no linguajar nortista.

“Afuá se tornou um símbolo de sustentabilidade. O relacionamento do afuaense com sua bike começa já bem cedo, com uma cadeirinha adaptada na bicicleta, é possível levar os bebês e crianças que ainda não tem coordenação motora para assumir o guidão para passear e usar como transporte. A paixão pela bicicleta é algo que fica pra sempre no coração do afuaense, pois é uma parte intrínseca de cada cidadão desta cidade, pois onde tem gente, tem bicicleta”, declara.

O fotógrafo conta que outro meio de transporte bastante usado por aqui é o “bicitáxi”, uma forma de triciclo adaptado. “Ele foi inventado por um morador de Afuá conhecido como Sarito Souza. Geralmente quem mais precisa de serviços de transporte em Afuá são os visitantes, levando em conta que o povo Afuaense já quase nasce montado na bicicleta”, brinca.

Para os turistas, existem opções de aluguel de bicicleta ou a locomoção pelos famosos bicitaxis. “Os passeios a pé pela cidade também são muito bem-vindos no início da manhã, quando os idosos estão exercitando a saúde ao ir caminhar na pista da cidade e ao comprar pão”, afirma.

Outro passeio garantido para quem deseja ver o melhor da Veneza Marajoara é pela orla da cidade. “No fim de tarde, o passeio a pé também pode ser maravilhoso, preferencialmente pelas orlas para que se aprecie um pôr do sol que não se encontra em qualquer lugar”, conclui o fotógrafo.

Fonte: Terra

Dino manda PF investigar R$ 695 milhões em ’emendas Pix’

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O ministro do STF Flávio Dino quer que a Polícia Federal investigue R$ 695 milhões em “emendas Pix” pagas entre 2020 e 2024. São casos em que prefeituras não prestaram contas sobre a aplicação do dinheiro.

O que aconteceu

  • Dino é relator de processo sobre a falta de transparência das “emendas Pix”. Esse tipo de emenda era paga sem que os municípios precisassem dizer como usariam o dinheiro — no jargão político, sem apresentar um plano de trabalho. Mas, por determinação do STF, os planos de trabalho passaram a ser exigidos.
  • Ainda há 964 casos de “emendas Pix” sem transparência, totalizando R$ 695 milhões. A informação foi prestada a Dino pelo TCU (Tribunal de Contas da União), baseado em dados disponíveis até 30 de julho. Em fevereiro, eram 8.263 casos.
  • Dino pediu que o TCU informe quais são essas emendas, divididas por estado, para que a Polícia Federal possa iniciar investigação. Prazo para a corte fornecer as informações é de 10 dias úteis. Dino afirmou que a ausência de cadastro caracteriza uma “situação de parcial descumprimento de decisão judicial”.

“Oficie-se ao Exmo. Ministro-Presidente do TCU para que, no prazo de 10 dias úteis, junte a identificação das “emendas individuais” referentes aos 964 Planos de Trabalho não cadastrados, por Estado-Membro, a fim de que as informações sejam enviadas para cada Superintendência da Polícia Federal, visando à instauração de Inquérito Policial.”
Flávio Dino

  • A “emenda Pix” foi criada em 2019 e considerada inconstitucional pelo STF no ano passado. Este tipo de repasse foi criado para permitir o envio direto de recursos federais a Estados e municípios.
  • Inicialmente, a emenda desobrigava a apresentação de projetos ou políticas públicas específicas para o uso do dinheiro. A exigência de um plano de trabalho foi estabelecida pelo STF como resposta a essa lacuna de transparência, com o objetivo de garantir maior rastreabilidade sobre o uso das verbas públicas.
  • Dino também mandou oficiar bancos públicos para que bloqueiem transações suspeitas com recursos de emendas. A decisão vale para os presidentes do Banco do Brasil, da Caixa e do Banco do Nordeste. O ministro quer que as instituições financeiras que operam com emendas parlamentares criem maneiras de “travar/bloquear movimentações” que resultem em transferências para outras contas (“contas de passagem”) ou saque na “boca do caixa”.

Fonte: UOL

Encontro de Municípios de FDIRS reúne gestores para debater PPPs e concessões

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Evento, em parceria com o Connected Smart Cities, apresentará oportunidades de desenvolvimento em sete setores estratégicos, com participação de autoridades e especialistas do setor público e privado

O Encontro de Municípios do FDIRS, realizado em parceria com o Connected Smart Cities, reunirá prefeitos, secretários e gestores municipais para discutir oportunidades de desenvolvimento por meio de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) em todo o país. Com um patrimônio líquido de 1 bilhão de reais, o FDIRS é o primeiro fundo de capital da União com gestão privada e discricionária, voltado a viabilizar projetos estratégicos nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios.

Leia mais: Connected Smart Cities 2025 estreia palco exclusivo sobre PPPs e Concessões em parceria com a B3 e o FDIRS

O evento, que acontece no dia 26 de agosto em Brasília, abordará sete setores prioritários do fundo: iluminação pública e smart cities, saneamento básico, resíduos sólidos, perímetro irrigado, PPPs sociais voltadas à educação e saúde, além de mobilidade urbana. A programação inclui apresentações sobre a origem do FDIRS, seu público-alvo e formas de acesso, a jornada dos municípios nas PPPs e concessões, tipos de projetos apoiados, desafios jurídicos e institucionais, fontes de financiamento e fomento, casos práticos e projetos em andamento, além de uma sessão final de perguntas e esclarecimentos.

Leia mais: Lançamento do Evento P3C marca encontro decisivo para o futuro das PPPs e Concessões no Brasil

Entre os palestrantes estão Alexandre Carneiro e Cleyton Barros, do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Eduardo Tavares, secretário nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, e Waldez Góes, ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional. Representantes do setor privado, como Frederico Martins, da Madruga BTW, Gustavo Valente, da Vinci Compass, e Luiz Campos, da EY, também apresentarão suas experiências. Caio Buarque, subsecretário de Parcerias e Ações Estratégicas da Prefeitura de Maceió, e Gilberto Perre, secretário executivo da Frente Nacional de Prefeitos, contribuirão com perspectivas sobre gestão e implementação de projetos municipais.

O encontro promete ser um espaço estratégico para que gestores municipais troquem experiências, esclareçam dúvidas e conheçam caminhos para estruturar projetos inovadores e sustentáveis por meio de PPPs e concessões, fortalecendo a cooperação entre o setor público e privado. 

Clique aqui para saber mais sobre o Encontro de Municípios do FDIRS