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CNH em declínio: como a nova geração está redefinindo a mobilidade

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Preferência por opções que tragam sustentabilidade, economia e praticidade está moldando um novo futuro nos transportes

Por décadas, tirar a carteira de habilitação era quase um rito obrigatório de passagem rumo à vida adulta. No entanto, a nova geração está colocando essa tradição à prova. Jovens urbanos têm mostrado uma clara mudança em relação à posse de veículos particulares e, por consequência, têm impactado significativamente os números relacionados à emissão de CNHs no Brasil.

Segundo dados do Denatran, a procura pela Carteira Nacional de Habilitação (CNH) entre jovens de 18 a 25 anos caiu significativamente nos últimos anos. O cenário brasileiro acompanha uma tendência já observada em outros países, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, onde a posse do carro já não é mais símbolo absoluto de independência ou sucesso pessoal.

Novo comportamento

A mudança de comportamento dos jovens se explica por múltiplos fatores, sendo o econômico um dos principais. O custo alto para adquirir e manter um veículo próprio, incluindo combustível, seguro, manutenção e estacionamento, tornou-se proibitivo para muitos. Aliado a isso, o fortalecimento de alternativas mais sustentáveis e práticas como transporte público melhor estruturado, aplicativos de mobilidade, bicicletas, patinetes elétricos e até mesmo o deslocamento a pé têm oferecido uma gama crescente de opções mais alinhadas aos valores da nova geração.

Além das questões econômicas, aspectos culturais e sociais também são decisivos. A consciência ambiental dos jovens, muito mais intensa do que em gerações anteriores, desempenha papel fundamental nessa transformação. Eles tendem a valorizar menos a posse e mais o acesso. Para essa geração, é muito mais importante chegar rápido e com menos impacto ambiental do que necessariamente possuir um carro próprio. Aspirações como liberdade de escolha, flexibilidade e agilidade estão no centro desse novo modelo mental.

Mobilidade com menos burocracia

Outro aspecto relevante é o comportamento digital. Jovens acostumados a resolver tudo pelo celular têm menos paciência para burocracias que envolvem obter uma CNH e lidar com as complexidades da propriedade de um automóvel. Muitos optam por soluções instantâneas, sem necessidade de longos processos ou compromissos financeiros. Plataformas de transporte por aplicativo, caronas compartilhadas e mobilidade sob demanda se encaixam perfeitamente nesse estilo de vida.

Essa tendência também levanta questões sobre como as cidades precisarão se adaptar para atender às novas demandas de mobilidade urbana. Infraestrutura adequada para modos alternativos de transporte e políticas públicas eficientes serão fundamentais para acompanhar essas mudanças.

A transformação urbana deve incluir planejamento integrado, expansão e melhoria da qualidade dos transportes públicos, criação de ciclovias seguras e o incentivo à micromobilidade. É urgente repensar a lógica de deslocamento nas grandes cidades para tornar os espaços urbanos mais acessíveis, inclusivos e sustentáveis.

Por fim, é importante lembrar que, apesar da queda nas emissões de CNH, isso não significa necessariamente uma rejeição total ao carro ou à moto. O que se observa é uma ressignificação de seus papéis. Muitos jovens continuarão a recorrer a veículos próprios em contextos específicos — como viagens, deslocamentos noturnos ou regiões sem cobertura de transporte alternativo —, mas de forma pontual. A compra de veículos pode não desaparecer, mas tende a ser adiada ou substituída por uso compartilhado.

A preferência por alternativas que promovam sustentabilidade, economia e praticidade está moldando um novo futuro para o transporte nas grandes cidades brasileiras. O desafio para gestores públicos e iniciativa privada será interpretar e atender às aspirações dessa nova geração, garantindo que as soluções estejam verdadeiramente alinhadas com suas necessidades reais.

Fonte: Mobilidade Estadão

Comitê de Governança marca transição de medidas emergenciais para ações estruturantes e permanentes no território Yanomami

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As associações indígenas representantes dos povos que vivem no território Yanomami instalaram na terça-feira (26), em Maturacá (AM), o Comitê de Governança Yanomami e Yekwana. O Comitê foi instalado por meio de uma cooperação entre a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O objetivo é assegurar que os povos de diferentes regiões da Terra Indígena Yanomami (TIY) possam acompanhar e avaliar as ações do Governo Federal no território, bem como participar da construção de políticas voltadas às comunidades da região.

“O Comitê é uma semente que está sendo plantada agora, uma coisa nova que esperamos que não tenha fim e que o Governo Federal dê continuidade, que não apague essa luz.” João Figueiredo, presidente da AYRCA

A instalação do Comitê marca o período de transição de medidas emergenciais, adotadas com o objetivo de mitigar os impactos do garimpo ilegal, para a implementação de ações estruturantes e permanentes com foco em garantir soberania alimentar e nutricional, proteção social e territorial e geração de renda para os povos que vivem no território. É o que destaca a presidenta da Funai, Joenia Wapichana.

“Estamos em um momento de transição, saindo das cestas de alimentos para projetos sustentáveis de segurança alimentar, como o fortalecimento das roças comunitárias, a implantação de projetos de piscicultura e avicultura e o incentivo à implantação de roçados. Também estão sendo ofertados cursos de formação para os indígenas com foco em gestão territorial e em segurança alimentar e nutricional”, explica a presidenta, em referência aos projetos sustentáveis de diferentes órgãos do Governo Federal em implementação no território desde 2024.

Para o presidente da Associação Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes (AYRCA), João Figueiredo, “o Comitê é uma semente que está sendo plantada agora, uma coisa nova que esperamos que não tenha fim e que o Governo Federal dê continuidade, que não apague essa luz”. Ele agradeceu às instituições e reforçou a importância da participação dos indígenas no Comitê de Governança tanto para o aprendizado, quanto para esclarecimentos relacionados às ações realizadas no território.

A instalação do Comitê de Governança está no escopo da Força-Tarefa Yanomami e Yekwana (FTYY), uma parceria entre a Funai e a Fiocruz focada na realização e monitoramento de ações com o objetivo de fortalecer as comunidades indígenas da Terra Yanomami e devolver a autonomia dos povos, impactada pelo garimpo ilegal. Guilherme Franco Netto, coordenador de Saúde e Ambiente da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, conta como nasceu a parceria.

“Fomos procurados pela Funai em 2024 para estudar a possibilidade de estabelecer uma cooperação voltada para dar sustentação às ações que estão sendo desenvolvidas em defesa dos povos e também da natureza no território Yanomami”, explica. Em 2025, segundo Franco Netto, foi iniciada “a implementação de diversas atividades e componentes que, inclusive, propiciam o protagonismo dos povos indígenas nos seus territórios para que possamos promover a dignidade de toda essa gente atendida”, pontua.

Durante o evento, a Funai realizou a entrega simbólica de mais de 200 kg de miçangas às associações de mulheres indígenas para fortalecer a geração de renda e de ferramentas para fortalecer a sustentabilidade no território Yanomami, nas regiões do Amazonas. Além disso, apresentou os novos intérpretes indígenas contratados para atuar na FTYY.

A implantação do Comitê foi motivo de celebração entre os indígenas. Na abertura, houve danças e cantos tradicionais com a participação de lideranças indígenas Yanomami, homens e mulheres.

Além da presidenta, a diretora de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável, Lucia Alberta, e demais coordenações que atuam na FTYY, participaram do evento, reafirmando compromisso de uma atuação participativa, coletiva e transparente. Também estiveram presentes as coordenadoras regionais da Funai Roraima, Marizete de Souza, e Rio Negro, Dadá Baniwa.

Projetos de soberania alimentar

Entre os projetos em implementação voltados a garantir a soberania alimentar dos povos da TIY está a proposta de aquicultura e pesca de pequena escala desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O objetivo é desenvolver, adaptar e transferir tecnologias relacionadas à atividade aquícola e da pesca para povos originários na TI Yanomami, com vistas à melhoria da qualidade de vida, segurança e soberania alimentar.

Já o projeto do Instituto Federal de Roraima (IFRR), também em execução, tem como foco a aquicultura e a pesca artesanal, com ações educativas. A proposta visa à implementação de projetos de extensão de apoio à piscicultura nas comunidades indígenas da TIY. O intuito é oferecer cursos de capacitação, assessoria técnica e implantar unidades demonstrativas de módulos de produção aquícola. Além disso, o projeto prevê a realização de oficinas de conscientização e pesca artesanal.

A Embrapa apresentou também o projeto de resgate e preservação de variedades tradicionais, que visa ao restabelecimento da segurança e soberania alimentar dos povos indígenas em vulnerabilidade na TIY. Por meio da proposta, ocorre a Instalação de Bancos de Sementes Tradicionais (BST) e implantação de culturas em sistemas agroflorestais.

Cursos de formação

Com foco na formação, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e o IFRR atuam na implementação de cursos de formação inicial e continuada. A ideia é realizar atividades de ensino e extensão e implementar módulos produtivos, com assessoria técnica, para apoio às atividades produtivas e manejo ambiental. O objetivo é ofertar cursos nas comunidades da TI e fazer intercâmbio com outros povos para a troca de conhecimentos a fim de promover o fortalecimento de atividades produtivas.

Conheça as ações da Funai no enfrentamento à crise humanitária na Terra Indígena Yanomami

Fonte: Fundação Nacional dos Povos Indígenas

Protagonismo das mulheres marca programação do Cidade CSC

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Evento cria palco exclusivo para mulheres e promove discussões sobre mobilidade, segurança e participação feminina no planejamento urbano, além de oferecer espaço de apoio com estrutura para mães e famílias

O Cidade CSC coloca em evidência um debate cada vez mais urgente: o papel das mulheres na construção de cidades inteligentes. Longe de ser um tema restrito ao campo da equidade, trata-se de uma questão estrutural para pensar a vida urbana em toda a sua complexidade. Por isso, o evento abre espaço para o Palco Mulheres Líderes, dedicado a colocar em cena vozes femininas e suas experiências cotidianas como ponto de partida para a criação de soluções urbanas mais humanas e inclusivas.

O destaque da programação será o Workshop Mulheres Líderes nas Cidades Inteligentes, que parte das desigualdades de gênero, expressas nas ruas mal iluminadas, no transporte público pouco seguro ou na ausência de políticas que facilitem a conciliação entre vida profissional e cuidados, restringem a mobilidade feminina e a plena participação na vida social. Ao reunir lideranças e pesquisadoras, o workshop busca tensionar esses limites e propor alternativas para reverter um histórico de exclusão que se reflete diretamente no direito das mulheres à cidade.

Leia mais: Apps de mobilidade e governo de SP firmam parceria para fortalecer segurança de mulheres

Essa discussão se ancora em diagnósticos internacionais, como os da ONU Mulheres, que há anos alerta para os impactos da violência e da insegurança urbana na vida de mulheres e meninas. A ameaça constante, ainda que silenciosa, redefine trajetos, horários e até mesmo escolhas de vestimenta, criando uma geografia marcada pelo medo. No Brasil e na América Latina, esse quadro é agravado por marcadores de raça, classe social, idade e orientação sexual, que tornam a experiência urbana ainda mais desigual e excludente.

O caminho para cidades mais democráticas passa por colocar mulheres em posições de decisão. Não basta planejar espaços “para” mulheres; é preciso que sejam planejados “por” mulheres. Só a diversidade de perspectivas é capaz de trazer inovação real às políticas públicas e às soluções urbanas. Isso significa rever estruturas de poder em governos, empresas e startups, de modo que a presença feminina não seja exceção, mas regra.

Leia mais: A importância das mulheres no desenvolvimento de cidades inteligentes

Ao mesmo tempo, o Cidade CSC não ignora barreiras práticas que afastam mulheres de espaços de debate. O evento contará com um espaço de apoio às mães, com espaço kids e espaço de amamentação, garantindo que a participação feminina não seja inviabilizada pela falta de infraestrutura, problema tão comum em congressos e eventos do setor. Não há como falar em inclusão sem repensar a logística da presença feminina.

Assim, o protagonismo das mulheres no Cidade CSC não se resume a um palco temático. Ele expressa uma provocação maior: se queremos cidades inteligentes de fato, precisamos abandonar o modelo universal masculino que historicamente pautou o planejamento urbano e enxergar a vida cotidiana em toda a sua diversidade. A cidade que acolhe mulheres é, inevitavelmente, uma cidade melhor para todos.

Saiba mais sobre o evento, clique aqui.

Estudantes do ensino integral têm notas maiores no Enem, diz estudo

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Nordeste registra maior proporção de matrículas em tempo integral

Uma pesquisa do Instituto Sonho Grande aponta que estudantes de escolas estaduais com oferta de ensino médio integral (EMI) tiveram desempenho geral no Exame Nacional do ensino Médio (Enem) de 2024 mais alto do que o de alunos de unidades de turno parcial. Para ser considerada como escola com EMI, a carga horária deve ser igual ou superior a sete horas diárias ou 35 horas semanais.

A partir da análise dos microdados da edição de 2024 do exame, que é aplicado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o levantamento revelou que a maior diferença está entre as notas da prova de redação do Enem. Em média, estudantes de escolas que oferecem tempo integral tiveram 12 pontos a mais na prova discursiva, que vai de 0 a 1.000 pontos. A diferença sobe para 27 pontos, quando consideradas as escolas em que 100% das matrículas são na modalidade integral. O desempenho também foi superior na área de matemática e suas tecnologias: cinco pontos a mais em relação a escolas regulares.

A diretora-executiva do Instituto Sonho Grande, Ana Paula Pereira, defendeu que a maior oferta de educação integral implica em melhores resultados e gera mais oportunidades. “Esses dados vão ao encontro ao que já vínhamos observando em outras pesquisas: estudantes do ensino médio integral aprendem mais, quando comparados aos de tempo parcial”, afirmou em entrevista à Agência Brasil. A entidade atua, em parceria com estados, para melhorar a qualidade de aprendizagem de jovens do ensino médio público brasileiro.

Força no Nordeste

O Censo Escolar 2024 indica que as cinco maiores proporções de alunos em tempo integral matriculados na rede pública de ensino médio estão no Nordeste: Pernambuco (69,6%); Ceará (54,6%); Paraíba (54,5%); Piauí (54,1%) e Sergipe (35,2%). Na outra ponta, o Distrito Federal (6,4%) e Roraima (8,1%) têm as menores proporções.

Na região Nordeste, as escolas que ofertam o integral têm médias mais altas na prova de redação e nas quatro áreas do conhecimento avaliadas no Enem: linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias.

A média da nota geral dos estudantes de ensino integral no Enem na região supera a de estudantes de turno parcial em 18 pontos. Na prova de redação, essa diferença é de 48 pontos.

Em Pernambuco, o estudo indica que a performance dos estudantes na prova de redação, no caso das escolas com oferta 100% integral, é 68 pontos mais alta do que os demais. Ana Paula Pereira acredita que o bom rendimento dos estudantes pernambucanos é resultado do pioneirismo da rede estadual na implantação do modelo integral em suas escolas. Atualmente, a política já está consolidada na rede, com grande parte das escolas funcionando em horário ampliado.

Já no Ceará, a diferença aumenta para 134 pontos. Entre as 100 escolas cearenses de ensino médio com maiores notas no Enem 2024, 98 delas contam com oferta de ensino médio integral. Padrão semelhante ao que ocorreu em Pernambuco (89 escolas com EMI) e na Paraíba (84 com EMI).

Em relação ao Ceará, Ana Paula Pereira lembra que o estado também investe há anos na ampliação das jornadas escolares. Para ela, nas duas redes, foi dada prioridade política ao modelo ao longo dos anos. “Os governadores colocaram o integral como agenda central, garantindo planejamento consistente, formação de professores e acompanhamento pedagógico contínuo. Com isso, o modelo deixou de ser uma experiência pontual e se consolidou em larga escala, o que gera impacto coletivo”, avaliou.

Maior participação no Enem

Já o estudo intitulado “Efeitos do Ensino Médio em Tempo Integral sobre os Indicadores Educacionais dos Alunos”, dos economistas Naercio Menezes Filho e Luciano Salomão, realizado em parceria com o Instituto Natura, mostrou que alunos de escolas de ensino médio em tempo integral têm 16,5% mais participação no Enem do que os demais Neste levantamento, que leva em conta dados de 2017 a 2019, as notas dos alunos de escolas de ensino médio em tempo integral também são mais altas do que os estudantes de meio período, principalmente em redação, com 29 pontos a mais.

A superintendente de Políticas Educacionais para o Brasil do Instituto Natura, Maria Slemenson, defende que o ensino médio integral é a política pública em andamento no Brasil que tem mostrado maior potencial de transformação. Ela afirma que o modelo é um caminho promissor para o país avançar na construção de uma sociedade mais próspera e justa.

A diretora do Instituto Sonho Grande destaca que, para além da aprendizagem, estudos indicam que a educação em tempo integral melhora o futuro profissional, uma vez que os alunos destas unidades têm maior chance de entrar no ensino superior e no mercado de trabalho, além de alcançarem salários mais altos e empregos mais qualificados. Há, também, a redução da violência, dos casos de desnutrição, anemia, transtornos de comportamento, gravidez na adolescência e abuso de substâncias, indicam as pesquisas.

“Quando olhamos para esse conjunto de evidências, fica claro que o Ensino Médio Integral não é apenas uma política educacional, mas uma estratégia de desenvolvimento social e econômico para o Brasil”, disse.

Desafios

Segundo dados do Censo Escolar, entre 2022 e 2024, considerando todas as etapas da educação básica (educação infantil, ensinos fundamental e médio), houve um aumento no percentual de matrículas em tempo integral de 18,2% para 22,9%.

Mesmo com o crescimento, o resultado ficou abaixo da meta do Plano Nacional de Educação (PNE), que estabeleceu para 2024 um patamar de 25% das matrículas da educação básica em tempo integral.

Se considerada apenas a evolução da proporção de alunos em tempo integral matriculados no ensino médio, entre 2020 e 2024, o Brasil saltou de 14,1% para 24,2%.

A diretora-executiva do Instituto Sonho Grande, Ana Paula Pereira, apontou os três principais desafios para a consolidação da política de ampliação do ensino integral. O primeiro deles é o financiamento público contínuo – seja por meio de programas federais, como o ‘Escola em Tempo Integral’, seja por mecanismos como o do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que prevê repasses diferenciados para matrículas em tempo integral.

Outro fator importante apontado pela especialista é a necessidade de apoio direto aos estudantes em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica, com benefícios financeiros que estimulem a atração e a permanência dos alunos nas escolas. Ela mencionou o Programa Pé-de-Meia, do Ministério da Educação (MEC), e outras iniciativas estaduais que permitem aos jovens maior dedicação aos estudos.

Por fim, ela explica que as redes estaduais de educação devem planejar e reorganizar suas estruturas para ampliar a oferta de escolas e vagas de forma consistente. Para Ana Paula, a continuidade da expansão depende de governadores e secretários de educação manterem uma agenda estratégica, garantindo consistência ao longo do tempo. “É um processo gradual e cada estado parte de um ponto diferente, com contextos e capacidades distintas.”

Escola em tempo integral

O Programa Escola em Tempo Integral, lançado pelo MEC em 2023, tem a meta de registrar, até o fim de 2026, cerca de 3,2 milhões de nova matrículas nesta modalidade de ensino em todas as etapas da educação básica. O objetivo da política pública é promover o desenvolvimento dos estudantes e melhorar os indicadores nacionais de aprendizagem.

Para alcançar o objetivo, o governo federal oferece apoio técnico e financeiro a estados e municípios para a ampliação do tempo integral em todas as etapas da educação básica, com jornada educacional igual ou superior a sete horas diárias ou 35 horas semanais.

A representante do instituto entende que o programa federal é responsável por espalhar a referência de ensino integral pelo país, antes restrita a algumas redes.

“Essas políticas públicas são fundamentais porque dão estabilidade à educação integral, ajudando a transformar o modelo em política de Estado, menos sujeita à descontinuidade. Ao mesmo tempo, posiciona o integral como prioridade nacional e viabiliza a adoção de políticas públicas robustas por redes com diferentes perfis e disponibilidade de recursos”, afirmou.

Porém, ela defende que a meta brasileira estabelecida para o ensino em tempo integral para 2035 seja mais ambiciosa. “No mínimo 50% das matrículas na educação em tempo integral e 70% das escolas em tempo integral. E que essa expansão venha acompanhada de duas premissas: alcançar estudantes historicamente mais vulnerabilizados e assegurar diretrizes pedagógicas que garantam o desenvolvimento integral.”

A especialista destaca ainda que o modelo deve ir além da simples ampliação da jornada. “A carga horária estendida sem revisão de modelo pedagógico não produz resultados melhores. O foco deve estar em como esse modelo pedagógico cria um ambiente mais acolhedor, no qual o jovem se reconhece e encontra sentido para aprender.”

Fonte: Agência Brasil

Brasil tem 213,4 milhões de habitantes, mostram novos dados do IBGE

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São Paulo continua com o maior número de habitantes, superando todos os demais estados da região Sudeste somados

O Brasil tem uma população estimada em 213.421.037 de habitantes, conforme um novo levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (28). Os dados são referentes ao total de pessoas em todas as unidades federativas até o dia 1° de julho de 2025.

Em comparação com a estimativa lançada pelo IBGE no ano anterior, o novo número representa um aumento populacional de 0,39% em relação à última atualização do instituto, em agosto de 2024, que estimava 203.080.756 de pessoas. Veja o número por estado:

  • São Paulo — 46.081.801
  • Minas Gerais — 21.393.441
  • Rio de Janeiro — 17.223.547
  • Bahia — 14.870.907
  • Paraná — 11.890.517
  • Rio Grande do Sul — 11.233.263
  • Pernambuco — 9.562.007
  • Ceará — 9.268.836
  • Pará — 8.711.196
  • Santa Catarina — 8.187.029
  • Goiás — 7.423.629
  • Maranhão — 7.018.211
  • Paraíba — 4.164.468
  • Espírito Santo — 4.126.854
  • Amazonas — 4.321.616
  • Mato Grosso — 3.893.659
  • Rio Grande do Norte — 3.455.236
  • Piauí — 3.384.547
  • Alagoas — 3.220.848
  • Distrito Federal — 2.996.899
  • Mato Grosso do Sul — 2.924.631
  • Sergipe — 2.299.425
  • Rondônia — 1.751.950
  • Tocantins — 1.586.859
  • Amapá — 806.517
  • Acre — 884.372
  • Roraima — 738.772

Em números absolutos, o estado de São Paulo continua com o maior número de habitantes: 46.081.801, um número superior aos demais estados da região Sudeste juntos, os quais somam 42.743.842 pessoas, mais de 3,3 milhões a menos que o estado paulista.

Ainda conforme a estimativa do IBGE, Roraima tem a menor população do Brasil, com 738.772 habitantes. Porém, segue como o estado que mais cresce em aumento populacional, com 3,07%, a maior variação entre todos os estados, desde o último registro do instituto, que apontava 716.793 pessoas em 2024.

A menor variação de habitantes foi no Alagoas com 0,02%, cerca de 744 habitantes em números absolutos. O órgão estimava 3.220.104 pessoas no ano passado.

Fim do crescimento

Um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano passado, aponta o fim do crescimento da população brasileira até o ano de 2041. Segundo o estudo, nesta data o país chegará ao número de 220.425.299 habitantes. A partir de 2042, a tendência é de queda.

Ainda conforme o mesmo estudo, a população brasileira pode ser inferior a 200 milhões de habitantes a partir de 2070, quando, segundo a projeção, pode chagar a 199.228.708.

O levantamento demonstra que os estados do Rio Grande do Sul e Alagoas devem ser os primeiros a apresentar redução populacional, já a partir de 2027. Em seguida, vem o Rio de Janeiro, que ter queda populacional de 2028 em diante.

Fonte: CNN

Conheça ações interativas do Cidade CSC

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Com atrações musicais, experiências interativas e debates sobre transporte sustentável, o maior evento de cidades inteligentes da América Latina ganha novo formato e acontece em setembro no Expo Center Norte.

A cidade ganha vida no Cidade CSC 2025, onde a música, a dança e a experimentação se entrelaçam para mostrar que cidades inteligentes valorizam as diferentes manifestações culturais. Entre os destaques, o público poderá assistir ao espetáculo do Yandê Transpará, que traz a força da cultura amazônida com ritmos como carimbó, siriá e lundu, além de encenações de lendas e narrativas que situam o público no universo das tradições nortistas. Formado por artistas LGBTQIAPN+, o grupo já passou por palcos importantes como o Circuito das Artes do SESC e agora leva ao Cidade CSC uma celebração da diversidade cultural brasileira.

Direto de São Paulo, a Frevo Bixiga Orquestra apresenta o show Olha o frevo!, com arranjos que resgatam clássicos de mestres como José Menezes e Duda, mantendo vivo o ritmo pernambucano consagrado como patrimônio imaterial da humanidade. Já o grupo Du Catira, formado pela Família Folclórica Catira, reconhecida pela UNESCO como guardiã dessa manifestação, dá corpo e voz à tradição caipira, em uma apresentação que mescla sapateado, palmas e viola, conectando o público às raízes do interior do Brasil.

Leia mais: Grandes nomes confirmados como keynotes no Cidade CSC 25, maior evento de cidades inteligentes da América Latina

Do sul do país, o Tche Malambo leva ao palco a energia da chula, das boleadeiras e de outras manifestações gaúchas, em um espetáculo que já passou por espaços como o Cirque Du Soleil e os Centros de Tradições Gaúchas. Em diálogo com outras linguagens, o Hip Hop Perus mostra como a cultura urbana é ferramenta de transformação social. Localizado na periferia de São Paulo, o coletivo apresenta MCs, DJs, dançarinos, grafiteiros e educadores em um encontro que reafirma o Hip Hop como voz e resistência da juventude periférica.

As experiências interativas também terão espaço de destaque. O público poderá testar patinetes elétricos em circuitos preparados para o evento e refletir sobre transporte limpo com o Programa Despoluir, que apresenta alternativas sustentáveis para o deslocamento urbano. Um simulador de trem gratuito permitirá que os visitantes experimentem a sensação de conduzir uma composição ferroviária, enquanto o Pedal Sensorial convida iniciantes a aprender a pedalar em uma atividade de 20 minutos. Outra atração é o simulador Ruas Completas, que propõe a reflexão sobre como os espaços urbanos podem ser organizados para acolher pedestres, ciclistas e motoristas em um ambiente inclusivo e seguro.

Leia mais: Parque da Mobilidade Urbana promete imersão no futuro do transporte público

O Connected Smart Cities, consolidado como o maior evento de cidades inteligentes da América Latina, chega em 2025 a um novo formato: o Cidade CSC, que amplia sua atuação ao reunir, em um só espaço, cultura, mobilidade e inovação. A edição deste ano acontece nos dias 23, 24 e 25 de setembro de 2025, no Expo Center Norte, Pavilhão Vermelho, em São Paulo, reunindo protagonistas e iniciativas que estão moldando o futuro das cidades brasileiras.

Clique aqui para saber mais sobre o evento.

Pressão da água será reduzida das 21h às 5h em todos os imóveis da Grande SP a partir desta quarta, diz Sabesp

Segundo a empresa, a ação é preventiva, temporária e atende a uma deliberação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), “com o objetivo de reduzir perdas e evitar vazamentos, preservando, assim, os reservatórios que abastecem a região”.

A Sabesp anunciou que, a partir desta quarta-feira (27), a pressão da água será reduzida diariamente em toda a Região Metropolitana de São Paulo, sempre das 21h às 5h, como medida para economizar no abastecimento.

Segundo a empresa, a ação é preventiva, temporária e atende a uma deliberação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), “com o objetivo de reduzir perdas e evitar vazamentos, preservando, assim, os reservatórios que abastecem a região”.

“Diante do cenário de estiagem e do baixo nível dos mananciais, a Sabesp está adotando a redução da pressão da água no período noturno, quando há menor consumo pela população. Essa medida será aplicada das 21h às 5h, em toda a Região Metropolitana de São Paulo”, disse a empresa em comunicado.

“A Sabesp ressalta que imóveis que possuem suas instalações conectadas à caixa-d’água devem sentir menos os efeitos da redução de pressão e lembra ainda a importância do uso consciente da água por toda a população”, declarou a companhia recentemente desestatizada pela gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Casas que ficam em bairros mais altos e afastados do Centro da capital paulista podem ficar completamente sem água (entenda mais abaixo).

A Arsesp determinou a redução da pressão de água pela Sabesp para economizar cerca de 4 mil litros de água por segundo. A medida é válida até que sejam recuperados os níveis dos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana.

Até a noite de terça-feira (26), o nível médio das represas do chamado Sistema Cantareira, que abastece a região, era de 35,7%, segundo o acompanhamento diário da Sabesp. A média geral dos reservatórios é de 38,2% (veja abaixo).

Situação dos reservatórios de água da Região Metropolitana de São Paulo nesta quarta-feira (26).
Foto: Reprodução/Sabesp

Crise de abastecimento

A Sabesp vai reduzir a pressão da água por conta do baixo nível dos reservatórios. A estratégia é antiga e adotada ao menos desde a crise hídrica entre 2014 e 2016.

Como efeito colateral, muitas casas podem ficar sem água durante a noite, especialmente nos bairros mais altos e afastados do Centro como já aconteceu em 2021. Na ocasião, moradores de toda a capital reclamaram ao g1 que a água acabava mais cedo do que o horário que normalmente era desligada, e depois a Sabesp admitiu a redução da pressão.

Tradicionalmente, agosto é o mês mais seco do ano. Em 2025, o cenário se repetiu: até a última semana do mês, choveu somente 8% do esperado para todo o mês, afetando o abastecimento dos reservatórios. (Leia mais abaixo.)

“Segundo a Sabesp, a redução da pressão da água vai ser adotada durante a madrugada pelo período de oito horas, justamente quando o consumo é menor na Região Metropolitana.”

O objetivo da medida é reduzir o volume de perdas de água nos inúmeros vazamentos subterrâneos da rede de distribuição que ainda não foram identificados pela Sabesp. Quando a pressão é menor, a perda é, consequentemente, menor.

“Durante o período noturno, o usuário pode perceber uma falta de água na sua torneira, mas ela deve voltar no início da manhã. É um bloco de 8h, a depender do local onde o usuário esteja situado, principalmente no ponto crítico”, explica o diretor-presidente da Arsesp, Thiago Mesquita Nunes.

De acordo com a Arsesp, a situação é semelhante à observada em 2021, mas melhor do que a do ano 2014, quando ocorreu a crise hídrica mais séria do estado.

Falta de água

No extreme Leste da capital, no Itaim Paulista, os moradores relataram à TV Globo que a falta de água não é novidade no bairro.

“Faz um bom tempo que as pessoas estão sempre reclamando. Para nós, a noite é uma falta de água bem grande, especialmente para quem tem parentes doentes em casa, é complicado”, desabafa a aposentada Teresa Godois.

Muitos moradores têm que recorrer a caixa da água para não ficar no prejuízo, como é o caso do técnico de edificações Paulo Roberto.

“Todos os dias eu chego por volta das as 22h30, e a água encerra literalmente, ela vai gradativa e zera. Passa esse período e só no dia seguinte, por volta das 4h30, ela retorna. Se esse período de seis horas já perdura, imagina se acontece durante oito horas? São duas horas a mais de ausência de água. É isso que nos perturba” diz Paulo.

Mês seco

As represas que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo funcionam em dois regimes de chuva. Entre outubro e março, período chuvoso, é quando se forma praticamente todo o estoque de água responsável por garantir o abastecimento durante o ano inteiro. Já de abril a setembro, a quantidade de chuva é mínima.

Essa variação é considerada normal para o clima da região. O que foge da normalidade é que, nos dois últimos períodos chuvosos, em 2023 e 2024, não choveu o suficiente para recuperar os reservatórios.

Saldo de água das represas que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo
Foto: Reprodução/TV Globo

No período de chuvas de 2022, as represas chegaram a acumular mais de 715 bilhões de litros de água. Durante a seca do ano seguinte, a perda foi de quase 323 milhões de litros. Já nas chuvas de 2023, o volume armazenado aumentou em pouco mais de 312 milhões.

O problema começou na estiagem de 2024, quando os reservatórios perderam 617 milhões de litros. As chuvas seguintes só conseguiram repor 177 milhões. Na atual seca, que ainda não terminou, a perda já soma 380 milhões de litros de água.

Fonte: G1

Tarifaço, mudanças climáticas e safra menor no Brasil elevam preços do café, diz OIC

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Mercado global de café enfrenta escassez devido a vários anos de déficits de produção por condições climáticas nas principais regiões produtoras, o que causou aumentos de preços

Bogotá (Reuters) – A imposição de tarifas pelos Estados Unidos, as mudanças climáticas e a menor safra brasileira estão elevando os preços do café, disse Vanúsia Nogueira, diretora-executiva da Organização Internacional do Café (OIC), à Reuters, nesta terça-feira (26).

Nogueira afirmou que, apesar da tendência de alta, o mercado de café lida com volatilidade e incerteza, à medida que o consumo aumenta e os estoques diminuem.

“É a questão da quebra da safra brasileira, o anúncio de que não teremos o que era esperado, que teremos menos café, somado aos eventos climáticos, além das tarifas”, disse Nogueira à Reuters em Bogotá, durante evento na Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs tarifas diferenciadas que variam de 10% a 50%, afetando as exportações de café dos países produtores para os EUA e causando incerteza no mercado, segundo especialistas.

Nogueira reconheceu que o mercado global de café enfrenta escassez devido a vários anos de déficits de produção, decorrentes das condições climáticas nas principais regiões produtoras, o que causou aumentos de preços.

No Brasil, o maior produtor e exportador mundial de café, a colheita tem sido menor do que o esperado devido a problemas climáticos, enquanto os grãos estão pesando menos, o que impactará o mercado, afirmou Nogueira, acrescentando que o consumo está crescendo.

“O consumidor vai pagar, o consumidor quer café”, disse a especialista, explicando que é difícil prever um retorno à produção normal no Brasil.

“Não sabemos quando a colheita do Brasil voltará ao normal; estamos enfrentando eventos climáticos muito fortes todos os anos”, observou.

Fonte: InfoMoney

A Plataforma Connected Smart Cities divulgou os finalistas do Prêmio Parque da Mobilidade Urbana e do Prêmio Connected Smart Cities (CSC)

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Duas das principais iniciativas voltadas ao reconhecimento de projetos e profissionais que contribuem para transformar as cidades brasileiras em espaços mais inteligentes fazem parte do evento Cidade CSC

O Prêmio Parque da Mobilidade Urbana, realizado em parceria com a Urucuia – inteligência em mobilidade urbana, tem como propósito valorizar iniciativas públicas e privadas, além de trajetórias individuais, que impulsionam a mobilidade urbana sustentável, segura e inclusiva no Brasil. Mais do que um reconhecimento, a premiação busca dar visibilidade e ampliar as chances de escalabilidade dos projetos, reforçando a importância de lideranças que atuam de forma ousada e inovadora. Também se propõe a inspirar novas gerações ao destacar carreiras disruptivas e transformadoras.

Leia mais: Prêmio Parque da Mobilidade Urbana 2024: Confira os Vencedores de 2024

Entre as categorias premiadas estão projetos e iniciativas de mobilidade urbana em diferentes recortes – sustentabilidade, inovação, segurança viária e mobilidade ativa – divididos entre iniciativas públicas e privadas. Além disso, o prêmio contempla o reconhecimento a profissionais do setor, com destaque para a categoria Carreira Inspiradora em Mobilidade Urbana e Mulheres que Inspiram na Mobilidade Urbana.

INICIATIVA PRIVADA EM FAVOR DA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL 

  • Atman Systems | Prefeitura de Goiânia | Consórcio Redemob: Metronização do Sistema BRT: Controle de Tráfego Adaptativo em Tempo Real com Prioridade Seletiva tipo metronização para o transporte coletivo de passageiros.
  • Confederação Nacional do Transporte: Programa Ambiental do Transporte – Despoluir
  • Whoosh: Whoosh – O amarelo que move o Brasil

INICIATIVA PÚBLICAS EM FAVOR DA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL 

  • Autarquia Municipal de Mobilidade, Trânsito e Cidadania – TRANSITAR: Descarbonização da frota – O caminho para o Transporte Público mais Sustentável
  • Cordeiro, Lima e Advogados: Novo Transporte Público – 100% Elétrico – São José dos Campos/SP
  • Prefeitura Municipal de Leopoldina: Tarifa Zero Distritos

INICIATIVA PRIVADAS QUE INOVAM E TRANSFORMAM

  • ESG Power Brasil: Projeto e-Prix corrida pela mobilidade e conhecimento
  • Primova/Cittamobi: SOS Rio Grande do Sul – Cittamobi e SMMU
  • Zios Technology: Safe Speed System

INICIATIVA PÚBLICAS QUE INOVAM E TRANSFORMAM

  • Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU): Rua das Crianças – Jordão
  • Prefeitura Municipal de Itabirito/MG: Mapeamento Móvel Terrestre 360°: a base digital para a nova  mobilidade em Itabirito/MG.
  • Secretaria de Mobilidade de Salvador/Ba: Mulheres no Volante

INICIATIVAS EM FAVOR DA SEGURANÇA VIÁRIA

  • Universidade Federal de Goiás – Nayúre Oliveira: Escola em Movimento – Urbanismo Tático para um Entorno Escolar Seguro e Acolhedor.
  • SEMURB: Escudo de Proteção à Vida Barueri
  • União de Ciclistas do Brasil: Projeto Vias Seguras

INICIATIVAS EM FAVOR DA MOBILIDADE ATIVA

  • EMDEC – Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas: Caminhos do Brincar – Urbanismo Tático para a Infância
  • Prefeitura Municipal de Niterói: NitBike
  • Instituto Caminhabilidade: Pedalando Juntas

Já o Prêmio Connected Smart Cities, promovido desde 2015 pela Plataforma Connected Smart Cities em parceria com a Neurônio, tem como missão fomentar o debate e a troca de informações entre governos, empresas e sociedade civil sobre o futuro das cidades. O objetivo é destacar iniciativas e atores que contribuem para a construção de ambientes urbanos mais conectados, inovadores e preparados para atender às demandas de cidadãos cada vez mais conscientes.

CATEGORIA NEGÓCIOS PRÉ-OPERACIONAIS: 

  • Place: Place
  • Realixo: Realixo
  • TopMed: TopMed: Quando Cada Teleconsulta Vira uma Árvore Plantada

NEGÓCIOS PRÉ-OPERACIONAIS

  • Neocode Solutions: NeoTalk – Acessibilidade Digital para Cidades Inteligentes
  • Automageo: Plataforma Automageo para fiscalização de obras
  • Kemia: Tecnologia de eletro-oxidação para tratamento de efluentes recalcitrantes de aterros sanitários

SOLUÇÕES DO PODER PÚBLICO

  • EMPREL: Inteligência Artificial para Redução do Absenteísmo na Saúde Pública – Eficiência, Inclusão e Economia de Recursos
  • Prefeitura de Niterói: Pacto Niterói Contra Violência
  • Prefeitura de Criciúma: Programa Criciúma Sustentável

CATEGORIA IDEIAS DE NEGÓCIOS DE UNIVERSITÁRIOS

  • CESUPA: Painel Juma | Bianca Martins Pinheiro, Ana Beatriz Pimentel Corrêa e Gabrielle Brito Nascimento 
  • INATEL: View.AI | João Gabriel Ferreira Ribeiro, Fábio Miguel Caló Cruz, Isaac Assis 
  • INSPER: ClimaOrb | Fabrício Neri Lima e Jean Silas Ferreira Sanandrez

Leia mais: Conheça os vencedores do Prêmio Connected Smart Cities 2024

Os vencedores de ambas as premiações serão anunciados durante o evento Cidade CSC, que será realizado nos dias 24 e 25 de setembro de 2025, em São Paulo. A expectativa é de que o encontro reforce o papel dos prêmios como catalisadores de soluções urbanas inovadoras e como fonte de inspiração para gestores públicos, empreendedores, especialistas e cidadãos engajados na construção de um futuro mais inteligente para as cidades brasileiras.

A inteligência que redesenha a mobilidade e o futuro das cidades

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Como a inteligência aplicada transforma ônibus em plataformas conectadas.

A mobilidade urbana está sendo completamente redefinida. O crescimento das cidades, as metas de descarbonização e a busca por eficiência exigem um novo paradigma: o da inteligência aplicada. A tecnologia deixou de ser um mero suporte para passar a definir a estratégia e a operação do transporte coletivo.

Esse movimento já é uma realidade na conectividade dos veículos, que geram dados em tempo real sobre operação, consumo e uso. Esse fluxo contínuo de informações permite que gestores tomem decisões mais rápidas e assertivas, seja no planejamento de rotas ou na manutenção preditiva da frota.

Para o passageiro, os benefícios são diretos: sistemas embarcados e plataformas digitais reduzem o tempo de espera, aumentam a previsibilidade das viagens e ampliam a segurança. Isso resulta em um transporte coletivo mais atrativo, no qual a tecnologia transforma acessibilidade e conforto em componentes essenciais do serviço.

Nesse contexto, a sustentabilidade não é um objetivo distante, mas um pilar que se beneficia diretamente da inteligência. A eletrificação e as soluções híbridas, otimizadas por dados, somam-se a processos industriais mais eficientes e ao uso de materiais recicláveis, criando um ciclo virtuoso.

Nossa missão na Marcopolo é transformar esses conceitos em soluções concretas. Estamos desenvolvendo veículos que não são apenas meios de transporte, mas plataformas de serviços conectadas. Cada ônibus que projetamos já nasce com foco na experiência do passageiro e preparado para os desafios urbanos do presente e do futuro.

É esse compromisso que fortalece um movimento crescente, capaz de impulsionar soluções que conectam tecnologia, sustentabilidade e qualidade de vida. A mobilidade deixou de ser uma tendência e se tornou um compromisso concreto. Nosso papel é liderar esse avanço, usando a inteligência para criar um transporte público que não apenas move pessoas, mas que melhora ativamente a vida nas cidades.