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Papel do saneamento contra crise climática foi tema da COP30

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Ministério das Cidades anunciou ações de incentivo ao biometano e para ampliar a coleta e tratamento de resíduos sólidos

A COP30 ficou marcada por ser a COP das florestas e das cidades, e o saneamento básico também se colocou como protagonista nas discussões e foi parte importante do evento internacional. Com destaque ao longo das quase duas semanas de debate em Belém, no Pará, a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA) do Ministério das Cidades reforçou a mensagem de que o setor é um elemento estruturante das políticas de adaptação e mitigação climática no Brasil, além de ser um instrumento de justiça socioambiental e peça fundamental para o desenvolvimento urbano no país.

A participação ativa e estratégica da pasta durante os dias de COP30 foi refletida nas 15 agendas com presença de representantes da Secretaria ao longo do evento, integrando painéis, mediando debates técnicos, sessões ministeriais e agendas internacionais. A participação consolidou o país como referência global em saneamento resiliente, governança hídrica, economia circular, inovação e soluções baseadas na natureza.

“Contribuímos de maneira muito importante nos debates essenciais sobre gestão de água, resíduos sólidos, drenagem urbana, governança federativa e resiliência climática. Reforçamos que o saneamento é um dos setores mais impactados pelas mudanças climáticas, mas que, simultaneamente, é um dos pilares da mitigação e da adaptação, constituindo um eixo central das estratégias nacionais para termos cidades mais preparadas e sustentáveis”, disse a Coordenadora-Geral do Marco Legal do Saneamento, Patrícia Areal, uma das representantes da SNSA na conferência.

Os representantes do Ministério das Cidades ressaltaram a importância da integração entre saneamento, planejamento urbano, infraestrutura verde e inovação tecnológica como base para políticas públicas mais eficazes. O assunto foi debatido nos pavilhões internacionais, nas reuniões ministeriais de alto nível e nos demais painéis, destacando a universalização, a eficiência hídrica e o aprimoramento ambiental na redução de emissões e na proteção das populações vulneráveis.

“Saímos confiantes de que todos os presentes em nossos painéis na COP30 puderam conhecer melhor o trabalho da Secretaria e do Ministério das Cidades. Não há transição climática justa sem água, esgotamento sanitário, drenagem pluvial e melhora no manejo de resíduos sólidos urbanos, componentes do saneamento básico. Conectar esses pilares é fundamental no protagonismo dessa transformação nas cidades”, compartilhou o Coordenador-Geral de Planejamento e Monitoramento da SNSA, Geraldo Cunha.

Entre todas as agendas programadas e a convite, a SNSA se destacou ao organizar quatro painéis para reforçar o protagonismo brasileiro no debate. O primeiro deles foi ainda na semana inicial da conferência, tratando sobre resíduos sólidos na ação climática, seguido por uma sessão de alto nível sobre o saneamento proporcionando resiliência, com participação de representantes de Portugal, Zâmbia e Angola, e uma sessão com foco em reposicionar o Brasil como líder global na gestão responsável da água e no planejamento da gestão hídrica. A última ação foi já nos dias finais, retornando o foco para economia circular da água e o desenvolvimento sustentável.

“Foram meses de muito trabalho que resultaram em duas semanas nas quais tivemos a oportunidade de posicionar o Brasil e o Ministério das Cidades no centro das discussões. Agora, nos preparamos para colher os frutos desse esforço, focando nas metas de universalização dos serviços de água e saneamento, bem como os demais eixos do saneamento, para dar dignidade ao povo brasileiro”, acrescentou a consultora jurídica do Ministério das Cidades e mediadora de paineis na COP30, Fernanda Morais.

Resultados

A COP30 trouxe impactos imediatos ao setor do saneamento. Um deles foi o anúncio dos resultados de uma seleção do Novo PAC para resíduos sólidos, totalizando R$ 245 milhões em recursos federais para 38 propostas em 32 municípios. Os investimentos são em projetos voltados para infraestrutura para erradicar os lixões, coleta seletiva e destinação ambientalmente adequada a resíduos sólidos urbanos.

Também foi feita a assinatura do Pacto das Cidades pelo uso de biometano de resíduos, celebrado entre os ministérios das Cidades e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, além de organizações parceiras e os municípios contemplados. O protocolo de intenções firma o compromisso com a agenda climática global, favorecendo a transição energética justa e com a valorização do setor de resíduos como vetor estratégico da descarbonização do país.

A medida para o desenvolvimento conjunto do projeto de fortalecimento de bioeconomia e desenvolvimento regional sustentável através do biogás e do biometano busca expandir o uso de energia renovável produzida a partir de resíduos orgânicos, promovendo inclusão produtiva, inovação tecnológica e combate à pobreza energética, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

Outro destaque foi a apresentação de práticas inovadoras de gestão de água alinhadas ao Plano de Aceleração de Soluções (PAS), liderado pelo Ministério das Cidades. O PAS reconhece o vínculo entre saneamento e mudanças do clima, atuando no apoio a implementação de infraestruturas resilientes, redução de perdas na distribuição de água, promoção de reuso e diversificação de fontes e o fortalecimento de governança, regulação técnica e capacidade local.

Fonte: Ministério das Cidades

Para Além da Tarifa Zero: o operador precisa correr o risco de ganhar muito dinheiro

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A crise do ônibus urbano é tripla: demanda, finanças e legitimidade. Entenda por que a discussão de tarifa zero e subsídios não resolve o problema e como o modelo Contrato de Performance pode ser a virada de jogo para tornar o transporte coletivo atraente e eficiente no Brasil.

Faz uma década que o transporte foi reconhecido como direito social pela Constituição Federal (Emenda nº 90/2015). Um marco histórico: afinal, se locomover é pré-condição para acessar saúde, educação e trabalho.

Mas, olhando para o ônibus urbano no Brasil, nota-se uma crise tripla: de demanda, com menos passageiros; financeira, com operadores endividados; e, sobretudo, de legitimidade. Para muita gente, o ônibus virou sinônimo de baixa qualidade, desconforto e insegurança — a opção de quem não tem escolha.

A discussão de quem banca

O debate atual gira em torno de “quem paga a conta”. De um lado, defensores do tarifa zero, que o veem como a materialização do direito constitucional. De outro, quem defende subsídios focalizados, alertando para os riscos fiscais da gratuidade universal.

Mas esse embate, embora importante, não toca o cerne do problema. Mudar quem financia o sistema — se o usuário ou o poder público — não basta para torná-lo atraente.

O modelo atual, com ou sem subsídio, não incentiva os operadores a conquistar usuários. Não há estímulo para que o transporte coletivo aumente sua participação nas cidades.

O resultado é previsível: um serviço que sobrevive, mas dificilmente evolui. Um modo de transporte resignado, mas não desejado.

O jogo desigual: carro e apps versus ônibus

Para entender o impasse, é preciso olhar para os concorrentes: o carro particular e os aplicativos de transporte.

O transporte individual opera em um ciclo virtuoso de desejo e inovação. A indústria automobilística e as plataformas de mobilidade não vendem só deslocamento — vendem status, autonomia e conforto.

Investem pesado em marketing, lobby, tecnologia e experiência do usuário. Conquistam emocionalmente.

E o mais grave: externalizam os custos sociais — poluição, congestionamento, acidentes, ocupação do espaço urbano. Tudo isso é pago coletivamente, enquanto o motorista individual desfruta de um “subsídio implícito” disfarçado de liberdade.

Já o transporte coletivo opera na lógica da contenção de custos.
Nos modelos tarifados, o lucro vem de economizar — cortando frota, salários e manutenção.

É o ciclo vicioso clássico: Baixa receita → Corte de custos → Piora do serviço → Queda de demanda.

Enquanto o ônibus gera benefícios sociais enormes — menos poluição, menos congestionamento, mais equidade —, nenhum desses ganhos retorna diretamente para quem o opera. Os efeitos positivos se dissipam, sem recompensa.

A virada do jogo é pagar pelo sucesso

Sair desse atoleiro exige mais do que discutir tarifas. É preciso reconstruir o valor estratégico do transporte coletivo e mudar os incentivos.

Um ônibus em faixa exclusiva pode transportar de 10 mil a 25 mil passageiros por hora — enquanto uma faixa para carros leva, em média, 1.500. Além de eficiência, o coletivo reduz a sinistralidade de trânsito e promove equidade. Não seria impossível que nossas grandes cidades alcançassem 30% a 40% das viagens por transporte público – desde que os operadores tenham incentivo para isso.

E se, ao invés de pagar o operador apenas por quilômetro rodado ou custo de operação, vincular parte de sua remuneração ao sucesso em atrair passageiros e aumentar a participação do modo de transporte? Países como a Noruega e Nova Zelândia pactuam contratos de remuneração por diminuição do uso do automóvel e por ganho de novos usuários, respectivamente.

Esse modelo é conhecido como Contrato de Performance Modal, um pay-for-performance, onde é possível ganhar mais quem entregar mais. Isso força o operador a investir em conforto, segurança, informação em tempo real, marketing e imagem positiva do transporte público.

O operador deixa de ser um prestador passivo e se torna um parceiro ativo na construção de uma cidade mais equilibrada.

Conclusão

A crise do ônibus não será resolvida apenas com novos subsídios ou cortes de tarifa.

Ela só será superada quando o interesse econômico e o interesse social estiverem alinhados, após quebrarmos o tabu de que a prestação de serviços de transportes deve ser algo que apenas pague seus custos.

Se queremos alastrar o transporte coletivo nas cidades, precisamos dar incentivos suficientes para que os operadores vejam a conquista de usuários e a melhora urbana como um excelente negócio.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Portal CSC

Vacina contra a dengue do Butantan deve começar a ser aplicada em dezembro, diz ministro da Saúde

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Primeiro imunizante de dose única contra a dengue no mundo foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e registro deve sair nos próximos dias.

As primeiras doses da Butantan-DV, primeira vacina de dose única contra a dengue no mundo aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), devem começar a ser aplicadas em dezembro, segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta quarta-feira (26).

O imunizante, porém, só deve ser colocado no calendário de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) a partir do início do ano que vem.

Já há 1 milhão de doses produzidas pelo Instituto Butantan, e espera-se ter mais 25 milhões até o segundo semestre de 2026. Em 2027, deverão ser mais 35 milhões.

Os estudos apontaram que os voluntários que tomaram a vacina ficaram protegidos durante cinco anos.

A Anvisa assinou nesta quarta o termo de compromisso com o Instituto Butantan para estudos e monitoramento da vacina. Essa é a última etapa que faltava para o registro da vacina.

O anúncio foi realizado durante coletiva de imprensa pelo Ministério da Saúde, Butantan e governo de São Paulo com a presença de autoridades, incluindo o governador Tarcísio de Freitas.

Na próxima segunda-feira (1º), haverá uma reunião com comitê de especialistas e gestores do SUS para definir o grupo a ser vacinado.

O imunizante protege contra os quatro tipos de vírus da doença (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) e será destinado a pessoas de 2 a 59 anos.

Segundo o diretor do Butantan, Esper Kallas, a eficácia da vacina é a seguinte:

  • Eficácia geral: 74,7%
  • Proteção para dengue grave ou sinais de alerta: 91,6% (mesmo vacinada, se uma pessoa for infectada pelo vírus, a probabilidade de desenvolver sintomas graves é bem baixa)
  • Proteção para hospitalização: 100%

O instituto também fechou parceria com a empresa chinesa WuXi para ampliar a capacidade de produção.

Dose única

A secretária estadual de Saúde em exercício, Priscilla Perdicares, destacou as vantagens de ter uma vacina de dose única: facilita a logística, aumenta a adesão das pessoas e vai acelerar a imunização da população.

A vacina contra a dengue, com duas doses, foi incorporada ao PNI em dezembro de 2023, quando o Brasil se tornou o primeiro no mundo a oferecer o imunizante na rede pública. Até então, apenas a Qdenga, fabricada pela farmacêutica japonesa Takeda, estava disponível no SUS.

Como é produzida fora do país e exige duas doses, o imunizante do laboratório japonês ficou restrito a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos — público que concentra o maior número de hospitalizações depois dos idosos. A Qdenga não tem autorização da Anvisa para uso acima dos 60 anos.

A nova vacina do Butantan não substitui a japonesa. O contrato do Ministério da Saúde com a Takeda é de 18 milhões de doses.

Estudos

A Butantan-DV vem sendo desenvolvida há mais de uma década em parceria com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIH). O pedido de registro foi apresentado à Anvisa em 16 de dezembro de 2023.

A aprovação ocorreu após cinco anos de acompanhamento dos voluntários na fase 3 dos ensaios clínicos.

Segundo o instituto, nos estudos de fase dois, a vacina demonstrou 79,6% de eficácia geral para prevenir casos de dengue sintomática.

Já na terceira fase de estudos, a eficácia chegou a uma proteção de 89% contra dengue grave e dengue com sinais de alarme, além de eficácia e segurança prolongadas por até cinco anos.

Cenário epidemiológico

A ampliação da vacinação ocorre em meio ao aumento expressivo de casos de dengue no país.

O Brasil registrou 6,56 milhões de casos prováveis da doença e 6.321 mortes em 2024, segundo o painel de monitoramento da doença do Ministério da Saúde. O número é quatro vezes maior que o de 2023, quando houve 1,65 milhão de casos e 1.179 óbitos.

Em 2025, já são 1,63 milhão de casos prováveis e 1.730 mortes. O estado de São Paulo concentra 55% das infecções, com 897 mil casos e 1.108 óbitos.

Fonte: g1

Quem vai pagar mais e quem vai pagar menos com a isenção do IR?

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Entenda como vai funcionar faixa de descontos e taxação de fortunas de quem ganha acima de R$ 600 mil por ano

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sancionou nesta quarta-feira (26) o texto que estabelece a isenção total de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e com descontos para quem ganha até R$ 7.350 a partir de 2026.

Originalmente até R$ 7 mil, a faixa de desconto foi estendida após o projeto passar pelas mãos do relator na Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).

O parlamentar considerou que a tributação de altas rendas geraria um excedente de arrecadação, o que permitiria ampliar a isenção parcial a fim de garantir a neutralidade fiscal do projeto.

A tabela a seguir ilustra o que muda para quem vai pagar menos com o projeto:

Fonte: Governo Federal / CNN Brasil

A renúncia fiscal com o projeto deve ficar em torno de R$ 25,8 bilhões anuais. Para compensar o espaço deixado por quem vai pagar menos, alguns contribuintes vão ter de pagar mais.

Foi aprovada uma taxação adicional de até 10% para quem ganha entre R$ 600 mil e R$ 1,2 milhão por ano.

O Ministério da Fazenda aponta que atingirá “o topo da pirâmide”: 0,13% dos contribuintes, que hoje pagam, em média, 2,54% de IR.

Para a conta entra toda a renda anual com salários, aluguéis, dividendos e outros rendimentos. Seguem isentos rendimentos com venda de bens, herança, poupança, aposentadoria de doença grave e indenizações.

Para pessoas residentes no exterior, a tributação mínima de 10% sobre a remessa de dividendos será cobrada sobre qualquer valor.

Pelo texto, lucros e dividendos referentes a resultados apurados até o fim de 2025 e cuja distribuição tenha sido aprovada até 31 de dezembro daquele ano não serão alcançados pela nova cobrança de 10% na fonte.

Fonte: CNN Brasil

Mais de 57 km debaixo das montanhas: esse é o mais longo e profundo túnel ferroviário do planeta

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Corredor subterrâneo reduz tempo de viagem, amplia capacidade de carga e reforça a integração

No coração dos Alpes suíços, entre os vales de Uri e Ticino, funciona uma das obras de engenharia mais impressionantes já construídas: o Túnel de Base de Gotthard. Aberto em 2016, o corredor ferroviário de 57,09 km, totalmente plano, tornou-se o mais longo e profundo túnel ferroviário do planeta, com até 2.450 metros de montanha sobre sua estrutura.

Projetado para substituir o antigo traçado alpino — marcado por curvas, rampas e túneis em espiral — o novo caminho mantém altitude máxima de 549 metros, o que permite a passagem contínua de trens de carga mais pesados e composições de passageiros em alta velocidade. Ligando Erstfeld, em Uri, a Bodio, no Ticino, o túnel atravessa o maciço de São Gotardo por uma rota direta e sem inclinações.

Infraestrutura, política e meio ambiente no mesmo eixo

O Gotthard é o centro do projeto Nova Ligação Ferroviária pelos Alpes (NRLA), aprovado em referendo em 1992. A meta era reduzir o tráfego de caminhões e reforçar o transporte ferroviário no corredor Rotterdam–Basileia–Gênova, essencial para a logística europeia.

Com o túnel, trens de até 3.600 toneladas cruzam os Alpes sem locomotivas extras, e as viagens entre cidades como Zurique, Lugano e Milão ficaram até uma hora mais rápidas. A NRLA inclui ainda o Túnel de Base de Ceneri, ao sul, e o de Lötschberg, em outro eixo norte–sul.

Iniciadas em 1999, as obras mobilizaram milhares de trabalhadores e criaram uma rede subterrânea que ultrapassa 150 km, somando túneis, galerias de serviço e passagens de segurança a cada 325 metros. As estações técnicas de Sedrun e Faido concentram ventilação, equipamentos e rotas de evacuação. O custo total chegou a 12 bilhões de francos suíços, financiados por impostos, taxas sobre transporte pesado e decisões aprovadas em votações populares.

A complexidade do terreno exigiu adaptações constantes, com temperaturas internas que alcançam 46°C. Nove trabalhadores morreram durante a construção, um dado que revela a escala e o risco do empreendimento.

Do recorde ao teste de segurança

Desde sua abertura, o túnel recebe entre 130 e 160 trens por dia, dois terços de carga. A nova ligação reforçou a integração ferroviária entre o norte e o sul da Europa, tornando o Gotthard mais que um obstáculo geográfico: um eixo estratégico de mobilidade.

O túnel, porém, enfrentou seu maior desafio em agosto de 2023, quando o descarrilamento de um trem de carga danificou quilômetros de trilhos e dormentes. O incidente não deixou feridos, mas paralisou parcialmente a operação por meses, forçando o desvio para a antiga rota alpina. Os reparos incluíram a troca de milhares de dormentes e trechos inteiros de via. O serviço normal só foi retomado em setembro de 2024.

Hoje, o Túnel de Base de Gotthard simboliza a combinação suíça de engenharia de ponta, planejamento de longo prazo e compromisso ambiental — e redefine a forma como passageiros e cargas atravessam uma das cadeias de montanhas mais emblemáticas do mundo.

Fonte: Revista Fórum

Cidades da Região Metropolitana de Curitiba ganham 115 novos ônibus para transporte coletivo

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Essa é a maior renovação da história do serviço e acontece antes mesmo da licitação do transporte, feita mediante acordo entre Agência de Assuntos Metropolitanos, as empresas, o Ministério Público e o Poder Judiciário, beneficiando diretamente os usuários com ônibus novos.

O transporte metropolitano da Grande Curitiba ganhou reforço nesta terça-feira (25) com a entrega de 115 ônibus zero quilômetro. A nova frota vai beneficiar seis municípios: Almirante Tamandaré, Pinhais, Fazenda Rio Grande, São José dos Pinhais, Colombo e Bocaiúva do Sul.

O investimento de R$ 126 milhões foi realizado pelas empresas operadoras do sistema metropolitano, entre elas Expresso Azul, Santo Ângelo, São José, Viação Colombo, Viação Antonina e Viação Nobel. Essa é a maior renovação da história do serviço e acontece antes mesmo da licitação do transporte, feita mediante acordo entre Agência de Assuntos Metropolitanos, as empresas, o Ministério Público e o Poder Judiciário, beneficiando diretamente os usuários com ônibus novos.

Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior, a renovação representa mais conforto aos usuários para deslocamentos durante o dia a dia. “Temos a maior integração do transporte público do País e agora novos veículos à disposição. São mais de 25 cidades integradas com a Capital, muitas vezes pagando apenas uma passagem. Agora estamos resolvendo um problema de 40 anos, que é esse vácuo sem licitação do transporte, e ao mesmo tempo garantindo investimentos das atuais empresas operadoras”, acrescentou.

Esse processo foi todo coordenado pela Amep. Cerca de 400 mil pessoas utilizam o transporte coletivo na Grande Curitiba todos os dias. “Essa entrega representa praticamente 15% da frota atual. São veículos que passam a atender cidades grandes e importantes da Região Metropolitana. Transporte público é um direito constitucional e é ele quem permite acesso aos serviços de saúde e educação. Investimentos nesse segmento, que é muito seguro para a população, ajudam a consolidar a cidadania”, afirmou o diretor-presidente da Amep, Gilson Santos.

Do total, seis veículos atenderão a população de Almirante Tamandaré, seis a de Pinhais, 20 a de Fazenda Rio Grande, 36 a de São José dos Pinhais e 46 os municípios de Colombo e Bocaiúva do Sul.

“Nossa população agradece muito essa nova entrega e eu parabenizo o governador Ratinho Junior e as empresas pela sensibilidade, proporcionando ao cidadão um transporte público de qualidade”, afirmou a prefeita do município, Rosa Maria.

O prefeito de Colombo e presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec), Helder Lazarotto, também elogiou a iniciativa. “É um novo momento. O Governo do Estado está trabalhando na licitação do transporte coletivo de Curitiba e Região Metropolitana e ao mesmo tempo garante esses novos ônibus. A partir desta entrega, o serviço já sobe de patamar”, detalhou.

Os novos veículos são de modelos destinados a atender diferentes demandas operacionais: 52 comuns, 32 articulados (com portas do lado direito), seis articulados linha direta (Ligeirinho),13 padrons linha direta (Ligeirinho), nove multimodais (embarque em nível lado esquerdo e degraus lado direito) e três articulados multimodais.

PRESENÇAS – Estiveram presentes o secretário de Estado da Administração e da Previdência, Luizão Goulart; a prefeita de São José dos Pinhais, Nina Singer; o prefeito em exercício de Fazenda Rio Grande, Serjão; o prefeito de Almirante Tamandaré, Daniel Lovato; o presidente da Metrocard, Lessandro Zem; o presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Curi; os deputados estaduais Thiago Bührer, Márcia Huçulak, Fabio Oliveira e Luiz Claudio Romanelli; o desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, Hamilton Marins; e o promotor de Justiça Marcelo Salomão.

Fonte: Governo do Paraná

Embraer vai receber R$ 1 bi do BNDES para dinamizar exportações

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Empresa espera vender até 85 aviões para o exterior em 2025

A terceira maior fabricante de aviões do mundo, a Embraer, vai receber um empréstimo de R$ 1,09 bilhão para produzir aeronaves comerciais que serão vendidas para o exterior. O financiamento foi aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), conforme comunicado divulgado pelo banco de fomento nesta terça-feira (25). Os recursos serão utilizados pela empresa para cumprir cronograma de entregas já acertado com importadores em vários países.

A companhia, líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos, espera fechar 2025 com um total de 77 a 85 jatos comerciais entregues. No ano passado, o número ficou em 73. Em 2023 foram 64. Somando aviões comerciais e aeronaves de defesa e segurança foram 206 entregas em 2024 e 181 em 2023.

Os recursos para o empréstimo são da linha de financiamento Exim Pré-embarque, voltado para exportadores, com taxas de juros formadas por custo financeiro, taxa do BNDES e taxa de risco de crédito.

Recorde de pedidos

De acordo com o presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, a empresa vivencia um recorde no volume de pedidos e “ritmo sólido de vendas”.

“Estamos realizando investimentos significativos para atender à crescente procura por nossos produtos e o financiamento do BNDES é fundamental para apoiar iniciativas que visam aumentar a capacidade de produção e acelerar as entregas nos próximos anos”, disse no comunicado do banco.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destaca o fato de o Brasil fazer parte de um “seleto grupo” de países com capacidade de projetar, fabricar e exportar aeronaves comerciais, executivas, de defesa e agrícolas.

“É um setor estratégico, devido à alta tecnologia envolvida, ao emprego de mão de obra com alta capacitação e à capacidade de gerar inovações com impactos positivos na economia do Brasil”, afirmou Mercadante.

O banco, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, financiou cerca de US$ 26,3 bilhões em exportações de aeronaves comerciais da Embraer, apoiando a produção de 1.350 jatos, desde 1997.

Embraer

A Embraer tem 23,5 mil funcionários em todo o mundo, sendo 18 mil no Brasil, principalmente na sede em São José dos Campos, em São Paulo.

Há contingente também nas cidades paulistas de Sorocaba, Botucatu e Gavião Peixoto, além de engenheiros em Florianópolis e Belo Horizonte.

A empresa mantém unidades industriais nos Estados Unidos e em Portugal. A maior parte das vendas da Embraer é destinada ao mercado externo.

Fonte: Agência Brasil

Educação e inteligência artificial são fatores essenciais para a inclusão digital

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Por que a inclusão digital e a formação em IA são essenciais para reduzir desigualdades e impulsionar o futuro do país.

Nos municípios brasileiros, diferentes realidades revelam contradições sobre o uso das tecnologias emergentes no cotidiano. Em algumas cidades, é comum ver crianças navegando na internet antes mesmo de serem alfabetizadas. Segundo levantamento do Cetic.br, mais de 80% das crianças entre 6 e 8 anos são usuárias de internet no Brasil. Em outras regiões, a falta de conectividade ou de um smartphone impede adultos de realizar tarefas básicas, como enviar ou receber um Pix. Esses contrastes evidenciam as profundas desigualdades que precisam ser enfrentadas por gestores públicos, em todas as esferas governamentais, para que o desenvolvimento econômico e social avance de forma equilibrada e a igualdade de oportunidades chegue a todos.

A expansão da conectividade pelo território nacional trouxe um novo desafio: como preparar a população para participar de forma ativa e qualificada da economia digital? A inteligência artificial, que até pouco tempo era restrita a ambientes corporativos ou acadêmicos, já está nas salas de aula, nos serviços públicos, nas ferramentas de trabalho e até mesmo nas interações cotidianas de milhões de pessoas. Seu avanço é rápido e irreversível, redesenhando relações sociais, profissionais e culturais — de aplicativos que corrigem textos automaticamente a plataformas que personalizam o ensino conforme o ritmo de cada aluno. Diante desse cenário, a educação surge como o elo decisivo entre  aessa e tecnologia e saber usá-la de forma crítica, ética e produtiva e consciente.

Na era da IA, a inclusão digital – que pode ser definida como o acesso a dispositivos, à conectividade e à capacidade plena de utilizá-los – precisa ser defendida como um direito fundamental, tão essencial quanto o acesso à eletricidade ou aos serviços de saneamento básico. Em uma sociedade mediada por tecnologias, estar conectado e saber usar essas ferramentas com autonomia e análise crítica é condição para o pleno exercício da cidadania. Negar esse acesso significa ampliar desigualdades, restringir a participação social e limitar o potencial produtivo de milhões de brasileiros. Nesse contexto, o investimento em educação voltada para a economia digital é elemento central da política de desenvolvimento do país.

O uso da inteligência artificial na educação opera em diferentes camadas. Em um primeiro nível, a ferramenta funciona como meio para a aprendizagem de disciplinas tradicionais: matemática, história e ciências, por exemplo. Em um segundo nível, a própria tecnologia se torna objeto de estudo: letramento digital, segurança da informação, uso ético e compreensão crítica dos algoritmos. Por fim, em um terceiro nível, a formação em IA é caminho para a geração de empregos qualificados, com profissionais e pesquisadores preparados para atuar nos setores mais dinâmicos da nova economia. Essa abordagem multifacetada é essencial para que a educação não seja reduzida a uma única estratégia ou público, mas se consolide como pilar transversal de uma formação completa. Por exemplo, uma mesma escola pode usar IA para reforçar o aprendizado e, ao mesmo tempo, introduzir conceitos de programação e nuvem para alunos do ensino médio.

A experiência da China oferece aprendizados valiosos. Desde cedo, o país asiático introduz conceitos de IA em sala de aula, promovendo o uso ativo e consciente da tecnologia. Reportagem da Forbes mostra que escolas chinesas já adotam plataformas inteligentes que auxiliam tanto professores, quanto alunos na personalização do aprendizado. Até mesmo crianças de seis anos começam a interagir com IA, como parte de uma estratégia nacional que busca posicionar a China como líder global em tecnologia até 2049, formando desde cedo uma geração fluente em competências digitais.Trata-se de política de Estado, contínua, estruturada e de amplo alcance.

No Brasil, um exemplo que merece destaque é o do estado do Piauí, que implementou uma estratégia pioneira de educação digital em parceria com organizações da sociedade civil e instituições de pesquisa. Segundo o NIC.br, a rede estadual de ensino tem investido em plataformas de aprendizado digital e na capacitação de professores para o uso pedagógico da tecnologia, alcançando cerca de 90 mil alunos em 540 escolas. O Piauí tem se tornado referência em alfabetização mediada por tecnologias, mostrando que é possível inovar mesmo em contextos de restrições orçamentárias. No entanto, a diferença entre os dois exemplos evidencia uma realidade: enquanto a China opera uma estratégia nacional, o caso do Piauí é promissor, mas isolado. Para que a inclusão digital seja efetiva, precisamos transformar boas iniciativas em políticas de Estado.

É nesse contexto que o conceito de Nação Digital ganha relevância. A transformação digital não é apenas uma agenda tecnológica – é uma agenda de país, com impacto direto na educação, no trabalho, na produtividade e na participação social.

No Brasil, o lançamento do Comitê Interministerial para a Transformação Digital (CIT Digital), neste ano, é um passo importante  para superar a fragmentação histórica das políticas públicas. Sua missão é articular diferentes esferas governamentais e setores da sociedade para consolidar uma governança integrada, capaz de alinhar diretrizes, orçamentos e iniciativas. Na educação, isso significa colocar no centro do debate as necessidades das escolas, dos professores e dos estudantes. Ao fortalecer essa articulação, o Brasil avança na inclusão digital, com a educação como sua aliada fundamental.

Educação e IA não são agendas separadas. Pelo contrário, são pilares de uma mesma construção: a soberania digital plena. Preparar crianças e jovens de todas as regiões para interagir com a IA, compreendê-la e usá-la de forma construtiva é investir no capital humano que sustentará o desenvolvimento do país nas próximas décadas. 

Para avançar, o país precisa integrar iniciativas de conectividade para escolas (como o Novo PAC), o Plano Nacional de Educação Digital do MEC, a capacitação de educadores, o uso pedagógico da IA, o desenvolvimento de competências digitais e a implementação de plataformas de aprendizagem. Esses esforços devem ser contínuos, coordenados e orientados pela equidade. A inteligência artificial tem potencial para ser um grande instrumento de progresso coletivo, desde que seja acessível a todos.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities. 

Londrina recebe outro prêmio nacional como uma das cidades mais inteligentes do País

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Londrina vem se consolidando como uma das cidades mais inteligentes do Brasil. Desta vez o reconhecimento veio da Associação Nacional das Cidades Inteligentes, Tecnológicas e Inovadoras (ANCITI), por meio do Prêmio Nacional ANCITI Awards, que tem como objetivo reconhecer as cidades e iniciativas com o melhor desempenho nas áreas de Tecnologia da Informação (TI), Transformação Digital (TD) e Inovação.

Em cerimônia realizada nesta terça-feira (18), Londrina foi premiada com a segunda colocação na categoria Cidades de 500 mil até 1 milhão de habitantes, atrás apenas de Osasco (SP).

Única premiação nacional de Smart Cities com foco exclusivo nas ações dos municípios, o ANCITI Awards avalia as respostas de uma combinação de indicadores, com fontes públicas e locais, às soluções de inovação que vão desde meio ambiente, finanças e governança, segurança e tecnologia e conectividade a educação, mobilidade e urbanismo.

A comissão da ANCITI faz o diagnóstico das cidades inscritas na premiação e o mapeamento das soluções implementadas, analisando as seguintes temáticas: Serviços Digitais, Tecnologia e Inovação, Segurança da Informação, Infraestrutura de TI e Cidades Sustentáveis, Inteligentes e Resilientes.

Neste ano, o prêmio registrou 54 municípios inscritos de 17 estados e do Distrito Federal, sendo dez do Paraná (Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Pato Branco, Arapongas e Assaí). Foram premiadas as cinco mais bem colocadas de cada categoria. Londrina superou Joinville-SC (3ª), Vila Velha-ES (4ª) e Maceió (5ª).

Os outros municípios paranaenses contemplados foram Pato Branco, Assaí (respectivamente 2º e 4º colocados na Categoria Cidades até 100 mil habitantes), Maringá e São José dos Pinhais (respectivamente 3º e 5º na Categoria até 500 mil habitantes).

Reconhecimento – O prêmio da ANCITI foi mais um a consolidar Londrina como um dos ecossistemas de inovação mais eficientes do País. Em setembro, a cidade já havia sido classificada como as dez mais inteligentes entre os municípios com mais de 500 mil habitantes no Ranking Connected Smart Cities (CSC), promovido pelo Cidade CSC, em São Paulo, maior evento de inovação do País.

Em um ano, Londrina avançou sete posições na classificação geral do ranking, passando da 24ª posição em 2024 para a 17ª, com 55,25 pontos. A cidade é a quinta colocada na Região Sul, sendo que no Paraná está atrás apenas de Curitiba (5º) e Pato Branco (15º).

Fonte: Prefeitura de Londrina

SC: Cidades atingidas por temporal e granizo decretam situação de emergência

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Seis municípios pediram ajuda da Defesa Civil estadual por conta dos estragos

O número de cidades em situação de emergência por conta dos temporais que atingem o estado de Santa Catarina subiu para seis nesta segunda-feira, 24: Luiz Alves, São João do Itaperiú, Balneário Barra do Sul, Ibirama, Lontras e Petrolândia.

Desde sábado, 22, dezenas de municípios registraram danos. Ao menos 130 pessoas estão desalojados.

Luiz Alves registra os maiores acumulados de chuva, inúmeros alagamentos, bairros isolados e aulas suspensas. Já a cidade de Ibirama enfrenta estragos severos após temporal de granizo, com mais de 60 ocorrências e 51 casas danificadas, segundo a Defesa Civil do município.

Em São João do Itaperiú, as aulas suspensas na segunda à tarde devido aos alagamentos e vias intransitáveis. De acordo com a prefeitura, o transporte escolar foi comprometido.

Em Luiz Alves, choveu 140 milímetros em apenas seis horas, elevando o nível de alerta para o máximo, segundo a Defesa Civil municipal. Com o registro de diversos pontos de alagamento, as aulas foram suspensas no período vespertino e noturno, tanto para a rede municipal e quanto para a estadual.

A Prefeitura montou um abrigo na Escola Paulina Regina Weber Köhler, na Vila do Salto, para moradores afetados. As situações piores são nos bairros:

  • Vila do Salto
  • Centro
  • Dom Bosco
  • Braço Elza
  • Braço Miguel
  • Alto Canoas
  • Baixo Canoas
  • Serafim
  • Baixo Máximo
  • Vila Nova

Em Balneário Barra do Sul, as chuvas se intensificaram mais ao longo da segunda, alagado ruas e interditando vias. Segundo a Prefeitura, a maré alta vem dificultando o escoamento da água. A cidade não tem pessoas desalojadas ou desabrigadas até o momento.

Ibirama foi atingida por um temporal de granizo ainda na noite de sábado, 22, que impactou severamente a cidade. A Defesa Civil municipal precisou realizar mais de 60 atendimentos.

Com o temporal, 51 famílias foram afetadas. Nove pessoas estão desalojadas. Os bairros atingidos são:

  • São Miguel
  • Areado
  • Ribeirão do Salto
  • Ribeirão das Pedras
  • Padre Anchieta

De acordo com a Defesa Civil estadual, a previsão do tempo para as próximas horas prevê instabilidade no Litoral catarinense e na região dos Planaltos, com chuva isolada e risco de novos temporais. O Oeste volta a ter sol e calor.

A partir de quarta-feira, 26, o tempo fica firme na maior parte do estado, com máximas de até 30°C no Oeste e variações entre 22°C e 27°C no Litoral e no Vale.

A Defesa Civil pede que a população evite transitar em áreas alagadas, não atravesse enxurradas e procure abrigo seguro se sua casa estiver em área de risco. Em caso de emergência, os telefones para pedir ajuda são o 199 (Defesa Civil) e 193 (Bombeiros).

Fonte: Portal Terra