spot_img
Home Blog Página 47

CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY NACIONAL APRESENTA SOLUÇÕES EM INOVAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

0

Dentre as novidades, destaca-se a participação  da Bright Cities, plataforma que desenvolve estudos para a certificação ISO de municípios, possibilitando melhorias e avanços na gestão das cidades.

A 9ª edição do CSCM foi realizada, entre os dias 4 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, e recebeu mais de 5 mil participantes e mais de 300 palestrantes.

Na última semana, foi realizado o maior evento de cidades inteligentes e de mobilidade urbana do Brasil – o Connected Smart Cities & Mobility Nacional (CSCM), no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Realizado há mais de cinco anos, o evento apresenta uma programação de conteúdo exclusivo de imersão no universo de cidades inteligentes. 

Além de conferências temáticas, rodadas de negócios e premiações de profissionais e ações, que contribuam para a resolução de demandas das cidades, o CSCM 2023 disponibilizou espaços para a apresentação de novidades em soluções de inovação e tecnologia de patrocinadores e expositores comprometidas com o avanço dos ecossistemas das cidades e de uma mobilidade urbana mais inteligente, conectada e sustentável.

Ferramenta inovadora de certificação ISO de cidades

Para melhoria dos serviços públicos e fomento à concepção do tema smart cities no Brasil, a Bright Cities, empresa que realiza diagnósticos e mapeamento de soluções para o desenvolvimento de cidades inteligentes, divulgou sua plataforma de Assessoria para Certificação ISO de Cidades, durante a realização do Connected Smart Cities & Mobility Nacional. 

De acordo com a CEO e fundadora da startup, Raquel Cardamone a plataforma é a mais avançada e apurada ferramenta de monitoramento de indicadores de cidades que auxilia as prefeituras a se certificar nas normas internacionais ISO 37120 (Cidades Sustentáveis), 37122 (Cidades Inteligentes) e 37123 (Cidades Resilientes). O recurso já foi testado e aprovado pelas Prefeituras de Jundiaí (SP) e Recife (PE). A ferramenta envolve mais de 100 indicadores que apresentam o desempenho da gestão pública nos segmentos de governança, tecnologia e inovação, saúde, segurança pública, energia, meio ambiente, mobilidade, urbanismo, educação e empreendedorismo. 

“A plataforma tem o objetivo transformar a gestão pública das cidades utilizando dados padronizados e auditados que irão facilitar o planejamento e possibilitar o acompanhamento de indicadores importantes para mensurar a qualidade de vida dos cidadãos”, explica Raquel.

Sobre o CSCM 

O  Connected Smart Cities & Mobility Nacional é considerado o maior evento de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil. Realizado desde 2015, o CSCM tem um formato de múltiplos palcos e promove a integração entre conteúdo de alta qualidade, promoção de negócios e networking de impacto.

Assessoria de Imprensa:

Karolina von Sydow – Necta       
imprensa@nectainova.com.br
+55 11 95368-8829

CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY NACIONAL APRESENTA NOVIDADES EM CIBERSEGURANÇA

0

O maior evento de cidades inteligentes e de mobilidade urbana do Brasil é uma realização da Plataforma Connected Smart Cities e abrange uma programação de conteúdo exclusivo, que inclui lançamentos de diferentes soluções inovadoras em prol da expansão de smart cities.

A 9ª edição do evento foi realizada entre os dias 4 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

No início de setembro, foi realizada a 9 ª edição do  Connected Smart Cities & Mobility Nacional, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. O CSCM é o maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil. 

Além da promoção de debates entre os principais atores dos ecossistemas de cidades inteligentes, envolvendo eixos temáticos estratégicos, o evento contou com arenas exclusivas para lançamentos de projetos e demonstrações interativas de soluções em inovação e tecnologia, segurança digital, inteligência artificial, mobilidade, eficiência energética, entre outras.

Neste âmbito, a Exxas Smart City Bureau, uma consultoria especializada na entrega de soluções e serviços digitais para a transformação de cidades em cidades mais inteligentes, anunciou um produto inovador de segurança da informação, durante a nova edição do Connected Smart Cities & Mobility Nacional.

City Shield – Segurança da Informação para Cidades Inteligentes

Os ciberataques vêm crescendo no mundo inteiro e no Brasil não é diferente. Por isso, investimentos em segurança digital, com propostas de soluções para proteção de dados, são cruciais para o desenvolvimento de cidades inteligentes, seguras e transparentes. Para enfrentar esta realidade, a Exxas Smart City Bureau criou o City Shield, uma solução de cibersegurança para Cidades Inteligentes

O recurso abrange 5 etapas de uma jornada integrada que garantem a otimização dos investimentos do município em ciber segurança e protegem os interesses do poder público e do cidadão. Em relação aos benefícios atrelados à inovação, a ferramenta impede o vazamento de dados pessoais em ambientes conectados e de informações estratégicas e confidenciais do governo; evita ameaças à dinâmica da  infraestrutura urbana, como sistemas de funcionamento de água e energia; impossibilita ataques a sistemas de governo eletrônico urbano; dificulta riscos em sistemas de saúde urbana conectada; entre outros.

Sobre o CSCM 

O  Connected Smart Cities & Mobility Nacional é considerado o maior evento de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil. Realizado desde 2015, o CSCM tem um formato de múltiplos palcos e promove a integração entre conteúdo de alta qualidade, promoção de negócios e networking de impacto.

Assessoria de Imprensa:

Karolina von Sydow – Necta       
imprensa@nectainova.com.br
+55 11 95368-8829

 

PRÊMIO PROTAGONISTA BRASIL, PAÍS DIGITAL

0

Paula Faria, CEO e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, foi indicada à premiação, que é realizada anualmente pelo  Movimento Brasil, País Digital .

Com o apoio da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), a premiação reconhece profissionais que se destacam em ações de transformação digital, inclusiva e inteligente das cidades brasileiras.

Com a missão de reconhecer e divulgar profissionais que colaboram para a transformação digital, inclusiva e inteligente do país, o Movimento Brasil, País Digital, organização social apartidária e sem fins lucrativos, lançou o Prêmio Protagonista Brasil, País Digital. A iniciativa destaca projetos e iniciativas na área de tecnologia da informação de atores dos setores público e privado que geram impactos positivos para a qualidade de vida da população e ajudam no desenvolvimento das cidades.

Paula Faria, CEO e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, foi indicada ao Prêmio deste ano. “Estou muito feliz em fazer parte do grupo de finalistas de uma premiação, que incentiva e mobiliza profissionais e organizações em prol do desenvolvimento de um Brasil mais digital, inovador e democrático. E, como mulher, o sentimento é ainda mais gratificante em poder participar de um movimento, no qual a representatividade feminina é cada vez mais forte, que busca a transformação social do nosso país”, destaca.

A premiação também conta com o apoio da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES). A votação está aberta e disponível até o dia 6 de outubro no portal oficial do Brasil, País Digital.

PRINCIPAL EVENTO ESPECIALIZADO NO MERCADO DE INFRAESTRUTURA NACIONAL ESTREIA VERSÃO REGIONAL

0

Uma realização da Necta e do Escritório Portugal Ribeiro Advogados, o P3C – PPPs e Concessões – terá uma edição especial no Nordeste com o objetivo de debater pautas prioritárias em prol do desenvolvimento da região. 

A proposta do P3C é incentivar discussões e a busca de alternativas para tornar os ambientes de negócios mais previsíveis e seguros para os investidores no Brasil. O P3C Regional Nordeste será realizado no dia 19 de outubro, no Centro de Convenções Salvador. Participe!

De acordo com pesquisa realizada pelo Grupo Austin Rating, e destacada em notícia publicada pelo Portal Estadão, no início de setembro, o Brasil caminha para integrar o grupo de países com as maiores economias do mundo. Para o desenvolvimento socioeconômico de uma nação, são necessários investimentos em setores de infraestrutura e negócios com potencial de crescimento e geração de resultados.

Sob esta ótica, a plataforma P3C promove anualmente um evento dinâmico que discute temas relevantes associados aos mercados de infraestrutura econômica, social e ativos ambientais com o intuito de incentivar a construção de ambientes de negócios mais previsíveis e seguros para os investidores no Brasil.

Em fevereiro deste ano, foi realizada a 2ª edição do P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, que contou com a presença de autoridades e diversos atores representativos de empresas e entidades que englobam estes ecossistemas.

Na ocasião, foram debatidas questões centrais, como: PPP´s e concessões de estados e municípios; fundos de investimentos; reestruturação e reequilíbrio de contratos; regulação do novo marco do saneamento básico; mobilidade urbana inteligente, inclusiva e sustentável; descarbonização dos setores de transporte, energia, construção e telecomunicações; PPP´s de iluminação pública; inovações tecnológicas dos segmentos públicos e privados, entre outras. Confira a cobertura do evento na íntegra aqui.

Com o sucesso da última edição do P3C, que recebeu mais de 800 participantes, contou com a presença de mais de 100 palestrantes nas conferências temáticas e disponibilizou uma programação com mais de 50 horas de conteúdo interativo e de alta qualidade, os organizadores Necta e Escritório Portugal Ribeiro Advogados lançam uma primeira edição regional. No dia 19 de outubro, será realizado o P3C Regional Nordeste: BAHIA, estado anfitrião.

Nordeste e o seu potencial de desenvolvimento a nível nacional

Segundo CENSO 2022 (IBGE), o Nordeste brasileiro abrange, atualmente, mais de 50 milhões de habitantes distribuídos em mais de 1.700 municípios, que integram os nove estados da região. Apesar das dificuldades sociais e estruturais ainda vigentes, o Nordeste representa uma região estratégica para o impulsionamento do desenvolvimento econômico e sustentável do Brasil. Neste âmbito, destaca-se a maior capacidade regional de produção de energia eólica renovável do país; além de uma tendência de crescimento progressivo dos setores do turismo, de infraestrutura e serviços, incluindo a abertura de novos negócios empreendedores, de diversos portes, como startups. 

Para debater este cenário e discutir propostas com foco na ampliação de oportunidades de investimentos e desenvolvimento do Nordeste, será realizado o evento P3C Regional Nordeste, no estado da Bahia, no Centro de Convenções Salvador, a partir das 9 horas, Esta edição conta com a correalização da B3 – A Bolsa do Brasil e dos escritórios Moreno Cardoso & Croda Advogados Associados e Wanderley Monteiro Rocha. 

“O Nordeste vem se consolidando como uma região de grandes oportunidades de investimentos, que poderão ser potencializados com atuação conjunta do poder público e da iniciativa privada. Sob esta perspectiva, o P3C Nordeste tem o propósito de fomentar a discussão de temas atuais com o olhar para as especificidades desta importante região, ainda muito carente de desenvolvimento econômico e social. O evento, portanto, será voltado à discussão da superação dos gargalos com vistas à ampliação da infraestrutura necessária para o crescimento constante e sustentável dos estados nordestinos, promovendo também uma necessária reflexão do atual cenário nacional”, destaca Paulo Moreno, correalizador e sócio-diretor do escritório Moreno, Cardoso & Croda Advogados Associados, além de ex-Procurador Geral do Estado da Bahia.

Programação confirmada

O P3C Regional Nordeste contará com a participação dos principais protagonistas dos mercados de infraestrutura dos estados de Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Com isso, espera-se a presença de mais de 600 participantes e mais de 60 palestrantes, que, ao longo de 4 palcos simultâneos, promoverão debates transversais e construtivos sobre questões estratégicas interligadas ao macro ecossistema econômico e de infraestrutura regional, considerando particularidades da região, potencialidades identificadas, problemas e desafios locais. 

“O P3C Nordeste será o evento mais importante do setor de infraestrutura do país neste semestre e colocará em destaque o enorme potencial dessa região, a partir do debate de pautas prioritárias e dirigidas ao contexto local”, destaca Maurício Portugal Ribeiro, sócio-diretor da Portugal Ribeiro Advogados e especialista em aspectos jurídicos e regulatórios relativos à participação privada em infraestrutura econômica e social.

Temáticas de discussão

O P3C Regional realizará uma programação de conferências alinhada com os seguintes eixos temáticos: Descarbonização; Energias renováveis; Mobilidade e Transporte; Portos; Infraestrutura de abastecimento de água e Saneamento; Temas sociais – Saúde (hospitalar), de Educação básica e de Coleta de resíduos sólidos; Habitação popular e Infraestrutura para acolhimento de pessoas em situação de rua. Confira a programação na íntegra aqui.

Para conhecimento das iniciativas realizadas pela plataforma P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil (conferência, premiação e cursos oferecidos), acesse o portal oficial e os seguintes canais do YouTube:  P3C – PPPs e Concessões e Connected Smart Cities.

Serviço

P3C Regional Nordeste: BAHIA, estado anfitrião

Data: 19 de outubro, a partir das 9 horas
Local: Centro de Convenções Salvador
Para mais informações e inscrições, acesse aqui.

Sobre o P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Organizado pela Necta e pelo Escritório Portugal Ribeiro Advogados, o P3C é o principal evento multissetorial sobre infraestrutura com o propósito de tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil. O objetivo do evento é criar uma comunidade de especialistas para gerar debate construtivo e de alto nível sobre os principais temas desse ecossistema. O evento é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidoras ou operadoras de infraestrutura, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos, estudantes e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

Assessoria de Imprensa: 

Karolina von Sydow – Necta

imprensa@nectainova.com.br

+55 11 95368-8829

 

RECARGA DE ÔNIBUS ELÉTRICOS: MAIS OPORTUNIDADES DO QUE DESAFIOS

0

Também nesse tema, o mais sábio é apostar em diferentes rotas tecnológicas

Com o início de operação de ônibus elétricos em várias cidades do Brasil, voltou à pauta um tema recorrente nos primeiros debates sobre eletromobilidade: a infraestrutura de recarga e a disponibilidade de energia.

Haverá energia suficiente? Como abastecer centenas de veículos ao mesmo tempo na mesma garagem, numa única noite? Qual o porte da instalação elétrica necessária?

As recargas de oportunidade são viáveis? Se sim, onde elas deveriam ocorrer? Nos terminais, nas paradas ou durante os trajetos? Os trólebus estão mesmo superados? 

Defendo uma abordagem ampla e sem preconceitos para responder a todas essas perguntas. 

O Brasil é um país com diferentes características urbanas e variada matriz de fornecimento de eletricidade.

Não há motivo para pensar numa única estratégia de recarga de ônibus elétricos, mesmo numa única cidade ou num único trajeto.

Há espaço para diferentes tecnologias. Estas, aliás, têm evoluído e se mostrado cada vez mais acessíveis. 

O tema voltou a ser levantado no final de agosto pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba (Setransp), a propósito do anúncio do prefeito Rafael Greca de compra de 70 ônibus elétricos.

“A questão é abastecer uma escala muito grande de veículos; talvez seja necessário construir uma subestação no pátio de manobras devido à exigência de 6,5 MW de energia elétrica para abastecer 70 ônibus”, disse o presidente do Setransp.

A preocupação é justificada, e a última palavra, em cada caso específico, sempre caberá aos engenheiros e especialistas em instalações elétricas.

Mas a abordagem geral do tema não deveria ser apenas técnica. 

A descentralização da estrutura de recarga pode ser um fator de segurança do sistema de transporte elétrico – e, ao longo do tempo, a opção mais econômica. 

Em julho, o engenheiro Pedro Szasz, um especialista em transporte público de renome mundial, apresentou um relatório muito interessante à Associação Brasileira do Veículo Elétrico.

Num estudo de caso sobre os fluxos de trânsito em linhas da Zona Sul de São Paulo, ele calculou que recargas de oportunidade nos poucos minutos de parada dos ônibus elétricos no Terminal Campo Limpo e ao longo dos trajetos resultariam em grandes benefícios para a autonomia dos veículos e para a longevidade das baterias.

Estações de recarga rápida nos terminais – demonstrou Pedro Szasz –  reduziriam ao mínimo, ou dispensariam a necessidade de estruturas centralizadas de recarga noturna nas garagens.

Essa estratégia levaria a bancos de baterias menores, ônibus mais leves, custo unitário dos veículos mais baixo e menos pressão sobre a rede elétrica. Esse é um exemplo. 

Há outros. Prefeituras de vários países da Europa já concluíram que trólebus com bancos de baterias são a opção mais econômica para a eletrificação das frotas.

Nesse modelo –  que está sendo cada vez mais adotado, e não menos – os trólebus podem reabastecer as baterias pela rede externa durante a operação normal e, em outras partes do trajeto, dispensar a fiação aérea e trafegar como ônibus elétricos comuns. Com zero necessidade de dispendiosas estruturas de recarga nas garagens.

Também nesse tema o Brasil comporta diversas rotas tecnológicas. O mais sábio é poder aproveitar as vantagens de cada uma delas, sem depender de nenhuma em particular.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

INOVAÇÃO DO THINK TANK É ATRAÇÃO NO CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY NACIONAL 2023

0

Idealizada pela ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), em parceria com o Instituto de Estudos Avançados da USP, a novidade caracteriza-se como um Centro de Inteligência, Políticas Públicas e Inovação e  tem a missão de contribuir para a evolução das políticas públicas brasileiras.

O CSCM foi realizado entre os dias 4 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, e é considerado o maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil.

A expansão de cidades inteligentes e conectadas demanda investimentos em ações e soluções tecnológicas eficientes para otimização dos serviços públicos que possibilitem melhorias na qualidade de vida dos cidadãos. Com a missão de incentivar a construção de uma agenda de políticas públicas para acelerar o processo de transformação digital e de inovação no Brasil, a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) criou o Think Tank ABES – Centro de Inteligência, Políticas Públicas e Inovação.

O projeto é resultado de uma parceria entre a ABES e o Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) e caracteriza-se como um centro de inteligência, políticas públicas e inovação, cujo propósito é contribuir para o alcance de melhorias de políticas públicas do Brasil, através de um trabalho colaborativo e de integração entre atores relevantes desses ecossistemas – academia, empresas, pesquisadores.

“O Think Tank atrai pesquisadores de todo o país e do exterior. A integração universidade-empresa se dá por meio da participação em comitês e grupos de trabalho da Associação, ambientes onde há uma participação efetiva das empresas de tecnologia nos temas propostos e buscamos também comunicar as pesquisas para a sociedade como um todo por meio de artigos publicados em fóruns”, ressalta Jamile Sabatini Marques, Diretora do Think Tank e Diretora de Inovação e Fomento da ABES.

Think Tank: conceito e importância para o avanço de smart cities

O Think Tank ABES tem o compromisso de realizar pesquisas, analisar cenários, discutir tendências, promover debates para geração de conhecimento e busca de soluções e propostas capazes de enfrentar os principais desafios do país, além de oferecer condições favoráveis para o crescimento de cidades mais inteligentes, conectadas e inclusivas. Neste percurso, a exploração de novas tecnologias e recursos de infraestrutura é o caminho para a conquista de transformações multidimensionais na sociedade.

“O Think Tank é multidisciplinar e busca trazer a divulgação científica em várias áreas do conhecimento. Os temas que estão sendo tratados são:  Inteligência Artificial, Plataformas Digitais, Governo Aberto, Governo Digital, Futuro do Trabalho, Segurança Cibernética, Segurança Jurídica e Tributária, Reforma Tributária no Setor de Tecnologia, Privacidade e Proteção de Dados, Identidade Digital, Dados Abertos, Cidades Inteligentes e Compras Públicas”, destaca Jamile Sabatini Marques.

Conheça a proposta do Think Tank Abes aqui.

Solução do Think Tank foi apresentada no CSCM 2023

Para divulgação da Agenda ABES – Think Thank, a  9ª edição do Connected Smart Cities & Mobility Nacional, uma realização da Plataforma Connected Smart Cities, dedicou um palco presencial exclusivo para a realização de 6 palestras temáticas, que abordaram as seguintes questões:

Políticas públicas de apoio ao desenvolvimento da inteligência artificial e lições para o Brasil; Inteligência Artificial no Governo Brasileiro – diagnóstico e perspectivas futuras; O debate internacional acerca de marcos regulatórios e as implicações éticas, sociotécnicas e geopolíticas da IA para o Sul Global.

Também foram realizados outros debates, envolvendo os seguintes aspectos: O avanço de uma agenda de políticas públicas e inovação: segurança, análise de dados e difusão de conhecimentos; Políticas Públicas para Transformação Digital do Trabalho e Gestão e Inovação em Cidades Inteligentes: como a educação suporta o desenvolvimento da cidade de acordo com a sua vocação para este novo cenário.

“Para a ABES, as Políticas Públicas para Inovação devem ser montadas com base em propostas prioritárias que tenham sido examinadas cientificamente, ou seja, derivadas de conhecimento fundamentado em pesquisa, de forma que a priorização das políticas públicas tenha a menor probabilidade possível de produzir erros ou efeitos inócuos”, pontua Jamile, moderadora dos painéis de debates.

“Todo esse processo almeja a conquista de um Brasil mais digital e menos desigual, que contribua para o desenvolvimento do setor tecnológico e da sociedade como um todo”, conclui ela.

ABES participa de outros painéis estratégicos de discussão

Além da Agenda Think Tank, a Associação Brasileira das Empresas de Software apresentou cases de sucesso e tecnologias, considerando os seguintes temas: O poder da nuvem para acelerar cidades inteligentes!; Uso de microssimulação de tráfego em cidades com projetos BIM; Plataforma de Inovação em Serviços Digitais de Cidades – Caso: Tasmu Smart Qatar.

Além de ter ministrado os estudos de caso; Tecnologia do Digital Twin (Gêmeos Digitais) em Cidades Inteligentes e Jornada da transformação digital: do papel zero a hiper automação de processos.

A ABES ainda promoveu um amplo debate sobre Compras Públicas. Neste contexto, foram discutidos: o contexto atual das tecnologias emergentes, o olhar atento acerca das novas formas de contratação para o atendimento eficiente das demandas da sociedade, o panorama legislativo, os pilares da Lei 14.133/21 e os tipos de aquisições TIC.

A abertura da mesa temática contou com a participação do João Augusto Nardes, Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e nas discussões estiveram presentes as palestrantes Camila Murta – Líder GT de Compras Públicas da ABES (que também foi moderadora) e Tatiana Camarão, do Tribunal de Justiça do estado de Minas Gerais (TJ/MG).

Sobre o CSCM 

O  Connected Smart Cities & Mobility Nacional é considerado o maior evento de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil. Realizado desde 2015, o CSCM tem um formato de múltiplos palcos e promove a integração entre conteúdo de alta qualidade, promoção de negócios e networking de impacto.

Assessoria de Imprensa:

Karolina von Sydow – Necta       
imprensa@nectainova.com.br
+55 11 95368-8829

9ª EDIÇÃO CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY NACIONAL APRESENTA INOVAÇÕES PARA UMA MOBILIDADE SEGURA E INTELIGENTE

0

O CSCM é uma oportunidade única para discussão de questões prioritárias dentro do universo de cidades inteligentes e mobilidade urbana e promove conexões de negócios e espaços para imersão em experiências interativas, com o lançamento de soluções inéditas para o avanço de smart cities.

O CSCM foi realizado, no início de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.



Como transformar uma cidade em uma cidade inteligente, humana e sustentável? A plataforma Connected Smart Cities tem o propósito de promover uma agenda de ações com o objetivo de acelerar o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes. Dentre as atividades, integra-se o Connected Smart Cities & Mobility Nacional – o maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil.

Em sua 9ª edição, neste ano, o evento abrangeu uma programação transversal com a discussão de mais de 90 horas de conteúdo de alta qualidade, distribuídas ao longo de 12 palcos simultâneos, com a participação de mais de 300 palestrantes. Além de contar com espaços de integração para promoção de negócios e networking de impacto, com troca de experiências, informações e estímulos ao alinhamento de propostas inovadoras nos setores público e privado, relacionadas aos ecossistemas de cidades inteligentes.

No evento, também foram apresentadas premiações de iniciativas e profissionais, que fomentam a aceleração da expansão de cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis no Brasil – Prêmio CSC, Ranking CSC e Selo de Boas Práticas CSC.  O CSCM 2023 contou ainda com arenas exclusivas para as empresas do setor apresentarem suas soluções em inovação e tecnologia em prol do desenvolvimento das cidades brasileiras e melhorias na qualidade de vida da população.

Para o aprimoramento do mapeamento e monitoramento da segurança pública nas cidades, a empresa Fiskall oferece soluções e presta serviços de fiscalização, coleta e processamento de dados em operações  de diversos segmentos da gestão urbana das cidades, incluindo a segurança do mobiliário de metrópoles.

Mobilidade Segura e Inteligente

Para uma cidade tornar-se inteligente e promissora, dentre as medidas necessárias, esta precisa disponibilizar segurança para os seus habitantes. Para a conquista desta finalidade, a empresa Fiskall oferece uma gama de soluções para fiscalização e proteção do mobiliário urbano de metrópoles.

Durante o evento, a empresa realizou demonstrações práticas de pilotagem de drone, equipamento que, a partir da realização da coleta e do processamento de dados em tempo real, consegue efetuar com eficiência e qualidade a vistoria de ruas das cidades, possibilitando o acionamento de alertas e chamados de emergência para o poder público, colaborando para a agilidade na resolução de problemas de interesse social.

Sobre o CSCM 

O  Connected Smart Cities & Mobility Nacional é considerado o maior evento de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil. Realizado desde 2015, o CSCM tem um formato de múltiplos palcos e promove a integração entre conteúdo de alta qualidade, promoção de negócios e networking de impacto.

Assessoria de Imprensa:

Karolina von Sydow – Necta       
imprensa@nectainova.com.br
+55 11 95368-8829

LIDERANÇA ESTRATÉGICA NA ERA DIGITAL: RUMO A UM IMPACTO TRANSFORMADOR

0

Embora haja obstáculos no caminho, alguns líderes têm se proposto a encarar o desafio da transformação digital, se destacando na viabilização de projetos complexos de digitalização

Nos últimos anos, estamos percebendo uma mudança na gestão pública, tanto em decorrência da evolução tecnológica, que impulsionou a transformação digital em diversos setores, como em função de uma nova onda de gestores que tem ingressado na política e na administração pública, motivados por um desejo de renovação nas lideranças governamentais.

Embora haja obstáculos no caminho, alguns líderes têm se proposto a encarar o desafio da transformação digital, se destacando na viabilização de projetos complexos de digitalização, cujos resultados possuem impacto direto e percebido na sociedade. No entanto, por outro lado, ainda enfrentamos dificuldades nas cidades para a concretização das metas estabelecidas, tanto em relação à velocidade como na aderência das novas implementações. Mas, quais são os fatores determinantes para o sucesso?

Atualmente, com as novas legislações, como a do governo digital e das assinaturas eletrônicas, o receio dos gestores em relação à transparência e legalidade dos novos processos digitais fica resguardado, garantindo que possam implementar os projetos com mais segurança. Além disso, os gestores podem contar com instrumentos como o plano diretor, os decretos municipais, a procuradoria, as rotinas administrativas, enfim, recursos que facilitam e normatizam a implementação dos projetos. Ainda assim, estes mecanismos não bastam para alcançar êxito na resolutividade e eficiência de projetos que envolvem a transformação digital das prefeituras.

Diversos gestores afirmam com frequência que um dos principais desafios na implementação de projetos desta natureza é superar a dificuldade da cultura organizacional, que há anos está enraizada no setor público.

Durante os últimos anos em que tenho atuado em projetos de governança digital na esfera pública, fui inspirada por gestores que com coragem empenharam seus papéis na luta para vencerem a burocracia, revisando processos, questionando fluxos e estabelecendo novos processos de gestão, mais otimizados e ágeis através da digitalização.

É comum nos depararmos com gestores de diversos perfis na coordenação de projetos, tanto na área pública como na área privada. Entretanto, a fim de ultrapassar as amarras da administração pública e obter sucesso nestes projetos, há de haver uma decisão de governo e muita vontade política para, de fato, fazer acontecer.

Ao analisarmos os conceitos de liderança e chefia, percebe-se que a principal diferença entre eles é que na liderança há uma preocupação com a influência sobre as pessoas. Evidentemente, em ambos os casos, as metas e resultados são importantes. Porém, visando maximizar os resultados, as lideranças percebem o papel fundamental das pessoas e buscam inspirar, envolver e motivar os indivíduos a seguirem um objetivo comum.

Embora já seja perceptível uma nova abordagem no que se refere aos papéis de poder exercidos na esfera pública, percebe-se que muitos gestores continuam atuando apenas como chefias na gestão de projetos, acarretando resultados abaixo do esperado devido ao baixo engajamento dos servidores e a falta de qualificação e formação de líderes em outros escalões da gestão.

Percebo que, além de uma conscientização dos líderes da alta gestão, há uma urgência por uma formação mais abrangente de lideranças em todos os níveis. Precisamos avançar consideravelmente nesse quesito, que é crucial para conquistarmos uma modernização na gestão pública municipal.

Os projetos de transformação digital envolvem inúmeros fatores, com alto grau de complexidade e dinamismo que afetam todos os setores da organização. Portanto, é primordial garantir que haja uma mobilização em torno do objetivo comum e, nesse sentido, as lideranças de todos os níveis ocupam um papel chave para o triunfo dos projetos.

Considerando isso, as lideranças devem estar preparadas para exercerem o seu papel no intuito de comandar as ações necessárias, conscientizar e educar as pessoas envolvidas e, principalmente, demonstrar os resultados que serão colhidos para que haja um compromisso dos servidores em torno da agenda governamental.

As lideranças devem garantir não apenas o resultado a curto prazo, mas também a mudança de mindset, a perpetuidade das ações, o legado e, principalmente, o impacto na sociedade, na otimização dos recursos públicos e na melhoria da qualidade do serviço público prestado ao cidadão.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

9ª EDIÇÃO DO CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY NACIONAL RECEBE GRANDE PÚBLICO E DEBATE PAUTAS ESTRATÉGICAS PARA O AVANÇO DE CIDADES INTELIGENTES

0

No total, o maior evento de conexões e negócios de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil recebeu 5.118 mil participantes, contou com mais de 300 palestrantes e mais de 50 marcas expositoras. Também houve o lançamento de diversas soluções, tecnologias e ações em inovação para o desenvolvimento de smart cities.

O CSCM aconteceu no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, e recebeu os principais atores dos ecossistemas de cidades inteligentes e mobilidade urbana do país, incluindo a participação de autoridades e representações de mais de 115 cidades do Brasil.

Na última semana, entre os dias 4 e 5 de setembro, o Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, foi sede do maior evento de conexões e negócios de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil –  o Connected Smart Cities & Mobility Nacional (CSCM). 

Realizado pela Plataforma Connected Smart Cities, o Evento Nacional tem o objetivo de promover debates e apresentar propostas para a aceleração do desenvolvimento de cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis e garantia de mais qualidade de vida para a população.

A 9ª edição do CSCM promoveu uma programação transversal, dinâmica e completa com mais de 90 horas de conteúdo de alta qualidade e relevância para o contexto atual das cidades brasileiras. No total foram realizados mais de 60 painéis temáticos, que contaram com a participação de mais de 300 palestrantes, ao longo de 12 palcos simultâneos. Além da realização de networking qualificado e rodada de conexões e negócios. 

Neste ano, o CSCM também integrou quatro eventos simultâneos em um único espaço, já que incluiu a 4ª edição do AirConnected & Connected Urban Air Mobility (AIRC), que trouxe uma nova proposta de discussão: a importância da conexão das cidades inteligentes com o transporte aéreo e a mobilidade aérea urbana. Com isso, os participantes tiveram a oportunidade de se conectar, em um mesmo evento, com os principais atores de cidades inteligentes, mobilidade urbana, transporte aéreo e mobilidade aérea urbana do país.

Participantes acompanham os debates temáticos simultâneos por meio de fones de ouvido. Crédito: Diego Leão.

“Neste ano, apresentamos mais novidades para o nosso público, além da realização de discussões essenciais que fomentam a abertura de novas perspectivas para o crescimento das cidades e melhorias no planejamento e gestão dos espaços urbanos, promovemos entrevistas ao vivo e exclusivas, com representantes das principais prefeituras atuais responsáveis pela transformação das cidades em cidades mais inteligentes, em espaço denominado Conecta Talks, com transmissão ao vivo e gratuita”, destaca Paula Faria, CEO e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility Nacional (CSCM). 

O evento também estreou um stand para venda de artigos personalizados do Connected Smart Cities, distribuiu prêmios e sorteou brindes exclusivos para os presentes, com destaque para uma bicicleta elétrica.

Eixos temáticos abordados

Na 9ª edição do Evento Nacional, foram discutidas questões associadas aos seguintes eixos temáticos: Cidades Participativas e Engajadas; Cidades Conectadas; Cidades Empreendedoras; Cidades Prósperas; Urbanismo Sustentável nas Cidades; Cidades Humanas, Resilientes e Inclusivas; Conectividade & Integração; Data Analytics; Tendências; Mobilidade Compartilhada; Mobilidade Ativa; Veículos Elétricos e Mobilidade Para as Pessoas.

Além de profissionais de empresas, startups, entidades de classe, agentes financeiros, organismos internacionais, pesquisadores e demais atores atuantes nos ecossistemas de cidades inteligentes e mobilidade urbana, o CSCM 2023 contou com a presença de diversas autoridades e representatividades do setor público interligadas a mais de 100 prefeituras do Brasil

1º dia – Abertura oficial apresenta premiados do Ranking CSC e inicia painéis de debates simultâneos

No dia 4 de setembro, o CSCM iniciou oficialmente a 9ª edição do evento com as boas-vindas dos organizadores e divulgação dos resultados da  9ª edição do Ranking Connected Smart Cities, que avaliou dados de 100 cidades brasileiras e selecionou os municípios, com mais de 50 mil habitantes, que são referência na prestação de serviços inteligentes e possuem o maior potencial de desenvolvimento do Brasil.

Troféus do Ranking CSC 2023. Crédito: Diego Leão.

Neste ano, a cidade de Florianópolis (SC) conquistou a liderança no Ranking Geral CSC 2023. ” É uma premiação que nos orgulha muito e que vínhamos perseguindo há alguns anos. Sem dúvida, o resultado nos motiva a continuar melhorando os indicadores e tornando Florianópolis cada vez mais uma cidade inteligente”, ressalta o Prefeito de Florianópolis, Topázio Neto.

Em seguida, as cidades de Curitiba (PR) e São Paulo (SP) ocuparam a 2º e 3º colocações, respectivamente, no Ranking. Para conferir todos os resultados do estudo, da edição 2023, clique aqui.

Prefeitos e representantes das cidades premiadas no Ranking CSC 2023. Crédito: Diego Leão.

Durante a tarde, foram promovidos mais de 20 painéis de debates envolvendo questões centrais e relevantes dos ecossistemas de cidades inteligentes e mobilidade urbana com ampla participação do público.

2º dia – Apresentação dos premiados do Selo e Prêmio CSC e novas rodadas de painéis temáticos

O segundo dia de evento iniciou-se com a cerimônia de apresentação das cidades premiadas na  2ª edição do Selo Connected Smart Cities. A iniciativa é da Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com a Spin – Soluções Públicas Inteligentes, e reconhece boas práticas em cidades inteligentes, a partir do estudo de seis dimensões de análise: planejamento; governança;  infraestrutura e serviços Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC); maturidade de parcerias; ecossistema de inovação e tendências de evolução.

Idealizadores do estudo, Willian Rigon, sócio-diretor de Novos Negócios do CSC, e Vitor Amuri, Sócio e Diretor de Projetos da SPIn, conduzem a apresentação de resultados da 2ª edição do Selo CSC. Crédito: Diego Leão.

Neste ano, foram avaliados dados de cerca de 40 cidades inscritas no estudo. Os municípios são premiados, conforme os seguintes níveis de avaliação: Diamante (ainda não atingido) Ouro, Prata, Bronze e Aspiracional. Confira todos os resultados neste link

No mesmo dia, foram anunciados os vencedores do Prêmio CSC 2023, uma realização da Plataforma CSC, em conjunto com a Neurônio – Ativação de Negócios e Causas. O instrumento reconhece e premia negócios inovadores que colaboram para o desenvolvimento de uma cidade inteligente. Os premiados são divididos em duas categorias: Negócios Pré-Operacionais e Negócios Operacionais. Conheça os vencedores e respectivas colocações aqui.

Finalistas e vencedores do Prêmio CSC 2023. Crédito: Diego Leão.

Dando continuidade aos painéis temáticos, foram realizadas na ocasião mais de 30 conferências ao longo do dia.

Lançamento de soluções inéditas em smart cities

Durante os dois dias do evento, foram apresentadas diversas soluções em tecnologia e inovação que colaboram para a expansão de smart cities no Brasil, como sistemas de monitoramento terrestre e aéreo, plataformas de mapeamento de demandas urbanas essenciais; soluções para descarbonização e aumento de eficiência energética; ferramentas de GovTech – governança digital; soluções para a transformação e inclusão digital; propostas de sistemas de transporte público mais integrados, sustentáveis e inclusivos; produtos e serviços inovadores em cibersegurança e iluminação pública; e muito mais.

Dentre as novidades, foram apresentados o Óculos OrCam, de tecnologia artificial assistida para utilização de estudantes da cidade de Pato Branco (PR);  drone de monitoramento e proteção do mobiliário urbano da empresa Fiskall; nova plataforma da Bus2 de geração de GTFS (General Transit Feed Specification ou Especificação Geral de Feeds de Transporte Público) para o gerenciamento inteligente de dados pelas cidades. 

Além do lançamento de Certificação ISO de Cidades, pela Bright Cities, como solução de inovação em T&I e de transformação digital, para o aperfeiçoamento da gestão de cidades inteligentes. E com o objetivo de acelerar o processo de transformação digital e de inovação no Brasil,  a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) criou o Think Tank ABES – Centro de Inteligência, Políticas Públicas e Inovação. 

Para o combate de ciberataques, a Exxas Smart City Bureau elaborou o City Shield, que ajuda a proteger dados e interesses do poder público e do cidadão. Para o fomento de cidades inteligentes, seguras e sustentáveis, a Enel X apresentou soluções para a construção de cidades circulares inteligentes, que integram ferramentas, como a Câmera de reconhecimento facial e a Estação Climática.

Sobre o CSCM 

O  Connected Smart Cities & Mobility Nacional é o maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil. Realizado desde 2015, o CSCM tem um formato de múltiplos palcos e promove a integração entre conteúdo de alta qualidade, promoção de negócios e networking de impacto.

Assessoria de Imprensa:

Karolina von Sydow – Necta       
imprensa@nectainova.com.br
+55 11 95368-8829

A IMPORTÂNCIA DE UM MARCO REGULATÓRIO PARA O HIDROGÊNIO VERDE

0

O hidrogênio verde se destaca como uma opção sustentável obtida por meio da eletrólise da água, utilizando energia de fontes renováveis, como solar, eólica ou hídrica

Por Ana Claudia La Plata de Mello Franco, João Victor Basilio de Barros, Marina Sheppard Juvenal, Lígia Maria de Lima e Fonseca Vicente*

hidrogênio é o elemento mais abundante no universo, e tem desempenhado um papel crucial na busca por fontes de energia mais limpas e sustentáveis.

Não é facilmente encontrado na forma pura na natureza. Sua produção, em regra, envolve processos químicos, resultando em diferentes tipos de hidrogênio, classificados de acordo com a fonte de obtenção (“taxonomia do hidrogênio”).

hidrogênio verde se destaca como uma opção sustentável obtida por meio da eletrólise da água, utilizando energia de fontes renováveis, como solar, eólica ou hídrica. Esse processo libera oxigênio como subproduto, sendo isento de emissões poluentes. Em contraste, outras formas de hidrogênio, como o cinza, são obtidas a partir de combustíveis fósseis, gerando emissões de CO2.

Atualmente, embora exista uma produção crescente de hidrogênio verde e um mercado propício para sua comercialização no Brasil, ainda não há  um marco regulatório específico para tratar do tema. A regulação em perspectiva tem como grande objetivo reforçar as políticas nacionais já existentes que contribuem para a transição energética, como foi reconhecida, aliás, entre as prioridades do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2).

De acordo com o Relatório Final do Plano Nacional de Energia 2050 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), aprovado pela Portaria MME n° 451/2020, o atual processo de transição energética tem sido embasado em condicionantes como o desenvolvimento sustentável, as mudanças climáticas e as inovações tecnológicas.

Nesse cenário, o hidrogênio verde tem sido considerado um importante vetor para o processo de transformação em direção a uma economia de baixo carbono e menor pegada ambiental, o que encontra reflexo nas atuais iniciativas legislativas.

No âmbito do Senado Federal, estão em processo de tramitação dois Projetos de Lei. Um deles é o Projeto de Lei nº 725/2022, que visa regulamentar a incorporação do hidrogênio como uma fonte viável de energia no contexto brasileiro. Ele estabelece critérios e incentivos para a promoção do uso do hidrogênio sustentável, que é aquele obtido a partir de fontes renováveis como energia solar, eólica, biomassas, biogás e hidráulica.

O outro, é o Projeto de Lei nº 1.878/2022, que apresenta a definição específica de “Hidrogênio Verde”, que “corresponde ao Hidrogênio que permanece em estado gasoso em condições normais de temperatura e pressão, gerado a partir da eletrólise da água, a qual se utiliza, para sua produção, da energia elétrica gerada por fontes de energia renováveis, sem emissão direta de dióxido de carbono na atmosfera no seu ciclo de produção..

Na Câmara dos Deputados, por sua vez, encontra-se em tramitação o Projeto de Lei nº 2.308/2023, que também traz uma definição para hidrogênio verde, considerado aquele utilizado como combustível obtido a partir de quaisquer processos ou rotas tecnológicas com uso de fontes renováveis de energia, tais como eletrólise da água, gaseificação de biomassa renovável, reforma de biogás ou de biometano, reforma de glicerina coproduto da fabricação de biodiesel, reforma de etanol, fotólise solar da água, entre outros processos dispostos em regulamento.

É evidente que as propostas legislativas têm como objetivo primordial favorecer o uso do hidrogênio gerado a partir de fontes renováveis. Essa abordagem está intrinsecamente ligada ao princípio fundamental do desenvolvimento sustentável delineado na Constituição Federal, que visa a garantir a utilização responsável dos recursos naturais, com a intenção de preservá-los para as gerações futuras.

A produção de hidrogênio verde em escala comercial ainda não se encontra estabelecida no Brasil. No entanto, já estão em operação plantas piloto, como a instalação da empresa EDP localizada no Complexo Termelétrico do Pecém, situado no estado do Ceará. Além disso, estão em fase de implementação diversos projetos, entre os quais se destaca a iniciativa da Unigel para a produção em larga escala de hidrogênio verde no Polo Petroquímico de Camaçari, localizado na Bahia.

Nesse sentido, o Plano Trienal  2023/2025 do PNH2, lançado recentemente, em 24 de agosto de 2023, afirma que são ambições do país, no contexto do PNH2, a instalação de plantas pilotos em todas as regiões do Brasil até 2025, assim como a consolidação do Brasil, até 2030, como a nação do mundo com o menor custo de produção de hidrogênio de baixa emissão.

Enfrentar os desafios da produção de hidrogênio verde requer a abordagem de diversas questões primordiais. Um desses desafios fundamentais é o do custo consideravelmente alto de produção, que demanda investimentos substanciais na instalação de unidades produtivas específicas. Um outro ponto crítico é a escassez de equipamentos produzidos localmente. A maioria dos eletrolisadores, peça-chave no processo de produção, precisa ser importada.

Adicionalmente, a logística envolvida no transporte do hidrogênio verde apresenta desafios substanciais, especialmente quando consideramos a exportação para países europeus, que se destacam como os principais potenciais compradores iniciais. A ausência de regulamentações tanto em âmbito nacional quanto internacional, aliada à falta de processos de certificação claramente definidos, pode facilmente evoluir para obstáculos consideráveis no planejamento e na implementação de novos projetos de produção de hidrogênio verde.

Estes desafios, sem dúvida, são de extrema importância, pois o país está empenhado em impulsionar o desenvolvimento e a consolidação desta indústria emergente.

As nações que atualmente lideram em termos de instalações de produção de hidrogênio são a Alemanha, a Austrália, a Holanda e a China, entre outros. No entanto, a escala global da produção de hidrogênio verde ainda permanece consideravelmente limitada. Prevê-se, contudo, uma expansão substancial neste setor nos anos vindouros. As projeções apontam para um aumento significativo na produção até 2030, com destaque para Austrália, Estados Unidos e Espanha como os principais protagonistas desse crescimento. Notavelmente, o Brasil também figura entre os dez maiores produtores, conforme indicado pela pesquisa “Hydrogen Insight” conduzida pela maior consultoria independente de energia da Noruega, e empresa líder mundial em análises para o setor de energia, a Rystad Energy.

Essa ascensão é influenciada por dois importantes fatores : a presença de incentivos e subsídios substanciais, e a concepção de megaprojetos planejados pelas nações expoentes para os próximos anos, que atuam como motores para o avanço da indústria de hidrogênio verde.

A urgência de estabelecer um marco legal é evidente, uma vez que o setor demanda uma estrutura regulatória para posicionar o país no cenário altamente competitivo da produção e exportação de hidrogênio verde. Ademais, é notório que diversos conceitos relacionados ao assunto carecem de definições precisas, ressaltando a necessidade de regulamentação que clareie e refine as diretrizes do hidrogênio na política energética nacional.

Além disso, esse tópico reveste-se de extrema relevância no contexto da transição energética global, especialmente em relação à economia de baixa emissão de carbono. Isso se deve ao fato de que o hidrogênio verde, devido à sua metodologia de produção, apresenta a capacidade de substituir os combustíveis fósseis como uma fonte energética versátil em diversos setores, como transporte, indústria e geração de eletricidade.

Diante do desafio de posicionar o Brasil no cenário global do hidrogênio verde, torna-se imperativa a formulação de um marco regulatório, como já fizeram alguns países líderes do campo. Por meio desse passo essencial, o país poderá desbloquear todo o seu potencial, catalisando investimentos em sua economia interna, e permitindo que se equipare, em  competitividade, às maiores potências dessa indústria.

É inegável que os setores categorizados como “carbono intensivos”, como os de transporte aéreo e marítimo, a indústria siderúrgica e química, têm muito a se beneficiar com a adoção do hidrogênio de baixo carbono. Isso se revela especialmente relevante para a redução da pegada de carbono dos produtos destinados à exportação, notadamente para a União Europeia, que já implementou o mecanismo de ajuste de carbono de fronteira conhecido como Carbon Adjustment Mechanism (CBAM).

Não há dúvida, portanto, que o investimento em  hidrogênio verde assume um papel central na moldagem de um futuro econômico mais sustentável e competitivo para o Brasil.

*Ana Claudia La Plata de Mello Franco sócia do Toledo Marchetti Advogados. Advogada com atuação em Direito Ambiental na área de infraestrutura. Tem especialização em Projetos Ambientais pelo CENED.

João Victor Basilio de Barros advogado do Toledo Marchetti Advogados, com atuação em projetos de infraestrutura e construção.

Marina Sheppard Juvenal acadêmica de Direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie e estagiária no Toledo Marchetti Advogados

Lígia Maria de Lima e Fonseca Vicente acadêmica de Direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie e estagiária no Toledo Marchetti Advogados

Fonte: Exame