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A TECNOLOGIA NA GESTÃO DE RISCO DOS EVENTOS CLIMÁTICOS

Como o IoC (Intelligent Operation Center), também conhecido como Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), atua na convergência de esforços, tornando-se ferramenta essencial no gerenciamento de desastres naturais — antes, durante e depois que eles aconteçam.

O mais recente relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) — “Declaração da OMM sobre o estado do clima em 2019” —, publicado em março de 2020, coloca luz sobre como as mudanças climáticas vividas atualmente pelo planeta vão redesenhar o modo de vida do ser humano nas próximas décadas. O documento indica que o aumento do calor do solo e dos oceanos, a elevação mais acelerada do nível do mar e o derretimento das geleiras causarão impactos notáveis no desenvolvimento socioeconômico das nações, com reflexos na saúde humana e na segurança alimentar.

O relatório repercutiu em todo o mundo e gerou debates entre cientistas e autoridades. Mas não é de hoje que as inquietações com o clima frequentam a agenda de governos e entidades internacionais.

Em 2015, por exemplo, duas importantes conferências mundiais promovidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) buscaram alertar os países a respeito do tema e suas consequências. Em novembro daquele ano, a 21ª Conferência das Partes (COP21), na França, produziu o Acordo de Paris: um compromisso assumido por 195 países para a redução das emissões de gases do efeito estufa, visando controlar o aquecimento global.

Nove meses antes, no Japão, a 3ª Conferência Mundial da ONU para a Redução de Riscos de Desastres, em Sendai, focava nos impactos que o efeito estufa pode causar na estabilidade climática do planeta. Segundo os cientistas, eventos críticos como tempestades, ciclones e secas se tornariam mais intensos e frequentes a partir de então, o que reforçaria a importância de se antecipar, planejar e reduzir o risco de desastres naturais para a proteção das pessoas, comunidades e países – além de seus meios de vida, saúde, patrimônio cultural, patrimônio socioeconômico e ecossistemas.

O documento gerado no encontro asiático – a Declaração e Marco de Sendai para a Redução de Riscos de Desastres 2015-2030 – foi assinado por 187 nações incluindo o Brasil, destacando dentre as suas metas, a necessidade de se elevar substancialmente a disponibilidade e o acesso a sistemas de alerta precoce para vários perigos, bem como as informações e avaliações sobre o risco de desastres até 2030.

Em comum, Sendai e Paris deixam uma mensagem direta quanto a relevância do debate. Nunca foi tão fundamental se compreender, analisar e agir na prevenção, combate e na mitigação do impacto gerado por desastres naturais resultantes das mudanças climáticas.

CENÁRIO NACIONAL

No mesmo sentido, o governo federal do Brasil criou, em 2012, o Programa de Gestão de Risco e de Resposta a Desastres. O objetivo era fortalecer o Sistema Nacional de Defesa Civil (SINDEC), por meio de um conjunto articulado de ações que incluíam o desenvolvimento institucional e intervenções estruturais, corretivas e preventivas.

Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, o Brasil tem verificado um aumento importante no registro de portarias de reconhecimento de situações de emergência ou estado de calamidade pública em municípios brasileiros. Estes atos administrativos ganharam maior volume na última década e estão relacionados, majoritariamente, à ocorrências de secas extremas ou ao excesso de chuvas e seus impactos resultantes.

O primeiro semestre de 2020 confirma este cenário. No mês de janeiro, enquanto 364 cidades do Rio Grande do Sul decretavam estado de emergência por conta da pior seca no estado em oito anos, outros 70 municípios de Minas Gerais assumiam igual condição, mas por motivo oposto: enchentes causadas pelas fortes chuvas que atingiram o estado.

Mais recentemente, em junho, cerca de 200 municípios de Santa Catarina foram varridos por um ciclone bomba cujos ventos acima dos 160 km/h causaram forte destruição da infraestrutura das cidades, além de tirar vidas.

Por fim, em meados de julho, foi a vez do estado do Mato Grosso viver o drama dos incêndios florestais no Pantanal, com a destruição de uma área equivalente a seis vezes o tamanho da cidade de São Paulo em apenas duas semanas.

O IMPACTO NAS GRANDES CIDADES

No Brasil, conforme análise do IBGE e de órgãos governamentais, os danos materiais e imateriais causados por desastres naturais como ciclones, dilúvios, deslizamentos de terra, erosões, incêndios florestais, inundações, tornados e tempestades se concentram nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Não por acaso, são as áreas mais urbanizadas do País, com localidades ambientalmente instáveis por conta do desequilíbrio do ecossistema promovido pela ocupação humana.

Em 2010, um estudo liderado pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), denominado “Vulnerabilidade das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas: Região Metropolitana de São Paulo”, previa um aumento da frequência de tempestades nesta área em 20 anos. Este fenômeno levaria a uma maior ocorrência de enchentes, enxurradas, alagamentos e escorregamentos de terra, afetando principalmente aqueles residentes em zonas urbanas carentes de infraestrutura — comunidades, cortiços e habitações precárias —, o que representava, à época do relatório, cerca de 30% da população metropolitana do estado.

Estes dados da pesquisa do INPE reforçam a necessidade de se aumentar a resiliência das cidades no sentido de antever cenários críticos e permitir a realização de ações pré e pós desastre em tempo hábil.

Com este foco, é fundamental o acompanhamento de dados meteorológicos, hidrológicos, geológicos e pluviométricos. Estes, uma vez reunidos, sequenciados e analisados corretamente, se tornam instrumento essencial para ações preditivas, de preparação, resposta e de recuperação de catástrofes.

O Japão é um case mundial quando se trata de eventos naturais de grande magnitude, e investe quantias significativas no aprimoramento do seu sistema de alerta. Em 1956, o governo local criou a Japan Meteorological Agency (JMA), um grande IoC (Intelligent Operation Center) que trabalha com dados coletados de observatórios que medem atividades sísmicas, vulcânicas, oceânicas e meteorológicas, além de contar com um satélite dedicado a monitorar alterações na atmosfera terrestre. Toda essa carga de dados é processada e transformada em conhecimento, servindo como base para a criação de níveis de alerta distintos, cada qual indicando um protocolo de ações. O objetivo é antecipar os desastres como o devastador tsunami de 2011, e orientar a população japonesa a se proteger de forma adequada e no menor tempo possível.

O contexto evidencia a tecnologia como um meio para a prevenção e gestão de risco. Essa vantagem é consolidada através dos Centros de Operações Inteligentes – IoC — conhecidos também como Centros Integrados de Comando e Controle (CICC) —, que são ferramentas importantes para capturar, transmitir, processar, consolidar, sequenciar e analisar os dados que serão transformados em insights valiosos aos gestores públicos.

Os IoCs atendem a dois aspectos-chave na gestão da crise: a integração e o tempo. A integração nasce da necessidade de se conectar diferentes fontes de dados (agências científicas, centros de pesquisas, serviços de monitoramento) e múltiplas forças de enfrentamento — sejam elas militares (Polícia Militar, Civil, Rodoviária, Corpo de Bombeiros) e/ou civis (Defesa Civil, serviços de resgate e de saúde, autoridades de trânsito). Já o fator tempo é determinante, pois toda a situação que envolve um desastre natural é fluída e evolui com muita rapidez. As variáveis e condições mudam em questões de segundos, exigindo de todo o sistema uma extrema capacidade de adaptação ao momento e a consequente alteração no rumo das estratégias.

Com as duas variáveis de tempo e integração constrói-se a consciência situacional. Trata-se de uma percepção unificada dos diversos fatores envolvidos na situação — problema, transmitida a todos os agentes simultaneamente — o que possibilitará o gerenciamento integrado das operações, sejam elas preventivas ou combativas. Sem esta visão única, a tomada de decisão por parte do comando incorrerá enormemente no risco de uma baixa efetividade, com evidente desperdício de esforços.

É sobre este conceito de consciência situacional que o IoC se apoia e assume o seu protagonismo. Graças à sua capacidade de integrar e analisar em tempo real dados de diferentes fontes — transformando-os posteriormente em inteligência —, ele cria o ambiente perfeito para a formação de uma consciência situacional que levará ao planejamento e execução de estratégias dentro de prazos de tempo adequados.

Assim, atuando como um ponto de convergência gerencial, o IoC consolida a ideia da gestão integrada, colaborativa e eficiente por sua agilidade, onde a tecnologia cumpre a sua função estratégica: a de promover a conexão de dados e informações, conectando agentes e unindo esforços em um plano de ações cujas metas prioritárias são a proteção do patrimônio, a redução do custo econômico de uma tragédia e, sobretudo, a preservação da vida.

Fonte: Green4T


ABNT REGULAMENTA NORMA SOBRE CIDADES INTELIGENTES COM PARTICIPAÇÃO DA POLI

Professor Alex Abiko diz que a regulamentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) vai auxiliar gestores, com o uso da tecnologia, para o bem-estar dos cidadãos

Normas técnicas são consideradas documentos de referência para muitas atividades do cotidiano, desde a construção civil até bens e serviços. Suas regulamentações acontecem para que seja criada cada vez mais um ambiente seguro em diferentes atividades, com regras e utilizações bem definidas. No Brasil, a responsável pela regulamentação é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que está lançando uma norma que regulamenta as Cidades Inteligentes.

“Pela primeira vez temos no País, pela ABNT, o desenvolvimento de normas técnicas relacionadas às questões das cidades. Nos engajamos nessa iniciativa para auxiliar gestores e planejadores urbanos a garantir cidades com mais qualidade”, explica Alex Abiko, professor do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica (Poli) da USP e coordenador da Comissão de Estudos Especial (CEE) de Cidades e Comunidades Sustentáveis da ABNT.

Em entrevista ao Jornal da USP no Ar, Abiko revela que, após buscar referências internacionais para as normas relacionadas ao meio urbano, seu Grupo de Pesquisas em Planejamento e Engenharia Urbanos na Poli passou a pensar na questão de Cidades Inteligentes. Oriunda do grupo, a mais recente norma publicada sobre o assunto é a ABNT NBR 37122 Cidades e Comunidades Sustentáveis – Indicadores para Cidades Inteligentes. Para além de traduzir norma semelhante presente na ISO (Organização Internacional de Normalização), a nova norma foi adaptada para as diferentes realidades encontradas no Brasil.

De acordo com o professor, a norma técnica Cidades Inteligentes busca entender o aporte tecnológico atual e verificar o que as cidades estão precisando, incorporando a tecnologia quando necessária e acessível para a realização de melhorias. “Na definição da norma técnica, a cidade inteligente é aquela que utiliza a tecnologia para o bem-estar dos cidadãos. O foco não é a tecnologia, é o cidadão, o morador da cidade”, destaca Alex Abiko. Organizada em 18 grupos de indicadores, estão presentes nessa nova norma tópicos sobre meio ambiente, segurança pública, saúde, dentre outros.

No geral, “a norma técnica vai contribuir para os gestores públicos, sociedade e políticos entenderem que a tecnologia está a serviço da cidade e não o contrário”, reforça o coordenador da CEE de Cidades e Comunidades Sustentáveis da ABNT. Nesta quinta-feira, às 16 horas, haverá o lançamento da norma ABNT NBR 37122, com a presença do presidente da ABNT, Mario William; do presidente da comissão técnica da ISO, Bernard Gindroz e demais autoridades. Acesse mais informações sobre o evento que será transmitido on-line no canal da ABNT no YouTube clicando aqui.

Fonte: Jornal da USP

EQUIDADE DE GÊNERO E DIVERSIDADE

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Perspectivadas da cidade e a importância da diversidade no contexto do novo urbanismo

A cidade é o local onde se edifica a vida urbana, em que processos de deslocamentos encontram a diversidade cultural de diferentes grupos que transitam pelos espaços urbanos. Falar de cidades inteligentes é, portanto, entender as diferentes realidades, adaptando a gestão urbana às diferentes faces e vozes que constituem a cidade.

Nesse sentido, o espaço urbano é o local de encontro entre a tradição e a inovação, a interatividade e conectividade: a gestão de uma cidade deve levar em conta os processos de desigualdade- de concentração de riquezas e exclusão sócio-territorial- frutos de um intenso processo de urbanização do país.

A ausência de um planejamento urbano sensível à diversidade resulta em um acesso limitado à serviços, moradias e mobilidade a parte significativa da população. A desigualdade social limita o acesso a recursos e oportunidades econômicas, restringindo parte da população de vivenciar o espaço urbano plenamente.

Com a crescente urbanização e concentração de espaços urbanos, é preciso pensar em políticas públicas para tornar as cidades mais inclusivas. O Connected Smart Cities Digital Xperience irá discutir o assunto em um painel, no dia 09 de Setembro às 14 horas, que tem como objetivo promover a diversidade para tornar as cidades mais equitativas.

Para mais informações sobre o evento, clique aqui.  

SANTOS, SP, É CONSIDERADA A CIDADE COM O MELHOR SANEAMENTO BÁSICO DO PAÍS

Esta é a primeira vez que o município chega ao topo do ranking do Instituto Trata Brasil

A cidade de Santos, no litoral de São Paulo, ganhou destaque por ter o melhor saneamento básico do Brasil, segundo estudo feito pelo Instituto Trata Brasil. Esta é a primeira vez que o município chega ao topo do ranking. O levantamento considera as 100 maiores cidades do país. Os dados, referentes a 2018, foram retirados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

Os dados mostram a evolução do saneamento básico em Santos, que ocupava o 12º lugar do ranking em 2018. Na época, a cidade já estava com quase todos os serviços universalizados, mas, neste ano, os números subiram ainda mais, reconhecendo o trabalho feito pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Os dados divulgados pelo Trata Brasil mostram que 100% da população do município já é atendida com água potável. Já o tratamento de esgoto chega a 99,93% das residências. Os números apontam que Santos alcançou a universalização nos serviços.

Outro destaque está no indicador de perda de água potável, que serve para medir os volumes ou recursos financeiros perdidos com vazamentos, fraudes, roubos e erros de medição, e também para verificar os níveis de eficiência dos serviços de saneamento. Santos teve a melhor colocação no ranking, com apenas 14,32% de perdas. O maior chegou a 77,11%.

As demais cidades da Baixada Santista que aparecem no ranking são Praia Grande, no 30º lugar, São Vicente, ocupando a 51ª posição, e Guarujá, no 60º lugar do ranking. Todas as cidades da região são atendidas pela Sabesp. Os outros municípios não aparecem na lista, pois são considerados apenas os 100 maiores do Brasil.

RECONHECIMENTO

O superintendente da Sabesp na Baixada Santista, Raul Christiano, explica que Santos é um modelo de saneamento básico desde o início do século passado, por conta do projeto elaborado por Saturnino de Brito, que alavancou a saúde pública na cidade, mostrando a importância desse serviço. Além disso, garante que é um município planejado, organizado e com todos os sistemas em pleno funcionamento.

“Tivemos um incremento de investimentos a partir dos anos 2000, com o programa ‘Onda Limpa’, que tem como objetivo melhorar a balneabilidade das praias. Santos vem recebendo ações que modernizam o saneamento básico. Foi o primeiro município da Baixada a assinar contrato com a Sabesp. O investimento, previsto até 2045, período do contrato, é de R$ 450 milhões. Esses recursos serão aplicados em serviços de água e esgoto, desde uso geral até renovação de ativos”.

O superintendente garante que a Sabesp se sente muito reconhecida com essa posição de Santos no ranking. De acordo com ele, a companhia quer implementar o modelo de Santos em todas as cidades da região. Mas, para isso, também é necessário que as prefeituras trabalhem para realizar as regularizações fundiárias. “Essa é a nossa meta, de universalizar o saneamento em toda a região”.

Ele ainda explica que a Sabesp tem um plano de investimento que, somando os nove municípios da Baixada Santista, chega à ordem de R$ 5,8 bilhões nos períodos de contrato, que duram 30 anos. “Estamos sempre procurando o aperfeiçoamento. As ações de Santos estão muito focadas na modernização dos sistemas atuais. É importante sabermos que o saneamento, além de proporcionar saúde, proporciona o desenvolvimento econômico da região”, finaliza Raul Christiano.

O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), comemorou a boa notícia. De acordo com ele, o resultado se deve ao trabalho e investimentos da Sabesp que a prefeitura cobra e fiscaliza constantemente. Ele disse, ainda, que a nossa maior preocupação é garantir moradia para quem ainda vive em áreas irregulares, locais com difícil acesso à rede de água e esgoto.

“Para isso, estamos construindo 1.120 unidades habitacionais no Tancredo Neves, já entregamos 680 no Caneleira, e outras 205 no São Manoel. Essas unidades mudaram a vida de 885 famílias que antes viviam em palafitas, além de melhorar ainda mais os índices de saneamento da cidade, que é referência no país em qualidade de vida”, diz o prefeito.

Ele reforça que esta condição também tem alavancado outros setores, com destaque para o turismo, citando que Santos foi a sexta cidade mais desejada e buscada por turistas brasileiros para viagens em janeiro, segundo a pesquisa do Google Hotéis, que identificou os dez destinos mais populares do mundo.

Fonte: G1

 

FLORIANÓPOLIS: PMF ORIENTA PASSAGEIROS A REALIZAREM O CHECK-IN A CADA VIAGEM DE ÔNIBUS

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Com o decorrer do tempo e conforme aumentam o número de registros, capacidade de rastreio também é ampliada

O transporte coletivo voltou a circular na Capital catarinense em 10 de agosto e os passageiros devem ficar atentos às medidas de prevenção contra o contágio pelo Coronavírus. Além da máscara de proteção facial e lotação de 40% do veículo, a administração municipal pede que seja feito o check-in na plataforma de rastreio por QR Code, a cada viagem que o usuário fizer. O cadastro inicial deve ser feito www.covidometrofloripa.com.br, pela na aba “RASTREAMENTO QR CODE”. Feito isso, basta apontar a câmera no cartaz com QR Code sempre que utilizar ônibus ou entrar em algum estabelecimento. 

Até o momento a plataforma já recebeu 1.449.845 milhão de registros. Conforme o número de check-ins crescem no banco de dados, aumenta também, a capacidade de rastreabilidade em massa de possíveis contaminações. A lógica é simples: caso os identificados positivos tenham feito o check-in toda vez que utilizaram o transporte coletivo ou nos estabelecimentos comerciais em que estiveram presente, quando ainda estavam assintomáticos, todas as pessoas que estiveram nesses mesmos locais e que também tenham feito o registro na plataforma durante os durante os 15 dias anteriores aos sintomas dos contaminados, por exemplo, poderão ser alertadas sobre o possível contágio e mais informações das autoridades de saúde.

A plataforma foi desenvolvida pela Smart Tour, startup brasileira sediada em Florianópolis. Todos os procedimentos estão de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados. Isso significa que a plataforma não invade a privacidade do usuário e nem expõe seus dados ou dos estabelecimentos cadastrados. Todas as informações são criptografadas e mantidas em completo anonimato durante todo o processo, chegando sob forma de IDs (números) até as autoridades de saúde, tornando praticamente impossível identificar o usuário.

Fonte: Prefeitura de Florianópolis

CONEXÃO ABESE, EVENTO ONLINE E GRATUITO SOBRE SEGURANÇA ELETRÔNICA CONTA COM APOIO DO CSC

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O evento reunirá grandes speakers para debater o futuro do mercado

Com o tema “Conecte-se com o futuro da segurança eletrônica”, o evento online realizado pela Abese – Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança aconte entre os dias 1 e 3 de setembro e reunirá mais de 25 convidados.

Nos três dias de debates e networking, a iniciativa, que conta com o Apoio Institucional do Connected Smart Cities, será realizada virtualmente e, pela primeira vez, poderá reunir convidados do Brasil inteiro para acompanhar os painéis sobre Gestão, Tecnologia, Tendências, Inovação, Indústria 4.0 e Marketing, Estratégias de Sucesso. As inscrições estão abertas por meio do link: https://abese.org.br/conexao-online/

“Desde o início da pandemia, temos realizado em nossos canais discussões de alto nível para o mercado. O engajamento dos participantes nos mostrou que há uma demanda por informação de qualidade para estruturar os negócios na reabertura das atividades econômicas, por isso o nosso evento trará profissionais e debates de extrema relevância”, afirma a presidente da Abese, Selma Migliori.

O Conexão Abese tem o intuito de promover e consolidar novas parcerias de negócios com empresas e patrocinadores. A programação do evento abrirá espaço para o networking entre os participantes através das Rodadas de Negócio.

Ao todo serão 9 painéis e mais de 25 convidados do setor público e privado. Entre os temas abordados estarão: modelos estratégicos para o pós-pandemia, gestão de negócios e tecnologias para o poder público, regulamentação da segurança eletrônica, como simplificar a saúde e a segurança condominial, planejamento financeiro para empresas, LGPD, entre muitos outros vitais para o crescimento sustentável do setor.

De acordo com o recente estudo realizado pela Abese, 65,2% das empresas de segurança eletrônica não demitiram nenhum funcionário devido à pandemia e cerca de 20% efetivaram a contratação de novos colaboradores durante o período. O mercado está continuamente em busca por informação e novas estratégias, 40% do setor notou crescimento na procura por soluções que atendem às novas demandas.

SOBRE A ABESE

Fundada em 1995 a ABESE é uma associação empresarial de âmbito nacional e sem fins lucrativos, representante das empresas de sistemas eletrônicos de segurança, que lidam com diversos tipos de tecnologias disruptivas como leitores faciais, rastreadores, videomonitoramento, controles de acesso, o que envolve portarias remotas, dentre outros recursos voltados para a otimização da segurança, promovendo segurança inteligente.

Fonte: Com informações da Assessoria de Imprensa da Abese

Bloco #4: Desafios de estruturação de projetos de PPP de IP

Entrevistados: André Oliveira de Araújo, Gerente Nacional – Caixa Econômica Federal / Camillo Fraga, Sócio diretor – Grupo Houer / Martha Seillier, Progr. de Parcerias de Investimentos – Ministerio da Economia / Rodrigo Margini Figueiredo Sá, Sócio – Radar PPP
Entrevistadores: Carlos Eduardo Cardoso, Responsável por Soluções e-city – Enel x / Marcelo Rangel Lennertz, Sócio – Portugal Ribeiro Advogados

Este bloco é parte da SÉRIE ONLINE – Investimentos no Setor de Iluminação Pública da plataforma Connected Smart Cities.

Conheça a plataforma: https://www.connectedsmartcities.com.br/
Conheça nossas séries e eventos: https://evento.connectedsmartcities.com.br/

#CONECTATALKS COM ATÍLIO RULLI | O DIRETOR DESTACA AS SOLUÇÕES DA HUAWEI PARA SMART CITIES

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O diretor sênior de Relações Públicas e Governamentais da Huawei Brasil, Atílio Rulli, em entrevista exclusiva ao Conecta Talks, falou sobre como as soluções da companhia têm contribuído para tornar as cidades mais seguras e inteligentes

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, é especialista no mercado de cidades inteligentes, mobilidade, aeroportos, segurança pública, PPPs e inovação social. A executiva se destaca, principalmente, por fomentar as iniciativas voltadas para o desenvolvimento das cidades e conduz o Conecta Talks.

Paula entrevistou recentemente Atílio Rulli, diretor sênior de Relações Públicas e Governamentais da Huawei Brasil. Na oportunidade, Rulli enfatizou a experiência global da empresa em 100 cidades e 40 países, que inclui o Brasil, com destaque para o Projeto de Vídeo Cloud, que está sendo implementado na Bahia e que prevê a integração de todas as plataformas do Centro de Comando Integrado do Estado.

As soluções da companhia em áreas como: segurança; educação; saúde; e infraestrutura, têm contribuído para tornar as cidades, no Brasil e em todo o mundo, mais seguras e inteligentes, por meio de redes de banda larga, computação em nuvem, big data e IoT, por exemplo.

O executivo abordou, ainda, como será a participação da Huawei no Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience 2020.

CLIQUE AQUI E ACOMPANHE A PROGRAMAÇÃO.

DESTAQUES DA ENTREVISTA

1. O diretor sênior de Relações Públicas e Governamentais da Huawei Brasil, Atílio Rulli, enfatizou importantes iniciativas sobre a atuação da companhia no Brasil e no mercado mundial, no sentido de construir cidades mais inteligentes e conectadas. 

2. O executivo também pontuou como entende que a experiência da China, no contexto de atuação da Huawei, pode ser replicado no Brasil.

4. Já sobre as soluções com foco em cidades mais seguras e inteligentes, Rulli apresentou como a empresa combina redes de banda larga, com e sem fio, para permitir conectividade integral em uma cidade e as áreas que se beneficiam.

5. As tecnologias usadas pela empresa e suas funcionalidades, como a rede de Comunicação Crítica (eLTE)- quando se trata da segurança, também foram abordadas durante o bate-papo.

6. O diretor sênior de Relações Públicas e Governamentais da Huawei Brasil também aportou como o país se beneficiará da tecnologia 5G e qual o potencial desse mercado.

7. Atílio Rulli concluiu enfatizando como os diversos atores podem construir cidades mais conectadas, principalmente depois da pandemia da Covid-19, além da participação da Huawei no Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience 2020, entre outros pontos.

CIDADES INCLUSIVAS

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Quais são as medidas que buscam diminuir as disparidades da sociedade urbana e a segregação e exclusão social nas cidades:

Historicamente, o planejamento urbano de uma cidade se dá a partir de uma ótica de neutralidade, ou seja, não se diferenciam os cidadãos por gênero, etnia e condição social, sendo apenas levada em conta as necessidades urbanas de uma cidade. A responsabilidade de governar significa conceber os problemas que afligem a sociedade, considerando as diversas maneiras de se administrar e solucionar essas questões.

Enquanto o Estado se sustenta em autoridades formais e implementação de políticas já constituídas, a governança atua dentro do que se refere aos objetivos comuns, não dependendo de responsabilidades legais e/ou formais para se reivindicar, podendo partir tanto de lideranças populares, quanto do poder que as grandes empresas e a grande mídia exerce na governabilidade de um país. 

Para o exercício da democracia é essencial o diálogo entre os governantes e a sociedade civil. Sem o equilíbrio entre as duas esferas não existe legitimação nas ações estatais, ou pelo menos não deveria existir. Nesse sentido, nunca foi tão essencial criar mecanismos para aproximar a população de seus governantes e restabelecer a ideia de que ser cidadão é ser parte essencial para o funcionamento e manutenção das cidades. 

Cada vez mais, as redes sociais ocupam um espaço importante na vida dos cidadãos: através dessas é possível acompanhar notícias em tempo real, se posicionar, organizar manifestações e tudo com uma facilidade inconcebível à 20 anos atrás. Diferentes atores passaram a trabalhar soluções inteligentes e tecnológicas para incorporar a necessidade cada vez maior de participação política da população.

As redes sociais permitem que os problemas de uma cidade sejam cada vez mais evidenciados, permitindo com que esses agentes passem também a pensar em soluções e consigam colocar medidas em práticas. O Connected Smart Cities Digital Xperience irá realizar um painel no dia 10 de Setembro, às 16 horas, para discutir quais soluções inovadoras buscam diminuir essa exclusão social, tornando as cidades brasileiras mais inteligentes e inclusivas: para mais informações sobre o evento, clique aqui.  

CURITIBA: SOLUÇÕES DA CELEPAR AJUDAM AÇÕES DA SAÚDE, SEGURANÇA, TRÂNSITO E AGRICULTURA

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A Celepar desenvolveu diversas soluções para contribuir com o combate e prevenção à Covid-19. São soluções na área da saúde e também para oferta de serviços digitais da Segurança Pública, Detran-PR, Fazenda, agricultura e para ações de solidariedade.  

“Temos um papel fundamental neste momento, em que disponibilizamos a tecnologia para auxiliar tanto os gestores públicos quanto a população, uma vez que, ao deixar de comparecer presencialmente para obter serviços do Estado, estamos também preservando a saúde das pessoas, o que vem ao encontro do propósito de salvar vidas”, disse o presidente da Celepar, Leandro Moura. Ele lembrou, ainda, que a empresa e os colaboradores tiveram que se reinventar e se adaptar para a atuação de forma remota.

SAÚDE – Na área da saúde, a empresa desenvolveu e participou de diversas iniciativas, com foco na prevenção e no combate ao novo coronavírus, colocando a tecnologia como aliada aos profissionais.

Entre elas, o Sistema de Gestão Hospitalar e Ambulatorial do SUS (GSUS), uma ferramenta multidisciplinar que atende o paciente desde a entrada até a saída em uma unidade de saúde. O GSUS foi implantado, de forma inédita, remotamente em três hospitais paranaenses: o da Zona Norte de Londrina, de Dermatologia Sanitária do Paraná e de módulos no Hospital Regional do Litoral de Paranaguá.

Já o sistema de regulação GSUS/CARE está sendo a base operacional para a Secretaria da Saúde no enfrentamento da epidemia, ao possibilitar o gerenciamento da disponibilidade e ocupação dos mais de mil leitos de UTI criados especificamente para atender os casos de Covid-19, sem falar nos leitos de atendimento clínico, pediátrico e de retaguarda.

Ela está integrada com o sistema Notifica Covid, da Secretaria da Saúde, utilizado para a notificar e também gerenciar os casos suspeitos, confirmados e descartados de coronavírus. Este controle proporciona ao corpo clínico dos hospitais a tomada de ações adequadas de prevenção, cuidados e condutas no tratamento dos pacientes.

Em conjunto, ainda teve a disponibilização de relatórios através do Business Intelligence (BI), permitindo consultar os dados e acompanhar a evolução da doença e das condições da assistência hospitalar em tempo mais real. Estas ações favorecem o gerenciamento e o embasamento para a tomada de decisões.

A solução de assistência farmacêutica Sismedex desenvolvida pela empresa, foi adaptada, tanto para evitar aglomerações de pessoas, quanto para se adequar à nova regulamentação da renovação do Laudo de Solicitação de Medicamentos (LME), que passou a vigência de 3 para 6 meses. É um documento necessário aos pacientes para retirar seus medicamentos. Entre outras atualizações importantes neste processo, esteve a dispensação de medicamentos de forma antecipada, bem como a ampliação da entrega em casa dos medicamentos aos cidadãos.

TELEMEDICINA – A empresa, em parceria com a Superintendência da Ciência e Ensino Superior, desenvolveu o aplicativo Telemedicina Paraná. Este serviço gratuito já atendeu mais de 11 mil pacientes, dentre consultas médicas e acolhimentos psicológicos.

TRÂNSITO – O portal do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran/PR) foi reformulado para ampliar serviços digitais e facilitar o acesso aos cidadãos. Outra iniciativa que contou com a colaboração da Celepar, foi na disponibilização do novo serviço de liberação anual do laudo de Gás Natural Veicular (GNV), que dispensa a exigência do atendimento presencial.

SEGURANÇA PÚBLICA – O aplicativo 190 recebeu uma atualização, um botão chamado Covid-19, que possibilita ao cidadão realizar denúncias de locais com aglomerações de pessoas, com a opção de enviar fotos e vídeos. Assim, as forças policiais atendem as ocorrências, com o intuito de combater a proliferação do novo coronavírus.

O Sistema de Gestão da Execução Penal (Sigep) foi implantando no Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) ao final de julho. Esta solução possui mais de 200 funcionalidades, o que demonstra sua complexidade em meio à gama de serviços, possibilitando agilidade, eficiência e dinamismo aos gestores da segurança pública no Estado.

Em parceria com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), a empresa desenvolveu uma solução que possibilita o registro pela internet de Boletins de Ocorrência (BO) referentes a crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher (Lei Maria da Penha) e estelionato. Os registros podem ser feitos pelo portal www.policiacivil.pr.gov.br/BO .

FAZENDA – Lançado em parceria com a Receita Estadual e a Secretaria da Fazenda, o aplicativo Melhor Hora, ajuda o cidadão na escolha do melhor momento para realizar compras em mercados e farmácias, evitando aglomerações e preservando a sua saúde. Com base na emissão de notas fiscais, é possível pesquisar por bairro e cidade, um indicativo do fluxo de pessoas realizando compras naqueles estabelecimentos.

“É uma solução simples e que une a tecnologia com a preservação da saúde. Vale lembrar a importância da emissão da nota fiscal. Portanto, ao solicitar a inclusão de seu CPF em compras no comércio, o cidadão pode receber créditos no Nota Paraná, além de ajudar outros cidadãos em consultas das melhores ofertas no aplicativo Menor Preço. Está tudo conectado”, explicou o presidente Leandro Moura.

AGRICULTURA – A empresa participou do evento Pense Agro, quando foram apresentadas algumas soluções voltadas para a agricultura. O evento contou também com um workshop gratuito da Celepar, para ensinar como utilizar alguns aplicativos do Governo do Estado, como o Paraná Inteligência Artificial (PIÁ), Melhor Hora, Menor Preço e o Paraná Solidário.

Além disso, alguns sistemas ajudaram ao Estado a conseguir uma certificação nacional de território livre da febre aftosa, emitido pelo Ministério da Agricultura, o que amplia a possibilidade de exportação de suínos, peixe, frango, leite e pecuária bovina de corte.

CARTÃO COMIDA BOA – A Celepar realizou a impressão do cartão, além de ser responsável pela criação e administração do site www.cartaocomidaboa.pr.gov.br, com as informações voltadas ao cidadão, unidades de atendimento e o cadastramento dos comerciantes que participaram do programa. Também foi responsável pelo desenho e implementação da solução tecnológica que geriu as informações desta iniciativa, ajudando mais de 750 mil famílias, com a movimentação de R$ 113 milhões no comércio paranaense.

“Mobilizamos mais de 50 colaboradores que, inclusive, auxiliaram no treinamento dos atendentes do programa. Esta iniciativa foi fundamental para assistência à população em um momento extremamente delicado”, disse Moura.

Ele afirma que o desafio da Celepar foi grande, pois foi identificado que nem todos os beneficiários possuíam acesso à internet ou celular. A solução foi mudar o fluxo, colocando essa necessidade e responsabilidade ao comerciante, por isso a criação de um cartão com QR-Code atrelados a um CPF e com senha simples, garantindo a segurança e acessibilidade ao cidadão para obter o benefício.

SOLIDARIEDADE – O presidente da Celepar destaca que, em momentos como esse da pandemia, os colaboradores demonstraram que a tecnologia também é humana. “Uma de nossas soluções ilustra isso, o aplicativo Paraná Solidário, que conecta a solidariedade do doador com a necessidade de algum produto por parte de uma instituição”, explicou Leandro Moura.

A Celepar participou de algumas campanhas, como a Cesta Solidária, oportunidade em que foram doados pelos colaboradores cerca de 2,5 toneladas de alimentos, e do Aquece Paraná, com 500 itens entre vestuário e cobertores. Além disso, máscaras foram doadas à Central Única de Favela, para voluntários que estão atuando na linha de frente no enfrentamento da pandemia.

TECH AJUDA –  A empresa identificou que muitas pessoas possuem dificuldade no uso da tecnologia, como no manuseio de aplicativos. Pensando nisso, foi lançado durante a pandemia o serviço Tech Ajuda. Já foram feitos mais de 2.700 atendimentos via WhatsApp. Os colaboradores voluntários auxiliam cidadãos que precisam de ajuda tecnológica, principalmente no uso de smartphones.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná