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JABOATÃO ASSINA MAIOR PARCERIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA DE PERNAMBUCO

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Até o final de 2022, serão investidos R$ 140 milhões na instalação de lâmpadas de LED em todo parque de iluminação do município

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, assinaram, nesta terça-feira (5), o maior contrato de Parceria Público-Privada (PPP) do estado para estruturação da iluminação pública. O banco tem prazo de 90 dias para realizar estudo sobre o projeto e, no mês de abril, será aberta licitação pública. Até o final de 2022, serão investidos R$ 140 milhões na instalação de lâmpadas de LED em todo parque de iluminação do município. O ato de assinatura do contrato aconteceu na sede do BNDES, em Brasília.

“Essa parceria com o BNDES é de grande importância, não só na questão do menor consumo de energia e na geração de economia. Com as praças, ruas e avenidas mais iluminadas, estamos contribuindo com a segurança das pessoas, garantindo bem-estar à população”, disse Anderson Ferreira. Segundo ele, outra vantagem é que a iluminação de LED é mais eficiente e tem baixo custo de manutenção, e “diminui a poluição visual e preserva o meio ambiente por não emitir radiação ultravioleta e não conter mercúrio”.

Gustavo Montezano destacou que a tecnologia envolvida na melhoria da iluminação pública é um processo relevante para o desenvolvimento das chamadas “smart cities”, ou cidades inteligentes. “Plantamos uma semente nesse caminho”, disse o presidente do BNDES.

A concessão também possibilitará ao município, com a economia gerada pelo processo, investir em outras áreas, como educação, saúde e transporte. Dos 45 mil pontos de iluminação pública de Jaboatão, nove mil já têm LED e outros seis mil receberão o sistema neste ano, com recursos do próprio município.

“Essa parceria com o BNDES é de grande importância, não só na questão do menor consumo de energia e na geração de economia. Com as praças, ruas e avenidas mais iluminadas, estamos contribuindo com a segurança das pessoas, garantindo bem-estar à população”, disse Anderson Ferreira. Segundo ele, outra vantagem é que a iluminação de LED é mais eficiente e tem baixo custo de manutenção, e “diminui a poluição visual e preserva o meio ambiente por não emitir radiação ultravioleta e não conter mercúrio”.

Gustavo Montezano destacou que a tecnologia envolvida na melhoria da iluminação pública é um processo relevante para o desenvolvimento das chamadas “smart cities”, ou cidades inteligentes. “Plantamos uma semente nesse caminho”, disse o presidente do BNDES.

A concessão também possibilitará ao município, com a economia gerada pelo processo, investir em outras áreas, como educação, saúde e transporte. Dos 45 mil pontos de iluminação pública de Jaboatão, nove mil já têm LED e outros seis mil receberão o sistema neste ano, com recursos do próprio município.

Fonte: Diário de Pernambuco 

CURITIBA E COPEL PODERÃO SER SÓCIAS NA PIRÂMIDE SOLAR DO BAIRRO CAXIMBA

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Programa Curitiba Mais Energia, selecionado em 2018 pelo C40 CFF, conclui projetos para a implantação de usinas fotovoltaicas na área do aterro desativado, na Caximba, na rodoviária e em três terminais de ônibus

A Pirâmide Solar da Caximba, projeto que vai instalar painéis solares sobre a área do aterro desativado para o funcionamento de uma Unidade Geradora Fotovoltaica, está cada vez mais próxima de se tornar realidade. Os projetos executivos desta e de outras quatro usinas nos mesmos moldes foram entregues ao prefeito Rafael Greca no dia 22 de dezembro de 2020 pelo programa C40 CFF (Cities Finance Facility).

Além da entrega dos projetos, o prefeito sancionou a lei que autoriza o Município a formar uma Sociedade de Propósito Específico com a Copel. Juntos, poderão fazer a implantação, manutenção e operacionalização da Pirâmide Solar e de uma Unidade Geradora de Biomassa, também no aterro sanitário desativado em 2010. A lei que sela a possibilidade de constituir a sociedade foi aprovada pela Câmara Municipal de Curitiba.

“A energia solar está entrando forte em Curitiba. Nós, do Paraná, gostamos da energia da água, gostamos da energia do sol, gostamos da energia limpa. A população quer viver num mundo onde a gente não seja refém do desequilíbrio climático”, comemorou o prefeito, um entusiasta do uso da energia solar nos projetos municipais.

A energia gerada na Unidade Fotovoltaica da Caximba vai compensar parte da energia consumida nos prédios municipais, o que caracteriza a operação como de geração distribuída. Com isso, a Prefeitura poderá gastar menos com energia elétrica nas unidades do Município.

Totalmente sem custos para a Prefeitura de Curitiba, os complexos projetos entregues tiveram a consultoria especializada e integral do C40, a rede mundial de cidades que debate os desafios decorrentes das mudanças climáticas e busca soluções urbanas inteligentes para eles.

O PRIMEIRO DA AMÉRICA LATINA

Além da unidade do aterro, no extremo sul da cidade, as usinas fotovoltaicas serão instaladas na Rodoviária e nos terminais Pinheirinho, Boqueirão e Santa Cândida.

Esse conjunto de painéis solares em diferentes locais integra o programa Curitiba Mais Energia, selecionado em 2018 pelo C40 CFF como um dos nove projetos do mundo que receberiam investimentos.

“Num ano tão difícil, Curitiba traz duas notícias ótimas, o Plano de Ação Climática de Curitiba e, mostrando que não fica só no papel, o projeto do aterro, o primeiro da América Latina nestes moldes, está pronto para ser licitado”, declarou o diretor regional para América Latina do C40, Ilan Cuperstein, que participou de forma remota, por videoconferência.

Ele relatou que as lições que foram aprendidas em dois anos de trabalho com Curitiba já foram passadas a 15 cidades brasileiras. “Curitiba vem sendo exemplo pelo seu pioneirismo”, completou.

CURITIBA E A COPEL

O presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero, ressaltou a importância da sanção da lei que autoriza o Município a formar uma Sociedade de Propósito Específico com a Copel. “Este é um momento histórico para a cidade e para o Paraná. Que sirva de estímulo para o processo de desenvolvimento de outras cidades. E ter o respaldo de tantas entidades é um atestado da qualidade deste projeto”, disse Slaviero.

A Usina de Biomassa vai utilizar como combustível o resíduo vegetal da manutenção da arborização viária e da coleta de resíduo vegetal. Ou seja, a Prefeitura recolhe o lixo vegetal e esse material vai movimentar a nova usina. Juntas, as usinas de energia solar e de biomassa vão ter uma potência de 5 MW.

O projeto da usina de biomassa está em elaboração sob coordenação da Copel, com conclusão prevista para o início de 2021.

Para não haver aglomeração, a entrega dos projetos executivos e a assinatura da lei pelo prefeito Rafael Greca foram realizadas com a presença de algumas autoridades no Palácio 29 de Março e outro grupo acompanhou por videoconferência.

Durante a cerimônia, o engenheiro João Fávaro, consultor do C40 CFF, entregou os projetos básicos com as especificações técnicas ao prefeito.

Ao apresentar os projetos abrangidos pelo programa Curitiba Mais Energia, a secretária do Meio Ambiente, Marilza Dias, ressaltou que Curitiba chegou além do que esperava, pois viabilizou um projeto que alia aspectos econômicos, sociais e ambientais.

“O C40 CFF nos escolheu. Concorremos com mais de 120 cidades. Temos um projeto onde o aterro recuperado será para a geração de energia. A consultoria do CFF nos deu segurança e tudo está vinculado ao Plano de Ação Climática”, disse a secretária, que lembrou que o projeto teve o suporte da agência de cooperação alemã GIZ e o financiamento de agências do governo da Alemanha, do Reino Unido e dos Estados Unidos.

A secretária ressaltou a importância do trabalho da engenheira química Josiana Saquelli Koch, servidora de carreira da Prefeitura de Curitiba, no desenvolvimento do projeto.

Participaram da entrega dos projetos e da sanção da lei o vice-prefeito Eduardo Pimentel, o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, o secretário do Governo Municipal e presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippuc), Luiz Fernando de Souza Jamur, a procuradora-geral do Município, Vanessa Volpi, o superintendente da Diretoria de Desenvolvimento de Negócios da Copel, Ricardo Rothstein.

De forma virtual, participaram também o diretor do programa Cities Finance Facility, Günther Wehenpohl, e o coordenador de Cidades do programa, Michael Neulinger. Técnicos e especialistas da Copel e de diversas áreas da Prefeitura de Curitiba que participam do desenvolvimento do projeto da Pirâmide Solar acompanharam as apresentações a distância.

Fonte: Prefeitura de Curitiba 

O QUE PODEMOS APRENDER COM UMA DAS CIDADES MAIS INTELIGENTES DO MUNDO?

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A cidade de Londres é destaque em diversos estudos na área, sendo que sua política para a construção de uma smart city foca em um ponto principal: o cidadão

Líder de diversos rankings que mapeiam as cidades mais inteligentes do mundo, Londres é uma fonte de inspiração para muitos governantes e empresas que buscam transformar as cidades em smart cities. Nos últimos anos, a cidade passou por transformações intensas no seu planejamento urbano e bairros inteiros foram reformulados, além do incentivo a novas startups que proporcionam um ecossistema de inovação. 

De acordo com o relatório ‘Smart City Strategy Index 2019’, da empresa alemã Roland Berger, Londres conquistou o segundo lugar no ranking que elencava as cidades inteligentes mais preparadas para o futuro. O estudo levou em consideração 12 critérios considerados indispensáveis para smart cities: a gestão inteligente da energia e meio-ambiente; mobilidade; saúde; governança; infraestrutura; estrutura política e legal; engajamento dos cidadãos e demais atores urbanos; coordenação administrativa e prioridade executiva; planejamento com metas mensuráveis; e orçamento. 



Nesse sentido, Londres obteve destaque graças a iniciativas como taxar a circulação de veículos poluentes na região central e a transformação de uma das principais ruas da cidade, a Oxford Street, em uma rua exclusiva para pedestres. A cidade desenvolveu ruas com infraestrutura inteligente, que utilizam tecnologias que possibilitam wi-fi, iluminação, locais para carregar veículos elétricos e sensores de qualidade de ar. 

Outro ponto essencial para o destaque que a cidade obtém como smart city é a elaboração de plataformas online, como o London Datastore, que promove maior participação cidadã, permitindo com que qualquer indivíduo possa acessar e acompanhar a elaboração de projetos. Dito isso, é essencial para uma cidade inteligente promover a aproximação dos cidadãos à cidade e incentivar que os espaços urbanos sejam ocupados e vivenciados por aqueles que residem no espaço.

Esse é justamente o ponto de destaque de Londres: a cidade não incentiva a construção de projetos voltados apenas ao embelezamento da cidade, ou apenas a sua conectividade, visto que esses não são práticos para quem habita aquele espaço diariamente. Os projetos voltados para o desenvolvimento de smart cities dentro da cidade estão muito voltados para a participação e centralização dos cidadãos, tornando esses uma parte ativa na construção da cidade. 

A lição que as cidades brasileiras podem levar de Londres é precisamente a criação de planos e estratégias voltadas para a necessidade dos cidadãos. Uma smart city não é necessariamente uma cidade tecnológica, mas sim uma cidade que consegue englobar suas diferentes áreas de maneira inteligente e tem como principal foco melhorar o espaço urbano para aqueles que o ocupam.   

ESPECIAL CIDADES: SÃO PAULO

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Confira como a cidade de São Paulo performou no Ranking Connected Smart Cities 2020 e quais são as medidas que a próxima prefeitura pretende estabelecer para a gestão urbana

Contando com 7.943,82 km² de área territorial e 39 municípios, a Grande São Paulo é considerada um dos principais centros de negócios do mundo, sendo responsável pelo deslocamento de quase 8 milhões de pessoas que cruzam diariamente os 365 quilômetros de extensão do Metrô e os sistemas da CPTM, na Região Metropolitana de São Paulo.

A cidade de São Paulo foi a primeira colocada no Ranking Connected Smart Cities 2020, desenvolvido pela Urban Systems em parceria com a Necta. Os principais destaques foram nos eixos de Mobilidade e Acessibilidade (1°), Empreendedorismo (2°), Tecnologia e Inovação (1°) e Urbanismo (2°).

Pensando na realidade de grandes centros urbanos, um dos principais desafios para a metrópole é o crescente adensamento urbano graças à grande concentração de indústrias, o que gera um problema de déficit habitacional e expansão irregular do espaço urbano.

A nova prefeitura da cidade aposta no uso da tecnologia como forma de otimizar serviços, principalmente no que diz respeito ao setor de Mobilidade e Acessibilidade e Governança. O novo plano de governo do prefeito Bruno Covas (PSDB) pretende também desenvolver programas de urbanização de diferentes espaços da cidade, mas, principalmente, de setores de baixa-renda.

É preciso destacar também que, dentro do contexto nacional, uma cidade inteligente não deve apenas focar em medidas tecnológicas, como também deve reconhecer questões urgentes presentes nas cidades, como o combate às desigualdades sociais, universalização do saneamento básico e medidas que incentivem a cooperação e participação da sociedade civil no desenvolvimento de políticas públicas.

Pensando nessas particularidades que cada região do país apresenta para o desenvolvimento de cidades inteligentes, o Connected Smart Cities irá realizar eventos regionais para acompanhar as discussões entre governos, entidades e empresas na gestão urbana. Para saber mais informações sobre os eventos regionais, clique aqui. 

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