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TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM FLORIANÓPOLIS

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A cidade, conhecida como o Vale do Silício Brasileiro, é destaque no setor de tecnologia

Florianópolis ficou conhecida como Ilha do Silício brasileira pelo fato de ter um ecossistema tecnológico que dá origem a grandes empresas no setor. O desenvolvimento do setor só é possível pela cooperação entre o governo federal, estadual e municipal, além da presença de universidades e da iniciativa privada: projetos como a criação do programa da Lei Municipal de Inovação e o Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I) são essenciais para fornecer incentivo para o crescimento da área.  

Atualmente, a cidade está cada vez mais conhecida como polo de Empresas de Base Tecnológicas, contando com aproximadamente 600 empresas de software, hardware e serviços de tecnologia. Além disso, a capital catarinense foi selecionada como uma das cinco cidades brasileiras pelo Programa Cidades Emergentes e Sustentáveis (CES), desenvolvido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o propósito de auxiliar governos a assegurar um desenvolvimento sustentável. 

A cidade ficou em segundo lugar no Ranking Connected Smart Cities no eixo de Tecnologia e Inovação, além de alcançar a segunda categoria no eixo de Economia. O destaque a cidade na área de Tecnologia se dá pelo fato de que Florianópolis conta com 47,7% dos empregos formais ocupados por profissionais com ensino superior e apresenta 15,8 depósitos de patentes por 100 mil habitantes. 

A Rede Municipal de Centros de Inovação é formada por quatro centros: O CIA Downtown, o CIA Primavera, o CIA Sapiens e o SOHO. O objetivo principal desses centros é fornecer capacitação na área de ciência, tecnologia e inovação, atraindo novos investidores e negócios para Florianópolis- tornando o setor de Tecnologia da cidade mais forte, atuando como uma espécie de polo tecnológico. As empresas de tecnologia da cidade recebem reconhecimento mundial e, das 10 edições do Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador promovido pela ANPROTEC, seis prêmios foram destinados para uma empresa incubada em Florianópolis.

Florianópolis construiu uma infraestrutura sólida de maneira a apoiar o desenvolvimento tecnológico. Isso possibilitou que, mesmo durante a crise atual do cenário brasileiro, o setor de Tecnologia e Informação e Comunicação (TIC) apresentassem taxas de crescimento, cooperando para uma perspectiva econômica positiva no setor e nas cidades que possuem investimento na área.

GOVERNO ASSINA ACORDO COM CISCO PARA INICIATIVAS DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL, MAS SEM CONTRAPARTIDAS

O acordo de colaboração foi batizado de “MCTIC e Cisco: Acelerando a Transformação Digital”

O governo brasileiro, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), assinou um memorando de entendimento com a fornecedora Cisco para uma iniciativa de transformação digital. O acordo de colaboração foi assinado em cerimônia online por executivos da Cisco, pelo ministro Marcos Pontes e outros representantes da pasta nesta quarta-feira, 27, e foi batizado de “MCTIC e Cisco: Acelerando a Transformação Digital”. 

Entre pelo menos 32 projetos de aceleração de processos de digitalização, um dos mencionados é uma parceria com o Ministério para a criação de uma plataforma de big data e analytics para monitorar e gerar insights de iniciativas de pesquisa e desenvolvimento no País, o Torres MCTIC. Nesse caso, a fornecedora trabalha para criar uma plataforma que será aberta, com APIs disponíveis para outras entidades, e com previsão de protótipo em três meses.

O acordo MCTIC e Cisco: Acelerando a Transformação Digital não tem contrapartida do governo em termos de investimento ou contratação. Do lado da Cisco, a empresa afirma que fará investimentos em áreas que o governo entenda que possam ser mais interessantes para o País, incluindo o cruzamento com políticas públicas já lançadas como o Plano Nacional de IoT, a Estratégia Nacional de Transformação Digital e a Estratégia Nacional de Cibersegurança. No entanto, a fornecedora não divulgou valores de investimento.

Os pilares do programa são Indústria 4.0, educação, governo digital, desenvolver talentos, fomentar inovação, infraestrutura digital, Iniciativas de reposta à covid-19 e cibersegurança. Segundo o presidente da Cisco, Laércio Albuquerque, “o programa é de longo prazo, e a primeira fase é de três anos”. Mas a empresa diz que nada impede a prorrogação. 

A parceria com o MCTIC é também parte do programa global Country Digital Acceleration (CDA), batizado de Brasil Digital e Inclusivo, e lançado também nesta quarta-feira pela Cisco. “Por meio da iniciativa, vamos promover a cooperação estruturada entre o Ministério e a Cisco em áreas de interesse de toda a sociedade brasileira”, declarou o secretário de telecomunicações do MCTIC, Vitor Menezes. 

ÁREAS DE INVESTIMENTO

Conforme explica o diretor de políticas públicas da Cisco do Brasil, Giuseppe Marrara, a companhia se compromete a compartilhar informação em áreas que acredita poder trazer impacto à sociedade. “A Cisco se propõe a investir nessas áreas, com projetos em transformação digital em alinhamento com ministério. Não vou investir em uma iniciativa que o Ministério diga que não é parte das iniciativas do País”, declara, afirmando que haverá “muito diálogo” com a pasta.

“Não envolverá compras governamentais – passadas, futuras ou presentes -, nenhuma aquisição ou contrapartida financeira sairá do acordo”, destaca Marrara. No caso de o governo entender que determinada iniciativa poderá valer em escala mais ampla, aí sim, haveria uma licitação pública, na qual a Cisco afirma que trabalhará “em questões de igualdade”

De acordo com o executivo, a Cisco tem um interesse comercial de longo prazo ao promover a digitalização, o acesso e a economia, gerando uma “espiral positiva” para o tráfego da Internet, que é onde a fornecedora atua. “Ao longo de 10 anos, vai refletir no índice de digitalização do Brasil, o que no fim é muito importante para a Cisco”, justifica.

INICIATIVAS

  • Batizado oficialmente de “Plataforma de Monitoramento do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação”, o objetivo do Torres MCTIC é desenvolver uma solução para dar suporte ao monitoramento, gestão e definição de políticas públicas no País. Para tanto, utilizará algoritmos de inteligência artificial e machine learning para identificar e congregar dados sobre programas, ações, iniciativas e atores, públicos e privados, envolvidos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação. O secretário de empreendedorismo do MCTIC, Paulo Alvim, diz que a Torres MCTIC é uma continuidade de parceria de cooperação técnica com a empresa. “A parceria com a Cisco vai permitir construção da plataforma digital a várias mãos, no sentido de trazer mais transparência ao uso da infraestrutura”.
  • Na questão de segurança, a companhia deverá investir na construção de um Conselho de Inovação em Cibersegurança no Brasil em parceria com a Organização dos Estados Americanos (OEA), com objetivo de trocar melhores práticas e colaboração no tema. Essa iniciativa estará ligada à plataforma de capacitação Cisco Network Academy, que deverá “impactar” 7 mil jovens no País. A companhia pretende assim prover uma forma de colaboração com outras empresas e setores. para discutir ameaças e soluções. 
  • A empresa ainda tem a saúde como objetivo, apoiando instituições de saúde e disponibilizando tecnologia de teleatendimento entre médicos e pacientes. Além disso, a Cisco vem disponibilizando infraestrutura tecnológica para alguns hospitais de campanha montados para atendimento de pacientes da Covid-19.

PARCERIAS

Parcerias com outros players, como operadoras de telecomunicações e mais empresas e instituições públicas, estão no escopo do projeto. Diretor de transformação digital da Cisco, Rodrigo Uchoa diz que tem mais de 10 acordos para serem assinados, mas que só serão divulgados após a oficialização, nos próximos meses.

Uchoa diz que a utilização do programa CDA na Índia resultou em um piloto que deu origem uma operadora. “No Brasil, estamos discutindo com uma operadora a possibilidade de implementar em uma cidade uma rede de telecom baseada em tecnologia de automação, já olhando para o futuro de que temos pela frente com migração para redes mais baseadas em software, automatizadas e com serviços de nuvem”, diz. 

Mas Uchoa ressalta que essa parceria ainda não está fechada. “Nós seríamos responsáveis por financiar todo o projeto piloto. Mas também ajudando a operadora a entender como poder dar um salto para a rede transporte, 5G, utilizando essas tecnologias”.

Fonte: Teletime

#CONECTATALKS COM O PREFEITO DE CAMPINAS JONAS DONIZETTE | ÚNICA METRÓPOLE QUE NÃO É CAPITAL

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Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, especialista em mercados de cidades inteligentes, mobilidade, aeroportos, segurança pública, PPPs e inovação social. A executiva se destaca, principalmente, por fomentar as iniciativas voltadas para o desenvolvimento das cidades e conduz o Conecta Talks. 

Recentemente a especialista entrevistou com exclusividade o Prefeito de Campinas Jonas Donizette. 

O Prefeito da 14ª maior cidade do Brasil e que conquistou a primeira colocação no Ranking Connected Smart Cities 2019, como a mais inteligente e conectada do país, enfatizou as políticas públicas do município, principalmente, no atual momento de pandemia da Covid-19.

Nesse sentido, Jonas Donizette destacou, ainda, o grande dinamismo empresarial que conferiu recentemente à cidade a condição de única metrópole que não é capital, de acordo com a pesquisa Regiões de Influência das Cidades – Regic do IBGE.

DESTAQUES DA ENTREVISTA:

1. O Prefeito Jonas Donizette apontou a relação entre resultados como: Campinas conquistou o título de cidade mais inteligente do país, conforme o Ranking Connected Smart Cities 2019, com os investimentos no contexto de cidades inteligentes.

2. Andamento do Planejamento Estratégico Campinas Cidade Inteligente, lançado em 2019, que prevê iniciativas para os próximos 10 anos. Se com a Covid-19, o calendário de ações vem sendo mantido e, ainda, que medidas foram implementadas no sentido de minimizar os impactos da pandemia em áreas como, por exemplo, a educação, onde a Prefeitura entregou chips carregados para os alunos acessarem as aulas online. O investimento da secretaria de Educação foi de R$ 942.934,20 e todos os todos os 21,4 mil alunos do Ensino Fundamental foram contemplados.

3. O Prefeito destacou também as ações para a saúde na pandemia, que conta com telemedicina. E o pioneirismo em planejamento urbano, que utiliza ferramenta zoneamento online destinada ao fornecimento de informações sobre mudanças na construção civil.  

4. Mobilidade urbana: o custeio do transporte público também foi tema da entrevista, além do plano de resiliência de Campinas para enfrentar situações como a do coronavírus, entre outras abordagens.

USP VAI UTILIZAR INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM MODELO DE CIDADE INTELIGENTE

Rede formada por universidades, governos e iniciativa privada vai implantar tecnologias como Inteligência Artificial e Internet das Coisas para gerar eficiência nas operações urbanas; modelo será a cidade de Canaã dos Carajás, no Estado do Pará

Pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos vão participar de uma rede nacional para transformação de cidades em Smart Cities, espaços que utilizam tecnologias como Inteligência Artificial e Internet das Coisas para gerar eficiência nas operações urbanas, mantendo o desenvolvimento econômico ao mesmo tempo que melhoram a qualidade de vida da população. A rede Inteligência Artificial Recriando Ambientes (IARA) integra cerca de 20 universidades do País e do exterior, governos e iniciativa privada.

“Esse projeto tem como meta criar uma rede de pesquisa nacional, com sedes próprias e governança compartilhada e polos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco e Pará. O principal objetivo é o desenvolvimento de pesquisa e tecnologia nas áreas de Inteligência Artificial e Internet das Coisas de 5a geração, mas já visando à 6a geração com modelos focados no desenvolvimento de eixos principais como comunicação, energia, mobilidade, saneamento, segurança, saúde, educação e lazer”, explica André Carlos Ponce de Leon Ferreira de Carvalho, um dos coordenadores do trabalho, pesquisador do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede na USP em São Carlos. O CeMEAI é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

A rede IARA terá sedes em todas as universidades parceiras e contará com cidades piloto para implantação dos modelos. As primeiras cidades-alvos do estudo serão Canaã dos Carajás (PA) e São Carlos (SP).

PRIMEIRO MODELO DE CIDADE INTELIGENTE

Amplamente estudada no projeto da rede IARA, Canaã dos Carajás, no Estado do Pará, é a primeira a implantar o modelo de cidade inteligente. O local já participa de parcerias com universidades e conta com um Fundo Municipal de Desenvolvimento Sustentável com recursos arrecadados da exploração minerária, principal fonte de renda da cidade, para fomentar o desenvolvimento econômico, como a verticalização de cadeias produtivas primárias e investimentos em sistemas computacionais de utilidade pública.

Um convênio com a Universidade Federal do Pará (UFPA) permitiu a aquisição de equipamentos como drones, câmeras, sensores e outros sistemas, como supercomputadores, para implantação do modelo que agora é feito também em parceria com a rede IARA. Com esse material, terá início a coleta de milhares de dados e a extração de padrões e conhecimentos que irão nortear os gestores nas tomadas de decisões nos mais diferentes setores, trabalho que vai contar com pesquisadores da área de Inteligência Artificial da USP em São Carlos. “É a primeira vez que efetivamente o conceito de Smart City com Inteligência Artificial será viabilizado no País”, conclui o professor da UFPA Carlos Renato Lisboa Francês, pós-graduado pelo ICMC da USP.

A expectativa com a implantação do projeto está ligada à criação de mecanismos proporcionadores de pesquisa aplicada em tecnologia, impulsionando oportunidades para startups e spin offs para gerar emprego e renda ao município e região.

O índice de concentração urbana no Brasil, que é de 84% de toda a população de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reforça a necessidade de se construir cidades adaptadas às necessidades atuais e que, ao mesmo tempo, estejam preparadas para o futuro. “É nesse sentido que estamos trabalhando, gerando tecnologia e contribuindo para que as pessoas deixem de imaginar como será viver em uma cidade inteligente e possam fazer uso de fato dos recursos e tecnologias que não estão mais no futuro e sim, no presente, na ciência gerada por essa diversidade de conhecimentos em rede, o projeto IARA”, conclui o coordenador do projeto, André Carvalho.

SOBRE O CEMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em três áreas básicas: ciência de dados, mecânica de fluidos computacional e otimização e pesquisa operacional. Fazem parte do centro o ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-Unicamp, IBILCE-Unesp / FCT-Unesp / IAE e IME-USP.
Com informações da Assessoria de Comunicação do CeMEAI

Fonte: Jornal da USP

CIENTISTAS INVESTIGAM FATORES GENÉTICOS DE RESISTÊNCIA OU SUSCETIBILIDADE À COVID-19

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Com apoio da Fapesp, pesquisadores estudam o genoma de pacientes de dois grupos: os super-resistentes e os suscetíveis

Com apoio da Fapesp, pesquisadores estudam o genoma de pacientes de dois grupos: os super-resistentes e os suscetíveis

Por outro lado, entre os que não resistiram e morreram em decorrência da infecção pelo novo coronavírus, existem diversos casos de jovens saudáveis, sem histórico de doenças crônicas.

Um dos fatores que podem ter contribuído para a doença ter evoluído dessa forma inesperada nesses dois grupos de pessoas pode ser genético, estimam pesquisadores da área.

“Pessoas que desenvolvem formas graves da doença podem ter o que chamamos de genes de risco, enquanto outras que foram infectadas pelo vírus, mas não desenvolveram a doença, podem ter genes protetores”, explica à Agência Fapesp Mayana Zatz, professora do Instituto de Biociências (IB) da Universidade de São Paulo (IB) e coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco (CEGH-CEL).

Para confirmar ou refutar essa hipótese, pesquisadores do CEGH-CEL – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) – estão estudando o genoma de pessoas desses dois grupos de pacientes: os super-resistentes e os suscetíveis.

AMOSTRAS

Além do estudo dos genomas – a partir do DNA –, têm sido coletadas amostras de células de sangue de pacientes idosos que resistiram à COVID-19, principalmente de nonagenários e centenários.

Em laboratório, as células adultas desses pacientes super-resistentes serão reprogramadas para voltar ao estágio de células-tronco pluripotentes, capazes de se diferenciar em diversas linhagens de células, como de pulmão, rim e coração.

Para avaliar as respostas dessas diferentes linhagens celulares ao SARS-CoV-2, elas serão expostas ao novo coronavírus. “Dessa forma, vamos verificar se o vírus infecta ou não essas células e como elas se comportam quando expostas ao SARS-CoV-2”, diz Zatz.

PARCERIA

Já para avaliar a resposta genética de pacientes jovens que desenvolveram formas graves de COVID-19 e vieram a óbito, os pesquisadores do CEGH-CEL fizeram uma parceria com colegas da Faculdade de Medicina (FM) da USP.

Por meio de um projeto também apoiado pela Fapesp, os pesquisadores da FM-USP estão realizando, por meio de procedimentos minimamente invasivos, a autópsia de corpos de pacientes diagnosticados com COVID-19 que faleceram no Hospital das Clínicas da instituição.

O projeto resultou em um biorrepositório de tecidos que tem sido usado por diversos grupos de pesquisadores em estudos sobre os mecanismos da infecção com o objetivo de aprimorar o diagnóstico, entre outros objetivos.

“Esses pacientes, principalmente os mais jovens, devem ser portadores de alguma mutação que fez com que desenvolvessem formas mais graves da doença e, infelizmente, não resistiram”, afirma Zatz.

DIFERENÇA DE SEXO

Os pesquisadores do CEGH-CEL estão estudando também o grupo dos assintomáticos, ou seja, pessoas (geralmente cônjuges) que tiveram contato direto com doentes, mas que não foram infectadas ou não apresentaram nenhum sintoma. Em geral, esse último grupo é composto predominantemente pelas companheiras dos infectados.

“Há vários casos de homens com diagnóstico confirmado da doença por testes molecular e sorológico que foram hospitalizados ou ficaram em isolamento em casa sob os cuidados de suas companheiras, e elas não foram infectadas. Quando apresentam a sorologia positiva – pelo teste de anticorpos –, essas pessoas são classificadas como assintomáticas, mas quando têm a sorologia negativa são chamadas de resistentes”, destaca Zatz.

De acordo com a pesquisadora, os dados internacionais mostram que os homens são os mais afetados pela enfermidade. Os casos mais graves da doença também são mais comuns em homens do que em mulheres.

Estudos internacionais têm analisado as diversas respostas à doença entre homens e mulheres, sintomáticos e assintomáticos. “No Reino Unido, há uma proposta de projeto para sequenciar o genoma de 20 mil pessoas e nos Estados Unidos também há iniciativas nessa mesma linha”, pontua Zatz.

Os resultados desses projetos podem contribuir para mudar a abordagem terapêutica de pacientes e prever quais teriam maiores ou menores chances de complicações, avaliam os cientistas.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo

BRASIL ENTRA NO GRUPO DE 20 PAÍSES LÍDERES EM ENERGIA SOLAR, COM 16ª POSIÇÃO

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Segundo a Absolar, apenas em 2019, o setor trouxe ao Brasil 10,7 bilhões de reais em novos investimentos e mais de 63 mil empregos

O Brasil entrou para o grupo de 20 países líderes em capacidade instalada de energia solar no mundo, após um forte crescimento da tecnologia puxado principalmente por instalações de menor porte, como sistemas em telhados de residências e edifícios comerciais.

Após somar 2.120 megawatts (MW) em novos sistemas de geração solar colocados em operação em 2019, o maior país da América Latina fechou o ano na 16ª colocação no ranking global da fonte, disse a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) nesta quarta-feira.

Isso representou expansão de quase 90% somente no ano passado, para um total acumulado de 4.533 MW em capacidade solar, segundo a entidade, que citou números da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena).

“Apenas no ano de 2019, o setor trouxe ao Brasil 10,7 bilhões de reais em novos investimentos e mais de 63 mil empregos”, disse a Absolar em nota.

Apesar do significativo crescimento recente, a fonte solar ainda representa menos de 2% da matriz elétrica brasileira, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A liderança global em energia fotovoltaica continuou com a China, que encerrou 2019 com uma capacidade total acumulada de 205.072 MW na fonte, segundo a Irena.

O número dos chineses representa mais que a soma de todas as fontes de geração no Brasil e também é mais que o triplo da capacidade solar do Japão, segundo colocado, com 61.840 MW.

Os Estados Unidos estão na terceira posição no ranking da Irena, com 60.540 MW em capacidade acumulada, seguidos pela Alemanha, com 49.016 MW.

Na 16ª colocação, o Brasil ficou por pouco à frente da Bélgica, que tem 4.531 MW, e atrás do Vietnã, com 5.695 MW, ainda de acordo com os dados da Irena.

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA CRESCE

O avanço da fonte solar no Brasil foi impulsionado no ano passado por sistemas de menor porte, geralmente instalados por consumidores no telhado de residências e estabelecimentos comerciais ou em grandes terrenos.

Essas instalações, conhecidas como geração distribuída, adicionaram 1.470 MW em capacidade, mais que o dobro da contribuição de grandes usinas de geração centralizada (650 MW), destacou a Absolar.

Os sistemas de geração distribuída têm crescido rapidamente no Brasil desde que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu regras para que a produção possa ser abatida da conta de luz dos consumidores que investiram nas instalações.

Em meio à forte expansão, a agência iniciou discussões no ano passado para avaliar mudanças na forma de remuneração das instalações da tecnologia, sob o argumento de que incentivos concedidos a ela poderiam aumentar custos no médio e longo prazo para consumidores que não possuem esses sistemas.

Mas o movimento da Aneel sofreu fortes críticas por parte do presidente Jair Bolsonaro e parlamentares, o que fez a agência adiar uma decisão enquanto aguarda a tramitação de propostas legislativas sobre o tema.

Fonte: Terra

MOBILIDADE PARA AS PESSOAS

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A utilização da micromobilidade para o planejamento de cidades mais inteligentes e mais sustentáveis

A realidade de muitos brasileiros é de percorrer percursos muito longos entre a sua residência, escola, trabalho, universidade, centros de lazer, etc. São poucos os privilegiados que conseguem fazer esses trajetos de maneira rápida e sem necessitar da utilização do transporte público ou particular. Contudo, dentro de um contexto de cidades inteligentes, a micromobilidade, ou seja, a utilização de meios de transporte alternativos para percorrer distâncias curtas, está cada vez mais próxima de se tornar uma realidade para todos os cidadãos. 

De acordo com dados da Associação Nacional dos DETRANS, o Brasil possui uma circulação média de 45 milhões de veículos- cerca de um automóvel para cada 4,4 habitantes. Apesar disso, uma pesquisa realizada pela Grow, empresa resultante da fusão entre a brasileira Yellow e a mexicana Grin, aponta que 47% das pessoas preferem utilizar bicicletas para fazer o trajeto até o trabalho ou para se deslocar pela cidade. Além da bicicleta, o patinete elétrico passou a fazer parte do cotidiano da população: 40% dos entrevistados utilizam o veículo, sendo que seu principal uso ainda é o recreativo. 

As bicicletas e patinetes, principalmente aqueles que são compartilhados, são parte importante de políticas de micromobilidade: ao se tornarem uma alternativa de transporte para distâncias curtas, cada vez mais se tornam um complemento ao transporte público. Com a tendência da entrada de novos modelos de mobilidade urbana cada dia mais forte, é preciso preparar um sistema de transporte que seja capaz de integrar diferentes modais. A smart mobility é justamente aquela que consegue englobar meios tradicionais de transporte ao mesmo tempo que proporcionar abertura para que novos modelos se integrem. 

A cidade de São Paulo foi destaque no Ranking Connected Smart Cities no eixo de mobilidade urbana. A conquista do primeiro lugar no eixo se dá pela cidade oferecer serviços de micromobilidade, incentivando empresas de bicicletas e patinetes compartilhados, além de possuir 500 km de ciclofaixas e ciclovias- o que é um grande incentivo para que a população utilize esses meios alternativos. 

Com a pandemia do coronavírus, soluções de mobilidade individual se tornaram mais atrativas: a Santander Cycles registrou um aumento expressivo no uso de bicicletas compartilhadas em Londres durante o mês de abril. Com diversas cidades do mundo retomando gradativamente a normalidade, a micromobilidade será uma solução importante para reduzir o contágio e a tendência é que as cidades passem mais a investir nesse modelo a longo prazo.

#CONECTATALKS COM O PRESIDENTE DA ENEL X BRASIL, FRANCISCO SCROFFA | ILUMINAÇÃO PÚBLICA EM SMART CITIES

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Como o principal competidor no segmento de iluminação pública tem contribuído para a construção de smart cities?

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, especialista em mercados de cidades inteligentes, mobilidade, aeroportos, segurança pública, PPPs e inovação social. A executiva se destaca, principalmente, por fomentar as iniciativas voltadas para o desenvolvimento das cidades e conduz o Conecta Talks. 

Em entrevista exclusiva com o presidente da Enel X Brasil, Francisco Scroffa, o executivo destacou a atuação da companhia voltada ao desenvolvimento dos municípios do país, considerando que a Enel X é o principal competidor no segmento de iluminação pública e responde por cerca de 2,8 milhões de pontos de luz no mercado global.

DESTAQUES DA ENTREVISTA:

1. Considerando que a  Enel X é a linha de negócios globais da Enel dedicada ao desenvolvimento de produtos inovadores e soluções digitais em setores em que a energia está mostrando o maior potencial de transformação: cidades, residências, indústrias e mobilidade elétrica, Francisco Scroffa enfatiza como vem sendo a atuação da empresa no Brasil.

2. Detalhamento da atuação da companhia nas quatro frentes: e-City, voltada à administração pública, que inclui mobilidade elétrica urbana e Iluminação Pública; e-Industries, com soluções para clientes corporativos de diferentes portes e setores; e-Mobility, com foco em mobilidade elétrica; e e-Home dedicada aos consumidores residenciais.

3. Plano de investimento da Enel X no Brasil, incluindo o avanço dos projetos de Parcerias público-privadas (PPPs) de Iluminação Pública (IP).  

4. As tecnologias e soluções para os municípios com foco em smart cities, do ponto de vista da gestão integrada.

5. Desenvolvimento das cidades no contexto da pandemia da Covid-19, como a solução City Analytics, que permite monitorar o fluxo de pessoas no Brasil, em mais de 1.800 cidades, entre outros destaques.  

SALVADOR: CÂMERAS DE TEMPERATURA REFORÇAM COMBATE À COVID-19 NA LAPA

A iniciativa envolve o funcionamento de câmeras de temperatura e identificação do uso de máscaras, complementadas com a realização de testagem rápida em situações suspeitas e distribuição do equipamento de proteção individual para o rosto

Quem passa pela Estação da Lapa, terminal com maior movimentação de pessoas em Salvador, encontra mais uma estratégia de enfrentamento ao novo coronavírus a partir desta quarta-feira (8). A iniciativa envolve o funcionamento de câmeras de temperatura e identificação do uso de máscaras, complementadas com a realização de testagem rápida em situações suspeitas e distribuição do equipamento de proteção individual para o rosto. Os detalhes foram apresentados pelo prefeito ACM Neto em coletiva realizada pela manhã no local, ao lado dos secretários de Mobilidade (Semob), Fábio Mota, e da Saúde (SMS), Leo Prates.

O prefeito salientou a importância da ação, que reforça as medidas de segurança já adotadas pela administração municipal na área de transporte. Dentre elas estão a higienização dos ônibus e estações, da proteção individual dos rodoviários, disponibilização de álcool em gel nos terminais e obrigatoriedade do uso da máscara nos veículos.

“O transporte coletivo, das atividades que estão permitidas, é considerado o principal vetor de transmissão da Covid-19. No entanto, não há como suspender esse serviço em uma cidade como Salvador, onde as pessoas mais pobres dependem dele para ir trabalhar. Sendo assim, está sendo trazida essa boa notícia das câmeras, que vai ajudar no trabalho de rastreamento de casos e da utilização das máscaras pelas pessoas, evitando que, caso tenha o coronavírus sem saber, possa vir a contaminar centenas de pessoas”, destacou ACM Neto.

Dinâmica – A estratégia para detecção da doença e adoção de medidas mais assertivas conta com a parceria das secretarias de Mobilidade (Semob) e da Saúde (SMS), além da Guarda Civil Municipal (GCM). No total, nove câmeras de temperatura estão localizadas nos três principais acessos à estação: duas na entrada pelo Coqueiro da Piedade, outras quatro no andar térreo, próximo às entradas do metrô e subsolo, e três no corredor principal que conecta à Joana Angélica.

As imagens produzidas pelas câmeras geram resultados de medição de temperatura e registram ainda o uso da máscara, detectando se o indivíduo está ou não utilizando o equipamento de proteção individual e, ainda, se está colocado no rosto de forma adequada. O sistema de computadores, que fica próximo às câmeras, será operado por técnicos da SMS.

Testagem e acompanhamento – As pessoas que apresentarem temperatura superior a 37,5ºC serão encaminhadas pela GCM ao posto de detecção na clínica LapaMed, em frente ao Salvador Card, para realização do teste que utiliza o método PCR-RT. Caso o resultado seja positivo, o cidadão será orientado a ficar em isolamento em casa e a Prefeitura vai fazer o monitoramento a cada 48 horas, através do programa Salvador Protege.

Caso o passageiro não esteja utilizando máscara, receberá o item de proteção na estação e orientação sobre como usar o equipamento. “A Lapa é a estação com o maior número de cidadãos que usam o transporte público. Antes da pandemia, cerca de 450 mil pessoas passavam por aqui, hoje estamos com 200 mil pessoas por dia neste período do novo coronavírus. Com isso, a partir do funcionamento desse sistema, teremos um diagnóstico mais preciso e, consequentemente, faremos um planejamento das ações de combate ao coronavírus de acordo com os resultados obtidos”, explicou o secretário, Fábio Mota.

O secretário ressaltou ainda que o sistema irá ajudar no mapeamento mais preciso da doença. “Conseguiremos desenhar melhor os casos de Covid-19 por localidade. Afinal, as pessoas que apresentarem temperatura alta e forem submetidas ao teste serão cadastradas com endereço, o que facilita o mapeamento da doença”, completou Mota.

Ordenamento das filas – O prefeito também aproveitou para verificar a estratégia de ordenamento das filas na Estação da Lapa, coordenada pela Semob. Ao chegar ao ponto, o passageiro para por um corredor e passa o cartão de transporte em um validador posicionado na entrada do ônibus antes de ingressar no coletivo, permitindo assim mais rapidez para evitar aglomerações na porta do veículo, próximo ao cobrador e ao motorista.

Antecipação do tratamento – Em conjunto com o governo do estado, a Prefeitura já determinou que, em todas as unidades de pronto-atendimento, o médico que identificar um paciente com sintomas de Covid-19 e que necessite de um cuidado mais próximo deverá fazer o encaminhamento da pessoa a um leito clínico. De acordo com ACM Neto, a antecipação do cuidado tem como intuito aproveitar os leitos de enfermaria, em maior oferta atualmente, evitando o agravamento do quadro de saúde e, consequentemente, a necessidade de leitos de UTI – cujo índico de ocupação é o principal parâmetro para a retomada das atividades econômicas na cidade.

Fonte: Prefeitura de Salvador

TECNOLOGIA AJUDA NA CRIAÇÃO DE MÉTODOS INOVADORES PARA A PESQUISA DURANTE A PANDEMIA

Com tantas variáveis em função da Covid-19, os estudos de inteligência de mercado se tornam ainda mais importantes para direcionar quem deseja empreender em qualquer tipo de negócio

Além dos impactos em praticamente todos os mercados, a pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) muda a maneira com que qualquer novo projeto será desenvolvido demonstrando ainda mais a importância de analisar e entender as mudanças no mundo atual. Com tantas variáveis, mudanças no modo de viver, trabalhar, consumir e no comportamento das pessoas como um todo, os estudos de inteligência de mercado se tornam ainda mais importantes para direcionar quem deseja empreender em qualquer tipo de negócio.

Todas essas questões influem também na maneira como são conduzidas as pesquisas. Durante o desenvolvimento dos projetos que a Urban Systems promove, há uma etapa que consiste em ouvir a opinião dos usuários ou dos consumidores finais do produto. Neste momento dos estudos, podem ser utilizadas técnicas de abordagem de pesquisa qualitativa ou quantitativa, e estas são recomendadas a partir das necessidades do cliente e do estágio do projeto em estudo.

Entre as técnicas de metodologia qualitativa, há o Focus Groups – ou Discussões em Grupo – que são utilizadas quando o objetivo da pesquisa é conhecer os consumidores, seus hábitos de consumo, seus valores, entendendo, de forma aprofundada, os motivos de suas respostas e opiniões. Mas, em tempos de pandemia, como conduzir dinâmicas de grupo e interação, considerando a necessidade do distanciamento social?

Foi então que a Urban Systems e sua equipe de consultores especialistas inovou e adaptou algumas técnicas para continuar auxiliando o investidor a mitigar os riscos em seus projetos. A solução foi adaptar as entrevistas individuais realizadas com formadores de opinião, ou seja, pessoas que possuem um conhecimento maior sobre a cidade, região em estudo ou determinado segmento. Para essa modalidade de entrevista a Urban Systems utiliza um roteiro semi estruturado para permitir que outras características e sugestões sejam manifestadas mesmo que não previstas. Agora, além desse roteiro semi estruturado, os dados coletados a partir de um determinado número de entrevistas individuais realizados anteriormente – referentes ao mesmo projeto – são utilizados nas entrevistas seguintes. Ou seja, as entrevistas individuais, agora são colaborativas.

ENTREVISTAS COLABORATIVAS COMO TÉCNICA DE METODOLOGIA ÁGIL

As Metodologias Ágeis têm sido utilizadas por diversas empresas do mercado, tanto para fornecer inputs para a área de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e negócios, quanto como técnica de condução de reuniões do time de colaboradores internos. Este tipo de trabalho contempla o aprendizado contínuo ao longo do processo, agregando valor ao resultado final porque oferece entregas qualitativamente diferenciadas e mais amadurecidas

Por contar com equipe de consultores antenados ao mercado, a Urban Systems, buscou se adequar à situação que o mundo atual tem se apresentado e está trabalhando com Entrevistas Individuais Colaborativas na coleta de dados. Esta nova técnica de pesquisa visa dar mais agilidade e alto rendimento no processo, visto que, a partir da flexibilidade do roteiro, é possível aprender e construir juntamente com os usuários/consumidores e, ao final da pesquisa, ter resultados mais consistentes.

Com a entrevista individual colaborativa, iniciamos com o roteiro semi estruturado colhendo a opinião dos entrevistados sobre determinado produto e, a partir de uma determinada amostra de opiniões, oferecemos aos nossos próximos entrevistados visões diferentes, questionando suas opiniões para trazer uma riqueza maior no resultado das entrevistas.

É importante destacar que, para um resultado satisfatório, é preciso realizar um determinado número de entrevistas individuais, antes de acrescentar dados ao roteiro para as entrevistas seguintes.

Outra vantagem dessa técnica é o fato de que, além de respeitarmos o distanciamento social, a tecnologia permite que as entrevistas sejam mais abrangentes trazendo opiniões de pessoas de diversas cidades, estados e até países. Dessa forma, acrescentando questionamentos com base nas entrevistas anteriores, estimulamos uma maior colaboração dos próximos entrevistados.

Por Renata Rubano, consultora na área de pesquisa para a Urban Systems.

Fonte: Urban Systems