spot_img
Home Blog Página 384

FIM DOS LIXÕES: 23 CONSÓRCIOS PÚBLICOS SÃO HABILITADOS A RECEBER APOIO FEDERAL NA ESTRUTURAÇÃO DE CONCESSÕES DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Do total de 41 consórcios inscritos, 23 foram habilitados, abrangendo 304 municípios em oito estados – Bahia, Espírito santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo – e totalizando 9,9 milhões de habitantes beneficiados

Foi publicado nesta quinta-feira (1/10) o resultado do Chamamento Público nº 01/2020, com a lista dos consórcios públicos intermunicipais habilitados a receber suporte do Fundo de apoio à estruturação e ao desenvolvimento de concessões e PPP a entes subnacionais – FEP para realizar projetos de concessões comuns de serviços de manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU).
Do total de 41 consórcios inscritos, 23 foram habilitados, abrangendo 304 municípios em oito estados – Bahia, Espírito santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo – e totalizando 9,9 milhões de habitantes beneficiados.
A lista dos consórcios habilitados está disponível em https://bit.ly/2Sga8WX. Eles serão convocados conforme ordem de classificação e disponibilidade de recursos federais do FEP.

CRITÉRIOS

Foram consideradas elegíveis as propostas em benefício de consórcios públicos legalmente constituídos visando soluções regionais para o manejo dos RSU e que atendessem entre dois e 20 municípios contíguos totalizando mais de 300 mil habitantes.

Estados, Distrito Federal e os próprios Consórcios Públicos puderam apresentar propostas, que também deveriam considerar o compromisso de cobrança pela prestação dos serviços após a estruturação da futura concessão.

Quanto à hierarquização, o processo buscou priorizar propostas que beneficiassem maior número de habitantes; que incluíssem municípios com cobrança de taxa ou tarifa já instituída, maiores déficits na prestação do serviço e/ou que apresentassem Plano Municipal ou Plano Regional Integrado de Manejo de RSU.

A aderência à regionalização proposta no Plano Estadual de Gestão Integrada de RSU, obtenção de licenciamento ambiental prévio das estruturas de tratamento ou destinação final de RSU e o maior percentual de contrapartida ofertada pelo proponente em relação ao valor do contrato também foram considerados na priorização.

SERVIÇOS DIVISÍVEIS

O Chamamento Público nº 01/2020 foi publicado em 16/4, com base na resolução 22/2019 do Conselho de Participação no FEP, com o objetivo de apoiar a estruturação de concessões das atividades de manejo de resíduos de origem domiciliar ou similares.

Esse conjunto de atividades corresponde aos chamados “serviços divisíveis”, que abrangem a coleta, transbordo, transporte, triagem para reutilização ou reciclagem, tratamento e disposição final ambientalmente adequada.

Os projetos serão custeados com recursos da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos – SPPI/ME no Fundo FEP. A Caixa é a responsável pela administração do fundo e pela estruturação dos projetos, prestando todo o assessoramento técnico aos consórcios até a licitação das concessões.

A iniciativa também conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Regional  (MDR) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

SOLUÇÃO INOVADORA

A estruturação dos projetos selecionados em 2020 representa a continuidade do apoio do FEP ao setor de manejo de resíduos sólidos por meio da estruturação de concessões comum, uma iniciativa inovadora no país e que busca garantir a sustentabilidade econômica e ambiental dos projetos.

O FEP iniciou suas atividades em 2018 com o apoio a cinco projetos piloto realizados em dois municípios – Teresina/PI e Bauru/SP – e dois consórcios públicos intermunicipais – o CONVALE/MG (composto por Uberaba e outros 7 municípios do Vale do Rio Grande mineiro) e o COMARES-UC/CE (reunindo Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha e outros 7 municípios cearenses), além de projeto de concessão integrada dos serviços de manejo de resíduos, abastecimento de água e esgotamento sanitário em São Simão/GO.

Os projetos estão em sua fase final de estruturação, sendo que CONVALE/MG já está em consulta pública e deve ser licitado até o final de 2020. Os outros três projetos entrarão em consulta pública entre o final de 2020 e o primeiro trimestre de 2021.

Fonte: PPI 

PANDEMIA NÃO DEVERÁ CONTER AVANÇO DE NOVAS TECNOLOGIAS, DIZ EPE

0

Modelagem de leilões para o próximo ano ainda está sendo decidida

A pandemia não dever atrasar a entrada de novas  tecnologias como baterias, hidrogênio e mobilidade elétrica. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral, vários países da Europa estão se movimentando para inclusive acelerar os investimentos nestas áreas. Segundo ele, há um volume de investimentos sendo prometido e essa onda deve acabar chegando em terras brasileiras. “O que temos buscado é que o Brasil possa estar no radar desses investimentos e beneficiar as pesquisas que já têm aqui”, explicou Barral, em coletiva a jornalistas após participar do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, realizado nesta quarta-feira, 30 de setembro.

Quanto aos leilões, o presidente da EPE disse que esse ano não há mais chances de realização de leilões, mas que a estatal está auxiliando o Ministério de Minas e Energia no planejamento para 2021 até 2023.  Segundo ele, a tendência é que as UTEs a óleo sejam substituídas por uma combinação de usinas renováveis e térmicas a gás. Barral revelou ainda que os leilões do ano que vem ainda não estão decididos e que todas as alternativas – certames de energia nova, existente ou nova e existente juntos –  estão sendo analisadas. Ele lembra que os leilões suprirão a necessidade das distribuidoras para os próximos anos e que elas costumam ter preferências por fontes renováveis devido ao preço, mas que há a busca por um equilíbrio na realização desses leilões.

Para Barral, o futuro do MRE está associado a outras discussões do setor como o preço horário, despacho por oferta de preço e a contratação de reserva de capacidade. Ele deverá sofrer uma adaptação aos novos instrumentos trazidos pela reforma.

Fonte: Canal Energia 

EQUIDADE DE GÊNERO E DIVERSIDADE

0
Como cidades estão promovendo um planejamento urbano mais seguro sob a perspectiva de gênero e da diversidade

Historicamente, o planejamento urbano de uma cidade se dá a partir de uma ótica de neutralidade, ou seja, não se diferenciam os cidadãos por gênero, etnia e condição social, sendo apenas levada em conta as necessidades urbanas de uma cidade. A responsabilidade de governar significa conceber os problemas que afligem a sociedade, considerando as diversas maneiras de se administrar e solucionar essas questões.

Enquanto o Estado se sustenta em autoridades formais e implementação de políticas já constituídas, a governança atua dentro do que se refere aos objetivos comuns, não dependendo de responsabilidades legais e/ou formais para se reivindicar, podendo partir tanto de lideranças populares, quanto do poder que as grandes empresas e a grande mídia exerce na governabilidade de um país.

Para o exercício da democracia é essencial o diálogo entre os governantes e a sociedade civil. Sem o equilíbrio entre as duas esferas não existe legitimação nas ações estatais, ou pelo menos não deveria existir. Nesse sentido, nunca foi tão essencial criar mecanismos para aproximar a população de seus governantes e restabelecer a ideia de que ser cidadão é ser parte essencial para o funcionamento e manutenção das cidades.

O acesso a cidade é o acesso ao trabalho, lazer, saúde, educação e outros diversos direitos do cidadão. O acesso que não é feito de maneira justa, entendendo as limitações que diferentes indivíduos têm, contribui para as desigualdades sociais, raciais e de gênero. Cada vez mais, contudo, estudiosos e entidades públicas têm percebido que, para se entender a cidade, é preciso ir além do planejamento urbano: é preciso entender que as pessoas ocupam o espaço urbano de formas diferentes a partir de seus gêneros, classes sociais, sexualidade e raça.

O Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience realizou um painel para abordar o tema, a partir da perspectiva da criação de uma nova dinâmica social para o desenvolvimento de uma cultura com inclusão social. Para conferir o painel na íntegra, clique aqui.

 

PLANEJAMENTO URBANO

0

Quais são os conceitos e perspectivas do Planejamento Urbano voltado para a construção de cidades inteligentes e sustentáveis

Atualmente, o Brasil enfrenta o crescimento urbano nos moldes de ocupação urbana implementado desde a era industrial. A intensa urbanização pós-moderna das últimas cinco décadas resultou em uma concentração de indústrias. serviços e trabalhadores, tornando as cidades locais de déficit habitacional. Com esse cenário, o urbanismo sustentável não deve ser entendido como um estilo de vida alternativo para a minoria da população preocupada com as questões ambientais, mas como uma forma de apropriação do espaço urbano que vai de encontro com as necessidades emergenciais apresentadas à sociedade.

O urbanismo sustentável não tem como objetivo propor uma freada na expansão das cidades, mas desenvolver espaços a partir de alternativas tecnológicas e eficientes que, além de buscarem não destruir ou esgotar os recursos ecológicos, promovem a gestão inteligente, acessibilidade e a promoção da diversidade. Os valores sustentáveis propostos dentro da arquitetura e urbanismo estão ligados à recuperação das vias da cidade como espaço de convivência da população, possibilitando a ocupação desses espaços de forma inteligente e sustentável.

Uma cidade inteligente envolve recursos tecnológicos, institucionais e humanos. Pensando nisso, não basta apenas investir em tecnologia: o engajamento dos cidadãos é essencial para a construção de uma cidade. O ‘cidadão inteligente’ é aquele que auxilia na gestão urbana gerando informações, mapeando e discutindo questões que permeiam a vida urbana- entendendo que esses podem ser autores de soluções criativas e transformadoras para suas cidades.

As cidades, como organismos complexos, devem desenvolver na sua gestão urbana princípios que se aliem a sustentabilidade, que promovam o desenvolvimento de cidades mais inteligentes e acessíveis. As soluções urbanas só podem ser realizadas através de consensos entre todos os atores que participam ativamente da tomada de decisão das cidades, ou seja, é preciso viabilizar o diálogo entre o setor mobiliário e financeiro, empresas públicas e privadas, governo e população e até mesmo entre vizinhos do mesmo bairro.

O Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience realizou um painel para abordar o tema de Planejamento Urbano Inteligente e Sustentável que contou com a presença de especialistas no tema. Clique aqui para acessar o painel e assistir a discussão na íntegra.

CSCM LANÇA TRILHA INÉDITA DE CONTEÚDOS E DISPONIBILIZA ACESSO À EDIÇÃO 2020; SÃO MAIS DE 75 PAINÉIS

0

O conteúdo exclusivo do Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience 2020 será disponibilizado entre 01 de outubro e final da 1ª quinzena de dezembro de 2020. A organização publicará um painel por dia, somando mais de 75 palestras exclusivas


A partir desta quinta (1º de outubro), a organização do Connected Smart Cities e Mobility irá disponibilizar, de forma gratuita, os conteúdos do Fórum da edição Digital 2020. 
São mais de 75 palestras exclusivas com os diferentes atores do setor público e privado e com atuação fundamental na pauta de smart city no Brasil, somando mais de 140 horas de conteúdo. O acesso ao conteúdo será por meio das redes sociais da Plataforma.  

“Não poderíamos tomar melhor decisão, pois o nosso propósito é exatamente envolver os diferentes atores e compartilhar com o máximo de pessoas iniciativas que possam resultar em cidades mais inteligentes e conectadas, por meio da aplicação de cases de sucesso, no contexto nacional e internacional. Dessa forma, a partir de agora e até o final da primeira quinzena de dezembro, vamos disponibilizar um painel por dia e, assim, proporcionar ao nosso público o acesso gratuito às palestras do evento mais importante desse mercado na América latina”, destaca Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities e Mobility.
 

EDIÇÃO HISTÓRICA: MAIS DE 350 PALESTRANTES E 10 MIL PARTICIPANTES

A 6ª edição do Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience 2020 (CSCM DX) foi realizada pela Necta, nos dias 08, 09 e 10 de setembro. A mais importante iniciativa do país de cidades e mobilidade trouxe, em 2020, um formato inédito e histórico para eventos deste alcance- com abrangência nacional e internacional, por meio de plataforma dedicada e com conexão com governo, empresas, entidades e especialistas de todas as regiões do país.

No total, a iniciativa reuniu cerca de 10 mil participantes, além dos inscritos que irão acessar a plataforma posteriormente, devendo atingir pelo menos 20 mil pessoas.  A edição contou com aproximadamente 350 palestrantes nacionais e internacionais, mais de 75 sessões distribuídas em 12 palcos virtuais simultâneos. O CSCM DX 20 contou, ainda, com 11 grupos de networking e foram realizadas 93 reuniões virtuais de negócios, sendo 60 compradores e 16 vendedores, enfatizando o perfil do evento que se destaca como o que mais gera negócios para os mercados de cidades e mobilidade no país. 

O CSCM EM NÚMEROS

Na 6ª edição, o Connected Smart Cities e Mobility conta com um alcance de mais de 15 mil pessoas mensalmente, 19 mil participantes, 1.200 reuniões nas Rodadas de Negócios, 550 marcas participantes, 300 painéis de discussão, 1.100 palestrantes, além de mais de 250 Apoiadores. O evento se destaca, ainda, pela ampla participação de prefeituras que, apenas em 2019, contou com a presença de aproximadamente 300 municípios.

 

SMART CITIES: SÃO PAULO

0

Desafios e conquistas do Estado e da cidade de São Paulo no planejamento de cidades inteligentes

Com o crescimento cada vez mais acelerado das cidades em um mundo globalizado, muitos governos estão se voltando para o desenvolvimento de cidades mais sustentáveis e eficientes: smart cities são aquelas que unem o suprimento das necessidades básicas com o desenvolvimento urbano aliado à tecnologia.

Contando com 7.943,82 km² de área territorial e 39 municípios, a Grande São Paulo é considerada um dos principais centros de negócios do mundo, sendo responsável pelo deslocamento de quase 8 milhões de pessoas que cruzam diariamente os 365 quilômetros de extensão do Metrô e os sistemas da CPTM, na Região Metropolitana de São Paulo.

Em 2020, O Ranking Connected Smart Cities, desenvolvido pela Urban Systems em parceria com a Necta, definiu São Paulo como a cidade mais inteligente do país: mesmo com todos os problemas que a grande capital enfrenta diariamente, existe cada vez mais um cuidado com o cidadão essencial para entender o sucesso da abordagem que São Paulo tem com o seu planeamento urbano.

Para o exercício da democracia é essencial o diálogo entre os governantes e a sociedade civil. Sem o equilíbrio entre as duas esferas não existe legitimação nas ações estatais, ou pelo menos não deveria existir. Nesse sentido, nunca foi tão essencial criar mecanismos para aproximar a população de seus governantes e restabelecer a ideia de que ser cidadão é ser parte essencial para o funcionamento e manutenção das cidades.

Pensando no contexto de São Paulo, cada vez mais cidades brasileiras enfrentam o crescimento urbano nos moldes de ocupação urbana implementado desde a era industrial. A intensa urbanização pós-moderna das últimas cinco décadas resultou em uma concentração de indústrias. serviços e trabalhadores, tornando as cidades locais de déficit habitacional. Com esse cenário, o urbanismo sustentável não deve ser entendido como um estilo de vida alternativo para a minoria da população preocupada com as questões ambientais, mas como uma forma de apropriação do espaço urbano que vai de encontro com as necessidades emergenciais apresentadas à sociedade.

Smart Cities são aquelas que utilizam de ferramentas tecnológicas para se tornarem mais acessíveis com seus idosos, deficientes, mulheres, crianças, trabalhadores e trabalhadoras, negros e indígenas e etc. É preciso gostar e cuidar das cidades, entendendo que os cidadãos devem se tornar agentes a fim de impactar cada vez mais as decisões sobre o futuro desses espaços.

O evento Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience contou com um painel para discutir os desafios e conquistas que a cidade possui no planejamento de cidades inteligentes. Clique aqui e confira o painel da íntegra.

PREFEITURA DE SÃO PAULO ADOTA HOME OFFICE PERMANENTE

Medida pode gerar economia de R$ 1 bi aos cofres municipais em 7 anos

A prefeitura de São Paulo decidiu adotar, em caráter permanente, o regime de teletrabalho, também conhecido como home office, para os servidores e empregados públicos efetivos da administração direta, autarquias e fundações do município. O decreto que institui o novo regime foi publicado ontem (15).

De acordo com a prefeitura, a estimativa é que a medida atinja, inicialmente, 25 mil dos 67 mil servidores e proporcione uma economia de R$ 1 bilhão, em sete anos, aos cofres públicos.

A economia, segundo a prefeitura, virá da redução dos gastos de escritório e também da diminuição de espaços alugados ou pertencentes à própria administração municipal.

Em nota, a prefeitura destaca que, desde que foi declarada situação de emergência na cidade, por causa da pandemia de covid-19, foram identificados ganhos ambientais com a redução da circulação de veículos de passeio, como queda da poluição, do consumo de energia elétrica, água, esgoto, papel e outros materiais e serviços.

Houve também significativa redução de despesas de custeio com a implantação do novo regime de trabalho, que teve a adesão dos servidores e empregados, acrescenta a nota.

A adesão ao novo regime é facultativa ao servidor que, para passar a ele, terá que assinar e cumprir um plano de trabalho. Segundo o decreto, caso as atividades programadas não sejam cumpridas, o funcionário poderá ser demitido. Os que aderirem ao teletrabalho terão de cumprir escala semanal de trabalho, permanecer disponíveis para contatos telefônicos, checar regularmente sua caixa de e-mail e comparecer ao órgão sempre que convocados.

O decreto, no entanto, proíbe o estabelecimento de dia da semana fixo para comparecimento presencial. “É necessária a alternância dos dias da semana que compõem a escala de trabalho para garantir maior efetividade na integração e troca de informações necessárias entre os membros das equipes”, diz ainda nota da prefeitura.

A partir de agora, a Secretaria Municipal de Gestão começar a fixar, por portaria, as diretrizes e normas gerais, incluindo as restrições à adesão e as condutas vedadas no teletrabalho.

Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil – São Paulo
Edição: Nádia Franco

Fonte: Agência Brasil 

 

ANGRA DOS REIS: AUDIÊNCIA PÚBLICA PPP/CIDADES INTELIGENTES

0

Evento será realizado na terça (29 de setembro de 2020), em formato online e transmitido pelo Youtube

No dia 29 de setembro, terça-feira, às 10h, a Prefeitura de Angra do Reis/RJ, por meio da Secretaria de Governo e Relações Institucionais/Secretaria Executiva de Planejamento e Gestão Estratégica, vai realizar uma nova audiência pública sobre a concessão patrocinada para a implantação, manutenção, operação e infraestrutura de serviço, sistemas e equipamentos que compõem o projeto “Cidade Inteligente”.

A audiência, em formato online para proteger a população da Covid-19 neste momento de pandemia, será realizada pela segunda vez, já que, na primeira ocasião, o município havia encaminhado à empresa contratada a divulgação da alteração da data da audiência pública e a mesma não efetuou a divulgação. Por conta disso, ela foi notificada pelo prejuízo administrativo e uma nova será efetuada na data citada, a ser transmitida novamente pelo Youtube.

O objetivo da PPP Cidade Inteligente é gerar um grande avanço na cidade, em 36 meses, nas áreas de sistema de gestão, mobilidade urbana, meio ambiente, telecomunicações e segurança. Para isto estão previstas ações como a ampliação da rede de dados; implantação do estacionamento rotativo; praças com internet gratuita; árvores de captação de energia solar para carregar baterias; expansão da cobertura de videomonitoramento – incluindo leitor facial; equipamentos de medição de dados ambientais; semáforos inteligentes com gestão de tráfego; drones; totens; entre outras diversas aplicações. O valor da contraprestação mensal será de, no máximo, R$ 440 mil mensal. O prazo de concessão é de 25 anos.

O modelo de PPP de Angra dos Reis é o mais completo e inovador de Cidade Inteligente existente atualmente no país, usando aplicações e modelos nacional e internacional. Os recursos para a realização e manutenção do projeto vão vir de três vias: a criação do estacionamento rotativo, a exploração da fibra ótica e publicidades digitais.

Fonte: Prefeitura de Angra dos Reis 

CONNECTED SMART CITIES DX 2020: PRÓXIMOS BAIRROS PLANEJADOS NO BRASIL

0

Foram diversos painéis com gestores públicos, empresários e especialistas que apresentaram cases de sucesso e soluções para o futuro das smart cities

Publicamos no texto anterior (acesse aqui), um resumo com as principais falas e assuntos discutidos no Painel da Agenda Estratégica da Urban Systems sobre Cases de Sucesso de bairros Planejados. Saiba agora como foi o painel sobre os bairros inteligentes em desenvolvimento no País.

O segundo painel sobre bairros planejados teve a moderação de Leandro Begara, sócio e diretor de inteligência de mercado da Urban Systems, líder de estudos de mercado e vocação imobiliária em mais de 100 projetos no Brasil, que falou sobre os futuros bairros planejados que estão em desenvolvimento ou planejamento no país. Para debater a diversidade de necessidades de cada população, o painel contou com empresas e desenvolvedores com projetos em diferentes regiões do País, como o CEO da ITV Urbanismo, José Eduardo Ferreira; o Sócio Sênior da G5 Partners, Ruy Rego; o gerente de Investimentos Imobiliários da Votorantim S/A, Renê Rocha; e o Sócio Fundador da HS Urbanismo, Hugo Serra.

O Sócio Fundador da HS Urbanismo, Hugo Serra, iniciou o painel falando sobre os desafios dos bairros planejados e smart cities, destacando as características desses projetos. “É fundamental para um bairro planejado aumentar a densidade em relação a um bairro tradicional, criando melhores alternativas para transportes por exemplo. Já as smart cities trazem outras camadas, prometendo mais segurança, mais conectividade etransportepúblico de qualidade. Lembrando que a tecnologia, Big Data, Internet das Coisas ainda precisa evoluir muito na questão do compartilhamento das nossas informações pessoais”, comentou.

Serra destacou que, na sua opinião, o maior desafio dos desenvolvedores é levar loteamentos com maior densidade e complexidade urbanística para que as soluções smart cheguem mais rápido para as cidades. “Como exemplo temos um projeto agora em Honduras, que traz equilíbrio entre densidade, uso misto e menor necessidade de transporte motorizado. É preciso sempre considerar as diferentes possibilidades de produtos para diferentes mercados” comentou.

DESENVOLVIMENTO DOS BAIRROS PLANEJADOS

O CEO da ITV Urbanismo, José Eduardo Ferreira, lembrou que a empresa completou 83 anos em 2020 e durante todos esses anos muitas mudanças aconteceram. “Normalmente construíamos loteamentos apenas em áreas próprias e depois, com o passar do tempo começamos a trabalhar em parcerias desde 2006”, explicou. Segundo Ferreira, a ITV tem, atualmente quatro projetos diretamente ligados a smart cities em desenvolvimento e outros diversos relacionados a loteamentos ou bairros planejados.

Ferreira citou como exemplo, o bairro Novo Mundo, em Uberlândia, criado em 2009, em uma área de mais de 3,2 milhões de m², conectada ao centro da cidade por uma das principais avenidas, com fácil acesso a terminais de ônibus e infraestrutura de qualidade. “O primeiro lançamento foi o Novo Mundo, depois Vida Nova, Bem Viver e Reserva dos Ipês. São quatro loteamentos já lançados, de oito novos que ainda serão lançados. Tudo começa no lote, em seguida o bairro vai se desenvolvendo com o início das construções, a chegada das pessoas e de serviços”, disse.

Além disso, Ferreira lembrou de uma das maiores dificuldades no desenvolvimento de loteamentos e bairros planejados como por exemplo a falta de padronização, as diferenças de legislação municipal, estadual e federal. Para que isso seja implantado Brasil afora temos trabalhado com as associações do setor”, completou.

NOVOS USOS PARA ATIVOS IMOBILIÁRIOS

O gerente de Investimentos Imobiliários da Votorantim S/A, Renê Rocha, ponderou os projetos do futuro e o aprendizado conquistado desde a construção dos primeiros bairros planejados do Brasil. Segundo Rocha a empresa iniciou os trabalhos no desenvolvimento imobiliário em 2015, quando começou a olhar de uma forma diferente aos seus ativos imobiliários. “Começamos a entender melhor nosso patrimônio acumulado em 100 anos de atuação e entender as diferenças entre elas. Como essas áreas conversavam com a operação industrial, com as cidades que começaram a se aproximar de áreas adquiridas anteriormente e entendemos que muitas dessas áreas poderiam ser desenvolvidas e ter melhores usos”, comentou.

De acordo com Rocha, a partir da identificação dos melhores usos para ativos imobiliários da Votorantim, foram escolhidas três áreas como prioritárias, com diferentes vocações. Uma área em Paulista (PE), outra em Votorantim (SP) e outra em São Paulo (SP). Os projetos estão em desenvolvimento e o primeiro lançamento imobiliário deverá acontecer em 2020. “São muitos os desafios, e é importante casar a vocação que a cidade tem, trazer a cultura para dentro do projeto, deixar um legado e construir um futuro”, concluiu.

O Sócio Sênior da G5 Partners, Ruy Rego, especialista em gestão de patrimônio destacou casos que levaram a um aprendizado sobre bairros planejados. Entre os citados estão o Reserva do Paiva (PE), a Granja Marileusa (MG) – onde destacou o protagonismo da Urban Systems na estruturação do projeto -, Riviera de São Lourenço (SP), Reserva Camassarys (BA) e Haram City, em Cairo no Egito, destinado a população de baixa renda. “A maioria dos projetos partem de áreas pertencentes a famílias, que resolvem dar um novo uso, outros, como o realizado no Egito, o poder público é proprietário da área. De qualquer forma o bairro planejado, ou comunidade planejada, precisa necessariamente estar integrado ao urbanismo da região”, comenta.

Rego também citou como principais desafios para o desenvolvimento de bairros e cidades planejadas a legislação, além da falta de disponibilidade de financiamentos.

DIFERENÇAS REGIONAIS

Leandro Begara, sócio e diretor de inteligência de mercado da Urban Systems, iniciou o debate destacando as diferenças regionais e a necessidade de entender as regras para cada projeto. O bate-papo continuou discutindo maneiras de superar os desafios como o trabalho conjunto de diversos profissionais e concluiu destacando a importância dos bairros planejados para o desenvolvimento das cidades e melhoria na qualidade de vida das pessoas.

A Urban Systems conta com metodologias exclusivas e customizadas para a consultoria e estudos e inteligência de mercado para todas as etapas do planejamento e desenvolvimento de um patrimônio imobiliário. Saiba mais sobre nossas soluções acessando aqui.

E entre em contato para apresentarmos nossas soluções! Seu patrimônio pode ser o futuro bairro inteligente do país!

O painel que aconteceu ao vivo e contou com apresentações e debates entre os participantes está disponível na plataforma cscmdx.com.br

Se você ainda não se inscreveu, a Urban Systems tem condição especial para você acessar a plataforma e conferir este e os outros 70 painéis que ocorreram no Connected Smart Cities e Mobility DX. Acesse aqui e receba sua cortesia.

Fonte: Urban Systems 

MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

0

Como a revolução dos espaços de trabalho está mudando a maneira com que se entende o planejamento urbano

A realidade de muitos brasileiros é de percorrer percursos muito longos entre a sua residência, escola, trabalho, universidade, centros de lazer, etc. Pensando nisso, é preciso entender o conceito de mobilidade de maneira inteligente, intermodal e interconectada- não é apenas a aplicação da tecnologia, mas como planejar uma operação compartilhada de diferentes modos de transporte. 

O Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience realizou um painel com o objetivo de discutir desenhos de cidade que proporcionam qualidade de vida para as pessoas e menos tempo de deslocamento. Cada vez mais, é necessário ‘calçar os sapatos’ dos cidadãos e entender a mobilidade como um conjunto de fatores, encontrando soluções sustentáveis e humanas para o setor. 

Segundo Otávio Cavalcanti, Vice-Presidente da Regus & Spaces, a Pandemia acelerou mudanças inevitáveis na maneira com que os indivíduos lidam com o trabalho: gradativamente, empresas estão se adaptando a uma forma de trabalho mais flexível, em que o espaço físico passa a ser uma prioridade secundária. Em sua apresentação, Cavalcanti frisou a importância que essa adaptação pode ter para a mobilidade urbana, uma vez que novos modelos (como o home-office e o squad-office) podem mudar a maneira com que as pessoas se deslocam pela cidade. 

De acordo com Valter Casimiro Silveira, Secretário de Transporte e Mobilidade do Governo do Distrito Federal, o crescimento da frota de veículos causa impactos irreversíveis na mobilidade urbana. O trânsito caótico nas cidades e a infraestrutura precária do transporte público brasileiro resultam em extensos congestionamentos e um maior tempo de deslocamento. O Secretário afirma em sua apresentação que é preciso priorizar o transporte coletivo, de maneira que o cidadão seja o centro deste planejamento. 

Marcelo Chiavegato Arnellas e Orlando Gonçalves Faya Junior, Arquitetos do Departamento de Mobilidade e Pesquisa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, abordaram essa perspectiva em suas apresentações, ressaltando a Jornada do Cliente realizada pela CPTM. De acordo com os arquitetos, é preciso priorizar o cliente no centro do planejamento, identificando suas necessidades, além de detectar oportunidades de negócios às partes interessadas. 

Por fim, a Coordenadora de Inovação do Programa Coletivo da NTU, Maria Luiza Machado Santos, identificou a necessidade de integração entre relações acerca da mobilidade urbana que deveriam acontecer para melhorar o planejamento: é preciso que exista diálogo entre o Poder Público, o Terceiro Setor, a Mídia, Organizações Privadas, Instituições de Ensino, Consultorias e a Sociedade com a Inovação presente no setor. 

Para conferir o painel na íntegra, clique aqui.