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CAMPINAS: PARCERIA VIABILIZA SETOR DE ILUMINAÇÃO

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Fonte: Correio 

ESPECIAL CIDADES: FLORIANÓPOLIS

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Confira como Florianópolis se classificou no Ranking Connected Smart Cities 2020 e quais são as perspectivas para a nova gestão de 2021

Florianópolis ficou conhecida como Ilha do Silício brasileira pelo fato de ter um ecossistema tecnológico que dá origem a grandes empresas no setor. Incentivos do governo, como a criação da Lei Municipal de Inovação e o Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I) são responsáveis por atrair empresas de base tecnológicas, contando com aproximadamente 600 empresas de software, hardware e serviços de tecnologia.

A Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) e a Prefeitura traçaram um plano em 2017 para o desenvolvimento de um Laboratório de Inovação Urbana, com o objetivo de tornar a cidade mais inteligente e conectada. A primeira ação realizada pelo Laboratório se constituiu da instalação de roteadores Wi-Fi e câmeras inteligentes em uma das principais vias da cidade, a Rua Vidal Ramos, localizada no centro. As imagens das câmeras podem ser acessadas de qualquer dispositivo, permitindo que órgãos de segurança e comerciantes tenham acesso ao armazenamento e gerenciamento de imagens na nuvem.

A Rede Municipal de Centros de Inovação é formada por quatro centros: O CIA Downtown, o CIA Primavera, o CIA Sapiens e o SOHO. O objetivo principal desses centros é fornecer capacitação na área de ciência, tecnologia e inovação, atraindo novos investidores e negócios para Florianópolis. De acordo com o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, “O fato de Florianópolis ter avançado no setor de tecnologia, faz com que exista a criação de pequenas empresas- que se formam com o apoio do fundo municipal de inovação criado pela prefeitura- e percebemos que cada recurso investido volta de 3 à 4 vezes maior na arrecadação”.

A cidade foi a segunda colocada no Ranking Connected Smart Cities 2020, tendo destaque nos eixos de Economia (3° lugar); Tecnologia (4° lugar); Educação (5° lugar); e Mobilidade (5° lugar). Florianópolis representa 14% do PIB da capital catarinense e, a partir de uma infraestrutura sólida, de maneira a apoiar o desenvolvimento tecnológico, o setor de Tecnologia e Informação e Comunicação (TIC) apresentou taxas de crescimento em 2020, mesmo durante o cenário de crise graças a pandemia do COVID-19.

A perspectiva é que a cidade invista mais em tecnologia na próxima gestão, desenvolvendo políticas que estimulem o desenvolvimento de uma cidade inteligente. O Connected Smart Cities irá realizar eventos regionais para promover a discussão, a troca de informações e a difusão de ideias entre governo, entidades e empresas, visando entender como novas políticas podem ser desenvolvidas nas novas gestões para a construção de cidades mais inteligentes e conectadas. O evento regional em Florianópolis irá acontecer no dia 08/06, para saber mais clique aqui.

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ENGIE BRASIL: CAMINHOS DA SOLIDARIEDADE

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Ao todo, entre março e dezembro de 2020, a ENGIE destinou R$ 11 milhões ao enfrentamento à pandemia

O enfrentamento à pandemia da Covid-19 tem desafiado o mundo em uma dupla jornada: ao mesmo tempo em que se busca evitar a disseminação da doença, há urgência em reduzir seus impactos econômicos e sociais. Nesse sentido, as empresas vêm desempenhando uma função social relevante, que inicia na proteção de seus colaboradores e se estende ao apoio às comunidades locais, especialmente dos mais vulneráveis.

Assim como outras grandes empresas, a ENGIE fortaleceu a corrente de solidariedade formada para combater a pandemia no Brasil. Além de garantir condições de trabalho seguras a seus colaboradores, evitando a propagação do novo coronavírus, a empresa acionou seus parceiros institucionais em ações sociais e atuou junto às comunidades onde está inserida, bem como às organizações dedicadas a pesquisar saídas para a crise de saúde pública.

Ao todo, entre março e dezembro de 2020, a ENGIE destinou R$ 11 milhões ao enfrentamento à pandemia.

“Dos vários aprendizados trazidos pela crise, a força da solidariedade certamente foi um dos maiores. A união entre nossos colaboradores, bem como com organizações parceiras, permitiu uma contribuição no combate à Covid-19, potencializando nossa atuação em responsabilidade social.”Maurício Bähr, CEO da ENGIE Brasil.

APOIO URGENTE

Desde o início da pandemia, um dos focos da ENGIE foi o apoio mais imediato às pessoas impactadas pela perda de renda, bem como pela suspensão de atividades escolares e filantrópicas – que prejudica, em muitos casos, o acesso à alimentação. No mês de abril, a empresa lançou a 1ª Campanha de Solidariedade, propondo a seus colaboradores a doação de recursos a instituições que apoiassem famílias em situação de vulnerabilidade social, com foco na distribuição de itens de higiene e cestas básicas. Ao todo, 1.160 colaboradores participaram dessa primeira etapa, com doações financeiras em um valor que foi dobrado pela empresa, resultando em R$ 245 mil doados a 33 instituições, situadas na área de atuação da ENGIE em todo o Brasil.

O sucesso da iniciativa levou a mais duas campanhas de Solidariedade, desenvolvidas nos meses seguintes, quando a ENGIE duplicou e depois triplicou o valor doado pelo time – que seguiu participando em massa, mantendo a média de mil colaboradores por etapa. Assim, ao longo das três campanhas, o total arrecadado alcançou R$ 1,24 milhões.

Além da aquisição de cestas básicas, os recursos da segunda Campanha tiveram como destino o apoio a 40 hospitais e centros de saúde, com a distribuição de materiais de proteção para profissionais da linha de frente – como máscaras, aventais e luvas –, além de testes rápidos. A terceira Campanha foi encerrada em novembro, com os recursos sendo destinados a 21 instituições, desta vez sugeridas pelos próprios colaboradores.

Em complemento, 25 hospitais do Paraná foram beneficiados a partir da doação de R$ 500 mil, feita pela ENGIE ao programa Salvando Vidas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – que duplicou o valor doado, de modo que as instituições de saúde paranaenses receberam, juntas, R$ 1 milhão.

AÇÕES NA REGIÃO NORTE

Na área de atuação da Usina Hidrelétrica Jirau, no Rio Madeira (RO), as iniciativas lideradas pelo empreendimento têm ajudado comunidades em mais de 16 localidades, entre distritos e zonas rurais. Cerca de R$ 850 mil foram aplicados em projetos sociais, que beneficiaram pelo menos 35 mil pessoas.

Recursos do subcrédito social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foram direcionados para auxiliar grupos em situação de vulnerabilidade, incluindo indígenas, pescadores, produtores rurais, comunidades vulneráveis e profissionais da saúde. Também foram realizadas doações de cestas básicas, kits de higiene, equipamentos de proteção individual e kits de testagem.

No Amazonas, uma doação da TAG, no valor de R$ 235,2 mil foi convertida em 2,5 mil cestas básicas, 2,5 mil unidades de álcool em gel e 10 mil máscaras de tecidos, distribuídas em 18 comunidades, de quatro municípios – Coari, Manacapuru, Iranduba e Caapiranga. A contribuição foi realizada em parceria com Transpetro, SESC – Mesa Brasil e a Marinha do Brasil, fundamental à logística de distribuição dos itens doados.

PESQUISA E TRATAMENTO

Em paralelo às ações solidárias, a ENGIE se manteve conectada às instituições de pesquisa dedicadas a desenvolver soluções para prevenção e diagnóstico da Covid-19. Uma das principais iniciativas nesse sentido foi a composição de um fundo emergencial para Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), visando aumentar a produção de testes.

Junto a outras cinco empresas do setor elétrico, em iniciativa coordenada pelo Instituto Acende Brasil – Enel Brasil, Grupo Energisa, Light, Neoenergia e Isa Cteep – a ENGIE colaborou para que o fundo tivesse arrecadação inicial de R$ 9 milhões. Posteriormente, a TAG doou mais R$ 1 milhão à Fiocruz, para a implantação de uma Unidade de Apoio ao Diagnóstico Molecular da Covid-19 da instituição, na Bahia.

Ao mesmo tempo em que apoiava os esforços científicos para frear a doença, foi preciso apoiar as organizações dedicadas ao tratamento daqueles que a contraíram. Por intermédio da Fundação ENGIE, foram aportados 100 mil euros no Hospital Universitário do Fundão, no Rio de Janeiro. A iniciativa, coordenada pelo Instituto da Criança, garantiu recursos para obras de ampliação e preparação de 90 leitos de UTIs destinados ao tratamento de pacientes com a COVID-19. O valor equivale a cerca de 10% dos recursos liberados pela Fundação em todo o mundo.

RETOMADA ECONÔMICA

Para colaborar com a retomada segura da atividade econômica, a ENGIE buscou auxiliar micro e pequenos empreendedores locais. No Rio de Janeiro, por exemplo, engajou-se no movimento Estímulo 2020, contribuindo com R$ 1 milhão para a plataforma de crédito, que tem por objetivo oferecer auxílio financeiro, com condições facilitadas, a pequenos negócios afetados pela crise.

O impulso ao empreendedorismo também está entre os eixos do projeto Mulheres do Nosso Bairro, lançado em outubro para ajudar mulheres das comunidades locais a superarem os efeitos negativos da pandemia. Entre essas iniciativas estão o fomento ao empreendedorismo, cursos on-line de capacitação gratuitos, informações sobre redes de apoio, ações de sensibilização e conscientização para combater a violência doméstica, além de suporte à saúde gestacional. O projeto inicia com o aporte de R$ 770 mil reais e abrange mais de 100 municípios, em 13 estados do Brasil.

Fonte: Engie Brasil 

CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL DA MURALHA DIGITAL DE CURITIBA COMEÇA A FUNCIONAR

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Além do CCO, câmeras pela cidade e radares, futuramente, dispositivos inteligentes serão instalados no uniforme dos guardas municipais e completarão a Muralha Digital de Curitiba

A Muralha Digital, que forma um cerco digital de segurança ao redor da cidade, já é uma realidade em Curitiba. O prefeito Rafael Greca e o governador Carlos Massa Ratinho Junior inauguraram, na manhã desta terça-feira (5/1), o Centro de Controle Operacional (CCO) que integra o programa.

Além do CCO, câmeras pela cidade e radares, futuramente, dispositivos inteligentes serão instalados no uniforme dos guardas municipais e completarão a Muralha Digital de Curitiba. Policiamento aliado à tecnologia consolidam a nova estrutura que vai proporcionar, em tempo real e com agilidade, mais segurança aos curitibanos.

“A Muralha Digital é uma estrutura da Prefeitura de Curitiba que não dorme, é a contribuição de Curitiba, cidade inteligente, à segurança da Região Metropolitana. Serão 1.742 câmeras, 191 locais com 804 faixas de radares, 185 botões de pânico em escolas”, resumiu o prefeito Rafael Greca ao ressaltar que parte das 488 câmeras já instaladas permite o reconhecimento facial.

SEGURANÇA EM TEMPO REAL

Greca enfatizou a importância da parceria e da cooperação de todos os poderes para a viabilidade do projeto. “Temos agora a possibilidade da segurança em tempo real. A cidade passa a ser completamente controlada. Não mais permanecerá o corpo de uma criança numa mala no saguão da rodoviária, como no caso da menina Raquel Genofre”, lembrou o prefeito, que destacou ainda que as centrais 156 (Prefeitura de Curitiba), 153 (Guarda Municipal) e 190 (Polícia Militar) continuam funcionando 24 horas.

Além de todas as escolas municipais que agora têm câmeras modernas, os equipamentos estão instalados em pontos estratégicos da cidade, como a rodoferroviária, as Ruas da Cidadania, cemitérios, a entrada e a saída da cidade.

O projeto é resultado da parceria entre a Prefeitura de Curitiba, o Governo do Estado e o Instituto das Cidades Inteligentes (ICI).

“A ideia é expandir para outras cidades. Além da Região Metropolitana de Curitiba, Londrina e Foz do Iguaçu serão contempladas no projeto que está no Ministério da Justiça”, declarou o governador Ratinho. “Teremos patrulhamento e a tecnologia, que é um aliado muito grande na prevenção e no combate à violência. Vamos levar mais tranquilidade aos curitibanos e aos paranaenses”, completou o governador.

TRÊS FASES

De acordo com o secretário municipal de Administração e de Gestão de Pessoal, Alexandre Jarschel de Oliveira, a instalação do Centro de Controle Operacional integra a primeira fase do projeto. A segunda fase deverá ser consolidada entre março e abril, com a manutenção e substituição de câmeras existentes, instalação de câmeras em ônibus, terminais e estações-tubo. A terceira fase terá a possibilidade de integração com câmeras particulares. O investimento total será de R$ 28 milhões.

Aos presentes na inauguração do CCO, o comandante da Guarda Municipal, Carlos Celso dos Santos Junior, demonstrou a variedade de recursos que a tecnologia proporciona à equipe que trabalha na unidade, como a possibilidade de tomar as medidas necessárias nos casos do acionamento do botão de pânico nas escolas e nos da Lei Maria da Penha. “Conseguimos mandar a viatura mais próxima para atender as ocorrências e proteger as mulheres”, citou.

O comandante destacou que as câmeras de reconhecimento facial, como as instaladas na rodoviária, podem identificar pessoas que são procuradas pela justiça e pela polícia, mesmo que estejam usando máscara devido à pandemia.

INTELIGÊNCIA

O presidente do ICI, Fabrício Zanini, destacou a importância da participação do Instituto no projeto. “O conceito contempla a gestão do trânsito, do transporte coletivo, a defesa civil e a assistência social com dispositivos inteligentes, todos conectados”, declarou.

O comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Péricles de Matos, que também participou da inauguração, destacou a importância de uma estrutura como a da Muralha Digital. “Ela permite a consciência situacional, para que os gestores possam atender as situações de segurança pública e trará resultado na gestão pública municipal”, afirmou.

Antes de sair do CCO, o prefeito fez questão de agradecer aos servidores que integram a equipe. “Vocês são nosso orgulho. Cuidem da nossa cidade”, disse Greca.

PRESENÇAS

Participaram da inauguração do Centro de Controle Operacional da Muralha Digital o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, o procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia, o secretário de segurança do Paraná, Romulo Marinho Soares, o sub-comandante geral da Polícia Militar, Coronel Hudson Leôncio Teixeira, o chefe da Casa Civil, Guto Silva, os vereadores Mauro Bobato e Mauro Ignácio. O juiz Hamilton Schwartz representou o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira.

Também estavam presentes o secretário do Governo Municipal e presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (IPPUC), Luiz Fernando Jamur, a secretária da Comunicação Social, Mônica Guimarães Santanna, a presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento, Ana Cristina Martins Alessi, o superintendente de Tecnologia da Informação da Secretaria de Administração e de Gestão de Pessoal, Leandro Vergara, e a administradora da Regional Matriz, Rafaela Lupion.

Fonte: Prefeitura de Curitiba 

ECOVAGAS: A PRIMEIRA REDE SEMI-PÚBLICA DE CARREGAMENTO DE VEÍCULOS ELÉTRICOS DO BRASIL

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Enel X e Estapar firmam parceria para viabilizar estações de recarga de veículos elétricos em estacionamentos de aeroportos, hospitais, prédios comerciais e arenas

A Enel X, empresa de soluções energéticas da Enel Brasil, e a Estapar, a maior rede de estacionamentos do País, firmaram um acordo estratégico para criar a primeira rede semi-pública do Brasil de recarga de veículos elétricos. O objetivo do projeto é impulsionar o desenvolvimento da mobilidade elétrica no País e ampliar a infraestrutura de recarga de veículos, contribuindo para a transição energética, descarbonização, eletrificação e sustentabilidade das cidades.

Na primeira etapa do projeto Ecovagas, será construída uma rede integrada de 250 estações de recarga em cerca de 100 pontos premium de estacionamentos da Estapar nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Distrito Federal, como shopping centers, aeroportos, hospitais, arenas, prédios comerciais e instituições de ensino.

As Ecovagas serão exclusivas para veículos elétricos, e contarão com a segurança de profissionais para o gerenciamento das instalações, manutenção da rede, energia e gerenciamento por meio de tecnologia e software que permitem um alto nível de serviço e de funcionamento do sistema.

Os equipamentos do projeto contam com a tecnologia da Enel X, uma das líderes globais do mercado de mobilidade elétrica, e fornecem um carregamento inteligente mais rápido, abastecendo 80% da bateria de um automóvel elétrico ou híbrido plug-in em aproximadamente 3 horas

Ao contrário das estações de recarga disponibilizadas pelo mercado atual, o diferencial do sistema de recarga da Enel X é a experiência proporcionada ao cliente. Os motoristas de veículos elétricos  poderão, em tempo real, visualizar em um app os pontos das Ecovagas mais próximas, dirigir-se até o local e recarregar seu veículo em poucos minutos. Nos grandes centros urbanos, por exemplo,  90% das cargas necessárias para garantir a volta para casa são de apenas 30 minutos.

“Por meio dessa parceria com a Estapar, estamos avançando no nosso propósito de desenvolver uma infraestrutura de mobilidade elétrica no Brasil, oferecendo às pessoas mais segurança, comodidade, tecnologia e qualidade no serviço de recarga de veículos elétricos”, Francisco Scroffa, Presidente Enel X Brasil.

INVESTIMENTO EM CIDADES INTELIGENTES CHEGARÁ A US$ 203 BILHÕES EM TODO O MUNDO, ATÉ 2024

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Internet das Coisas será amplamente usada para rede elétrica, monitoramento de tráfego, vigilância e outros fins, diz IDC

Analistas do IDC preveem que o investimento em cidades inteligentes por cidades e comunidades, serviços públicos, provedores de telecomunicações e fornecedores especializados chegará a US$ 203 bilhões globalmente até 2024. No entanto, à medida que crescem as redes de IoT nas cidades, aumenta-se também a preocupação com ataques de ransomware.

Ruthbea Yesner, Vice-Presidente, Percepções do Governo, Educação e Cidades e Comunidades Inteligentes do IDC, disse em um comunicado à imprensa que os governos locais e regionais rapidamente adotaram novas políticas e práticas em resposta à pandemia de coronavírus de maneiras que ela não tinha visto antes.

“Esta transformação digital acelerada deve continuar com um roteiro de investimento estratégico em tecnologia atualizado e políticas associadas e mudanças culturais”, disse ela.

O relatório “IDC FutureScape: Previsões mundiais para cidades e comunidades inteligentes em 2021” reflete a visão do IDC para as 10 tendências mais importantes em tecnologia de cidades inteligentes nos próximos seis anos.

PREVISÕES

As cidades estão usando sensores de IoT para detecção ambiental, monitoramento de tráfego, vigilância por vídeo, iluminação pública e controles de infraestrutura e regulação da rede elétrica e das redes de água.

Segundo o relatório, 30% das cidades usarão automação, IoT, IA e gêmeos digitais para combinar o físico com o digital e melhorar o gerenciamento remoto de infraestrutura crítica e serviços digitais até 2025. Além disso, 20% dos produtos e serviços da cidade serão fornecidos usando experiências digitais de alto toque e digitais/físicas híbridas até 2026. No entanto, 20% dos dispositivos do governo local implantados serão comprometidos por ataques de malware e ransomware em 2021 devido a vulnerabilidades do ecossistema IoT.

Os analistas recomendam que os governos locais usem inteligência artificial e recursos de machine learning para segurança, orquestração, automação e resposta (SOAR) para reduzir o risco desses ataques e desenvolver planos resilientes para responder quando eles acontecem.

Mais de um terço (40%) das cidades usarão ferramentas de planejamento de espaço digital, como gêmeos digitais, para acelerar a recuperação socioeconômica da Covid-19 e garantir o movimento seguro de pessoas, bens e serviços até 2022.

O estudo diz que a TI começará a trabalhar com um novo conjunto de parceiros da comunidade que inclui as partes interessadas em segurança da comunidade e profissionais de privacidade para garantir que isso seja feito de forma eficiente e eficaz.

Além disso, 40% das agências policiais usarão ferramentas digitais, como streaming de vídeo ao vivo e fluxos de trabalho compartilhados, para apoiar a segurança da comunidade e abordagens alternativas de estrutura de resposta ao policiamento até 2022. O IDC prevê que as cidades e os departamentos de polícia adotarão tecnologia para gerenciar apropriadamente 80% de seu número de casos – crimes de baixo nível e indivíduos de alto nível que lutam contra a saúde mental, vício, delinquência juvenil, falta de moradia e outras questões sociais.

Ainda segundo o IDC, 45% das comunidades mudarão para uma força de trabalho híbrida usando aplicativos baseados em nuvem, ferramentas de colaboração digital e tecnologias móveis até 2021.

Outro dado apontado pelo estudo, indica que 20% das cidades inteligentes de médio porte nomearão um líder de equipe dedicado para impulsionar a inovação e a transformação digital até 2023. E ainda, três quartos (75%) das cidades fornecerão intervenções no mercado para acabar com a exclusão digital até 2025.

Quanto à mobilidade, cidades ao redor do mundo perderam bilhões em receitas de transporte público devido a paralisações pandêmicas e o IDC prevê que isso as forçará a repensar o transporte público e a recorrer a soluções privadas, incluindo trabalhar com provedores de mobilidade como serviço, empresas de transporte de passageiros, serviços de compartilhamento de carros e empresas de bicicletas e scooters.

Os analistas do IDC preveem ainda que as discussões de planejamento podem mudar das questões de “última milha” para a milha mais longa, uma mudança significativa da “abordagem atual de tamanho único, frequentemente implantada hoje no transporte público”.

Fonte: Computerworld

VACINA DO BUTANTAN ATINGE 100% DE EFICÁCIA CONTRA CASOS MODERADOS E GRAVES

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Estudo científico com 12,4 mil profissionais apontou proteção total a sintomas severos da COVID-19 e 78% de eficiência contra casos leves

O Governo de São Paulo e o Insituto Butantan confirmaram nesta quinta-feira (7) que a vacina contra o coronavírus desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica Sinovac Life Science atingiu índice de eficácia de 100% para casos graves e moderados. O estudo clínico realizado no Brasil contou com a participação de 12,4 mil profissionais de saúde voluntários em 16 centros de pesquisa.

“Hoje é um dia muito importante para o Brasil, os brasileiros, a saúde e a vida. A vacina do Instituto Butantan tem eficácia de 78% a 100% contra a COVID-19, apontam os estudos no Brasil”, afirmou o Governador João Doria. “Como Governador de São Paulo, quero agradecer aos mais de 12 mil voluntários que aceitaram participar desta pesquisa coordenada pelo Butantan e centros de excelência em oito estados brasileiros. Agradecer também a pesquisadores, médicos e cientistas que ajudaram e contribuíram para encontrarmos este grande resultado. O nosso reconhecimento e a nossa gratidão.”

Entre os imunizados ao longo dos testes clínicos e que contraíram o vírus, nenhum apresentou caso grave ou moderado da doença nem precisou de internação. Ou seja, quem tomar a vacina do Butantan estará com a saúde protegida e chances mínimas de agravamento da COVID-19.

A taxa de eficácia foi de 78% para os infectados que apresentaram casos leves ou precisaram de atendimento ambulatorial. Isso significa que a cada cem voluntários que contraíram o vírus, somente 22 tiveram apenas sintomas leves, mas sem a necessidade de internação hospitalar.

Com os índices atingidos na pesquisa, o Butantan deu início nesta quinta à solicitação do registro emergencial da vacina junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), para que rapidamente seja iniciada a imunização dos brasileiros contra a COVID-19.

“A vacina mostrou 100% de eficácia contra casos graves e moderados. Não houve nenhum caso grave de COVID-19 entre os voluntários imunizados com a vacina do Butantan”, explicou o diretor da instituição, Dimas Tadeu Covas.

Covas destacou que a pesquisa realizada no Brasil foi a prova mais dura e complexa já realizada no mundo para uma vacina contra o coronavírus e o estudo mais detalhado já apresentado. Por serem profissionais da área da saúde, todos os 12,4 mil voluntários tiveram risco muito maior de infecção, pois estavam na linha de frente da assistência prestada a pacientes contaminados.

A parceria entre o Butantan e o laboratório da China é desenvolvida desde o dia 10 de junho. Em outubro do ano passado, foi divulgado que a Coronavac é a mais segura entre todas as vacinas testadas no Brasil.

Em novembro, a revista científica Lancet, uma das mais importantes no mundo, publicou os resultados de segurança da Coronavac nas fases 1 e 2, realizados na China, com 744 voluntários. A publicação mostrou que a vacina é segura e tem capacidade de produzir resposta imune em 97% dos casos no prazo de até 28 dias após a aplicação.

PRODUÇÃO

O Butantan concluiu a contratação de 124 profissionais para reforçar produção da vacina contra o coronavírus. Os novos trabalhadores se juntam aos 245 que já trabalhavam no local, que ocupa uma área produtiva de 1.880 metros quadrados. Foram contratados 69 auxiliares de produção, 53 técnicos de produção e dois tecnologistas.

Do total de profissionais contratados, 37 começaram a trabalhar nesta quinta. Os demais iniciam atividades no próximo dia 14, após treinamento e integração.

“Nossos esforços em incrementar o time de profissionais vêm do comprometimento do Butantan em disponibilizar rapidamente uma vacina para uso na população brasileira. Pela urgência, garantimos o terceiro turno da fábrica em uma rotina incessante de produção. Hoje, já temos em solo nacional 10,8 milhões de doses”, afirmou Dimas Covas.

A área do envase dispõe de seis máquinas principais para envase do extrato composto da vacina enviado pela biofarmacêutica Sinovac Life Science, além de rotulagem e embalagem do imunizante desenvolvido em parceria internacional firmada pelo Governo de São Paulo e pelo Butantan.

No mesmo complexo são envasados anualmente 80 milhões de doses da vacina contra a gripe, além de 13 tipos diferentes de soros que são usados na rede pública de saúde. O imunizante tem composição semelhante a outros produzidos pelo Butantan, o que facilita e agiliza o processo de envase.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo