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CURITIBA E COPEL PODERÃO SER SÓCIAS NA PIRÂMIDE SOLAR DO BAIRRO CAXIMBA

Programa Curitiba Mais Energia, selecionado em 2018 pelo C40 CFF, conclui projetos para a implantação de usinas fotovoltaicas na área do aterro desativado, na Caximba, na rodoviária e em três terminais de ônibus

A Pirâmide Solar da Caximba, projeto que vai instalar painéis solares sobre a área do aterro desativado para o funcionamento de uma Unidade Geradora Fotovoltaica, está cada vez mais próxima de se tornar realidade. Os projetos executivos desta e de outras quatro usinas nos mesmos moldes foram entregues ao prefeito Rafael Greca no dia 22 de dezembro de 2020 pelo programa C40 CFF (Cities Finance Facility).

Além da entrega dos projetos, o prefeito sancionou a lei que autoriza o Município a formar uma Sociedade de Propósito Específico com a Copel. Juntos, poderão fazer a implantação, manutenção e operacionalização da Pirâmide Solar e de uma Unidade Geradora de Biomassa, também no aterro sanitário desativado em 2010. A lei que sela a possibilidade de constituir a sociedade foi aprovada pela Câmara Municipal de Curitiba.

“A energia solar está entrando forte em Curitiba. Nós, do Paraná, gostamos da energia da água, gostamos da energia do sol, gostamos da energia limpa. A população quer viver num mundo onde a gente não seja refém do desequilíbrio climático”, comemorou o prefeito, um entusiasta do uso da energia solar nos projetos municipais.

A energia gerada na Unidade Fotovoltaica da Caximba vai compensar parte da energia consumida nos prédios municipais, o que caracteriza a operação como de geração distribuída. Com isso, a Prefeitura poderá gastar menos com energia elétrica nas unidades do Município.

Totalmente sem custos para a Prefeitura de Curitiba, os complexos projetos entregues tiveram a consultoria especializada e integral do C40, a rede mundial de cidades que debate os desafios decorrentes das mudanças climáticas e busca soluções urbanas inteligentes para eles.

O PRIMEIRO DA AMÉRICA LATINA

Além da unidade do aterro, no extremo sul da cidade, as usinas fotovoltaicas serão instaladas na Rodoviária e nos terminais Pinheirinho, Boqueirão e Santa Cândida.

Esse conjunto de painéis solares em diferentes locais integra o programa Curitiba Mais Energia, selecionado em 2018 pelo C40 CFF como um dos nove projetos do mundo que receberiam investimentos.

“Num ano tão difícil, Curitiba traz duas notícias ótimas, o Plano de Ação Climática de Curitiba e, mostrando que não fica só no papel, o projeto do aterro, o primeiro da América Latina nestes moldes, está pronto para ser licitado”, declarou o diretor regional para América Latina do C40, Ilan Cuperstein, que participou de forma remota, por videoconferência.

Ele relatou que as lições que foram aprendidas em dois anos de trabalho com Curitiba já foram passadas a 15 cidades brasileiras. “Curitiba vem sendo exemplo pelo seu pioneirismo”, completou.

CURITIBA E A COPEL

O presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero, ressaltou a importância da sanção da lei que autoriza o Município a formar uma Sociedade de Propósito Específico com a Copel. “Este é um momento histórico para a cidade e para o Paraná. Que sirva de estímulo para o processo de desenvolvimento de outras cidades. E ter o respaldo de tantas entidades é um atestado da qualidade deste projeto”, disse Slaviero.

A Usina de Biomassa vai utilizar como combustível o resíduo vegetal da manutenção da arborização viária e da coleta de resíduo vegetal. Ou seja, a Prefeitura recolhe o lixo vegetal e esse material vai movimentar a nova usina. Juntas, as usinas de energia solar e de biomassa vão ter uma potência de 5 MW.

O projeto da usina de biomassa está em elaboração sob coordenação da Copel, com conclusão prevista para o início de 2021.

Para não haver aglomeração, a entrega dos projetos executivos e a assinatura da lei pelo prefeito Rafael Greca foram realizadas com a presença de algumas autoridades no Palácio 29 de Março e outro grupo acompanhou por videoconferência.

Durante a cerimônia, o engenheiro João Fávaro, consultor do C40 CFF, entregou os projetos básicos com as especificações técnicas ao prefeito.

Ao apresentar os projetos abrangidos pelo programa Curitiba Mais Energia, a secretária do Meio Ambiente, Marilza Dias, ressaltou que Curitiba chegou além do que esperava, pois viabilizou um projeto que alia aspectos econômicos, sociais e ambientais.

“O C40 CFF nos escolheu. Concorremos com mais de 120 cidades. Temos um projeto onde o aterro recuperado será para a geração de energia. A consultoria do CFF nos deu segurança e tudo está vinculado ao Plano de Ação Climática”, disse a secretária, que lembrou que o projeto teve o suporte da agência de cooperação alemã GIZ e o financiamento de agências do governo da Alemanha, do Reino Unido e dos Estados Unidos.

A secretária ressaltou a importância do trabalho da engenheira química Josiana Saquelli Koch, servidora de carreira da Prefeitura de Curitiba, no desenvolvimento do projeto.

Participaram da entrega dos projetos e da sanção da lei o vice-prefeito Eduardo Pimentel, o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, o secretário do Governo Municipal e presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippuc), Luiz Fernando de Souza Jamur, a procuradora-geral do Município, Vanessa Volpi, o superintendente da Diretoria de Desenvolvimento de Negócios da Copel, Ricardo Rothstein.

De forma virtual, participaram também o diretor do programa Cities Finance Facility, Günther Wehenpohl, e o coordenador de Cidades do programa, Michael Neulinger. Técnicos e especialistas da Copel e de diversas áreas da Prefeitura de Curitiba que participam do desenvolvimento do projeto da Pirâmide Solar acompanharam as apresentações a distância.

Fonte: Prefeitura de Curitiba 

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