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46 universidades brasileiras caem em ranking das melhores do mundo por falta de investimento do governo

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Edição de 2025 da lista foi divulgada nesta segunda-feira (2). USP segue sendo a brasileira melhor colocada, mas tem queda em todos os critérios avaliados.

46 das 53 universidades brasileiras que integram o ranking das melhores no mundo caíram na classificação, de acordo com a nova lista divulgada nesta segunda-feira (2). O motivo, segundo o Centro para Rankings Universitários Mundiais (CWUR), responsável pela análise, é a falta de investimento do governo nas instituições.

A edição de 2025 da Lista Global 2000 indica que as instituições brasileiras estão enfrentando dificuldade de competitividade com as rivais globais, já que uma minoria de apenas sete universidades brasileiras subiu de colocação em relação ao ano anterior.

A brasileira melhor colocada segue sendo a Universidade de São Paulo (USP). Apesar disso, a universidade teve quedas nos indicadores de qualidade da educação, empregabilidade, qualidade do corpo docente e pesquisa, o que resultou em uma queda colocação na edição atual, indo para o 118º lugar.

Em seguida, vêm a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que subiu para a 331ª posição, a Universidade de Campinas (Unicamp), que passou para a 369ª, a Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 454ª e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 476ª.

“O Brasil está bem representado entre as melhores do mundo. No entanto, o que é alarmante é a queda das instituições acadêmicas do país devido ao enfraquecimento do desempenho em pesquisa e ao apoio financeiro limitado do governo. Enquanto vários países colocam o desenvolvimento da educação e da ciência como prioridade, o Brasil luta para acompanhar”, avalia o presidente do CWUR, Dr. Nadim Mahassen.

“Sem mais investimentos e planejamento estratégico, o país corre o risco de ficar ainda mais para trás no cenário acadêmico global em rápida evolução.” Dr. Nadim Mahassen, presidente do CWUR.

Raking Global

Internacionalmente, a Universidade Harvard, que tem batido de frente com determinações feitas pelo governo de Donald Trump, ocupa o primeiro lugar pelo 14º ano consecutivo.

O segundo e o terceiro lugar também são ocupados por instituições norte-americanas, com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade Stanford, respectivamente. Já o 4º e o 5º lugar são de instituições do Reino Unido, com a Universidade de Cambridge e a Universidade de Oxford.

Apesar do domínio de instituições norte-americanas nas primeiras colocações, os EUA deixaram de ser o país com maior número de universidades no ranking, tendo sido batido pela China, com 346 instituições entre as 2000, contra 319 dos Estados Unidos.
O ranking do CWUR considera quatro fatores: qualidade da educação (25%), empregabilidade (25%), qualidade do corpo docente (10%) e pesquisa (40%). Para a edição de 2025, foram analisados 74 milhões de pontos de dados baseados em resultados para classificar as universidades. 21.462 universidades foram classificadas e as melhores colocadas ficaram na Lista Global 2000, que inclui instituições de 94 países
Fonte: G1

Rio de Janeiro estuda baixar o preço da passagem de metrô e trem

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Governo do Estado ainda não divulgou detalhes e os futuros valores

O Governo do Estado do Rio de Janeiro discute como implementar um novo preço da passagem de metrô e trens. Conforme o governo, uma série de estudos avaliam como reduzir o impacto do transporte no custo de vida da população. Há expectativa da criação de uma tarifa única para os modais, de R$ 4,70. Entretanto, ainda não há confirmação oficial quanto ao valor.

Além de reduzir o impacto no bolso da população, a intenção é ampliar o uso dos trens e metros na região metropolitana do Rio de Janeiro. Aliás, o sistema metro ferroviário do RJ é o mais caro do país, pois não tem subsídio do Estado. Por isso, o sistema é pago quase totalmente pelos usuários. Atualmente, a passagem de metrô custa R$ 7,90 e do trem R$ 7,60.

Preço da passagem menor = mais meio milhão de passageiros

De acordo com o secretário estadual de Transportes do Rio, Washington Reis, a expectativa é atrair meio milhão de passageiros a mais por dia. Para isso, o valor pago pelo governo para manter o sistema ativo é de R$ 300 milhões neste ano e R$ 500 milhões em 2026. Esses recursos seriam do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (FECP).

Esta não é a primeira redução de tarifas promovida pelo governo do Estado neste ano. Em março, a tarifa da barca que faz o trajeto Praça XV – Charitas passou a custar R$ 7,70. Antes, os passageiros que cruzavam a Baía de Guanabara, que liga Rio à Niterói, pagavam R$ 21 por viagem.

O sucesso da redução da passagem da barca Praça XV – Charitas motivou novas alterações nos valores. No mesmo mês, governo anunciou a queda de R$ 7,70 para R$ 4,70 nas linhas Praça XV – Arariboia, Praça XV – Cocotá e Praça XV – Paquetá.

Pior mobilidade entre capitais do Sudeste

Somada as futuras decisões que devem ser anunciadas pelo governo, as medidas já tomadas podem ajudar a melhorar o Índice da Qualidade da Mobilidade Urbana (IQMU) do Rio de Janeiro. Conforme estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pior mobilidade urbana entre São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte é da capital fluminense.

O índice, determinado pela opinião dos moradores, chega 4,6 no RJ. Em seguida, Belo Horizonte teve sua mobilidade urbana avaliada em um índice de 4,8. Por último, com o melhor índice, está São Paulo, com 5,4.

Apesar disso, o transporte público no RJ ocupa o segundo lugar do transporte público, com 4,3. Por fim, no Rio de Janeiro, 39,6% consideram a mobilidade ruim ou péssima; 40,3% a consideram regular; e 20,1% consideram boa ou excelente.

Fonte: Mobilidade Estadão

Sob liderança brasileira, Brics avança em conectividade e sustentabilidade espacial

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Reunião ministerial consolida consenso inédito em quatro eixos: conectividade significativa, sustentabilidade espacial e ambiental, além da governança do ecossistema digital

O Brasil celebrou, nesta segunda-feira (2/6), a aprovação da Declaração Ministerial do Brics sobre tecnologia da informação e comunicação. Com a participação ampliada do bloco que agora inclui Egito, Etiópia, Indonésia, Irã e Emirados Árabes, a reunião marcou um consenso inédito em quatro áreas estratégicas: conectividade significativa, sustentabilidade espacial, sustentabilidade ambiental e governança do ecossistema digital.

“Foi um avanço real, com entregas robustas que não víamos nos últimos anos”, avaliou Hermano Tercius Barros, secretário nacional de Telecomunicações.

Um dos principais destaques foi a consolidação do conceito de conectividade significativa, tema que o Brasil já vinha liderando desde a presidência do G20. “Há uma diferença entre ter internet e ter acesso com qualidade, segurança, dispositivos adequados e habilidades digitais”, explicou Barros. A experiência brasileira com o CETIC.br foi usada como referência para os demais países, a partir de um relatório que também visa orientar políticas públicas nos países do bloco.

A sustentabilidade espacial foi considerada o maior ganho da presidência brasileira. Diante do aumento exponencial no lançamento de satélites não geoestacionários, os países do Brics concordaram em defender, na União Internacional de Telecomunicações (UIT), regras mais claras para esse tipo de ocupação. “O espaço é um bem comum. Não pode ser dominado por quem chega primeiro”, afirmou Daniel Cavalcanti, chairman do grupo técnico do Brics.

Em sustentabilidade ambiental, o foco esteve em como as tecnologias digitais podem contribuir para a redução de danos ecológicos. Entre os exemplos apresentados pelo Brasil estão o sistema de alerta de desastres naturais (Cell Broadcasting) e o programa “Computadores para Inclusão”, que recicla equipamentos e capacita jovens. Além disso, houve início de debates sobre padrões verdes para tecnologia digital e redução de gases de efeito estufa.

Por fim, os países discutiram a governança do ecossistema digital, com ênfase no mapeamento institucional de competências regulatórias em áreas como cibersegurança, privacidade e plataformas digitais. Segundo Tercius, o Brasil contribuiu com experiências da Anatel e da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), e também aproveitou para se inspirar nos modelos adotados por Índia, Rússia e China.

Dois grupos técnicos permanentes serão criados para dar continuidade aos trabalhos sobre infraestrutura digital pública e indicadores de conectividade.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

Fonte: Correio Braziliense – Andreia Castro

A temporada de premiações está aberta!

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Inscrições abertas para iniciativas que reconhecem boas práticas em inovação, governança e cidades inteligentes, ajudando municípios a ter maior visibilidade.

A temporada de prêmios nacionais e internacionais está aberta. É muito importante inscrever sua cidade ou os projetos dela nestes prêmios e rankings. É uma ótima ferramenta para conferir se seu município está no caminho certo, pelo menos quando comparado a diversas outras cidades pelo mundo.

Somente aqui na Plataforma Connected Smart Cities são três iniciativas, todas fundamentais para avaliar e comparar sua cidade. O Ranking Connected Smart Cities (https://lnkd.in/dbDK-6U) é o principal do País para mostrar as cidades que mais têm avançado em projetos e programas de Cidade Inteligente. É uma iniciativa estratégica para apoiar os municípios na construção de políticas públicas mais eficazes e alinhadas aos próximos 10 anos.

Já o Selo CSC: Cidades Inteligentes destaca municípios comprometidos com a transformação inteligente. E o Selo CSC: Ecossistemas de Inovação reconhece municípios com boas práticas em governança de ecossistemas de inovação, com foco em impacto social e melhoria da gestão pública. 

Estas três inciativas estão com inscrições abertas até 11 de junho. A cerimônia de apresentação do Ranking e entrega dos Selos ocorrerá durante o evento Cidade CSC, nos dias 24 e 25 de setembro, em São Paulo.

Outro prêmio importante é o Seul Smart City Prize, do Governo Metropolitano de Seul. Este tem as categorias Tech-InnovaCity, Human-CentriCity e Leadership. São Paulo venceu este prêmio em 2023 e Curitiba, em 2024, com uma excelente repercussão para as duas cidades. ​As inscrições estão abertas até 13 de junho. 

Quando estive na presidência da Agência Curitiba de Desenvolvimento, criamos um núcleo de Cidade Inteligente para analisar as premiações e rankings pelo mundo e inscrever a cidade naqueles que faziam sentido. O resultado foi excelente e nos ajudou a formatar projetos e programas conforme os feedbacks que índices nacionais e internacionais apontavam. 

A Agência Curitiba continuou nesta toada mesmo após minha saída e alcançou um resultado espetacular para a cidade, vencendo sete prêmios internacionais de novembro de 2023 a 2024, o que tornaram Curitiba a cidade mais premiada no mundo no período.

Então esse é um trabalho que realmente traz impactos e parâmetros importantes para as Prefeituras. E o melhor, não importa o tamanho da cidade, os critérios dos prêmios e rankings avaliam tecnicamente os resultados em si, e não o porte da cidade. Inscreva-se, e boa sorte.

MME destaca protagonismo do Brasil na transição energética durante Fórum Econômico Mundial

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Com matriz majoritariamente renovável, país defende modelo de transição energética que alia competitividade e inclusão

O Rio de Janeiro tem se consolidado como um polo estratégico da transição energética no Brasil. A avaliação foi feita pelo secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Pietro Mendes, que representou o ministro Alexandre Silveira na abertura do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) realizado nesta segunda-feira (2/06), no Rio de Janeiro.

Em nome de Silveira, Pietro afirmou que o estado reúne infraestrutura, capital humano e capacidade técnica para liderar agendas emergentes no setor energético — como a instalação de data centers e o avanço da inteligência artificial alimentada por energia limpa, em especial a nuclear.

“O Brasil não apenas acompanha o movimento global — está ajudando a moldá-lo”, disse Pietro durante a abertura do evento.

Representado pelo secretário, Silveira também enfatizou o protagonismo brasileiro na transição energética mundial, citando uma matriz elétrica 90% renovável, segurança jurídica para investidores e políticas públicas que integram inclusão social e desenvolvimento econômico.

Entre os destaques, estão os avanços regulatórios nos combustíveis sustentáveis, no hidrogênio de baixa emissão, na exploração de minerais críticos e na reformulação da Tarifa Social de Energia, por meio do programa Luz do Povo.

Fórum Econômico – evento

Ao longo do dia, o evento contará com painéis temáticos, em que serão discutidos temas relativos ao setor energético mundial.

O secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral, participa do painel “Transição Inteligente: desbloqueando o potencial da IA para a energia limpa”, onde discute como a inteligência artificial pode acelerar a modernização e digitalização do setor energético brasileiro, desde que acompanhada de infraestrutura e regulação adequadas para dar conta da crescente demanda energética dos centros de dados.

A secretária Nacional substituta de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Ana Paula Lima, será uma das painelistas da sessão “O papel dos minerais críticos em uma nova era geoeconômica”, na qual destaca os esforços do Brasil para atrair investimentos sustentáveis na cadeia dos minerais estratégicos e garantir agregação de valor local. De acordo com ela, o papel do novo Fundo de Investimentos em Minerais Estratégicos lançado com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é crucial para a iniciativa.

Pietro Mendes, além de representar o ministro na abertura, também integra o painel “Oportunidades para os combustíveis sustentáveis na América do Sul”. Na oportunidade serão apresentadas as políticas do governo brasileiro para o avanço do biodiesel, etanol, hidrogênio de baixa emissão e outros biocombustíveis, destacando o potencial do país para liderar o mercado global de combustíveis limpos.

Encerrando o evento, a assessora Especial do ministro Alexandre Silveira, Mariana de Assis Espécie, ainda modera o painel “Financiamento e inovação para um futuro energético mais inteligente”, em que serão debatidos os instrumentos para destravar capital e tecnologia com foco em sistemas energéticos mais limpos, resilientes e inclusivos.

Fonte: Ministério de Minas e Energia

Ranking revela cidades com a melhor e pior qualidade de vida no Brasil em 2025

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O Índice de Progresso Social (IPS), realizado pelo Instituto Imazon, listou as 20 cidades com a melhor e a pior qualidade de vida em 2025.

O levantamento mede o desempenho social e ambiental dos municípios. O relatório de 2025 foi o segundo lançado pelo instituto abrangendo todos os 5.570 municípios brasileiros. A metodologia é composta por 57 indicadores sociais e ambientais de fontes públicas. Estes indicadores são agregados em um índice geral com nota de 0 a 100 em três dimensões: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades. Há outros 12 componentes dentro de cada categoria.

A cidade que lidera o ranking de 2025 é Gavião Peixoto, em São Paulo, que atingiu nota 73,26 de 100. O município tem 4.702 habitantes e faz parte da região de Araraquara. Desde 2001, abriga as atividades de montagem final de aeronaves da Embraer e conta com a maior pista para pousos e decolagens do Hemisfério sul.

Leia mais: Connected Smart Cities 2025 estreia palco exclusivo sobre PPPs e Concessões em parceria com a B3 e o FDIRS

Já na segunda colocação aparece a cidade de Gabriel Monteiro, também em São Paulo, que conseguiu uma nota 71,29. Completando o pódio aparece a cidade de Jundiaí, em São Paulo, com nota 70,70.

De acordo com o ranking, a pior cidade para se morar é Uiramutã, em Roraima, que ficou com a nota 37,59. Na segunda colocação ficou Jacareacanga, no Pará, com 40,04. A terceira colocada entre as piores cidades é Amajari, também em Roraima, com 40,95.

20 Municípios com Melhores e Piores Pontuações no IPS Brasil 2025
Fonte: IPS Brasil

Entre as capitais, a com maior nota foi Curitiba, com 69,89; seguida de Campo Grande, com 69,63 e Brasília, com 69,04.

Entre os estados o líder foi o Distrito Federal, com 69,04, seguido por São Paulo, com 66,45 Santa Catarina, com 64,00, ficou na terceira colocação.

Veja o estudo completo no site do instituto.

Fonte: Istoé Dinheiro

Lançamento do Evento P3C marca encontro decisivo para o futuro das PPPs e Concessões no Brasil

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Evento reúne especialistas, gestores públicos e investidores para debater soluções inovadoras em infraestrutura, mobilidade e saneamento por meio de parcerias público-privadas

O Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, será palco nos dias 23 e 24 de fevereiro de 2025 de um dos mais importantes encontros sobre infraestrutura do país: o P3C – PPPs e Concessões: Investimentos em Infraestrutura no Brasil. O evento, que se consolida como referência no setor, reunirá 2.000 participantes, 250 palestrantes, 56 painéis e 40 expositores em uma programação intensa voltada à qualificação do ambiente de negócios para parcerias público-privadas e concessões no Brasil.

A proposta do P3C é promover um ambiente mais previsível e seguro para investidores, com base em critérios ambientais, sociais e de governança (ESG). A iniciativa busca consolidar um espaço de debate e colaboração entre os principais atores envolvidos na estruturação, financiamento e execução de projetos de infraestrutura — do poder público às empresas privadas, passando por consultorias, investidores, startups, órgãos de controle, academia e sociedade civil.

O evento começa no dia 23 de fevereiro com a aguardada cerimônia do Prêmio P3C, em formato presencial, que chega à sua quinta edição reconhecendo iniciativas de destaque na infraestrutura econômica, social e ambiental do país. Serão homenageadas pessoas, empresas e órgãos públicos que demonstraram excelência e inovação na gestão de projetos e contratos de PPPs e concessões. A premiação será transmitida ao vivo, garantindo acesso ampliado ao público que acompanha o evento remotamente.

Já no dia 24 de fevereiro, o P3C abre as portas para sua conferência e exposição, com debates de alto nível conduzidos por especialistas nacionais e internacionais. Os painéis tratarão de temas urgentes e inovadores dos setores de infraestrutura, como mobilidade urbana, saneamento, energia, habitação, turismo, meio ambiente, descarbonização, finanças sustentáveis, gestão de riscos e governança contratual. O objetivo é fomentar soluções sustentáveis e viáveis para o desenvolvimento das cidades e regiões brasileiras.

O P3C tem se mostrado um espaço estratégico para a transformação da infraestrutura no país. Na última edição, em 2024, o evento contou com 1.630 participantes e mais de 63 horas de conteúdo, com 44 painéis realizados e 208 palestrantes. Mais de 180 iniciativas foram inscritas no Prêmio, sendo reconhecidas em seis categorias distintas, incluindo melhor estruturação de projetos, gestão pública e privada e carreiras de impacto.

Este ano, o alcance promete ser ainda maior. A edição de 2025 inova ao integrar experiência presencial com transmissão ao vivo da abertura, premiação e entrevistas exclusivas, promovendo maior democratização do conteúdo e ampliando sua visibilidade.

O público do P3C é altamente qualificado e diverso: executivos de empresas concessionárias, operadores de infraestrutura, representantes de governos em todas as esferas, consultores, seguradoras, investidores, startups, pesquisadores e órgãos de controle. Na edição passada, 41,4% das organizações participantes vieram do setor público e 31% eram empresas privadas, o que revela o caráter plural e colaborativo do encontro.

Organizado em setores verticais — como transporte, mobilidade urbana, energia, meio ambiente, turismo e políticas sociais — e horizontais — como descarbonização, inovação, setor financeiro, riscos contratuais e contencioso —, o evento cria oportunidades únicas de networking, parcerias e desenvolvimento de soluções aplicáveis à realidade brasileira.

Mais do que uma conferência, o P3C é um espaço de articulação entre setores e de construção coletiva de um Brasil mais eficiente, sustentável e atrativo para investimentos em infraestrutura. Com uma programação robusta e participativa, o evento reafirma seu compromisso em transformar o cenário das PPPs e concessões e convida todos os protagonistas desse ecossistema a fazerem parte desse movimento.

A conferência, o prêmio e a exposição do P3C acontecerão de forma presencial no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, com momentos-chave transmitidos ao vivo. As inscrições estão abertas, e os bastidores da preparação já mostram que esta será a maior edição da história do evento.O Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, será palco nos dias 23 e 24 de fevereiro de 2025 de um dos mais importantes encontros sobre infraestrutura do país, saiba mais!

Plano Municipal Chapecó Cidade Inteligente é apresentado na Conferência das Cidades

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O Plano Municipal Chapecó Cidade Inteligente e Sustentável foi apresentado nesta sexta-feira, no auditório da Prefeitura, durante a 4ª Conferência Municipal das Cidades. Durante o painel Inovação na Gestão Pública, a diretora de Cidade Inteligente, Kátia Eloisa Bertol, falou sobre a construção do plano, envolvendo todas as secretarias.

Foram três meses de visitas e entrevistas para levantar os projetos e programas desenvolvidos pela Administração Municipal. O plano pode ser consultado no site da Prefeitura.

“Chapecó tem muitos projetos e iniciativas que atendem os critérios de cidades inteligentes e que também estão relacionados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Nós mapeamos esses projetos e montamos o plano, que é algo vivo e que vai sendo atualizado. O plano também prevê a integração das ações com o objetivo de atender melhor o cidadão e promover seu bem-estar”, disse Kátia.

Ela citou com uma das ações inovadoras a Cidade do Idoso, que tem diversas atividades para esse público e recentemente iniciou uma capacitação no melhor uso de celulares, através do projeto Mentes Digitais 60+. Destacou ações como os Centros Multiuso, com oficinas no contraturno escolar, o projeto de eficiência energética com a troca de lâmpadas convencionais por LED, o telessaúde, o APP Chapecó Digital, o Desbrave Chapecó, a Escola Cívica de Inovação e Tecnologia, o programa Mão Amiga, o Programa Atleta do Futuro, o GPS Rural, o Plano de Mobilidade Urbana, o Geo Mais, entre outros. Também citou outros projetos em andamento, como a implantação de semáforos inteligentes e o wifi público, que já está disponível na praça Coronel Bertaso.

O diretor de Inovação e Modernização, Giovani de Marco, também falou sobre as ações de modernização da gestão pública. Uma das ferramentas novas é o CHAPE, que é um assistente de Inteligência Artificial que auxilia com informações para os cidadãos.
O Secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, Márcio da Paixão Rodrigues, falou sobre o Programa Chapecó Inovadora, que estabelece conexão com as universidades e todo o ecossistema de inovação, com o objetivo de buscar soluções para melhorar o atendimento ao público.

De acordo com o coordenador da Conferência, Nemésio Carlos da Silva, o encontro buscou sugestões que possam melhorar a cidade, seja no aspecto de mobilidade, macrodrenagem, desenvolvimento sustentável, saneamento, espaços verdes ou outros aspectos. As sugestões serão encaminhadas para as três esferas: Municipal, Estadual e Federal.

O vice-prefeito, Valmor Scolari, participou da abertura da Conferência e citou a importância da participação da sociedade na elaboração das políticas públicas. O presidente da Câmara de Vereadores, Claimar de Conto, também participou da abertura e o vereador Wilson Cidrão acompanhou a conferência.

Também foram eleitos dez delegados para a conferência estadual, que será realizada de 19 a 21 de agosto próximo.

Fonte: Chapeco Online

Connected Smart Cities 2025 estreia palco exclusivo sobre PPPs e Concessões em parceria com a B3 e o FDIRS

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Evento lança espaço inédito para impulsionar parcerias e concessões municipais com foco em eficiência, inovação e impacto social

O Connected Smart Cities 2025 chega com uma grande novidade que promete transformar o debate sobre infraestrutura urbana no Brasil: a ampliação do debate sobre o tema, com dois palcos exclusivos dedicados às Parcerias Público-Privadas (PPPs) e Concessões para cidades. Fruto de uma parceria com a B3 – a bolsa do Brasil – e o FDIRS (Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável), a iniciativa tem como objetivo principal apoiar os municípios na estruturação e viabilização de projetos que melhorem os serviços públicos e, consequentemente, a qualidade de vida da população.

Com patrimônio líquido de R$ 1 bilhão, o FDIRS se destaca por ser o primeiro fundo de capital da União com gestão privada e discricionária. Sua criação visa justamente impulsionar a estruturação de projetos de PPPs e concessões municipais, oferecendo um instrumento estratégico de financiamento aos governos locais que buscam soluções sustentáveis e eficazes para os desafios urbanos.

Leia mais: Recife Sedia Encontro de Municípos do FDIRS para Impulsionar Projetos de PPPs no Brasil 

Durante o CSC 2025, estes palcos serão espaços de destaque para a apresentação de soluções práticas, estudos de caso e oportunidades de investimento em sete setores considerados estratégicos para o desenvolvimento urbano. São eles: iluminação pública e smart cities, saneamento básico, resíduos sólidos, perímetros irrigados, PPPs sociais (educação e saúde) e mobilidade urbana. A proposta é reunir especialistas, gestores públicos e representantes do setor privado para discutir como transformar ideias em projetos concretos e bem estruturados.

Para empresas que atuam na estruturação de projetos, concessões, engenharia, operação de serviços públicos, tecnologias urbanas ou financiamento de infraestrutura, essa é uma oportunidade única de se conectar diretamente com os principais tomadores de decisão do setor público. O Connected Smart Cities 2025 se consolida, assim, como o ambiente ideal para geração de negócios, apresentação de soluções inovadoras e consolidação de parcerias de longo prazo, sempre com foco em impacto social e aumento da eficiência nas cidades brasileiras.

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Transporte Sustentável na COP 30: O que as cidades vão entregar?

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Ampliar a eletrificação das frotas de ônibus exige mais esclarecimento e informação aos prefeitos

A COP 30 – Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – será o evento diplomático do ano, ou talvez da década, no Brasil. 

Ela reunirá em Belém do Pará, a partir de 10 de novembro, chefes de Estado e lideranças internacionais de dezenas de países, além de alguns milhares de pesquisadores, ativistas do meio ambiente, autoridades públicas e empresários.

Todos estarão preocupados em ter o que “entregar”. Quais serão as contribuições que esses líderes políticos, empresariais e acadêmicos oferecerão ao Brasil e ao planeta para reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE) e atingir a meta de carbono zero em 2050, conforme estabeleceu o Acordo de Paris em 2015?

Esse tipo de preocupação deveria estar no centro das prioridades dos dirigentes políticos brasileiros em todos os níveis. 

Mas, a sete meses da COP 3-0, o engajamento dos diversos entes governamentais com a agenda climática ainda é muito irregular e, no geral, frágil. 

O Governo Federal deverá apresentar o Plano Clima, e trabalha para entregar uma meta nacional de redução de poluentes de até 67% até 2035. Se conseguir, será um grande avanço. 

Tudo depende de o país conseguir de fato controlar o desmatamento na Amazônia e nos principais biomas, principal causa das emissões de GEE no Brasil, e melhorar o manejo das atividades agropecuárias para reduzir as emissões de metano decorrentes da digestão do gado, a segunda causa. 

O governo federal e alguns estados estão muito envolvidos com esses objetivos, mas não será nada fácil atingi-los.

O elo mais fraco dessa cadeia de esforços para descarbonizar o Brasil até 2050 talvez esteja nas cidades. Poucos prefeitos eleitos em 2024 conseguiram avançar em políticas sólidas para combater as mudanças climáticas.

O transporte em geral e o transporte público em particular são os principais fatores de emissão de poluentes nas grandes cidades. 

Com um agravante: os ônibus a diesel e os carros a combustível fóssil emitem não apenas gás carbônico (CO²), mas também óxidos de nitrogênio (NOx), material particulado (MP) e outros gases nocivos à saúde humana, contribuindo diretamente para o aumento de internações e mortes por problemas respiratórios, cardiovasculares e câncer.

No entanto, segundo dados da ABVE Data, apenas 21 municípios brasileiros emplacaram ônibus elétricos entre 2022 de abril de 2025, sendo 81% deles numa única cidade, São Paulo (ver quadro).

Emplacamento de ônibus elétricos por município – 2022 a Abr/2025

 EMPLACAMENTOS DE ÔNIBUS ELÉTRICOS POR MUNICÍPIO - 2022 a Abr/2025
Fonte: ABVE DATA/Abril25

Embora a gestão do transporte coletiva seja tipicamente de competência dos municípios, poucos prefeitos se animaram a apostar na eletrificação quando o governo federal lançou o PAC Seleções, em maio de 2024, com um programa de financiamento de R$ 10,6 bilhões para renovação de frotas.

Dos 5.350 veículos pleiteados pelos prefeitos para se candidatar ao financiamento, apenas 2.529 eram elétricos, contemplando apenas cerca de 20 municípios. As cidades ainda têm pouco a entregar na COP 30.

Não se pode culpar apenas a timidez dos prefeitos. Muitos deles provavelmente gostariam de eletrificar suas frotas, mas têm poucas informações sobre a viabilidade da nova tecnologia e se sentiram inseguros.

É preciso um trabalho integrado e didático de esclarecimento e circulação de informações para ampliar o interesse das cidades pelos ônibus elétricos e explicar como eletrificar as frotas municipais. 

Um trabalho que envolva as entidades empresariais do setor de transporte, governo federal (principalmente Ministério das Cidades), empresas de ônibus e de carregadores elétricos e a Frente Nacional dos Prefeitos.

Isso pode ser feito por meio de seminários e workshops, reunindo prefeitos, secretários de mobilidade urbana, operadores de transporte, agentes financeiros do governo e empresas do setor. Esse é um exemplo de iniciativa. Há muitas outras.

Com raras exceções, o fato é que a descarbonização do transporte público evolui a passos lentos nas cidades, mesmo nas capitais e grandes metrópoles.

Que essa constatação seja menos um lamento e mais um alerta para o setor recuperar o tempo perdido e dar uma decisiva contribuição às metas nacionais de descarbonização do transporte público. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities