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ÚLTIMOS DIAS PARA GARANTIR SUA VAGA NO CURSO 10 ANOS CSC

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Capacitação estratégica para gestores que querem transformar suas cidades com inovação e sustentabilidade

Prefeitos, secretários, assessores e profissionais que desejam transformar suas cidades em modelos inteligentes e sustentáveis têm últimos dias para garantir sua participação no curso especial “10 Anos CSC”, uma iniciativa baseada no Relatório Connected Smart Cities – 10 Anos. O curso ocorre nos dias 28 e 29 de abril, em formato híbrido, combinando imersão presencial no Auditório do CREA-SP, em São Paulo, e conteúdo EAD assíncrono.

Diferente de outras capacitações, o curso 10 Anos CSC é resultado de uma década de estudos e colaborações entre mais de 150 especialistas dos setores público, privado e acadêmico. Com base no Relatório CSC, o programa oferece um olhar aprofundado sobre mobilidade, tecnologia, sustentabilidade, segurança e educação, trazendo casos práticos de cidades brasileiras de diferentes portes.

O curso tem o objetivo de capacitar prefeitos eleitos, secretários municipais e assessores estratégicos, e demais envolvidos nas pautas de cidades inteligentes, inovação, tecnologia da informação e comunicação, projetos especiais, planejamento, administração, desenvolvimento econômico e social, transformação digital e dentre outros eixos que permeiam a construção de cidades mais inteligentes e conectadas. Entre os temas abordados no curso estão: Estágios de desenvolvimento das cidades inteligentes; Tendências tecnológicas, como Big Data, 5G e IoT; Ferramentas para planejamento e monitoramento de projetos urbanos; Exemplos reais de gestão inovadora e governança colaborativa.

O programa é dividido em duas partes: Presencial (28 e 29 de abril | CREA-SP – São Paulo): serão dois dias de imersão estratégica com especialistas, troca de experiências e discussões sobre o futuro das cidades. Já o EAD Assíncrono contará com 24 módulos de aprofundamento, com estudos de caso, videoaulas e quizzes.

Garanta sua vaga! As vagas são limitadas e as inscrições estão na reta final. Para participar, acesse o site oficial do Connected Smart Cities e faça sua inscrição antes do encerramento das vagas: https://learn.connectedsmartcities.com.br/curso-10-anos-de-cidades-inteligentes-no-brasil/ 

Não perca essa oportunidade de fazer parte do futuro das cidades inteligentes no Brasil!

SUA CIDADE AINDA NÃO TEM UM GÊMEO VIRTUAL? CALMA… MAS ELA VAI PRECISAR TER.

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O Gêmeo Virtual é uma plataforma estratégica que transforma dados em decisões. Ele simula, analisa e projeta o comportamento de cidades inteiras com base em dados coletados em tempo real. Cidades como Rennes, Paris, Cairo, Jaipur, Singapura, Kyoto e New Brunswick já utilizam essa tecnologia para tornar sua gestão urbana mais inteligente, segura e sustentável.

A partir de sensores, câmeras e sistemas conectados, é possível construir uma representação virtual do ecossistema urbano. Isso permite à administração pública monitorar e reagir em tempo real, antecipando problemas e otimizando recursos.

No Brasil, onde os desafios com segurança pública são enormes, o Gêmeo Virtual pode ser decisivo. Com ele, é possível mapear vulnerabilidades, planejar ações de segurança, prever cenários críticos e reagir com mais precisão. 

Em casos de desastres naturais, como enchentes ou deslizamentos, o Gêmeo Virtual ajuda a planejar evacuações e redirecionar recursos com base em simulações realistas — salvando vidas e reduzindo impactos.

A mobilidade urbana também ganha muito com essa tecnologia. Por meio do Gêmeo Virtual, gestores podem analisar padrões de tráfego, prever congestionamentos e testar, de forma segura e antecipada, novas rotas de ônibus, ciclovias ou mudanças no trânsito. O resultado: menos tempo no trânsito, menos poluição, mais qualidade de vida.

Já o Gêmeo Digital entra em cena quando o objetivo é representar com precisão física a estrutura de um prédio, ponte ou sistema específico. Essa réplica digital pode identificar falhas estruturais, prever manutenções e aumentar a segurança da infraestrutura urbana.

Ao testar cenários hipotéticos, tanto Gêmeos Virtuais quanto Digitais permitem que gestores avaliem o impacto de novos empreendimentos, alterações no zoneamento ou projetos de infraestrutura antes que qualquer ação aconteça de fato — reduzindo custos e riscos.

O Gêmeo Virtual é, portanto, indispensável para cidades que desejam se modernizar e enfrentar os desafios do crescimento urbano. Ele integra monitoramento, planejamento, segurança e mobilidade em uma só plataforma.

Sua cidade vai ter que ter. Ou vai ficar para trás na revolução tecnológica, que já começou.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

COP30: BELÉM (PA) RECEBE 40 ÔNIBUS ELÉTRICOS PARA REDUZIR EMISSÕES DO TRANSPORTE PÚBLICO

Capital paraense, que prepara a realização da COP 30, compra modelo e-Bus, da Eletra, para circular em corredor da região metropolitana

Em meio aos preparativos para sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em novembro, a cidade de Belém (PA) dá um passo importante para diminuir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) no meio ambiente ao comprar ônibus elétricos.

Com investimento de R$ 486 milhões mediante licitação, o governo do Pará adquiriu 265 ônibus destinados exclusivamente ao Sistema BRT Metropolitano, que serve a região metropolitana de Belém.

Segundo a Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos de Transporte (Artran), responsável por acompanhar e fiscalizar o processo da compra, 40 veículos são elétricos e 225 movidos a diesel modelo Euro 6. Ou seja, eles vêm equipados com a tecnologia de redução de 80% dos poluentes: 133 da Volkswagen e 92 da Mercedes-Benz.

Os 40 e-Bus são da Eletra e vão rodar no Corredor de Transporte Coletivo BRT Almirante Barroso. Fabricados inteiramente no Brasil, os veículos possuem chassi da Mercedes, carroceria Caio e motor elétrico, inversor e bateria da WEG recarregável em quatro horas.

Ônibus elétricos silenciosos com ar-condicionado

Com 12 metros de comprimento, o ônibus é silencioso, dispõe de ar-condicionado, wi-fi e entradas USB. Ele tem autonomia de 220 quilômetros, pode acomodar até 74 passageiros e oferece espaços para cadeirante e bicicleta. O piso se conecta diretamente ao nível da plataforma BRT, facilitando o acesso dos usuários.

Esta é a segunda aquisição de ônibus elétricos para a capital paraense. Em julho do ano passado, a cidade incorporou cinco veículos da fabricante chinesa Higer Bus – representada no Brasil pela empresa TEVX –  modelo Azure A12 BR. Uma particularidade do Azure é a construção em monobloco, considerado um padrão avançado para os ônibus de transporte público.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente afirma que a meta do Pará é reduzir em 37% as emissões de GEE até 2030 e 43% cinco anos mais tarde. “O sistema BRT terá participação importante no trabalho de descarbonização, porque vai conectar o terminal da capital aos municípios de Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara do Pará e Santa Izabel do Pará”, afirma Cláudio Conde, diretor de regulação e planejamento da Artran.

Ele acrescenta que o passageiro precisará de apenas um bilhete para embarcar, acessar pontos de parada, estações ou terminais de integração de sua escolha.

Vistoria dos ônibus elétricos

Ao receber os novos veículos, a Artran executa a vistoria no estacionamento do Estádio Olímpico Novo Mangueirão, a fim de verificar se todos os itens inseridos no contrato estão em conformidade. Em seguida, eles são repassados ao sistema BRT para entrar em operação. “Encaminhamos os ônibus elétricos em lotes de 10 unidades”, informa Conde.

Com os novos ônibus, o Sistema BRT Metropolitano espera abreviar os deslocamentos entre os municípios da Grande Belém, melhorar a oferta de transporte nos bairros e baratear as despesas e aumentar a comodidade dos passageiros durante as viagens.

“Estamos construindo um novo sistema de mobilidade para que a população chegue mais rápido no seu local de trabalho e na sua casa, podendo passar mais tempo com a família”, afirma.

Conde acredita que, do ponto de vista técnico, o ônibus elétrico é tão bom ou melhor que o modelo com motor a combustão. “Além disso, o e-Bus proporciona mais conforto aos passageiros e agride bem menos o meio ambiente”, comemora o executivo”.

Preparo para a COP30

Os ônibus elétricos que começarão a rodar em Belém se juntam aos e-Bus da Eletra já em: Divl circulação em outras cidades brasileiras, como São Paulo, Sorocaba, Vargem Grande Paulista, Bertioga, Osasco, Guarujá, São Bernardo do Campo (SP), Goiânia (GO), Salvador (BA), Vitória (ES), Porto Alegre (RS) e Manaus (AM).

A modernização do transporte público da região metropolitana de Belém vai ao encontro da organização da COP 30, que deverá reunir representantes de mais de 190 países para debater e acordos com vistas à redução de emissões de GEE e ao combate das mudanças climáticas.

“Para sediar o evento, o governo do Pará iniciou os preparativos com mais de um ano de antecedência. É um trabalha em conjunto com os governos federal e municipal e também com a iniciativa privada para preparar a capital”, explica Conde.

O diretor da Artran revela que o Estado vem tomando uma série de medidas, como a contratação de consultoria para fazer o diagnóstico e mapear as soluções para a cidade sediar a conferência. “O transporte público está no contexto da sustentabilidade e tem o objetivo de viabilizar o ir e vir das pessoas sem causar transtornos na cidade e sem poluir o meio ambiente”, completa.

Fonte: Mobilidade Estadão

A IMPORTÂNCIA DE PEQUENOS MUNICÍPIOS INVESTIREM EM PROJETOS DE CIDADES INTELIGENTES

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          No Brasil, cerca de 95% dos municípios possuem menos de 100.000 habitantes, sendo que uma parcela significativa tem menos de 20.000 moradores. Esse cenário destaca a importância de pequenas cidades adotarem tecnologias inteligentes para promover o desenvolvimento sustentável e melhorar a qualidade de vida da população.

          Investir em tecnologia e digitalização pode gerar economias significativas para os municípios. Estudos indicam que, para cada R$ 1,00 investido em tecnologia, o Estado pode economizar até R$ 420,00 em eficiência operacional e redução de custos. Essas economias podem ser direcionadas para áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura, criando um ciclo virtuoso de desenvolvimento e melhoria dos serviços públicos.

          A transformação em uma cidade inteligente traz inúmeros benefícios para pequenos municípios. A implementação de soluções tecnológicas melhora a gestão pública, reduz desperdícios e otimiza recursos. Além disso, permite maior transparência e participação cidadã, facilitando o acesso a serviços públicos e promovendo a inclusão digital.

          A digitalização também potencializa a segurança pública com monitoramento inteligente, ampliando a capacidade de prevenção e resposta a incidentes. Sistemas de iluminação pública inteligentes, por exemplo, reduzem custos energéticos e aumentam a segurança das ruas.

          Além disso, a conectividade e a automação incentivam o crescimento econômico, tornando a cidade mais atrativa para investimentos e novos empreendimentos. Pequenos negócios também se beneficiam de plataformas digitais que facilitam o acesso a crédito, clientes e mercados.

          A iniciativa Connected Smart Cities desempenha um papel essencial no apoio às cidades que buscam se tornar mais inteligentes e conectadas. Por meio de rankings, eventos e compartilhamento de melhores práticas, essa plataforma auxilia os municípios a identificarem oportunidades de inovação e implementarem soluções tecnológicas eficientes. Além disso, incentiva a colaboração entre diferentes cidades, possibilitando a troca de experiências e o fortalecimento de políticas públicas inovadoras.

          Jaguariúna, com aproximadamente 58.000 habitantes, é um exemplo notável de cidade que se transformou em uma smart city. Pelo quinto ano consecutivo, foi eleita a cidade mais inteligente e conectada do Brasil na faixa de 50.000 a 100.000 habitantes, de acordo com o ranking Connected Smart Cities 2024.

          A cidade se destaca em diversos eixos:

  • Educação: Jaguariúna conquistou a segunda colocação nacional, implementando o projeto Escola Conectada, que permite matrículas online e acompanhamento em tempo real do desempenho dos alunos.
  • Urbanismo: Ocupou a terceira posição com iniciativas como o Planta On-Line, que agiliza a aprovação de projetos de edificação, reduzindo burocracias e otimizando processos.
  • Economia: A cidade registrou um crescimento de 2,8% no número de empregos e um aumento de 14,1% no número de empresas no período analisado, sendo que 22,4% da força de trabalho formal atua no setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
  • Tecnologia: Jaguariúna possui 99% de cobertura 5G e uma velocidade média de 80,82 Mbps nas conexões de banda larga. Além disso, conta com uma incubadora de empresas voltadas para inovação e tecnologia.

          A adoção de tecnologias inteligentes por pequenos municípios brasileiros é essencial para promover eficiência, sustentabilidade e qualidade de vida. Iniciativas como a Connected Smart Cities oferecem suporte valioso nesse processo, enquanto exemplos como Jaguariúna demonstram que é possível alcançar a excelência e se tornar um modelo de referência para outras cidades do país. Investir em digitalização não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para garantir o futuro das cidades e o bem-estar de seus cidadãos.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

CURSO INTERNACIONAL DA UCL PREPARA GESTORES PARA CIDADES INTELIGENTES

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O curso City Leaders oferecerá aulas com especialistas renomados, visitas técnicas e networking em Londres, conectando participantes ao Cidade CSC e às principais inovações urbanas globais

Gestores públicos, especialistas, lideranças políticas e técnicos da gestão pública local terão uma oportunidade única de capacitação em 2025. Entre os dias 01 e 05 de setembro, a renomada University College London (UCL) sediará o City Leaders, um programa internacional focado em inovação para o desenvolvimento de cidades mais inteligentes e sustentáveis.

O City Leaders tem uma abordagem pedagógica diversificada que combina teoria e prática para capacitar gestores públicos, lideranças políticas, técnicos da gestão pública local, especialistas e profissionais do terceiro setor e iniciativa privada na construção de cidades mais inovadoras. Durante os cinco dias de curso, os participantes terão acesso a 12 aulas presenciais ministradas por acadêmicos de renome e profissionais do setor; sessões de trabalho em grupo e apresentações para troca de experiências e desenvolvimento de projetos; sessões Connected Smart Cities, promovendo um ambiente de discussão crítica sobre inovação urbana; visitas técnicas a locais estratégicos de Londres, onde serão apresentadas soluções urbanas inovadoras; e sessões de networking para conexão com especialistas e líderes da área.

Com uma carga horária de 40 horas/aula e certificação internacional, o curso proporciona uma experiência intensiva e transformadora para os participantes. Além do aprendizado técnico e das trocas de experiência durante o programa, os alunos do City Leaders terão condições especiais para participar do Cidade CSC, o maior evento de cidades inteligentes da América Latina. O Cidade CSC reúne especialistas, startups, governos e empresas inovadoras para debater soluções para cidades inteligentes, oferecendo aos participantes do curso uma oportunidade única de ampliar sua rede de contatos e compartilhar boas práticas com outros líderes do setor.

Por que escolher o City Leaders na UCL?

A UCL é uma das melhores universidades do mundo, classificada em 8º lugar pelo QS World University Rankings (2023). A instituição abriga a Development Planning Unit (DPU), parte da Bartlett Faculty of the Built Environment, que foi classificada como a melhor instituição do mundo na sua área de expertise, segundo o QS World Rankings. A DPU conduz pesquisas e ensino de pós-graduação voltados ao planejamento e desenvolvimento urbano sustentável, capacitando governos, ONGs e empresas a trabalhar por cidades mais justas e sustentáveis.

Os participantes do City Leaders terão aulas com professores de renome internacional, como Prof. Michael Batty (CASA, UCL), Prof. Andy Hudson-Smith (CASA, UCL), Prof. Ayona Datta (UCL Department of Geography), Dr. Robert Cowley (King’s College London) e Dr. Daniel Oviedo (DPU, UCL).

O curso será realizado presencialmente em Londres com tradução simultânea. São apenas 80 vagas e os interessados devem se preparar para uma experiência intensa e enriquecedora, que combina aulas teóricas, visitas práticas e a possibilidade de ampliar conexões internacionais.

Se você busca aprofundar seus conhecimentos sobre inovação urbana, o City Leaders é a oportunidade ideal para transformar sua atuação profissional e impactar positivamente sua cidade. A realização do City Leaders é uma iniciativa da Necta, empresa responsável pelo Connected Smart Cities, a maior plataforma de cidades inteligentes da América Latina.

Para mais informações sobre inscrições e cronograma completo, acesse o site oficial do programa: https://learn.connectedsmartcities.com.br/ 

CIDADES AAA: A NOVA MÉTRICA DO DESENVOLVIMENTO URBANO

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Diante dos desafios urbanos, cidades que não se reinventam ficam para trás. Por outro lado, as que avançam seguem um padrão claro denominado AAA.

Por que algumas cidades crescem de forma estruturada e sustentável enquanto outras enfrentam dificuldades recorrentes? O que determina o sucesso de um município na gestão pública?

A resposta não está apenas no orçamento ou na infraestrutura, mas na maneira como essas cidades aprendem, executam e se adaptam a essa nova realidade.

A partir da análise de modelos de desenvolvimento urbano e tendências globais, é possível identificar três fatores críticos que diferenciam cidades que evoluem daquelas que permanecem estagnadas.

São elas, as Cidades AAA, caracterizadas por três pilares essenciais:

  • Alta capacidade de aprendizado – absorvem inovação e evoluem constantemente.
  • Alta capacidade de execução – transformam planejamento em ação real.
  • Astúcia (Street Intelligence) – encontram soluções mesmo com poucos recursos.

Nos últimos anos, municípios que incorporaram esses princípios registraram avanços significativos na modernização de serviços públicos, na otimização de processos administrativos e na melhoria da qualidade de vida da população. O que essas cidades fazem de diferente?

Aprendizado e adaptação como vantagem competitiva

A capacidade de uma cidade de se desenvolver está diretamente ligada à sua disposição para aprender e se adaptar. O conceito de Cidades Inteligentes se tornou uma referência no debate urbano, mas seu impacto varia conforme o contexto e a forma como as soluções são implementadas.

Não basta replicar modelos de sucesso de outras regiões sem considerar as especificidades locais. Inovações aplicadas sem estratégia correm o risco de se tornarem investimentos ineficazes.

A diferença entre cidades que avançam e as que desperdiçam oportunidades está na capacidade de filtrar, adaptar e aprimorar soluções.

Esse processo exige um ciclo contínuo de aprendizado, em que a gestão municipal se baseia em dados concretos, busca boas práticas globais e locais e testar novas abordagens de forma estruturada.

É um efeito cascata: aprender, aprimorar e aplicar. Quando esse ciclo se rompe, os avanços ficam no discurso e os problemas se acumulam.

Planejamento sem execução é desperdício

Governos elaboram planos de gestão e planejamento urbano, mas a execução ainda é o maior desafio. Um levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que 70% dos planos diretores no Brasil não saem do papel ou são implementados de forma parcial, resultando em desperdício de tempo e recursos públicos.

Nas Cidades AAA, o planejamento não é um documento estático, mas um processo dinâmico, que avança por meio de ajustes contínuos e da medição de impacto. A implementação eficaz depende de alguns fatores-chave:

  • Gestores capacitados para tomar decisões ágeis.
  • Redução da burocracia para viabilizar projetos essenciais.
  • Fomento à cultura de inovação dentro da administração municipal.

A cidade de Sorocaba (SP) avançou nesse sentido ao digitalizar processos administrativos, reduzindo a dependência do papel para aumentar a eficiência operacional. Com a transformação digital do Protocolo Geral da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (Seplan), foram eliminadas mais de duas toneladas de papel por ano.

Além da economia direta, a digitalização resultou na tramitação de mais de 22 mil processos de forma 100% digital, beneficiando cidadãos e servidores públicos com um sistema mais ágil e seguro.

Essa capacidade de transformar planejamento em resultado concreto é o que diferencia as cidades que apenas reagem a problemas daquelas que evoluem constantemente.

Astúcia e inteligência prática: Fazendo mais com menos

O cenário fiscal brasileiro impõe desafios crescentes para a gestão municipal. Em 2023, o déficit fiscal dos municípios chegou a R$ 16,2 bilhões, segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Entre 2022 e 2023, os gastos com pessoal cresceram 13,2%, um aumento de R$ 47,6 bilhões.

Metade dos municípios brasileiros já opera no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Em 49% das cidades, a receita arrecadada não cobre as despesas básicas, colocando a administração municipal sob alerta.

Nesse cenário, fazer mais com menos se torna um fator determinante para a sustentabilidade dos serviços públicos. Segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), 30% das tarefas administrativas no setor público podem ser automatizadas, reduzindo o tempo de processamento de demandas burocráticas em até 74%.

A automação não substitui a gestão pública, mas possibilita a realocação de servidores para funções estratégicas, eliminando gargalos que impactam diretamente a população.

Um exemplo disso ocorreu em Patos de Minas (MG), onde a digitalização de processos na Secretaria Municipal de Saúde reduziu o tempo de avaliação de imunobiológicos especiais de 30 dias para 20 minutos. A integração digital entre 33 municípios da macrorregião viabilizou um fluxo mais ágil de informações e atendeu uma demanda reprimida de forma eficaz.

Além da melhoria no atendimento, a modernização administrativa resultou na economia de 10 toneladas de papel e R$3 milhões em custos operacionais.

A tríade do desenvolvimento

O conceito de Cidades AAA já está moldando o futuro da gestão pública. Municípios que adotam esses princípios se tornam mais eficientes, resilientes e preparados para lidar com desafios estruturais.

Se uma cidade ainda enfrenta dificuldades para avançar, é necessário questionar o modelo de gestão e sua capacidade de adaptação. O desenvolvimento sustentável não acontece por acaso – ele é construído com aprendizado contínuo, execução eficaz e inteligência na alocação de recursos.

A pergunta que permanece é: sua cidade está preparada para ser AAA ou continuará apenas reagindo às crises?

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

FÓRUM DE ECONOMIA DE IMPACTO MAIS RELEVANTE DO PAÍS COMPLETA 10 ANOS E ABRE VENDAS PARA SUA 5ª EDIÇÃO

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Em preparação para a COP30, o Impacta Mais: Fórum de Economia de Impacto realiza sua próxima edição nos dias 19 e 20 de março de 2025, no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo. Com 10 anos de história, o evento é referência em reunir empresas, lideranças corporativas, investidores, startups, estudantes, empreendedores e representantes do poder público para discutir soluções para uma economia mais sustentável e inclusiva.

Os ingressos estão disponíveis para compra no site oficial do evento, com opções geral, solidária (destinada a pessoas de baixa renda) e com valores reduzidos para estudantes acadêmicos.

Uma edição histórica
A programação é desenvolvida por comitês temáticos compostos por especialistas de destaque, garantindo debates profundos e relevantes para os desafios atuais e futuros da economia de impacto.

“Celebrar uma década do Impacta Mais é um marco para fortalecer as ações que estão transformando a economia. Nosso objetivo vai além de dialogar; queremos inspirar e catalisar mudanças concretas rumo a uma economia mais justa e sustentável”, destaca Pablo Handl, sócio-diretor do Impact Hub São Paulo, organização realizadora do evento.

Temáticas em destaque:

  • Meio ambiente e preparação para a COP30
  • Acesso a capital e finanças de transição
  • Oportunidades de mercado para negócios de impacto
  • Políticas públicas e desenvolvimento territorial
  • Saúde e bem-estar
  • Pautas emergentes para uma economia inclusiva

Para mais informações e ingressos, acesse impactamais.org.br ou acompanhe @impactamais_ no Instagram e LinkedIn.

Serviço
Realização: Impact Hub São Paulo
Co-idealização: ICE – Instituto de Cidadania Empresarial
Data: 19 e 20 de março
Local: Pro Magno Centro de Eventos, São Paulo
Site oficial: impactamais.org.br

COM INFORMAÇÃO ASSESSORIA DE IMPRENSA

ESTADÃO É O PARCEIRO DE MÍDIA OFICIAL DA CIDADE CSC 2025

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Parceria estratégica amplia a cobertura do maior evento de Cidades Inteligentes da América Latina

O Connected Smart Cities, a maior plataforma de Cidades Inteligentes da América Latina, anuncia o Estadão como seu veículo de mídia oficial para a edição especial de 10 anos do evento, que acontecerá em 2025. Com essa parceria, a cobertura jornalística do evento será amplificada por meio de uma abordagem multiplataforma, incluindo conteúdos no impresso, digital, rádio e podcasts.

O Estadão trará reportagens exclusivas na editoria de Economia do portal e no noticiário impresso, além de promover a “Maratona Smart Cities”, uma série de reportagens especiais nos cinco dias que antecedem o evento, abordando as principais trilhas temáticas do Cidade CSC 2025. 

Durante os dois dias do evento, a cobertura será complementada por entrevistas exclusivas com especialistas e painelistas, realizadas em um estúdio customizado no Expo Center Norte. Essas entrevistas serão publicadas em formato de videocast nas redes sociais do Estadão e no podcast “Notícia no Seu Tempo”.

Além da cobertura ao vivo e das reportagens especiais, os patrocinadores do Cidade CSC 2025 terão a oportunidade de impactar uma audiência altamente qualificada, com presença de mídia garantida na cobertura editorial, além de conteúdos customizados estrategicamente alinhados aos seus objetivos de comunicação e negócios. As marcas patrocinadoras serão destacadas com logos em anúncios do impresso, banners digitais e chamadas na rádio.

Com essa parceria estratégica, o Connected Smart Cities reforça seu compromisso em unir e engajar empresas, entidades, universidades e governos na construção de soluções inovadoras para tornar as cidades mais inteligentes e conectadas. A edição de 2025 promete debates enriquecedores e insights valiosos, com uma cobertura ampla e qualificada garantida pelo Estadão.

Para mais informações sobre o evento e oportunidades de participação, acesse: https://evento.connectedsmartcities.com.br/

Serviço:

Cidade CSC 2025

Data: 24 e 25 de setembro de 2025
Local: Expo Center Norte, São Paulo

A Cidade CSC 2025, maior evento de cidades inteligentes da América Latina, reunirá especialistas, gestores públicos e empresas para debater soluções inovadoras para o futuro das cidades. Durante dois dias, serão abordados temas como urbanismo sustentável, mobilidade e transformação digital, reunindo os 4 eventos:

  • Connected Smart Cities – Discussões sobre cidades conectadas, urbanismo sustentável e inclusão social, explorando como a tecnologia pode promover cidades resilientes e equitativas.
  • Parque da Mobilidade Urbana – Reflexões sobre mobilidade ativa e compartilhada, descarbonização, energia verde e logística conectada, com soluções para um transporte mais acessível e eficiente.
  • CSC GovTech & CSC FutureTech – Debates sobre inovação digital no setor público, governança de dados, segurança cibernética, regulação e participação cidadã.
  • AirConnected & Connected Urban Air Mobility – O futuro da mobilidade aérea urbana, abordando a integração entre cidades e aeroportos e as novas soluções para conectar territórios de forma ágil e sustentável.

Além das trilhas temáticas, o evento contará com masterclasses, demonstrações ao vivo e espaços exclusivos para networking, reunindo um público estratégico formado por prefeitos, secretários, CEOs e gestores do setor público e privado.

Para quem deseja ser protagonista na construção do futuro urbano, o Cidade CSC 2025 é uma oportunidade imperdível.

 

SUPERANDO O MEDO: APRENDER A PEDALAR NA FASE ADULTA E DESCOBRIR UM NOVO MUNDO

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Aprender a andar de bicicleta é uma daquelas habilidades que muitas pessoas adquirem na infância, mas que, por diversos motivos, pode ter sido deixada para trás. Se você é um adulto que nunca aprendeu a pedalar ou que tem medo de tentar, saiba que você não está sozinho. E o mais importante: nunca é tarde para começar!

O medo de aprender a pedalar na fase adulta pode ser um obstáculo significativo, enraizado em diversas origens. Muitas vezes, traumas de infância, como quedas ou acidentes, deixam marcas que persistem na vida adulta, alimentando o receio de novas tentativas. 

A falta de confiança também desempenha um papel crucial, com a insegurança em relação ao equilíbrio e à coordenação motora criando uma barreira difícil de transpor. Além disso, o medo do julgamento alheio, o receio de ser visto como “incapaz” ou de se sentir constrangido, impede muitos adultos de sequer tentarem. 

A preocupação com a segurança, agravada pelo trânsito caótico e pela falta de infraestrutura adequada para ciclistas, completa o quadro de fatores que contribuem para o medo de pedalar na fase adulta.

Um aspecto crucial na jornada de mulheres que aprendem a pedalar na fase adulta é a superação de barreiras de gênero. A bicicleta, um símbolo de liberdade e independência, muitas vezes evoca memórias da infância. No entanto, para muitas mulheres, o aprendizado do ciclismo pode ter sido adiado ou nunca ter acontecido, simplesmente por serem mulheres. Seja por falta de oportunidade, medo ou outras circunstâncias, a fase adulta se apresenta como um novo capítulo para desbravar o mundo sobre duas rodas.

É importante reconhecer que, historicamente, o ciclismo foi predominantemente um espaço masculino. Normas culturais e sociais podem ter desencorajado meninas e mulheres a praticar esportes e atividades ao ar livre, incluindo o ciclismo.

Até quinze anos atrás, a falta de equipamentos e roupas adequadas para o corpo feminino representava um obstáculo significativo. E, ainda hoje, os estereótipos de gênero que associam o ciclismo à masculinidade persistem, criando barreiras adicionais para as mulheres que desejam explorar o mundo das bicicletas.

Mas este artigo não pretende desencorajar ninguém, mas sim iluminar os benefícios que florescem mesmo diante dos desafios. Aprender a pedalar na fase adulta, embora possa parecer um desafio, revela-se uma jornada transformadora. Superar o medo e abraçar o mundo da bicicleta abre portas para novas aventuras e descobertas.

A experiência de aprender a pedalar na fase adulta desdobra um leque de benefícios que revitalizam a vida de uma mulher. O ciclismo, um exercício aeróbico completo, esculpe músculos, aprimora o condicionamento físico e dissipa o estresse.

A bicicleta se torna um passaporte para a mobilidade e independência, permitindo explorar a cidade e alcançar destinos antes inimagináveis. Os passeios se transformam em momentos de lazer e alegria, conectando a mulher à natureza e proporcionando relaxamento. A participação em grupos de ciclismo feminino ou não tece uma rede de socialização, onde novas amizades florescem e experiências são compartilhadas. Nunca é tarde para realizar o sonho de pedalar e desfrutar de todos esses benefícios.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

COMO UMA EXPERIÊNCIA NA GESTÃO PÚBLICA PODE TRANSFORMAR VOCÊ EM UM LÍDER MELHOR

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Se você torce o nariz para os postos de trabalho “com estabilidade” — isto é, funcionários públicos — saiba que são exatamente essas pessoas que podem transformar tudo o que você pensava sobre liderança. É no setor público que se descobre o verdadeiro teste de paciência, resiliência e, acredite, criatividade na gestão de pessoas.

A carreira de funcionário público é o sonho dourado de muitos. Afinal, estabilidade, progressões automáticas, salários corrigidos anualmente, bônus, licenças premium e uma lista de benefícios digna de inveja são praticamente exclusivos desse universo. Não estou dizendo que a vida no serviço público é fácil, mas é inegável que a relação entre benefícios e cobranças é mais generosa do que a maioria das empresas privadas pode oferecer.

Sou filha de funcionários públicos, e respeito profundamente a importância desses cargos para o país. Mas também sou empresária, e já fui gestora municipal. Com base na minha experiência, liderar no setor privado e no setor público são exercícios completamente diferentes — o primeiro é um jogo de estratégia, e o segundo, um verdadeiro campo minado.

Privado: onde eficiência é tudo

Na minha empresa, o princípio é claro: não importa onde ou quando o trabalho acontece, desde que ele seja entregue com qualidade e no prazo. A lógica é simples: funcionários motivados e engajados produzem mais, e isso reflete diretamente nos resultados. Já tive, por exemplo, uma arquiteta que aparecia no escritório de pijamas em dias de trabalho interno, e isso nunca me tirou o sono. O que importa é o desempenho, não o figurino.

Liderar no setor privado dá liberdade para recompensar quem se destaca e ajustar quem não entrega. Há ferramentas claras: você promove, reconhece, incentiva, ou, em último caso, desliga quem não está alinhado. O objetivo é criar um ambiente produtivo, com pessoas dispostas a crescer e a colaborar.

Público: o campo minado da liderança

Agora, transfira esse modelo para a gestão pública e veja a equação mudar completamente. Como secretária municipal, percebi que as ferramentas tradicionais de liderança eram, no mínimo, limitadas. O único requisito oficial era que os funcionários batessem o ponto no horário certo. Mais do que isso, era um risco: sugerir cursos, cobrar prazos ou exigir excelência poderia ser interpretado como assédio moral e resultar em processos judiciais.

E os processos não são raros. Graças a gestores horríveis do passado, que abusaram do poder, hoje qualquer funcionário pode relatar, anonimamente, desvios de conduta do chefe. Isso é uma proteção legítima, mas também uma arma de dois gumes. Uma denúncia infundada pode manchar a reputação de qualquer gestor, mesmo o mais bem-intencionado. E o denunciante? Esse segue sem ônus algum, como se nada tivesse acontecido.

Nesse cenário, liderar significa depender exclusivamente da motivação intrínseca de cada funcionário. Há, sim, servidores brilhantes e dedicados. Mas também há aqueles que não têm o menor interesse em colaborar. E você, como líder, precisa lidar com essa disparidade sem as ferramentas de incentivo ou punição que existem no setor privado.

Boicotes, apatia e o peso da estabilidade

Uma das coisas mais frustrantes que presenciei foi o boicote interno: funcionários cruzando os braços, não por falta de capacidade, mas por pura má vontade. Em alguns casos, o boicote era explícito; em outros, sutil, mas igualmente prejudicial.

Para os servidores dedicados, isso era ainda pior. Eles se viam sobrecarregados, compensando a inércia dos colegas. Muitos se sentiam injustiçados e, com razão, desmotivados. Afinal, por que alguém deveria se esforçar além do mínimo, se os resultados não seriam reconhecidos e a remuneração seria a mesma para todos?

No setor privado, liderar é mais direto: sua equipe te segue por dois motivos claros — porque você garante o funcionamento das coisas e remunera quem colabora. No setor público, é outra história. A remuneração não tem relação com produtividade e, em muitos casos, “funcionar” não é exatamente um pré-requisito.

Quando a liderança ganha significado

Mas aqui está a mágica do setor público: os funcionários só seguem um líder quando realmente acreditam nele.

Se sua equipe sente que você os protege, que trabalha por eles e que compartilha suas aspirações para a cidade, eles estarão ao seu lado. Não por obrigação, não por receio de demissão, mas porque enxergam em você alguém que faz sentido. Essa é a liderança no setor público: conquistar uma aprovação genuína, desprovida de interesses secundários.

Quando isso acontece, o resultado é transformador. Você descobre que liderar vai além de definir metas ou cobrar prazos. É sobre criar conexões humanas reais, inspirar confiança e fazer com que as pessoas queiram, de fato, fazer parte de algo maior.

E aí, depois de liderar no setor público, encarar a gestão privada é quase um alívio. Você aprendeu a lidar com conflitos mais complexos, a engajar pessoas que não têm obrigação de te seguir e a inspirar céticos.

Se algum dia você tiver a chance de liderar no setor público, aceite. Será desafiador, frustrante e, muitas vezes, exaustivo. Mas você sairá dessa experiência com habilidades que nenhum MBA é capaz de ensinar — e com histórias que poucos no mundo corporativo seriam capazes de acreditar.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities