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CONNECTED SMART CITIES 2025: O MAIOR ENCONTRO DE SOLUÇÕES URBANAS INAUGURA A CIDADE CSC E AMPLIA OPORTUNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

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Um Novo Formato e Mais Oportunidades de Participação para Empresas e Startups no Maior Evento de Cidades Inteligentes do Brasil

Comemorando seu 10º aniversário, a Plataforma Connected Smart Cities apresenta a edição de 2025 com um novo formato: a Cidade CSC. Realizada no Expo Center Norte, em São Paulo, o evento se posiciona como o principal ponto de encontro de soluções para cidades inteligentes no Brasil. Além de uma programação ampliada, o novo formato promete transformar a forma como são discutidas e implementadas inovações no futuro urbano.

Uma Nova Forma de Conectar e Expandir Negócios

A Cidade CSC 2025 será o palco de quatro eventos principais acontecendo simultaneamente: Connected Smart Cities, Parque da Mobilidade Urbana, CSC GovTech e AirConnected. Com uma estrutura diversificada, as trilhas temáticas abordarão desde tendências e práticas de governança até a transformação digital e o impacto socioeconômico das novas tecnologias.

A edição deste ano será realizada no Expo Center Norte, um dos maiores complexos comerciais de São Paulo, com aproximadamente 600.000 m² de área total e infraestrutura completa.

Oportunidades Inéditas para Patrocinadores e Expositores

Em 2025, a Cidade CSC se destaca pelas novas formas de engajamento oferecidas aos participantes e patrocinadores, com pacotes de exposição personalizados que atendem às diferentes necessidades de visibilidade das empresas.

Pacotes de Patrocínio

Os pacotes de patrocínio oferecem uma exposição abrangente da marca, com benefícios que incluem convites VIP, participação em painéis e rodadas de negócios, além da inserção de logotipos e vídeos durante o evento e visibilidade em diversos canais de comunicação da Cidade CSC.

Além disso, patrocinadores podem contar com estandes interativos e ativações de marca personalizadas, proporcionando experiências únicas para cada visitante. As opções de patrocínio incluem:

  • Convites VIP: para acesso a áreas exclusivas e networking com líderes do setor.
  • Participação em Painéis: permitindo à marca se posicionar como referência em debates estratégicos.
  • Visibilidade Extensa: com logotipos e vídeos distribuídos em todas as plataformas do evento.

Formatos de Exposição

Para os expositores, três formatos de participação foram definidos:

  1. Área Livre: um espaço flexível e exclusivo para patrocinadores, permitindo a montagem personalizada do estande e maior liberdade criativa para interações. Espaço também destinado para exposição de veículos e ativações maiores.
  2. Projeto Exclusivo: com montagem incluída e design sofisticado, ideal para patrocinadores que desejam uma presença de destaque.
  3. Exposição Tradicional: para empresas que preferem uma participação mais convencional, com diferentes tamanhos de área à disposição.

Espaço para Startups

O evento também amplia as oportunidades para startups emergentes, que terão um espaço exclusivo para apresentar suas inovações e se conectar com investidores e tomadores de decisão do setor. O objetivo é oferecer um ambiente fértil para o desenvolvimento de novas parcerias e a troca de conhecimento entre empresas emergentes e consolidadas. Para participar deste espaço, as startups terão de preencher um formulário no site oficial, e após avaliação, terão oportunidades exclusivas de participação.

Trilhas Temáticas e Atividades Interativas

A Cidade CSC 2025 também oferece trilhas temáticas, divididas por interesse e setor. As atividades incluem painéis de discussão, masterclasses, entrevistas, keynotes, premiações e mesas redondas, que permitem um aprofundamento nas discussões e oferecem experiências práticas e colaborativas.

Nas trilhas a serem debatidas, estão: Esquenta COP30, Mulheres Líderes nas Cidades Inteligentes e Mobilidade Urbana, Inteligência Artificial, Academia, dentre outros. 

Inscreva-se Já e Faça Parte!

Com um formato inovador e novas oportunidades de participação, a edição de 2025 da Cidade CSC promete ser o evento do ano para quem deseja liderar e acompanhar as transformações urbanas no Brasil. Explore os pacotes de patrocínio e exposição, garanta seu espaço e venha fazer parte do maior ponto de encontro de soluções para cidades inteligentes do país!

Saiba mais: CSC 10 anos – Connected Smart Cities

CONNECTED SMART CITIES 2025: NOVO FORMATO CELEBRA 10 ANOS E AMPLIA DISCUSSÃO SOBRE O FUTURO DAS CIDADES

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Novo formato celebra uma década de inovações e reúne os principais players do mercado para transformar o futuro urbano do país

Em comemoração aos seus 10 anos, a Plataforma Connected Smart Cities anuncia um novo formato para a edição de 2025: A Cidade CSC, será o maior ponto de encontro para soluções de cidades inteligentes no Brasil, com foco em público qualificado, para relacionamento e negócios. O evento, que será realizado no Expo Center Norte, em São Paulo, tem como objetivo transformar a forma como se discutem e implementam estratégias urbanas, reunindo um público diversificado em uma programação que abrange diferentes áreas do desenvolvimento urbano.

O novo formato celebra o legado da plataforma e traz uma expansão significativa na programação. A Cidade CSC será um verdadeiro “hub” de inovação e negócios, com quatro eventos principais acontecendo simultaneamente. Confira a seguir o que esperar de cada um:

1. Connected Smart Cities

O Connected Smart Cities será o centro das discussões sobre desenvolvimento urbano inteligente. Com um histórico de edições bem-sucedidas, ele retorna com iniciativas como o Ranking CSC e o Selo CSC, que mapeiam e premiam as cidades brasileiras com maior potencial de desenvolvimento, além do Prêmio CSC, que reconhece negócios de impacto no setor.

2. Parque da Mobilidade Urbana (PMU)

Considerado o maior evento de mobilidade urbana da América Latina, o Parque da Mobilidade Urbana (PMU) reunirá soluções para a mobilidade ativa e segura, além de debater sobre o futuro do transporte. Um dos destaques será o Prêmio PMU, que reconhece empresas inovadoras e realiza um estudo anual das 100 empresas mais influentes no setor. Os participantes terão a oportunidade de conhecer e interagir com os maiores especialistas em mobilidade urbana do país.

3. CSC GovTech

O CSC GovTech focará na modernização do setor público e na promoção de soluções tecnológicas que facilitam a governança. O evento promoverá um diálogo profundo sobre inovação, eficiência e serviços centrados no cidadão, contando ainda com o Selo CSCGovTech, que avalia e premia boas práticas em governança pública.

4. AirConnected

Voltado para a mobilidade aérea e suas implicações no contexto urbano, o AirConnected trará inovações no setor, discutindo como a mobilidade aérea se integra às cidades inteligentes. Este evento irá explorar novas tecnologias e tendências do transporte aéreo, destacando sua relevância para o desenvolvimento das cidades e suas implicações para a infraestrutura e governança.

Novidades e Formatos de Participação

Para a edição de 2025, a Cidade CSC oferece novas formas de engajamento e personalização para os participantes. Com a proposta de criar uma experiência mais imersiva e interativa, o evento contará com estandes dinâmicos, workshops colaborativos e talks imersivos. A experiência de participação foi redesenhada para permitir que cada participante tenha a liberdade de escolher como deseja se envolver, garantindo uma experiência customizada e enriquecedora.

Além disso, novas oportunidades de visibilidade para empresas e startups estarão disponíveis por meio de pacotes de patrocínio e exposição. Entre as opções, estão desde estandes tradicionais até ativações de marca exclusivas e interativas, projetadas para otimizar a experiência dos expositores e visitantes.

Trilhas Temáticas

Os visitantes terão acesso a diversas trilhas temáticas que abordam tópicos cruciais como transformação digital, sustentabilidade, mobilidade e governança pública. Entre elas, destacam-se:

  • CSC FutureTech e GovTech: Trilhas que exploram a modernização e inovação no setor público e a transformação digital de forma ética e sustentável.
  • Parque da Mobilidade Urbana: Trilhas que exploram os impactos socioeconômicos, logísticos e ambientais da mobilidade urbana.
  • AirConnected & Connected Urban Air Mobility: Trilhas que discutem a integração do transporte aéreo ao desenvolvimento urbano.
  • Startups & Academia: Trilhas que destacam o papel do empreendedorismo e da pesquisa acadêmica no desenvolvimento econômico sustentável do Brasil.

Um Evento para Todos os Públicos

Com essa nova configuração, a Cidade CSC 2025 consolida sua posição como referência nacional no debate sobre cidades inteligentes. O evento trará um espaço dedicado para startups, promovendo oportunidades para empreendedores emergentes apresentarem suas soluções e se conectarem com investidores e decisores do setor.

Com a Cidade CSC, a Plataforma Connected Smart Cities inaugura uma nova era para o desenvolvimento urbano no Brasil. Prepare-se para participar do mais completo evento de cidades inteligentes e explorar as infinitas possibilidades que ele trará para o futuro das cidades brasileiras.

Para mais informações sobre como participar e garantir sua presença nesse evento único, acesse o site oficial da Cidade CSC 2025 e acompanhe todas as novidades!

PETROBRAS VAI CONSTRUIR SUA PRIMEIRA PLANTA DE HIDROGÊNIO RENOVÁVEL NO NORDESTE

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A Petrobras anunciou a construção de sua primeira planta-piloto para a geração de hidrogênio renovável, localizada na Usina Termelétrica do Vale do Açu, em Alto do Rodrigues, no Rio Grande do Norte.

Com um investimento total de R$ 90 milhões, o projeto será realizado em parceria com o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (Senai ISI-ER), e as obras ficarão a cargo da WEG, empresa brasileira reconhecida globalmente em eletrificação.

Segundo informações obtidas pela Agência Gov, a previsão é que a planta-piloto entre em operação no primeiro trimestre de 2026.

A geração de hidrogênio renovável ocorrerá por meio da eletrólise da água, utilizando energia solar. Esse processo envolve a quebra das moléculas de água por uma corrente elétrica, separando hidrogênio e oxigênio.

Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, destacou que o projeto-piloto é fundamental na estratégia da empresa de investir em descarbonização:

“É o primeiro passo para futuras iniciativas comerciais no segmento de hidrogênio sustentável. A produção de hidrogênio renovável a partir da eletrólise da água com energia solar não apenas reduz as emissões de gases de efeito estufa, mas também utiliza recursos naturais abundantes e sustentáveis no país”, afirmou.

A Usina Fotovoltaica de Alto Rodrigues, originalmente projetada para pesquisa e desenvolvimento, terá sua capacidade aumentada de 1,1 MWp para 2,5 MWp, atendendo à demanda da nova unidade-piloto de eletrólise de 2 MW.

A usina de eletrólise será testada em vários modos de operação, utilizando a conexão com a rede elétrica e o sistema de armazenamento existente.

O hidrogênio produzido na planta será utilizado tanto para a geração de energia quanto em estudos sobre a adição desse combustível ao gás natural, alimentando microturbinas que passarão por testes de desempenho e integridade estrutural com a mistura dos dois componentes.

Importante destacar que a Petrobras é a primeira empresa brasileira a investigar os efeitos da adição de hidrogênio renovável ao gás natural em microturbinas.

OS NOVOS PREFEITOS E O TRANSPORTE SUSTENTÁVEL

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Está nas mãos dos eleitos fazer história e consolidar a eletrificação das frotas de ônibus

A eleição dos novos prefeitos e vereadores é sempre uma boa oportunidade para enfatizar a importância do transporte sustentável na melhoria da qualidade de vida nas cidades.

Como detêm o poder concedente sobre esses serviços na maioria dos municípios, eles terão um grande desafio: revigorar o sistema de transporte urbano por ônibus, trazendo de volta os milhões de passageiros que o deixaram nas últimas décadas.

Segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), o Brasil teve uma queda de 44,1% nas viagens de ônibus urbanos nos últimos dez anos. Em 2023, foram 19,1 milhões de passageiros pagantes por dia a menos do que em 2014.

A Covid-19 certamente acentuou essa tendência, mas a diminuição do total de passageiros transportados por ônibus no Brasil é contínua desde a década de 90.

Os motivos são vários, porém o pano de fundo é uma percepção difusa de queda da qualidade do serviço de transporte público nas grandes cidades. 

A eletrificação das frotas tem um papel decisivo na revalorização desse modal. 

Os ônibus elétricos de zero emissão não são importantes “apenas” para a saúde pública e para combater as mudanças climáticas. Mas também porque são veículos modernos, agradáveis, silenciosos e não poluentes. 

Mudar o status das viagens de ônibus é essencial para trazer de volta ao sistema de transporte aqueles milhões de passageiros perdidos. E para aumentar a frequência de usuários de classe média, dando-lhes uma alternativa ao automóvel.

Ainda assim, estamos no começo dessa jornada. O Brasil tem 103 cidades com mais de 200 mil habitantes. Mas segundo o Portal E-Bus Radar (julho/2024), só 20 delas têm ônibus elétricos em circulação, incluindo as regiões metropolitanas de São Paulo, Salvador e Vitória.

No primeiro semestre, as prefeituras que se inscreveram no programa PAC Seleções do Governo Federal previram somente 2.296 ônibus elétricos nos pleitos de financiamento para renovação de frotas. Menos do que os pedidos de ônibus a diesel Euro 6 (3.015).

Os atuais prefeitos foram modestos. A indústria nacional de ônibus elétricos tem, hoje, capacidade instalada para produzir 10 mil ônibus elétricos/ano.

Em julho, havia 5.899 ônibus elétricos em circulação na América Latina, segundo o E-Bus Radar. Desses, apenas 602 no Brasil – pouco mais de 10%. Chile (2.659) e Colômbia (1.590) seguem muito à frente. O Brasil, no entanto, tem 32% da população do continente latino-americano e 44% da área total. 

Como entramos tarde no processo de eletrificação do transporte público, começamos a colher seus benefícios com atraso.

Em setembro, por exemplo, um estudo apurou a redução de emissões de um grupo de 49 ônibus elétricos produzidos pela Eletra, que entraram em operação na cidade de São Paulo em setembro de 2023. Em apenas um ano, esses ônibus rodaram 4 milhões 138 mil km e deixaram de emitir 7.208 toneladas de CO² na atmosfera.

São Paulo tem hoje cerca de 450 ônibus elétricos em operação, inclusive 201 trólebus que circulam há mais de dez anos. Imagine a contribuição que essa ainda modesta frota elétrica já deu à despoluição da maior cidade do país”. Se todos os 13 mil ônibus paulistanos a diesel forem de zero ou baixa emissão (como prevê a Lei 16.802), a frota deixará de emitir na atmosfera nada menos de 14,3 milhões de toneladas de gás carbônico (CO²) em 20 anos! Afora os poluentes tóxicos à saúde humana, como óxidos de nitrogênio NOx), material particulado (MP) e outros.  

Essas vantagens estão disponíveis para todos os prefeitos que tomarão posse em janeiro. 

Se apostarem na eletrificação do transporte público, melhorarão substancialmente a qualidade de vida de seus municípios e terão excelentes indicadores ambientais e sociais para apresentar a seus eleitores. 

Está na mão dos novos prefeitos fazer história e mudar os rumos dos serviços de transporte urbano no país. Mais do que isso: eles terão o poder de transformar o Brasil num líder global em transporte sustentável. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

CURSO DO P3C CAPACITA PROFISSIONAIS PARA RENEGOCIAÇÃO DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS NO BRASIL

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curso tem como objetivo preparar profissionais para atuar em processos complexos de renegociação e garantir a sustentabilidade dos contratos de concessão no país

Com o aumento da demanda por renegociação de contratos de concessão, impulsionado pela reestruturação da BR 163-MT e a criação da SECEX-Consenso no Tribunal de Contas da União (TCU), o Programa de Parcerias de Contratos Concessivos (P3C) lançou um curso focado na capacitação de agentes públicos e privados para atuarem nesses processos. O curso, que se inicia em 22 de setembro e vai até 22 de novembro de 2024, é oferecido no formato EAD e promete fornecer aos participantes as ferramentas e conhecimentos necessários para enfrentar os desafios dessa prática no Brasil.

Um tema emergente no cenário brasileiro

Apesar de a renegociação de contratos administrativos ser comum em outros países, no Brasil, o tema ainda é relativamente novo e complexo. Nos últimos anos, alguns estados e municípios passaram por processos de renegociação, como o das rodovias paulistas e o da concessionária Águas de Cuiabá, mas o país carece de diretrizes claras e consolidadas para orientar essas renegociações.

Com o recente interesse do Governo Federal, que atualmente avalia 14 contratos de rodovias e três de aeroportos, a necessidade de profissionais capacitados nesse campo se tornou ainda mais urgente. O curso do P3C surge para atender essa demanda, capacitando profissionais para compreender quando faz sentido renegociar contratos ou caminhar para sua extinção, como assegurar o equilíbrio e a sustentabilidade econômico-financeira e quais são os limites legais e práticos das alterações contratuais.

Objetivos e público-alvo

O curso é direcionado a reguladores, gestores de contratos, executivos do setor de infraestrutura, consultores, financiadores e outros profissionais que atuam com contratos de concessão, Parcerias Público-Privadas (PPP), obras públicas e gestão de ativos ambientais. É recomendado que os participantes tenham formação superior e experiência prévia com contratos de concessão ou obras públicas.

Mauricio Portugal Ribeiro e Felipe Sande, especialistas em contratos administrativos e com experiência prática na renegociação de concessões desde 2016, são os professores responsáveis pelas aulas. Com uma abordagem multidisciplinar, que abrange aspectos jurídicos e econômico-financeiros, o curso visa não só apresentar a teoria por trás das renegociações, mas também oferecer uma visão prática baseada em casos reais.

Detalhes do curso

O curso tem carga horária total de 14 horas, com aulas gravadas em módulos, disponibilizadas de forma online. As inscrições estão limitadas a 100 vagas, garantindo um acompanhamento mais próximo e eficaz. As aulas foram liberadas no dia 22 de setembro de 2024 e o curso se estenderá até 22 de novembro de 2024.

Os participantes terão a oportunidade de entender como lidar com questões como o “moral hazard” e a isonomia em processos de renegociação, além de explorar as melhores práticas para proteger o poder concedente e garantir o cumprimento dos contratos renegociados.

O curso do P3C chega em um momento estratégico, à medida que o Brasil busca aperfeiçoar a gestão de contratos de concessão e promover um ambiente mais seguro para investimentos. Com o avanço dos programas de renegociação do Governo Federal e a maior profissionalização do setor, espera-se que o Brasil desenvolva um arcabouço sólido de parâmetros para conduzir esses processos de forma eficiente, transparente e benéfica para o interesse público.

Com a formação dos primeiros profissionais especializados em renegociação de contratos administrativos, o país se prepara para enfrentar os desafios futuros de forma mais estruturada, contribuindo para a estabilidade e o desenvolvimento do setor de infraestrutura nacional.

Acesse o link e participe! 

MOBILIDADE NO DIVÃ: PORQUE O PLANEJAMENTO URBANO FOCADO NOS MODOS SUSTENTÁVEIS DE TRANSPORTE PARECE SESSÃO COM PSICÓLOGO

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Mesmo sabendo das soluções, o caminho rumo à transformação é bloqueado, não por falta de conhecimento ou de recursos, mas por barreiras estruturais, alimentadas por interesses econômicos enraizados e a apatia política.

Os especialistas em mobilidade urbana têm respostas claras para tornar nossas cidades mais eficientes, saudáveis e sustentáveis. Defendemos com veemência a priorização dos modos ativos de transporte – a pé e bicicleta – conectados a sistemas de transporte coletivo bem estruturados e acessíveis.

Essas soluções não são apenas técnicas; são amparadas por estudos robustos que mostram seus impactos positivos na saúde pública, na redução de emissões de carbono e na melhoria da qualidade de vida urbana. 

No entanto, com uma frequência desconcertante, esbarramos no mesmo entrave: a resistência política. Esse obstáculo, invisível, mas incrivelmente sólido, frustra e freia qualquer progresso significativo.

Essa experiência é comum na psicoterapia, quando dizemos: “Estou passando por isso novamente, nesse processo automático, o tal padrão repetitivo de comportamento”. 

No caso dos especialistas em mobilidade, é quase como se as cidades, em seu processo político e econômico, repetissem um ciclo vicioso de inação. Mesmo sabendo das soluções, o caminho rumo à transformação é bloqueado, não por falta de conhecimento ou de recursos, mas por barreiras estruturais, alimentadas por interesses econômicos enraizados e a apatia política.

A questão torna-se ainda mais intrigante quando consideramos o ciclo de esperança e desilusão vivido por esses profissionais. Participam de conferências, elaboram planos, propõem soluções em reuniões públicas e privadas, apenas para ver muitas de suas ideias sendo gradualmente desconsideradas ou descaracterizadas pela máquina política. A frustração não vem da falta de ideias ou da ineficácia das propostas, mas sim do fato de que as mudanças necessárias parecem eternamente ao alcance e, ao mesmo tempo, impossíveis de serem implementadas.

Assim como na terapia, onde o paciente precisa confrontar as raízes de seus padrões automáticos, os especialistas em mobilidade urbana enfrentam uma espécie de espelho coletivo. As cidades, com suas estruturas permeadas de poder e influência, resistem à mudança, mesmo quando essa mudança é claramente o caminho lógico e necessário para um futuro mais próspero. 

Tal como o terapeuta que observa seu paciente repetir padrões destrutivos, os urbanistas assistem às cidades optarem, repetidamente, por soluções que mantêm os mesmos padrões insustentáveis de mobilidade, ampliando as vagas de estacionamento gratuito, diminuindo a frequência de linhas de ônibus, apagando ciclofaixas.

Da mesma forma que a terapia é um processo de repetição e, eventualmente, de transformação, o trabalho dos especialistas em mobilidade urbana é contínuo e resiliente. Estejamos cientes das barreiras e das dinâmicas de poder que enfrentamos, sabendo que cada esforço para promover uma cidade mais caminhável e ciclável, com transportes coletivos eficientes, planta uma semente de mudança.

A comparação com a psicoterapia nos ajuda a entender o papel dos especialistas em mobilidade urbana dentro de um processo que, por vezes, é lento e frustrante, mas que também promove saltos nos patamares da consciência e pode ser incrivelmente transformador para as cidades.

Afinal, o que está em jogo não é apenas a melhoria da mobilidade urbana, mas a forma com que construímos nossas cidades e a qualidade de vida de todos que nelas habitam. Trata-se de mudanças, de alterar as lógicas vigentes, de oferecer novas possibilidades, de agir com ousadia. 

Que possamos manter a coragem e produzir propostas mais ousadas, superando os enfrentamentos que virão, sem desistir da possibilidade de uma cidade mais saudável, ainda que o caminho exija novas habilidades e nos tire totalmente da nossa zona de conforto.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

AS ENTREGAS DE ÚLTIMA MILHA E A INTELIGÊNCIA DE TRÁFEGO NAS CIDADES

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Os desafios desse segmento incluem questões como planejamento de rotas e conhecimento sobre elas, além de manutenção de frota, entre outros pontos.

Quando me perguntam sobre os principais agentes de inovação em mobilidade, costumo incluir as empresas de delivery ou de last-mile, que são as chamadas entregas de última milha. Afinal, elas encurtam a distância entre as pessoas e os produtos ou serviços, de forma ágil. Essa facilidade dialoga diretamente com o conceito das cidades inteligentes, em que os serviços estão próximos dos habitantes.

Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) mostram que, em dez anos, de 2018 a 2028, o mercado de e-commerce deve ter um aumento de mais de R$200 bilhões em faturamento. São serviços que já fazem parte da rotina das famílias e vão seguir crescendo exponencialmente, mesmo após a pandemia de COVID-19.

Mas como aprimorar isso? Entendo que os estacionamentos devem liderar essa mudança e proporcionar maior conveniência para necessidades variadas. Para que essa etapa final da jornada logística seja cada vez mais eficiente, empresas que realizam as entregas diretas ao consumidor inovam constantemente para otimizar serviços. Os desafios desse segmento incluem questões como planejamento de rotas e conhecimento sobre elas, além de manutenção de frota, entre outros pontos.

Em Paris, capital francesa que popularizou o conceito de “cidades de 15 minutos” – segundo o qual a maioria das necessidades diárias de um cidadão deve ser atendida a pé ou de bicicleta a partir de suas casas –, há exemplos de uso de estacionamentos com infraestrutura e localização estratégicas para facilitar as entregas de produtos frescos. Em um nível subterrâneo de um estacionamento, veículos podem rotacionar e ser abastecidos de mercadorias, armazenadas em sala fria. Dada a distância curta, veículos leves, como bicicletas, guardados e ajustados no local, também podem ser usados nas entregas rápidas.

No Brasil, esses espaços têm o potencial de servir de apoio e organização de frotas. Estacionamentos próximos a centros de distribuição de produtos podem ser fundamentais para dar apoio aos entregadores, por exemplo, gerando receita também para o estabelecimento, que cede vagas e tem mais uma fonte de receita em horários de pouco ou nenhum movimento, além de organizar o fluxo de carros no entorno.

Além disso, estacionamentos de shoppings – que são estrategicamente localizados, reunindo uma gama de serviços e com boa infraestrutura – podem, com base em uma análise de dados, ter conhecimento prévio do perfil dos consumidores para estimular o consumo de outros itens no local. Uma loja de roupas pode gerar um cupom de desconto para atrair aquele cliente de last-mile.

Assim, a eficiência das cidades no contexto atual que vivemos, de crescente demanda por rapidez e conveniência, passa por pensar melhor o uso de espaços e trajetos, com o uso de dados e ferramentas tecnológicas como aliados.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

P3C REGIONAL NORDESTE 2024: RECIFE RECEBE O PRINCIPAL EVENTO DE INFRAESTRUTURA E PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS DO ANO

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Evento reúne especialistas para debater o futuro da infraestrutura no Nordeste e impulsionar novas oportunidades de investimento na região

Com a expectativa de reunir mais de 600 participantes e mais de 60 palestrantes renomados, a cidade de Recife se prepara para sediar o P3C Regional Nordeste, a edição mais esperada do evento que promove o desenvolvimento de infraestrutura por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões no Brasil.

No dia 14 de novembro, o evento irá concentrar discussões sobre os principais desafios e oportunidades para a infraestrutura na Região Nordeste, com foco em áreas estratégicas como energia, mobilidade urbana, saneamento e descarbonização. As atividades serão realizadas em quatro palcos simultâneos, com rodadas de negócios, work stations e salas de reuniões para estimular a interação entre especialistas, investidores e agentes públicos.

A programação do P3C trará temas como “Cidades Dinâmicas e Centros Urbanos”, “Infraestrutura Social”, “Portos e Aeroportos”, “Financiamento de Projetos”, “Soluções de Conflitos”, “Energia”, “Mobilidade Urbana”, “Saneamento”, “Matriz de Risco e Reequilíbrios Contratuais”, “Cidades Conscientes”, “Governança em Projetos de Infraestrutura” e “Rodovias e Ferrovias”. Cada uma dessas áreas será discutida a partir de uma perspectiva voltada ao desenvolvimento da Região Nordeste, considerando as peculiaridades e desafios locais.

O evento conta com autoridades já confirmadas: Ministro Silvio Costa Filho, do Ministério de Portos e Aeroportos; Paulo Câmara, Presidente do BNB; Rodrigo Ribeiro de Queiroz, Secretário de Projetos Estratégicos – Governo de Pernambuco; Luciene Machado, Superintendente da Área de Soluções para Cidades – BNDES; Diogo Bezerra, Secretário de Mobilidade e Infraestrutura – Governo de Pernambuco; Felipe Borim Villen, Superintendente de Infraestrutura – BNDES; Joaquin Guerrero, Diretor Geral – Aena Brasil; Daniel Rocha Sobrinho, Assessor Empresarial – Banco do Brasil; Denis Mendes de Melo Matias, Gerente Nacional de Desenvolvimento de Parcerias e Serviços Especiais para Governo – CAIXA; Bernardo Bahia, Especialista em Parcerias Público-Privadas – UNOPS; Gustavo Valente, Diretor de Infraestrutura – Vinci Partners.

Os painéis irão aprofundar discussões sobre o papel do setor privado na melhoria de serviços essenciais como saneamento e abastecimento de água, áreas que ainda apresentam um grande déficit na região e, ao mesmo tempo, são promissoras para novos investimentos e parcerias. Outro destaque será a abordagem sobre energias renováveis, que vem consolidando o Nordeste como um líder na geração de energia eólica e solar, proporcionando não apenas crescimento econômico, mas também soluções sustentáveis para a matriz energética brasileira.

O evento também trará uma perspectiva estratégica para a descarbonização e a gestão de riscos em projetos de infraestrutura, contribuindo para a formação de cidades mais conscientes e adaptadas às novas exigências ambientais e sociais. Com representantes dos nove estados do Nordeste, o P3C promete ser um catalisador de ideias e oportunidades, que beneficiem diretamente a população e alavanquem o desenvolvimento regional.

Recife: Cidade-Símbolo do Desenvolvimento Regional

Recife foi escolhida como cidade anfitriã por ser um símbolo do crescimento econômico e da inovação no Nordeste. Com uma população que compõe 26,9% dos brasileiros — cerca de 56,4 milhões de pessoas —, a região tem se destacado em investimentos em energias renováveis, mobilidade e reestruturação urbana. Ao sediar o evento, a capital pernambucana reafirma seu papel como um dos principais polos para investimentos no Brasil, especialmente em setores estratégicos como portos e infraestrutura social.

Com um público diversificado, composto por profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidores, consultores, acadêmicos e agentes públicos, o P3C se consolida como um espaço de convergência entre diferentes setores. Além das discussões em torno de soluções de conflitos e governança em projetos de infraestrutura, os participantes poderão interagir nas rodadas de negócios e explorar novas parcerias, fomentando um ecossistema de inovação e desenvolvimento na região.

A expectativa é que, ao fim do evento, novas iniciativas e acordos sejam estabelecidos, promovendo o crescimento econômico de maneira sustentável para o Nordeste e para o Brasil como um todo.

Saiba mais: P3C Regional Nordeste – P3C

RECIFE COMO PROTAGONISTA NO USO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO BRASIL

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Recife tem sido amplamente reconhecido por seus avanços em tecnologia e inovação, sendo agraciado com prêmios importantes nos anos de 2023 e 2024 pelos progressos na transformação digital.

Recife tem se consolidado como um polo inovador no uso da Inteligência Artificial (IA), destacando-se no cenário nacional como uma cidade que abraça a tecnologia para melhorar a vida de seus cidadãos. Nos últimos anos, o município tem investido em soluções tecnológicas para áreas essenciais como saúde, educação e mobilidade urbana, integrando IA em várias etapas dos processos públicos, além de abrigar o maior hub privado de tecnologia do Brasil: o Porto Digital.

Recife tem sido amplamente reconhecido por seus avanços em tecnologia e inovação, sendo agraciado com prêmios importantes nos anos de 2023 e 2024 pelos progressos na transformação digital. O município recebeu mais de vinte prêmios nacionais, como o 1º lugar no Brasil no Smart City Expo Curitiba 2024, 1º Lugar Nacional no ANCITI Awards 2023 e 2024, 1º lugar 2023 e 2024 no Agile Trends, Prêmio Nacional de Inovação em Gestão Pública Digital da ENAP, Selo Ouro 2023 do Connected Smart Cities 2023, Selo Diamante no Connected Smart Cities 2024 que reconhecem a excelência na aplicação de tecnologias emergentes, especialmente IA, para melhorar a eficiência dos serviços públicos e a qualidade de vida dos cidadãos. Esse reconhecimento não só reforça o protagonismo de Recife no cenário tecnológico brasileiro, como também serve de modelo para outras cidades que buscam transformar-se digitalmente.

Um dos principais exemplos dessa vanguarda está na gestão da saúde pública. A Prefeitura do Recife, por meio do programa E.I.T.A. Recife, desenvolveu um robô baseado em IA que auxilia os médicos nos encaminhamentos de pacientes. Esse robô analisa dados clínicos e recomenda o melhor procedimento ou unidade de saúde para cada caso, otimizando o fluxo de pacientes, reduzindo o tempo de espera por atendimento especializado, e redução do absenteísmo, criando um overbooking inteligente. Além disso, a cidade está implementando sistemas que utilizam IA para prever neoplasias e tratamento preventivo. Esses algoritmos conseguem analisar dados de pacientes, como históricos médicos e padrões de sintomas, e fornecer diagnósticos mais precisos, facilitando a triagem e reduzindo a sobrecarga dos profissionais de saúde. A telemedicina com suporte de IA também tem permitido o atendimento remoto de pacientes, algo especialmente relevante em comunidades vulneráveis.

Na educação, Recife se prepara para se destacar com plataformas de aprendizado adaptativo que utilizam IA para personalizar o ensino de acordo com o ritmo de cada aluno. Essas ferramentas serão aplicadas nas escolas municipais, ajudando a identificar defasagens educacionais e sugerir metodologias de ensino mais eficazes. Isso torna o processo educacional mais inclusivo e eficiente, promovendo maior equidade no aprendizado.

Um outro uso inovador da IA está no programa CredPop, criado pela Prefeitura de Recife para apoiar microempreendedores de qualquer segmento econômico da cidade. A Inteligência Artificial é usada para analisar o perfil de risco de cada solicitante, avaliando dados como endereço efetivo no Recife, comportamento de pagamento e o potencial de crescimento do negócio, além de dar suporte aos mutuários para desenvolver um bom plano de negócio. Isso permite uma concessão de crédito mais justa e eficiente, ampliando o acesso ao crédito para quem mais precisa, sem a burocracia tradicional, e se transformando no crédito popular com a liberação mais rápida no Brasil. Além de facilitar o processo, a IA no CredPop ajuda a reduzir inadimplências e a otimizar os recursos disponíveis.

Recife também tem se tornado um hub de inovação, com startups e centros de pesquisa focados no desenvolvimento de soluções baseadas em IA. A parceria entre o setor público, universidades e empresas privadas tem sido essencial para impulsionar esse ecossistema, criando um ambiente propício para o desenvolvimento de novas tecnologias. Exemplo disso é o Porto Digital, que abriga empresas e startups inovadoras no setor de tecnologia, muitas delas dedicadas à IA.

O protagonismo de Recife no uso da Inteligência Artificial não apenas posiciona a cidade como uma referência nacional, mas também demonstra o compromisso com o futuro. Ao investir em tecnologia de ponta, Recife está criando um modelo de desenvolvimento sustentável, inclusivo e voltado para o bem-estar dos cidadãos, abrindo caminho para que outras cidades brasileiras sigam esse exemplo.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

DESAFIOS E OPORTUNIDADES NO SETOR DE MOBILIDADE URBANA

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Os projetos de mobilidade urbana no Brasil visam integrar modais de transporte por meio de Parcerias Público-Privadas, buscando eficiência e qualidade de vida.

Os projetos de mobilidade urbana no Brasil envolvem a colaboração de todos os níveis de governo — municipal, estadual e federal — para enfrentar os desafios crescentes de urbanização e transporte. Desde a estruturação de modais até a concessão dos serviços de transporte, esses projetos são estratégicos para melhorar a eficiência do deslocamento e a qualidade de vida nas cidades. A integração entre ônibus, metrôs, VLTs, ciclovias e outros modais tem sido uma prioridade, com o objetivo de tornar o transporte mais eficiente e acessível para a população.

A mobilidade urbana vai além da oferta de diferentes tipos de transporte. É fundamental que esses modais sejam integrados para facilitar o deslocamento e reduzir o tempo de viagem. A estruturação dos modais, como BRTs, metrôs, VLTs e bicicletas, e a concessão dos serviços de transporte, são frequentemente organizadas por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs), buscando eficiência operacional e sustentabilidade financeira. Investimentos em infraestrutura e tecnologia são essenciais para garantir a implementação de soluções inovadoras, como sistemas de bilhetagem eletrônica e monitoramento em tempo real, que contribuem para um transporte mais ágil e sustentável.

Um dos principais focos dos projetos de mobilidade urbana é a integração de diferentes modais. Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte têm trabalhado para conectar ônibus, metrôs, VLTs e ciclovias, com bilhetes integrados e tarifas unificadas. Isso permite ao usuário transitar de maneira mais rápida e econômica, reduzindo a dependência do transporte individual. Além disso, a eficiência dos serviços é um ponto-chave, e o uso de novas tecnologias de monitoramento e gestão do tráfego vem se expandindo, garantindo uma operação mais eficiente dos sistemas de transporte coletivo.

O financiamento do transporte público é outro desafio central. Modelos de financiamento que atraem investimentos privados são necessários para garantir a viabilidade e manutenção dos projetos de mobilidade. A eletrificação das frotas de ônibus, por exemplo, requer grandes investimentos em infraestrutura elétrica, incluindo subestações e novas tecnologias para atender a demanda energética. O setor de transporte sobre trilhos, que já possui expertise em eletrificação, pode servir de modelo para a implementação de soluções energéticas no transporte sobre pneus.

Pneus: BRTs, Corredores e Renovação de Frotas

No setor de transporte sobre pneus, cidades como Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte lideram projetos de expansão de sistemas de BRT (Bus Rapid Transit) e corredores exclusivos para ônibus. Essas iniciativas buscam aumentar a eficiência e reduzir o tempo de deslocamento, com algumas delas sendo implementadas via Parcerias Público-Privadas (PPPs). Além disso, a renovação das frotas de ônibus com veículos elétricos e sustentáveis está em pauta, embora desafios relacionados ao fornecimento e à infraestrutura energética precisem ser superados para garantir a escalabilidade dessa transição.

Trilhos: Metrô e Trem

No transporte sobre trilhos, cidades como São Paulo, Salvador e Recife têm expandido suas redes de metrô e VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) para aumentar a capacidade de transporte e reduzir a emissão de poluentes. A Linha 6 – Laranja do metrô paulistano, a expansão do VLT carioca e a expansão do metrô de Belo Horizonte são exemplos de projetos que estão em andamento e que envolvem concessões públicas e privadas. Além disso, o setor de trilhos, com sua longa experiência em eletrificação e grandes projetos de infraestrutura, oferece um exemplo de sucesso para a integração de energias renováveis e transporte público eficiente.

No contexto do evento P3C 2025, a mobilidade urbana será um dos temas centrais, abordando os desafios e oportunidades para o setor no Brasil. O evento discutirá a importância das Parcerias Público-Privadas na estruturação e concessão dos serviços de transporte, explorando como essas colaborações podem viabilizar projetos de BRTs, corredores exclusivos, e a expansão de redes de metrô e VLT. Além disso, será debatido o papel das PPPs no financiamento e na implementação de tecnologias inovadoras para otimizar a eficiência do transporte público e a integração entre diferentes modais.