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MODELO BRASILEIRO DE CONCESSÃO À INICIATIVA PRIVADA IMPRESSIONA INVESTIDORES NOS EUA

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No primeiro dia de roadshow em Nova Iorque, programa do Governo Federal recebeu elogios pela redução da burocracia e a modelagem dos contratos

Apresentado em reuniões durante a última segunda-feira (4) em Nova Iorque, o modelo brasileiro de concessões à iniciativa privada da infraestrutura de transportes gerou interesse e gerou elogios de investidores internacionais ao Governo Federal. Este é o resultado do primeiro dia de roadshow da delegação brasileira nos Estados Unidos da América.

Em cinco dias, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, terá reuniões com interlocutores de mais de 50 instituições do mercado global de investimentos. O objetivo do governo é assegurar R$ 260 bilhões em aporte privado a longo prazo para o setor de infraestrutura de transportes do Brasil até o fim de 2022.



Confira a apresentação feita aos investidores estrangeiros: https://www.youtube.com/watch?v=haZ9RSwAcac

O primeiro dia do chamado roadshow foi marcado por agendas com executivos da Pátria Investimentos, XP, Goldman Sachs e Macquarie. “Nosso programa está sendo muito bem falado aqui porque já é uma realidade. Nós conseguimos mostrar que aquilo que apresentamos em 2019 avançou, e avançou muito, nesses poucos mais de dois anos”, disse o ministro.

PARANÁ – Com aproximadamente R$ 30 bilhões em recursos sob gestão no Brasil e no exterior, além de 28 anos de atuação no mercado de ativos alternativos, a Pátria mostrou-se especialmente interessada na modelagem de concessão dos mais de 3 mil quilômetros de rodovias no Paraná.

O projeto contará com R$ 43 bilhões de investimentos privados e antecipa soluções que serão replicadas na maior concessão rodoviária da história brasileira: a relicitação da Via Dutra, junto com a Rio-Santos, com quase R$ 15 bilhões de investimentos previstos. O leilão está previsto para o início de 2022.

A modelagem de negócios adotada no Paraná e no processo de desestatização de portos – o que inclui a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), neste ano, e o Porto de Santos (SP), o maior da América Latina, em 2022 – chamou atenção do fundo australiano Mcquaire. A instituição administra carteira de projetos estimada em mais de R$ 1 trilhão e criou um fundo focado em negócios de infraestrutura para Brasil, onde possui escritório, e América Latina.

DE OLHOS NOS NOVOS TRILHOS – Os investidores demonstraram muito interesse pelo programa Pro Trilhos, que tem a missão de reequilibrar a matriz de transporte brasileiro a partir da expansão da malha ferroviária até o índice de 40% em 2035. Para tanto, além das concessões tradicionais, o governo brasileiro estabeleceu o instrumento da outorga por autorização ferroviária à iniciativa privada, de forma mais célere e desburocratizada.

O modelo despertou atenção dos executivos da XP Investimentos, um dos maiores fundos mundiais com presença no Brasil, devido aos resultados nas primeiras três semanas de vigência do novo instrumento de autorizações. Foram 14 pedidos de entes privados interessados em construir e operar novas ferrovias no país, somando R$ 80,5 bilhões em investimentos previstos e 5.360 quilômetros de novos trilhos, cortando 12 unidades da Federação.

Ainda no modal ferroviário, os gestores da Pátria disseram estar 100% convencidos do mérito do programa da Ferrogrão, com seus mais de 900 quilômetros de trilhos entre Sinop (MT) e Miritituba (PA). Trata-se do maior projeto de concessão ferroviária em gestão no Ministério da Infraestrutura, que já nasce com selo verde e possibilidade de acessar o mercado de títulos verdes (green bonds), por ter sido elaborado com a Climate Bonds Initiative (CBI), organização internacional que faz a certificação de iniciativas sustentáveis.

PROGRAMAÇÃO – Desde 2019, cerca de R$ 74 bilhões já foram contratados para o incremento da logística nacional com as concessões de 34 aeroportos, cinco rodovias, seis ferrovias – entre concessões, renovações e investimento cruzado -, 29 arrendamentos portuários, além de autorizações para 99 Terminais de Uso Privado.

E os próximos passos já estão programados. Em outubro e novembro, serão realizados leilões de duas estradas federais (incluindo a nova Dutra) e nove arrendamentos portuários. Em 2022, ocorrem as concessões do Porto de Santos, da Ferrogrão e de mais 16 aeroportos, incluindo Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP).

Nesta terça-feira (5), o ministro segue detalhando a carteira de projetos brasileiros de infraestrutura para representantes da Global Infrastructured Partners (GIP), Standard & Poors e integrantes do Council of the Americas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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FEIRA VIRTUAL VAI DEBATER PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

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Promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), evento será realizado nos dias 25 e 26 de outubro. Inscrições já estão abertas

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) vão realizar, nos dias 25 e 26 de outubro, a 1ª Feira Virtual de Construção Sustentável (FVCS). O evento, que será gratuito e 100% on-line, visa possibilitar a troca de conhecimentos e a realização de negócios entre diferentes empresas, sociedade civil e o setor público, estimulando o mercado e fortalecendo cadeias de produção sustentáveis na construção civil. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas neste link.

A feira vai contar com palestras com especialistas, que apresentarão soluções para a cadeia produtiva do setor, com foco no aumento da eficiência energética na construção habitacional de interesse social. O evento faz parte do Projeto EEDUS – Eficiência Energética para o Desenvolvimento Urbano Sustentável, promovido pelo MDR em parceria com a GIZ.



O evento também vai contar com rodadas de conexões e negócios, com produtos e serviços relacionados à eficiência energética. Por meio de um sistema exclusivo de agendamento, os participantes identificarão e convidarão as organizações com as quais desejam se reunir. Nas reuniões, com duração de 15 minutos, as organizações apresentarão suas oportunidades de parcerias e/ou negócios, proporcionando a aproximação entre as partes.

A feira on-line é destinada a profissionais do setor, executivos de construtoras, empreiteiras, incorporadoras, consultoria e gerenciamento de obras, projetistas, fabricantes de materiais e equipamentos, agentes financeiros e fundos de investimentos, agentes públicos, acadêmicos, entidades de classe, estudantes e interessados por temas que permeiam os diferentes setores da construção sustentável.

A 1ª edição da FVCS será um dos destaques da programação da 93ª edição do Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic). Considerado o maior evento do setor, o Enic é realizado com apoio e patrocínio de indústrias e empresas de serviços, além da parceria dos sindicatos e associações da construção civil. É ainda reconhecido como o mais importante fórum de debates dos temas estratégicos e da agenda nacional da construção.

Serviço

1ª Feira Virtual de Construção Sustentável (FVCS)
Quando: 25 e 26 de outubro de 2021
Local: Plataforma exclusiva de transmissão online
Inscrições no site oficial da Feira

Com informações da Assessoria de Imprensa

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INATEL E HUAWEI REÚNEM AUTORIDADES E ESPECIALISTAS EM EVENTO PARA DISCUTIR CIBERSEGURANÇA

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Fórum Nacional de Cibersegurança acontece no dia 7 de outubro no campus do Inatel, em Santa Rita do Sapucaí (MG)

Evento irá contar com a participação de representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e do Ministério das Comunicações e especialistas no tema

Na próxima quinta-feira, 7 de outubro, acontece o Fórum Nacional de Cibersegurança, iniciativa do Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações e da Huawei. O evento vai receber representantes dos setores público e privado para debater a importância da segurança cibernética em dois painéis, que serão transmitidos ao vivo a partir das 11h00 nos canais no YouTube da Huawei e do Inatel, diretamente de Santa Rita do Sapucaí (MG), sede do instituto.

A chegada da tecnologia 5G ao Brasil vai acelerar a transformação digital, o que pode provocar o aumento da vulnerabilidade de redes e dispositivos eletrônicos. Assim, empresas, governos e cidadãos devem estar preparados para essa nova dinâmica no mundo digital e o debate entre os diferentes setores da sociedade é essencial para o aperfeiçoamento dos mecanismos de prevenção contra cibercrimes, cada vez mais ousados e sofisticados. Somente neste ano, as perdas com incidentes do tipo podem chegar a US$ 6 trilhões no mundo todo, de acordo com um estudo da consultoria alemã Roland Berger. Ainda segundo o documento, o Brasil é um dos principais alvos globais, atrás apenas de EUA, Reino Unido, Alemanha e África do Sul.



O Fórum será mediado pelo jornalista Pedro Doria e a abertura contará com uma apresentação de Carlos Nazareth Motta Marins, diretor do Inatel. Na sequência, representantes do setor público e da iniciativa privada falarão sobre o assunto: Sun Baocheng, CEO da Huawei; Juliano Borges, chefe de gabinete do Governo de MG; Bilac Pinto, deputado federal do DEM de MG; José Sampaio Gustavo Gontijo, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações); e Artur Coimbra, secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações.

Em um segundo painel, haverá um debate sobre “A Relevância da Segurança Cibernética e Proteção de Dados para um Mundo em Transformação Digital”, que contará com as participações de Leonardo Euler, presidente da Anatel; Ildeu Borges, gerente de Regulação da Conexis; Thales Marçal Vieira Netto, diretor de Gestão e Tecnologia da Informação do CNPq; Milton Kaoru Kashiwakura, diretor de Projetos do NIC.br; e Marcelo Motta, diretor de Soluções e Segurança Cibernética da Huawei para a América Latina, entre outros convidados.

Após os dois painéis, os participantes concederão uma entrevista coletiva para a imprensa, que também será transmitida nos canais no YouTube da Huawei e do Inatel.

Em março de 2021, o Inatel inaugurou o Centro de Segurança Cibernética – CxSC Telecom com a missão de desenvolver ações, projetos e programas nas áreas da Educação, Pesquisa Aplicada, Testes e Certificações e Serviços na área. “O Fórum Nacional de Cibersegurança é um momento bastante especial para nossa instituição e todos os parceiros nesta iniciativa. Vivemos um momento de transformação digital não só no Brasil, mas no mundo. O que era para acontecer em cinco ou dez anos foi realizado em poucos meses, em função da pandemia. Além disso, vivemos um momento bastante especial para todo e qualquer setor da economia, afinal de contas, a tecnologia 5G é diferente de todas as outras tecnologias de Telecomunicações. O 5G vai atender às necessidades de todo o setor produtivo”, afirma Nazareth.

A quinta geração de internet móvel (5G) irá possibilitar o aumento da velocidade de conexão e potencializar a internet das coisas e a conectividade entre máquinas. Isso vai impactar diretamente diversos setores da economia, gerando modernização e ganhos consideráveis de eficiência. Por outro lado, as vulnerabilidades também poderão se multiplicar e a preocupação com a segurança cibernética e a proteção de dados deve acompanhar o ritmo dessas mudanças. A ideia é que todos os dispositivos possam estar integrados à infraestrutura de comunicações com o máximo de segurança possível aos seus usuários.

“A segurança cibernética nunca foi tão importante. Governos, organizações e fornecedores de tecnologia precisam trabalhar próximos uns aos outros para construir uma compreensão unificada acerca dos desafios de cibersegurança”, afirma Sun Baocheng, CEO da Huawei no Brasil. “A entrega de serviços existentes e novos na era do 5G dependerá da conectividade fornecida por redes móveis e da segurança e confiabilidade da tecnologia subjacente. Como setor, precisamos trabalhar juntos, compartilhar as melhores práticas e desenvolver nossas capacidades coletivas em governança, padrões, tecnologia e verificação para oferecer ao público em geral e aos reguladores motivos para que confiem na segurança dos produtos e serviços que usam diariamente. Juntos, podemos encontrar o equilíbrio entre segurança e desenvolvimento em um mundo cada vez mais digital”, conclui.

Medidas de saúde – O evento seguirá todas as normas sanitárias do Estado de MG contra a Covid-19. Na entrada do Inatel, haverá aferição de temperatura e deverá ser apresentada a carteira de vacinação que comprove que os participantes estejam em dia com a imunização, de acordo com suas faixas etárias. O uso de máscara será obrigatório e haverá dispensers de álcool gel espalhados pelos ambientes. Tanto no auditório onde acontecerão os painéis, quanto no restaurante onde será servido o almoço, os lugares foram distribuídos de acordo com o distanciamento padrão de 1,5 metro entre as pessoas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MOBILIDADE URBANA: HORA DE REALIZAR PLANOS E TRAÇAR RUMOS

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O processo de planejamento nem sempre acompanha o desenvolvimento das grandes cidades, transformando este tema em uma questão prioritária para melhorar a qualidade das pessoas que realizam esses deslocamentos diários

Temos visto as cidades crescerem e ganharem prédios, avenidas e aumentarem sua população de forma desordenada, deslocando-se diariamente por horas em uma corrida contra o tempo, isso ainda mais antes da pandemia e estamos ainda esperando ver se haverá novos padrões e quais serão esses. O processo de planejamento nem sempre acompanha o desenvolvimento das grandes cidades, transformando este tema em uma questão prioritária para melhorar a qualidade das pessoas que realizam esses deslocamentos diários.

Em abril de 2012, foi estabelecida a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), instituída pela Lei Federal n. 12.587 com intuito de ampliar o desenvolvimento urbano no Brasil, além de promover a integração entre os diferentes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade e da mobilidade de pessoas e cargas. Esta lei estabelece o Plano de Mobilidade Urbana como ferramenta para efetivação dos princípios, diretrizes e objetivos dessa política. Porém, em um país com dimensões continentais, como o Brasil, as fortes particularidades regionais e profundas desigualdades sociais, culturais e econômicas tendem a interferir no padrão e nas necessidades da mobilidade da população de cada cidade, assim como a circulação, trânsito e transporte público são tipicamente assuntos de interesse local e, portanto, difíceis de serem enquadrados em uma solução única.



Porém, mesmo reconhecendo a predominância das especificidades de cada situação, é possível estabelecer algumas variáveis analíticas que possam ser aplicadas, a princípio, para todo o país, reiterando a necessidade de adaptá-las às situações concretas ou até mesmo olhando exemplos de países que efetivamente conseguiram se adaptar.

Um exemplo a ser seguido é Estocolmo, na Suécia, realizar um projeto de mobilidade para diminuir os engarrafamentos, favorecer o uso de transporte e reduzir as emissões de gases por conta do efeito estufa. Com base nos dados históricos de engarrafamento, a capital sueca instalou 18 pontos de pedágio com tarifa variável entre as horas de rush e as horas de menor circulação nas diversas entradas da cidade. O resultado foi positivo: diminuição de 14% dos engarrafamentos e de 40% das emissões de gases, além de aumento de 40.000 usuários do transporte coletivo.  Sabemos que estabelecer e cumprir metas dessa magnitude é sempre um grande desafio para qualquer poder público no mundo.

No Brasil não seria diferente. Portanto, a gestão de dados passa a ser imprescindível. Com auxílio de novas tecnologias e os dados fornecidos pelas aplicações, as ferramentas digitais e aplicativos, muitas vezes disponíveis na palma da mão em um smartphone ou no GPS dos ônibus, são cruciais para fomentar dados e informações que, depois de analisadas, possam contribuir para que órgãos públicos estabeleçam direções e mudanças favoráveis à qualidade de vida da população.  Os veículos privados e públicos, como carros, viaturas, ônibus e tantos outros, podem ser considerados como IoTs pois, conectados à internet, coletam e comunicam dados utilizados para a operação em tempo real da mobilidade e do trânsito.

Com o acúmulo de dados históricos geolocalizados, é possível identificar acidentes regulares num local ou uma diminuição constante da velocidade dos veículos, por exemplo. Dessa forma, o sistema envia um alerta e assim apoia o gestor público na identificação da necessidade de atuação nesse local crítico de forma mais automatizada. Isso pode melhorar a segurança dos habitantes e a fluidez do trânsito.

Atualmente essas informações são utilizadas para o plano de mobilidade atual e planejamento de ações futuras. Analisando os impactos das políticas de mobilidades sendo concretizadas, o gestor público tem informação para melhorar e atualizar mais facilmente o próximo PMU, mas temos que começar hoje a coletar, analisar e utilizar esses dados para imediatamente termos um histórico de indicadores e métricas.

O Brasil já começou a traçar novos rumos para a mobilidade urbana. Prefeituras estão atentas a investimentos e tecnologias capazes de melhorar a dinâmica dos municípios, em prol da fluidez, segurança, redução de custos e aumento da qualidade dos serviços.

O painel Trancity, por exemplo, desenvolvido pela Scipopulis, para gestão das frotas de ônibus e gerenciamento do trânsito na cidade já está presente em sete cidades brasileiras. A ferramenta permite que os dados, gerados pelas cidades sobre localização de ônibus, e outras peculiaridades como tempo entre um ônibus e outro, sejam usados de forma estratégica para evitar erros e é necessário um conhecimento de computação de dados para limpá-los, cruzá-los e gerar conhecimento que suporta a tomada de decisão do operador e do gestor público. Um dos usos mais recentes do painel está no auxílio da gestão de cerca de 600 ônibus ao dia em Florianópolis. Desta forma, é possível saber com precisão os locais de gargalo do transporte público na capital catarinense e modificar trajetos, a organização das vias ou o tempo semafórico para que os ônibus ganhem em desempenho.

Um outro exemplo é o uso de tecnologia de semáforos inteligentes: Se um sensor no ônibus ou no VLT informa ao sistema de semáforo que está chegando, a sinalização pode ficar ou se tornar verde para priorizar o veículo coletivo em detrimento do veículo particular. Traz aumento da velocidade do ônibus no corredor, e assim diminuição do tempo de viagem dos usuários. 

A pauta está na mesa. Cidadãos e políticas públicas caminham lado a lado para um futuro, não tão distante assim, melhor para todos nós.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL REDUZ 34% TEMPO DE DIAGNÓSTICO DE LESÕES GRAVES NA COLUNA CERVICAL

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Tecnologia implantada em hospitais estaduais analisa tomografias e ‘poupa’ 40 minutos para detectar fraturas; tempo cai de 2 horas para 1h20 com software implantado pela FIDI

Hospitais da Secretaria de Estado da Saúde conseguiram reduzir em 34% o tempo de diagnóstico de lesões graves na coluna cervical por meio de Inteligência Artificial, capaz de “economizar” 40 minutos na detecção de fraturas por meio de tomografia. É o que mostra um balanço inédito divulgado pela pasta.

Com esta ferramenta, foram analisados mais de 6 mil exames da coluna vertebral entre 2019 e 2021, possibilitando o rápido diagnóstico de possíveis lesões graves ou fraturas na coluna cervical e, consequentemente, priorizando o atendimento desse grupo e auxiliando a reduzir eventuais sequelas.



Trata-se de um software utilizado neste tipo de exame computadorizado realizado na coluna cervical de pacientes atendidos em hospitais estaduais, implantado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), responsável por gerir sistemas de diagnóstico por imagem na rede pública de saúde.

A ferramenta está em uso no Conjunto Hospitalar do Mandaqui, Hospital Regional de Osasco e Hospital Geral de Pedreira, localizados na Grande São Paulo. Segundo o diretor do HR de Osasco, Jorge Farah, um dos principais serviços de referência para traumas, o resultado otimiza a assistência. “Nosso hospital é referência para trauma e esta tecnologia nos ajuda a otimizar e qualificar o atendimento a cada paciente”, afirma.

Para esta iniciativa, a Fundação mantém parceria com a startup AIDOC, focada em aplicar inteligência artificial à radiologia e responsável por identificar condições urgentes e com risco de sequelas graves ou morte nas tomografias computadorizadas. “O desenvolvimento tecnológico foi pensado para o benefício do paciente. Com a ferramenta, agilizamos e reforçamos o atendimento de pessoas com quadro mais grave para o especialista ter conhecimento das prioridades, algo que nem sempre é visível antes da análise de cada exame”, pontua o médico radiologista e Superintendente de Inovação e Dados da FIDI, Igor dos Santos.

A agilidade para identificar e tratar estas lesões é fundamental. De acordo com Igor, “a fratura no alto da coluna, ou seja, na cervical, pode causar a perda parcial ou total da sensibilidade e dos movimentos do corpo, mas a identificação rápida do dano feita pelo sistema possibilita maiores chances de uma recuperação efetiva.”

Inteligência Artificial na prática

O processo segue o seguinte fluxo: após a realização da tomografia na coluna vertebral no hospital, as imagens seguem para o servidor da FIDI, que identifica o exame da coluna cervical, anonimiza os dados do paciente e a envia para o servidor da AIDOC na nuvem. As imagens são devolvidas para o servidor da FIDI com as marcações das lesões, se houver.

O exame é identificado novamente com os dados do paciente e segue para a central de laudos da Fundação. Lá, o sistema prioriza o exame que apresenta quadro grave, permitindo ao médico radiologista a análise e o laudo mais ágil, contribuindo para acelerar o atendimento ao paciente. Em seguida, o especialista que demandou o exame é notificado diretamente pelo celular, caso seja identificado um achado grave.

Com o mesmo intuito, a tecnologia também analisa outras tomografias, como a de crânio e tórax. O projeto completo está presente não somente em hospitais públicos de São Paulo, mas também em Goiânia.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MAIOR PROGRAMA DE CONCESSÕES DO MUNDO É DESTAQUE NO ROADSHOW DO MINISTRO TARCÍSIO FREITAS

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Durante cinco dias, representantes do Governo Federal estarão reunidos com investidores, executivos de instituições e fundos financeiros, e agências de classificação de risco

De olho em assegurar pelo menos R$ 260 bilhões em investimentos privados a longo prazo para o setor de infraestrutura de transportes do Brasil até o fim de 2022, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, começa na última segunda-feira (4) um roadshow em Nova Iorque, onde apresentará resultados e o que ainda está por vir no programa de concessões do Ministério da Infraestrutura (MInfra). Até 8 de outubro, estão programados compromissos com investidores, executivos de instituições e fundos financeiros, além de agências de classificação de risco.

Esta será a primeira oportunidade de o MInfra apresentar a carteira de projetos no exterior desde a interrupção causada por conta da pandemia. Em 2019, Tarcísio Freitas já havia realizado roadshows nos Estados Unidos, Espanha, Alemanha e Inglaterra. Não há, no momento, um programa de concessões tão robusto quanto o brasileiro.



“Estou bastante otimista para essa série de reuniões que prometem ser produtivas para a logística do Brasil com a participação de importantes operadores de infraestrutura no cenário mundial”, avalia o ministro Tarcísio Freitas. “Por meio do programa de concessões, estamos transformando a infraestrutura do país, reduzindo custos logísticos, proporcionando mais competividade e gerando benefícios aos usuários”, completou.

Desde 2019 até aqui, cerca de R$ 74 bilhões já foram contratados para o incremento da logística nacional com as concessões de 34 aeroportos, cinco rodovias, seis ferrovias – entre concessões, renovações e investimento cruzado -, 29 arrendamentos portuários, além de autorizações para 99 Terminais de Uso Privado. E os próximos passos já estão programados.

LEILÕES

Em outubro e novembro, o Governo Federal, através do MInfra, realizará mais 11 leilões: dois importantes projetos rodoviários e nove arrendamentos portuários. Entre eles, no dia 29 de outubro, o maior leilão rodoviário da história, com a relicitação da Via Dutra, em conjunto com a Rio-Santos, com quase R$ 15 bilhões de investimentos.

Também estão previstos o maior leilão de arrendamento portuário, com duas áreas destinadas a combustíveis no porto de Santos, que receberão cerca de R$ 1 bilhão em melhorias por parte do setor privado (dia 19/11). Além deles, ocorrerão os arrendamentos de outros sete terminais portuários (5/11) e a concessão das rodovias BRs 381 e 262, em Minas Gerais e Espírito Santo (25/11), com mais R$ 7 bilhões a serem aportados ao longo do contrato.

O QUE ESTÁ POR VIR

Ao mesmo tempo, outros projetos avançam com a possibilidade de publicação de edital ainda este ano – com leilões ocorrendo em 2022. É mais investimento sendo garantido para o setor. São eles: a relicitação do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte (R$ 308 milhões); concessão rodoviária das BRs 116, 493 e 465, entre Rio de Janeiro e Governador Valadares (R$ 7 bilhões); primeira desestatização portuária, da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), com investimentos de pelo menos R$ 780 milhões, além de uma série de arrendamentos de terminais portuários.

O MInfra também trabalha para a renovação antecipada de contrato da malha ferroviária da MRS no sudeste do país, com mais R$ 16,7 bilhões a serem investidos. No setor ferroviário, aliás, desde a aprovação do novo marco legal, o Governo Federal recebeu durante o mês de setembro 16 pedidos de autorizações por parte da iniciativa privada interessada em construir e operar novos trechos. Se aprovados, serão mais de R$ 81 bilhões para a infraestrutura do Brasil.

PROJEÇÃO

Além do que já foi citado, o próximo ano ainda será marcado pelos leilões de 16 aeroportos, com destaque para Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), a desestatização do Porto de Santos, concessão da Ferrogrão, de Sinop (MT) a Miritituba (PA), e mais de 12 mil quilômetros de rodovias, com destaque para o anel de integração do Paraná. Um total que ultrapassa pelo menos R$ 160 bilhões de investimentos a serem contratados pelo Governo Federal.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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DIGITALIZAÇÃO E SUSTENTABILIDADE NA GERAÇÃO DE NOVOS MODELOS DE NEGÓCIOS

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Para colocar ambos os temas em pauta, é necessário que as empresas tenham como propósito a criação da cadeia de valor para os clientes, conforme aponta executivo, durante webinar promovido pela ANPEI

A transformação digital e a sustentabilidade precisam caminhar juntas nos processos de inovação em modelos de negócios, conforme apontou o professor Ruy Quadros, titular do Departamento de Política Científica e Tecnológica, do Instituto de Geociências da UNICAMP, durante webinar promovido pela Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras ( ANPEI). Isso porque, enquanto a digitalização ocorre de maneira rápida e difusa, a sustentabilidade é mais lenta, uma vez que provoca mudanças profundas na cultura e na cadeia de valor das organizações.
“Os fatores determinantes e significativos para colocar em pauta esses processos, no entanto, estão ligados ao que as empresas pretendem fazer diante deste cenário. Além disso, gerar novos modelos de negócios inovadores e, assim, abrir mercados neste sentido, talvez seja a posição mais ambiciosa – mas, antes de tudo, isso exigirá um alinhamento e apoio da alta liderança e C-level das corporações”, explica Quadros.


O Manual de Oslo, um dos principais guias de inovação, editado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), classificou a inovação em modelos de negócios como uma referência de inovação global em sua quarta edição, de 2018. “Porém, a compreensão do conceito é mais ampla do que parece em uma primeira leitura. Para gerar essa cadeia de valor, a sustentabilidade e a transformação digital são pontos fundamentais para orientar os investimentos das organizações”, comenta Quadros.
A transformação digital é um fenômeno amplo que afeta vários elementos ao nosso redor, como educação a distância, telemedicina, ecossistemas de inovação, além da ciência apoiada em Big Data, inteligência artificial, manufatura 4.0, entre outros pontos. “Desta forma, a transformação digital na empresa é um processo abrangente de inovação, baseado na adoção de tecnologias digitais para renovar e/ou criar novas propostas de valor para os clientes”, explica o profissional.
Para Quadros, isso se dá, especialmente, por conta da aceleração, que é resultado da pandemia, quando passamos a contar com um crescimento digital em software, equipamentos, metodologia e equipes ligadas à área digital. Só para se ter uma ideia, a capitalização do mercado de tecnologia da América Latina cresce, em média, 65% ano a ano, desde 2003.
“Reforço que uma parte significativa dessas oportunidades está ligada à demanda da sustentabilidade e da transição para a economia de baixo carbono. Basicamente, está relacionada à ideia de desmaterialização do consumo, digitalização do rastreamento de produtos e embalagens – ótima para gerar novos modelos de negócio de economia circular -, descentralização das fontes de energia e a experimentação rápida, como a aceleração do P&D em novos materiais, ativos e formulações sustentáveis e manufatura aditiva, por exemplo”, finaliza.
Desde a criação da internet e a adoção mundial dela, um número crescente de tecnologias paralelas se fortaleceu com o desenvolvimento do e-commerce. Para Marcela Flores, diretora executiva da ANPEI, por meio da transformação digital, vemos uma mudança ampla e abrangente na empresa, que leva, como consequência, o desenvolvimento de novos modelos de negócios da associação.

“O olhar aqui é voltado às grandes implicações organizacionais, ao qual o modelo de core business é modificado, por meio do uso de tecnologias digitais. Isso, claro, traz vantagens competitivas, uma vez que muda a empresa, de modo geral, e também a forma de fazer negócios, permitindo que a corporação entre em novos mercados”, explica Marcela.

Modelos inovadores no Brasil

No Brasil, há diversos exemplos de companhias que conseguiram somar sustentabilidade e transformação digital em seus produtos e processos. A Votorantim, por exemplo, investiu na digitalização de processos discretos e soluções tópicas. Já a Vale, procurou digitalizar processos e produtos considerados mais críticos, visando a sustentabilidade e a segurança.
Em contrapartida, Petrobras, Natura e Embraer trabalharam na proposta de inovação dos modelos de negócio, indo além da digitalização de produtos e processos, incorporando iniciativas digitais e sustentáveis em seus ecossistemas de negócios.

No caso da Natura, a transformação digital impactou as consultoras, especialmente com o uso de ferramentas digitais que proporcionam conexão fluída entre offline e online. “Voltado às consultoras que desejam atuar também no ambiente digital, oferecemos um ambiente de compra em que ela torna-se empreendedora do seu próprio negócio, trabalhando na relação com o cliente e atraindo esse público para o site, por meio de um endereço que é dela”, explica Murillo Boccia, diretor de e-commerce na Natura &Co América Latina. Ainda segundo o executivo, a plataforma traz o empoderamento das consultoras com o protagonismo em toda a jornada de compra do cliente, auxiliando, inclusive, no engajamento da rede.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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INCLUSÃO DIGITAL É INCLUSÃO SOCIAL

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Como a tecnologia pode auxiliar a diminuir a enorme desigualdade social no Brasil

Sempre que me perguntam qual é o principal problema do Brasil, eu digo que o maior problema é a enorme desigualdade social em que vivemos.

O Brasil é, segundo relatórios internos e também segundo estudos internacionais, um dos dez países mais desiguais do mundo (isso levando em consideração dados de 2019, ou seja, antes da pandemia – e não tenho dúvidas que com a Covid-19 infelizmente só cresceu esta desigualdade).



Para vocês terem uma ideia, o 1% da população mais rica concentra 49,6% de toda a riqueza no país (quase 50%!). E inversamente a isso, os 40% mais pobres tem acesso a não mais do que 10% das riquezas do Brasil. Só países africanos muito pobres tem uma desigualdade social pior do que a brasileira.

Isso quer dizer que aquela pequena porcentagem da população que tem muito, tem acesso a melhor educação, aos melhores planos de saúde, as melhores moradias, consegue morar próximo de onde trabalha e estuda, enfim, tem acesso a tudo do bom e do melhor.

Em paralelo, a grande parcela da população excluída não tem acesso a nada disso. Mal consegue sobreviver, vive em moradias ruins e distantes, não tem acesso a escolas e saúde de qualidade, pouquíssimo acesso a praças e parques, praticamente sem condições de ir a um cinema, a um teatro, etc.

E o que tudo isso tem a ver com a tecnologia?

Neste quesito, ultimamente, com o desenvolvimento das novas tecnologias, os mais ricos têm acesso aos equipamentos de última geração, celulares, computadores, wifi da melhor qualidade, ficam conhecendo rapidamente todas as novidades em termos de inteligência artificial, internet das coisas, etc.

E os mais pobres não tem sinal da internet, possuem celulares pré-pagos, tem dificuldade de acesso a aplicativos e programas de última geração, não tem letramento digital e por aí vai…

Se os Governos não auxiliarem na inclusão digital, esta desigualdade tende a aumentar ao invés de diminuir. Atualmente, como tenho falado, inclusão digital é inclusão social. Assim como o Estado precisa prover educação, saúde, segurança, moradia e os demais itens da cesta básica para todos os cidadãos, cada vez mais é preciso incluir nesta cesta básica a inclusão digital.

Inclusão digital atualmente tem a ver com a possibilidade de se ter acesso aos empregos, às informações sobre qualquer serviço, o acesso à cultura, a possibilidade de se relacionar com os parentes distantes, a possibilidade de assistir aulas e mesmo de se conseguir o auxílio emergencial do Governo.

E cada vez mais, mais e mais serviços, públicos e privados, serão oferecidos através dos meios digitais. Consultas médicas, agendamento de exames, atualização de provas de vida e assim por diante. Não ter acesso aos meios digitais vai fazer com que toda uma gama, uma grande parcela da nossa população, que já é excluída socialmente nos dias de hoje, fique ainda mais excluída no futuro.

A última Pesquisa TIC Domicílios mostrou que ainda existe 17% da população brasileira que não tem acesso aos meios digitais (e não estamos nem falando daquela parcela da população que tem acesso, mas com uma qualidade ruim, pois os equipamentos não são os mais adequados ou tem sinal de acesso com uma qualidade ruim; se formos incluir estes, provavelmente chegaríamos a uma porcentagem próxima dos 50% sem conectividade ou com conectividade ruim).

Segundo a pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo Centro Regional de Estudos para Desenvolvimento da Sociedade da Informação/CETIC, em 2020, 46 milhões de brasileiros estavam fora da vida digital, ou seja, esta expressiva parcela da população tem dificuldades de trabalhar, estudar e de se socializar.

A diferença que já é enorme tende a aumentar se não tivermos políticas públicas de inclusão digital. Se quisermos mudar o rumo desta história é preciso uma Política Nacional de Inclusão Digital, com planejamento e metas para os próximos 15, 20 anos. E que tal Política se desdobre em Políticas Estaduais e Municipais por todo o Brasil.

Considero que além do envolvimento dos Governos de todas as esferas, é preciso que haja também um enorme envolvimento da iniciativa privada, de associações, das universidades, da sociedade civil, enfim, de todo mundo.

Conheço boa parte das inúmeras iniciativas que tem sido feitas neste sentido, mas é preciso ter clareza de que é preciso muito mais. É preciso que este assunto realmente seja uma das grandes prioridades dos próximos Governos.

Ou seja, desigualdade social e exclusão digital tem tudo a ver…inclusão digital tem que fazer parte das políticas públicas essenciais para a modernização do Brasil e é fundamental para auxiliar a reduzir a enorme, a gigantesca desigualdade social brasileira. Inclusão digital, cada vez mais, é inclusão social.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY E AIRCONNECTED VOLTAM AO MESMO ESPAÇO EM 2022 NO FORMATO HÍBRIDO

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Seguindo com o sucesso deste ano, palestras interativas reforçam o debate de ideias e projetos sobre cidades inteligentes, mobilidade urbana e setores da aviação

O Save the Date está lançado! A 8ª edição do Evento Nacional Connected Smart Cities & Mobility será entre os dias 04 e 05 de outubro de 2022,  integrado à 3ª edição do AirConnected. O evento é o maior do Brasil que reúne projetos e debate ideias acerca da mobilidade urbana, cidades inteligentes e todo o setor aeroespacial. Neste ano, o Connected Smart Cities & Mobility e o AirConnected, realizados em setembro, reuniram mais de 300 palestrantes e, aproximadamente, 600 pessoas no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, além de 2.400 acessos que foram registrados na plataforma de transmissão online.  

A região Sudeste representou com 46% de presença. Logo atrás, foram os gaúchos com 21% que mais se interessaram por conhecer os projetos de Smart Cities e cases da aviação. Em terceiro lugar, ficou o Nordeste com 17%, seguido do Centro-Oeste com 8%. A região Norte, com 5%, também foi representada com uma comitiva de 15 pessoas, direto da cidade de Parauapebas. 



 

O objetivo do Connected Smart Cities & Mobility é trazer soluções para tornar as cidades brasileiras mais desenvolvidas, inteligentes e conectadas. A programação pré-evento para o próximo ano já está com um calendário previsto de 11 encontros com temas que discutem os eixos temáticos do Ranking Connected Smart Cities. Os eventos acontecerão quinzenalmente, entre os dias 01 de março e 02 de agosto, para discutir com os representantes das cidades, e organizações relacionadas aos temas apresentados, quais as mudanças sugeridas para a edição 2022 do Ranking, que será remodelado com base nessas colaborações.

Já a proposta do AirConnected – Transporte Aéreo Resiliente, Flexível e Tecnológico, é envolver a cadeia do transporte aéreo para debater a colaboração entre os diferentes atores, com a finalidade de encontrar alternativas sustentáveis, considerando a necessidade de flexibilidade e adequação de todos os envolvidos.

O Evento

Ambos os eventos são realizados, presencialmente, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, com transmissão online e simultânea, por aplicativo personalizado. Palestrantes renomados dos setores são convidados a compartilharem experiências que agreguem conhecimento e ofereçam suporte às administrações públicas.

Empresas privadas oferecem soluções que contribuem com projetos em fase de desenvolvimento ou que já estejam em funcionamento nas cidades. A realização do evento é da Necta – Conexões com Propósito, em parceria com Fenelon Advogados e Urban Systems.

Ranking Connected Smart Cities

A edição 2021 do Ranking Connected Smart Cities coletou dados e informações de todos os municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes (segundo estimativa populacional do IBGE em 2019), totalizando 677 cidades, sendo: 48 com mais de 500 mil habitantes, 274 com 100 a 500 mil habitantes e 349 com 50 a 100 mil habitantes.

Já em 2022, o Ranking será remodelado com a contribuição de representantes das cidades e outras organizações relacionadas aos temas. O lançamento será com uma edição repaginada, contendo a contribuição efetiva das cidades. 

Para Paula Faria, são 8 anos de atuação que a Plataforma Connected Smart Cities vem desempenhando papel fundamental junto às empresas, entidades e governos, na busca pela inovação. “O objetivo fundamental é tornar as cidades brasileiras mais inteligentes e conectadas, com integração, colaboração, inovação, transparência e foco nas pessoas”, comenta a CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities e Mobility.  

Acompanhe mais informações e atualização do calendário de eventos pelos sites CSCM e AIRC.

PREFEITURA DO RECIFE BUSCA RECURSOS JUNTO À INICIATIVA PRIVADA PARA ELABORAR ESTUDOS DE PPP QUE VIABILIZARÃO PROJETO DE DRENAGEM E PAVIMENTAÇÃO

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Expectativa é captar R$ 2 milhões para desenvolver projeto piloto de PPP. Nos próximos meses, município abrirá concorrência pública para selecionar empresa para executar obras. Prefeitura ainda avalia áreas para receber benfeitorias

 

A Prefeitura de Recife, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI) realiza, no próximo dia 5 de outubro, um evento para captação de recursos junto à iniciativa privada visando a estruturação do projeto de Parceria Público-Privada (PPP) de drenagem e pavimentação do município.

O encontro vai reunir empresários e representantes de entidades de classe interessados em participar da ação. O objetivo é levantar recursos a título de doação com encargo para o desenvolvimento do projeto piloto de PPP que resultará em uma concorrência pública nos próximos meses. Todo o processo será coordenado pela Fundação Ezute. O evento ocorrerá no prédio-sede da Prefeitura, às 14h30.



Para o evento, serão convidados potenciais doadores, como organizações ou empresas, com interesse em fomentar as áreas abrangidas pelo projeto e com interesse em promover o desenvolvimento da infraestrutura local. Para tanto, a Prefeitura de Recife definiu o objetivo de captar R$ 2 milhões em recursos para estruturação dos estudos.

Todo o processo de captação será realizado pela Fundação Ezute. Recentemente, o município assinou um acordo de cooperação com a entidade. A Ezute atua no mercado de PPPs com um modelo de estruturação de projetos baseado na isenção, na neutralidade e na economicidade, cujos recursos financeiros captados com a iniciativa privada usados para custear a estruturação do projeto são ressarcidos pelo futuro vencedor da licitação.

Todas as informações sobre o processo de estruturação do projeto por parte da Ezute, incluindo captação, modelagem econômico-financeira, técnica e jurídica são públicas e estarão disponíveis no evento. A Fundação prestará contas semestralmente aos doadores, com auditoria independente.

O edital de chamamento público para captação dos recursos na modalidade de “Doação com Encargo” será divulgado no mês de outubro, em jornal de grande circulação do Recife. A Prefeitura de Recife está avaliando quais serão os bairros ou bacias hidrográficas prioritárias para os estudos de viabilidade da PPP de drenagem e pavimentação.

De acordo com a Ezute, para o investidor são diversos os benefícios da doação, como valorização imobiliária com a melhoria da rede de drenagem e pavimentação; aumento do turismo com intervenções urbanas nas margens dos rios e riachos; empregabilidade por meio da contratação dos próprios moradores do entorno para a prestação dos serviços pela concessionária; e outros.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Rafael Dubeux, a proposta de arrecadar recursos junto à iniciativa privada para elaborar estudos de PPPs permite que a Prefeitura aloque recursos do orçamento público em áreas prioritárias para a gestão municipal, ao mesmo tempo em que agiliza e facilita a celebração das parcerias.

 “Todo o processo será acompanhado de perto pela gestão municipal. Estamos buscando, de maneira inovadora, criar um novo mercado para atrair investimentos privados para suprir uma dificuldade histórica de nossa cidade, que é a drenagem urbana. O tema ganha importância crescente por conta do desafio da mudança do clima e da elevação do nível do mar. Por isso, precisamos buscar novas ferramentas para atrair recursos e expertise adicionais para lidar com a questão de maneira eficaz”, pontua.

O secretário-executivo de Parcerias Estratégicas do Recife, Thiago Ribeiro, ressalta o ineditismo desse modelo no município. Ele também realça que a proposta busca aproximar o segmento empresarial da gestão municipal, fazendo com que o setor se sinta parte integrante do processo de desenvolvimento da cidade.

  “Esse é o primeiro projeto de captação junto à iniciativa privada que o Recife experimenta e queremos replicar esse modelo em outras ações que a gestão planeja para os próximos anos“, adianta.

MODELO DE CAPTAÇÃO – O diretor de Mercado Civil e Parcerias Público-Privadas da Fundação Ezute, Thomas Strasser, explica que no setor de Concessões e PPPs, a Ezute conta com um modelo alternativo ao Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para a estruturação dos projetos. De acordo com Thomas, trata-se de um modelo que promove o apoio ao poder público, não apenas na estruturação dos projetos, mas em todas as etapas do ciclo de vida dos empreendimentos, trazendo uma eficiência muito maior que a do PMI.

“O modelo da Ezute está sendo muito empregado atualmente pelas prefeituras. Um modelo por meio do qual as empresas privadas podem apoiar a gestão pública nos estudos de viabilidade. Os projetos baseados no antigo modelo de Procedimento de Manifestação de Interesse, muitas vezes não prosperavam por não atender plenamente à legislação vigente ou por apresentar deficiências técnicas ou econômico-financeiras na elaboração. Eles não avançavam para o estágio de licitação”, explica o diretor.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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