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USINA SOLAR FLUTUANTE EM SP COLOCARÁ O BRASIL ENTRE GIGANTES DO SETOR

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Projeto na zona sul da capital paulista terá 80 MW de capacidade; ambientalista fala em falta de participação, e governo nega.

O projeto inaugurado pelo Governo de São Paulo em janeiro de uma usina de energia solar flutuante sobre a represa Billings deve colocar o Brasil entre os maiores atores do mundo no setor.

A UFF (Usina Fotovoltaica Flutuante) Araucária, na zona sul de São Paulo, produz força a partir de painéis solares que flutuam sobre a represa, um método defendido por especialistas como mais eficiente na geração de energia limpa —ainda que com capacidade muito aquém de sistemas tradicionais, como hidrelétricas.

Representantes de órgãos de participação da sociedade civil, porém, afirmam que a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) atropelou processos de controle e prometem acionar o Ministério Público.

O governo instalou 10,5 mil placas solares sobre a represa, com 5 MW de potência (7 MW no pico), que pode produzir até 10 GWh por ano, o suficiente para abastecer 4.000 residências.

Até o fim de 2025, no entanto, essa potência deve ser ampliada até chegar a 80 MW. É esse montante esperado ao final do empreendimento que colocará o projeto entre os maiores do mundo.

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) não tem um levantamento específico de usinas flutuantes.

Entre as usinas fotovoltaicas (energia solar) em geral em operação, não só flutuantes, esta pode ser a quarta maior do Brasil ao fim do projeto, atrás apenas de Serra do Mel 1 e 2 (com 137,5 e 103,1 MW, respectivamente), no Rio Grande do Norte, e Sol do Sertão 8 (95,2 MW), na Bahia.

Um levantamento de 2022 da consultoria especializada Solarplaza com as maiores usinas flutuantes do mundo apontou apenas seis delas com potência superior ao projeto anunciado em São Paulo, de 80 MW. Todas estão na China, que tem 78,6% da capacidade de geração em usinas flutuantes do mundo.

A maior usina flutuante nos Estados Unidos, em Nova Jersey, tem 8,9 MW de potência.

São capacidades expressivas, mas distantes da matriz hidrelétrica. Belo Monte, a maior usina do país (excluindo Itaipu, que é binacional), tem potência de 11,2 GW, 140 vezes maior que os 80 MW previstos em SP.

O Brasil está entre os três países com maior potencial para as usinas flutuantes em todo o mundo, segundo a Solarplaza. O potencial de geração de energia no país é de 865 TWh por ano, segundo a empresa, atrás apenas de China (1.107 TWh por ano) e Estados Unidos (1.911 TWh por ano).

O projeto em São Paulo, inaugurado agora, é anterior ao governo Tarcísio e começou com um piloto em fevereiro de 2020, na gestão João Doria (PSDB), com apenas 100 kilowatts de potência.

Leia também: Parque Tecnológico de Santos inaugura centro de inovação e abre inscrições para incubadora de empresas

Em 2021, a Emae e a empresa privada KWP Energia S.A. formaram consórcio para produzir e instalar a operação atual, de 5 MW. Os painéis solares foram instalados próximos da Usina Hidrelétrica de Elevação Pedreira, na região do autódromo de Interlagos.

O investimento foi de R$ 30 milhões, segundo o governo. Até o fim do ano que vem, com a expansão da usina para 80 MW, o investimento deve chegar a R$ 450 milhões.

O governo ainda aguarda a licença de operação, que vai permitir a geração de energia na usina recém-criada.

“Vai ser um dos maiores do mundo. Essa potência é muito grande mesmo para painéis em solo, é uma usina de muito destaque”, diz Pedro Drumond, coordenador em São Paulo da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) e CEO da RH Renováveis, que atua no setor.

Ele afirma que usinas flutuantes não vão necessariamente substituir as tradicionais no solo ou em tetos de casas e edifícios.

“A demanda é tanta por projetos sustentáveis e por geração mais barata de energia que a gente pode continuar em telhados, fazer em solos e também nas flutuantes”, diz.

Segundo ele, embora a instalação de painéis na água seja mais trabalhosa, portanto mais cara, do que em solo, o sistema tem algumas vantagens.

Primeiro, podem ser instaladas em áreas hoje inutilizadas, como lagos de usinas hidrelétricas ou até em lagos formados em cavas (buracos) de mineração —neste caso, a instalação de painéis solares podem fazer parte de programas de compensação ambiental de mineradoras.

No fim do ano passado, por exemplo, a empresa F2B inaugurou uma usina flutuante na cava de uma antiga usina de extração de areia em Roseira, no interior de SP, com capacidade de geração de 1 MW.

Desde 2019, a barragem da hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia, tem uma usina solar flutuante.

Além disso, a instalação sobre a água resfria os módulos dos painéis solares, o que torna o sistema mais eficiente, afirma Drumond.

A instalação de painéis solares flutuantes reduz a evaporação da água, destaca a secretária de de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de SP, Natália Resende, o que melhora a gestão dos recursos hídricos.

As usinas flutuantes não estão isentas de impacto ambiental. Estudo de 2022 de pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) apontou a possibilidade dos painéis de restringir as trocas de oxigênio e gases entre a água e a superfície, afetando o ecossistema local, além do risco de contaminação da água durante a instalação e manutenção do sistema, entre outros.

O advogado Virgílio Alcides de Farias, especialista em direito ambiental e coordenador do subcomitê Billings-Tamanduateí, afirma que o governo desrespeitou a legislação ao não detalhar o projeto ao comitê antes levá-lo a cabo. “A gente soube pela imprensa”, afirma.

Ele diz que procurou um representante da Emae em 30 de outubro de 2023 pedindo a apresentação do projeto. “Nem resposta tive até hoje.”

“A gestão dos recursos hídricos e dos mananciais demanda que a sociedade civil participe, precisa de um controle social, para que se discuta se o projeto é bom ou ruim, se deve ser aprovado ou melhorado. Isso não é respeitado nem pelos estados nem pelos municípios”, afirma Farias.

“Por uma questão de princípio, não posso ser contra energia renovável, mas preciso saber como vai ser implementado. Quais são os benefícios? Aquilo que é bom ou é ruim? Não sabemos.”

Natália Resende, do governo paulista, afirma que “todas as normas foram seguidas e observadas” no processo.

“Tem todo um procedimento prévio para a gente chegar a esse ponto que chegou, várias análises, tudo seguindo norma, observando o procedimento”, disse.

Fonte: Negócios Disruptivos 

PARQUE TECNOLÓGICO DE SANTOS INAUGURA CENTRO DE INOVAÇÃO E ABRE INSCRIÇÕES PARA INCUBADORA DE EMPRESAS

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Os profissionais e demais integrantes do ecossistema de inovação da região contam agora com uma ampla infraestrutura de apoio na sede do Parque Tecnológico de Santos (Vila Nova). Dentro das comemorações dos 478 anos de Santos, foram entregues nesta quarta-feira (31) os novos espaços do prédio para eventos, capacitações, trabalho compartilhado e outras atividades que darão vida ao hub (centro) com startups e empresas de vários segmentos.

O investimento realizado em quatro andares do edifício de 7 mil m² é resultado de Termo de Responsabilidade de Implantação de Medidas Mitigadoras e/ou Compensatórias (Trimmc), no valor de R$ 3,9 milhões, formalizado entre a Prefeitura de Santos e a empresa Bracell Celulose.

Também houve aplicação de R$ 400 mil de recursos municipais e de R$ 500 mil da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, destinados para compra de parte do mobiliário e equipamentos audiovisuais, totalizando R$ 4,8 milhões de investimentos.

“As intervenções realizadas aqui no Parque Tecnológico são mais um exemplo de parceria de sucesso entre poder público e iniciativa privada. Esta união vai promover inovação tecnológica e desenvolvimento sustentável, além de gerar mais emprego e renda na nossa cidade”, destacou o prefeito Rogério Santos, lembrando que as iniciativas desenvolvidas nos novos espaços vão beneficiar diversos setores da economia local, como as áreas portuária e turística.

“Estamos felizes em contribuir com Santos nesta iniciativa que é uma contrapartida de nossa obra do terminal portuário. A entrega das obras de ativação do Parque Tecnológico é uma crença no empreendedorismo e na capacidade de inovação da comunidade santista”, ressalta o diretor comercial e de logística da Bracell Celulose, Alberto Pagano (à frente, na foto abaixo)

Já para Manoel Browne (ao fundo, na foto abaixo), diretor de Relações Institucionais, Governamentais e Comunidades da Bracell, a inauguração ressalta os esforços da empresa de investir em parcerias voltadas ao desenvolvimento dos locais de atuação. “Acreditamos que a inovação é uma ferramenta que amplia possibilidades de crescimento. Temos orgulho de contribuir com a cidade em um projeto relevante como o Parque Tecnológico”, destacou.

Leia também: Transição energética veicular: novas parcerias aceleram a mobilidade elétrica

As intervenções proporcionaram melhorias como climatização, mobiliário, iluminação, instalação da parte elétrica, equipamentos de informática, entre outras, em quatro pavimentos (térreo, 3º, 4º e 5º andares).

No térreo, há uma nova recepção, área de espera com mobiliário para eventos ou exposições e três escritórios. Nos outros andares ficam os espaços de coworking (para trabalho compartilhado).

No terceiro, são nove salas (privativas e de reuniões), três cabines para videochamada, 42 posições de trabalho, salas de treinamento e estúdios, além de refeitório. E, no quarto pavimento, serão 13 salas, seis cabines para videochamada, 78 posições de trabalho.

Fotos: Francisco Arrais

Também no terceiro há área de descompressão (mesas bistrô, sofá, TV, videogame, sinuca, tênis de mesa etc.).

Fotos: Francisco Arrais

As salas e cabines levam nomes de áreas, pontos turísticos e expressões santistas como Bolsa do Café, Monte Serrat, Marapé, Macuco, Vila Belmiro, Zona Noroeste, Quebra-Mar e Magrela. Nas paredes, também há identidade visual e frases relacionadas ao mundo da tecnologia e inovação.

Fotos: Francisco Arrais

E, no quinto pavimento, foi implementando um auditório de ponta climatizado e com capacidade para 130 pessoas, que servirá para palestras, eventos e capacitações.

Já o sexto andar, onde estão os espaços administrativos e laboratórios, está equipado desde a inauguração do prédio no final de 2020, empreendimento que contou com investimentos de quase R$ 20 milhões, sendo R$ 7,9 milhões do governo estadual e R$ 11,9 milhões de Trimmc entre a Prefeitura e a empresa Ecoporto.

EDITAL DE INCUBAÇÃO

Nesta quinta (1º), será publicado no Diário Oficial de Santos o edital de chamamento público para seleção de projetos de empreendimentos de base tecnológica e inovação que farão parte da Incubadora de Empresas do Parque Tecnológico de Santos.  A autorização para a publicação foi dada pelo prefeito Rogério Santos durante a entrega do hub de inovação.

Haverá vagas nas modalidades residentes em coworking, residente modular e não residentes com valores acessíveis, além da isenção da mensalidade para vencedores de concursos e eventos/feiras de inovação e tecnologia e beneficiários de programas de transferência de renda ou de assistência social.

As inscrições são feitas pelo site da FPTS (fpts.org.br) e destinadas a pessoas físicas e jurídicas, a exemplo de profissionais, startups, grupos empresariais, instituições de ensino, fundações e institutos que, preferencialmente, atuem nos eixos de Porto e Energia; Cidades Inteligentes, Humanas e Sustentáveis; Comunidade e Relações Humanas; Economia Azul; Saúde, Bem-Estar e Esporte e Games.

Os incubados residentes contarão com assentos de trabalho, infraestrutura de internet de alta velocidade e serviços de rede, facilidades (vigilância e limpeza das áreas comuns), água e energia, climatização, copa e refeitório, participação em eventos, acesso a fontes de financiamento e programas de subsídios, treinamento e desenvolvimento, mentoria e consultoria, sala de reuniões, auditório e área de descompressão, endereço fiscal e serviços administrativos.

“Estamos presenciando um momento histórico e transformador para nosso ecossistema. Com nossas novas instalações, ofereceremos capacitações, acesso a recursos de fomento e uma ampla rede de apoio. Isso será um divisor de águas para uma variedade de atores, desde empreendedores em fase inicial, passando por pesquisadores, até grandes empresas e investidores engajados em transformações digitais. Nosso foco é criar um ambiente propício para que todos possam se conectar, colaborar e prosperar no vibrante ecossistema de inovação e startups”, explica o presidente da Fundação Parque Tecnológico de Santos, Eduardo Bittencourt.

Fonte: Prefeitura de Santos

TRANSIÇÃO ENERGÉTICA VEICULAR: NOVAS PARCERIAS ACELERAM A MOBILIDADE ELÉTRICA

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Raízen se une à Tupinambá e o mesmo fazem Voltbras e Solarprime com o objetivo de investir na infraestrutura de recarga, na gestão dos equipamentos e na expansão dos eletropostos

Os altos investimentos necessários e a expertise das empresas em determinados campos de atuação estão comprovando ser preciso juntar forças para levar adiante a transição energética veicular. As parcerias têm sido fundamentais para o plano de crescimento da infraestrutura de recarga no Brasil.

A cada dia, novas associações acontecem para instalar estações e fazer a gestão dos equipamentos e das operações. É uma aposta de que o futuro do carro elétrico é totalmente seguro e promissor. Confira, a seguir, mais duas parcerias que foram anunciadas recentemente.

Raízen e Tupinambá

Tupinambá repassou toda a parte de hardware de eletrificação e os pontos de recarga, que faziam parte de sua rede, para a Raízen, licenciada da marca Shell Recharge no Brasil, na Argentina e no Paraguai. ”Seguiremos como parceiros de tecnologia da Raízen Power, fazendo a gestão das estações de recarrega”, afirma Davi Davi Bertoncello, CEO da Tupinambá.

O acordo contempla 204 carregadores de corrente alternada (AC) e tem possibilidade de expandir para mais de 600 pontos, de 7,4 a 22 kW de potência. Trata-se de uma novidade para a Raízen Power, que até então atuava só com carregadores rápidos (DC). Agora, ela complementa o portfólio de soluções de eletromobilidade aos donos de veículos elétricos.

Segundo Bertoncello, a parceria marca uma nova fase da Tupinambá, que dará ênfase ao desenvolvimento de tecnologias e softwares de gestão de postos de recarga elétrica.

“Nascemos como empresa de tecnologia, desenvolvendo o aplicativo e depois o software. Seguiremos nos empenhando para criar a melhor experiência ao usuário que precisa carregar um carro elétrico”, diz.

O potencial do negócio incorporado pela Raízen é enorme. Nos últimos três anos, 10 mil usuários ativos do app da Tupinambá fizeram 60 mil recargas na rede da startup, totalizando um gigawatt-hora (GWh) e que representam 1.100 toneladas de dióxido de carbono (CO2) não lançados na atmosfera.

Leia também: Prefeitura lança novos pontos de WI-FI gratuito na região do centro

Para o diretor de mobilidade elétrica da Raízen Power, Rafael Rebello, a compra da rede é um passo importante para o desenvolvimento da mobilidade elétrica na América Latina. “Agora, as estações Shell Recharge estarão disponíveis em pontos de maior conveniência para o consumidor, como rodovias, shoppings, supermercados, hotéis e estacionamentos”, afirma.

VoltBras e Solarprime

Solarprime é uma empresa de soluções de energia solar com 500 unidades em todo o País, que pretende diversificar sua lista de serviços ao oferecer carregadores elétricos.

Para isso, ela buscou suporte da VoltBras, especialista em gestão de carregadores de veículos elétricos. O projeto concebido pelas duas empresas prevê a instalação de 600 carregadores espalhados pelo Brasil no primeiro semestre.

“Com a capilaridade da Solarprime, o processo de expansão da rede será rápido. Isso porque cada franqueado tem, no mínimo, uma equipe de instalação”, explica Rodolfo Levien, diretor de receitas da VoltBras.

Pelo aplicativo da VoltBras, os motoristas conseguem escolher o eletroposto mais próximo, iniciar a recarga escaneando o QR Code e monitorar as informações em tempo real, como tempo da operação, energia consumida e preço. Eles têm a flexibilidade de parar a recarga remotamente e a qualquer momento.

Segundo Levien, a parceria estará sempre atenta ao movimento do mercado, a fim de avaliar onde existe carência de equipamentos de recarga. “Uma referência mundial é que deve existir um ponto de para cada dez veículos elétricos”, destaca. “Assim, vamos mapear o País, que é gigantesco, para saber se há lacunas a serem preenchidas.”

Ele acredita que a consolidação gradativa da infraestrutura poderá seguir o mesmo exemplo das distribuidoras de combustível no Brasil. “Cerca de 60% do mercado pertencer a três grandes empresas: Petrobras, Shell e Ipiranga. O resto está pulverizado. O mesmo deverá acontecer com as companhias que oferecem o serviço de recarga de baterias, com a predominância de algumas e a divisão entre as demais”, completa.

Descarbonização move o setor logístico

A descarbonização é um dos gargalos do setor logístico mundial. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o segmento é responsável por 20% das emissões globais de CO2 e 9% no Brasil.

Por outro lado, a logística de transporte tem condições de mudar o tal cenário. Tanto que a Greener, empresa de soluções globais de sustentabilidade, e a ModalCarbon, companhia especializada no setor logístico, firmaram parceria para tentar minimizar esse impacto.

A meta é criar um inventário de CO2 despejado pela cadeia logística no País, gerar informações e compensar as emissões, com prioridade na preservação da Floresta Amazônica e do meio ambiente global. A ModalCarbon vai mensurar as emissões e documentar os dados do setor, ao passo que a Greener cuidará do equilíbrio do passivo ambiental.

A ModalCarbon detém um banco de dados com 40  mil CNPJs, base essencial para conduzir o inventário, que envolve as emissões vinculadas às operações das empresas, desde o transporte de matéria-prima até o descarte de resíduos.

O relatório apontará o caminho de como controlar os gases nocivos. “O inventário será fundamental para compreender e gerenciar o passivo ambiental, dando uma visão geral das emissões ao longo da jornada logística”, destaca Claudio Olimpio, cofundador da Greener.

As empresas têm a ambiciosa missão de descarbonizar 100% o transporte no Brasil a partir de 2026. “A transição para uma frota neutra em carbono reflete o compromisso de enfrentar os desafios ambientais, com práticas sustentáveis no cenário global”, revela Maurício Cavalheiro, cofundador da ModalCarbon.

Fonte: Mobilidade Estadão

ELETRIFICAÇÃO COMEÇA A DESLOCAR DEMANDA POR PETRÓLEO A PARTIR DESTE ANO, ESTIMA CITI

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Desaceleração no consumo de óleo já reflete economia mais fraca e será maior com venda de elétricos

A demanda por petróleo vai começar a sentir, e pela primeira vez este ano, maiores impactos da eletrificação de veículos, de acordo com projeções do Citi. O cenário deve se intensificar em 2025, quando os veículos elétricos podem deslocar uma demanda de até 500 mil barris/dia de petróleo.

A estimativa do banco é que o crescimento da demanda global por petróleo em 2024 seja de 1,3 milhão de barris/dia, abaixo dos 1,9 milhão de barris/dia registrados em 2023.

Nessa desaceleração do aumento do consumo em 2024, os analistas veem um reflexo que reflete não apenas das perspectivas mais fracas para crescimento econômico mundial, como também a aceleração da transição energética, com a maior eletrificação e ganhos de eficiência.

Além disso, os efeitos da recuperação da demanda por combustíveis de aviação pós-pandemia começam a perder força.

Para 2025, o banco projeta que o aumento da demanda global por petróleo vai ser de 700 mil barris/dia.

O crescimento menos acelerado do consumo nos próximos anos é uma tendência em direção ao “pico” da demanda projetado para o final da atual década, momento a partir do qual o consumo global de petróleo deve parar de crescer.

Espaço para crescimento dos veículos elétricos

As projeções foram apresentadas em um evento para clientes do banco no Brasil, na quarta (24/1).

“Estamos começando a sentir a transição energética e os veículos elétricos deslocando o petróleo”, disse o estrategista de commodities do Citi, Eric Lee.

O Citi aponta que, em 2025, a eletrificação da frota global já vai afetar as relações históricas entre o crescimento do produto interno bruto (PIB) e o aumento da demanda por petróleo.

Os analistas projetam que as vendas de veículos elétricos e híbridos podem chegar a 30 milhões de unidades no próximo ano, com demandas mais robustas em mercados emergentes e na Europa. “[As vendas] ainda são lentas nos Estados Unidos, mas são significativas”, acrescentou Lee.

A baixa infraestrutura de recarga, segundo o banco, ainda não deve representar um obstáculo para a demanda de veículos elétricos em 2024 e 2025.

Leia também: P3C divulga finalistas do prêmio 2024

Efeito nos preços do óleo

O banco considera que o preço do barril de petróleo tipo Brent deve ficar em média em US$ 74 em 2024, ante US$ 83 no ano passado.

Os analistas apontam que o mercado alcançou, de certo modo, um equilíbrio entre oferta e demanda no primeiro trimestre de 2024, com um “prêmio” pelos riscos geopolíticos no Oriente Médio. A tendência é de queda nos preços a partir do segundo trimestre.

“Nós recomendamos que produtores e fundos soberanos aproveitem a oportunidade para fechar contratos de venda com um Brent acima de US$ 80 para 2025 em diante, para compensar os riscos de baixa que vemos a partir do próximo ano”, disse Max Layton, chefe global de pesquisa de commodities do Citi.

No restante do ano, o Citi acredita que os riscos de eventuais disrupções geopolíticas com potencial de restringir o suprimento global tendem a ser compensadas pelo relaxamento dos cortes de produção da Opep+.

Para os analistas, o mercado já digeriu parte dos riscos causados pelos ataques de Houthis no Iêmen a navios no Mar Vermelho. O Citi recomenda, inclusive, que os produtores de petróleo considerem seguros para se proteger contra o risco de queda da commodity nos próximos meses.

Além disso, o banco aponta que o crescimento da produção em países que não fazem parte do cartel vai ser suficiente para atender a todo o aumento do consumo global este ano e no próximo.

O aumento da produção deve vir sobretudo dos Estados Unidos, Canadá, Guiana, Brasil e, a partir do final do próximo ano, de Uganda. 

Para 2025, a previsão é de fortes quedas nas cotações, que devem registrar média de US$ 60 por barril, devido à expectativa pelo menor crescimento da demanda.

“Não há nenhum espaço para a Opep+ aumentar a produção em 2024. Se fizerem isso, os preços vão cair. Em 2025, não apenas não haverá espaço para crescimento na produção da OPEP+, como eles teriam que cortar os volumes ainda mais para manter um Brent acima de US$ 70 e nós não acreditamos que este é o cenário”, disse Layton.

Fonte: Epbr

A BICICLETA, A CALÇA COMPRIDA E A LIBERDADE FEMININA

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A bicicleta moderna surgiu no final do século XIX. Os homens adotaram seu uso mais rapidamente que as mulheres por um simples motivo: eles usavam calças. A vestimenta das mulheres, vestidos e saias pesadas, dificultavam as pedaladas. E em alguns lugares, como Paris, era proibido por lei, mulheres usarem calças. 

Em 1818, nasce nos EUA, Amélia Jenks Bloomer que se casa em 1840, aderindo o sobrenome Bloomer do marido. Ela se tornou uma espécie de pilar político e social, uma das sufragistas da época, na briga pelos direitos das mulheres. Em 1849, fundou seu próprio jornal, “The Lilly”.

E foi assim que Amélia Bloomer, divulgou em seu jornal, o uso de calças bufantes acima do tornozelo, criado pela ativista Elizabeth Smith Miller, uma vestimenta muito mais prática para as mulheres e que ainda é moda atualmente.

Logo depois, em Paris, a lei da “proibição de calças para mulheres” afrouxou, e somente para pedalar, as mulheres poderiam usar essa vestimenta. 

Outras reviravoltas, com vários altos e baixos, aconteceram até chegar nas calças jeans em 1940. 

Toda essa incrível parte da história da moda, vai de encontro à liberdade e ao papel fundamental da bicicleta na emancipação da mulher.

A bicicleta foi a força libertadora para as mulheres. Pedalar era uma forma de se locomover para curtas e médias distâncias sem depender de outras pessoas. Prática, acessível e barata.

Em 1896, Susan B. Anthony, ativista dos direitos das mulheres, declarou que a bicicleta havia feito “mais pela emancipação das mulheres do que qualquer outra coisa no mundo”.

Mesmo com o aumento do empoderamento feminino, o universo de ciclistas homens nos tempos atuais, ainda é muito superior ao das mulheres.

Segundo dados de 2023 do Strava, uma das principais plataformas de esportes, no mundo, as mulheres passam 55% menos tempo pedalando que os homens.

Uma das principais barreiras que impedem as mulheres de andar de bicicleta é a segurança. Investir em infraestruturas viárias, com ruas iluminadas e ciclovias, combater as atitudes sexistas e principalmente, ouvir o que elas, as mulheres ciclistas, têm a dizer são ações que tornam as cidades mais seguras para todos.

Um dos principais movimentos atuais, o da ONU Mulheres, possui uma iniciativa internacional conhecida como “Cidades Seguras e Espaços Públicos Seguros”, onde enfatiza a importância da colaboração entre governos locais, organizações da sociedade civil, setor privado e comunidades locais para enfrentar os desafios relacionados à segurança das mulheres nas cidades. Essa abordagem integrada visa criar ambientes urbanos mais inclusivos e seguros para todas as pessoas, independentemente de gênero.

Ao integrar a inclusão e a segurança das mulheres no desenvolvimento de cidades inteligentes, é possível criar comunidades mais equitativas, justas e adaptadas às necessidades diversificadas de seus habitantes.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

P3C DIVULGA FINALISTAS DO PRÊMIO DE 2024

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O prêmio reconhece projetos que impulsionam a infraestrutura e desenvolvimento sustentável 

A organização do P3C divulgou hoje a lista de finalistas da edição de 2024 do Prêmio P3C. O prêmio reconhece e homenageia profissionais, empresas e órgãos públicos que se destacaram em suas atuações nos setores de infraestrutura econômica, social e ativos ambientais ao longo do ano.

O Prêmio faz parte da plataforma P3C, o maior evento especializado no mercado de PPPs (parcerias público-privadas) e concessões, organizado pela Necta, com correalização da B3, da Portugal Ribeiro & Jordão Advogados e do Estadão Blue Studio, com o objetivo de tornar o ambiente de investimento em infraestrutura no Brasil mais previsível e seguro para os investidores.

A premiação abrange projetos desenvolvidos em setores econômicos regulados da infraestrutura (i.e. energia, telecomunicações, rodovias, ferrovias, portos, aeroportos), sociais com foco em saúde, educação e saneamento básico e de ativos ambientais, como parques e florestas, de modo a englobar projetos de desestatização, privatizações, concessões comuns, PPPs, concessões de uso, arrendamentos, permissões, autorizações – projetos, enfim, que tenham como objetivo o investimento e operação pela iniciativa privada em infraestruturas.

As categorias deste ano abrangem uma ampla gama de realizações, refletindo a diversidade e o impacto positivo dos projetos submetidos. Os finalistas por categoria são:

Melhor Estruturação de Projetos: 

  • Desestatização da Companhia ES Gás

Titular: Secretaria de Inovação e Desenvolvimento do Governo do Espírito Santo

Estruturador: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

  • Infovia Digital

Titular: Escritório de Parcerias Estratégicas, Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.

Estruturador: EPE e Globaltask Tecnologia e Gestão S/A (PMI) com revisões de Ricardo Costa Vieira da Silva, Mário Behring e Consórcio Houer Consultoria e Concessões Ltda e Viana, Castro, Apparecido e Carvalho Pinto advogados

  • Programa de Rodovias Mineiras – Parceria Governo de Minas Gerais e BNDES

Titular: Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (SEINFRA), Governo do Estado de Minas Gerais

Estruturador: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

  • Projeto Flonas Sul –  Estruturação de Concessão Florestal nas Florestas Nacionais de Irati (PR), Chapecó (SC) e Três Barras (SC)

Titular: Serviço Florestal Brasileiro

Estruturador: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

  • Projeto da PPP do Complexo Prisional de Erechim

Titular: Secretaria de Parcerias e Concessões do Estado do Rio Grande do Sul

Estruturador: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

Melhor Gestão Pública: 

  • Acordo de autocomposição entre Sejusp/GPA acerca da PP Prisional

Titular do Projeto: Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Estado de Minas Gerais

  • Atualização da Metodologia de cálculo do Custo Médio Ponderado de Capital Regulatório (WACC) para as concessões de rodovias reguladas pela ANTT

Titular do Projeto: Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT

  • Free Flow nas Rodovias Estaduais do Rio Grande do Sul

Titular do Projeto: Secretaria de Parcerias do Estado do Rio Grande do Sul

  • Impulsiona RS – Municípios em Expansão

Titular do Projeto: Secretaria de Parcerias do Estado do Rio Grande do Sul

Melhor Gestão Privada: 

  • Operação Freios – Programa “Pare pela Vida” – Concessionária Nova Rota do Oeste – BR-163/MT
  • Opy Health > GastrOpy – Opy Health | Delphina Aziz
  • Projeto de implementação de smart city da metodologia à prática – PPPs – Luz de Angra – Enel X.
  • Sandbox Regulatório – HSWIM – Pesagem em Movimento na Velocidade da Via – Ecovias do Cerrado – Grupo Ecorodovias
  • Transformação Digital em Rodovias: EcoNoroeste e o Marco do MDF-e na Cobrança de Eixos Suspensos – EcoNoroeste – Grupo EcoRodovias


Carreiras de Impacto: 

  • Fernando Camacho, Senior Investment Officer – IFC – PPP Advisory Services
  • Fernando Marcato, ex-secretário de Infraestrutura e Mobilidade – Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade do Estado de Minas Gerais e consultor
  • Flávia Tâmega, Legal and Compliance Director – Arteris S.A.
  • Guilherme Ramalho, Presidente – MetrôRio
  • Luciene Machado, Superintendente da Área de Estruturação de Projetos –  BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
  • Luis Valença, Especialista em Mobilidade Urbana – IBGC
  • Marco Aurélio de Barcelos Silva, Diretor Presidente – ABCR
  • Marcus Cavalcanti, Secretário especial de PPI – Casa Civil
  • Mario Veiga Pereira, Diretor Fundador e Chief Innovation Officer – PSR – Energy Consulting and Analytics
  • Vera Monteiro, Professora e Sócia – FGV Direito SP e Sundfeld Advogados


Mulheres na Infraestrutura: 

  • Eliane Detoni, Secretária Especial de Parcerias Estratégicas – Governo do Estado de Mato Grosso do Sul
  • Flavia Morais Lopes Takafashi, Diretora – ANTAQ
  • Isadora Cohen, Sócia – ICO Consultoria
  • Martha Seillier, Diretora – BID
  • Maria Silvia Viana, Sócia diretora – M.Viana Advogados
  • Renata Dantas, Investment Officer – IFC
  • Teresa Vernaglia, ex-CEO – BRK Ambiental
  • Verônica Sánchez da Cruz Rios, Diretora-presidente – ANA – Agência Nacional de Águas
  • Viviane Bezerra, Assessora Especial – PPI
  • Viviane Esse, Secretária Nacional de Transporte Rodoviário – Ministério dos Transportes

O Prêmio P3C conta com grupo de jurados independentes que avaliam a submissão de projetos em formulário disponibilizado no site. Compõem o grupo de jurados: Renata Perez Dantas, Investment Officer da IFC, presidente do Júri; Felipe Sande, Especialista na modelagem econômico-financeira de concessões e reequilíbrio de contratos e Marcelo Lennertz, especialista em questões ligadas à estruturação e regulação de projetos de infraestrutura.

Os vencedores de cada categoria serão conhecidos na cerimônia de abertura no dia 26 de fevereiro, na B3.

Sobre o P3C

O evento, dividido em dois dias, promete ser um ponto de encontro para os principais players do setor. 

Data e Local:

26 de Fevereiro de  2024: B3, São Paulo – Abertura, Cerimônia de Premiação P3C e Networking.

27 de Fevereiro: Centro de Convenções Frei Caneca, São Paulo – Programação de Painéis e Debates.

O evento é uma oportunidade única para networking e troca de conhecimentos, reunindo profissionais, especialistas e autoridades que moldam o futuro da infraestrutura no Brasil.

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.

Criamos plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado.

Somos os idealizadores e realizadores do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.

 

NO PLANALTO, LULA ASSINA CONCESSÃO DE RODOVIAS DO PARANÁ

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Concessões representam R$ 30,4 bilhões em investimentos e beneficiarão cerca de 6 milhões de pessoas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta terça-feira (30/1), contratos de concessão de rodovias do Paraná ao lado do Ministro dos Transportes, Renan Filho, e do governador do Paraná, Ratinho Junior, em evento no Palácio do Planalto. A concessão é relacionada aos lotes 1 e 2 das rodovias federais e estaduais leiloadas em 2023.

Em nota, a assessoria palaciana informou que, “pelos próximos 30 anos, mais de mil quilômetros do sistema rodoviário paranaense — distribuídos em 19 trechos que abrangem mais de 40 municípios — receberão intervenções como duplicações e implantação de terceiras faixas, obras estruturantes para elevar a qualidade dos trechos concedidos, além de tecnologias para maior segurança viária”.

A partir da assinatura do contrato, os trechos rodoviários passarão a ser administrados pela Infraestrutura Brasil Holding XXI S.A., vencedora do Lote 1 e que vai gerir o ativo como concessionária Via Araucária, e pelo Consórcio Infraestrutura PR, que arrematou o Lote 2 e o administrará como EPR Litoral Pioneiro.

As empresas empregarão R$ 30,4 bilhões (somados investimentos e serviços operacionais) nas estradas que compõem os dois lotes.

Segundo a pasta, o modelo tem como característica a garantia de tarifas mais justas de pedágio associadas às melhorias e intervenções nos trechos concedidos. Para os motoristas, o desconto deve ser em média 40% menor aos valores praticados anteriormente no estado — estão previstas cinco praças de pedágio no Lote 1 e outras seis no Lote 2.

Leia também: Inscrições abertas para call for papers do CSC GOVTECH: maior encontro de soluções digitais para o setor público

No primeiro ano de concessão, serão feitas ações emergenciais e de recomposição da sinalização das rodovias. A partir do segundo ano, tem início a recuperação estrutural das estradas concedidas.

“A melhoria dessas intervenções é fundamental para reduzir os riscos de colisões frontais e outras ocorrências graves de trânsito, garantindo ainda mais fluidez viária e redução no tempo de viagem, sobretudo nos municípios da Região Metropolitana de Curitiba (PR)”, alegou o Planalto.

As empresas empregarão R$ 30,4 bilhões (somados investimentos e serviços operacionais) nas estradas que compõem os dois lotes.

Segundo a pasta, o modelo tem como característica a garantia de tarifas mais justas de pedágio associadas às melhorias e intervenções nos trechos concedidos. Para os motoristas, o desconto deve ser em média 40% menor aos valores praticados anteriormente no estado — estão previstas cinco praças de pedágio no Lote 1 e outras seis no Lote 2.

No primeiro ano de concessão, serão feitas ações emergenciais e de recomposição da sinalização das rodovias. A partir do segundo ano, tem início a recuperação estrutural das estradas concedidas.

“A melhoria dessas intervenções é fundamental para reduzir os riscos de colisões frontais e outras ocorrências graves de trânsito, garantindo ainda mais fluidez viária e redução no tempo de viagem, sobretudo nos municípios da Região Metropolitana de Curitiba (PR)”, alegou o Planalto.

Fonte: Correio Braziliense

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA CALL FOR PAPERS DO CSC GOVTECH: MAIOR ENCONTRO DE SOLUÇÕES DIGITAIS PARA O SETOR PÚBLICO

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Explorando temas como inteligência artificial, 5G, blockchain e tecnologia ambiental, o CSC GovTech abordará desafios e oportunidades para o ecossistema GovTech, incluindo modelos de financiamento, contratação e engajamento do governo. 

No próximo dia 29 de abril, o Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, será palco do maior encontro de soluções digitais para o setor público. A 2ª edição do CSC GovTech, promovido pela Plataforma Connected Smart Cities e apoio do Estadão, terá o formato presencial, sendo um marco no cenário da transformação digital no setor público.

Este ano, o CSC GovTech se destaca por oferecer uma experiência única, contando com 8 palcos simultâneos, com a expectativa de reunir 2500 participantes, 100 palestrantes, 30 expositores e ocupando uma área de 3.000 m². Além disso, o evento abrange rodadas de negócios, experiências interativas, transmissões ao vivo e espaços de convivência.

Para impulsionar transformações no ecossistema GovTech com enfoque mais social, inclusivo e sustentável, serão discutidos aspectos associados aos seguintes eixos temáticos: mobilidade urbana, digitalização, educação, inclusão, sustentabilidade, planejamento urbano, comunicação com o cidadão, gestão pública, transformação digital e gestão financeira. Como temas horizontais, o evento abordará inteligência artificial, 5G, internet das coisas (IoT), blockchain e criptomoedas, realidade virtual aumentada, tecnologia ambiental, computação na nuvem, biometria avançada, gêmeos digitais e e-learning.

O Call for Papers é uma oportunidade única para pesquisadores, estudiosos, empreendedores e organizações compartilharem propostas inovadoras que impulsionam o avanço e desenvolvimento do setor público. O objetivo é valorizar a diversidade de perspectivas e experiências, buscando contribuições que promovam a solidez do ambiente de negócios no Brasil. 

O Call for Papers está aberto a pesquisadores, estudiosos, empreendedores e organizações dedicados a projetos e estudos inovadores, focados em soluções para encontrar soluções digitais para o setor público.

Desafios e Oportunidades para o Ecossistema GovTech

Dentre os desafios a serem discutidos, destacam-se os modelos de financiamento e contratação, bem como o engajamento do governo para apoiar startups GovTech. A criação de ambientes de experimentação tecnológica e a facilitação dos processos de contratação pública também estão em pauta.

Fatores Impulsionadores da Transformação

A expectativa do cidadão por serviços públicos eficientes, a acessibilidade da tecnologia e a implementação de laboratórios de inovação e experimentação são fatores que impulsionam transformações no ecossistema GovTech.

Inscrições Abertas

As inscrições para o Call for Papers CSC GovTech estão abertas. Não perca a oportunidade de participar desse evento que promete moldar o futuro da inovação no setor público. Garanta sua presença e contribua para a inovação no setor público, confira as datas:

Envio de proposta de palestra: de 22 de janeiro a 05 de fevereiro de 2024

Análise das propostas de palestra: 20 de fevereiro a 01 de março de 2024

Confirmação das palestras aceitas: 04 de março de 2024

Divulgação da programação: 25 de março de 2024

Serviço

CSC GovTech 
Data: 29 de abril de 2023
Horário: 9h às 18h
Local: Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo
Para mais informações e inscrições, clique aqui. 

LETRAMENTO DIGITAL NO SETOR PÚBLICO: RUMO A UMA ADMINISTRAÇÃO 5G E CIDADES INTELIGENTES

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Investir em aprimorar os conhecimentos tecnológicos dos funcionários públicos é um passo crucial para aprimorar a qualidade que é oferecido à população.

No cenário atual, onde a tecnologia permeia todas as esferas da sociedade, o letramento digital dos funcionários no setor público emerge como um componente essencial para impulsionar a eficiência e a prestação de serviços aos cidadãos. O gestor que toma a iniciativa de promover a capacitação de sua equipe nesse sentido, não apenas beneficia os usuários dos serviços públicos, mas também desempenha um papel fundamental na transformação das cidades em ambientes inteligentes, com especial atenção para os impactos acelerados pela chegada iminente do 5G.

Investir em aprimorar os conhecimentos tecnológicos dos funcionários públicos é um passo crucial para aprimorar a qualidade que é oferecido à população. A eficiência na gestão de dados, a agilidade no atendimento e a maior transparência são apenas algumas das vantagens que se traduzem em benefícios tangíveis para os munícipes. O letramento digital não é apenas uma capacidade técnica; é uma ferramenta que aprimora a experiência do usuário e fortalece a confiança na administração pública. No cerne de uma administração pública eficiente está a capacidade dos funcionários em lidar com as demandas digitais crescentes e o aprendizado é a chave para desbloquear potenciais inexplorados na prestação de serviços. Cidadãos esperam respostas rápidas e serviços acessíveis, e a habilidade de quem atende, em navegar pelo mundo digital é a base para atender a essas expectativas.

Os processos burocráticos tem necessidade premente de serem modernizados, as cidades estão investindo em portais com serviços públicos unificados e que podem ser acessados do conforto de sua casa, através de computadores e celulares, tudo ao alcance das mãos, sem necessidade de deslocamento. Hoje é possível fazer download instantâneo de grandes projetos arquitetônicos, que, em virtude do 5G, estão disponíveis em poucos segundos, o que dá a possibilidade de desenvolvimento de grandes projetos concomitantes, graças a possibilidade, que a era digital nos trouxe de centralizar o poder de processamento, podendo as alterações serem vistas em tempo real por toda uma equipe, bem como o cidadão que fez a solicitação, por esses e outros tantos exemplos, necessitamos que o servidor que está atrás da tela do computador e do balcão de atendimento ao público esteja treinado e preparado para as mudanças que já chegaram.

Na era das cidades inteligentes, os educadores desempenham um papel fundamental na formação de cidadãos capazes de enfrentar os desafios digitais. O preparo dos professores na rede pública não se limita apenas ao ensino de ferramentas tecnológicas, mas engloba o desenvolvimento de habilidades críticas e éticas. Estes educadores são os arquitetos do futuro digital, preparando as gerações vindouras para a sociedade conectada.

A chegada do 5G marca uma revolução na conectividade. Com velocidades de transmissão de dados incomparáveis e uma capacidade massiva de conexão, ele não é apenas uma evolução tecnológica, mas um catalisador para o letramento digital. A rápida disseminação de informações e a possibilidade de interconectar dispositivos de maneira mais eficiente acelerarão o processo de aprendizado e adoção de tecnologias cada vez mais rápidas e avançadas.

Falar de tudo isso nos enche os olhos e nos faz ver um futuro promissor e cheio de facilidades, no entanto, a implementação do letramento digital no setor público enfrenta resistências, especialmente entre funcionários concursados. Superar a falta de vontade de alterar a forma como sempre realizaram os processos burocráticos é crucial para aproveitar plenamente os benefícios da evolução tecnológica. A era digital traz consigo a oportunidade de simplificar procedimentos, aumentar a eficiência e promover uma administração mais ágil e responsiva às necessidades da sociedade.

À medida que navegamos pelas águas agitadas da transformação e novas tecnologias, o letramento digital no setor público surge como uma bússola, apontando para a direção certa. Com a chegada do 5G, essa jornada torna-se ainda mais emocionante, abrindo possibilidades inexploradas. Ao investir no preparo do corpo de funcionários, estamos não apenas preparando o setor público para um futuro digital, mas também construindo as bases para cidades mais inteligentes e cidadãos mais conectados e informados.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

QUAIS OS BENEFÍCIOS DE PEDALAR E COMO AJUDA NA MOBILIDADE URBANA

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Além de reduzir as emissões de dióxido de carbono ao retirar carros da rua, o hábito de pedalar reduz o stress, relaxa e traz melhorias para a saúde

Há muito tempo, o uso de bicicletas deixou de significar apenas lazer. Utilizados como meio de transporte, para esportes ou diversão, os pequenos veículos, hoje, ocupam um importante espaço na vida das pessoas, pelos muitos benefícios que oferecem.

Em comparação com os automóveis, por exemplo, que ocupam um grande espaço, emitem gases poluentes e ondas sonoras de altos níveis, as pequenas e silenciosas bicicletas tem potencial de beneficiar não só o ciclista, mas também o trânsito e, principalmente, o meio ambiente.

Conheça alguns desses benefícios diretos de pedalar:

Benefícios de pedalar para a saúde

A utilização de bicicletas de maneira regular funciona como uma atividade física. Assim como exercícios aeróbicos, ela previne problemas cardíacos, aumenta a resistência aeróbica, reduz a obesidade, ativa a musculatura e diminui a ocorrência de doenças crônicas. Até mesmo a redução da poluição do ar retorna para os usuários como um dos benefícios de pedalar.

Esse é um dos resultados apresentados pelos pesquisadores do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh)/ENSP Mauren Lopes de Carvalho e Carlos Machado de Freitas, apoiados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Andar de bicicleta também é uma das melhores maneiras de reduzir o risco de problemas de saúde associados a um estilo de vida sedentário. Como um bom treino muscular, ao pedalar são usados todos os principais grupos musculares.

Até as bicicletas elétricas, que possuem motor, oferecem um benefício específico, principalmente para pessoas idosas e sedentárias. Ainda que exista uma assistência no pedal, os modelos elétricos também exigem algum esforço do ciclista. Esse movimento mínimo pode ser de grande ajuda para o condicionamento físico desses grupos.

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Manutenção e preservação do meio ambiente

Além de uma alternativa barata em comparação com os automóveis, movidos por gasolina ou eletrificados, as bicicletas tem grande potencial na redução de poluição. Por utilizarem como combustível apenas o próprio esforço mecânico do usuário, a economia é direta.

Pedalar apenas 2,6 quilômetros por dia no Brasil por um ano, por exemplo, pode diminuir as emissões de gases poluentes em até 686 milhões de toneladas. Esse número foi apresentado por David Peterle, sócio-diretor da Oggi Bikes, fabricante de bicicletas, em entrevista ao Mobilidade. Segundo o diretor, o setor de transporte ainda é responsável por um quarto das atuais emissões de gases de efeito estufa.

Com o mesmo objeto de estudo, pesquisadores da Aliança Bike e do Laboratório de Mobilidade Sustentável da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) concluíram que, por cada um dos mais de 8 mil brasileiros que optam pela bicicleta como meio de transporte em vez do carro, deixam de emitir 4,4 kg de dióxido de carbono (CO2) anualmente.

Fonte: Mobilidade Estadão