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SÃO PAULO SEDIA URBAN FUTURE, EVENTO GRATUITO SOBRE A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NOS ESPAÇOS URBANOS

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Imersão acontece em 03 de novembro, reunindo grandes nomes do setor para discutir soluções em mobilidade, áreas verdes e desenvolvimento urbano

No dia 03 de novembro, a cidade de São Paulo sedia o Urban Future, evento que tem o propósito de discutir como as novas tecnologias podem contribuir com as ocupações urbanas tratando temas como mobilidade, construção, áreas verdes e desenvolvimento sustentável. De forma híbrida – o evento também terá transmissão online -, a imersão terá três horas de duração reunindo grandes potências do setor. As inscrições gratuitas podem ser feitas através do site da DataLand.

“O futuro é agora. Queremos mostrar o quanto a tecnologia pode contribuir para o crescimento desordenado, potencializando a expansão dos centros urbanos de forma a beneficiar a população atual e próximas gerações”, diz Cristina Penna, idealizadora do evento e sócio fundadora da DataLand, startup que transforma a ocupação urbana a partir da análise inteligente de dados. Na ocasião, será apresentado estudo inédito desenvolvido pela B3 e DataLand, sobre enriquecimento de dados, gerando maior precisão e granulometria para a tomada de decisão, teremos dois especialistas no mercado financeiro e de incorporação comentando sobre os resultados do estudo.



Na programação, temas que estimulam a discussão entre os especialistas convidados nas áreas de urbanismo e desenvolvimento das cidades, sustentabilidade e tecnologia. Abrindo o evento, o painel “O Desenvolvimento Sustentável e o Futuro das Cidades” traz o debate sobre a colaboração e integração, como o conceito de cidades no futuro pode ser aplicado à realidade atual. Raul Juste Lores (CNN), Luiz França (ABRAINC) e Guilherme Bueno Netto (RBR Asset Management) discutem sob a mediação de Roberto de Souza (CTE).

Na sequência, o debate “Como revolucionar as cidades com o uso das tecnologias digitais” reúne especialistas em IoT, Georreferenciamento e Tecnologia digitais para Smart Cities apresentando cases já existentes de como podemos mudar o setor imobiliário tradicional e revolucionar as cidades com o uso das tecnologias atuais. Laércio Cosentino (GHT4), Newton Neto (Google), Leonardo Artiero (DataLand) e Myriam Tschiptschin ( CTE) compõem o quadro de convidados.

O painel “Big Data e IA auxiliando na transformação do mercado imobiliário” vai abordar como boas estratégias de Big Data e IA podem ajudar na melhoria da qualidade da informação. Ricardo Raposo (B3) e André Bittencourt (DataLand) vão apresentar o estudo inédito entre B3 e DataLand, que será comentado por Caio David (GHT4), Emílio C. Fugazza (EzTec).

O público alvo do evento são incorporadoras, escritórios de arquitetura, interessados em transações imobiliárias, bancos, fintechs e fundos imobiliários.

Serviço: Urban Future
Local: BOULEVARD JK – Online
Data: 03 de novembro de 2021
Horário: 17h às 19h30
Valor: GRATUITO
Inscrições: Sympla

Com informações da Assessoria de Imprensa

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VENCEDORES DO HACKATHON CPTM PRIORIZAM TECNOLOGIA E COMUNICAÇÃO EM BENEFÍCIO DOS PASSAGEIROS

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Projeto de monitoramento da sinalização ferroviária da Linha 7-Rubi foi o grande vencedor; confira os 10 primeiros colocados

O projeto “Supervisão do sistema de alimentação da sinalização ferroviária da Linha 7-Rubi” foi o grande vencedor do Hackathon CPTM, realizado com o objetivo de avaliar e premiar projetos que mostrem propostas e soluções criativas e inovadoras para o negócio do transporte sobre trilhos.

O grupo, formado por Daniela Bernardino, Felipe do Egito Oliveira, Flávio de Moraes Andrade e Luiz Henrique Ferreira de Almeida, propôs monitorar duas linhas de transmissão de energia da linha que liga o centro da capital paulista a Jundiaí, resultando em melhorias contínuas no controle de supervisão. Foi o primeiro hackathon da equipe vencedora, que conquistou um prêmio de R$ 10 mil.



A divulgação dos vencedores encerra a Primeira Semana de Inovação da CPTM, que desde a última terça-feira (19/10) reuniu especialistas em mobilidade urbana para discutir as soluções de como o transporte sobre trilhos deve adequar suas ações e empreender inovação diante dos desafios da nova realidade urbana, com o tema “Smart Stations in Smart Cities”.

Noventa e seis participantes foram autenticados na plataforma, onde 20 times foram formados. Destes, dezoito submeterem seus projetos. Fora as mentorias realizadas nas salas de bate papo, foram realizadas 20 mentorias previamente agendadas. Projetos relacionados a melhoria da experiência do passageiro e comunicação com essas pessoas foram o destaque entre os principais projetos.

Para o Presidente da CPTM, Pedro Moro, a premiação coroa uma semana inteira de intenso trabalho com atividades totalmente voltadas para a inovação. “Esses projetos são um presente para a CPTM e agora temos que nos desdobrar ainda mais para poder melhorar os nossos serviços e a vida do cidadão”, afirmou o presidente, que resumiu o sentimento de colaboradores e participantes do hackathon: “Foi um sucesso.”

O segundo lugar na classificação geral foi do grupo que criou o Projeto Angelita, um chatbot de inteligência humanizada que simula trajetos, mostra vagas em bicicletários, entre outros recursos. A ideia do grupo formado por Marcelo Kojima, Rafael Falavinha, Leonilda Medina, Rafael Zaque e Fábio Augusto Medina deve gerar engajamento, fortalecimento da marca, atendimento ininterrupto e geração de novos dados para o planejamento do transporte. O grupo recebeu a premiação de R$ 5 mil.

Já o terceiro lugar, que faturou um prêmio de R$ 3 mil, ficou com o APP Atenas, que propõe um aplicativo de marketing interlocal. De acordo com o grupo, a CPTM possui mais de 500 estabelecimentos comerciais dentro das estações, e os comerciantes podem utilizar a tecnologia para gerar conteúdo e divulgar seus produtos e serviços, gerando uma grande oportunidade de receita acessória para a própria CPTM.

Além disso, o projeto “Gestão automatizada das linhas de bloqueios” ganhou o Prêmio Eng. São Paulo – a equipe é formada apenas por colaboradores da CPTM e conquistou um prêmio de R$ 5 mil. O projeto dos funcionários Gustavo dos Santos Azevedo, Nailton Novaes, Simone Martins, Dalmo Silveira, Leonardo Aparecido e Fernanda Papassoni, sugeriu um sistema de monitoramento inteligente e em tempo real dos bloqueios (conhecidos como catracas) das estações da companhia, utilizando câmeras que permitem a contagem de pessoas, liberando mais ou menos acessos, levando sempre em conta a quantidade e capacidade de pessoas nas plataformas.

Confira os 10 primeiros colocados no Hackathon CPTM:

1) Supervisão do sistema de alimentação da sinalização ferroviária da Linha 7-Rubi
2) Projeto Angelita
3) APP Atenas
4) PSIU – Pesquisa de Satisfação Individual do Usuário
5) Bonde CPTM
6) Integração Verde
7) Gestão do Fluxo de Passageiros
8) Smart Station
9) Estação Inteligente
10) Cia, Assistente Virtual da CPTM

A escolha dos vencedores foi feita pelos seguintes jurados: Juliana Medeiros, Líder de Inovação na BB Seguridade; Pedro Pugliese, Head Hub Building na hub+; Renata Nieto, Professora pesquisadora na Universidade Presbiteriana Mackenzie e Consultora e Especialista em Inteligência de Negócios; Ricardo Santana, Leader of KPMG Lighthouse for Data & Analytics, Automation and Artificial Intelligence na KPMG; e Vilson Revidiego Lopes, Superintendente Executivo de Sistemas da Prodesp.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MESMO COM CRESCIMENTO NAS VENDAS DE CARROS ELÉTRICOS, BRASIL PRECISA SE PREPARAR PARA RECEBÊ-LO

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Seja na aquisição dos veículos ou na estruturação do país, ainda há a necessidade de planejar o futuro com carros elétricos

O aumento das vendas dos carros elétricos no Brasil é uma realidade do presente que projeta o país para o futuro. Os números divulgados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) mostram que só em 2020, o aumento nas vendas foi de 60%. Já a projeção realizada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostra que até 2035, 62% dos novos veículos no país poderão ser de automóveis elétricos. Para que este cenário seja concretizado, ainda são muitos os desafios que precisam ser enfrentados. Tal como o valor dos automóveis, a facilidade na compra dos veículos e a estruturação do país.

Para Rodrigo Aguiar, sócio-fundador da Elev, empresa que oferece soluções para o ecossistema de mobilidade elétrica, o desenvolvimento do setor passa pelo preparo estrutural para os carros elétricos. “O Brasil precisa se tornar protagonista quando falamos dos carros elétricos, mas no setor automotivo estamos a cada ano perdendo mais espaço no cenário mundial. É necessário darmos um passo a mais. Existem iniciativas sendo realizadas nos mais variados locais do mundo e, neste cenário, a China e a Europa estão bem à frente. Temos que acordar para essa realidade pois, assim, poderemos desenvolver o setor dos automóveis elétricos e atingir metas sustentáveis em nosso futuro, estando alinhados com o pensamento mundial”, afirma.



O piloto Sergio Sette Câmara, representante brasileiro no Campeonato Mundial da Fórmula-E, afirma que os carros elétricos já fazem parte do nosso cotidiano. “Assim como nas pistas, nas ruas de todo mundo os carros elétricos já são uma grande realidade. A evolução tecnológica que esses carros vêm atingindo ao longo dos anos, passa pela modernização dos motores, dos componentes eletrônicos e, principalmente das baterias – cada dia com melhor autonomia e maior velocidade de recarga mais rápidas. Em um cenário econômico no qual o preço da gasolina está cada vez mais alto, a opção por uma fonte de energia mais barata e, principalmente, que não agrida o meio ambiente é importante no momento da escolha de um novo carro”, afirmou Sette.

Os automóveis elétricos são muito mais sustentáveis e, por nossa matriz de geração elétrica ser predominantemente limpa, o aumento da pegada ecológica é maior ainda. Além disso, estes automóveis estão cada vez mais capazes de competir diretamente com os de combustíveis fósseis quando falamos em auto-suficiência. Porém, para esses automóveis terem uma expansão maior no mercado nacional os preços ainda precisam reduzir. Mas mesmo em meio a crise econômica, há formas de planejar essa aquisição, como é o caso da utilização dos consórcios.

Para Fernando Lamounier, diretor da Multimarcas Consórcios, uma das maiores administradoras de consórcios do país, o ideal para quem quer adquirir um automóvel elétrico é o planejamento. Segundo o executivo, é necessário aguardar a estabilização dos preços do mercado, e o planejamento para a compra de um automóvel elétrico no futuro pode ser uma opção mais viável no atual cenário. “Hoje, não vemos um valor elevado apenas nos veículos elétricos, mas é claro que há uma disparidade neste tipo de automóvel. Com preços altos, até mesmo pela desvalorização da nossa moeda, o melhor neste momento é o planejamento futuro”, afirma.

Muitas pessoas veem na modalidade uma forma de planejar a aquisição de bens, e este é um dos pontos que faz dos consórcios um modelo em crescimento no país. segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), somente do período entre janeiro a julho deste ano, a modalidade apresentou crescimento de 56,1%, em comparação ao mesmo período de 2020. “Nós vimos o nosso setor crescer bastante. O segmento se fortalece pela facilitação que dá em um momento no qual os veículos, e aqui eu incluo os carros elétricos, estão com valores elevados, intensificados ainda mais pela pandemia”, declara.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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NEC PARTICIPA DO 6º CONGRESSO BRASILEIRO E LATINO-AMERICANO DE IOT

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O evento virtual, que acontece entre 26 e 29 de outubro, conta com a presença de Cristiano Blanez, diretor de Inovação da NEC, no painel de redes privativas, no terceiro dia de atividades

Com o tema “A Internet das Coisas na Era do 5G” e a realização sob coordenação do Fórum Brasileiro de IoT, acontece, no período de 26 a 29 de outubro, por meio digital, o Congresso Brasileiro e Latino-Americano de IoT. Em virtude da relevância da NEC no contexto da adoção da telecomunicação de quinta geração e o protagonismo da empresa no cenário do OpenRAN, o evento conta com a participação do diretor de Inovação da companhia no Brasil, Cristiano Blanez.

“Estamos atravessando um momento chave para a sociedade, com um passo importante para a transformação digital, que é a chegada do 5G. Com essa tecnologia, vamos conseguir colocar em prática projetos avançados de IoT, que tecnicamente não alcançariam a performance desejada com o 4G”, afirma Blanez.



Os temas das sessões foram escolhidos a partir de uma consulta feita junto aos associados do Fórum, e buscam cobrir aspectos relevantes dentro do alcance da internet das coisas e das redes 5G, tais como agronegócio, indústria de manufatura, saúde, indústria de base, a visão das grandes operadoras e dos provedores de serviços de internet, inteligência artificial, desenvolvimento tecnológico, segurança cibernética, empreendedorismo e formação de pessoal.

O painel sobre as redes privativas, que será conduzido por Marcia Ogawa Matsubayashi, sócia-líder da Indústria de Tecnologia, Mídia e Telecom da Deloitte, terá também a presença de mais três profissionais, das empresas Oi, Siemens e Trópico.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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RETORNO ÀS ATIVIDADES “NORMAIS” E A OBSOLESCÊNCIA DA CIDADE

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Uma cidade que oferece qualidade de vida não está aguardando por nós. Na qual, imunizados, voltaríamos a nos encontrar e conviver de modo rico e produtivo. Ela precisa ser projetada. Mas como se projeta algo que não pode ser projetado?

 

Com a vacinação, experimentamos novos hábitos de “presencialidade”: a vida social sem distanciamento. Mas, a presencialidade para a qual sonhamos voltar não existe. Pelo menos não do jeito que nós a imaginávamos durante a pandemia, nostalgicamente.

Na gradual retomada da presencialidade, me impressionou perceber em São Paulo, a cidade em que nasci, cresci e vivo até hoje, uma obsolescência que não via antes da pandemia: paisagens claustrofóbicas, espaços urbanos apertados, que pouco propiciam o encontro e o convívio, um ambiente construído desprovido de sentido. Como se o distanciamento social tivesse “limpado minha visão”, e eu pudesse ver, talvez pela primeira vez, quão ruim é o espaço urbano de SP. Creio que o mesmo está acontecendo na maior parte das cidades do mundo: estamos vendo com clareza que nossas cidades pouco eram “cidades de fato”, e sim um péssimo conjunto de infraestruturas.



Assim como as escolas são pouco mais que “depósitos de crianças” – perdão aos pais e mães hiper-atarefados na pandemia, mas só experimentaram o que os pais e mães de periferia já viviam –, a cidade como um todo é pouco mais que um “depósito de gente”.

A relação entre Espaço Urbano e Métodos Organizacionais

A rigor, cidades não são “projetáveis”, podemos apenas estimular seu crescimento orgânico e emergente com parâmetros cuidadosos, tangendo (como a um rebanho) o impulso por mais território e mais construções, ou a transformação do que já existe. É esse o papel de um Plano Diretor, por exemplo. Para ser legítimo, esse processo precisa ser colaborativo.

Uma cidade que oferece qualidade de vida não está aguardando por nós. Na qual, imunizados, voltaríamos a nos encontrar e conviver de modo rico e produtivo. Ela precisa ser projetada. Mas como se projeta algo que não pode ser projetado?

São as próprias situações presenciais que precisam ser reinventadas, e a partir delas propor as cidades do futuro. Trata-se de uma questão organizacional, que transforma o meio urbano.

O “trabalho distribuído”, baseado na translocalidade (o contexto urbano baseado em telecomunicação), vem crescendo lenta e gradualmente nos últimos 20 anos. A pandemia revelou uma infraestrutura que já estava desenvolvida, mas subutilizada: as teleconferências substituíram o trabalho de escritório, e as organizações que se agarraram ao trabalho presencial parecem ser aquelas que, como as cidades, estão obsoletas.

Mas, saberemos utilizar a telecomunicação com responsabilidade? Saberemos equilibrar a translocalidade e a presencialidade? Afinal, a cidade depende da presencialidade para oferecer o que tem de mais rico: o encontro.

Novas opções

Uma das tendências pandêmicas mais importantes, e ainda pouco conhecida, é a da educação fundamental por meio dos chamados “learning pods”: grupos organizados de pais apoiados por educadores credenciados conduzindo a educação de jovens e crianças em comunidades locais, dentro de um bairro ou comunidade afastada. Possivelmente, essa é a solução para um dilema já comum: como morar em um lugar com vida urbana saudável sem sacrificar a qualidade da educação de meus filhos?

Serão essas as “escolas distribuídas” do futuro? Uma organização que apoia comunidades de pais com infraestrutura organizacional – mão-de-obra capacitada, métodos e metodologia, credenciamento, avaliação e titulação, interfaces institucionais com órgãos públicos. Elas tornariam obsoleto o “local escola”? Hoje, a escola é um edifício que mais se parece com uma prisão, mas que poderia ser um conjunto de jardins, bibliotecas, laboratórios e auditórios, integrado em um ambiente de aprendizagem rica, divertida e eficiente (tudo o que a educação fundamental não é, hoje).

Novos paradigmas para a Cidade Distribuída

Com os “learning pods”, ou algo similar, sequer precisamos do “edifício escola”: a educação pode acontecer distribuída pela cidade, migrando entre edifícios e locais oportunos. O mesmo vale para o trabalho ou qualquer outra atividade presencial. 

Será que perceber que as cidades que construímos ou herdamos estão obsoletas é só parte da constatação de que boa parte dos nossos métodos organizacionais (no trabalho, nas escolas, no planejamento urbano) já estavam obsoletos? Explorar essa “nova presencialidade” tem a ver com superar paradigmas urbanos obsoletos, e redescobrir a cidade como uma rede distribuída (desprovida de centro) cheia de encontros e oportunidades, composta por equipamentos e infraestrutura utilizados de modo oportuno.

A íntima e complexa relação entre espaço urbano e as práticas organizacionais é o que me fez desenvolver o Metadesign: um meio de se compreender que a organização da sociedade vem antes, é mais profunda e importante, e vai durar mais tempo do que o conjunto de construções, infraestrutura e edifícios que estamos habituados a chamar de “cidade”.

Acredito que desenhar colaborativamente e democraticamente esse espaço organizacional é o ato de Metadesign que permitirá que nossas cidades sejam novamente (ou talvez pela primeira vez?) espaços ricos para o encontro e a vida em sociedade.

 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

PAGAMENTO POR APROXIMAÇÃO CONTRIBUI COM MELHORIAS NA MOBILIDADE URBANA

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A tecnologia é bastante relevante no conceito de mobilidade urbana e contribui com a melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem e ou circulam pelas cidades. Considerando os meios de transportes, eles desempenham papel importante sobre as condições de acessibilidade. Por isso, é fundamental pensar em inovações que contribuam tanto com seu funcionamento quanto com o bem-estar de quem o utiliza. Nesse sentido, os meios de pagamentos digitais são grandes aliados. A Visa, rede de tecnologia, oferece a Visa Secure Access Module (VSAM) para a aceitação de pagamentos por aproximação, que já foi implementada em catracas de transportes públicos e cabines de pedágios para otimizar tempo, levar comodidade e segurança. Marcelo Sarralha, diretor executivo de Soluções da Visa do Brasil, fala sobre o tema.

1) Como a Visa atua para contribuir com o crescimento da modalidade de pagamento por aproximação no transporte?

A Visa oferece ao mercado o Visa Secure Access Module (VSAM), uma solução que permite a aceitação da modalidade de pagamento por aproximação, seja com cartão de crédito, débito, pré-pago ou dispositivos com a tecnologia NFC, em validadores de pagamentos instalados em diferentes modalidades de transportes, como catracas de transportes públicos e cabines de pedágios – com possibilidade de ser implantada também em leitores de cancelas de estacionamentos, por exemplo. Tudo isso sem a necessidade de trocar a atual infraestrutura de validadores, pois a solução é implementada nos equipamentos por meio de chip.



Ao usar a credencial de pagamento por aproximação em um validador com a tecnologia VSAM, o sistema identifica a transação bancária, passa por todas as etapas de segurança de forma criptografada e seguindo padrões da indústria de pagamentos digitais, permitindo finalizar o processo em questão de milissegundos. A cobrança da tarifa é debitada diretamente na conta corrente ou na fatura do cartão, sem custo ou taxas adicionais.

Hoje, a Visa tem mais de 450 projetos de pagamento por aproximação para transporte público ativos no mundo. No Brasil, temos grandes projetos em operação nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Na capital paulista, estamos presentes com a nossa solução VSAM em 200 ônibus de 12 linhas da cidade, além da presença em todas as 41 estações do metrôRio, desde 2019, e nas catracas da CCR Barcas e Trens do Rio de Janeiro (RJ), desde 2020.

Desde junho deste ano, a solução VSAM está em operação também nas cabines de pedágios da Linha Amarela, via que liga a Ilha do Fundão à Barra da Tijuca no Rio de Janeiro, da concessionária LAMSA, no Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), administrado pela Ecovias, e no Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto, operado pela Ecopistas, ambos da Ecorodovias em São Paulo.

Nossa atuação desenvolvendo tecnologias que se adaptam aos sistemas existentes nos diferentes modais do transporte público e nas rodovias do país reforça nosso compromisso com a mobilidade: de proporcionar acesso e conectar as pessoas com o que há de mais inovador, confiável e seguro.

2) Quais são os benefícios de utilizar os pagamentos por aproximação no transporte público ou nos pedágios?

A implementação do pagamento por aproximação no transporte público e em pedágios oferece agilidade e contribui com a melhor fluidez dos passageiros e dos veículos, evitando filas no momento de pagar pela tarifa. Basta aproximar do leitor da catraca ou da cabine a credencial de pagamento, seja o cartão (crédito, débito, pré-pago) ou o dispositivo habilitado com a tecnologia NFC (pulseira, relógio ou smartphone, por meio das carteiras digitais) e efetuar a transação.

Essa é mais uma opção para pagar e entrega experiência sem fricção ao usuário, gerando economia de tempo, aumento de segurança e de conveniência para os consumidores. A solução possibilita também melhor performance às concessionárias que implementam o sistema. Além de melhorias de deslocamentos pelas cidades. E por isso, trabalhamos desde 2019 nessa frente no país para entregar inovação à mobilidade urbana.

3) Os meios de pagamentos por aproximação tornaram-se uma tendência no transporte público. A pandemia da Covid-19 impulsionou essa forma de pagar? Por quê?

Em abril de 2019, implementamos o nosso primeiro projeto com a tecnologia VSAM nas catracas de bloqueios do metrô do Rio de Janeiro (RJ). O sistema registrou crescimento de 260% na média de utilização em dias úteis, de maio até agosto daquele ano. Mais de 90% dos consumidores que usaram pela primeira vez esse meio para pagar no metrôRio fizeram uso recorrente da modalidade. A facilidade de uso levou os usuários a adotarem esta forma de pagamento em outros momentos de seu dia e com uma variedade de novos tipos de estabelecimentos comerciais. Tudo isso mostra a aceitação da tecnologia e sua tendência mesmo antes da pandemia.

No entanto, a crise contribuiu com a aceleração do seu uso, devido a busca por pagamentos mais seguros, rápidos e limpos. Recentemente, pudemos observar esse impacto nas tendências de transporte público em nove países do mundo, por meio da pesquisa “Futuro da mobilidade urbana”, elaborada pela Wakefield Research para a Visa. O estudo aponta que os pagamentos por aproximação se tornaram o método preferido dos consumidores, e que 88% dos usuários de transporte público esperam ter a opção de pagar por aproximação.

Apesar de 63% dos passageiros terem reduzido o uso de transporte público devido à Covid-19, cerca de 40% atribuíram essa redução ao desejo de diminuir o contato com superfícies de uso comum. A não necessidade de contato físico na compra e pagamento de passagens tornou-se algo ainda mais atraente para os passageiros, já que os pagamentos por aproximação reduzem parte de seus receios. Os dados apontam uma tendência de que esta modalidade deve continuar crescendo a cada dia, conforme mais pessoas entendam seus benefícios e retornem ao transporte público circulando pelas cidades, principalmente após a cobertura vacinal da população.

Considerando ainda o case do metrôRio no Brasil, dados mais recentes indicam que o pagamento por aproximação com credenciais Visa atingiu 25% de penetração sob toda a base de pagamentos realizados com Visa no metrô do Rio de Janeiro em junho de 2021, ou seja, um a cada quatro pagamentos com Visa são por aproximação. Os passageiros deste modal já perceberam os benefícios oferecidos que este meio de pagamento tem proporcionado como conveniência, economia de tempo, aumento de segurança, além da fluidez no embarque, que contribuem com melhorias à mobilidade urbana.

4) No que diz respeito a aceitação dos pagamentos por aproximação nas praças de pedágio no Brasil, já é possível mensurar os primeiros resultados dessa operação?

Sim. No primeiro mês de operação da solução VSAM nos pedágios na Linha Amarela, no Rio, e na Ecorodovias, em São Paulo, os pagamentos por aproximação com credenciais Visa representaram 10% do total de pagamentos registrados nessas praças, excluindo os realizados por tags.

No caso do pedágio da concessionária LAMSA, a cada semana cresceu em média 20% o número de transações por aproximação com credenciais Visa no pedágio da Linha Amarela, sendo o cartão o dispositivo mais utilizado (97%) pelos motoristas no período. Também foi possível observar os picos de utilização, entre 4 e 5 horas da manhã e entre às 16 e 17 horas.

Já nos pedágios das concessionárias Ecorodovias (Ecopistas e Ecovias, SP), no mês de julho, a cada semana, o número de transações com essa solução cresceu em média 10% no Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), administrado pela Ecovias, e no Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto, operado pela Ecopistas. O cartão também foi o dispositivo mais utilizado pelos motoristas até o momento (96%). Foi possível observar ainda que os picos de utilização dos pagamentos por aproximação aconteceram entre 4 e 5 horas da manhã e entre as 14 e 16 horas.

5) Quais são as perspectivas da Visa para atuação do setor de transporte de passageiros no país?

Vemos no Brasil um potencial enorme para implementação da nossa solução VSAM para aceitação de pagamentos por aproximação em diferentes cidades pelo país. Temos apostado bastante nesse mercado e conquistando cada vez mais espaço. Com isso, queremos melhorar a maneira como as pessoas se deslocam nas cidades, oferecendo mais agilidade e uma experiência mais conveniente, além de permitir um controle maior das despesas, que estarão reunidas em uma única conta. Essa é uma iniciativa importante para sociedade e para toda a indústria de pagamento que busca cada vez mais eliminar o uso do dinheiro do dia a dia das pessoas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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BMW GROUP E A ALIANÇA DAS CIVILIZAÇÕES (UNAOC) COMEMORAM 10 ANOS DE PARCERIA E AMPLIAM SUA COOPERAÇÃO

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61 organizações premiadas alcançaram cinco milhões de pessoas em todo o mundo

O BMW Group e a Aliança de Civilizações das Nações Unidas (UNAOC) estão levando adiante sua cooperação na promoção do diálogo intercultural e no fortalecimento da sociedade civil, que teve início há exatamente dez anos. “Temos orgulho desta década de parceria com a UNAOC e da contribuição que fazemos por meio de iniciativas educacionais e do diálogo intercultural em todo o mundo. Portanto, estamos muito satisfeitos em dar continuidade a essa parceria de sucesso”, disse Ilka Horstmeier, membro do Conselho de Administração do BMW Group e responsável por Recursos Humanos.

“É uma honra comemorar 10 anos de parceria com o BMW Group, particularmente devido ao importante trabalho que estamos realizando em prol da inclusão social e da diversidade. Contamos com a continuidade desta colaboração cada vez maior entre as Nações Unidas e o setor privado, que tem demonstrado ampliar e fortalecer o trabalho dos inovadores sociais em todo o mundo”, disse Miguel Angel Moratinos, Alto Representante da Aliança das Civilizações das Nações Unidas (UNAOC).



10 anos promovendo a diversidade e o diálogo intercultural
A parceria entre o BMW Group e a Aliança de Civilizações das Nações Unidas (UNAOC) teve início em 2011, época em que os dois parceiros entregaram pela primeira vez o Prêmio de Inovação Intercultural. Este prêmio, que vem sendo entregue regularmente desde então, homenageia projetos em todo o mundo que promovem a compreensão intercultural e sociedades diversificadas e inclusivas. Até hoje, 61 ganhadores do prêmio conseguiram alcançar mais de cinco milhões de pessoas em todo o mundo com seus projetos, desde o início do Prêmio de Inovação Intercultural.

A cerimônia de premiação será na EXPO 2020 – o palco da diversidade cultural
Este ano, a cerimônia de premiação acontecerá no dia 18 de novembro como parte da semana temática sobre tolerância e inclusão na Expo 2020 deste ano em Dubai. Mais de 1.100 organizações de 120 países se inscreveram em uma convocatória aberta que este ano focou especialmente em projetos que promovam a igualdade de gênero e defendam os direitos das mulheres, combatam o extremismo violento, o ódio e o preconceito, e usem a arte, a cultura e o esporte como capacitadores de mudanças sociais.

O Prêmio Inovação Intercultural: Compromisso que dura
Além do apoio financeiro de US$ 200.000 a ser dividido igualmente entre os 10 projetos selecionados, os vencedores do prêmio também se beneficiarão da orientação profissional em projetos do BMW Group, da UNAOC e da consultoria de negócios Accenture. Os destinatários também receberão suporte gerencial e estratégico para projetos e farão parte da rede “Líderes Interculturais”, que conecta profissionais e gestores em todo o mundo. “A cerimônia de premiação é um momento muito especial: as organizações de sucesso poderão colocar suas ideias em prática e receber um valioso apoio profissional dos nossos parceiros de projeto. Estamos satisfeitos em ver que tantos projetos impressionantes foram inscritos novamente este ano. Isso mostra a profundidade da criatividade e do poder inovador que envolve a diversidade cultural”, disse Ilka Horstmeier, patrona do Prêmio de Inovação Intercultural.

Com parcerias como essa, o BMW Group mantém seu objetivo de moldar as mudanças sociais. A empresa quer contribuir ecológica, econômica e socialmente para o progresso sustentável. Essa aspiração também foi evidenciada no IAA Mobility 2021: um show de luzes projetou o logotipo da UNAOC e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas na fachada da sede da empresa, em Munique, para marcar o aniversário da parceria.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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1ª FEIRA VIRTUAL DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL TERMINA REUNINDO, APROXIMADAMENTE, 1.600 PARTICIPANTES COM MAIS DE 40 PALESTRANTES PARA DISCUTIR PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

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Evento gratuito com transmissão simultânea apresentou mais de 20 expositores, 10 painéis temáticos de soluções, além de mais de 5000 visualizações nas transmissões online

Com mais de 40 palestrantes, aproximadamente 1.600 participantes, 20 expositores, 10 painéis temáticos com soluções para a construção sustentável, executivos de construtoras, empreiteiras, incorporadoras, consultoria e gerenciamento de obras, projetistas, fabricantes de materiais e equipamentos, agentes financeiros, fundos de investimentos, agentes públicos, além de acadêmicos, entidades de classe, estudantes e demais interessados participaram da 1ª Feira Virtual de Construção Sustentável (FVCS), realizada entre os dias 25 e 26 de outubro.

O evento, organizado pelo Projeto EEDUS – Eficiência Energética para o Desenvolvimento Urbano Sustentável, uma realização da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional (SNH/MDR) e da Cooperação Alemã para o desenvolvimento sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, foi gratuito, 100% online e transmitido por plataforma exclusiva. O objetivo foi servir de palco para troca de conhecimentos e realização de negócios entre diferentes empresas, a sociedade civil e o setor público. Foram mais de 5000 visualizações nas transmissões online.



ESG e Financiamento Verde

Roberto de Souza, CEO do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE) participou do painel temático sobre ESG e financiamento verde. Roberto disse que inspirar mudanças positivas na construção e na sociedade é um propósito.  “O CTE representa o GRESB no Brasil, e oferece um padrão global para investidores avaliando a gestão, o desempenho em energia, o consumo de água, e o desenvolvimento durante o projeto de construção e renovação de edifícios. Na implantação do ESG, a empresa é avaliada até que se torne uma benchmark e seja um padrão de referência”, afirmou.

Claúdia Eloy Magalhães, Diretora da Magalhães Eloy Consultoria, trouxe a informação que as hipotecas verdes já estão acontecendo na América Latina, a exemplo do crescimento notável do mercado europeu. “O que se percebe por aqui é um movimento crescente de disposição para se alinhar às empresas ao movimento ESG, mas o social ainda é muito lateralizado” disse Claúdia.   

Tecnologias Inovadoras na construção civil brasileira

No painel de Tecnologias Inovadoras na construção civil brasileira, Luciana Oliveira, Gerente Técnica do Laboratório de Tecnologia e Desempenho de sistemas construtivos do IPT, afirmou que são 4 os pilares da inovação tecnológica: a sustentabilidade, os materiais inovadores, a transformação digital e a industrialização da construção. Luciana comentou que a inovação tecnológica é uma potencial solução para o setor, porque é um aprimoramento que resulta de pesquisas e análises. “No Brasil, o que é muito importante é o SINAT, um indutor de inovação que homogeniza os métodos de avaliação com conceito de desempenho. A inovação é uma tendência e um caminho para nos ajudar a vencer os desafios do setor”, disse. 

Johannes Klingberg, Projeto PGIQ da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, acrescentou que “maturidade digital é reduzir o tempo que a empresa precisa em uma falha de equipamento, para implementar uma mudança de acordo”. Johannes ainda comentou que a “adoção do BIM integra novos modelos de negócios para a cadeia produtiva”. O BIM é um conjunto de informações criadas e mantidas durante todas as etapas da construção de uma obra.

Conformidade x Sustentabilidade

Para este painel, Roberto Lamberts, Professor do Departamento de Engenharia Civil e do Laboratório de Eficiência Energética das Edificações da UFSC, comentou sobre a ISO 52.000, que trata do desempenho energético dos edifícios. “As edificações mais eficientes têm redução de carga térmica, e possuem equipamentos de ar-condicionado mais eficientes. Já nas edificações não residenciais há apenas uma instrução normativa que está em processo de adoção para a nova métrica”, disse Lamberts.

Vera Hachich, Membro e Sócia Diretora do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável e Tesis – Tecnologia de Sistemas em Engenharia, também acrescentou dizendo que conformidade seria adequação, durabilidade e qualidade. “Os padrões de consumo sustentáveis devem ter 90% de conformidade nas cestas de produtos de construção. Não existem produtos sustentáveis se não cumprem com o desempenho adequado ao que se destinam”, disse Vera.

Soluções digitais para a construção sustentável

No último painel temático que foi apresentado no segundo dia da Feira, Alessandra Lacerda, Conselheira Interina do BIM Forum Brasil, disse que a grande vantagem de utilizar o BIM é a pré-construção, evitando riscos que poderiam acontecer durante o processo. “Desde 2021, já existe a obrigatoriedade da implantação do Bim nos processos de construções sustentáveis. A ideia é informar e coordenar esforços, no setor público ou privado, para que as ações busquem otimizar recursos e maximizar resultados”, afirmou.

Todo o conteúdo da  1ª Feira Virtual de Construção Sustentável (FVCS) ficará disponível, para inscritos, até janeiro de 2022. Mais informações, acesse o site da Feira.  

ANATEL RECEBE PROPOSTAS PARA LEILÃO DE CONCESSÃO QUE DEVE IMPLEMENTAR REDE 5 G NO BRASIL

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ADVISIA acredita que o país ainda tem muitos desafios para conseguir explorar a nova tecnologia

O Brasil poderá usar amplamente a rede 5G no próximo ano, segundo estimativas da Anatel. A Agência Nacional de Telecomunicações aprovou o edital do leilão do 5G e a abertura das propostas está marcada para acontecer no próximo dia 4 de novembro. A previsão da Anatel é que, nas capitais e no Distrito Federal, o 5G comece a ser oferecido pelas vencedoras do leilão antes de 31 de julho de 2022.

Daniel Wada, sócio da ADVISIA, acredita que o país ainda não está preparado para usufruir de todos os benefícios que essa nova tecnologia oferece. Para Wada, três pilares precisam ser melhorados para que o 5G funcione plenamente no Brasil: a infraestrutura, o desenvolvimento de aplicações, e a falta de capacitação de profissionais do setor. “Não adianta a tecnologia se as empresas e consumidores não virem uso efetivo nela”, comenta.



A tecnologia 5G é a quinta geração de internet móvel com maior velocidade e alcance. Essa tecnologia vai permitir o avanço da chamada Internet das Coisas (IoT), que conectará os mais diferentes objetos à internet com interação, ou seja, o que hoje você vê no seu computador, celular, relógio ou SmartTV será aplicado em sua geladeira, micro-ondas, ar condicionado ou até no seu carro. Pode impulsionar aplicações disruptivas em diversos campos como educação (e-education), saúde (e-health) e gestão urbana (smart cities).

Para Daniel Wada, apesar de o Brasil ter milhões de desempregados, há carência de mão de obra especializada, e isso pode gerar um imenso gargalo para o desenvolvimento do 5G no Brasil.

A rede 5G depende do leilão para sua implementação. De acordo com as regras do edital pela Anatel, nesta quarta-feira, 27, foram protocoladas 15 propostas, apresentadas por operadoras de grande e médio porte, além de provedores regionais organizados em consórcio e fundos de investimento, que investem em telecomunicações.

As empresas participantes são (em ordem alfabética):

1.)    Algar Telecom S.A

2.)    Brasil Digital Telecomunicações LTDA.

3.)    Brisanet Serviços de Telecomunicações S.A

4.)    Claro S.A

5.)    Cloud2U indústria e comércio de equipamentos eletrônicos LTDA

6.)    Consórcio 5G Sul

7.)    Fly Link LTDA

8.)    Mega Net provedor de internet e comércio de informática LTDA

9.)    Neko Serviços de Comunicações, Entretenimento e Educação LTDA

10.) NK 108 Empreendimentos e Participações S.A

11.) Sercomtel Telecomunicações S.A

12.) Telefônica Brasil S.A

13.) TIM S.A

14.) VDF Tecnologia da Informação LTDA.

15.) Winity II telecom LTDA

 

Sobre a ADVISIA OC&C Strategy Consultants

ADVISIA OC&C Strategy Consultants é uma consultoria estratégica focada em assessorar empresas líderes na identificação de oportunidades e na solução de problemas complexos. A ADVISIA tem ampla experiência no setor de telecomunicações, tendo apoiado operadoras, investidores, fornecedores e reguladores nos seus mais diversos desafios, no Brasil e diversos outros países.

TECNOLOGIA DE CAR ANALYTICS É ALIADA NA HORA DE POUPAR COMBUSTÍVEL

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Plataforma de monitoramento e CAR ANALYTICS ensina o motorista a dirigir melhor e informa quando o carro precisa de manutenção

Em alta, o preço da gasolina tem pesado no bolso dos brasileiros. O último levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou alta de 31,09% no ano e o etanol de 40,75%. Para ajudar a reduzir custos, o taxista Nelson Mattioti recorreu a tecnologia.

Taxista há 25 anos, desde 2019 a tecnologia tem sido sua aliada na redução para economizar. Ele utiliza o dispositivo da Smart Driving Labs, empresa de soluções e análise de dados para o setor automotivo, que desenvolveu um sistema que fornece em tempo real a localização e o status operacional do veículo por meio de uma plataforma que armazena todas as viagens, além de inúmeros alertas e relatórios sobre parâmetros vitais do carro como, status da bateria e consumo de combustível.



Mattioti informa que desde que passou a utilizar a tecnologia teve redução de 20% no consumo de combustível e custos de manutenção do veículo. “Com a tecnologia é possível saber diariamente os gastos com o carro, como a quilometragem rodada e informações sobre quando devo trocar a bateria. Além da economia, esses recursos me ajudam a dirigir melhor e com mais segurança, pois me informa quando realizo freadas bruscas sem precisão, quantidade de acelerações, e outras informações “, comenta.

Após cada viagem realizada, é gerado um relatório sobre o perfil de condução do motorista e dicas sobre a melhor maneira de dirigir. Desta forma, é possível evitar que o carro consuma mais combustível do que deveria. Segundo Fernando Schaeffer, engenheiro e CEO da Smart Driving Labs, a plataforma de car analytics fornece insights que ajudam na redução de consumo. “O perfil de condução do motorista é um dos fatores determinantes, uma pessoa que realiza mais frenagens e freadas bruscas irá consumir mais, ao contrário de quem conduz o veículo de maneira mais suave”, explica.

Outros hábitos também podem ajudar a reduzir o consumo de gasolina, como limpeza periódica do veículo, calibragem dos pneus e troca do filtro de combustível. “Além disso, é importante tomar cuidado com combustível adulterado e excesso de peso no veículo”, complementa Schaeffer.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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