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PREFEITURA REALIZA 2ª EDIÇÃO DA HACKATONA ADE SAMPA MARATONA DE PROGRAMAÇÃO PARA MULHERES DA CAPITAL

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Ação tem como objetivo promover a inserção feminina no mercado tecnológico e desenvolver soluções para diversas problemáticas da cidade

A Prefeitura de São Paulo está com inscrições abertas para a Hackatona Ade Sampa, uma maratona hacker exclusiva para mulheres. A maratona acontecerá totalmente on-line, entre os dias 28 e 30 de janeiro. Esta é a segunda edição realizada pela Ade Sampa, agência vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, que tem como objetivo impulsionar a participação de mulheres no setor de tecnologia, além de desenvolver soluções para as principais problemáticas da cidade.

“Pesquisas indicam que apenas 20% do mercado de TI é ocupado por mulheres e que os salários chegam a ser 34% inferiores aos dos colegas do sexo masculino, independentemente da escolaridade. O objetivo da nossa Hackatona é justamente mudar esse cenário. A diversidade no mercado de trabalho é um fator determinante para o crescimento de uma empresa, pois agrega técnicas, competências e visões, além de combater as desigualdades sociais e de gênero na Capital”, declara a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso.



Dados da ONU Mulheres Brasil, revelam que as mulheres estão fora dos principais postos de trabalho gerados pela revolução digital, sendo que somente 18% delas têm graduação em Ciências da Computação e são, atualmente, apenas 25% da força de trabalho da indústria digital.

Com produção do Hackathon Brasil, patrocínio da Uber Brasil, AWS e Buser e apoio do Ifood e Lojas Marisa, o evento premiará as três melhores soluções do evento com brindes e um recurso financeiro de R$ 7 mil, R$5 mil e R$ 3 mil, respectivamente. Os pitches serão apresentados ao final da maratona para uma banca de jurados, composta por membros do poder público, especialistas do segmento e convidados do mercado privado, que avaliarão cada ideia apresentada.

A maratona de programação também tem apoio do Tem Saída, programa da Prefeitura de São Paulo que conta com o apoio de empresas privadas, que viabilizam vagas de emprego para as mulheres atendidas pelo programa. Esse conjunto de esforços busca promover a reinserção dessas mulheres no mercado de trabalho contribuindo para a independência financeira da mulher e o fim do ciclo de violência. A ação é uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo, Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, OAB-SP e ONU Mulheres.

O desafio

Ao longo das 20 horas de maratona, as participantes, que serão divididas em 20 grupos multidisciplinares, cada um com cinco participantes que possuam conhecimento em programação, design gráfico, gestão de negócios ou marketing, terão que desenvolver soluções tecnológicas para um dos desafios propostos, são eles:

Desafio 1: Mobilidade — Como melhorar a qualidade da mobilidade urbana para mulheres na cidade de São Paulo?

Desafio 2: Saúde — Como garantir a saúde e bem-estar da mulher?

Desafio 3: Emprego — Como garantir condições de igualdade de gênero no mercado de trabalho?

Desafio 4: Violência — Como contribuir para a diminuição do índice de violência contra a mulher?

“Acreditamos que a tecnologia possui um grande potencial para contribuir com soluções que garantam a igualdade de gênero e o desenvolvimento de políticas públicas para a nossa Capital. Neste contexto, a Ade Sampa desenvolve diversos programas e ações de fortalecimento do setor de empreendedorismo feminino, por meio de iniciativas como a Hackatona, sendo um caminho de incentivo e inserção de mulheres no segmento, além de promover um grande ‘brainstorm’ de ideias inovadoras que solucionem problemáticas da nossa cidade”, declara o presidente da Ade Sampa, Renan Vieira.

Quem pode participar?

Mulheres cis e trans com idade igual ou superior a 18 anos poderão participar da hackatona. É preferível que a inscrita tenha experiência em pelo menos uma das seguintes áreas de atuação:

• Programação e desenvolvimento de software;

• Design Gráfico;

• Design digital;

• Gestão de Negócios;

• Engenharias;

• Marketing / Comunicação;

• RH / Recrutamento e Seleção;

• Transporte / Logística / Mobilidade;

O regulamento completo da Hackatona, assim como a ficha de inscrição para a participação do concurso, está disponível pelo site da Hackatona. As inscrições estão disponíveis até 28 de janeiro ou preenchimento total das 100 vagas disponíveis.

Serviço

Hackatona Ade Sampa — 2ª edição

Data: 28 a 30 de janeiro

Horário: Live de abertura: 19:30 da Sexta 28/01 e Maratona de programação: 9h no sábado (29) até às 18h do domingo (30)
Inscrições pelo site da Hackatona

Com informações da Assessoria de Imprensa SMDET

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PROJETO DE ESTUDANTES BRASILEIROS VENCE FINAL DA COMPETIÇÃO GLOBAL TECH4GOOD, PROMOVIDA PELA HUAWEI, EM VOTAÇÃO ONLINE

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Com 83% dos votos, Brasil supera Líbia (12,1%) e África do Sul (5%) em eleição dos internautas

Competição faz parte do Seeds For The Future, projeto da Huawei que promove a vivência tecnológica entre estudantes com objetivo de descobrir novos talentos

O projeto “Digital4People”, criado por um grupo de 11 universitários brasileiros para ajudar a combater a falta de água no Nordeste, venceu a final da competição global Tech4Good, promovida pela Huawei, por votação popular online. A competição faz parte do programa Seeds For The Future, criado em 2008 e idealizado para estimular a vivência e descobrir novos talentos na área de Tecnologia da Comunicação e Informação em diversos países. O resultado foi anunciado nesta quinta, 20.

Até a edição que teve início em 2021, as competições eram realizadas entre universitários em seus países e continentes. Esta foi a primeira vez que a Huawei realizou um desafio global. O Brasil ficou entre os dez finalistas escolhidos pelo júri especializado e em primeiro lugar na eleição popular, com 83% dos votos. A Líbia, com 12,1% ficou em segundo e a África do Sul em terceiro, com 5% das votações.



A edição atual do prêmio, cujas seletivas nacionais começaram em setembro, teve recorde de participantes, reunindo 3.500 estudantes, de 117 países. Desde que foi realizado pela primeira vez em 2008, o Seeds For The Future já soma a participação de 9.000 estudantes, representando 131 países.

Durante discurso de abertura na cerimônia de premiação realizada na matriz da Huawei, em Shenzhen, na China, e transmitida virtualmente, Catherine Chen, membro do Conselho da Huawei e presidente de Relações Públicas e Comunicações da empresa, explicou o sucesso do evento e o desafio dos participantes nesta edição: “Além das tradicionais aulas virtuais existentes no programa Seeds For The Future, e das trocas realizadas com os especialistas em TIC, nesse ano adicionamos uma nova seção para o programa, que foi a competição global Tech4Good. Nela, os participantes foram desafiados a encontrar uma solução de TIC para uma questão social ou ambiental”.

A equipe brasileira, que reuniu universitários de diversos Estados do país, apresentou uma solução para combater a falta de abastecimento de água no Nordeste. Formado por Saskya Pimenta, recém-formada em Engenharia de Telecomunicações no Instituto Federal do Ceará; Otávio de Freitas, da Faculdade de Engenharia de Sorocaba; Pedro Pereira, da Universidade São Paulo (USP); Luiz Gustavo Cavalcante, da Universidade Federal de Roraima; Warley Barbosa, da Universidade Federal de Alagoas; Lucas da Silva, da Universidade Federal da Paraíba; Marcelo do Nascimento Filho, do Instituto Federal de Santa Catarina; Paulo Ferreira, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão; Luís Antônio da Costa e Renata dos Santos, do Instituto Federal de Sergipe; e Pryscilla de Medeiros, do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, o grupo utilizou uma tecnologia de rádio frequência que permite a comunicação a longas distâncias.

Na eleição do júri, a equipe Tailândia “Are u OK?” levou a melhor com uma solução que ajuda os pacientes do país a receber tratamento de emergência mais rápido. Por meio de um planejamento avançado de rotas e comunicações em tempo real habilitadas por tecnologias 5G, IA e nuvem, eles conseguiram reduzir o tempo que os pacientes gastam viajando para centros médicos, melhorando a chance de sobrevivência.

“A ideia foi criar um sistema de gerenciamento de recursos hídricos que monitora as cisternas das famílias que não tem água encanada em suas casas. A ideia do monitoramento é evitar que as pessoas fiquem sem abastecimento de água, comum nesta região do país, e que, na maioria das vezes, se estende por vários dias”, disse Saskya, uma das idealizadoras do projeto.

Chen ressaltou que o objetivo do programa é promover a cooperação em um ambiente internacional diverso. “No programa Seeds for the Future deste ano, mais da metade dos participantes, de mais de 20 países, são mulheres. Tecnologia não tem gênero. Um mundo diversificado, inclusivo e inovador precisa das perspectivas e da força das mulheres. Esperamos ver mais mulheres participando da ciência e da tecnologia nos próximos anos.”

O anúncio vai de encontro a outra iniciativa da Huawei, o Women in Tech, lançada para incentivar mais mulheres a ingressar no setor de tecnologia e assumir mais cargos de liderança.

Clique aqui para conferir mais histórias de mulheres na tecnologia.

Visite o site para mais informações sobre o programa Seeds for the Future.

Com informações da Assessoria de Imprensa FSB Comunicação

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EMPRESA DE TECNOLOGIA TEM 50% DE LIDERANÇA FEMININA

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Eleita uma das melhores empresas do setor para se trabalhar, a instituição alcança 50% do board feminino e planeja ultrapassar mil colaboradores no time em 2023 

Completando 25 anos de existência e marcando um crescimento de 50%, em 2021, a Pmweb, empresa que oferece tecnologia e serviços para marketing e CRM, visando a expansão de seus negócios, e aprimoramento das suas soluções na área de marketing, contratou 200 novos colaboradores, além de promover outros 70.

Com o board composto por 50% de mulheres, a empresa reafirma o compromisso do fundador e CEO Tárik Potthoff de ser uma plataforma para o desenvolvimento humano do time. Sob liderança de Grazielle Sbardelotto, a área de Marketing Cloud Services adicionou mais de 150 talentos. Nessa lista estão os dois diretores prata da casa, Lívia Schmitz e Carlos Núñez, e o recém-chegado Rui Duarte, que trocou Portugal por Porto Alegre, e vai comandar a estrutura dedicada a Salesforce, enquanto a Lívia e Carlos ficam com a estrutura dedicada à Oracle.



Leonardo Pachalski na infraestrutura, Leandro De Paula na área de serviços de dados e Pedro Balsemão no desenvolvimento do OTO foram outros diretores anunciados ao longo de 2021. O ano de muitas promoções, trouxe também o reconhecimento da prática de desenvolvimento humano, a Pmweb mais uma vez foi eleita uma das melhores empresas do setor para se trabalhar.

Para Augusto Rocha, VP de Vendas e Marketing: “lembrar os primeiros passos, a venda parcial para Responsys, que colocou a empresa no coração do Vale do Silício em 2012, a aquisição da Intuitive Intelligence, em 2016, e a venda do controle acionário para o Grupo WPP, em 2017, é muito importante para vermos o quanto já construímos até aqui. Só não crescemos mais porque nos faltaram pessoas, mas atacamos esse problema e vamos atrair, desenvolver e crescer muito nos próximos anos”.

Com informações da Assessoria de Imprensa NR7

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A TECNOLOGIA E O MUNDO PÓS-PANDÊMICO – COMO DOSAR A INOVAÇÃO E SEGUIR EVOLUINDO

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É um desafio equilibrar a tecnologia com o mundo real, mas sentir um vento no rosto e o simples ir e vir em uma bicicleta, por exemplo, que já era sinônimo de liberdade, se tornou algo realmente desejado e necessário

Para cada inovação apresentada ao mundo, é comum ouvirmos questionamentos como “até onde vamos chegar?” ou “não tem mais o que inventar”. Nas últimas semanas de 2021, um dos assuntos que mais se destacou – e agora vem ganhando holofote – é o Metaverso. Apesar das muitas críticas contra Mark Zuckerberg por ter apresentado o termo a um produto que, na verdade, já existia, o recurso ainda assim pretende dominar a tecnologia este ano – e, assim como toda tendência inovadora, gera muitas curiosidades e discussões. Por exemplo, como será trabalhada a mobilidade dentro desse conceito que explora tantos cenários virtuais? 

Até pouco tempo, a ideia de criar uma realidade paralela para ser acessada através de dispositivos, como óculos de realidade virtual e luvas, parecia algo futurista, mas hoje algumas inovações desse tipo já fazem parte da vida de muitas pessoas, como é o caso da NFT. Seria inacreditável ler notícias informando que tem pessoas investindo em imóveis e diversos bens criptografados? Não mais! Há poucos dias, a primeira casa do mundo real foi colocada à venda no metaverso.



As compras online e o home office, comuns na vida de algumas pessoas, tornam o simples ato de se locomover para fora de casa quase nulo. Mas não podemos nos esquecer que ficamos por muitos meses em isolamento social e experimentamos uma incerteza angustiante -, e a ansiedade para sair na rua e socializar foi avassaladora. É um desafio equilibrar as tecnologias com o mundo real, mas sentir um vento no rosto e o simples ir e vir em uma bicicleta, por exemplo, que já era sinônimo de liberdade, se tornou algo realmente desejado e necessário, junto a outras ações que eram simples e faziam parte do nosso dia a dia. 

Metaverso é uma realidade e vai crescer. Mas, como sociedade, entendo que deveríamos gastar mais energia em trabalhar problemas do mundo real. Não quero que a vida, no futuro, seja todo mundo dentro de casa, plugado em uma máquina e vivendo em um mundo virtual. Imagine viver dentro do filme Matrix. Parece algo assustador e ilusório, mas está acontecendo.

Somos seres sociais e precisamos interagir, comer e dormir. Não faz sentido vivermos apenas na nossa cabeça em um mundo paralelo. Deveríamos gastar muito mais energia e esforço para resolver de uma vez por todas os problemas do mundo real.

O termo “cidades inteligentes” é justamente o conjunto de integração da tecnologia da informação e dispositivos físicos conectados à rede IoT, com o objetivo de otimizar a eficiência das operações e serviços de uma cidade e conectar-se aos cidadãos. Precisamos estabelecer conexões e trocas de experiências entre as pessoas do mundo inteiro, presencialmente também (ou principalmente!). 

Não sou alheio a essas evoluções, de forma alguma. Represento, antes de mais nada, uma empresa de tecnologia, e por meio dessas inovações é que somos capazes de melhorar cada vez mais a forma como as pessoas vão se locomover, sempre pensando em um bem geral. Por outro lado, o questionamento que trouxe inicialmente vem à tona, mas com um pequeno ajuste: afinal, o que estamos buscando de fato e até onde queremos chegar?

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

79% DOS CEOS APONTAM SEGURANÇA CIBERNÉTICA COMO VANTAGEM COMPETITIVA

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Ter a segurança da informação como uma função estratégica é tão importante que 79% dos CEOs consultados enxergam essa manobra como uma fonte potencial de vantagem competitiva, de acordo com pesquisa (KPMG 2021 CEO Outlook). Segundo o estudo, essa visão demonstra que, diferente do que ocorria há 5 anos, a segurança cibernética das empresas não deve ser tratada como um problema técnico para a área de Tecnologia da Informação, mas sim como uma prioridade organizacional e do negócio.

O relatório revelou também que metade das organizações planejam colaborar com parceiros externos de tecnologia em nuvem e 42% estabelecerão parcerias com provedores de dados externos, impulsionando a urgência para a proteção contra riscos digitais da cadeia de fornecedores cada vez mais complexa das instituições.



“Quando o Executivo deixa de encarar as ameaças cibernéticas como um risco aleatório do futuro, causado por um criminoso, e passa a visualizá-las como um infrator concorrente empreendedor, toda a ótica muda. Tal mudança de perspectiva faz sentido, considerando as manchetes frequentes sobre ataques cibernéticos contra empresas e governos, ao mesmo tempo em que os executivos adotam cada vez mais a digitalização”, observa o sócio-líder de segurança cibernética da KPMG, Leandro Augusto.

Na consulta aos CEOs, a porcentagem de entrevistados que afirmam estar “muito bem preparados para um ataque cibernético futuro” caiu de 27% em 2019 para 10% em 2021, com aqueles que se sentem “bem preparados” diminuiu de 68% para 58% ao longo desse período.

“A vigilância constante deve ser uma arma bem usada pelas companhias, não apenas investimentos únicos e direcionados de maneira aleatória. Cada vez mais os executivos querem saber se os investimentos em segurança estão trazendo retornos reais na diminuição das exposições e proteção da Empresa”, conclui o líder.

Para os próximos três anos, o estudo prevê que quase metade dos participantes da pesquisa (46%) irá se concentrar em melhorar as habilidades de segurança cibernética ou fortalecerá sua governança em torno da resiliência operacional e da capacidade de se recuperar de um grande incidente, com destaque aos ataques de ransomware (malware que restringe o acesso ao sistema, cobrando um resgate normalmente em criptomoedas).

Com informações da Assessoria de Imprensa RV&A – Oficina de Comunicação

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NOVO DECRETO REFORÇA A OBRIGAÇÃO DE DESCARTE CORRETO DE ELETRÔNICOS E CRIA NECESSIDADE DE CONTROLE E DIGITALIZAÇÃO DE SISTEMAS DE LOGÍSTICA REVERSA

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Governo Federal publica decreto que obriga sistemas de Logística Reversa a terem documentos ambientais no sistema SINIR e cria instrumentos para fiscalização

Desde 2010, quando foi promulgada a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os fabricantes e importadores de eletroeletrônicos passaram a ter responsabilidade na implementação de programas de logística reversa, oferecendo para seus consumidores domiciliares sistemas de coleta ou recebimento dos produtos que alcançaram o fim de sua vida útil.

Depois de anos de discussões conduzidas pelos órgãos de controle ambientais juntamente com as entidades de classe, em 2019 foi assinado um acordo setorial e em 2020 promulgado um decreto que o regulamenta, estabelecendo as regras de operacionalização, assim como as metas estruturantes e de coleta de produtos que começaram a valer a partir de 2021.

O Decreto 10.240 publicado em dezembro de 2020, que regulamentou o modelo operacional da Logística Reversa, obriga todos os fabricantes e importadores de eletroeletrônicos a disponibilizar a seus consumidores domiciliares sistemas de logística reversa pós consumo com cobertura nacional (400 cidades) e comprovar resultado de coleta de maneira crescente, alcançando 17% de suas vendas no ano de 2025. Distribuidores, comerciantes e consumidores também possuem responsabilidade compartilhada e obrigações dentro do sistema de Logística Reversa, pois entende-se que este processo depende do envolvimento de todo o setor para que possa ser bem sucedido.



Já em 2022, o Decreto Federal nº 10.936, publicado em 12 de Janeiro, regulamenta alguns pontos importantes que ainda não haviam ficado claros nos regulamentos anteriores e que a partir de então tornaram a legislação bastante objetiva.

Seguem algumas das novidades:

  • Centralização da gestão dos Sistemas de Logística Reversa pelo Ministério do Meio Ambiente, através do Programa Nacional de Logística Reversa (PNLR) – (Art.12);
  • Na implementação e na operacionalização do sistema de Logística Reversa, poderão ser adotados procedimentos de compra de produtos ou de embalagens usadas, como programas de Trade-In e/ou instituídos postos de entrega dos produtos eletrônicos (Art. 14 – I e II);
  • Obrigatoriedade de emissão de documentos ambientais e Manifestos de Transporte de Resíduos (MTR) no Sistema Nacional de Informações de Resíduos (SINIR), pelos sistemas de Logística Reversa tanto coletivos, como individuais. Ferramenta de uso obrigatório para registro do trânsito de resíduos no Brasil de acordo com a Portaria MMA 280 (Art. 15 e Art. 77);
  • Fiscalização dos Sistemas de Logística Reversa e do atendimento às Metas, que se darão através do sistema MTR SINIR (Art. 14);
  • Novas legislações em âmbito estadual e municipal deverão estar harmonizadas com o regulamento federal, uma vez que os locais devem possuir metas compatíveis com o de maior abrangência. Poderão ser firmados termos de compromisso com os fabricantes, os importadores, os distribuidores ou os comerciantes para o controle e fiscalização do atingimento das metas previstas em harmonia com as estabelecidas em acordo setorial ou regulamento vigente (Art. 19 e Art. 25);
  • Cooperativas de catadores podem participar de Programas de Logística Reversa desde que sejam legalmente constituídas, em conformidade com a norma ABNT NBR 16.156/2013 (Decreto 10.240/2020), cadastradas e habilitadas no SINIR (Art. 14, Art. 40 e Art. 42);
  • Importadores e Fabricantes têm que sinalizar nas Declarações de Importação (DI) o responsável pelo sistema de Logística Reversa (Coletivo ou Individual). Caso a importação do produto eletroeletrônico seja realizada por empresa terceirizada, essa deverá sinalizar em contrato quem é o responsável pela Logística Reversa, caso contrário, o importador será responsabilizado (Art. 14 § 4, 5, 6 e 7);
  • Empresas que comercializam componentes não estão mais isentas de Logística Reversa (Art. 91).

Além das obrigações referentes à Responsabilidade de Implementação de Sistemas de Logística Reversa de Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos (REEE) de uso doméstico pelos Fabricantes, Importadores, Distribuidores e Varejistas do setor, o novo decreto, conforme o seu artigo 57, deixa claro que todas as empresas (exceto as micro e pequenas empresas e empresas de pequeno porte que não atuem diretamente no tratamento de resíduos e gerem menos de 200 litros de resíduos por dia – Art.63), estão obrigadas a implementar Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), de maneira individual ou coletiva (quando localizadas no mesmo condomínio ou para o caso de empresas do mesmo setor no mesmo município). Sendo assim, todas as empresas, sem exceção, são responsáveis pela destinação ambientalmente adequada, de maneira rastreável, de seus resíduos, incluindo os Equipamentos Eletrônicos, observando a obrigatoriedade da emissão dos MTRs estaduais ou federal, conforme estabelecido pela Portaria 280/2020.

De acordo com o novo Decreto 10.936/2022, a emissão de MTR (Manifesto de Transporte de Resíduos) passa também a ser obrigatória para os sistemas de Logística Reversa, reforçando o atendimento da Portaria 280 do MMA. Além disso, a fiscalização e o acompanhamento das metas devem ser feitos pelo Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR).

Este regulamento também instituiu mecanismos de fiscalização e penalidades para as empresas que não cumprirem os requisitos da Logística Reversa, como por exemplo:

  • As empresas fabricantes de eletrônicos podem ter condicionadas suas licenças ambientais ao atendimento dos requisitos da Logística Reversa. Em alguns estados esta vinculação já acontece;
  • Importadoras poderão ter vinculadas à liberação das Declarações de Importação à implementação de seus programas de Logística Reversa;
  • O artigo 90 deste decreto altera a redação do artigo 62 do Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008, incluindo a penalização para o descumprimento de obrigação prevista no sistema de logística reversa, implementado nos termos do disposto na Lei nº 12.305 de 2010. As multas podem variar de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões de reais) – (Art. 60 – Decreto 6514/08).

Visando aumentar o engajamento de todos na Logística Reversa, até os consumidores podem ser multados caso não façam o descarte incorreto de seus resíduos. Isso reforça a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, instituída pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12305/2010), cujo objetivo é reduzir a poluição e danos ambientais causados pelo descarte incorreto de resíduos (Art. 90 § 2).

Sistemas de Logística Reversa, sejam eles coletivos ou individuais, são um importante instrumento para que fabricantes e importadores estejam adequados à legislação, e perante a exigência dos consumidores que estão cada vez mais conscientes ambientalmente.

Como solução para os fabricantes e importadores, a Circular Brain oferece e gerencia sistemas individuais de Logística Reversa pós-consumo nacionais para empresas como Hytera, Tectoy e Huawei, de forma digital, com total rastreabilidade e geração de documentos ambientais diretamente no SINIR.

Através de sua plataforma Think Circular, certificada para comprovação do atendimento dos requisitos da Norma ABNT 16.156:2013, a Circular Brain oferece sistemas de Logística Reversa com cobertura nacional de mais de 11 mil pontos de entrega voluntária, em todas as cidades do país. Oferece também uma rede de recicladores normatizados em 11 estados, total rastreabilidade, controle de balanços de massa e emissão on line de documentos ambientais (MTR/CDF) no sistema SINIR, permitindo que fabricantes e importadores possam implantar de forma ágil, e com excelente custo benefício, um sistema para os seus clientes em todo o território nacional, com a tranquilidade de possuir todos os documentos comprobatórios acessiveis atraves de seu login na plataforma.

“Através de nossa solução, fabricantes e importadores de forma independente terão total transparência sobre as coletas, destinações e documentos ambientais, assim como total gestão sobre o atingimento de suas metas tanto geográficas quanto volumétricas, a um custo muito mais competitivo que outras soluções disponíveis no Mercado, devido ao efeito rede que reduz o custo de logística.” afirma Fernando Perfeito, Co Founder da Circular Brain.

Além de um requisito legal, a Logística Reversa é um diferencial estratégico, ampliando o relacionamento do produtor com o seu consumidor, garantindo a ele alternativas para o descarte correto de seus equipamentos. Isto evidencia que o fabricante está comprometido com o Meio Ambiente, através de práticas alinhadas com o conceito ESG (Meio Ambiente, Social e Governança) e também com os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que são cada vez mais exigidos pelos investidores, mercado financeiro e a sociedade.

Com informações da Assessoria de Imprensa GEP Comunicação

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PQTEC LANÇA EMPREENDA ON, PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA MICRO E PEQUENOS EMPREENDEDORES

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O Parque Tecnológico São José dos Campos lança o Empreenda On, programa de aceleração e capacitação para negócios de bairros afastados dos centros da cidade.

O Empreenda On vai disseminar a cultura empreendedora e inovadora do Parque Tecnológico São José dos Campos para diversos bairros do município, usando sua expertise de acompanhamento de empresas de todos os portes, desde a ideia no papel.

O acompanhamento dos micro e pequenos empreendedores se dará por meio de mentorias, palestras, workshops e aulas, a partir de um plano formatado de acordo com as necessidades dos empreendimentos assistidos. Para facilitar o processo, os participantes serão divididos por setores, de acordo com a área de atuação.



O programa nasce para proporcionar a empresas e pessoas que atuam em setores variados as mesmas oportunidades que as empresas de base tecnológica recebem no PqTec, conta Giane Santos, coordenadora do Empreenda On. “Por meio de parcerias com instituições como Sebrae São José os Campos, Senac, Prefeitura Municipal de São José dos Campos, entre outras, o Parque estimula a criação de grupos nas microrregiões da cidade”, explica. “O que queremos é tornar os bairros também um lugar de oportunidades, com um setor de serviços competitivo e uma economia local forte”, defende.

O público-alvo do projeto são profissionais autônomos, microempreendedores individuais e pequenos empreendedores, principalmente dos setores de serviços e de comércio.

Para o desenvolvimento dos planos de capacitação, o Empreenda On tem a governança da Prefeitura Municipal de São José dos Campos, do Sebrae São José dos Campos, do Rotary Club Zona Leste e da Fundhas. Para a aplicação da metodologia nos bairros, o projeto contará também com a parceria de associações de bairros e grandes empresas que possam ter interesse e atuação na região.

Consultora de inovação do Sebrae São José dos Campos, Janice Junqueira entende a parceria entre esse escritório do Sebrae e o Parque Tecnológico São José dos Campos como estratégica para o desenvolvimento do programa Empreenda On. “Construímos juntos todas as etapas do Programa, estudamos o mapeamento de vocações de microrregiões em São José dos Campos, copilamos dados estratégicos para estruturação do Programa. Nossa expectativa é alcançar os empreendedores que buscam oportunidade de viabilizar suas ideias inovadoras e alavancar seus negócios de forma estruturada”, afirma Janice.

A segunda fase do Empreenda On prevê a criação de uma plataforma online, que vai reunir todos os dados dos participantes, para acompanhamento da evolução e de suas empresas, para divulgação e promoção de produtos e serviços.

Grupo piloto

Um grupo piloto já foi formado no bairro do Novo Horizonte, na zona leste de São José dos Campos. São profissionais e empreendedores do setor de beleza — cabeleireiros, barbeiros e esteticistas. A reunião de lançamento teve a presença de 18 participantes e representantes da governança.

No primeiro encontro, ocorreu uma oficina de planejamento participativo com o objetivo de entender as expectativas e necessidades com foco no crescimento dos empreendedores. “Começamos o projeto em bairros do entorno do Parque, para que os profissionais sejam capacitados, aumentem o networking, melhorar a gestão, processos e técnicas. Um planejamento realizado em conjunto é necessário para que possamos atuar de forma organizada em busca de um único objetivo: girar mais a economia local e assim causar um impacto positivo nos indicadores sociais”, analisa Giane.

Durante seis meses, os participantes vão ser acompanhados por especialistas nas áreas de administração, marketing, postura empresarial e comportamento empreendedor. Estão previstos oito workshops, duas visitas a oficinas de gestão, participação em uma feira do setor e duas visitas a salões de sucesso na região.

O barbeiro Jackson Fernandes já tem praticado o que aprendeu com o Empreenda On em seu negócio. “O Empreenda On é um programa que me ajuda se eu fizer acontecer, os ensinamentos são práticos. Só por participar de um encontro, já, tenho sido mais comunicativo na rede social, vendendo mais e estou tendo retorno em aulas e aperfeiçoamento em outras barbearias. Estou mais organizado, usando agenda virtual com meus clientes e o retorno tem sido muito positivo. Eu espero que o Empreenda On me ajude a aprender e entender ainda mais sobre tecnologia dentro do mercado dos negócios,” acrescenta.

Além do apoio do Parque Tecnológico, os participantes receberão o suporte da governança e poderão vivenciar diferentes ambientes de negócios. “Temos como foco a atuação e na inclusão produtiva e em programas estruturados a partir das vocações dos territórios e seus segmentos prioritários que foram mais afetados pela pandemia. Nessa jornada do Programa Empreenda On, os participantes terão acesso a ferramentas de transformação digital e de crédito. Acreditamos no potencial desses empreendedores e no desenvolvimento de microrregiões”, diz Janice Junqueira.

Com informações da Assessoria de Imprensa PqTec

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MENOS PAPEL, MAIS EFICIÊNCIA – APROVA DIGITAL JÁ GARANTIU A ECONOMIA DE MAIS DE 256 MIL TONELADAS DE PAPEL NAS PREFEITURAS BRASILEIRAS

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A plataforma que substitui infraestruturas físicas por digitais gera por município a economia de até R$ 10 milhões de reais por ano em papéis e impressões

Ferramentas tecnológicas têm ajudado a poupar materiais limitados e a promover o uso consciente de recursos naturais. E é esse um dos resultados proporcionados pela govtech Aprova Digital.

A startup, que substitui fluxos manuais por processos digitais, já garantiu para as prefeituras atendidas, que somadas são mais de 50 gestões, uma economia de aproximadamente 256 mil toneladas de papel. A redução desse material de consumo, que antes era essencial para o funcionamento das secretarias municipais, ajuda a poupar, em média, R$ 10 milhões aos cofres públicos de cada uma das administrações públicas municipais.



A plataforma, que realiza 100% da digitalização de serviços públicos, é um exemplo de que, mesmo em um ambiente considerado burocrático, é possível utilizar a tecnologia para gerar economia e ainda oferecer serviços mais eficientes.

Para Marco Zanatta, CEO do Aprova Digital, serviços digitais criam um efeito de resultados em cascata na prática. Para ele, “a digitalização da gestão pública reduz os gastos com materiais de consumo diário, o que gera economia aos cofres públicos, elimina a produção de resíduos que, em muitos casos, não são reciclados pelas prefeituras, além de simplificar, melhorar e acelerar os serviços prestados ao cidadão”.

Segundo o Instituto Akatu, a produção de uma folha A4, formato mais utilizado por órgãos públicos, consome cerca de 10 litros de água. Ao se produzir 1kg de folhas do mesmo formato, são necessários cerca de 540 litros de água.

“Uma prefeitura de pequeno porte utiliza aproximadamente 10 milhões de folhas, anualmente. Agora, imagine esse número considerando as 5.568 prefeituras que temos hoje no Brasil. Quando falamos de transformação digital e cidades mais inteligentes, estamos incentivando a economia de recursos naturais e uso consciente de bens limitados”, explica Zanatta.

O uso da tecnologia na gestão pública, além de proporcionar a redução de gastos com o papel, aumentar a economia do dinheiro público e melhorar o serviço para o cidadão, se mostrou fundamental nos últimos dois anos de pandemia. Patos de Minas, em Minas Gerais, é um dos municípios que atende seus cidadãos de forma digital. São 12 secretarias e departamentos que fazem uso do sistema Aprova Digital.

Ao longo do processo de vacinação contra a Covid-19, por exemplo, a Prefeitura de Patos zerou a fila física dos postos de saúde. O cadastro e o agendamento da população para vacina foram feitos de modo 100% digital através da plataforma.

A startup já opera em mais de 50 cidades e registrou um crescimento de 165% no último ano. Para 2021, a govtech Aprova Digital já está com as negociações licitatórias avançadas para digitalizar as Regiões Norte e Nordeste do país, correspondentes aos municípios da Bahia, Pernambuco, Paraíba e Pará.

“As govtechs vieram para mudar o poder público e, sem dúvidas, ganharão o mesmo status das fintechs nos próximos anos. Acreditamos que 2022 será um marco, tanto na história do Aprova, quanto em relação à transformação digital dos serviços governamentais no Brasil. E o principal ganho com certeza, será da população, que terá agilidade em diversos serviços, que atualmente são muito morosos e burocráticos”, finaliza o fundador do Aprova Digital.

Com informações da Assessoria de Imprensa Aprova Digital

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CUBO ITAÚ ANUNCIA LANÇAMENTO DO HUB SMART MOBILITY EM PARCERIA COM BIKE ITAÚ, CONECTCAR, ICARROS E VEC ITAÚ

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Marcas se unem ao hub de inovação para fomentar o desenvolvimento de startups e agentes que possam transformar a mobilidade urbana

Cubo Itaú, mais relevante hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico da América Latina, ao lado da Bike ItaúConectCariCarros e vec Itaú, anuncia o lançamento de um hub para dar atenção especial às mobtechs. O Cubo Smart Mobility tem como principal objetivo estimular um ambiente de inovação voltado ao desenvolvimento de soluções tecnológicas que possam ser incorporadas à mobilidade das cidades do Brasil e da América Latina, beneficiando a população e incentivando o uso de modais ativos, além de melhorar o transporte público e o trânsito em geral. A iniciativa conta com o apoio da TIM e da Stellantis — empresas já atuantes no hub para evolução de suas transformações digital e cultural, incentivando a criação e desenvolvimento de startups em seus setores de atuação. A parceria com o Cubo Itaú, estabelecida desde 2019 com a TIM, dá visibilidade aos projetos e testes de 5G liderados pela operadora com a nova tecnologia, em um movimento pioneiro e inovador no mercado brasileiro. A Stellantis, por sua vez, é parceira do Cubo desde 2018 e atua no Hub com o foco em fomentar parcerias com startups e demais players do ecossistema de inovação aberta para o desenvolvimento de soluções para os desafios da mobilidade e da indústria automotiva.

A expectativa é que, a partir desta iniciativa, surjam novas startups focadas em mobilidade, cidades inteligentes, e aumente a quantidade de fornecedores e parceiros para a área. Por meio do apoio a ações B2B e B2C, será possível dar mais visibilidade ao setor e, como consequência, a adesão de inovação no sistema deve ocorrer de forma mais rápida, conectada e integrada a diferentes modais. Outro ponto, é que com o ecossistema mais unificado, é possível oferecer mais soluções alinhadas ao conceito de MaaS (Mobility as a Service).



O Itaú Unibanco embarcará nessa iniciativa por meio de suas diversas marcas que já fomentam, de formas diferentes e complementares, a mobilidade no Brasil. Além da Bike Itaú, projeto que há cerca de dez anos alia mobilidade urbana e tecnologia numa solução de compartilhamento em grandes centros urbanos, o banco trará sua referência em inovação dentro do setor automotivo com a presença do vec Itaú (veículo elétrico compartilhado) e do iCarros, marketplace do Itaú que oferece soluções para a compra e venda de veículos.

“Temos uma longa história de atuação ativa no ecossistema de mobilidade, em que já consolidamos as laranjinhas como uma alternativa relevante para uma micromobilidade mais eficiente nos grandes centros urbanos, além de colocarmos nossa expertise financeira para trabalhar em prol do setor automotivo, por meio de soluções de compra, venda e compartilhamento de veículos. Acreditamos que mobilidade e tecnologia precisam andar lado a lado e, diante disso, o lançamento do hub propiciará um sistema que funciona como um laboratório para o desenvolvimento de novos serviços e programas que nos ajudem a atingir nosso propósito de viabilizar o acesso das pessoas a soluções de mobilidade. Além disso, estamos certos de que a iniciativa será um novo marco para o desenvolvimento de conceitos tão necessários, como o de intermodalidade, e do modo de viver e coabitar no conceito de cidades inteligentes nas próximas décadas”, afirma Rodnei Bernardino de Souza, diretor do Itaú Unibanco.

As marcas do Itaú aproveitarão a oportunidade para acelerar novidades planejadas para o futuro próximo. No caso da Bike Itaú, por exemplo, está prevista a criação de projetos de integração intermodal em parceria com a Tembici com o intuito de beneficiar cidadãos como um todo e os usuários de seu sistema. Quanto ao vec Itaú, a ideia é inaugurar uma estação de compartilhamento de veículos elétricos no Cubo Itaú e em outros locais da cidade de São Paulo até o fim de 2022. Já o iCarros está desenvolvendo uma inteligência de recomendação de compra ou uso do carro de acordo com a necessidade do cliente.

Em um cenário de alta procura por carros por assinatura, de aumento de frotas cada vez mais conectadas em locadoras e de forte crescimento nas vendas de veículos pesados, as startups que atuam nestes segmentos também terão a oportunidade de se conectar ao Hub Smart Mobility e acelerar a digitalização da operação de transportadoras, locadoras e demais vertentes do mercado. Apenas no último ano, as vendas de caminhões tiveram alta de 43%, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Além disso, o segmento apresentou avanços significativos na eletrificação de frotas, tendência que deve ganhar mais força em 2022.

“Estar presente no Cubo Smart Mobility será, portanto, uma oportunidade para as marcas acessarem com facilidade o ecossistema de startups qualificadas para ajudar a acelerar a inovação no mercado e dentro de seus próprios negócios, além de firmar parcerias estratégicas com mobtechs e com os demais parceiros do hub, gerando novos negócios que contribuam com todo o setor”, completa Rodnei. No fim de 2021, o Itaú e a ConectCar lançaram, em parceria, a Tag Itaú, solução de meio de pagamento automático de mobilidade com cobertura em 100% das rodovias e em mais de 1.000 estacionamentos livre de mensalidade para os clientes do banco. A novidade é um exemplo de como diferentes marcas podem atuar de forma complementar para beneficiar a sociedade e facilitar o acesso das pessoas a soluções de mobilidade.

A mobilidade urbana é um setor que movimenta uma grande fatia da economia global. Segundo dados do Oliver Wyman Forum, até 2030 o mercado global de mobilidade deve crescer cerca de 75% saindo de US$ 14,9 trilhões em 2017 para 26,6 trilhões em 2030. Ainda segundo o report, o setor de “Serviços, Sistemas e Dados”, tido como representante da nova mobilidade, é o que promete despontar com 12,5% de taxa de crescimento anual. Já o setor de energia aplicada à mobilidade urbana poderá alcançar sozinho o marco de US$ 4,8 trilhões de valor de mercado em 2030.

Neste cenário de oportunidade, para a ConectCar, empresa de meio de pagamento automático de mobilidade, a intenção é promover eventos conjuntos, resultando em negócios voltados à inovação e democratização de serviços que facilitem a mobilidade urbana. “A ConectCar tem como objetivo a facilidade e a comodidade do ir e vir das pessoas, usando tecnologia de ponta para proporcionar uma experiência cada vez melhor. Fazer parte do hub Smart Mobility irá fortalecer ainda mais estes pilares e a busca por inovação com a potencial chegada de mais startups para o setor”, afirma Felix Cardamone, CEO da ConectCar.

Além de olhar com atenção para assuntos como geolocalização e parcerias com montadoras, a ConectCar também quer aproveitar o hub no Cubo Itaú para fomentar o intercâmbio e o benchmarking, estimulando grupos de trabalho a atuarem no impulsionamento do desenvolvimento de novos modelos de negócio ou novas frentes de atuação para a companhia. Segundo Felix, “a vertical de mobilidade do Cubo trará benefícios, tanto para grandes empresas, quanto para startups que antes não tinham uma representação tão clara. Fomentar a inovação aberta faz parte do DNA da ConectCar e, certamente, ser parte desse movimento conversa com o nosso plano estratégico”.

De acordo com o Startup Scanner Mobilidade, levantamento realizado pela Liga Ventures, em parceria com a PWC, há mais de 140 startups de mobilidade no Brasil distribuídas em 38 cidades e 10 categorias de atuação. Mais de 50% das startups estão no estado de São Paulo. Em relação a área em que atuam, 26% estão relacionadas à mobilidade elétrica, 10% e-sharing, 10% inteligência de dados, 10% e-hailing, entre outras.

“Ter a parceria dessas companhias para atuar em um hub que irá impactar não só o mercado, mas também a qualidade de vida da sociedade por meio da inovação e mobilidade é um importante indicador de amadurecimento para o Cubo. Queremos ter muitas histórias e projetos provenientes das conexões de valor realizadas no ecossistema para apresentar ao longo dos próximos meses”, finaliza Pedro Prates, co-head do Cubo Itaú.

Com informações da Assessoria de Imprensa Textual Comunicação

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PESQUISA DA FIPE ANALISA IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS DO IFOOD NO BRASIL

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• Pesquisa da Fipe revela que iFood responde por R$ 32 bi do PIB nacional em 2020

• O iFood gera cerca de 730 mil de postos de trabalho, o equivalente a 0,72% da população ocupada em 2020

• Ganhos médios dos entregadores por hora trabalhada no iFood são 165,5% maior que a remuneração por hora que esses trabalhadores teriam no mercado tradicional

• A cada 10 entregadores cadastrados no app do iFood, apenas 3 estavam cadastrados anteriormente nos registros do Ministério do Trabalho

O iFood, maior foodtech da América Latina, encomendou um estudo inédito da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para analisar os impactos socioeconômicos das operações do iFood no Brasil em três frentes: econômica, restaurantes e entregadores. Como resultado, a pesquisa identificou que as atividades do iFood foram responsáveis pela geração e movimentação de aproximadamente R$31,8 bilhões do PIB nacional no ano de 2020; assim como a geração de 730 mil postos de trabalho no mesmo ano.

“No iFood, acreditamos que o desenvolvimento do nosso negócio está diretamente relacionado com o desenvolvimento do país, com a geração de renda e de novas oportunidades para todos. O estudo da FIPE traz informações importantes que nos ajudam a identificar mais do perfil desses trabalhadores, a remuneração frente a outras ocupações e características regionais do mercado de trabalho”, Lucas Pittioni, diretor de Políticas Públicas do iFood.



A pesquisa também indicou que a atividade de delivery possui diversos encadeamentos, impactando positivamente uma série de outros setores da economia. Com isso, estima-se que, para cada R$1.000 gastos a partir da plataforma do iFood, são gerados outros R$1.414 na economia brasileira; a cada 100 empregos diretos criados pelo iFood, outros 60 são gerados em outros setores; e a cada R$100 arrecadado em impostos pelas atividades do iFood, outros R$111 são arrecadados em sua cadeia (ICMS, IPI, ISS e outros).

Desta forma, os setores mais impactados pela atuação do iFood são o de alimentação, os próprios entregadores, o comércio atacado, a pecuária e a agricultura. O estudo mostra ainda que os ganhos médios dos entregadores por hora trabalhada na plataforma são 165,5% maior que a remuneração por hora que esses trabalhadores teriam no mercado tradicional.

“Um dos objetivos do estudo foi avaliar a natureza e a magnitude das ligações produtivas das operações do iFood, revelando as interdependências entre as decisões de consumidores e produtores intermediadas pela empresa”, explica o professor Eduardo Amaral Haddad, um dos responsáveis pela pesquisa da Fipe. Segundo ele, o objetivo foi quantificar os impactos da plataforma de entrega sobre a economia real, proporcionando uma perspectiva desagregada de sua cadeia de valor.

“As discussões atuais sobre a regulamentação de tais serviços requerem informações consistentes para enriquecer o debate público e construir narrativas para envolver as partes interessadas na tomada de decisões. A avaliação dos impactos econômicos sistêmicos acrescenta a essa discussão uma dimensão importante, evidenciando a contribuição de atividades do iFood para a geração de valor agregado e a criação de empregos nas economias locais e nacional”, diz ele.

“O iFood tem atuado proativamente para a construção de uma regulação que garanta proteção social, segurança e garantia de ganhos mínimos para os trabalhadores de plataformas digitais”, afirma Lucas Pittioni, diretor de Políticas Públicas do iFood.

Entregadores parceiros do iFood

O estudo voltou-se também especificamente para os entregadores parceiros da plataforma do iFood, com o intuito de identificar o perfil desses trabalhadores, a remuneração frente a outras ocupações e características regionais do mercado de trabalho. Assim, foi identificado que, se considerarmos o período efetivamente gasto nas entregas, os ganhos médios por hora trabalhada no iFood são equivalentes a 165,5% da remuneração por hora que esses trabalhadores teriam em relação a trabalhadores semelhantes em postos tradicionais no mercado de trabalho.

Assim, o estudo também revela que a remuneração dos trabalhadores não possui diferenças significativas com relação ao gênero e à raça dos entregadores. Tal resultado sugere que o pagamento dos entregadores na plataforma é neutro com relação a características usualmente sujeitas a discriminação no mercado de trabalho. Esse é um importante resultado da atuação da gig economy sobre desigualdades sociais.

Restaurantes parceiros do iFood

Com o intuito de estimar os impactos trazidos ao setor de restaurantes decorrentes da adesão à plataforma, o estudo da Fipe apontou que restaurantes que se cadastraram no iFood geraram, em média, 10.472 empregos por mês entre janeiro de 2015 e dezembro de 2019, enquanto restaurantes que não aderiram ao iFood, apresentaram uma perda média de 5.676 empregos por mês. Dessa forma, o saldo líquido desses ganhos e perdas é de 4.796 empregos gerados ou preservados por mês em decorrência da atuação da plataforma iFood no negócio de restaurantes no país. Este número se destaca ainda mais quando se considera o contexto retração econômica do país no período analisado.

Em maiores detalhes, de acordo com o estudo da Fipe, intitulado “Impacto econômico do iFood no setor de restaurantes nas regiões brasileiras”, durante os 60 meses avaliados, cada restaurante parceiro do iFood contribuiu, em média, com 2,42 empregos (gerados ou preservados). Por sua vez, os estabelecimentos que não aderiram à plataforma perderam, em média, 0,71 postos de trabalho. Em números absolutos, o estudo encontrou que restaurantes cadastrados na plataforma empregavam 14 pessoas, na média, enquanto restaurantes que nunca aderiram à plataforma empregavam em média 11 pessoas.

Observa-se também que o salário médio dos empregados nos restaurantes é menor antes deles ingressarem na plataforma, sendo R$1.331 comparado com R$1.457 depois do ingresso.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada é a análise de insumo-produto:

• Trata-se de uma técnica que procura mapear a economia nacional como uma série de setores interligados;

• Com isso, é possível estimar os efeitos iniciais, diretos, indiretos e induzidos na cadeia de valor das operações do iFood em todos os setores da economia;

Dada a estrutura da matriz de insumo-produto disponível, será necessário estabelecer uma metodologia especial para isolar o segmento de “entregas por aplicativo” (iFood) e seus efeitos sobre a economia brasileira;

Para “isolar” o segmento de atuação do iFood, a Fipe utilizou dados proprietários da empresa e informações públicas como referência para o tamanho do setor, a decomposição de custos e receitas, e a estrutura de vendas;

• O setor de entregas por aplicativo e, portanto, os entregadores do iFood foram modelados na matriz de insumo-produto tanto na estrutura de consumo das famílias, como na estrutura de transações intermediárias;

• Receitas provenientes das entregas foram distribuídas entre o iFood e os prestadores de serviços (entregadores, restaurantes e mercado);

• Despesas operacionais (fixas e variáveis), despesas de consumo e poupança.

Para mais informações

Faça o download do estudo da FIPE na íntegra:

Impacto Econômico

Impacto no setor de restaurantes

Análise sobre entregadores

Com informações da Assessoria de Imprensa Agência Ágora Comunica

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