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DEFININDO O ESCRITÓRIO INTELIGENTE DO FUTURO: O SUPER DEVICE DA HUAWEI CRIA UM NOVO CAMINHO PARA A INTERNET DAS COISAS

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A Huawei anunciou no Mobile World Congress (MWC) o conceito de Super Device (Super Dispositivo) para o Smart Office (Escritório Inteligente), uma nova solução que melhora a conectividade entre diversos aparelhos da Huawei. O recurso, orientado por software, chega alinhado ao impulso da empresa rumo à Seamless AI Life (Vida Perfeita com Inteligência Artificial), que tem como foco cinco cenários principais — Saúde e Fitness, Viagem Fácil, Escritório Inteligente, Entretenimento, e Casa Inteligente.

Como um dos principais pilares do Seamless AI Life da Huawei, a marca traz a meta de Criação Sem Limites e Comunicação Perfeita para o Escritório Inteligente, visando proporcionar uma experiência de vida profissional digitalmente eficiente por meio da sinergia dos dois principais recursos da Huawei: Colaboração entre Dispositivos e Integração com o Ecossistema. O primeiro permite que os usuários conectem vários aparelhos para criar uma experiência única, enquanto o segundo fecha a lacuna entre Windows e as plataformas móveis, estimulando a criatividade e melhorando a eficiência da comunicação.



HUAWEI Smart Office: Super Device, Super Criatividade

À medida que os consumidores possuem cada vez mais dispositivos inteligentes, os usuários geralmente acabam precisando fazer malabarismos com dois ecossistemas diferentes e fragmentados: laptops para trabalho e smartphones para entretenimento. Sem um único dispositivo que suporte totalmente todas as necessidades diárias de um usuário, a capacidade dos equipamentos aproveitarem os pontos fortes uns dos outros e criarem uma experiência unificada tornou-se mais importante do que nunca. Isso é especialmente relevante com a crescente demanda por produtividade em diferentes lugares e situações.

Por conta de seu foco na cooperação entre dispositivos para simplificar a conectividade, a Huawei está na vanguarda da inovadora tecnologia que conecta dispositivos. Em 2018 apresentou o recurso OneHop, que transfere arquivos do smartphone para o PC com apenas um toque. Em 2020, ela introduziu a Multi-Screen Collaboration, permitindo a colaboração entre dois dispositivos em diferentes telas, como PC-tablet, PC-smartphone e tablet-smartphone. Isso trouxe novas funções, como a transferência de arquivos entre dispositivos pelo ato de arrastar e soltar, além da capacidade de abrir arquivos de dispositivos móveis diretamente no laptop.

Hoje, a Huawei está pronta para eliminar as barreiras entre dispositivos ao trazer o Super Device para o Smart Office, lançado pela primeira vez em 2021, permitindo que todos os dispositivos compatíveis funcionem em sintonia. A Integração com o Ecossistema é outro recurso central do Smart Office. Com aplicativos móveis que se destacam nas necessidades de consumo de conteúdo, o Huawei Mobile App Engine oferece aos laptops Huawei acesso a uma grande variedade de aplicativos populares de produtividade e entretenimento da AppGallery1.

Super Device: Unidos como um só

Agora, o Super Device2 está disponível em PCs Huawei por meio da fácil interface de arrastar para conectar no Centro de Controle do notebook, permitindo acesso rápido às imagens e arquivos do seu telefone, bem como conectividade veloz e conveniente com a tela inteligente para exibir apresentações. Isso permite um fluxo de trabalho focado e eficiente para o usuário que agora pode processar tarefas com facilidade em todos os dispositivos.

Com o recurso de Pareamento Pop-Up3, o PC Huawei também pode se conectar rapidamente aos fones de ouvido sem fio, alto-falantes, mouse e teclado Bluetooth da Huawei, bem como à impressora, melhorando de forma holística a experiência de Escritório Inteligente.

Colaborando com o smartphone Huawei: Super Multitarefa

Uma vez conectado, o celular estará disponível como unidade externa no PC, permitindo que os usuários acessem os arquivos do smartphone como fariam com qualquer outro dispositivo de armazenamento externo – usando a interface do usuário do sistema de arquivos do notebook com o qual estão familiarizados.

Como um Super Device, a interface do smartphone também será exibida na tela do PC e, com o Multi-Screen Collaboration, até três aplicativos móveis podem ser abertos diretamente no PC para multitarefa. Ao arrastar e soltar, os usuários também podem acessar facilmente o material salvo em seu telefone por meio do computador. Também é possível editar os arquivos do celular com o HUAWEI MateBook4, onde todas as alterações são salvas automaticamente no telefone.

Colaborando com o Huawei MatePad: Super Cocriação

Assim como o smartphone, ao se conectar, o tablet passa a ser reconhecido como uma unidade externa no PC, proporcionando a fácil transferência e gerenciamento de arquivos entre dispositivos por meio do gesto de arrastar e soltar ou copiar e colar.

O Super Dispositivo PC + Tablet suporta três modos de conexão, cada uma projetada para atender a casos de uso distintos. No Modo Espelho, a tela do PC é replicada na do tablet. Qualquer conteúdo escrito ou desenhado com o M-Pencil no HUAWEI MatePad é espelhado em tempo real no notebook — um poderoso recurso que ajuda os usuários a aproveitarem ao máximo o software de design profissional. No Modo Estendido, a tela do PC é estendida para o tablet, com cada uma mostrando um conteúdo diferente. Este modo transforma o tablet em um monitor externo ou adicional para o computador, melhorando a produtividade com mais espaço de tela. Já no Modo Colaborar, os arquivos do tablet podem ser gerenciados diretamente do PC.

Colaborando com o Huawei MateView: Super Produtividade

Os usuários têm a flexibilidade de conectar um PC Huawei a um monitor HUAWEI MateView5, para aproveitarem uma tela maior. O HUAWEI MateView suporta resolução 4K+ e gama de cores de nível de cinema P3, permitindo que os usuários visualizem seu trabalho criativo com detalhes e precisão de nível industrial.

Colaborando com a HUAWEI Vision: Super Apresentação

O Super Device permite que os usuários aproveitem as projeções no Modo Espelho e no Modo Estendido. Tal como acontece com o monitor, este pareamento para formar um Super Device permite que os usuários ultrapassem o tamanho da tela de seu laptop quando precisarem de uma tela maior, seja para produtividade ou para lazer – assistindo seu entretenimento favorito em uma televisão de ponta. Com o Modo Estendido, os usuários podem fazer anotações de reuniões no HUAWEI MateBook, enquanto realizam uma teleconferência por meio do HUAWEI Vision6.

Está apenas começando

O Super Device leva os usuários ao próximo nível de experiência tecnológica, produtividade e entretenimento como parte do esforço da Huawei para realizar a Seamless AI Life. O suporte para a funcionalidade Super Device se estenderá à alguns modelos anteriores de PCs Huawei, desde que os usuários atualizem o Huawei PC Manager para sua versão mais recente7. Em um futuro próximo, a Huawei planeja continuar acrescentando suporte para mais dispositivos, para que possa melhorar continuamente a experiência do usuário, seja no trabalho ou no lazer.

Com informações da Assessoria de Imprensa FSB Comunicação

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AUTODESK FIRMA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA COM A ABDI

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Colaboração faz parte da estratégia para disseminação da plataforma BIMBR e da Biblioteca Nacional BIM com foco na transformação digital

A Autodesk, empresa referência mundial em software para projetos e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), celebram um acordo de cooperação técnica para a disseminação e implementação da metodologia BIM – Modelagem da Informação da Construção, por meio de orientações técnicas e Webinars, que serão realizados em conjunto entre as parceiras.

O objetivo deste acordo é disseminar a importância dos usos do BIM, levando mais informações às empresas que já usam essa metodologia em suas obras, e engajar outras companhias e todos os participantes dos empreendimentos de edificações e infraestrutura que ainda não a adotaram.



No plano de trabalho do Termo de Cooperação Técnica assinado entre a ABDI e a Autodesk está prevista a realização de quatro eventos gratuitos para apresentar as tecnologias e os processos integrados da metodologia BIM, que permite a criação, a utilização e a atualização de modelos digitais de um projeto para construção, de modo colaborativo entre todos os participantes do empreendimento, em qualquer etapa do ciclo de vida da construção. Abaixo, seguem os temas e as datas dos eventos:

24/03 – Webinar: Fundamentos de OpenBIM e da Normalização Brasileira para BIM
04/05 – Techtrack hands-on: Normalização, Interoperabilidade e IFC 
18/05 — Webinar: Painel com fabricantes brasileiros
22/06 – Techtrack hands-on: Biblioteca de objetos

“Essa parceria é muito estratégica para o nosso negócio e representa o avanço do BIM no país, acompanhando uma demanda global de digitalizar a indústria de arquitetura, engenharia e construção (AEC). Estamos falando de uma tecnologia que oferece formas mais eficazes de projetar e construir, contribuindo com a criação de espaços mais inteligentes e resilientes”, afirma Sylvio Mode, presidente da Autodesk Brasil.

Para a ABDI, responsável pela administração da plataforma BIMBR que hospeda a Biblioteca Nacional BIM (BNBIM), um repositório estruturado de objetos BIM no Brasil, esse acordo representa a disseminação de uma tecnologia rica em dados sobre os componentes de projetos, com modelos virtuais de uma mesma obra com elevado grau de precisão. “Com a adoção da metodologia BIM é possível melhorar a interface entre os diversos atores envolvidos (empresas, profissionais e órgãos reguladores) e ampliar a qualidade e a eficácia do controle dos múltiplos processos, com ganhos significativos comparados aos métodos tradicionais”, destaca Leonardo Santana, Analista de Produtividade e Inovação da ABDI.

Nos últimos anos, o BIM tem representado um expressivo crescimento na sua adoção e desenvolvimento, pois é uma das grandes inovações no setor para aumentar a produtividade, qualidade dos projetos e construção, além de economia. No Brasil, a Autodesk tem apoiado instituições públicas e privadas, nos âmbitos municipal, estadual e federal, na adoção do BIM, contribuindo com a garantia de maior eficiência e transparência no gerenciamento de obras, desde o projeto às construções.

Desde janeiro de 2021, o BIM passou a ser mandatório em contratação de obras de infraestrutura federais, conforme o decreto nº 10.306, de 2 de abril de 2020, que estabelece a utilização da metodologia na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia realizada pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal.

Para participar dos eventos gratuitamente, basta se inscrever clicando aqui.

Com informações da Assessoria de Imprensa InPress Porter Novelli

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BRASILEIRA É PRIMEIRA PESQUISADORA DA AMÉRICA LATINA PREMIADA NO 2022 LEADING WOMEN IN MACHINE LEARNING AND EARTH OBSERVATION

Especialista em fogo na Amazônia e no Cerrado, Dra. Ane Alencar está entre as 14 mulheres cientistas premiadas pelo uso de aprendizagem de máquina para observação da Terra; prêmio reconhece contribuição da ciência e da tecnologia à sociedade.

Diretora de Ciência no IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) e especialista em fogo nos biomas Amazônia e Cerrado, a Dra. Ane Alencar foi premiada, no Dia Internacional da Mulher, 8, pelo 2022 Leading Women in Machine Learning for Earth Observation – em português, Mulheres Líderes em Aprendizado de Máquina para Observação da Terra em 2022 -, organizado pela Fundação Radiant Earth. Esta é a primeira vez que a iniciativa nomeia uma pesquisadora latino-americana.



“Me sinto muito honrada em receber esse reconhecimento. Isso é fruto de um trabalho bem importante que temos conduzido ao longo dos anos, estudando o padrão dos incêndios florestais na Amazônia e mais recentemente na rede Mapbiomas”, comemora Alencar, que coordena as plataformas MapBiomas para o bioma Cerrado e o MapBiomas Fogo. Em rede com instituições, universidades e empresas de tecnologia do Brasil e do mundo, o MapBiomas é uma iniciativa pioneira que usa dados de satélite para revelar as principais mudanças de uso da terra no país.

Natural de Belém, no Pará, Ane Auxiliadora Costa Alencar é graduada em Geografia pela UFPA (Universidade Federal do Pará), tem mestrado em Sensoriamento Remoto e Sistema de Informação Geográfica pela Universidade de Boston e doutorado em Recursos Florestais e Conservação pela Universidade da Flórida, ambas nos Estados Unidos. Há mais de duas décadas, seu foco é entender os impactos das mudanças climáticas e da fragmentação florestal causadas pelo desmatamento e pela a ocorrência e aumento dos incêndios florestais na Amazônia brasileira e no Cerrado.

Destaque na premiação é o conceito de “Cicatrizes do Fogo”, criado por Alencar em 1996 ao definir áreas afetadas por incêndios florestais na Amazônia nas imagens de satélite impressas. “Sua descoberta inovadora e mapeamento do fogo na Amazônia”, cita a Radiant Earth, levaram à criação da plataforma MapBiomas Fogo, sistema de validação e refinamento de alertas de desmatamento com imagens de alta resolução para mapeamento anual das cicatrizes de fogo no Brasil a partir de 1985.

No IPAM, a diretora coordena iniciativas de desenvolvimento de sistemas de monitoramento de estoque e de perda de carbono florestal e de desmatamento a fim de subsidiar discussões a respeito de políticas públicas que fomentem a redução de emissões por desmatamento e por degradação florestal.

Além da brasileira, foram selecionadas pesquisadoras da Austrália, Estados Unidos, Nepal, Rússia, Taiwan e Quênia, cujas contribuições científicas têm impacto global no melhoramento do uso de aprendizado de máquina para observação do planeta e sensoriamento remoto. “Por essa razão, celebramos as mulheres na vanguarda do ML4EO [Machine Learning for Earth Observation]: aquelas que estão jogando luz em nossos padrões e nos ajudando a tomar decisões baseadas em dados”, ressalta a fundação organizadora do prêmio.

Com informações da Assessoria de Imprensa IPAM

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CRESCE A PRESENÇA DE MULHERES NO MERCADO DE TI OCUPANDO CARGOS DE LIDERANÇA

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Empresas de TI, que englobam um mercado predominantemente masculino, estão contratando cada vez mais mulheres, inclusive para cargos de liderança no setor

Conhecida como uma das áreas mais masculinas do mercado de trabalho, a Tecnologia da Informação vive um processo de mudança, provocado pelo aumento de profissionais mulheres nos últimos anos. Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, apontam um crescimento de 60% na representatividade feminina na área de TI nos últimos cinco anos – passando de 27,9 mil mulheres para 44,5 mil.

Na Indigosoft — fabricante de plataformas tecnológicas de alta performance focadas em robotização e Inteligência Artificial, as mulheres ocupam quase 20% do quadro de funcionários.



Mais do que isso, a empresa de TI, tem a diretoria composta por três sócios, sendo duas mulheres: Daniele Giangiardi Vendichetis e Flaviana Sallowicz Giangiardi. Cargos de liderança sendo ocupados pelo gênero feminino nas corporações têm ganhado destaque, diferente do que acontecia há alguns anos. O Índice de Diversidade de Gênero (IDG), pesquisa elaborada pela Kantar, mostra que a quantidade de mulheres que ocupavam esses cargos no mundo dobrou nos últimos anos — de 10% para 20%.

Ambas foram convidadas a fazer parte da sociedade da Indigosoft em 2019, pelo fundador da empresa, Fabrício Vendichetis Martins. “Sempre respeitei e valorizei o papel da mulher dentro do mercado de trabalho. Acredito que homens e mulheres podem se complementar e juntos fazerem um trabalho melhor. Haja visto convidei duas mulheres para estarem ao meu lado e ajudarem no crescimento da Indigosoft”, explica Fabrício.

Liderança na Indigosoft

Aos 23 anos de idade, Daniele empreendeu pela primeira vez ao desenvolver uma metodologia de ensino de inglês por meio da música. E desde 2015, trabalha com Desenvolvimento Humano de liderança, possuindo vasta experiência em Head Hunting de profissionais de Tecnologia. Atualmente é responsável pelo setor de marketing e RH da Indigosoft, além de ter recentemente assumido a área comercial.

Flaviana iniciou a carreira como estagiária em um grande banco internacional e saiu de lá como diretora, soma mais de 20 anos de carreira em instituições financeiras e hoje é responsável pela diretoria financeira e operacional.

Tanto Daniele quanto Flaviana acreditam que a postura do Fabrício foi importante nesse processo. “O homem precisa respeitar e valorizar a mulher no mercado de trabalho, só assim cada vez mais as mulheres poderão se apropriar do espaço que merecem. Aqui na Indigosoft só conseguimos isso porque o Fabrício abriu essa oportunidade e pudemos mostrar do que somos capazes”, relatam.

No Brasil, já é comprovado que o gênero feminino supera o masculino nos estudos e na preparação de carreira: dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 23,5% das mulheres com mais de 25 anos possuem ensino superior, ao passo que a porcentagem de homens com a mesma titulação é de 20,7%.

“É fundamental fazer mais para ampliar, e muito, esse percentual. Temos que dar um basta nessa ideia de que mulher não combina com determinado mercado. As mulheres, quando vão bem, costumam gabaritar em nossos processos seletivos”, conta Daniele. E Flaviana destaca outro ponto importante: “Eu nunca achei que não podia chegar onde cheguei. Minha família, em especial a minha mãe, sempre me incentivou e motivou a ter a minha carreira e, consequentemente, buscar a minha independência financeira”.

A Indigosoft está com processo seletivo aberto e pessoas interessadas em trabalhar na companhia podem enviar seu currículo para vagas@indigosoft.com.br.

Com informações da Assessoria de Imprensa Conecte Comunicação

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CONFIRA OS HIGHLIGHTS DO PRIMEIRO EVENTO TEMÁTICO DO RANKING CONNECTED SMART CITIES 2022

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O Eixo Saúde foi pauta do programa que recebeu secretaria de governo, especialistas e estudiosos da área 

Na última terça-feira, 08, a Plataforma Connected Smart Cities deu início aos Eventos Temáticos 2022 do Ranking CSC, estreando com a discussão do eixo Saúde. Abaixo você confere os principais Highlights apresentados nesta série que continua na próxima semana, 15, com o eixo Educação.

Willian Rigon, diretor de marketing da Urban Systems, e pesquisador responsável pelo Ranking CSC, apresentou e explicou sobre a coleta dos indicadores do eixo Saúde, que dividem-se em:

  • leito por habitantes,
  • médicos por habitantes,
  • cobertura da equipe de saúde da família,
  • despesas por habitante,
  • mortalidade infantil,
  • agendamento online de saúde na rede pública,
  • ciclovias (também presente no eixo mobilidade),
  • coleta de resíduos sólidos (também no eixo meio ambiente),
  • e atendimento urbano de esgoto (também no eixo meio ambiente).

Na sequência, Alex Florindo, epidemiologista e líder do GEPAF – Grupo de Estudos e Pesquisas Epidemiológicas em Atividade Física e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), trouxe os fatores de risco e proteção para doenças com base em políticas implementadas e estudos epidemiológicos. Alex também apresentou a análise do Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo. 

A próxima convidada foi Leila Crócomo, secretária de saúde do município de Balneário Camboriú. Leila comentou sobre as ações que levaram a cidade ocupar a 5a. posição do eixo saúde do Ranking Connected Smart Cities 2021. E apresentou também as ações contra a Covid-19, especialmente com sistema Drive-Thru de vacinação disponível no município. A secretária também comentou sobre a liderança de Balneário Camboriú na captação de órgãos, que ocorre na cidade desde 2015.  

Para o debate com a secretária, Leila Crócomo, e o líder do GEPAF, Alex Florindo, participou Tatiana Tucunduva, pesquisadora e docente do programa de pós-graduação em cidades inteligentes e sustentáveis da Uninove. Tatiana trouxe para a discussão o objetivo do desenvolvimento sustentável 3, que é saúde e bem-estar para as cidades. A pesquisadora afirma que o grande desafio é obter a inteligência coletiva e colaborativa formada pela própria sociedade civil, além de conciliar os gastos da saúde pública com a prevenção realizada pela atividade física em áreas periféricas, por exemplo.



Tatiana também comentou sobre as mudanças climáticas do meio ambiente e as relacionou com a saúde pública. E também deixou como opção ser pensado no impacto da poluição atmosférica na saúde e como trazer os componentes dos desastres do meio ambiente para uma gestão de risco.

Florindo contribuiu ao debate trazendo a necessidade de levantar o nível de atividade física, o que, segundo o epidemiologista, já é feito pelo Ministério da Saúde desde 2006 nas capitais. O pesquisador também comentou que a pasta de Saúde não está incluída no Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, e voltou a citar sobre a importância das ciclovias nas cidades.

Já a secretária, Leila Crócomo, citou a necessidade da integração das secretarias em uma gestão pública. Com a participação de Leila, Tatiana colocou a sugestão de mais um indicador a ser pensado para o Ranking Connected Smart Cities: O indicador de Envelhecimento Saudável. 

Alex Florindo voltou a contribuir citando o índice de caminhabilidade que também está trabalhando em seu projeto de estudo. A conectividade de ruas e calçadas em torno de comércios e residências, seria possível as prefeituras monitorarem? 

Respondendo as perguntas de interação dos participantes pelo Slido, Willian Rigon afirmou que o Connected Smart Cities não avalia a gestão pública, mas sim o desenvolvimento das cidades, por meio de indicadores, mas que é importante todos os envolvidos no planejamento e gestão da cidade pensarem a mesma nestes dois aspectos: diagnóstico e gestão, tendo como base indicadores.

Todo o conteúdo do vídeo, você pode assistir, gratuitamente, no canal do Youtube do Connected Smart Cities. Confira o calendário de programação dos Eventos Temáticos do Ranking CSC pelo site. Inscreva-se neste link para interagir com os participantes dos próximos programas.

 

CAÇADORES DE AMEAÇAS DA INFOBLOX DESCOBREM FRAUDES CIBERNÉTICAS RELACIONADAS À UCRÂNIA

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A análise do tráfego DNS dos Resolvedores Recursivos da Infoblox, de 24 a 28 de fevereiro, registrou um aumento de 200% nos domínios de internet relacionados à Ucrânia

Desde a invasão russa à Ucrânia em 24 de fevereiro, o Grupo de Inteligência contra Ameaças da Infoblox observou um aumento acentuado no número de novos nomes de domínio de internet relacionados à Ucrânia. Analisando o tráfego em seus resolvedores de DNS recursivos, houve 200% de aumento de novos domínios comparados à semana anterior ao início dos ataques.

Essa atividade faz parte de uma resposta global à crise humanitária que está acontecendo na Europa Oriental, e parte dessa atividade consiste em novos esforços liderados por grupos anteriormente descoordenados. No entanto, os criminosos cibernéticos também aproveitaram a oportunidade e criaram muitos sites para falsificar ou imitar esforços de suporte genuínos. Distinguir entre esses dois cenários pode ser difícil até mesmo para profissionais de cibersegurança.



Usando sua experiência em DNS, a Unidade de Inteligência Cibernética da Infoblox descobriu alguns golpes cibernéticos que visam beneficiar os ucranianos afetados pela invasão. Veja este blog para mais detalhes. O blog observa que houve crescimento na quantidade de domínios relacionados à Ucrânia desde que o conflito teve início. Este aumento incluiu sites legítimos e fraudulentos.

O Grupo de Inteligência contra Ameaças da Infoblox encontrou indicadores de comprometimento (IoCs) relacionados a atividades que vão desde campanhas de malware até indivíduos fazendo novos esforços para coordenar a entrega de suprimentos médicos para a Ucrânia. O objetivo final mais prevalente para esses golpes é coletar criptomoedas.

A Dra. Renee Burton, Diretora Sênior de Inteligência de Ameaças da Infoblox, e ex integrante do Departamento de Defesa dos EUA alerta: “Esses golpes cibernéticos mostram que os cibercriminosos prestam atenção às notícias e estão respondendo rapidamente para tirar proveito. Vários sites de socorro falsos foram ativados um dia após a invasão. Vários domínios foram registrados nas semanas anteriores, indicando planejamento por parte deles. Embora a criptomoeda tenha sido o tipo de doação preferido, os atores também solicitaram contribuições de cartão de crédito e contas bancárias. Na campanha do Agente Tesla, os maus atores estão usando a crise para roubar credenciais de usuários e informações financeiras.”

Usado esses IoCs, a Infoblox compilou uma lista de sites, indivíduos e organizações que desejam apoiar causas humanitárias na Ucrânia ou fazer parte de esforços locais para acabar com a guerra devem ter muita cautela ao interagir com sites relacionados a esses esforços.

Alguns desses sites podem servir como frentes fraudulentas para operações de inteligência ou operações de crimes cibernéticos. Eles podem colocar spyware em dispositivos e coletar informações de identificação pessoal (PII).

Antes de fornecer informações pessoais ou financeiras para esses tipos de sites, verifique uma fonte estabelecida que identifique a organização e seu domínio de hospedagem. Para Sandro Tonholo, country manager da Infoblox no Brasil, o momento pede atenção: “Nós estamos sempre atentos a domínios de internet e conteúdos maliciosos. Sabemos que neste momento de incerteza e angústia as pessoas tendem a agir mais pela emoção. Fica nossa sugestão: caso você não tenha uma solução como a da Infoblox, que inspecione e bloqueie acessos a domínios de internet com conteúdos maliciosos, na dúvida, não clique! Lembre-se de que o maior ativo da atualidade são seus dados – o roubo de dados e as fraudes estão acontecendo com mais frequência do que nunca.

 

Números de novos domínios registrados contendo o termo ‘”Ucrânia'” em 2022

 

Com informações da Assessoria de Imprensa Midiaria

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‘CHAMA AS MINA’ CHEGA A SUA TERCEIRA EDIÇÃO, E OFERECE TREINAMENTO AWS EXPERT DE GRAÇA PARA MULHERES

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Ação da LINUXtips ocorre em comemoração ao dia das mulheres, onde a empresa visa fomentar o acesso de mulheres na área de tecnologia

O mês das mulheres chegou, e apesar dos avanços que elas vêm conquistando, ainda tem muito caminho para chegar à igualdade. No mercado de trabalho ainda precisam brigar para ter os mesmos direitos, e vem conseguindo espaços que antes quase não existiam. No setor de TI, segundo dados revelados pelo Banco Nacional de Empregos (BNE), de janeiro até maio de 2021, houve um salto de 22%, em relação ao mesmo período do ano anterior, de mulheres se candidatando a vagas desse ramo.

E quem ajuda a esse mercado estar cada dia mais acessível para as mulheres é a LINUXtips. No mercado há 8 anos, a empresa fornece treinamentos para ferramentas que o mercado está mais demandando, buscando aperfeiçoar os profissionais do ramo. E sempre atentos para o lado social, a empresa está fornecendo um dos treinamentos mais requisitados totalmente de graça, para as mulheres. Tudo isso é parte do projeto ‘Chama as Mina’, que está em sua terceira edição.



“Aqui temos esse cuidado com o lado social. Não desejamos, de forma alguma, realizar ações apenas para ficar legal com o marketing. Queremos realmente fazer a diferença na vida das mulheres, por isso criamos o ‘Chama as Mina’, onde oferecemos treinamentos , completos e atuais, de forma gratuita. O dessa edição será sobre a AWS, principal cloud provider, e que está sendo bastante requisitado pelo mercado”, comenta Jeferson Fernando, CEO da LINUXtips.

A demanda por profissionais que tenham conhecimento sobre cloud, como AWS, Azure e Google Cloud, tem aumentado no mercado. Isso acontece pois grande parte das empresas já estão migrando para possuir sua infraestrutura em nuvem.

Com o treinamento que a LINUXtips está oferecendo, às mulheres terão todo o conhecimento para implementar e administrar ambientes complexos utilizando produtos da AWS como o CloudFormation ou o DynamoDB, além de prepará-las para o exame AWS Certified DevOps Engineer.

“O hype do mercado já não é somente a migração da infraestrutura para a nuvem, mas mantê-la e acompanhar a agilidade do negócio, e isso hoje ainda é um desafio. E exatamente por esse motivo que a demanda por esses profissionais está em alta, pois precisamos manter esses ambientes na nuvem, que a cada dia se tornam mais complexos e necessitam de um conhecimento mais aprofundado sobre o assunto. Então queremos que mais mulheres entrem nesse mercado, e já se aperfeiçoem nessa tecnologia que tanto precisa de bons profissionais”, explica Jeferson Fernando.

O projeto está em sua terceira edição, e isso se dá ao fato de que as alunas que participam do treinamento, aprendem realmente sobre as ferramentas e como o mercado precisa que o profissional esteja adequado. Prova disso é a desenvolvedora Jordana Marçal, que realizou o treinamento em duas edições anteriores, e hoje trabalha em uma grande empresa.

“Sou a prova viva que esse projeto muda completamente as carreiras. Já participei de outras edições, e saí de uma empresa local da região de Goiânia, para estar hoje em um grande unicórnio em SP”, exalta Jordana.

Além de oferecer um dos treinamentos mais requisitados do momento, a atual edição do ‘Chama as Mina’ irá prestar uma homenagem para Isadora Menezes, grande profissional da área que ajuda a difundir o conhecimento do projeto com outras mulheres. A iniciativa também conta com outras 12 embaixadoras. Para quem deseja participar do treinamento, pode se inscrever através deste site.

Com informações da Assessoria de Imprensa MGAPress

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SEMINÁRIO PROMOVIDO PELO CGI.BR DEBATE PAPEL DA DIVERSIDADE COMO MEIO DE PROMOÇÃO DA INCLUSÃO DIGITAL

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Evento acontece na sexta-feira (11/3), na semana comemorativa ao Dia Internacional das Mulheres, e terá como foco os desafios para a inserção de mulheres na tecnologia

Quais os desafios ligados à inserção de mulheres na tecnologia? Para aprofundar o debate sobre essa questão, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) realiza na sexta-feira (11/3) o seminário on-line“Diversidade e Equidade no Setor de TI no Brasil: Perspectivas sobre o Trabalho e Inclusão Digital”. O evento, uma forma de celebrar o Dia Internacional das Mulheres comemorado em 8 de março, faz parte de um esforço do Comitê em ampliar as discussões sobre a diversidade de quem pesquisa, desenvolve e trabalha com Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), e de apoiar iniciativas que promovam a pluralidade. O encontro será transmitido pelo canal do NIC.br no YouTube (https://youtu.be/T-SlQL97c1I), a partir das 9h.

“Muito se fala sobre inclusão digital, mas é importante destacar que ela não está relacionada apenas aos usuários. É preciso considerar também quem está por trás, produzindo essa tecnologia. O seminário pretende debater, portanto, o papel da diversidade como meio de promoção da inclusão digital”, resume Laura Tresca, conselheira do CGI.br.



O encontro terá como recorte a participação feminina no mercado brasileiro de tecnologia, e contará com especialistas convidadas da sociedade civil, academia e do setor privado. “Esse é o primeiro passo para entendermos quais são os desafios atuais. No período da manhã, as mesas de debate nos ajudarão a traçar um panorama sobre a questão. À tarde, as discussões terão um caráter mais propositivo. A ideia é compreender o que precisamos fazer e as iniciativas que devemos apoiar para aumentar a inserção de mulheres no setor de TI”, destaca Tresca, acrescentando que o evento é uma maneira de pensar o tema junto com a comunidade.

Programação

O seminário começa às 9h, com abertura das conselheiras do CGI.br Laura Tresca, Tanara Lauschner, Bia Barbosa, além do coordenador do Comitê, José Gontijo. Serão cinco mesas de debate com durações distintas.

Confira a programação:

9h15 às 10h
Desigualdades sociais e seus impactos no mercado de trabalho

Palestrantes: Renata Gusmão – Thoughtworks; Georgia Barbosa – Afroricas

Moderação: Laura Tresca – Conselheira CGI.br.

10h às 10h50
O mercado de trabalho e inovação no Brasil: desafios globais e iniciativas locais
Palestrantes: Shay Rodrigues – EducaTRANSforma; Haydee Svab – IEA-USP.
Moderação: Tanara Lauschner – Conselheira CGI.br.

10h50 às 11h40
Equidade e Interseccionalidade: retratos e barreiras da inclusão no setor de TI
Palestrantes: Silvana Bahia — PretaLab; Natália Neris — Twitter.
Moderação: Bia Barbosa – Conselheira CGI.br.

14h às 15h30
Iniciativas de inclusão nas TIC e a promoção de ambientes de trabalho diversos
Palestrantes: Sonia Guimarães – ITA; Fabiana Siviero – 99 Tecnologia; Claudia Melo – Loft; Antonia Quintão – Geledés.
Moderação: Gabi Agustini – Olabi.

15h30 às 17h
Desafios a serem superados para a inclusão e participação na sociedade digital
Palestrantes: Evelyn Mendes — analista e desenvolvedora de sistemas; Fabiola Nakamura — Cunhãnta Digital; Mariana Gomes — Conexão Malunga; Biamichelle Miranda — PUCRS
Moderação: Larissa Santiago — Blogueiras Negras.

Anote na agenda:

Seminário Diversidade e Equidade no Setor de TI no Brasil: Perspectivas sobre o Trabalho e Inclusão Digital

Data: 11 de março, sexta-feira
Horário: das 9h às 17h
Transmissão: https://youtu.be/T-SlQL97c1I 
Programação: https://cgi.br/evento/seminario-diversidade-e-equidade 

Com informações da Assessoria de Imprensa Weber Shandwick

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L’ORÉAL, UNESCO E ABC ABREM INSCRIÇÕES PARA A 17ª EDIÇÃO DO PROGRAMA PARA MULHERES NA CIÊNCIA

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Premiação que já contemplou 110 jovens pesquisadoras com bolsas de 50 mil cada, aposta em roadshow em universidades de todas as regiões do país para ampliar divulgação

Estão abertas as inscrições para o programa Para Mulheres na Ciência, que este ano chega a sua 17ª edição no Brasil. Realizado pela L´Oréal, em parceria com a UNESCO no Brasil e a Academia Brasileira de Ciências, o prêmio tem como objetivo promover e reconhecer a participação da mulher na ciência, favorecendo o equilíbrio dos gêneros no cenário brasileiro. Todo ano, na edição local, sete jovens pesquisadoras das áreas de Ciências da Vida, Ciências Físicas, Ciências Químicas e Matemática são contempladas com uma bolsa-auxílio de R$ 50 mil cada, para dar prosseguimento aos seus estudos.

Na edição anterior, reforçando a importância da inclusão, o programa ampliou o prazo de conclusão do doutorado para cientistas que são mãesNesta edição, de modo a aumentar a penetração do programa em todas as regiões do país, a L’Oréal, em conjunto com a Academia Brasileira de Ciências e UNESCO, aposta no modelo de roadshow virtual de apresentação do programa pelas principais universidades públicas e estaduais do país. Além disso, com o mesmo intuito, também iniciou a segunda temporada do videocast Para Elas na Ciência, em parceria com o projeto Pretas na Ciência. Em sua primeira temporada, o projeto contou com a participação de convidadas de destaque no ambiente científico brasileiro, como Marcia Barbosa, Rita de Cássia e Fernanda Staniscuaski.



As inscrições do programa vão até o dia 09 de maio e as vencedoras serão conhecidas no segundo semestre deste ano. Para participar, é necessário que a candidata tenha concluído o doutorado a partir de 01/01/2014, sendo que, para mulheres com um filho, o prazo se estende por mais um ano e, para quem tem dois ou mais filhos, o prazo adicional será de dois anos. Além disso, a cientista deve ter residência estável no Brasil, desenvolver projetos de pesquisa em instituições nacionais, entre outros requisitos. O regulamento completo e mais informações sobre o programa estão disponíveis no site.

“Mais que nunca, a ciência teve um papel-chave na solução dos grandes desafios do mundo. E as mulheres estão em evidência nesse momento. Elas têm se destacado cada vez mais nas diferentes áreas da ciência, mas ainda há um longo caminho a percorrer. O programa Para Mulheres na Ciência há 17 anos incentiva e empodera jovens e talentosas pesquisadoras brasileiras, reforçando nossa crença de que o mundo precisa de ciência, e a ciência precisa de mulheres!”, diz Patrick Sabatier, Diretor de Relações Institucionais, Engajamento & Sustentabilidade na L’Oréal Brasil.

Pesquisas revelam dificuldade de mulheres cientistas durante a pandemia

De acordo com o último Relatório de Ciência da UNESCO, as mulheres representam cerca de 33% entre os pesquisadores globais. Cerca de 50% delas disseram ter sofrido assédio sexual no trabalho, e menos de 4% por cento dos Prêmios Nobel são mulheres. Por isso, é fundamental agirmos em favor de mais inclusão em pesquisas e encorajar mulheres a seguirem em frente no sonho da carreira científica.

Além disso, a pandemia teve um impacto significativo nesse recorte. Diversos estudos mostram como cientistas mulheres, especialmente aquelas com filhos e as nos primeiros estágios de suas carreiras, foram as mais afetadas pela pandemia. Em média, cientistas do sexo feminino reportaram um declínio de 5% no tempo disponível para pesquisas quando comparadas a seus colegas do sexo masculino durante esse período pandêmico. Para as que têm pelo menos um filho com idade de 5 anos ou menos, o declínio chegou a alcançar 17%.

Para ajudar a vencer esses grandes desafios, a L’Oréal, bem como os parceiros Academia Brasileira de Ciências e UNESCO, tomaram a decisão de ajustar o regulamento do programa no Brasil, ampliando a oportunidade para as mães cientistas.

Ao longo destes 17 anos, o programa Para Mulheres na Ciência já reconheceu e incentivou 110 cientistas brasileiras, premiando a relevância dos seus trabalhos, com a distribuição mais de R$ 4,7 milhões em bolsas-auxílio.

Com informações da Assessoria de Imprensa FSB Comunicação

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PARA ALÉM DO DIA 8 DE MARÇO – AS MULHERES NAS CIDADES INTELIGENTES

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A aplicação do conceito de cidades inteligentes integra a participação feminina a partir do debate sobre políticas públicas e o desenvolvimento de novas ferramentas até o diálogo com diferentes atores comunitários.

Inteligência Artificial, análise de dados, ESG, Internet of Things, são muitos os termos que vêm à nossa cabeça quando pensamos em cidades inteligentes. O conhecimento aplicado no desenvolvimento de cidades inteligentes ultrapassa o uso das tecnologias da informação e comunicação e também pode ser associado com o desenvolvimento de novas formas de coexistir enquanto indivíduo e sociedade.

Neste mês de março é celebrado o Dia Internacional da Mulher. A data é símbolo da luta diária das mulheres na garantia de direitos e na quebra de preconceitos e imposições sociais. A aplicação do conceito de cidades inteligentes integra a participação feminina a partir do debate sobre políticas públicas e o desenvolvimento de novas ferramentas até o diálogo com diferentes atores comunitários.



Para entender como as cidades inteligentes fazem parte da maior presença feminina nos ambientes de decisão e nos espaços urbanos, o Portal Connected Smart Cities conversa com a cientista política, pesquisadora em gênero e política pela PUC/SP e cofundadora do Delibera Brasil, Thaís Zschieschang, e a coordenadora da Transformação Urbana e assessora do projeto de cooperação técnica Brasil-Alemanha “Apoio à Agenda Nacional de Desenvolvimento Urbano Sustentável (ANDUS)” da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), Sarah Habersack.

As mulheres nas cidades

A sociedade contemporânea compele as mulheres de diversas formas. De acordo com Sarah Habersack, as tecnologias retratam as imposições feitas às mulheres. “Temos que entender que essas estruturas de poder que existem em nossas cidades também se refletem no uso da infraestrutura digital, no uso das redes, na discriminação das mulheres”, afirma Habersack.

E complementa, “Achar que as tecnologias por serem máquinas e não serem humanos sejam menos preconceituosos é problemática, porque vários estudos já mostraram que há uma discriminação no algoritmos e também na inteligência artificial”.

A Coordenadora da Transformação Urbana e assessora do projeto de cooperação técnica Brasil-Alemanha aponta que há muito espaço para as mulheres crescerem no segmento de cidades inteligentes.

“É um setor ainda dominado por homens, já é um grande passo se falar sobre planejamento urbano em geral, incluindo a perspectiva de gênero, mas falar sobre as cidades inteligentes incluindo o aspecto de gênero é ainda mais complicado, porque em si é um tema muito novo e fica mais difícil para a maioria das pessoas e incluir ainda essas novas temáticas.”

Para Sarah, além da participação feminina nas tomadas de decisão e desenvolvimento de ferramentas, é preciso criar uma nova ideia entre os gestores públicos e privados. “A consciência sobre a perspectiva de gênero está crescendo mais e mais, as empresas estão mais e mais conscientes que eles não podem continuar com essa perspectiva estreita, que a inclusão de diversidades vai se tornar ao poucos um critério de sucesso, um critério de distinção para cidades como para empresas”, argumenta Habersack.

A contribuição das mulheres às cidades inteligentes

Nessa mesma linha da presença feminina no debate em torno das cidades inteligentes, a  cofundadora do Delibera Brasil, Thaís Zschieschang, indica como empresas e instituições públicas podem incentivar a presença das mulheres na criação de um novo espaço urbano. “A participação ativa de mulheres em governos e empresas para que a gente tenha de fato uma cidade pensada não só para, mas por mulheres. Nós conhecemos os principais desafios, a priorização das agendas e como deixar as soluções que nós precisamos desenvolver mais ricas com esse potencial inovador da diversidade”.

Zschieschang argumenta que para esta cocriação é preciso uma revisão do papel das mulheres e entender o que as mulheres acrescentam à discussão. “A contribuição exclusivamente feminina é uma perspectiva do que é ser mulher em uma cidade inteligente e como a cidade deve ser para que a mulher seja beneficiada nesse processo e possa usufruir dela”, aponta Thais.

As mulheres são parte da sociedade, é preciso que a outra metade composta por homens se associe a construção de uma sociedade mais igualitária. Segundo Thais, existem formas para incentivar esse processo de participação conjunta. “Há o papel do governo de regular, criar uma produção cultural nova e fomentar o enfrentamento às desigualdades. Tem o papel das empresas de fazerem seja na escolha de lideranças, seja na contratação, seja na igualdade de salários e processos administrativos”.

Para a cofundadora do Delibera Brasil, a melhor maneira de desenvolver as cidades inteligentes é colocar as mulheres no papel ativo de transformação, em todas as etapas do processo. “A melhor coisa que a gente faz é trazer pessoas para dentro das empresas e startups e espaços de governo público representando as mais diversas categorias de mulheres, pois a mulher traz a perspectiva de si, traz o princípio inovativo da diversidade e com isso maiores soluções para a consistência do dinamismo social”.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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