spot_img
Home Blog Página 262

71% DAS EMPRESAS DO BRASIL PLANEJAM UTILIZAR 5G

0

Para a maioria (71%) dos executivos brasileiros em cargos de alta liderança (C-Level) as empresas em que atuam planejam utilizar tecnologia 5G em até cinco anos. Outros 20% disseram que já estão investindo, 8% não sabem qual será a direção das suas empresas sobre o tema e apenas 1% deles não pretendem atuar nisso. Além disso, há forte intenção das empresas investirem nesta tecnologia. Para 56%, as redes 5G estão na agenda estratégica dos gestores ou do conselho de administração. Menos de um terço (28%) disseram que isso não ocorre, e 16% não souberam afirmar.

Essas são algumas das conclusões da pesquisa “Tecnologia 5G: a hiperconectividade que vai mudar o mundo”, conduzida pela KPMG com 110 executivos do Brasil, sendo 32% CFOs e 18% CEOs. Apesar disso, quase metade (46%) não soube precisar quanto investirão em 5G. Entre aqueles com orçamento definido, as cifras não ultrapassam R$ 50 milhões. Um quarto (25%) pretende investir até R$ 1 milhão. A faixa que deve dispender entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões corresponde a 14%, e outros 15% pretendem investir entre R$ 11 milhões e R$ 50 milhões.



“Quando o 5G estiver em funcionamento, o Brasil estará junto com a elite de ao menos 60 países do mundo que já possuem internet de quinta geração. Nesses locais, o 5G já entrega inovações e contribui para previsões otimistas na economia e nos negócios. Tecnicamente, o 5G oferece tempo de resposta menor entre comandos e respostas, conexões estáveis e velocidade. Com ele, diversos dispositivos podem estar conectados simultaneamente, sem sobrecarga da rede. O benefício está na execução de novas tecnologias e configurações, como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), Big Data, Machine Learning e o Metaverso”, afirma Márcio Kanamaru, sócio-líder de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da KPMG no Brasil.

No Brasil, o 5G também deve beneficiar diretamente a economia. Além disso, a expectativa da maioria (79%) dos entrevistados é que ele contribua para novos modelos de negócios. Para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), um aumento de 10% nos serviços de banda larga no Brasil estaria associado a uma alta de 3,2% no Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o Ministério das Comunicações, o agronegócio brasileiro pode crescer em torno de 10% nos primeiros anos de aplicação do 5G. A automatização e uso de dados também deve impactar setores da indústria, saúde e serviços. Os segmentos de educação e entretenimento também estão na linha de frente dos impactos da tecnologia.

Sobre a aplicação do 5G, a maior parte (20%) das respostas da pesquisa da KPMG indicam recursos para a infraestrutura de Tecnologia da Informação e Nuvem, seguidos por experiência do cliente (14%). Em terceiro lugar, com 13% das respostas, está a utilização da tecnologia para marketing e comunicação. As demais aplicações indicadas são as seguintes: cadeia de suprimentos e logística (12%), operações e backoffice (12%), gestão de pessoas e treinamento (10%), e-commerce (9%), produção e manufatura (8%).

A pesquisa “Tecnologia 5G: a hiperconectividade que vai mudar o mundo” foi conduzida pela KPMG com 110 executivos de empresas no Brasil, sendo 32% CFOs e 18% CEOs. Os demais percentuais são de diversos cargos “C-Level”, como CTOs e CIOs. Os respondentes são de companhias que faturam, por ano, mais de R$ 300 milhões (43%), entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões (21%), entre R$ 4,8 milhões e R$ 300 milhões (19%), até R$ 360 mil (9%), além de outras (8%) que não informaram as receitas anuais. Os entrevistados atuam em diferentes setores da economia: serviços financeiros (22%), indústria (19%), consumo e varejo (9%), tecnologia e software (8%), saúde (6%), consultoria (4%), agronegócio (4%), energia e recursos naturais (3%), ciências da vida (2%), mídia e mídia social (2%), automotivo (2%), infraestrutura (2%) e esportes (1%).

Com informações da Assessoria de Imprensa Ricardo Viveiros & Associados – Oficina de Comunicação (RV&A)

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL AJUDA AGILIZAR ATENDIMENTO NA JUSTIÇA

0

FGV Direito Rio inscreve no LL.M. em Direito, Inovação e Tecnologia até 13 de março

A Inteligência Artificial está a serviço do Direito e pode contribuir para inovar na resolução dos processos na Justiça. A ponderação é da professora Yasmin Curzi, que leciona no LL.M. em Direito, Inovação e Tecnologia da Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito Rio). Com inscrições abertas até 13 de março, o curso promove a articulação entre o Direito e a Tecnologia, capacitando advogados e profissionais de áreas afins em habilidades e competências voltadas para um contexto de transformação digital contínua.

Cada vez mais, a inteligência artificial e outras tecnologias têm sido utilizadas para inúmeras atividades, como com a sistematização de precedentes e jurisprudência, análise de texto e smart contracts. De acordo com Yasmin Curzi, há alguns anos tem ocorrido um aumento significativo na criação e na implementação de softwares voltados à automatização de tarefas bastante braçais na atividade advocatícia. Isso se reflete na agilização da formulação de contratos, de petições e outras tarefas cotidianas. “O aprendizado em programação básica pode ser de grande ajuda para quem quer atuar no mercado privado”, assinala.



Nesse contexto, Kaline Gomes Santos, que também leciona no LL.M. em Direito, Inovação e Tecnologia da FGV Direito Rio, salienta que o ingresso da computação no ambiente jurídico permite o uso de um alto volume de dados para gerar uma inteligência, o que pode ajudar no processo de decisão de um agente do Direito quando se trata de dados jurídicos. No entanto, a especialista alerta que é necessária capacitação específica para adotar tais práticas. “O processo de desenvolvimento dessa inteligência deve levar em conta o viés que pode ser gerado. Por isso que é importante conhecer as teorias por trás da tecnologia e como lidar com esses dados”, observa.

A ampliação do universo digital na vida dos brasileiros — verificada especialmente no período da pandemia, quando o Judiciário passou a adotar atendimento virtual — favoreceu a digitalização de processos. “Com o volume de documentos gerados no meio jurídico, torna-se cada vez mais necessário fazer uso do poder de processamento que a computação oferece. Dessa forma, conseguimos não somente fazer análises com esses dados, mas utilizá-los para gerar uma inteligência”, acrescenta a professora Kaline Gomes Santos.

No LL.M. em Direito, Inovação e Tecnologia da FGV Direito Rio, os alunos são apresentados a fundamentos da programação para advogados e às bases de programação em Python. Nesse contexto, ocorre o incentivo ao entendimento dos impactos da automação dessas tarefas básicas no cotidiano, levando-os, até mesmo, a desenvolver códigos rudimentares.

Serviço:

Curso: LL.M. em Direito, Inovação e Tecnologia

Data de início: 14/03

Inscrições: até 13/03

Dias da semana e horário: segundas e quartas-feiras, das 19h às 22h.

Informações no link.

Com informações da Assessoria de Imprensa Insightnet

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE GOVERNANÇA

AWS HABILITA STARTUPS A RESOLVER OS DESAFIOS CRÍTICOS NA NUVEM

0

A Amazon Web Services (AWS) lançou dois programas AWS Global Accelerator para ajudar as startups a enfrentar alguns dos desafios mais urgentes do mundo enquanto criam negócios bem-sucedidos baseados na nuvem.

A AWS está aceitando inscrições de startups para os dois programas. Dez startups serão selecionadas para participar de cada um dos seguintes programas:

  • AWS Space Accelerator, que auxilia startups que usam a nuvem para reimaginar missões espaciais comerciais e governamentais
  • AWS Sustainable Cities Accelerator, que oferece suporte a startups que criam soluções de mobilidade e transporte para aumentar a sustentabilidade de centros urbanos de rápido crescimento


As startups desempenham um papel importante ao impulsionar inovações que melhoram vidas e abordam problemas enfrentados por sociedades, governos e indústrias. Por mais de 15 anos, a AWS capacitou startups para enfrentar grandes desafios e construir empresas duradouras com impacto de longo alcance. A equipe da AWS Startups é formada por ex-fundadores, investidores de venture capital, tecnólogos, líderes de produtos e especialistas que apoiam startups todos os dias de diferentes maneiras, inclusive por meio de programas aceleradores como esses que fornecem suporte e impulsionam a inovação em áreas específicas. Os programas lançados hoje se baseiam em aceleradores bem-sucedidos da AWS em 2021 para espaço e energia limpa.
Embora cada programa de quatro semanas seja projetado para um grupo e desafio específicos, os participantes em geral obtêm acesso a suporte, orientação e benefícios importantes, como:

  • Até US$ 100.000 em créditos do AWS Activate para usar em infraestrutura de nuvem e serviços avançados
  • Oportunidades de colaboração com clientes da AWS e membros da AWS Partner Network (APN)
  • Suporte de marketing e go-to-market
  • Treinamento e orientação especializada da AWS de especialistas em domínio e assuntos técnicos
  • Orientação sobre desenvolvimento de negócios e captação de recursos de colaboradores da AWS e do programa acelerador
  • Oportunidade de interagir com outras startups que estão enfrentando desafios semelhantes

As inscrições para os programas AWS Space Accelerator e AWS Sustainable Cities Accelerator estão abertas até 15 de abril.

AWS Space Accelerator

Exatamente 75 anos atrás neste mês, uma câmera a bordo de um foguete V-22 mandou a primeira fotografia capturada logo acima da Linha Karman, a fronteira oficial entre a atmosfera da Terra e o espaço sideral. Hoje, os avanços na engenharia estão ajudando a transportar a tecnologia humana para muito além da atmosfera. À medida que o ritmo acelerado da inovação contínua em toda a indústria aeroespacial global, grande parte dessa inovação continuará a vir de startups.

É por isso que estamos lançando o próximo AWS Space Accelerator em colaboração com AlchemistX. O programa está aberto a startups espaciais de todo o mundo com ideias inovadoras para usar a nuvem para reimaginar soluções para missões espaciais governamentais e comerciais.

O AWS Space Accelerator 2022 se baseia no sucesso das startups participantes de 2021, que apresentaram uma incrível variedade de soluções relacionadas à observação da Terra, robótica, lançamento e entrega de veículos espaciais, hardware e software de veículos espaciais, operações de satélite, viagens espaciais humanas e operações de lançamento .

“Este programa abriu os olhos da nossa equipe para todas as oportunidades e desafios no mercado espacial emergente”, afirmou Adam Kaplan, CEO da Edgybees.

AWS Sustainable Cities Accelerator

As cidades ocupam apenas 3% da superfície da Terra, mas respondem por 75% das emissões de carbono. Com a expectativa de que a população urbana cresça de 4 para 6 bilhões de pessoas até 2045, o desenvolvimento de cidades sustentáveis ​​é uma parte crítica da luta contra as mudanças climáticas.

O Sustainable Cities Accelerator, lançado em colaboração com Freshwater Advisors e Public Spend Forum, concentra-se em uma parte específica e crítica da equação: mobilidade e transporte. A AWS está procurando startups maduras de tecnologia limpa em todo o mundo que estejam trabalhando com micromobilidade, last mile delivery, estacionamento urbano e otimização de rotas, infraestrutura e aplicativos para carregar veículos elétricos, transporte e otimização de tráfego da Internet das Coisas (IoT), ou outras soluções para promover transporte e mobilidade sustentáveis ​​em ambientes urbanos.

O objetivo é ajudar essas startups a aprender como inovar e acelerar seu crescimento por meio de tecnologias avançadas baseadas em nuvem. Este é o segundo programa de aceleração com foco em sustentabilidade, com o AWS Clean Energy Accelerator do ano passado tendo resultado em várias implantações piloto comerciais para as startups participantes.

“O AWS Clean Energy Accelerator foi um programa abrangente que me ensinou sobre todos os aspectos de nossos negócios — estratégia de entrada no mercado, política e regulamentação, recursos de financiamento e muito mais”, disse James Larson, CEO da E-Zinc. “Eu também desenvolvi alguns relacionamentos fantásticos durante o programa e sou verdadeiramente grato pelas conexões que fiz.”

Com informações da Assessoria de Imprensa InPress Porter Novelli

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

QUAIS SÃO AS CIDADES MAIS INTELIGENTES DO BRASIL?

0

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities, foi entrevistada pela Revista Prefeitos & Gestões e comentou acerca da Plataforma CSCM e dos desafios encontrados nas cidades

Em meio ao contexto de evolução da “inteligência” dos municípios, surgiu o Connected Smart Cities, uma plataforma multidimensional que acelera o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes.

O objetivo da plataforma é reunir os atores do ecossistema, com o propósito de proporcionar espaços para integração e estimular a inovação. Assim, através de cinco canais de conexão – portal, eventos, ranking, prêmio e cursos – o Connected Smart Cities aproxima empresas, entidades, academia e governo para a troca de experiência.

Por meio desta plataforma, foi criado o Ranking Connected Smart Cities, que considera o “Conceito de Conectividade” como a relação existente entre os diversos setores analisados. O critério foi estabelecido por haver diversos conceitos de Cidades Inteligentes, desde os que estão mais apoiados em tecnologia, até aqueles que estão mais relacionados ao meio ambiente e a sustentabilidade.

É o que explica a CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities, Paula Faria. “O Ranking Connected Smart Cities é composto por 75 indicadores em 11 eixos temáticos: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, empreendedorismo, educação, saúde, segurança, energia, governança e economia”, detalha.



Assim, em 2021, o Ranking CSC ficou desta maneira:

  1. São Paulo (SP)
  2. Florianópolis (SC)
  3. Curitiba (PR)
  4. Brasília (DF)
  5. Vitória (ES)
  6. São Caetano do Sul (SP)
  7. Rio de Janeiro (RJ)
  8. Campinas (SP)
  9. Niterói (RJ)
  10. Salvador (BA)

“O conceito de smart cities entende que o desenvolvimento só é atingido quando os agentes de desenvolvimento da cidade compreendem o poder de conectividade entre todos os setores”, explica Paula.

“Exemplo disso é a consciência de que investimentos em saneamento estão atrelados não apenas aos ganhos ambientais, como aos ganhos em saúde, que irão a longo prazo reduzir os investimentos na área (atendimentos de saúde básica) e consequentemente impactarão em questões de governança e até mesmo economia”, complementa.

A edição 2021 do Ranking Connected Smart Cities coletou dados e informações de todos os municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes (segundo estimativa populacional do IBGE em 2019), totalizando 677 cidades, sendo: 48 com mais de 500 mil habitantes, 274 com 100 a 500 mil habitantes e 349 com 50 a 100 mil habitantes.

“Para manter a transparência e a coerência das informações, os dados são coletados em fontes secundárias que agrupem o universo de cidades pesquisadas, mantendo a mesma origem e o mesmo período de coleta dos dados de todos os municípios do estudo”, afirma também a CEO.

Desafios para as cidades inteligentes

De acordo com Paula, atualmente os desafios para o desenvolvimento das cidades inteligentes são inúmeros. Entre eles estão ameaças ambientais, mobilidade urbana, escassez de recursos, exclusão digital, insuficiência de serviços públicos e ainda o agravamento das desigualdades socioeconômicas que tornam o ambiente extremamente desafiador para o desenvolvimento das cidades.

“Mas acreditamos que com planejamento e colaboração entre os atores desse ecossistema será possível encontrar soluções viáveis para o desenvolvimento das cidades inteligentes no Brasil”, considera.

Paula acredita ainda que a crise econômica agravada pela pandemia deverá diminuir o ritmo dos investimentos e implementações para o desenvolvimento mais acelerado das cidades inteligentes no Brasil, mas não irá comprometer esse desenvolvimento a médio e longo prazo.

“Acreditamos que esse desenvolvimento é um caminho sem volta independente da pandemia, já que o conceito de cidades inteligentes já está presente na maioria das cidades brasileiras e os gestores reconhecem a importância da ampliação dessa caracterização e do planejamento para esse desenvolvimento, já que as cidades inteligentes trazem qualidade de vida para as pessoas”, pondera.

Para acessar a Revista Prefeitos & Gestões, acesse o site: https://pt.calameo.com/read/005502124dc188acc7f3d

SECRETARIA DE LOGÍSTICA E ARTESP PLANEJAM EXPANSÃO DO SISTEMA FREE-FLOW NAS RODOVIAS DO ESTADO DE SP

0

Sistema permite que os motoristas paguem proporcionalmente aos quilômetros rodados e não parem mais em praças de pedágio; Governo prevê estreia do free-flow no Rodoanel Norte

O secretário estadual de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto, e o diretor geral da Artesp, Milton Persoli, discutiram na última quinta-feira (10) ações necessárias para a expansão do sistema free-flow (fluxo livre, na tradução livre) nas principais rodovias do Estado de São Paulo. Com eles, participaram autoridades e empresários especialistas no ramo de tecnologia e transportes.

O free-flow será implantado pela primeira vez no Rodoanel Norte, cujo edital de concessão foi publicado em janeiro já prevendo o sistema, que consiste na adoção do uso de sensores que calculam a tarifa por quilômetro rodado.



“Este sistema tem uma série de benefícios que vai da justiça tarifária até o ganho de agilidade e conforto para os usuários, já que não vão precisar parar nos pedágios. Por isso, estamos estudando a expansão para além do Rodoanel, por todo o Estado”, explicou Octaviano.

O webinar “Desafios para acelerar a implantação do Free-flow nas rodovias de SP” foi realizado no auditório da Artesp, em São Paulo, e está disponível no YouTube neste link.

Da discussão, participaram, ainda, Henrique Portela Oliveira, procurador do Estado; Dario Sassi Thober, CEO da Von Braumlabs; Marco Aurélio Barcelos, diretor-presidente da ABCR; Antônio Miró, gerente de soluções da Kapsch; Carlos Gazaffi, CEO do Sem Parar; Cleber Chinelato, superintendente de arrecadação da CCR; e Luciano De Moraes, gerente de gestão da Arrecadação da Ecorodovias.

Juntos, eles levantaram as questões sobre os desafios e os próximos passos para que o sistema se torne realidade no dia-a-dia dos motoristas.

Ponto a Ponto

Em algumas rodovias concedidas reguladas pela ARTESP (quatro delas no momento), está em funcionamento desde 2012 o modelo de pagamento por quilômetro rodado Ponto a Ponto, uma versão mais elementar de pagamento proporcional da tarifa de pedágio. A cobrança nesse sistema é feita eletronicamente, através de pórticos instalados ao longo da rodovia, sem a manipulação de dinheiro em espécie. Diferentemente do que ocorre no free-flow, no Ponto a Ponto, o sistema não funciona em toda a extensão da rodovia e é restrito a moradores do entorno, previamente cadastrados, motoristas de veículos de passeio.

Para adesão ao Ponto ao Ponto, há a necessidade de cadastro prévio junto à concessionária. O sistema se aplica aos veículos que utilizem o sistema de cobrança automática (AVI) e que portem dispositivo eletrônico ativo, distribuído aos interessados. A regra de elegibilidade dos usuários do Ponto a Ponto varia de acordo com a rodovia concedida e as definições da concessionária que administra cada uma delas. Na maioria das vezes, é estendido aos usuários moradores de domicílios próximos ao trecho da rodovia, motoristas de veículos da categoria 1 (carros de passeio).

O sistema free flow pôde ser aperfeiçoado a partir dessa primeira experiência da Agência Reguladora, tanto nos aspectos tecnológicos quanto econômicos. Na concessão do Rodoanel Norte, a cobrança de tarifas será feita exclusivamente pelo novo sistema, sem a presença de praças de pedágio, com a implantação dos pórticos de pagamento, permitindo a redução de custos e a oferta do benefício a todos os tipos de veículos e a todos os usuários.

Atualmente, a concessionária Ecopistas está implementando um projeto-piloto do sistema free flow na Rodovia Ayrton Senna, na região de Itaquaquecetuba. Os testes de performance devem ser finalizados até o final de março.

“A ARTESP já foi inovadora na adoção do sistema de pagamento Ponto a Ponto há cerca de dez anos, ao oferecer aos usuários de rodovias concedidas o benefício do pagamento baseado no trecho percorrido. Estamos muito satisfeitos em proporcionarmos aos motoristas um sistema de pedágio ainda mais avançado, baseado no mesmo princípio do pagamento proporcional, que poderá ser, pela primeira vez no Brasil, estendido a todos os usuários de uma rodovia, o Rodoanel Norte. ” afirma Milton Persoli, diretor-geral da ARTESP.

Sobre o free-flow

O free-flow é uma tecnologia com sensores que calcula tarifa por quilômetro rodado, o que elimina a necessidade de o motorista parar em praça de pedágio e reduz o tempo da viagem e o valor pago. Na prática, o sistema funciona assim: quando o veículo passa por um pórtico, as câmeras com tecnologia OCR (Optical Character Recognition, ou Reconhecimento Ótico de Caracteres) fazem a leitura das imagens frontais e traseiras das placas. Um scanner a laser identifica os veículos em tempo real.

As antenas de identificação de TAGs e as câmeras complementam as informações, que são enviadas para um sistema central, responsável por receber e processar todos os dados. Os usuários que possuírem TAGS farão o pagamento automático. Aqueles usuários sem TAG poderão pagar a tarifa posteriormente, em plataforma digital a ser instalada pela concessionária ou recebendo a cobrança via correios.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Logística e Transportes

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MOBILIDADE

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SEBRAE PROMOVEM DEBATES SOBRE EMPREENDEDORISMO FEMININO

0

Evento contou com painéis sobre tecnologia, inclusão produtiva, diversidade, empreendedorismo negro e iniciativas para combate de violência doméstica; Adriana Barbosa, Cris Arcangeli e Luiza Brunet participaram dos debates

Em celebração à Semana da Mulher, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico promoveu na última quinta-feira (10), em parceria com o Sebrae, o evento “Empreenda Mulher”. Com transmissão on-line, a iniciativa aconteceu na sede da pasta e contou com a presença da Secretária Patricia Ellen e da Secretária-executiva Marina Bragante.

A ação tem por objetivo promover a importância de políticas públicas para mulheres, o empreendedorismo e ampliar a participação feminina em cargos de liderança nos setores público e privado, além de debater e trazer temas relacionados ao empreendedorismo feminino na sociedade.



“Hoje é um dia muito simbólico, nós estamos acolhendo as mulheres mais impactadas pela pandemia dessa forma mais integral e integrada. Por isso, o Empreenda Mulher é tão importante. Em 2021, nós realizamos 28 mil atendimentos para mulheres e fizemos um repasse de microcrédito dedicado a mulheres de R$ 56 milhões, a meta era de R$ 50 milhões. Recentemente, o Governador João Doria aprovou uma nova etapa do programa com uma linha contínua com juros de 0,35% ao mês, carência estendida e todos os programas de qualificação e formalização em parceria com o Sebrae”, comentou a Secretária Patricia Ellen.

A Secretária-executiva Marina Bragante ressaltou a importância do evento e o papel essencial da mulher na gestão de iniciativas para os cidadãos. “Escutar mulheres tão inspiradoras foi muito enriquecedor. Como gestora pública nós temos que criar e pensar em políticas públicas olhando para os dados e evidências e reconhecendo o que de fato vai mudar e melhorar a vida da população.”

A primeira edição do encontro aconteceu em 2019 no Palácio dos Bandeirantes e contou com a participação das secretárias Célia Leão, Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Parnes, Desenvolvimento Social e da Procuradora Geral do Estado, Lia Porto Corona. Este é o maior número de mulheres na história do secretariado do Governo do Estado de São Paulo. Hoje são 4, no total de 20 secretários.

Painéis 

O encontro, que ocorreu das 8h30 às 14h30, teve cinco painéis. A Secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, ao lado de Cris Arcangeli, empreendedora serial e apresentadora do Shark Tank, realizaram o primeiro painel “Empreendedorismo Serial e Social”.

“Em 2021, nós realizamos 28 mil atendimentos para mulheres e fizemos um repasse de microcrédito dedicado a mulheres de R$ 56 milhões, a meta era R$ 50 milhões. Recentemente, o Governador João Doria aprovou uma nova etapa do programa com uma linha contínua com juros de 0,35% ao mês, carência estendida e todos os programas de qualificação e formalização em parceria com o Sebrae”, disse a secretária Patricia Ellen.

Na sequência, “Inclusão Produtiva” contou com a participação da Gisela Solymos, coordenadora de inclusão produtiva do Sebrae-SP, Karen Worcman, fundadora e curadora do Museu da Pessoa, e Renata Fridman, fundadora da Basicx.

Para falar sobre “Tecnologia, Inclusão e Diversidade”, as convidadas foram a Christiane Pinto, fundadora do Comitê Afrogooglers, e Bruna Barros, subsecretária de Emreendedorismo e da Micro Pequena Empresa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

O quarto painel “Empreendedorismo Negro e Negócios de Impacto” foi realizado por Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta e Pretahub, e mediado pela Secretária Executiva de Desenvolvimento Econômico, Marina Bragante.

Encerrando os painéis, “Empreendedorismo para Combater a Violência Doméstica” foi o tema discutido por Luiza Brunet, ativista e embaixadora do Sebrae Delas, e mediado por Beatriz Gusmão, Head de Políticas Públicas e Relações Institucionais do Sebrae-SP.

Com base em pesquisa de 2021 da Rede Mulher Empreendedora, a head de políticas públicas e relações institucionais do Sebrae-SP, Beatriz Gusmão, destacou que 48% das mulheres saíram de relações abusivas por meio do empreendedorismo. “Estamos falando de uma realidade e esperamos que as próximas gerações não passem por isso. Hoje é o empreendedorismo que faz com que possamos ser livres”.

Para assistir à transmissão completa do evento, acesse youtube.com/c/DesenvolvimentoSP.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE ECONOMIA

PTI-BR APRESENTARÁ SOLUÇÕES EM ENERGIA EM UM DOS MAIS IMPORTANTES SIMPÓSIOS SOBRE O SETOR NO BRASIL

0

XV edição do SEPOPE será realizada em Foz do Iguaçu entre os dias 15 e 18 de março. O Parque Tecnológico Itaipu – Brasil demonstrará suas soluções inovadoras, produtos e serviços para o setor elétrico.

O Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR), estará presente em um dos mais importantes fóruns sobre o setor elétrico no Brasil, o SEPOPE – Simpósio de Especialistas em Planejamento da Operação e Expansão de Sistemas de Energia Elétrica. A XV edição do evento ocorrerá de 15 a 18 de março, no Bourbon Cataratas do Iguaçu Resort, em Foz do Iguaçu (PR).

O encontro, realizado a cada dois anos pelo CIGRE-Brasil, em diferentes cidades brasileiras, tem como objetivo discutir o planejamento da operação e expansão de sistemas de energia elétrica no País. Este ano, os temas debatidos nos comitês de estudos são voltados para o desenvolvimento de sistemas elétricos e economia, a operação e controle de sistemas, desempenho ambiental de sistemas, desempenho de sistemas elétricos, mercados de eletricidade e regulação, sistemas de distribuição e geração distribuída.



A variedade de tópicos a serem discutidos no evento, que contará com o apoio da Itaipu Binacional, proverá uma oportunidade valiosa para extensão e intercâmbio do aprendizado entre profissionais, conselhos regulatórios, órgãos de planejamento, operadores do sistema, fabricantes, universidades, consultores e centros de pesquisa.

Soluções para a energia 

Durante a programação do SEPOPE, o PTI-BR terá em seu estande soluções da área de energia desenvolvidos e ofertados pelos Centros de Automação Centro de Automação e Simulação de Sistemas Elétricos (AS), Energias Renováveis (ER), Estruturas de Barragens (EB) e Inteligência e Gestão Territorial (IT), e que são destaques em tecnologia e inovação.

Uma delas será a plataforma de simulação em tempo real RTDS (Real Time Digital Simulator), do Centro de Automação e Simulação de Sistemas Elétricos, que executa aplicações em sistemas elétricos e possibilita o teste de equipamentos nas mesmas condições quando instalado em campo. O equipamento, da geração NovaCor, é segundo maior simulador da América Latina. Com um total de trinta núcleos, o hardware computacional permite uma representatividade mais fiel dos sistemas modelados, dando mais confiança aos resultados dos testes realizados na plataforma.

A outra será a apresentação do Sistema de Armazenamento de Energia (SAE), produto desenvolvido e lançado neste ano no mercado pelo Parque Tecnológico por meio do Centro de Energias Renováveis. O equipamento integra tecnologias de armazenamento (baterias comerciais) à geração renovável, permitindo o despacho e armazenamento de energia de forma rápida e eficiente. O sistema de armazenamento portátil realiza o monitoramento, controle e registre do fluxo de energia durante o uso, oferecendo aos clientes, além de eficiência, a sustentabilidade e segurança no uso de energia elétrica. O SAE também possibilita a personalização das regras de uso como estado de carga, tensão de corte, potência máxima, além de outros parâmetros para cada situação. O SAE pode ser facilmente recarregado, utilizando uma tomada residencial ou utilizando energia fotovoltaica.

O Centro de Estruturas de Barragens levará diversas soluções e projetos, entre eles de simulação de equipamentos alocados em usinas hidrelétricas e subestações, interface tridimensional para monitoramento de unidades geradoras, simuladores de procedimentos de manutenção em equipamentos elétricos de UHE e avaliação do comportamento do escoamento de turbinas Francis para pontos de alta à baixa carga. Já o Centro de Inteligência e Gestão Territorial (IT) apresentará soluções tecnológicas de gestão territorial e estudos técnicos especializados com foco em prospecções energéticas, análise de dados territoriais e ESG (sigla em inglês para “Environmental, Social and Governance”).

Inovação&tecnologia 

De acordo com o diretor técnico do PTI-BR, Rafael Deitos, o Parque Tecnológico se posicionará no evento como fornecedor de soluções, produtos e serviços para o setor elétrico, seja pela geração, distribuição ou transmissão. “O objetivo é se conectar com os parceiros, apresentar nossas soluções, divulgar e posicionar o PTI como um ICT (Instituto de Ciência e Tecnologia) e como uma empresa que é capaz não só de criar novas soluções para o setor elétrico, mas que também tem desenvolvido produtos e prestado serviços especializados”, destacou.

“Além da exposição das tecnologias no estande durante os quatro dias de evento, com a presença das equipes demonstrando essas soluções, também contaremos com a apresentação de dois artigos técnicos voltados a temática”, complementou o diretor técnico.

Na quinta-feira (17), o bolsista do Centro de Automação e Simulação de Sistemas Elétricos, Paulo Thiago De Godoy, apresenta às 14h na sala VI, o artigo sobre os “Aspectos de implementação e testes de controle hierárquico de microrredes com abordagem Control Hardware-In-The-Loop.

Já na sexta-feira (18), o pesquisador do Centro de Automação e Simulação de Sistemas Elétricos, Renzo Grover Fabian Espinoza, apresenta o artigo sobre o “Desenvolvimento do registrador de perturbações e medição fasorial para fins de localização de faltas em tempo real em linhas de transmissão”. A apresentação ocorre às 8h, na sala V.

Saiba mais: Acesse o site: https://www.pti.org.br/ ou o Linkedin do PTI Soluções e confira mais informações sobre as soluções em ICT do PTI-BR!

Com informações da Assessoria de Imprensa PTI-BR

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE ENERGIA

2ª EDIÇÃO DA CONFERÊNCIA P3C – PPPS E CONCESSÕES: INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA NO BRASIL JÁ TEM DATA MARCADA – SAVE THE DATE

0

Na primeira edição, Prêmio P3C – cumprimento de contratos de concessão e PPP durante a pandemia – elegeu vencedores e entregou menções honrosas com mais de 500 acessos na plataforma de transmissão online

Save the date – Dias 06 e 07 de dezembro de 2022 já está marcada para acontecer a 2ª edição da Conferência P3C – PPPs e Concessões: Investimentos em Infraestrutura no Brasil. O evento traz à discussão o debate construtivo e de alto nível sobre os principais temas dos setores de infraestrutura no país. A Conferência, de formato híbrido, tem a apresentação e revelação do Prêmio no dia 06,  presencialmente, na B3 – A Bolsa do Brasil; e reserva o dia 07 para o encontro de especialistas internacionais e nacionais, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. 

A missão do P3C, especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos Investimentos em Infraestrutura no Brasil, é envolver empresas, entidades e governos para debater sobre a colaboração entre os diferentes atores desta cadeia, e a finalidade de encontrar alternativas para tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil.

Na edição passada, foram 71 palestrantes e, aproximadamente, 160 convidados presenciais, além de 513 acessos na plataforma online.  Entre as organizações que fizeram parte do P3C, 41,4% vieram de governos e 31% foram empresas privadas. 



Prêmio

Em 2021, o ponto alto da Conferência foi a entrega do Prêmio P3C – cumprimento de contratos de concessão e PPP durante a pandemia. Para 2022, o Prêmio contará com outras categorias e, em breve, será divulgado o regulamento e cronograma para inscrição. Acompanhe pelo site.

“A intenção da Conferência Internacional é trazer a contribuição de atores renomados do setor, além de autoridades, para que haja uma discussão de alto nível acerca das oportunidades e dificuldades que permeiam a infraestrutura no Brasil ”, diz Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do evento.

A segunda edição do evento, de acordo com Maurício Portugal Ribeiro, especialista em aspectos jurídicos de regulação de infraestrutura e sócio da Portugal Ribeiro Advogados, é dar continuidade ao maior, melhor e mais institucionalizado evento do setor de infraestrutura no Brasil. “Queremos criar uma tradição anual e manter o encontro dos principais atores governamentais, da iniciativa privada, e consultores em infraestrutura para discutir os temas mais relevantes do setor e contribuir para a melhoria do ambiente de negócios”, afirma. 

 

PONTOS DE RECARGA PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS JÁ SÃO TÃO LUCRATIVOS QUANTO TRADICIONAIS BOMBAS DE COMBUSTÍVEL, RELATA BP

0

Professor Fabio Delatore, docente de Engenharia Elétrica da FEI, comenta avanço na eletrificação da mobilidade e perspectivas para essa transição no Brasil

Decisivos em estratégias de sustentabilidade e de mitigação das mudanças climáticas, os veículos elétricos (VEs) se consolidam como uma tendência irreversível em todo o mundo para a mobilidade, alcançando recentemente um importante avanço. De acordo com uma reportagem do site britânico Autocar, a BP, uma das maiores empresas globais dos setores de energia e petróleo, já tem postos de recargas para carros elétricos que lucram tanto quanto as tradicionais bombas de combustível no Reino Unido.

“O caso da BP é um exemplo desse movimento irrefreável da indústria. A eletrificação da mobilidade, prevista em acordos climáticos como o de Paris e, recentemente, o da COP26, tem sido acelerada não apenas por indivíduos preocupados com o meio ambiente, mas também por empresas que precisam atender diferentes metas de redução de emissões de gases de efeito estufa junto aos seus stakeholders”, explica o professor de Engenharia Elétrica da FEI Fabio Delatore. “Os investimentos, no entanto, precisam equilibrar o atendimento à demanda por veículos com a infraestrutura de recarga disponível, algo que deve ser acompanhado com atenção, apesar da boa notícia da BP”, diz.



De acordo com a petrolífera britânica, a transição completa de seus postos de combustíveis para pontos de recarga para VEs deve ocorrer até 2025. Além disso, o significativo resultado financeiro vem no rastro de aquisições voltadas para infraestrutura elétrica, caso da Chargemaster, agora chamada BP Pulse. A proposta da empresa — com operações também na China, Holanda, Alemanha e Estados Unidos — é ampliar sua rede global de carregamento para veículos elétricos dos atuais 11.000 para 70.000 pontos até 2030.

No Brasil, conforme explica o docente FEIano, temos testemunhado também progressos acelerados na eletrificação da mobilidade, com registro de crescimento de 77% nas vendas de carros elétricos em 2021, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). “Por outro lado, para alcançar resultados como o da BP no Reino Unido, temos muito a evoluir na expansão da infraestrutura de recarga, ela ainda não alcança com penetrabilidade todo o país, especialmente nos interiores”, conta ele. “Em paralelo, há boas iniciativas, que já estão em operação, por exemplo, no eixo Rio-São Paulo e Curitiba-São Paulo, por meio de parcerias entre os fornecedores dos equipamentos de ponto de recarga, as concessionárias e as distribuidoras de energia, além das montadoras de veículos elétricos. No entanto, ainda são insuficientes para atender a futura demanda”, conclui.

FEI é pioneira do desenvolvimento de veículos elétricos no Brasil

Com o objetivo de formar profissionais que dominem as práticas de suas indústrias, ao mesmo tempo que atuam com inovação e empreendedorismo em soluções, a FEI tem protagonismos históricos em projetos que, especialmente hoje, são tendências irreversíveis no mercado, a exemplo do carro elétrico, desenvolvido em nossos laboratórios desde 2006. Inclusive, em 2019, a FEI em parceria com a ABB, inaugurou o primeiro eletroposto localizado dentro de uma instituição de ensino no estado de São Paulo, em seu campus na cidade de São Bernardo do Campo.

O equipamento instalado no campus da FEI é um carregador modo 3, do tipo wallbox, que atende ao padrão de recarga de todos os carros elétricos atualmente disponíveis no mercado, disponibilizando uma potência de até 11kW. Para o professor Fábio Delatore, este é mais um grande marco para a Instituição. “A unidade de abastecimento reflete a nossa cultura de inovação e busca por suprir demandas crescentes na sociedade. Tivemos, recentemente, visitas de proprietários de veículos elétricos que, ao visualizar o eletroposto da FEI, incluíram a Instituição em sua rota, com o apoio de um aplicativo chamado Plug Share, que permite identificar os locais de recarga disponíveis, não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro. E no aplicativo consta o nosso equipamento, para o qual eu mesmo efetuei o cadastro após a instalação”, afirma.

Com informações da Assessoria de Imprensa CDI Comunicação

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MOBILIDADE