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EXPANSÃO DE METRÔ E TREM EM SP: CONFIRA OBRAS E LINHAS QUE SERÃO AMPLIADAS

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Cidade está com obras de expansão em 5 diferentes frentes; saiba onde ficam

Boa notícia para os paulistanos: ao que tudo indica, a população contará com mais transporte sobre trilhos em breve. O metrô, os trens e o monotrilho da região metropolitana da capital paulista estão em expansão em cinco frentes diferentes e devem modificar o trajeto diário dos cidadãos.

Em um painel da 30ª Semana da Tecnologia Metroferroviária, organizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP), realizada em São Paulo, engenheiros e funcionários do Metrô-SP detalharam as obras que estão em andamento. Confira os detalhes.

Expansão da Linha 2-Verde do Metrô

Apesar de estar apenas em planejamento, o trecho 2 já conta com construções em desapropriação. Fonte: Eduardo Maggi

Em primeiro lugar, citamos a expansão do Metrô na Linha 2-Verde. O novo trecho deve ligar a Estação Vila Prudente, atual fim da linha, à Estação Penha, da Linha 3-Vermelha. Em seguida, um outro trecho será construído.

“O empreendimento está dividido em duas fases; hoje estamos fazendo o trecho entre a Estação Vila Prudente e a Estação Penha”, conta Eduardo Maggi, engenheiro do Metrô e gerente de empreendimento da Linha 2-Verde.

“Nós estamos construindo a Estação Penha da Linha 2, reformando a Estação Penha da Linha 3 e também estamos construindo a Estação Penha da CPTM (Linha 11-Coral), que será um ponto muito importante para a distribuição da população que vem da zona leste”, explica o engenheiro.

Além dos pontos de parada, entre a Estação Vila Formosa e Santa Isabel, o Metrô também está construindo o Complexo Rapadura, um pátio que permitirá o estacionamento e a manutenção dos trens.

Atualmente, o tatuzão escava o Trecho 1 e se encontra entre a Estação Anália Franco e Santa Clara. A máquina começou seu trajeto no Complexo Rapadura, no meio do percurso. Depois de chegar à Estação Vila Prudente, será desmontada e transportada até a Estação Penha, onde começará a cavar rumo ao Complexo Rapadura novamente.

Dentre os desafios do projeto, Maggi explica que “as outras linhas passam sob avenidas, predominantemente. Com isso, há uma menor dificuldade, já que não há imóveis acima. Já a expansão da Linha 2-Verde encontra um grande desafio. Estamos passando sob uma região intensamente ocupada por imóveis antigos e frágeis”.

Trecho 2 da expansão da Linha 2-Verde do metrô

Sobre o trecho dois, Maggi ressalta que o projeto “ainda está em estudo. O ramal vai começar na Estação Penha e, pela primeira vez, levará o Metrô para outro município além de São Paulo: a cidade de Guarulhos. Lá teremos as Estações Ponte Grande e Dutra”. Atualmente, o Metrô está realizando a desapropriação e demolição dos imóveis entre as estações Gabriela Mistral e Fernão Dias.

Por fim, é importante ressaltar que o primeiro trecho tem previsão de inauguração para novembro de 2027, entre Vila Prudente e Vila Formosa. De acordo com Maggi, “temos 52% de avanço na Fase 1; a Estação Orfanato é a mais próxima da conclusão, com 82% pronta”.

Resumo: expansão da Linha 2-Verde do metrô

  • Adição de 8.3 km, na Fase 1
  • 8 novas estações na Fase 1
  • 320 mil novos passageiros por dia útil
  • Novas conexões com as linhas 3-Vermelha, 11-Coral, 12-Turquesa, 13-Jade e 15-Prata

*Considerando apenas os trechos em construção

Expansão da Linha 9-Esmeralda de trens

A Linha 9-Esmeralda, de trens urbanos, é operada pela ViaMobilidade, mas conta com uma nova estação em construção pela CPTM. O novo ponto de embarque, além de receber os passageiros do transporte sobre trilhos, também terá conexão com um terminal de ônibus, permitindo que os moradores da zona sul migrem de um modal para outro.

A Estação Varginha, que ficará no extremo sul da Linha 9-Esmeralda, está com as obras em fase final. No entanto, a parada de trens teve sua entrega adiada devido à presença de uma rocha inesperada. A previsão para a entrega do novo ponto, de acordo com a CPTM, ainda é para o segundo semestre de 2024.

Resumo: expansão da Linha 9-Esmeralda de trens

  • Adição de 4.5 km
  • 1 nova estação
  • 50 mil novos passageiros por dia útil

*Considerando apenas os trechos em construção

Expansão da Linha 15-Prata do monotrilho

Ramal ganhará novas estações a leste e oeste. Os nomes em vermelho mostram as obras em execução. Fonte: Giovani Sorice Neto

O monotrilho também será expandido em São Paulo. Ao leste, o ramal ganhará duas novas estações (Boa Esperança e Jacu-Pêssego). Ao mesmo tempo, a oeste, a Linha 15-Prata se conectará com a Linha 10-Turquesa, na Estação Ipiranga. Uma nova estação de trem também está sendo construída pela CPTM no local, para permitir o trânsito de passageiros.

“Entre a Estação Ipiranga e Vila Prudente, há muitos desafios. Essa é uma área ocupada por uma comunidade com mais de 60 famílias. Temos que passar por baixo de duas linhas de transmissão de energia e vencer áreas privadas e do Governo Federal”, explica Giovani Sorice Neto, engenheiro do Metrô e gerente de empreendimento da Linha 15-Prata.

Outras quatro estações ainda estão previstas no projeto, chegando até o Hospital Cidade Tiradentes. No entanto, esse trecho se encontra em planejamento, uma vez que a área exige o alargamento da Estrada do Iguatemi.

Atualmente, o Metrô está construindo as fundações da Estação Boa Esperança e da Estação Jacu-Pêssego. A via elevada, na qual o monotrilho deverá correr, está em construção entre o pátio de operação e Jacu-Pêssego. “O trecho entre a Estação Boa Esperança e o Jardim Colonial depende da duplicação do viário [ruas que passam abaixo da via], outro desafio que estamos enfrentando”, explica Sorice.

Por fim, a previsão é de que as três novas estações operem em 2027. Para o Trecho 2, ainda não há data definida para o começo da operação.

Resumo: expansão da Linha 15-Prata do monotrilho

  • Adição de 5.7 km, na Fase 1
  • 3 novas estações na Fase 1
  • 400 mil novos passageiros por dia útil
  • Conexão com a Linha 10-Turquesa

*Considerando apenas os trechos em construção

Inauguração da Linha 6-Laranja do metrô

Ramal é uma obra da Linha Uni, deve ser inaugurado em 2026. Fonte: Governo do Estado, adaptado.

A expansão do metrô paulista também ocorre com linhas totalmente novas. A futura Linha 6-Laranja deve ser inaugurada em dois momentos distintos. Em primeiro lugar, o trecho entre Brasilândia e Perdizes, com nove estações, poderá ser percorrido em 2026. Em seguida, o trecho entre Perdizes e São Joaquim, onde haverá conexão com a linha 1-Azul, deve começar a funcionar em 2027.

A construção emprega dois tatuzões; um deles segue rumo ao norte e chegará em breve à Estação Itaberaba-Hospital Vila Penteado. Por outro lado, o tatuzão que segue em direção ao sul irá passar direto pela Estação 14-Bis Saracura, onde foram encontrados achados arqueológicos que atrasam a construção da estação.

Por fim, a estação mais perto da conclusão é a Santa Marina, com 66.73% das obras completas. No momento, a Linha Uni, concessionária responsável pela construção e operação do ramal, está escavando o caminho do trem, construindo estações e estruturas complementares, como saídas de emergência.

Resumo: criação da Linha 6-Laranja do metrô

  • Criação de 15.3 km
  • 15 novas estações
  • 633 mil novos passageiros por dia útil
  • Novas conexões com as linhas 1-Azul, 4-Amarela, 7-Rubi e 8-Diamante

*Considerando apenas os trechos em construção

Inauguração da Linha 17-Ouro do monotrilho

Apenas o Trecho 1 do ramal está em construção no momento, os outros trechos são planos de longo prazo. Fonte: Roberto Torres Rodrigues

A Linha 17-Ouro do monotrilho irá ligar a Estação Morumbi, da Linha 9-Esmeralda, ao Aeroporto de Congonhas. O ramal irá operar em “Y”; em outras palavras, terá dois caminhos diferentes, um levando passageiros para o terminal de aviões e outro para a Estação Washington Luís.

A meta de inauguração do Trecho 1, que está em construção, é para o ano de 2026. “Em nosso planejamento de longo prazo, temos o Trecho 2 com cinco estações e 6 km, e o Trecho 3, com cinco estações e 3,5 km”, conta Roberto Torres Rodrigues, engenheiro do Metrô e gerente de empreendimento da Linha 17-Ouro. No entanto, esses projetos ainda não estão em construção.

“É a primeira linha de Metrô que vai colocar o passageiro dentro do aeroporto”, explica Rodrigues. Ele ressalta que, devido às conexões, será possível que pessoas de diversas áreas de São Paulo tenham acesso mais fácil ao terminal de aviões.

De acordo com Rodrigues, 66% do trecho 1 Linha 17-Ouro está completo. A estação mais avançada é a Aeroporto de Congonhas, que está 79% pronta. A via elevada, por outro lado, está 85% pronta e é a construção mais avançada do ramal.

Resumo: criação da Linha 17-Ouro do monotrilho

  • Criação de 7.4 km
  • 8 novas estações
  • Primeiro ramal em “Y”
  • 93 mil novos passageiros por dia útil
  • Novas conexões com as linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda

*Considerando apenas os trechos em construção

FREE FLOW: MAIS UM PEDÁGIO COMEÇA A FUNCIONAR NO ESTADO DE SÃO PAULO

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Saiba como é possível pagar os seus débitos mesmo sem parar em nenhuma cancela

Mais um pedágio free flow entrou em operação em São Paulo no dia 1º de novembro. O pórtico está localizado no km 110 da Rodovia Carlos Tonanni (SP-333), entre as cidades de Sertãozinho e Jaboticabal (SP). A instalação foi feita pela concessionária EcoNoroeste, que administra a via.

“A implantação faz parte do contrato firmado pela EcoNoroeste com o Governo do Estado de São Paulo e a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP), que prevê a substituição de todas as praças físicas por pórticos de cobrança, de forma gradual, até 2030”, afirma a concessionária em nota.

Anteriormente, a concessionária já havia instalado mais um pedágio sem cancela, no km 179 da Rodovia Laurentino Mascari (SP-333), em Itápolis. Até o prazo de 2030, a empresa deve implantar sete pórticos free flow na região que administra.

Por fim, o preço da tarifa se mantém o mesmo no trecho. Portanto, os veículos de passeio pagam R$ 16, as motos pagam R$ 8 e os caminhões e ônibus terão os valores multiplicados pelo número de eixos que possuem.

Como funcionam os pedágios free flow ou sem cancela?

Com um pedágio free flow (sem cancela), os motoristas não precisam diminuir a velocidade para pagar a sua tarifa. Usando pórticos com câmeras, antenas e sensores, o sistema consegue identificar as placas dos veículos e emitir uma cobrança.

Os condutores que possuem tags têm os valores descontados diretamente de suas contas. Por outro lado, aqueles que não contam com o dispositivo, ou os motociclistas, que ainda não podem utilizar tags, têm que usar um dos outros métodos de pagamento disponíveis.

Algumas maneiras de quitar os débitos são: o site oficial da EcoNoroeste, o aplicativo da concessionária (disponível para iOS e Android) ou o WhatsApp 0800-326-3663. Por fim, também é possível fazer o pagamento em uma das três bases do SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário) da SP-333:

  • Barrinha, no km 100, sentido Sertãozinho-Jaboticabal;
  • Taquaritinga, km 139, sentido Jaboticabal-Itápolis;
  • Itápolis, km 197, sentido Borborema-Itápolis

É importante destacar que as regras do free flow mudaram recentemente. Agora, os motoristas possuem um prazo de 30 dias para quitar seus débitos, com direito a pagamento no próximo dia útil se a data final cair em um final de semana ou feriado. Por fim, não pagar as tarifas resulta em multa no valor de R$195,23 e na soma de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor.

Sistema de descontos com tags

A EcoNoroeste oferece descontos para os condutores que utilizam tags. Desde a primeira passagem, é possível abater 5% da tarifa e pagar apenas R$ 8,45 no caso dos veículos de passeio.

Por fim, os automóveis recorrentes terão descontos especiais, “aplicados a partir da segunda passagem por uma mesma praça de pedágio, no mesmo sentido e dentro do mesmo mês”, descreve a empresa. É possível economizar até 96% da tarifa na 30ª passagem, quando o valor permanecerá o mesmo.

Benefícios do pedágio free flow

“O sistema promete melhorar a eficiência das concessionárias ao reduzir os custos operacionais, além de diminuir o tempo de viagem dos usuários, que não precisarão enfrentar filas nos pedágios”, afirma Pedro Hermano, CEO da Attri, empresa de tecnologia rodoviária que está investindo R$ 3 milhões no desenvolvimento e aperfeiçoamento de pedágios free flow no Brasil.

O CEO ainda ressalta que menos paradas nas estradas significam menos emissões de gases do efeito estufa. Assim, os benefícios se estenderiam além da praticidade para os motoristas, mas também para o meio ambiente.

Hermano acredita que esse novo modelo de cobrança é o futuro, e que a tecnologia veio para ficar. “O free flow representa uma evolução crucial no sistema de gestão de pedágios do Brasil, permitindo uma operação mais eficiente”.

Fonte: Mobilidade Estadão

A CONTRIBUIÇÃO DO BNDES PARA A INFRAESTRUTURA DAS CIDADES

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Os desafios atuais das cidades brasileiras se manifestam em todas as dimensões da vida urbana cotidiana. Do ponto de vista do gestor público das cidades, o crescimento populacional e o decorrente aumento das demandas por mais moradias, melhor mobilidade e maior acesso aos serviços básicos de saúde, educação e saneamento trazem a necessidade de melhor planejar, executar os investimentos e dar funcionalidade à vida urbana.

No seu dia a dia, os gestores precisam lidar com a avaliação de opções para escolha de soluções sistêmicas mais eficientes. O planejamento urbano precisa integrar em uma visão de desenvolvimento áreas residenciais e comerciais com acesso à infraestrutura, em que o acesso a serviços públicos de forma inclusiva e sustentável seja realidade.

Já a execução do que foi planejado, essencial para converter o que foi idealizado em bem-estar, esbarra na capacidade de execução dos investimentos necessários e estes, na restrição fiscal (em maior ou menor grau) enfrentada pelos entes públicos. Garantir continuidade na execução dos investimentos é o que dá a medida do sucesso das políticas públicas, isso porque o equacionamento de problemas urbanos complexos depende de ampla articulação dos poderes públicos federal, estadual e municipal, perpassando vários ciclos políticos.

O papel das parcerias com o setor privado

As diferentes formas de parceria de longo prazo com a inciativa privada podem ser aliadas dos gestores públicos para viabilizar ou acelerar a implementação de soluções dos gargalos urbanos. A estruturação de projetos alinhando interesses públicos e privado exigem, além da capacidade técnica de proposição de soluções práticas, a permanente escuta e equilíbrio de uma ampla gama de interesses envolvidos.

A seleção do parceiro privado em processo competitivo é apenas um primeiro passo. É preciso que o modelo de parceria adotado contenha as ferramentas de gestão e governança adequados que facilitem o monitoramento e as eventuais ações corretivas do poder público na fase de operação. A busca pelo equilíbrio entre a eficiência na operação e a observância do interesse público deve perdurar durante todo o contrato de parceria.

BNDES como parceiro de Estados/Municípios e da iniciativa privada

A compreensão desse cenário de múltiplos desafios para dotar as cidades de infraestrutura compatível com as necessidades, traz para o BNDES, como tradicional financiador desses investimentos, a oportunidade de apoiar os gestores públicos, desde as etapas de formulação do planejamento passando pela escolha do modelo de parceria e, posteriormente, com sua gestão e monitoramento.

Para o BNDES, os papeis de estruturador de projetos de infraestrutura e de financiador dos investimentos são complementares entre si e alinhados à sua missão. O aprendizado como financiador da infraestrutura das cidades em diferentes setores apoia a estruturação de projetos atrativos aos financiadores dos investimentos que vão garantir a prestação adequada do serviço público. No sentido inverso, a estruturação de projetos traz para o BNDES financiador da infraestrutura e seus parceiros cofinanciadores (bancos, mercado de capitais, instituições de desenvolvimento, entre outros) projetos urbanos resilientes e sustentáveis, que alocam riscos de forma eficiente.

Atualmente a atuação setorial tradicional do BNDES no saneamento e na mobilidade urbana é complementada pela visão sistêmica onde as práticas de desenvolvimento urbano sustentável, como a construção de edifícios verdes, o uso de energia renovável, a gestão eficiente dos recursos hídricos, estão presentes. É necessário reverter a tendência de esvaziamento econômico dos centros urbanos, adotando diferentes estratégias tais como o incentivo à moradia, a requalificação de espaços públicos, os investimentos em transporte público e demais serviços básicos para tornar os centros funcionais e novamente atrativos à população.

Assim, a requalificação urbana hoje é um dos núcleos de atuação da estruturação de projetos, direcionando o foco dos projetos imobiliários que o BNDES desenvolve. Exemplo concreto dessa priorização, o BNDES desenvolveu para o Município do Rio de Janeiro um masterplan em que estudou os espaços do centro da cidade e mapeou 75 imóveis subutilizados ou desocupados localizados em posições estratégicas para revitalização das áreas onde estão localizados. Para 46 imóveis desse conjunto, além da caracterização básica de cada ativo, foi feito também estudo de possíveis novas vocações para reorientar seus usos. Projetos com objetivos similares estão sendo desenvolvidos para o Município de Recife para a revitalização da Avenida dos Guararapes e para o Estado do Rio Grande do Sul, para o ordenamento territorial de áreas nos municípios de São Leopoldo e Sapucaia.

Acompanhe os projetos em estruturação pelo BNDES em https://hubdeprojetos.bndes.gov.br

COM INFORMAÇÃO ASSESSORIA DE IMPRENSA

EXPANSÃO DAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS NO BRASIL: DESAFIOS E OPORTUNIDADES NO SETOR POLÍTICO E SOCIAL

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Com mais contratos assinados no setor de saúde e novos projetos em educação, as Parcerias Público-Privadas (PPPs) se destacam como solução para reduzir o déficit de infraestrutura e melhorar a qualidade dos serviços públicos no Brasil.

As Parcerias Público-Privadas (PPPs) têm se consolidado como uma estratégia vital para o desenvolvimento de projetos de infraestrutura no Brasil, especialmente nos setores de saúde e educação, as chamadas PPPs Sociais. Essas parcerias são uma forma de mobilizar recursos da iniciativa privada para suprir lacunas nos serviços públicos, contribuindo para a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos e para a aceleração de investimentos. 

As PPPs sociais têm se tornado uma solução estratégica para a gestão de setores críticos, onde os déficits são elevados e a necessidade de investimentos é urgente. Nos últimos anos, o aumento do volume de projetos junto aos estados e municípios têm demonstrado que essas parcerias são uma alternativa viável para melhorar a eficiência dos gastos públicos e garantir a implementação de serviços de qualidade.

No setor educacional, as PPPs têm se mostrado uma resposta eficaz para acelerar a implementação de novos projetos, considerando a crescente demanda por melhorias na infraestrutura de escolas e a necessidade de acelerar investimentos no setor. As PPPs de educação no Brasil têm focado principalmente na construção de novas escolas, creches e na ampliação e reforma de unidades de ensino já existentes. Embora a gestão pedagógica e a contratação de profissionais permaneçam sob responsabilidade dos governos locais, a operação e a manutenção das infraestruturas ficam a cargo das empresas privadas.

Recentemente, o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) tem estruturado diversos projetos de PPPs de creches, como o modelo em Pernambuco, que prevê a construção de 40 unidades educacionais com capacidade para 9 mil vagas. A expectativa é que mais estados e municípios se unam ao modelo, levando adiante um número crescente de projetos de infraestrutura educacional. Além disso, o apoio financeiro do governo, com o uso de fundos como o FEP e o FDIRS, deverá intensificar a expansão dessas iniciativas.

Para garantir a atratividade dessas parcerias é fundamental o desenvolvimento de mecanismos de garantias mais robustos para os investidores. Isso criaria um ambiente mais seguro e ampliaria o interesse de novos players no setor, acelerando a celeridade dos projetos.

Avanços na Saúde

Após a pandemia, o setor de saúde se tornou um dos mais debatidos no contexto de PPPs. O aumento da demanda por serviços médicos e hospitalares gerou a necessidade de uma modernização e expansão da infraestrutura de saúde em diversas regiões do país. Atualmente, já são mais de 20 contratos de PPPs e concessões assinados, envolvendo hospitais, unidades básicas de saúde e redes de diagnóstico.

A construção e operação de hospitais e centros de saúde, como unidades básicas em Aracaju (SE) e Recife (PE), estão entre os principais projetos em andamento. Esses projetos têm o potencial de reduzir o gap existente entre a demanda e a oferta de serviços de saúde pública no Brasil, mas exigem uma gestão eficiente para garantir que as obras não sejam prejudicadas por questões administrativas. O desafio no setor de saúde é amplo, com a necessidade de estruturar novos projetos em uma área já sobrecarregada. 

Com mais de R$ 1 bilhão em recursos disponíveis para investimentos em infraestrutura em estados e municípios, o cenário das PPPs sociais no Brasil está em expansão. Segundo o secretário especial do PPI, Marcus Cavalcanti, os recursos do FDIRS e do FEP deverão acelerar o ritmo de novos projetos, com foco inicial em áreas como saúde e educação. A prioridade, neste momento, é estruturar as PPPs que já estão na fila de espera, principalmente aquelas voltadas para iluminação pública, resíduos sólidos e, no caso da educação, a implementação de creches.

Além disso, as PPPs têm o potencial de reconfigurar os serviços públicos em diversas áreas, como habitação, urbanização e transporte, com a proposta de modernizar a gestão e promover mais eficiência no uso dos recursos. No entanto, será necessário que os prefeitos e governadores eleitos em 2024 se envolvam ativamente na criação de consórcios municipais, permitindo que cidades de pequeno porte também possam usufruir desses modelos de parceria, compartilhando recursos e infraestrutura.

A expectativa é que, com o fortalecimento dos modelos de PPP, o Brasil consiga atingir mais rapidamente suas metas de desenvolvimento, gerando impactos positivos não só no crescimento econômico, mas também na melhoria dos serviços essenciais para a população.

O Evento Nacional P3C conta com diferentes palcos temáticos para discutir e aprofundar as questões centrais das Parcerias Público-Privadas no Brasil, com foco em setores estratégicos como saúde, educação, habitação e infraestrutura urbana. Cada palco reúne especialistas, gestores públicos e representantes de instituições que exploraram as oportunidades e desafios específicos de cada área, além de destacar casos de sucesso e modelos inovadores de financiamento e governança. Temas como a expansão de PPPs em municípios menores, a necessidade de garantias e segurança jurídica para investidores e os novos fundos de apoio são abordados em sessões interativas, promovendo debates sobre as melhores práticas e o futuro das PPPs no país. Dessa forma, o evento busca criar um espaço de troca e colaboração para aprimorar os modelos de PPP e fomentar a sustentabilidade e a eficiência nos serviços públicos essenciais.

ODS E TECNOLOGIA: ALIANÇAS QUE AJUDAM NA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MELHOR

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O uso de soluções tecnológicas se mostra essencial para acelerar o cumprimento e aumentar a eficácia de resultados dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável promovidos pela ONU

Estabelecidos em 2015, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma coleção de 17 metas globais, estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) para que as pessoas vivam em um ambiente capaz de oferecer condições dignas de vida para todos.

Entre os objetivos, estão metas mais conhecidas como a eliminação da pobreza, o término da fome, combate às mudanças climáticas e a garantia de saúde e bem-estar para todos. E também objetivos de médio e longo prazo, como o desenvolvimento de cidades mais sustentáveis, consumo mais responsável e o fomento da economia nos países.

O processo liderado pela ONU envolveu seus 193 Estados Membros e a sociedade civil global. Em 2030, os objetivos serão revistos para entender o que outras ações sejam pensadas para que o mundo alcance esses objetivos da forma mais rápida possível.

Pensando no impacto que o cumprimento desses objetivos terá na vida de todos, é importante pensar em soluções que contribuam para essas metas. E o uso da tecnologia pode fazer a diferença nesse caso.

Tecnologia: aliada essencial para cumprir os ODS

Já sabe-se que a maioria dos objetivos alinhados em 2015 não terão sido alcançados em 2030; além da reorganização das metas, os países devem investir no médio e longo prazo em iniciativas que contribuam para o maior bem-estar social e econômico da população. E é nesse cenário que a tecnologia tem potencial para atuar.

E como o uso de ferramentas tecnológicas pode contribuir, de forma geral, para o alcance dos ODS? Apresento abaixo cinco exemplos de usos:

Acompanhamento de indicadores

Todos os ODS estipulados pela ONU possuem indicadores de desempenho, que são usados para medir o quão próximo um país está de atingir determinada meta.

Com o uso de softwares como CRMs, ligados a bancos de dados compartilhados, é possível realizar esse acompanhamento em tempo real e de uma forma muito mais abrangente e estratégica. No futuro, esses dados e benchmarks podem ser compartilhados entre outros países, acelerando a resolução de problemas pontuais.

Compliance e eficácia

Com a expansão do conceito de bem-estar Ambiental, Social é de Governança (ESG), é  essencial garantir que os indicadores atrelados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável sejam registrados de forma a comprovar a veracidade dos dados registrados. 

Também é importante que essas informações sejam inseridas em conjunto com metodologias e documentações e disponíveis de forma fácil, para garantir a transparência dos processos 

Sistemas como plataformas de gestão de documentos desenvolvidas com base na metodologia BPMN podem ser grandes aliadas para assegurar que essas informações sejam inseridas de acordo com os padrões arquivísticos e facilmente visualizadas por meio de portais de serviço.

Monitoramento ambiental

Garantir a preservação da fauna e da flora é uma preocupação que ganha cada vez mais importância para os governos globais. 

Aliados ao uso de drones, sensores e ferramentas que supervisionam florestas e regiões preservadas, também é necessário realizar um maior controle das licenças ambientais, multas e taxas que precisam ser pagas – de forma que esse dinheiro seja investido em iniciativas de fomento à preservação de recursos naturais. 

Análises preditivas

A evolução tecnológica faz com que o mundo fique cada vez mais voltado para coleta, processamento e análise de dados.

Combinado com a inteligência artificial, o uso dessas plataformas pode se tornar bastante estratégico para o alcance das metas de desenvolvimento sustentável, já que é possível realizar análises de médio e longo prazo e, a partir dos resultados, realizar mudanças que contribuam para a meta.

São inúmeros os desafios que os países enfrentam buscando alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável faltantes. É um trabalho que, certamente, levará décadas para obter mudanças significativas. Mas que pode ser muito mais eficiente com o uso adequado da tecnologia.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

RECIFE É RECONHECIDA COMO REFERÊNCIA EM CIDADE DIGITAL

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No dia em que o Bairro do Recife começa a vivenciar mais uma edição do Rec’n Play, a Prefeitura da capital pernambucana é agraciada com mais um importante reconhecimento. O prefeito João Campos recebeu, na tarde desta quarta-feira (6), o troféu de destaque pelas boas práticas que têm colocado a cidade no hall das principais capitais brasileiras em investimentos em tecnologia a serviço da população.

A premiação foi entregue pela CEO da Plataforma Connected Smart Cities, Paula Faria. Na mesma ocasião, o Recife recebeu o Selo Diamante de Boas Práticas em Cidades Inteligentes, conquista inédita concedida pela mesma plataforma. As premiações foram entregues no Espaço Conecta, estande da Prefeitura montado na Avenida Rio Branco e que faz parte da programação oficial do Rec’n’Play.

“O Recife fica muito feliz de receber o reconhecimento dos dez anos e também este Selo Diamante, sendo uma das duas únicas cidades do Brasil a receber o selo. Vamos seguir trabalhando para fazer uma gestão com transparência, eficiência, inclusão e capacidade de conexão entre as pessoas”, declarou o prefeito João Campos.

Desde 2021 a Prefeitura do Recife vem colecionando reconhecimentos importantes que reverenciam o pioneirismo, a criatividade e a inovação de projetos voltados para Governo Digital (e-Gov). Ao todo, ao longo desses últimos três anos, a terra do frevo tem na prateleira 36 prêmios que celebram o trabalho das equipes que juntas formam o cérebro eletrônico da prefeitura: Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Empresa Municipal de Informática (Emprel) e Secretaria Executiva de Transformação Digital.

Com essa trinca, foi possível, por exemplo, criar o primeiro sistema de agendamento eletrônico do Brasil para a vacina contra a covid-19, o Recife Vacina. Também fruto desse trabalho foi possível criar plataformas digitais que visam facilitar a relação das pessoas com a cidade e com os serviços municipais, como o Conecta Recife, o GO Recife, AdotaPET, Moeda Capiba, Minha Saúde Conectada, agendamento para treinar na Academia Recife, agendamento para atendimento no CadÚnico, entre outros.

“Vim trazer este reconhecimento de dez anos por toda participação da Prefeitura do Recife no projeto. Mas, além disso, também trouxe o selo diamante que o Recife recebeu este ano. Quero parabenizar o Recife e espero que ela continue a fazer o trabalho brilhante que tem feito durante os últimos anos”, afirmou Paula Faria, CEO da plataforma.

Outra frente importante sobre e-Gov são as ferramentas de gestão desenvolvidas dentro do Eita!Recife. A partir do Marco Regulatório das Startups, sendo o Recife a primeira capital brasileira a fazer uso desse instrumento legal, foi possível investir em inovação dentro do setor público. Ao longo dos últimos anos foram lançados os desafios em Ciclos de Inovação e que hoje são ferramentas disponibilizadas para negociação com outras cidades, como é o caso do Prontuário Eletrônico de Saúde, Absens (que otimiza as vagas ociosas e remanescentes de pacientes que por algum motivo desistiram de exames e procedimentos médicos de média e alta complexidade dando a oportunidades para outras pessoas), Vamoo (plataforma que facilita o acesso do cidadão a atividades físicas), além de consultorias e outros projetos.

Fonte: Blog do Magno

DISTRITO FEDERAL SEDIA PARQUE DA MOBILIDADE URBANA REGIONAL CENTRO-OESTE 2024

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Confira os palestrantes confirmados no evento que promete ser um marco no desenvolvimento na mobilidade urbana da região centro-oeste

O Parque da Mobilidade Urbana Regional Centro-Oeste 2024 (PMU Centro-Oeste) chega ao Distrito Federal, agora no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, para promover o debate sobre o futuro da mobilidade urbana no Brasil. Com curadoria da Urucuia: Mobilidade Urbana, o evento tem como foco reunir organizações e lideranças que estão moldando o desenvolvimento de soluções sustentáveis, inclusivas e disruptivas para transformar o ecossistema da mobilidade urbana.

Com o objetivo de apresentar conteúdo específico para novos prefeitos e gestores municipais, o PMU Centro-Oeste oferece um espaço de troca de melhores práticas, parcerias estratégicas e soluções inovadoras. Com 300 participantes esperados, 25 palestrantes confirmados e dois palcos simultâneos, o evento abordará temas centrais como Financiamento do Transporte Público, Descarbonização do Transporte Público, Qualidade do Transporte Público, Gestão de Carga Urbana, Mobilidade Ativa, Ruas Completas e a Visão Zero para a segurança viária.

Brasília como modelo de mobilidade urbana

A capital federal se destaca em projetos de mobilidade urbana que já apresentam resultados significativos. O programa Brasília Vida Segura, por exemplo, reduziu em 43% os acidentes fatais no trânsito da cidade. Além disso, o Distrito Federal é o segundo maior em malha cicloviária do país, com 664,7 km de ciclovias, e conta com 150 km de faixas exclusivas para ônibus. O sistema de bicicletas compartilhadas, aliado a planos de expansão do metrô e do BRT no Corredor Eixo Oeste, reforça o compromisso da cidade com o transporte sustentável e acessível.

Palestrantes Confirmados

O PMU Centro-Oeste reúne importantes nomes do setor para compartilhar suas experiências e discutir as inovações necessárias para impulsionar a mobilidade nas cidades brasileiras. Entre os palestrantes confirmados estão:

  • Adrualdo Catão (Secretário – Ministério dos Transportes)
  • Ana Patrizia Lira (Diretora Executiva – ANPTrilhos)
  • Antonio Espósito (Coordenador Geral de Regulação da Mobilidade Urbana – Ministério das Cidades)
  • Fabrizzio Muller (Secretário de Mobilidade – Prefeitura de Salvador)
  • Francisco Christovam (Diretor Executivo – NTU)
  • Frank Schneider Carvalho de Moura (Gestor Corporativo de Inovação – Correios)
  • Juliana Castro Rapcinski (Executiva de Desenvolvimento de Negócios – Visa)
  • Karisa Ribeiro (Professora – PUC Minas)
  • Marco Antônio Costa Júnior (Diretor-Presidente – FAPDF)
  • Marcos Daniel Souza dos Santos (Diretor – Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana – Ministério das Cidades)
  • Nayara Coimbra (Presidente – Cetran-GO)
  • Paula Faria (Idealizadora – Parque da Mobilidade Urbana)
  • Paulo Guimarães (CEO – Observatório Nacional de Segurança Viária)
  • Rafael Tartaroti (Gerente de Segurança Viária – iFood)
  • Richele Cabral (Diretora de Mobilidade Urbana – Semove)
  • Sérgio Avelleda (Sócio-fundador – Urucuia: Mobilidade Urbana)
  • Sylvio Calixto (CEO – Pumatronix)
  • Virginia Mesquita (Sócia – Demarest)
  • Yuriê Baptista César (Coordenador de Incidência Executiva – UCB)

Com uma programação robusta e voltada para as necessidades dos gestores municipais, o PMU Centro-Oeste 2024 visa fomentar o debate sobre soluções que possam ser replicadas em diversas cidades do país. Este é um espaço para troca de conhecimento, inovação e desenvolvimento de parcerias estratégicas para transformar a mobilidade urbana no Brasil, com impactos diretos na qualidade de vida, inclusão social e preservação ambiental.

O Distrito Federal se coloca como uma referência em práticas que aliam segurança, sustentabilidade e inovação, destacando-se como o cenário ideal para sediar esse encontro. O evento, sem dúvida, será um marco no desenvolvimento das cidades da região Centro-Oeste e no fortalecimento de uma mobilidade mais humana e eficiente.

Acesse a programação completa

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.

Criamos plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado.

Somos os idealizadores e realizadores do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.

MENOS CARBONO, MAIS AVENTURA: POR QUE ESCOLHER A BICICLETA PARA VIAJAR PELO MUNDO

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Em um mundo cada vez mais preocupado com a sustentabilidade, a bicicleta surge como uma alternativa atraente para quem busca aventuras e quer deixar uma pegada menor no planeta. O cicloturismo, além de ser uma atividade física prazerosa, proporciona uma imersão única em diferentes culturas e paisagens, tudo isso com um impacto ambiental mínimo.

Uma das grandes vantagens de viajar de bicicleta é a liberdade de explorar destinos de forma autônoma. Ao pedalar, é possível acessar lugares remotos e vivenciar experiências autênticas, entrando em contato direto com a natureza e com as comunidades locais. Além disso, a bicicleta permite uma maior interação com o ambiente, permitindo que o cicloviajante aprecie os detalhes da paisagem e descubra rotas alternativas.

O Caminho de Cora Coralina: Um convite para a aventura sustentável

Um exemplo de roteiro que combina aventura e sustentabilidade é o Caminho de Cora Coralina, em Goiás. Essa rota, inspirada na vida e obra da poetisa, convida os ciclistas a percorrer cerca de 300 quilômetros por meio de paisagens exuberantes, cidades históricas e pequenas comunidades.

O trajeto, cuidadosamente planejado, oferece uma experiência completa para os amantes da natureza e da cultura. Ao longo do caminho, os ciclistas podem visitar fazendas, cachoeiras, museus e outros pontos turísticos, além de experimentar a culinária local e se conectar com as pessoas que vivem na região.

Benefícios do cicloturismo para o meio ambiente e para a saúde

Além de ser uma forma divertida e econômica de viajar, o cicloturismo traz diversos benefícios para o meio ambiente e para a saúde. Ao escolher a bicicleta como meio de transporte, o ciclista contribui para a redução das emissões de gases poluentes, diminui o congestionamento nas cidades e incentiva o uso de modais de transporte mais sustentáveis.

Para a saúde, os benefícios são ainda maiores. Pedalar regularmente ajuda a fortalecer o sistema cardiovascular, melhorar a resistência física, reduzir o estresse e aumentar a sensação de bem-estar. Além disso, o contato com a natureza durante a viagem proporciona diversos benefícios para a saúde mental.

O cicloturismo é uma opção cada vez mais popular para quem busca aventuras e quer fazer a diferença no planeta. Ao escolher pedalar, o viajante não apenas descobre novos lugares e culturas, mas também contribui para um futuro mais sustentável.

Roteiros como o Caminho de Cora Coralina demonstram que é possível combinar aventura e ecoturismo, oferecendo experiências únicas e memoráveis para os cicloviajantes. Ao embarcar em uma jornada sobre duas rodas, é possível desfrutar da liberdade, da natureza e da companhia de pessoas que compartilham a mesma paixão pela aventura e pela sustentabilidade.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

FALTAM 7 DIAS PARA O P3C REGIONAL NORDESTE!

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Evento reúne especialistas e investidores para explorar oportunidades e fortalecer o desenvolvimento do Nordeste brasileiro

O P3C Regional Nordeste traz a mais recente edição do evento para explorar as oportunidades de desenvolvimento e inovação no Nordeste brasileiro. Pensando nas particularidades da região e seu vasto potencial de crescimento, o evento reúne as principais lideranças, investidores e especialistas para discutir o papel de setores estratégicos, como infraestrutura e serviços essenciais, e sua relevância para o crescimento regional. Este ano, o P3C busca impactar diretamente a vida de mais de 56,4 milhões de pessoas — representando 26,9% da população do Brasil —, ao impulsionar soluções para desafios locais e promover oportunidades econômicas.

O Nordeste brasileiro destaca-se por seu ecossistema dinâmico, com um grande potencial para projetos de infraestrutura e investimentos. Setores como energias renováveis vêm crescendo e se tornando uma força motriz da economia local, especialmente com as amplas possibilidades em energia solar e eólica, favorecidas pelas características geográficas e climáticas da região. No entanto, ainda há desafios a serem enfrentados, principalmente na infraestrutura de saneamento e abastecimento de água, fundamentais para melhorar a qualidade de vida da população. 

O evento acontece em um formato amplo e multifacetado, com 600 participantes e mais de 60 palestrantes, divididos em quatro palcos simultâneos. Os representantes dos nove estados da região e municípios, se encontram para trocar experiências, ideias e soluções inovadoras que possam contribuir para o avanço de seus estados. Além das palestras, o evento conta com rodadas de negócios, oferecendo um espaço estratégico para investidores e gestores públicos formarem parcerias e viabilizarem novos projetos.

Os participantes também têm acesso a work stations e salas de reunião, especialmente preparadas para facilitar discussões e o desenvolvimento de novos negócios. Na Expo, empresas e governos apresentam soluções tecnológicas e projetos de infraestrutura voltados para as necessidades do Nordeste, ampliando as perspectivas para investimentos e desenvolvimentos de ponta.

O P3C Regional Nordeste aborda uma gama de temas de grande relevância, como descarbonização, energias renováveis, mobilidade e transporte, infraestrutura de abastecimento de água e saneamento, além de questões sociais. Entre os destaques da programação, temas como financiamento de projetos, matriz de risco e reequilíbrios contratuais, e governança em projetos de infraestrutura prometem atrair grande interesse. 

O P3C Regional Nordeste mais uma vez se configura como o encontro fundamental para o desenvolvimento da região, catalisando iniciativas que não só beneficiam a economia, mas também melhoram a qualidade de vida da população. Com uma programação robusta e um espaço dedicado à troca de conhecimento, o evento reforça a importância do Nordeste no cenário nacional e seu potencial como hub de inovação e desenvolvimento sustentável.

Confira a programação completa.

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.

Criamos plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado.

Somos os idealizadores e realizadores do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.

Para mais informações sobre o P3C e seus eventos, visite https://p3c.com.br/ 

 

CAMINHOS PARA ELETRIFICAR FROTAS NO BRASIL

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O compromisso do Brasil com a descarbonização foi firmado no Acordo de Paris e abrange setores como energia, indústria e transporte. 

Ao abordar a descarbonização, um dos temas centrais da COP29, destacam-se a produção de biocombustíveis e a eletrificação da frota de veículos como soluções para os países alcançarem suas metas de redução da pegada de carbono. Diferentemente do Azerbaijão, anfitrião desta edição da Conferência Anual das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, o Brasil se destaca pela disponibilidade de matérias-primas renováveis, posicionando-se na vanguarda da substituição dos combustíveis fósseis por alternativas menos poluentes.

O compromisso do Brasil com a descarbonização foi firmado no Acordo de Paris e abrange setores como energia, indústria e transporte. A meta é alcançar a neutralidade de carbono até 2060, o que implica equilibrar as emissões de gases de efeito estufa com a capacidade de absorção da natureza.

Para descarbonizar o setor de transporte, enfrentamos desafios significativos. Um dos principais é a infraestrutura de recarga limitada, um obstáculo que também afeta outros países e impacta o desenvolvimento do setor de veículos elétricos.  Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o Brasil contava com 10.622 eletropostos em agosto deste ano, um crescimento de 179% em relação a 2023. A maioria dos pontos de recarga ainda está concentrada em grandes centros urbanos e é focada em carros elétricos de passeio, enquanto ônibus elétricos ainda exigem conectores específicos e estações de recarga com alta potência.

Nesse contexto, diversos cenários podem ser explorados para o avanço da descarbonização no setor de transporte do Brasil. Enquanto a infraestrutura de abastecimento não se expande, é necessário um esforço coordenado entre vários atores, com a participação ativa do governo e das concessionárias de energia – como já ocorre no Brasil – na implementação de medidas que incentivem a transição para fontes de energia renováveis e limpas. Isso inclui a oferta de novos subsídios para a aquisição de veículos movidos a combustíveis menos poluentes, políticas públicas que incentivem prefeituras a modernizar suas frotas de transporte coletivo e incentivos para que as indústrias adotem tecnologias limpas e sustentáveis.

Para que o setor de transporte avance na agenda global de descarbonização, uma alternativa defendida pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) é a diversificação dos modais de transporte e a ampliação de veículos que usam combustíveis híbridos. No que diz respeito aos veículos híbridos, que combinam motores a diesel ou etanol com baterias, já temos um modelo em desenvolvimento, a ser lançado em 2026, onde a energia que alimenta o motor elétrico é gerada por um motor a etanol. Essa solução viável oferece ao mercado um micro-ônibus que pode ser utilizado em qualquer região do país, colaborando para o ecossistema, uma vez que é neutro em relação ao ciclo do CO2 e permite a obtenção de créditos de carbono.

Entre os projetos da empresa, destaca-se ainda outro veículo destinado para o transporte urbano e intermunicipal, combinando a eficiência dos motores diesel e elétrico com baterias.

Como uma indústria atuante no setor de transporte, acompanhamos de perto os movimentos globais pela transição energética. Esta edição da COP será crucial para incentivar os países a focarem na agenda antifóssil, evidenciando a necessidade de acordos que promovam a redução das emissões de gases de efeito estufa, a promoção de energias renováveis e a implementação de políticas de adaptação às mudanças climáticas.

A agenda climática não é uma responsabilidade exclusiva da indústria, mas estamos comprometidos em desenvolver produtos e soluções que ajudem o País a trilhar um caminho que contribua para o alcance das metas climáticas, garantindo um futuro mais sustentável para as próximas gerações.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities.