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PROJETO PREVÊ EXPANSÃO DO METRÔ DE SP ATÉ TABOÃO DA SERRA

Contrato indica aumento da Linha 4-Amarela em mais 3,3 km e duas novas estações para além da capital

O projeto de expansão do metrô de São Paulo até Taboão da Serra foi assinado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O termo aditivo estabelece a elaboração dos estudos de viabilidade e dos projetos executivos para extensão da Linha 4-Amarela até a cidade da região metropolitana. Todo o processo de estudo e obras deve receber um investimento de R$ 3,4 bilhões.

A ação deverá aumentar em 3,3 km a Linha 4-Amarela, com duas novas estações: Chácara do Jockey e Taboão da Serra. De acordo com a previsão do Governo do Estado, as construções devem começar ainda neste ano, e o funcionamento pleno da linha acontecerá em 2028.

A futura estação Taboão da Serra ficará localizada às margens da nova avenida (antiga BR-116), no Parque Santos Dumont. Segundo a Prefeitura de Taboão da Serra, a obra também contemplará um terminal de ônibus para embarque e desembarque de usuários e a construção de um túnel subterrâneo para a passagem de pedestres.

O termo de convênio assinado pelo governo de Taboão da Serra também autoriza a ocupação de duas áreas, onde devem ser construídos os poços secantes, um edifício para apoio técnico e operacional e parte da saída de emergência e ventilação da linha.

Expansão do metrô

A concessionária responsável pela operação da linha também assume os estudos iniciais de viabilidade e ações necessárias para a expansão da linha. Dessa forma, o governo espera reduzir o prazo para início da implantação do empreendimento e, também, diminuir os riscos relacionados à execução das obras.

Os estudos prévios indicam que o tempo de locomoção ao longo de toda a Linha 4-Amarela passe a ser de 55 minutos. Atualmente, a linha possui 12,8 Km de extensão e 11 estações. Com a ampliação, o trajeto inteiro somará 16,1 km, com 13 estações.

O Governo do Estado espera beneficiar até 90 mil passageiros por dia com a nova conexão. O município de Taboão da Serra será o primeiro da Grande São Paulo a ter um ramal metroviário para além dos limites da capital.

Fonte: Mobilidade Estadão

TARIFA ZERO: POR QUE É VIÁVEL E URGENTE

Transporte é direito constitucional: gratuito, pode produzir profundas transformações nas cidades. Isso exige outro modelo de licitação: transparente, sem monopólios e com fiscalização pública. Primeiro passo: construir um Sistema Único de Mobilidade

Tanto Tarifa Zero-T0 como transporte por demanda (mais conhecido por transporte operado por motoristas individuais sem vínculo empregatício que se cadastram em aplicativos, via internet, de domínio estrangeiro) têm gerado muitas opiniões divergentes, complementares, concorrentes nos mais variados setores. Defensores e apoiadores em ambos os temas têm representatividade tanto junto às empresas de ônibus que operam os transportes urbanos, aplicativos, motoristas, gestores públicos e usuários. A opinião pública vai normalmente sendo formada pelas versões trazidas pela mídia que tiver maior alcance e maior poder de convencimento pela repetitividade de versão em vários de seus programas que sempre apresentarão somente aqueles que representam a opinião do patrocinador dos programas, enfim, não há consenso sobre vantagens e desvantagens para quem e de que forma.

Os motivos apresentados pelos campos divergentes nem sempre podem ser comparados, pois na maioria das vezes trazem em si, perspectivas diferenciadas. Nesse contexto, vou tentar trazer reflexões sobre esses dois temas aparentemente diversos, mas que estão inseridos em uma questão essencial para a qualidade de vida nas cidades: mobilidade urbana sustentável e espaço público compartilhado igualitariamente e acessível a todas às pessoas.

O que seria Tarifa Zero?

Nada mais que o nome dado à transformação, em equivalência, do Transporte Público aos demais direitos sociais (oferecidos como serviços públicos) previstos no artigo 6º da Constituição Federal (transporte foi incluído somente em 2015, pela PEC apresentada pela Deputada Federal Luiza Erundina – PSOL e aprovada pelo Congresso Nacional):

“Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.”

O que isso significa? Que cada brasileiro para acessar cada um desses direitos sociais, em forma de serviços públicos, não precisa pagar no ato de seu exercício, pois cada um deles já está incluído no Orçamento Público como obrigação do Poder Público (integração entre União, estados e municípios). Exemplos práticos de acesso a esses direitos sociais sem pagamento no ato da utilização dos serviços:

• EDUCAÇÃO: ensino público fundamental, médio e universitário (ainda não estão disponíveis a todos os brasileiros). Ninguém cobra para entrar na sala de aula ou para obter o diploma.

• LAZER: em espaço público como parques, praias, eventos, etc.

• SEGURANÇA: Registrar um Boletim de Ocorrência, denúncia 190, bombeiros, etc.

• SAÚDE: Consultas, exames, internações, cirurgias na rede pública de saúde, Samu, transplantes, etc.

E aqueles Direitos Sociais em estágio de execução ainda muito deficitário no país:

• ALIMENTAÇÃO, MORADIA, ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS: Por meio de políticas públicas as camadas da população que estão em estado de miséria social têm assistência do Estado.

• TRABALHO: O Estado normatiza e direciona sua política para garantir o direito ao trabalho a todos (ainda em estágio deficitário).

• PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA: há o amparo disponibilizado às mães e crianças em uma rede transversal e capilarizada de assistência (saúde, assistência social, segurança, educação incluindo creches, etc.)

Qual o significado essencial do Transporte ter sido incluído como direito social na Constituição?

Mesmo com sua inserção recente (2015, pela PEC proposta pela Deputada Luiza Erundina do PSOL) o Transporte Público ainda continua sendo na prática considerado só serviço essencial, mas é direito social. Inserir na Constituição foi essencial, mas ainda significa “só estar no papel”; foi um primeiro passo político importantíssimo que deve ter sua sequência burocrática legal: “regulamentação via uma Lei Federal estabeleça como será disponibilizado à população”.

Um outro importante avanço político que só terá início com a compreensão popular dessa etapa para que a Tarifa Zero possa começar a ser realidade em todo o país. O mais importante é que o transporte público como direito social intermediário de acesso real físico aos demais direitos sociais disponibilizados como serviços públicos; e deve, por isso, estar acessível de maneira estrutural e gratuita no ato de sua utilização em todo o território nacional. Será com o deslocamento das pessoas proporcionado – sem tarifa – que o acesso aos equipamentos públicos relativos aos demais direitos sociais constitucionais poderão ser universalizados.

Nenhum desses direitos sociais é gratuito, todos são custeados como retorno dos impostos recolhidos, é obrigação do Estado Público cumprir a Constituição, portanto, disponibilizar o acesso universalizado aos direitos é cumprir o estabelecido para um país realmente democrático com desigualdades econômicas tão acentuadas. Tarifa Zero é mais um exemplo de garantir que todos os direitos sociais estabelecidos no art. 6º sejam realmente acessíveis à população.

A questão mais debatida entre os opositores é de onde virá esse custeio, será com o aumento de impostos? Para outros, a crítica é sobre o eventual comprometimento da qualidade do que já existe (que nunca foi boa) com a seguinte alegação: “Mais gente irá usar o sistema de transporte público e isso vai danificar e comprometer o sistema atual!”.

Devemos nos lembrar que antes da Constituição de 1988, só podia ser consultado por um médico no INPS pessoas que tivessem registro em Carteira Profissional. A saúde não era para todos e prejudicava justamente a parcela mais fragilizada pela miséria. Também era comum antes do voto universal o direito ser vetado para pessoas analfabetas, pobres sem fazendas e mulheres, por serem considerados incapazes.

Enfim, a cada avanço na estrutura social que seja direcionado à incorporação de mais pessoas com os mesmos direitos de acesso às suas cidades, aos seus direitos sociais, o campo reacionário e resistente irá ter inúmeros argumentos para ser contra, mas na verdade o que ocorre mesmo é a diminuição de seus lucros por meio da exploração intensa da comercialização desses serviços por meio das tarifas.

Quebras de paradigmas no Transporte Público não é novidade

Em 2001, quando implantamos em São Paulo (fui diretora de transporte no primeiro ano da gestão Marta Suplicy, na Secretaria de Carlos Zarattini) o Bilhete Único-BU como primeira experiência no Brasil de integração tarifária que possibilitava que o pagamento fosse pela viagem feita e não pelo número de veículos necessários para fazê-la, a parte que lucrava com a cobrança por entrada no veículo dizia que o município iria quebrar, que tudo iria ruir e a falência geral ia ser fato (o mesmo em outras gestões que atuei como Campinas e Guarulhos). Atualmente, muitas cidades já têm o BU e nada aconteceu, a não ser mais justa distribuição de renda e oportunidades, pois os moradores de bairros mais longínquos não são sacrificados por terem que tomar mais de uma condução para seu deslocamento e, por isso, apartados de chances no mercado de trabalho e consequentemente de consolidação da pobreza universal da qual eram vítimas.

Algo muito importante antes de dizer de onde virá o dinheiro do Estado para cobrir esse investimento no Transporte como Direito Social é questionar o quanto custa, de fato, o sistema e se a forma de contratação como a atual poderia ser revista, modernizada e otimizada com mais transparência econômica e operacional para a população.

Origem da Planilha que define a Tarifa no Sistema de Transporte Público

No Brasil, houve um grupo durante a Ditadura Militar criado pelo Decreto nº 57.003, de 11/10/65, na forma de Grupo Executivo para a Integração da Política de Transportes com representante de quatro ministérios e que, em 1973, foi transformado para Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes com a mesma sigla GEIPOT.

A planilha tarifária que estruturaram naquela época permanece até nossos dias. Desde então houve muitos avanços tecnológicos para os cálculos, discretas modificações na composição final da tarifa que agora é a tarifa cobrada somada com a tarifa subsidiada. Porém nenhuma transformação conceitual que impacte de fato na forma como são considerados os custos, foi modificada.

Considerações sobre o modelo atual básico de contratação licitatória do setor

Licitações longevas (décadas) que perpetuam as mesmas famílias de empresários do setor de transporte em todas as cidades, estados, regiões, cuja característica básica é a carência de transparência, má qualidade nos serviços prestados, usuários apartados da avaliação da qualidade, interesse público preterido aos interesses específicos do empresariado. Algumas informações sobre as práticas adotadas na maior parte dos municípios brasileiros.

1) Quem faz a cobrança das tarifas também faz a gestão financeira do setor. Não são as prefeituras que pagam os contratados, mas as próprias empresas que o operam emitem relatórios mensais operacionais (com totais de viagens, passageiros transportados, quilometragem rodada, etc.) e financeiros (valor arrecadado) às prefeituras.

a) Como garantir a qualidade na prestação de serviço se as empresas recebem adiantado, antes mesmo de fazerem as viagens? Seja pelo Vale Transporte ou Recarga de Bilhetes Eletrônicos os usuários pagam antes de usar.

b) Alguns mandatos na prefeitura trouxeram para si essa gestão financeira, com pagamento às empresas, somente mediante comprovada realização das viagens sem atraso, por meio das ordens de serviço criadas para cada viagem. Se não cumpriu ou atrasou, era feita uma punição financeira (como Erundina em São Paulo e Bittar em Campinas nos anos 90). Com muitos ônibus da frota com GPS, em nossa era tecnológica, esse monitoramento é muito fácil de ser feito pela Prefeitura, que não o faz, entregando tudo para os ganhadores da licitação que se incumbem de prestar contas e se auto fiscalizar.

c) O dinheiro pago adiantado tem aplicações financeiras, mas quem fica com esse lucro?

2) Em uma época de capitalismo em que o “mercado quer liberdade” não faz muito sentido que as licitações feitas pelas prefeituras sejam gigantescas, abarcando uma série de serviços do Sistema de Transporte Público que poderiam ser destrinchados em várias licitações menores ampliando a oferta para a concorrência sem necessidade de licitações de, no mínimo,15 anos.

a) A licitação da contratação do transporte público exige do participante possua garagem própria para sua frota de ônibus; esta concentração na cidade induz a um deslocamento vazio (da garagem para os terminais) em excesso. Se estas garagens fossem distribuídas pelas diversas regiões da cidade em terrenos públicos, esse custo operacional do deslocamento vazio iria diminuir muito com a quilometragem diminuída (menor distância entre as garagens e os pontos iniciais das viagens), o patrimônio exigido da empresa seria menor e, portanto, com menor remuneração definitiva para esse item. Além de ampliar a possibilidade de novos concorrentes participarem do certame.

b) Serviços como limpeza, locação da frota de ônibus, contratação de motoristas e fiscalização, gerenciamento dos terminais não precisariam estar embutidos em uma só gigantesca empresa, mas em várias menores especializadas específicas e direcionadas a cada tipo de serviço. Afinal, o que tem limpeza com gestão de uma rede de transporte em comum que precise ser realizado pela mesma empresa? Essas licitações “engessadas”não têm sentido lógico em nossa sociedade de livre concorrência, pois somente empresas já do ramo conseguem participar de novos certames.

c) Há um item nas licitações que se refere à remuneração do capital investido pelos empresários, uma espécie de pagamento de taxa administrativa. Em muitos casos esse percentual sobre o valor total está defasado em relação à realidade praticada entre contratações no setor privado. Com a variação dos índices financeiros, há muitos anos esse valor deixou de ser 12% ao mês, porém em algumas cidades, ninguém atualizou esse percentual, que hoje é muito inferior nas contratações. Uma espécie de repasse automático do dinheiro arrecadado das tarifas para o setor empresarial.

d) Nessa relação contratual, muitas práticas permanecem por estarem atreladas à mentalidade dos anos de chumbo da ditadura e só se impõem pela força política exercida pelo setor sobre o Poder Público, além de tudo acontecer com a ignorância programada total dos usuários. Toda vez que alguma administração tenta modernizar, de fato, essa relação de contrato via licitação, as mídias patrocinadas pelos empresários sempre adotam a versão que interessa a eles e seus patrocinadores – e não à sociedade e usuários.

e) A Lei de Transparência não é aplicada nesse setor pelas prefeituras que nunca disponibilizam de maneira facilitada em seus portais o total de passageiros transportados, as pesquisas realizadas para determinação dos itinerários, o valor arrecadado, a quilometragem realizada, a frota de veículos, enfim, dados operacionais e financeiros sempre são uma caixa-preta e se disponibilizados são sempre de exercícios anteriores. O prefeito deveria impor como condição o acompanhamento em tempo real dos carregamentos financeiros (hoje, a maioria por cartões eletrônicos) e monitoramento das viagens e horários cumpridos. Cada cidadão tem o direito de acompanhar essas informações também.

f) É de competência do Poder Público estabelecer tarifas, mas nesse setor chega a ser uma excrecência que aumentos sejam negociados com o contratado. Cabe a cada prefeito decidir se irá ou não cobrar e como o fará, não compete a uma empresa dizer o que ela quer receber. Mas para isso, precisa haver lisura no processo de averiguação dos custos reais do sistema de transporte nas cidades.

3) O custo do deslocamento de uma linha de ônibus não tem relação alguma com o número de passageiros que ela transporta. Prova disso temos diariamente na solicitação do transporte por aplicativo que jamais pergunta quantos passageiros entrarão no carro, mas apresenta o valor em função da distância percorrida e horário. A planilha atual de cálculo tarifário adotada na quase totalidade das cidades estabelece que os passageiros são custos, quanto maior o número deles maior o custo. Por isso, tanto ódio contra as gratuidades.

Fato é que o deslocamento de um ponto A ao ponto B pode variar e ter a situação mais crítica relacionada ao congestionamento, topografia, questões operacionais do percurso (número de paradas, por exemplo), mas jamais terá relação com o número de passageiros que embarcam e desembarcam.

No período de pandemia o chororô foi geral, por parte dos empresários de ônibus que disseram que a receita, com a queda de passageiros, tinha diminuído e que o prejuízo iria levá-los à falência. Oras, passageiro não é custo? O lucro deveria aumentar, certo? Mas daí o passageiro foi revelado nacionalmente como receita no sistema de Transporte Público. Cobrar por passageiro transportado equivale a cobrar por comissão adicional, quanto mais lotado o ônibus maior será o lucro dos empresários.

Viagens realizadas devem ser contratadas e remuneradas pelas distâncias percorridas (como nos aplicativos) e obviamente nesse caso os custos operacionais indiretos com veículos, profissionais, infraestrutura e etc. calculados de maneira objetiva e justa. Há softwares capazes de predizer a manutenção dos pneus com rodízios programados, troca de óleo e muito mais de maneira eficiente. Tudo isso deve ser gerenciado e acompanhado online pelo contratante e não de forma passiva via relatórios gerenciais dos empresários dados do mês anterior.

Por isso, defendo a quebra da licitação gigante de todo o sistema em licitações menores direcionadas para cada operação.

4) Os ônibus são na maioria montados sobre chassi de caminhões: para entrar, os usuários precisam escalar o veículo! Há tecnologia de ônibus com piso baixo (sem aqueles degraus absurdos) com motor na traseira (a quase totalidade de motorista perde parte da audição em função da exposição continuada ao ruído dos motores) que diminui muito o incômodo aos usuários quanto à poluição sonora.

5) A disponibilização de canais de comunicação efetiva com o usuário não é uma realidade na maioria das cidades. Dessa forma, mesmo que desrespeitados, seguem sendo a parte frágil. Não são feitas pesquisas de avaliação da qualidade do sistema que incluiria inclusive a avaliação de percursos realizados, tratamento dos operadores, pontualidade, conforto, segurança, etc.

Enfim, o enfrentamento a esse monstro que é a permanência de modelos de licitações que garantam que os mesmos que operem, façam a gestão financeira e de fiscalização é tão absurda que quando isso vem à público a maioria nem acredita que seja realidade.

Além dessas questões estruturais, muitas outras podem ser questionadas e revistas no sentido de se aferir realmente o custo do sistema de transporte em uma cidade e não entregar a responsabilidade dessa gestão financeira, operacional e de fiscalização ao mesmo grupo vencedor da licitação gigantesca e milionária.

De onde virá o dinheiro para o custeio da Tarifa Zero?

De onde tirar o dinheiro para custear os gastos reais dos sistemas de transporte público nas cidades? Pois tarifa zero não significa que serão operados por empresas públicas ou que empresários trabalharão de graça, apenas que a estrutura social arcará com o sistema de transporte público, essencial para a economia (movimentação da classe trabalhadora para a produção, comércio e serviços). A infraestrutura da mobilidade urbana nas cidades (sinalização semafórica, viária, fiscalização, reposição de mobiliário público depois dos acidentes, informação, asfalto e etc.) já está incluída na gestão pública sem cobrança individual para todos que usufruem dela.

Em muitos países há a compreensão de que áreas com o sistema de transporte estruturado incrementam o valor imobiliário, de produção e de negócios do entorno (indústrias, comércios e serviços são beneficiados com o metrô, ônibus, trem próximos). Práticas comum de restituição ao Estado do investimento em infraestrutura de mobilidade que volta ao sistema de tarifas de transporte público:

a) No ato de compra e venda do imóvel, valorizado pela área, há um percentual destinado ao transporte.

b) No faturamento mensal ou anual de estabelecimentos comerciais, industriais ou de serviços, também um pequeno percentual é cobrado para o transporte (assim como foi incorporado a cobrança da taxa da remoção de lixo em muitas cidades).

Outro setor que deveria ser acionado é o das indústrias de automóveis, assim como as seguradoras de automóveis que deveriam repassar um pequeno percentual anual para um Fundo Nacional para Mobilidade Urbana a ser criado.

Na França, Alemanha, muitos outros países europeus e em vários estados dos EUA o subsídio da tarifa do transporte é feito pela sociedade há décadas, chegando à 50% do valor total da tarifa. Muitas cidades pelo mundo, nos últimos anos, adotam a Tarifa Zero para incentivar o uso do transporte coletivo como medida mitigadora da poluição ambiental produzida pelos emissão de gases dos automóveis, caminhões, etc.

Além destes, os valores das multas e outros tantos já utilizados poderiam ajudar a compor o financiamento do transporte público como direito social com Tarifa Zero que seria um eixo condutor entre o cidadão e os demais direitos sociais. O saneamento do sistema de contratação e remuneração como é feita hoje também contribuiria muito para o orçamento de custos do setor.

Vias de circulação públicas devem dar prioridade para circulação do maior número de pessoas.

A retirada do dinheiro que custeie o sistema de transporte público deve ser acompanhada da quebra de paradigmas sobre conceitos ultrapassados. Por exemplo, as vias de circulação são territórios públicos e devem ser priorizadas para que o maior número de pessoas a utilize, logo deixar serem usadas como depositórios de veículos é priorizar o seu uso para poucos.

Uma grande oportunidade seria retirar os estacionamentos de veículos de todas as vias que sejam usadas por itinerários de ônibus – e nas demais que sejam utilizados quando necessário para faixas operacionais em horário de pico, que facilite o escoamento de mais pessoas por ela. Nas que permanecerem os estacionamentos em vias públicas, que seja feito de forma que haja uma remuneração ao Poder Público para tal.

O mundo mudou e o conceito de vias ainda está paralisado no milênio passado que as destinava à parcela mais rica de pessoas. Observem que as calçadas em que se deslocam pedestres, cadeirantes, motoristas (quando saem de seus veículos) não são feitas pelo poder público, mas a via de circulação de veículos. Por que?

Os avanços na apropriação dos espaços públicos das cidades pela comunidade passa pela modernização da relação de contratação e remuneração do Transporte Público; é absurdo que pessoas não consigam usufruir de suas cidades pela limitação financeira imposta pelo valor cobrado no transporte. Tarifa Zero é democratizar as cidades!

A necessidade urgente é a regulamentação pelo Congresso Nacional do artigo 6º da Constituição por meio de uma lei que diga como o transporte será disponibilizado como direito social. Sem isso, continuará sendo só o serviço essencial sob a mesma perspectiva engessada de gestão.

Participei de um grupo desde 2016 (no Instituto Nacional pelo Direito ao Transporte Público com Qualidade) que elaborou uma proposta inicial do SUM – Sistema Único da Mobilidade (nos moldes conceituais dos demais sistemas únicos como o SUS – da saúde – e o SUAS, da assistência social) que estrutura um modelo de gestão financeira tripartite da Mobilidade Urbana, ampliando da atual responsabilidade municipal exclusiva do Transporte Público Urbano a incorporação do Estado e União. Esse modelo inicial foi debatido desde então e teve incrementos essenciais.

Atualmente está em fase de discussão na Câmara Federal por meio da PEC 25 – Projeto de Emenda Constitucional, da também Deputada Luíza Erundina do PSOL que propõe:

• Criação do SUM – Sistema Único de Mobilidade.

• Autorização do CONUSV – Contribuição pelo Uso do Sistema Viário (imposto anual sobre os veículos em função de seu tamanho e potência, que comporia um valor irrisório para cada proprietário, porém substancial para o Fundo de Mobilidade a ser criado).

• Determina a Tarifa Zero como viabilizadora do Direito Social do Transporte

Essa PEC-25 poderá refinar e aprofundar o debate sobre muitas questões sob várias perspectivas, inclusive o passo a passo para se chegar a uma Tarifa Zero universalizada pelo país. A implantação não será de imediato, mas pode ter início só nos finais de semana (como já acontece em alguns municípios) em algumas regiões da cidade (talvez as linhas da periferia) em percentuais da tarifa (que poderiam ir progredindo até o 100%).

Imprescindível que a discussão sobre os moldes das licitações, a forma de remuneração das empresas, a gestão financeira como preponderante para o Poder Público, gestão operacional descentralizada em vários setores do sistema de transporte público deva ser promovido urgentemente para o debate nacional ultrapasse achismos e repetições de mais do mesmo. Com o raciocínio lógico, a obediência ao cumprimento do estabelecido na Constituição e a diretriz de apropriação das cidades por todas as pessoas todos avançaremos para cidades mais justas e ambientalmente mais sustentáveis.

Fonte: Outras Palavras

GOLPES CIBERNÉTICOS E PERFIS FALSOS: UMA AMEAÇA CRESCENTE AOS CONSUMIDORES BRASILEIROS

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Uma dos crimes mais populares envolve a promessa de brindes e prêmios gratuitos

          Todos os dias somos bombardeados com notícias de pessoas que caíram em golpes na internet e perderam dinheiro ou tiveram seus dados e identidades roubadas. O Brasil tem se destacado de maneira negativa no cenário global, no ranking de golpes cibernéticos. Somos o país mais visado quando se pensa em crimes on-line. A empresa Fortinet realizou uma pesquisa no ano passado e apurou que ocorreram em torno de 103, 1 bilhões de tentativas de ataques. Os avanços tecnológicos, embora tragam muitos benefícios, também têm sido utilizados por criminosos para aplicar fraudes, especialmente através de perfis falsos e clonagem de sites. 

          Uma dos crimes mais populares envolve a promessa de brindes e prêmios gratuitos. Os criminosos criam perfis falsos em redes sociais ou enviam e-mails que parecem ser de empresas legítimas, oferecendo produtos gratuitos em troca de informações pessoais ou pagamento de uma taxa de envio. Uma vez que as vítimas fornecem esses dados, os golpistas podem usá-los para roubar identidades ou realizar outras operações financeiras em nome da vítima. Há também a criação de sites falsos que imitam lojas online oficiais e são visualmente idênticos aos verdadeiros, o que dificulta a identificação por parte dos consumidores. As vítimas acreditam estar comprando de um site confiável, mas acabam fornecendo suas informações de pagamento a criminosos. No final do ano passado, houve um aumento significativo desses golpes durante períodos de promoção, como a Black Friday, quando o volume de compras online cresce exponencialmente. Nessa Páscoa consumidores também foram vítimas no site que imitava o de uma famosa marca de chocolates. 

          Mas não são só as empresas que são alvo dos bandidos, o poder público também. Um golpe emergente envolve o uso do portal Gov.br, a plataforma oficial do governo brasileiro. Criminosos estão clonando o site e enviando links falsos por e-mail ou mensagem de texto, solicitando que os usuários façam login para resolver supostos problemas ou atualizar informações. Quando as vítimas inserem suas credenciais, os golpistas ganham acesso a dados sensíveis que podem ser usados para várias atividades fraudulentas.

          A inteligência artificial (IA) tem sido uma ferramenta poderosa nas mãos de criminosos cibernéticos. Uma das táticas envolve a clonagem de sites, onde a IA é utilizada para criar réplicas quase perfeitas de páginas legítimas. Além disso, a IA pode ser empregada para gerar notícias falsas que parecem ser de fontes confiáveis, enganando consumidores e investidores, as Deep Fakes. Um exemplo notório foi o caso envolvendo a Faber-Castell. Bandidos usaram IA para criar um vídeo falso com um executivo da empresa anunciando uma promoção fictícia. A autenticidade do vídeo convenceu muitas pessoas a participarem da falsa campanha, resultando em perdas significativas.

          Para aumentar sua segurança e diminuir o risco de ser uma vítima, sempre verifique a URL do site antes de inserir informações pessoais. Sites seguros geralmente começam com “https://” e têm um cadeado ao lado da barra de endereço. Desconfie de e-mails ou mensagens que solicitam informações pessoais ou financeiras. Verifique sempre a autenticidade diretamente no site oficial ou através de contato telefônico com a empresa. Ative a autenticação em duas etapas em todas as contas possíveis. Isso adiciona uma camada extra de segurança, dificultando o acesso não autorizado mesmo que suas credenciais sejam comprometidas. Mude suas senhas regularmente e evite usar a mesma senha para múltiplas contas. Utilize gerenciadores de senhas para criar e armazenar senhas seguras, existem muitas pessoas que utilizam a mesma senha há anos e para diversos sites e dispositivos. 

          A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, em vigor desde 2020, é uma ferramenta crucial na proteção dos dados pessoais dos consumidores. Ela estabelece regras claras sobre a coleta, armazenamento e uso de dados pessoais por empresas e organizações. A LGPD impõe penalidades rigorosas para a violação dessas regras, incentivando as empresas a adotarem práticas de segurança robustas para proteger as informações dos usuários. Isso ajuda a reduzir o risco de que dados pessoais sejam usados em golpes cibernéticos. Além disso garante que os consumidores tenham mais controle sobre seus dados pessoais, podendo solicitar a exclusão, correção ou acesso a essas informações. Com maior transparência e controle, os consumidores podem tomar decisões mais informadas e seguras ao compartilhar seus dados online.

          A crescente sofisticação dos golpes cibernéticos exige que os consumidores estejam sempre vigilantes e bem informados. A adoção de práticas de segurança, a verificação constante de informações e o uso consciente da internet são essenciais para minimizar os riscos. A tecnologia pode ser uma aliada, mas também uma arma nas mãos erradas. Portanto, a prevenção e a educação são nossas melhores defesas contra essa ameaça global. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

MAIOR EVENTO DE MOBILIDADE URBANA DA AMÉRICA LATINA ACONTECEU EM SÃO PAULO

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Parque da Mobilidade Urbana reuniu especialistas e iniciativas para discutir soluções sustentáveis e inclusivas, destacando novas tecnologias e premiando destaques na área

Nos dias 13 e 14 de junho de 2024 aconteceu o Parque da Mobilidade Urbana em São Paulo na ARCA. Com 9.000 m² de área total, o evento proporcionou aos participantes uma experiência imersiva e reflexiva sobre as últimas tendências e desafios da mobilidade urbana. A programação incluiu uma série de palestras, exposições e experiências interativas, abordando temas essenciais como transporte público, logística urbana inteligente, frotas conectadas, planejamento urbano, tecnologia e inovação, segurança no trânsito, inclusão, mobilidade ativa, mobilidade compartilhada e as mais recentes tendências em mobilidade aérea urbana e drones.

Um dos destaques do evento foi a ação “Ruas Completas”, promovida pelo WRI (World Resources Institute). Esta iniciativa interativa visou sensibilizar os participantes sobre a importância de uma mobilidade urbana mais sustentável na prática. Através de uma jornada multimodal, os participantes tiveram a oportunidade de vivenciar como diferentes meios de transporte podem facilitar o acesso às ruas da cidade.

Neste ano, o evento contou com duas premiações. No dia 13, ocorreu a 2ª edição do Prêmio PMU, uma iniciativa em parceria com a Urucuia Mobilidade, que reconheceu e premiou iniciativas (públicas e privadas) e pessoas que promovem a mobilidade urbana sustentável, segura e inclusiva. Este ano, foram inscritas mais de 180 iniciativas de todo o país. Já no dia 14, foi realizada a cerimônia de condecoração dos Destaques Maio Amarelo 2024, promovida pelo Observatório Nacional de Segurança Viária. Esta premiação teve o objetivo de reconhecer as ações realizadas durante o mês de maio que visam promover a segurança no trânsito.

O evento contou com 3.231 visitantes que participaram das conferências, experiências e premiações realizadas durante a 3° edição do PMU. Diversos atores que transformam a mobilidade nas cidades brasileiras estiveram presentes e fizeram parte do PMU, dentre eles: poder público, fabricantes de veículos, incluindo os micromodais, startups diversas, companhias de sistemas de transporte público de massa, transporte particular, mobilidade elétrica, consultorias, fabricantes de ônibus, empresas ligadas à infraestrutura, empresas de serviço e muito mais.

O Parque da Mobilidade Urbana contou com uma programação de conteúdo composta por 35 painéis temáticos, 158 palestrantes, mais de 30 patrocinadores e expositores, além de experiências demonstrativas de produtos, serviços e tecnologias diversas. Nos palcos de discussões, foram apresentados e debatidos os principais conteúdos para a transformação da mobilidade urbana na cidade, incluindo: sistemas inteligentes para a mobilidade urbana, transporte coletivo, descarbonização, segurança viária, tarifa zero, modelos de financiamento do setor e da indústria, tecnologias aplicadas aos sistemas de transporte, infraestrutura para eletrificação, REFROTA, Novo PAC, pagamento digital, planejamento urbano, micromobilidade, mobilidade ativa e muito mais.

Dentro da plataforma Connected Smart Cities, as discussões sobre a mobilidade urbana continuam na edição nacional do Connected Smart Cities, que acontece nos dias 3 e 4 de setembro. 

Sobre o Connected Smart Cities: O Connected Smart Cities funciona como uma plataforma completa de conteúdo com múltiplos canais e formatos que nos permitem estar sempre no dia a dia dos profissionais do ecossistema de cidades inteligentes. 

Sobre o Mobilidade Estadão: O Mobilidade Estadão é a unidade de negócios do Grupo Estado que possui uma plataforma que conecta milhões de pessoas com interesse sobre temas ligados à mobilidade, através dos super verticais ligados à Autos, Motos, Caminhões e Mobilidade. 

Junte-se ao Parque da Mobilidade Urbana nesta jornada rumo a uma mobilidade urbana mais disruptiva, sustentável e inclusiva!

EXPERIÊNCIAS COM NOVOS MODAIS E INTERATIVIDADE ATRAEM O PÚBLICO

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Evento contou com passeios de carro elétrico e outras atrações; saiba mais

A terceira edição do Parque da Mobilidade Urbana, realizada em São Paulo nesta quinta e sexta feira (13 e 14 de junho), contou com atrações interativas que divertiram o público durante os dois dias do evento. Além de debater sobre o futuro da mobilidade urbana no País, o encontro permitiu momentos de descontração e novas experiências para os participantes. Confira, a seguir, algumas dessas iniciativas.

‘Gostei de dirigir um carro elétrico’

Hélio Silva testou um carro elétrico pela primeira vez no Parque Mobilidade Urbana. “Já tinha curiosidade. Falamos tanto da questão da eletrificação, mas eu ainda não tinha tido a oportunidade de dirigir um carro elétrico. Hoje, aproveitei a folga das palestras para fazer um teste e gostei.”

Comparando com carros combustão, Silva diz que sentiu “falta da trepidação e barulho do motor”. Ele afirma que já havia andado de ônibus elétrico anteriormente, mas nunca tinha dirigido um veículo pessoal movido a energia. Gostou da experiência.

‘O patinete elétrico é mais seguro do que eu imaginava’

Whoosh é uma empresa russa de patinetes elétricos que desembarcou no Brasil há um ano. Atualmente, a companhia opera nas cidades de Porto Alegre e Florianópolis. Os veículos são alugados por um aplicativo e devem ser retirados e devolvidos em pontos de estacionamento, a cobrança é de R$ 0,80 por minuto mais a taxa de retirada de R$ 2,00.

Heloisa Escudeiro já tinha usado patinetes normais antes, mas nunca havia andado em uma versão elétrica do veículo. Comparando as duas versões, ela afirma que “o elétrico é bem mais estável e tem a plataforma mais larga”. Ela comenta também que o transporte é “bem intuitivo e mais seguro do que eu imaginava”.

Sobre o uso de patinetes elétricos como meio de transporte nas cidades, Heloisa, que é arquiteta e urbanista e tem mestrado em Planejamento Urbano, diz que “é interessante e deve ser avaliado o quanto isso funciona em escala. Tem que testar, é uma coisa nova, a gente testa”.

‘Oportunidade para sentir-se como um maquinista de trem’

CPTM também marcou presença no Parque Mobilidade Urbana com um simulador de condução de tren. Carlos Pedrosa, de 19 anos, é aluno aprendiz de maquinista da CPTM e em seu dia a dia usa simuladores idênticos a esse para aprender a conduzir o modal. “Tem muitas funções no simulador que são bem próximas da realidade. É possível simular várias condições adversas que os maquinistas realmente enfrentam”, afirma.

O jovem conta que a presença do simulador no evento é “uma ótima oportunidade para os entusiastas de ferrovias e transportes de passageiro terem a experiência de operar um trem e sentirem um pouco de como é o dia a dia dos maquinistas”.

‘Após dirigir no simulador, deu vontade de pilotar uma moto de verdade’

Tais Vieira colidiu a moto enquanto dirigia no simulador do iFood. A administradora conta que “nesse momento fiquei com medo e pensei bastante sobre a vida real, como temos responsabilidade de dirigir para nós mesmos e para os outros”.

“Tenho habilitação de moto, mas tenho um pouco de receio de dirigir. A experiência é totalmente diferente”, comenta Tais. Ela argumenta que o simulador lhe dá mais confiança já que não há o risco de se machucar. “Eu particularmente tenho um receio fazer curvas, mas aqui a sensação é outra. Depois de dirigir no simulador tenho vontade de sair daqui e pegar uma moto de verdade”.

A experiência que era uma parceira entre a ProSimulador e o iFood tinha como objetivo conscientizar sobre a pilotagem segura. Cristovan Moreira, responsável pelo painel, diz que o simulador é igual aos que eram utilizados em autoescolas, com a diferença de estar mais focado no meio urbano.

‘Gosto conhecer novos veículos que estão entrando no mercado’

Bruno Cassorla teve interesse no triciclo elétrico da Cicloway, ele conta que “o que me atraiu foi justamente conhecer os novos veículos que estão entrando no mercado e quais são as novas propostas de eficiência energética”. A empresa produz motos que tem autonomia de até 160 km e podem alcançar 45 km/h.

A Cicloway também produz patinetes e bicicletas elétricas, focando sempre em micromobilidade urbana para pessoas e transporte de cargas. No Espírito Santo a companhia firmou uma parceria com o Uber e fazia viagens com turistas pela orla usando um veículo de seis lugares por dois anos, em Fortaleza 31 veículos da empresa entregam medicamentos para a prefeitura na casa de moradores.

“Acho muito legal essa iniciativa que tanto os governos quanto a sociedade estão tomando para buscar uma maior sustentabilidade no transporte”, diz Bruno. Ele trabalha em uma empresa de soluções em eficiência energética e por isso tem interesse no tema.

Rádio-ônibus: ‘A vida não me levou para o caminho do transporte’

Carlos Henrique é o criador da Rádio Ônibus. “Sou locutor de rádio há 17 anos e juntei esse trabalho com a minha paixão por ônibus”, ele conta que desde criança usava caixas de sapato ou de pasta de dente para fazer miniaturas desse veículo.

“A vida não me levou para o caminho do transporte, eu queria ser motorista, mas me tornei radialista e há 10 anos montei a Rádio Ônibus para falar sobre esse setor e defendê-lo”. De acordo com Carlos Henrique, o estúdio se move e viaja cobrindo eventos de transporte em toda a cidade.

A Rádio Ônibus está disponível em seu site e no YouTube, plataforma em que possui 20 milhões de acessos e 137 mil inscritos. Os programas são diários e trazem notícias do Brasil e do mundo, novidades sobre tratores e caminhões e também entretenimento.

Universidade do Carro Elétrico. ‘Há um universo gigante de cursos na área. Mecânicos precisam fazer’

Paulo Ricardo da Silva quis conhecer a Universidade do Carro Elétrico (UCE), empresa que oferece cursos de capacitação na área. Na opinião dele “há um universo gigante de cursos na área, mecânicos com certeza precisam fazer, mas consumidores, porteiros, síndicos e eletricistas também vão precisar”.

Martin Sibilla, fundador da empresa, enfatiza que o propósito é atender uma área que ainda não possui oferta. “Passamos os conceitos básicos de como funcionam os veículos elétricos e componentes para mecânicos, socorristas, reparadores e forças de segurança”, ele esclarece.

Desde 2018 a UCE fornece cursos presenciais e esse ano passou a ter aulas no formato híbrido. Os encontros para aprender mais sobre carros elétricos ocorrem em São Caetano, Sorocaba e em empresas que firmem parceria.

‘Ônibus elétrico foi totalmente desenvolvido no Brasil com componentes brasileiros’

O Parque da Mobilidade Urbana também contou com um ônibus elétrico da Marcopolo exposto. Rodrigo da Costa, engenheiro de desenvolvimento de elétrica da Marcopolo, enfatiza que o automóvel “foi desenvolvido no Brasil com componentes brasileiros”. De acordo com o engenheiro: “A Marcopolo é 100% brasileira, temos nossa sede em Caxias do Sul e uma filial em São Paulo, onde fazemos os chassis”.

O veículo pode carregar até 80 pessoas. Atualmente, 20 ônibus da companhia rodam pelo País, sendo que 10 estão em São Paulo e outros 10 em Porto Alegre. Em quatro horas o ônibus pode carregar a sua bateria, com carga máxima o veículo percorre até 250 km.

Fonte: Mobilidade Estadão

GOVERNO DE SÃO PAULO LANÇA PROGRAMA “SÃO PAULO NOS TRILHOS” QUE PREVÊ 890 KM DE MALHA

o governo de São Paulo inaugurará o programa “São Paulo nos Trilhos”, uma ambiciosa iniciativa que abrange 13 projetos de linhas de trem e metrô. Destes, nove já estão qualificados no Programa de Parceria e Investimentos (PPI), enquanto outros quatro estão em processo de avaliação.

O governador Tarcísio, destacou a importância da iniciativa: “Estamos montando uma carteira de longo prazo, raciocinando para o futuro”. Ele também enfatizou a necessidade de distribuir os projetos ao longo do tempo, considerando a capacidade do mercado em absorver os investimentos.

Os projetos incluem cerca de 890 km em trilhos e estimam um investimento total de R$ 130 bilhões apenas nos empreendimentos já qualificados no PPI. Além destes, estão em estudo três trens intercidades e a Linha 22-Marrom do Metrô, que ligaria São Paulo a Osasco e Cotia.

Projetos já qualificados incluem o Trem Intercidades Eixo Norte – Campinas, Trem Intercidades Eixo Oeste – Sorocaba, além de diversas linhas de trens urbanos e de metrô. Os projetos em avaliação abrangem novas rotas de trens intercidades e expansões do Metrô.

Confira abaixo a lista completa:

Projetos já qualificados:

  • Trem Intercidades Eixo Norte – Campinas
  • Trem Intercidades Eixo Oeste – Sorocaba
  • Linhas 11, 12 e 13 de trens urbanos
  • Linhas 10 e 14 de trens urbanos
  • Linhas 19 e 20 de metrô
  • Trem Intercidades Eixo Leste – São José dos Campos
  • Trem Intercidades Eixo Sul – Santos
  • Veículo Leve sobre Trilhos em Campinas
  • Veículo Leve sobre Trilhos em Sorocaba

Projetos em avaliação:

  • Trem Intercidades São José dos Campos-Taubaté
  • Trem Intercidades Sorocaba-Campinas-Ribeirão Preto
  • Trem Intercidades Campinas-Araraquara
  • Linha 22-Marrom do Metrô (São Paulo, Osasco e Cotia)

Com este programa, São Paulo almeja uma significativa modernização e expansão de sua infraestrutura de transporte, visando melhorar a mobilidade urbana e impulsionar o desenvolvimento econômico do estado.

Fonte: Mobilidade Sampa

EM PEQUENAS CIDADES, NOVOS LOTEAMENTOS IMPULSIONAM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

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Projetar lotes em municípios traz melhorias para infraestrutura, mobilidade urbana e saúde

Nas pequenas cidades, o objetivo sempre será o crescimento próspero entre todos da população. Nesse contexto, tópicos como infraestrutura, mobilidade urbana e acesso à saúde são requisitos básicos para quem busca boa qualidade de vida e, por consequência, para cidades que desejem se tornar referência. Nos dois primeiros quesitos, inclusive, há uma contribuição considerável quando existe a presença de loteamentos bem estruturados nos bairros, que não apenas marcam a expansão física, mas também desempenham um papel crucial no desenvolvimento econômico e social dos municípios.

Enquanto muitos grandes centros já atingiram o patamar de expansão, as pequenas cidades seguem almejando atrair um crescimento sustentável. Nesse cenário, os empreendimentos, muitas vezes, são os pilares que atrairão novos moradores e fortalecerão os laços da comunidade local. Desse modo, contar com a presença de mais opções de moradia não só ajuda a sociedade a realizar as atividades diárias de forma organizada, mas movimenta a economia e impulsiona o progresso.

Seguindo essa premissa, nos últimos anos, a JS Empreendimentos expandiu seus negócios para as cidades de Braço do Norte, Orleans e Urubici, com os loteamentos Gesser, Murialdo e Jardim das Araucárias – respectivamente –, levando infraestrutura urbana e impactos positivos para os municípios. “Nossos loteamentos geram empregos diretos e indiretos durante a fase de construção e manutenção, impulsionando muito a economia local. Além disso, proporcionamos a criação de novos bairros, por meio das estradas asfaltadas, que futuramente, surgirão escolas e postos de saúde”, enfatiza o diretor de operações da JS Empreendimentos, Fabio Luiz Siedschlag.

Muito mais que oferecer a qualidade de vida para os moradores, há 25 anos, a incorporadora contribui para o aumento da arrecadação do imposto municipal, por meio do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Além disso, também atrai olhares de empresas que desejam instalar seus negócios na região, em busca de novos profissionais. “Priorizamos a integração entre o espaço de convívio comunitário e o empreendimento. Quando investimos na cidade, promovemos acesso a novas formas de moradia para toda a sociedade”, complementa Siedschlag.

Outro fator sempre levado em consideração pela empresa é o objetivo de proporcionar alternativas habitacionais diversificadas. Desde o início do projeto, a JS Empreendimentos realiza uma pesquisa com os cidadãos para ouvir e incorporar os feedbacks no loteamento. Um exemplo foi a implementação de área de lazer, espaços ambientalizados e modernos, que garantem a qualidade nos arruamentos. Ações que, ao fim, agregam no valor estético e ambiental, tudo em prol do crescimento da região.

Sobre a JS Empreendimentos

Com 25 anos de história, a JS Empreendimentos é referência quando se fala em loteamentos e condomínios horizontais. A empresa atua em quase 20 cidades de Santa Catarina, já concluiu 38 empreendimentos e entregou mais de seis mil lotes, por meio de parcerias sólidas com clientes, fornecedores e colaboradores. Ainda conta com outros 40 empreendimentos em projeto ou execução.

Fonte: Engeplus

DESCUBRA QUAIS SÃO AS 5 CIDADES MAIS INTELIGENTES DO BRASIL

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Veja quais são os critérios que colocam essas cidades no topo do ranking de inovação e sustentabilidade.

PRÊMIO PARQUE DA MOBILIDADE URBANA 2024: CONFIRA OS VENCEDORES DE 2024

O Prêmio PMU celebra iniciativas que promovem a mobilidade urbana sustentável, segura e inclusiva no Brasil, inspirando futuras lideranças no setor.

O Prêmio Parque da Mobilidade Urbana (PMU) retorna em 2024 com a missão de reconhecer e celebrar iniciativas que promovem a mobilidade urbana sustentável, segura e inclusiva em todo o Brasil. Este prêmio é fundamental para destacar não apenas os esforços em prol da mobilidade urbana, mas também para proporcionar visibilidade e oportunidades de escalabilidade para as iniciativas vencedoras. Além disso, o PMU inspira novos líderes a seguir carreiras inovadoras e disruptivas no campo da mobilidade.

O prêmio é uma realização da Plataforma Connected Smart Cities em parceria com o Mobilidade Estadão e Urucuia Inteligência em Mobilidade Urbana.

Importância do Prêmio PMU

O Prêmio PMU é uma plataforma vital para promover a mobilidade urbana de maneira sustentável e segura. Ele reconhece tanto iniciativas públicas quanto privadas, como também indivíduos que estão fazendo a diferença no cenário da mobilidade urbana brasileira. A visibilidade oferecida pelo prêmio pode ser crucial para a repercussão dos projetos vencedores, permitindo que suas soluções inovadoras e eficazes sejam implementadas em uma escala maior. Ao fazer isso, o PMU não só celebra os esforços atuais, mas também inspira futuras gerações a continuar inovando e melhorando a mobilidade nas cidades.

Vencedores das Categorias de Premiação

Confira os vencedores em cada categoria do Prêmio PMU 2024:

  • Iniciativas Privadas em Favor da Mobilidade Sustentável: naPorta – Entregamos de tudo, para todos, organização: na Porta
  • Iniciativas Públicas em Favor da Mobilidade Sustentável: Ciclovia nas Rodovias Estaduais de Mato Grosso, organização: Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística.
  • Iniciativas Privadas que Inovam e Transformam: Vai de Bus. organização: VaideBus
  • Iniciativas Públicas que Inovam e Transformam:  Ações para o Combate à Violência Contra Mulher, organização: Metrô de São Paulo
  • Iniciativas em Favor da Segurança Viária: Áreas Calmas, organização: Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, Secretaria de Mobilidade e Trânsito – SMT
  • Iniciativas em Favor da Mobilidade Ativa: Projeto para a Promoção de Melhorias da Mobilidade a Pé com Foco no Público Infanto-Juvenil, organização: SOnhANDO A PÉ
  • Mulheres que Inspiram na Mobilidade Urbana: Cristina Albuquerque
  • Carreira Inspiradora em Mobilidade Urbana: Luis Antonio Lindau

Além dos vencedores, foram ainda reconhecidas duas menções honrosas em cada categoria, e você confere o resultado final no site da plataforma. Você também pode conferir o vídeo da cerimônia completa aqui,

“Transformar a realidade das mulheres vítimas de violência, com atendimento humanizado realizado nos Postos Avançados de Apoio à Mulher, localizados nas estações Luz e Santa Cecília, contando, também, com parcerias inovadoras para que o cidadão seja beneficiado de forma direta e duradoura. Além de campanhas, programas de conscientização, disponibilização de aplicativo de celular (Metrô Conecta) para receber informações e denúncias sobre importunação sexual, por exemplo, ações de empoderamento feminino, dentre outras, que contribuem para o combate ao abuso, aumento dos registros formais e responsabilização aos acusados; nos casos de abuso, temos uma eficiência de 77% de prisões dos infratores.” comenta Gislene Ferreira, Analista de Desenvolvimento de Gestão do Metrô de São Paulo sobre a iniciativa Ações para o Combate à Violência Contra Mulher vencedora na categoria pública de iniciativas inovam e transformam

Celebração do Prêmio

O Prêmio PMU 2024 foi realizado no dia 13 de junho, em São Paulo, na A ARCA – palco do Parque da Mobilidade Urbana. O evento visa transformar a maneira de pensar e vivenciar a mobilidade nas grandes metrópoles brasileiras, promovendo um futuro mais sustentável, seguro e inclusivo para todos os cidadãos.

Sobre o Connected Smart Cities: O Connected Smart Cities funciona como uma plataforma completa de conteúdo com múltiplos canais e formatos que nos permitem estar sempre no dia a dia dos profissionais do ecossistema de cidades inteligentes. 

Sobre o Mobilidade Estadão: O Mobilidade Estadão é a unidade de negócios do Grupo Estado que possui uma plataforma que conecta milhões de pessoas com interesse sobre temas ligados à mobilidade, através dos super verticais ligados à Autos, Motos, Caminhões e Mobilidade. 

Junte-se a nós nesta jornada rumo a uma mobilidade urbana mais disruptiva, sustentável e inclusiva!

 

É AMANHÃ! CONFIRA OS PRINCIPAIS DESTAQUES DO PARQUE DA MOBILIDADE URBANA

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Maior evento de Mobilidade Urbana da América Latina ocorre em São Paulo e reúne especialistas para transformar a mobilidade urbana brasileira nos dias 13 e 14 de junho de 2024

Nos dias 13 e 14 de junho de 2024, São Paulo se transformará no núcleo das discussões sobre mobilidade urbana sustentável, inclusiva e disruptiva. A ARCA será o palco do Parque da Mobilidade Urbana, evento que visa mudar a forma de pensar e vivenciar a mobilidade nas grandes metrópoles brasileiras.

Com quase 9.000 m² de área total, o Parque da Mobilidade Urbana proporcionará aos participantes uma experiência imersiva e reflexiva sobre as últimas tendências e desafios da mobilidade urbana. A programação inclui uma série de palestras, exposições e experiências interativas, abordando temas essenciais como transporte público, logística urbana inteligente, frotas conectadas, planejamento urbano, tecnologia e inovação, segurança no trânsito, inclusão, mobilidade ativa, mobilidade compartilhada e as mais recentes tendências em mobilidade aérea urbana e drones.

Um dos destaques do evento será a ação “Ruas Completas” promovida pela WRI (World Resources Institute). Esta iniciativa interativa visa sensibilizar os participantes sobre a importância de uma mobilidade urbana mais sustentável na prática. Através de uma jornada multimodal, os participantes terão a oportunidade de vivenciar como diferentes meios de transporte podem facilitar o acesso a oportunidades de trabalho, educação, saúde e lazer.

Neste ano, o evento contará com duas premiações de destaque. No dia 13, ocorrerá a 2ª edição do Prêmio PMU, uma iniciativa em parceria com a Urucuia Mobilidade, que reconhece e premia iniciativas (públicas e privadas) e pessoas que promovam a mobilidade urbana sustentável, segura e inclusiva. Este ano, foram inscritas mais de 180 iniciativas de todo o país. Já no dia 14, será realizada a cerimônia de condecoração dos Destaques Maio Amarelo 2024, promovida pelo Observatório Nacional de Segurança Viária. Esta premiação tem o objetivo de reconhecer as ações realizadas durante o mês de maio que visam promover a segurança no trânsito.

Diversos atores que transformam a mobilidade nas cidades brasileiras estarão presentes e fazem parte do PMU, incluindo: poder público, fabricantes de veículos, incluindo os micromodais, startups diversas, companhias de sistemas de transporte público de massa, transporte particular, mobilidade elétrica, consultorias, fabricantes de ônibus, empresas ligadas à infraestrutura, empresas de serviço e muito mais.

O Parque da Mobilidade Urbana contará com uma programação de conteúdo composta por 35 painéis temáticos, 150 palestrantes, mais de 20 patrocinadores e expositores, além de experiências demonstrativas de produtos, serviços e tecnologias diversas. Nos palcos de discussões, serão apresentados e debatidos os principais conteúdos para a transformação da mobilidade urbana na cidade, incluindo: sistemas inteligentes para a mobilidade urbana, transporte coletivo, descarbonização, segurança viária, tarifa zero, modelos de financiamento do setor e da indústria, tecnologias aplicadas aos sistemas de transporte, infraestrutura para eletrificação, REFROTA, Novo PAC, pagamento digital, planejamento urbano, micromobilidade, mobilidade ativa e muito mais.

Confira alguns palestrantes confirmados:

  • Francisco Pierrini, Diretor de Operações – CCR, no painel Mobilidade Urbana para Grandes Eventos
  • Adriano Furtado, Presidente – DETRAN Paraná, e Paulo Guimarães, CEO – ONSV – Observatório Nacional de Segurança Viária, no painel Investimento Tecnológico para a Segurança Viária e Trânsito na Mobilidade Urbana do Brasil
  • Francisco Christovam, Diretor Executivo – NTU – Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano, e Sérgio Avelleda, Sócio Fundador – Urucuia Inteligência em Mobilidade Urbana, no painel Mobilidade Urbana Sustentável: os Investimentos do Novo PAC
  • Denis Andia, Secretário Nacional de Mobilidade Urbana – Ministério das Cidades, Cristina Albuquerque, Diretora Global de Eletromobilidade – WRI Brasil, e Carlos Eduardo Souza, Responsável e-city – Enel X, no painel Financiamento para a Descarbonização do Transporte Público
  • André Costa, Diretor – ViaMobilidade Linhas 8 e 9, Eleonora Pazos, Head of Latin America Office – UITP – União Internacional de Transporte Público, Joubert Flores, Presidente do Conselho – ANPTrilhos – Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos, e Mauricio Portugal Ribeiro, Sócio – Portugal Ribeiro & Jordão Advogados, no painel A Importância do Transporte Metroferroviário Urbano para o Desenvolvimento da Mobilidade
  • Fernanda Alen, Subsecretária de Concessões e Parcerias – Governo de Minas Gerais, e Carla Fornasaro, Diretora-Presidente – CCR RioSP, no painel A Experiência do Free-flow no Brasil

O Parque da Mobilidade Urbana será um marco para a mobilidade nas grandes metrópoles brasileiras, proporcionando um espaço de reflexão, aprendizado e inovação para todos os participantes.

Dentre as atividades interativas, os participantes do evento poderão der uma experiência de direção com scooter e patinete elétrico, Drive Experience de automóvel elétrico e recarregamento, experiência de direção de trem com simulador, experiências de realidade virtual com bicicletas, estúdio rádio ônibus, projeto ruas completas, bicicletário gratuito e muito mais.

Para mais informações e inscrições, acesse: https://parquedamobilidadeurbana.com.br/ 

Sobre o Connected Smart Cities: O Connected Smart Cities funciona como uma plataforma completa de conteúdo com múltiplos canais e formatos que nos permitem estar sempre no dia a dia dos profissionais do ecossistema de cidades inteligentes. 

Sobre o Mobilidade Estadão: O Mobilidade Estadão é a unidade de negócios do Grupo Estado que possui uma plataforma que conecta milhões de pessoas com interesse sobre temas ligados à mobilidade, através dos super verticais ligados à Autos, Motos, Caminhões e Mobilidade. 

Junte-se a nós nesta jornada rumo a uma mobilidade urbana mais disruptiva, sustentável e inclusiva!