spot_img
Home Blog Página 233

CRIAR OU NÃO CRIAR UMA AGÊNCIA REGULADORA MUNICIPAL, EIS A QUESTÃO

O município poderá escolher se fará essa regulação por meio da administração direta ou por autarquia em regime especial (natureza jurídica das agências reguladoras). Mas quais as vantagens da regulação por meio de uma agência municipal?

Não faz muito tempo, surgiram as primeiras agências reguladoras municipais. Duas das mais antigas são a Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de de Teresina (Arsete) e a Agência Municipal de Serviços Públicos Delegados de Campo Grande (Agereg), ambas criadas em 2006, mas também tem a de Salvador (Arsal), criada em 2007, e a de Tubarão (AGR), de 2008, entre tantas outras nos últimos anos. As caçulas são a SP Regula, criada pelo município de São Paulo, ainda em julho de 2020, e a ARM, de Anápolis, criada em março de 2021.

A história das agências reguladoras remonta ao final dos anos 1990, em que vimos a criação das agências federais no Brasil. De lá para cá, o ambiente regulatório federal se fortaleceu com a assimilação de boas práticas regulatórias não só pelas agências, mas também pelos agentes regulados e a sociedade civil organizada, que participam de formas variadas em diversos momentos da decisão regulatória.



O principal marco dessa trajetória foi a Lei Federal nº 13.848/2019 e o Decreto Federal nº 10.411/2020, que disciplinaram a governança das agências federais e a adoção de importantes ferramentas decisórias, como análise de impacto regulatório, agenda regulatória, gestão de estoque regulatório e análise de resultado regulatório. Essas ferramentas nada mais são do que instrumentos que garantem a aplicação prática de regras que prestigiam a decisão baseada em evidências, garantem a transparência das decisões públicas e sua efetividade no tempo. Inspiradas na experiência de outros países, elas representam as boas práticas regulatórias mencionadas acima.

O curioso é que as bases da boa regulação são as diretrizes contidas em normas do direito brasileiro, aplicável  a toda  administração, de qualquer esfera da federação, inclusive os municípios. Elas estão consolidadas no Decreto-Lei nº 4.657/1942 (LINDB), alterado pela Lei Federal nº 13.655/2018, por exemplo, quando se fala em considerar consequências práticas de decisões administrativas. Isso pode ser feito por meio das ferramentas regulatórias presentes na legislação federal, bem como em processos administrativos tradicionais como os processos sancionatórios ou normativos.

Nesse momento, o(a) leitor(a) deve estar se perguntando o que as agências federais têm a ver com os municípios. A resposta é simples: a regulação não está presente apenas no âmbito federal. Ela não está sequer restrita ao campo de atuação de uma agência reguladora, podendo existir onde não tem agência reguladora legalmente constituída.

A resposta é identificar a titularidade da atividade submetida à regulação local, e são muitos os serviços e ativos públicos municipais. Vem à cabeça os exemplos dos quatro serviços compreendidos no saneamento – água, esgoto, limpeza urbana/manejo de resíduos sólidos e drenagem/manejo de águas pluviais urbanas – e dos serviços de interesse local relacionados com transporte público, mobilidade urbana, educação e saúde. Menos óbvios e que também estão sob regulação local são os centros de convenções, mercados públicos, parques, mobiliário urbano e cemitérios sob gestão municipal.

O município poderá escolher se fará essa regulação por meio da administração direta ou por autarquia em regime especial (natureza jurídica das agências reguladoras). Mas quais as vantagens da regulação por meio de uma agência municipal?

A decisão não é fácil e pode variar de município para município. Se o município está se preparando para conceder à iniciativa privada o serviço de abastecimento de água potável por longos trinta anos, não basta ter um projeto bem estruturado. É preciso também garantir que as regras contratuais (e, em alguns casos como saneamento, normas regulatórias também) serão bem aplicadas com o passar dos anos e das gestões políticas. A agência, enquanto uma entidade técnica e autônoma, pode conferir essa segurança jurídica por meio da sua capacidade institucional (dirigentes com mandatos e autonomia decisória, financeira e administrativa). E se a agência estadual estiver bem estruturada e com experiência na gestão desse tipo de contrato? Nesse caso, pode ser conveniente delegar a função de regulação para a agência estadual, retendo no município a titularidade sobre o serviço e a qualidade de poder concedente.

O município pode não desejar criar uma agência na sua própria estrutura, pois essa decisão gera custos (com criação de carreiras e quadros próprios) e também investimento em capacitação para trazer rapidez e tecnicidade àquele novo ente.

Em qualquer hipótese, a regulação está sempre presente em âmbito local e cuidados devem ser tomados para garantir estabilidade das regras do jogo e incentivo a investimento privado em infraestrutura, inclusive em infraestrutura social. Não há nada de errado em um município fazer uma PPP de escolas públicas ou uma concessão do parque da cidade sem ter sido criada uma agência reguladora municipal. Entretanto, não se pode mais admitir que a regulação, mesmo das secretarias das pastas relacionadas ao serviço ou ativo delegado, não observe as boas práticas regulatórias.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

O API CONNECT CONFERENCE 2022 CHEGA À SUA 6ª EDIÇÃO. INSCREVA-SE AGORA!

0

Conexão com o futuro, tendências de mercado e estratégias com conteúdo. Essas inovações estarão presentes na API Connect Conference 2022, que acontece do dia 26 a 28 de abril. Online e gratuito, o melhor evento brasileiro do segmento também terá certificado de participação para os inscritos.

Em sua 6ª edição, a API Connect terá novidades com períodos mais focados para gestores e conteúdos técnicos estratégicos. O objetivo disso é um melhor planejamento da rotina de trabalho, especialmente na jornada da transformação digital.



“No primeiro dia, a conferência trará as principais tendências, estratégias e governança; já no dia 27 será a Jornada na transformação digital e, por fim, o evento Aceleradores e temas importantes de segurança e privacidade serão os pontos principais”, explicou Renato De Stefano, criador do APICON, CEO e cofundador da Prensa.

Para conferir todos os temas, é necessário inscrever-se no https://apicon.com.br/
O registro é gratuito e dá direito ao certificado de participação. A API Connect Conference 2022 tem curadoria de David Ruiz, Alfredo Santos, Cezar Taurion e Claus Soares.

Serviço:

API Connect Conference 2022 https://apicon.com.br/

Quando: de 26 a 28 de abril

Onde: online

Quanto: gratuito mediante inscrição

Com informações da Assessoria de Imprensa da ABO2O

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

COM FOCO EM ATENDIMENTO INTELIGENTE, CUSTOMIZADO E HUMANIZADO, AEC FIRMA COMPROMISSO DE FOMENTO COM O SETOR

0

A AeC, empresa especializada em outsourcing nas áreas de Contact Center, Consultoria, Software e Gestão, é a mais nova mantenedora da Associação Brasileira Online to Offline. Segundo Adriana Próspero, diretora de Estratégias da ABO2O, a entidade chega para criar uma agenda voltada para as transformações das relações de consumo e apoiar as empresas na adaptação das suas estratégias.

“Em uma realidade em que o comportamento no ambiente digital muda tanto, é fundamental contar com um parceiro que faça parte dessa transformação e saiba apontar os caminhos para as demais empresas. A chegada da AeC tem o objetivo de criar uma série de atividades voltadas para orientar as nossas associadas sobre como se relacionar com os clientes nessa nova Era, atendendo às suas necessidades nos mais diversos setores da economia”, disse Adriana.



Se antes a indústria era caracterizada pelo aumento da sua capacidade produtiva, refletindo em pouca variedade de produtos disponíveis para garantir escala, atualmente diversos setores foram impactados com a digitalização dos negócios graças à massificação da internet nos smartphones e ao uso da infraestrutura em nuvem. Produtos e serviços customizados, atendimento personalizado, resposta em tempo real, múltiplos canais de contato à disposição do cliente, entregas em poucos minutos e inúmeras opções de pagamentos fazem parte desse novo comportamento de consumo no ambiente digital.

Aliás, as transformações foram tão significativas que até mesmo a forma dos clientes compararem produtos e serviços também foi impactada.

“Até o século passado, era muito comum compararmos a qualidade de um produto ou serviço apenas com seus concorrentes diretos na microeconomia em questão. Hoje, se tivermos uma experiência excelente na entrega de refeição ou alugando um carro, esperamos o mesmo nível de qualidade de nossa TV a cabo ou do nosso banco”, explica Gustavo Morais, CDO da AeC. Esse cruzamento de experiências entre diversos setores é chamado de “Expectativa Líquida”.

Na opinião de Morais, pontos comuns de quase todas essas mudanças giram em torno de simplificar a jornada do cliente e aumentar a possibilidade de personalização, alterando completamente a forma como as empresas e os clientes se relacionam. “Acredito até que esses termos estão ficando desatualizados. Está muito mais para uma parceria do que para uma relação de consumo”, enfatiza.

Diante desse contexto, desenvolver um atendimento digital personalizado, que atenda a diferentes perfis de comportamento, é um diferencial o qual as organizações não podem abrir mão, e utilizar tecnologia a seu favor é fundamental nesse processo. “Levar os servidores para a nuvem, usar Inteligência Artificial, lançar um App ou um Chatbot sem utilizar boas práticas pode ser caro e complexo. É importante montar um conjunto de sistemas forte e capacitado, que utilize metodologias ágeis de desenvolvimento, com as melhores ferramentas e práticas para o lançamento de novos produtos digitais”, explica.

No entanto, o executivo afirma que apenas tecnologia não basta. Profissionais com perfil de PO, UX, CX e CS são fundamentais para desenhar as melhores experiências nos canais digitais, garantindo que o cliente estará sempre no centro das atenções.

“A melhor jornada é aquela que utiliza o poder de processamento, a automatização da tecnologia e o calor humano das pessoas que estão atendendo. Acreditamos que o melhor cenário é o atendimento híbrido”.

LGPD

Acertar esse ponto de equilíbrio entre as inteligências tecnológicas e humana para prover um atendimento ágil e customizado é o maior desafio. Para isso, é preciso ter uma estrutura dedicada de CX que entende qual o melhor cenário para cada cliente. Isso exige um grande volume de dados, o que remete a um novo obstáculo: estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados.

“Quando falamos de dados de clientes, o maior desafio é como garantir que não vamos armazenar nenhum dado sensível ou não autorizado. Quanto mais ‘desestruturada’ a informação, mais complexo é garantir que dados importantes serão removidos da base”, explica. A boa notícia é que já existe plataforma de nuvem que fornece serviços voltados especificamente para isso. Além disso, Morais diz que é preciso garantir que todo movimento de dados entre computadores se dê de forma segura, utilizando criptografia de ponta a ponta.

As empresas que já nascem digitais, obviamente, saem na frente dessa corrida em busca de uma experiência mais inovadora. Sem obrigações com sistemas e processos legados e sem risco de perder base de clientes ou faturamento por uma decisão arriscada, é natural que elas tenham mais espaço para experimentação e inovação. “Mas isso não quer dizer que empresas mais tradicionais não podem se reinventar. O maior desafio é cultural. É fundamental que elas tenham uma área de Transformação Digital forte, conectada com a presidência e preocupada em construir ‘pontes’ com as demais áreas mais tradicionais. É quase um trabalho de catequese”, finaliza.

Com informações da Assessoria de Imprensa da ABO2O

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

PREFEITURAS DO G52 DA SUDENE CONHECEM PROJETO ‘CIDADES INTELIGENTES’ DA ABDI

0

Gestores públicos de municípios-polo da Sudene visitam Campina Grande nesta terça-feira para conhecer projeto “Cidades Inteligentes” da ABDI

Os gestores conhecerão o modelo de Cidades Inteligentes que está sendo implantado em Campina Grande, na Paraíba. A ideia é replicá-lo em outros municípios que compõem o G52, grupo de cidades-polo idealizado pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) com o objetivo de ampliar o alcance de políticas e programas de desenvolvimento regional. Campina Grande faz parte desse grupo.

A comitiva vai conhecer a área de demonstração de tecnologias de cidades inteligentes, instalada no município por meio de convênio firmado entre Sudene e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O projeto está sendo viabilizado por um repasse da Sudene no valor de R$ 2 milhões.



O projeto prevê a instalação de câmeras de vídeo monitoramento; software de reconhecimento facial com inteligência artificial; servidor para armazenamento de imagens; e câmeras capazes de identificar placas de veículos, operadas a partir do Centro de Comando e Operações da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos. Os equipamentos contam com tecnologia de inteligência artificial e serão um reforço para a gestão da segurança do município paraibano.

O convênio entre a Superintendência e a ABDI prevê um total de cinco visitas para divulgar a área de demonstração e promoção da cadeia produtiva associada ao mercado de soluções tecnológicas para Cidades Inteligentes. A execução do ‘Cidades Inteligentes’ é da ABDI e à prefeitura coube a definição da área, além de garantir o apoio necessário para a implantação dos equipamentos.

O projeto faz parte da estratégia da Sudene de interiorização do desenvolvimento regional a partir de uma rede de cidades capazes de ampliar o alcance das ações propostas pela Superintendência. A criação de uma rede de cidades contempla a estratégia territorial do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), utilizando como referência as regiões geográficas intermediárias identificadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O PRDNE conta com eixos importantes para o projeto Cidades Inteligentes, entre eles o de inovação (eixo condutor do plano) e o de desenvolvimento institucional, que vem contribuindo com a gestão municipal.

Com informações da Assessoria de Imprensa da ABDI

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

ESTUDO DA ABDI ESTIMA EM R$ 590 BI BENEFÍCIOS DO 5G

0

As conclusões da Pesquisa da SEPEC/ME, conduzida pela Deloitte em parceria com o PNUD Brasil, foram apresentadas durante webinar na última terça-feira (19/04). O evento foi realizado pelo TELETIME com patrocínio da ABDI

   

O impacto das soluções 5G, reduzindo custos e aumentando a produtividade das empresas, pode chegar a R$ 590 bilhões por ano para todas as verticais da economia. É o que mostra o Estudo sobre o Ecossistema de Inovação 5G feito pela Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade (SEPEC)/Ministério da Economia, Deloitte e PNUD Brasil durante o webinar 5G Brasil: Recomendação de Políticas Públicas. O objetivo do levantamento é reunir insumos para a construção de um programa nacional estruturante para o 5G no Brasil.

O estudo analisou experiências internacionais e realizou um mapeamento da maturidade do ecossistema de soluções digitais e aplicações do 5G no País. Considerando somente a demanda potencial de software, a expectativa de valor total até 2031 é de R$ 101 bilhões, sendo que R$ 10 bilhões seriam para software de rede – incluindo oportunidade do Open RAN para desenvolvimento de ecossistema e parcerias internacionais – e R$ 91 bilhões para software de aplicações.



Igor Calvet, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), afirmou que os dados apresentados no estudo são importantes porque mostram que é preciso fortalecer a aliança entre setores público e privado para que as empresas brasileiras possam captar essas soluções tecnológicas que virão da disrupção gerada pelo 5G.

“Coloco a ABDI à disposição de todos para que, juntos, construamos as condições favoráveis para que essas sugestões de soluções e mesmo esses problemas endereçados sejam todos revertidos em benefícios para população e setor produtivo em direção à quinta geração da nossa economia- mais pujante e moderna. A inovação é um caminho para aumentar a produtividade e o 5G exponencializa esse ganho”, concluiu.

Daniella Marques, Secretária Especial de Produtividade e Competitividade do ME, destacou que o 5G poderia ser uma alavanca para catapultar o mercado de economia digital, com foco principal nos setores de software e de startups. “Falar de 5G é falar de um mercado em movimento no Brasil. O estudo e o debate de hoje certamente ajudarão e pavimentarão esse caminho, termos subsídios que vão gerar ideias e transformá-las em iniciativas concretas de políticas públicas”, disse.

Katyna Argueta, representante do PNUD Brasil destacou que entender os desafios, oportunidades e necessidade do ecossistema 5G é fundamental. “A transformação digital inclusiva é definida como um habilitador das transformações estruturais que os países precisam perseguir para promover seu desenvolvimento sustentável. A Agenda do 5G amplia a escala dos desafios e possibilidades”, afirmou.

A iniciativa da pesquisa está alinhada com as ações previstas na Estratégia Brasileira de Transformação Digital (e-Digital), capitaneada pela Casa Civil da Presidência da República e apoiada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

“A transformação digital no Brasil vem sendo construída tijolo a tijolo até finalmente chegar no leilão do 5G. Atualmente a infraestrutura está sendo instalada e de fato as pessoas vão poder rodar as aplicações. O estudo traz uma fotografia do que existe hoje no Brasil e qual a potencial real do país”, explicou Jose Gontijo, Secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC .

A pesquisa

O estudo foi feito a partir de entrevistas com diversos atores de tecnologia e de telecomunicações e estimou a demanda por produtos e serviços em diversas verticais, estudando os gargalos, oportunidades e riscos. Após todo o processo, foram elaboradas as recomendações de ações de política pública que poderiam ser adotadas.

Além dos potenciais bilionários relacionados à tecnologia disruptiva, o estudo encontrou que os países líderes em 5G adotaram diversas estratégias nacionais para fomentar a tecnologia. O ponto em comum é que realizam políticas públicas que visam alavancar os elementos do ecossistema mais consolidados dos respectivos países – por exemplo, empresas de telecomunicações, desenvolvedores de infraestrutura de rede, universidades e startups.

“O ecossistema brasileiro ainda é incipiente, mas espera-se que a realização do leilão e o avanço da conectividade possam fornecer maior agilidade para o amadurecimento do mercado”, afirmou Marcia Ogawa, sócia da Deloitte Brasil.

Ao identificar cinco principais barreiras para o desenvolvimento do ecossistema 5G no Brasil, o estudo do Ministério da Economia elaborou 96 sugestões de ações e propostas de políticas públicas, classificadas em oito temas. Nesse contexto, foram priorizados seis temas para formar a base de um programa nacional estruturante para o avanço da tecnologia no País: Desenvolvimento de capital humano; Desenvolvimento de infraestrutura; Empreendedorismo; Estímulo à pesquisa, desenvolvimento e inovação; Suporte financeiro e tributário; e Coordenação e aproximação do ecossistema.

Perdeu o evento? Assista:

Com informações da Assessoria de Imprensa da ABDI

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

BCG E SAP ANUNCIAM PARCERIA PARA TRANSFORMAR EMPRESAS EM EMPREENDIMENTOS SUSTENTÁVEIS

0

Iniciativa vai possibilitar às organizações, de forma simples, maior transparência sobre sustentabilidade, além de ajudar a acelerar jornada para zerar emissões de CO2;

Impacto acontecerá com base em combinação de mudança de estratégia, tecnologia e modelo de negócios, com soluções que podem estar prontas para uso em semanas

O Boston Consulting Group (BCG) anuncia uma parceria com a SAP, líder de mercado no desenvolvimento de softwares corporativos. A nova oferta conjunta permitirá que as empresas identifiquem o valor do negócio em sustentabilidade, definindo metas climáticas corretas e aplicando um roteiro de sustentabilidade que seja possível. A parceria ajudará o mercado a enfrentar o desafio geracional das mudanças climáticas e responder à crescente pressão dos investidores e regulamentações cada vez mais rígidas.

Juntas, as empresas oferecem soluções em três áreas que são de grande relevância para transformações voltadas à sustentabilidade — estratégia, mudança de modelo de negócios e inovação tecnológica. Elas têm como objetivo complementar os respectivos esforços das organizações para diminuir as emissões de CO2.



Com o potencial de reduzir estas emissões em até 40%¹, a parceria vai propiciar que as empresas integrem medição e inteligência de rastreamento de carbono de ponta em suas principais operações de negócios e tomada de decisões estratégicas. Combinando duas soluções de destaque, a parceria visa aos Escopos 1, 2 e 3, por meio da ferramenta CO2 AI do BCG, bem como uma integração ao software principal da SAP, por meio do SAP Product Footprint Management.

Já para ajudar a alcançar o desperdício zero nas cadeias de suprimentos, a SAP e o BCG avaliarão a oportunidade de circularidade no portfólio de uma empresa em toda a sua cadeia de suprimentos e variedade de produtos, com base no CIRCelligence, do BCG, e na solução SAP Responsible Design and Production.

Além disso, os esforços de sustentabilidade dos clientes serão guiados pela Holistic Steering and Reporting, apoiada pela solução SAP Sustainability Control Tower e pelo Compliance Target Operating Model, do BCG, para ajudar a garantir que a transformação seja conduzida com foco no valor do negócio e que as empresas cumpram todos os requisitos regulamentares.

“A sustentabilidade é uma oportunidade única de criar um impacto positivo e duradouro para as gerações futuras. Apesar disso, nenhuma organização consegue atingir suas metas de sustentabilidade sozinha”, afirma Christian Klein, CEO e membro do conselho executivo da SAP SE.

“Ser sustentável requer coordenação em toda a cadeia de valor e é neste ponto que a parceria da SAP com o BCG desempenha um papel fundamental. Reunindo a experiência, as ferramentas e os serviços do BCG com a tecnologia da SAP, nossas ofertas que integram a essa parceria, denominada de ‘Sustainability Transformation, oferecem às empresas a transparência, os dados acionáveis ​​e a orientação estratégica de que precisam para enfrentar com sucesso a sustentabilidade de ponta a ponta, e criar valor para todas as partes interessadas.” completa.

A nova parceria foi projetada para efetuar mudanças em toda a empresa, abrangendo cadeias de suprimentos complexas e criando valor comercial a partir da sustentabilidade.

“Acredito que o impacto ambiental de uma organização em breve será tão importante para seus principais stakeholders quanto seu desempenho financeiro. Os pioneiros em sustentabilidade podem obter uma vantagem de mercado superior a 10%². Esta é uma enorme oportunidade para empresas em todo o mundo. Essa parceria com a SAP permitirá que nossos clientes se transformem em um ritmo sem precedentes”, ressalta Christoph Schweizer, CEO do BCG.

A oferta “Sustainability Transformation”, do BCG e da SAP, já está implementada em alguns clientes, mas terá um lançamento mais amplo esperado no terceiro trimestre de 2022.

Com informações da Assessoria de Imprensa Hill+Knowlton

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MEIO AMBIENTE

SEBRAE E FAPESP DESTINAM R$ 25 MILHÕES EM RECURSOS PARA 21 STARTUPS

0

Cada projeto terá R$ 1,2 milhão, em média, para ajudar no desenvolvimento de soluções inovadoras

Vinte e uma startups de base científica e tecnológica do Estado de São Paulo foram selecionadas para receber R$ 25 milhões, ou R$ 1,2 milhão cada, em média, para ajudar no desenvolvimento de soluções inovadoras. A ação é resultado do primeiro edital lançado pelo convênio entre Sebrae-SP e Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), por meio do Programa PIPE, programa de apoio de pesquisa para inovação em empresas, para o qual foram submetidas 87 propostas no total.

As startups aprovadas são das cidades de Botucatu (1), Campinas (2), Piracicaba (4), Ribeirão Preto (2), São Carlos (2), São José do Rio Preto (2), São José dos Campos (3) e São Paulo (5). Além de oferecer apoio à pesquisa, viabilizado com os recursos da Fapesp, a parceria determina que os recursos do Sebrae possam ser utilizados pelas empresas para ações de acesso a mercado, como desenvolvimento comercial, participação em feiras e consultorias para captação de investimentos, internacionalização e outras atividades que ajudem a empresa a entrar no mercado.



“O negócio pode estar pronto, ter uma plataforma maravilhosa, ter investidor, mas, se não vender, não adianta. O que salva o negócio são as vendas e o Sebrae vai ajudar as startups a encontrarem mercado. É isto que essa parceria proporciona: a Fapesp financia a atividade de pesquisa para inovação e o Sebrae apoia o acesso ao mercado para que os projetos cresçam e prosperem”, afirma o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit.

O diretor científico da FAPESP, Luiz Eugênio Mello coloca que “A FAPESP entende que o apoio ao empreendedorismo de base tecnológica é fundamental. O sucesso do PIPE vem do sucesso das empresas apoiadas pelo programa. Esta é uma oportunidade de ter o apoio para formar seus núcleos de inovação tecnológica junto com o de se desenvolver na gestão de negócios, para ter seu potencial de sucesso ainda mais alavancado”.

As startups selecionadas estão em fase de formalização com a Fapesp para o recebimento dos recursos e serão atendidas pelo Sebrae a partir de abril por meio do programa Start, em parceria com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups). Durante dois anos, cada startup terá uma pessoa especialista que fará o acompanhamento das ações desenvolvidas, além de ter acesso a mentorias gratuitas conforme próprias necessidades.

Oportunidade – 1000 Vagas

O Sebrae-SP oferece mais de 1 mil vagas para atender startups paulistas em busca de reforço para se estruturar, crescer e expandir seu mercado. As oportunidades atendem às mais diversas necessidades dos pequenos negócios inovadores: acesso a capital, aceleração, vendas e internacionalização, entre outros temas. As ações são voltadas para startups em diferentes momentos da jornada, desde iniciantes a avançadas, em fase de tração e escala, e para aquelas que atuam em áreas específicas do mercado (saúde, agro, startups científicas, fintechs etc). Informações no site.

:: Startups selecionadas ::

Botucatu

CropBiolabs: oferece serviços de pesquisa e desenvolvimento especializados para empresas de biotecnologia, cosméticos, agroindustriais, farmacêuticas, saneantes, além de codesenvolver, da descoberta à regulamentação, novas soluções e produtos sob encomenda.

Campinas

AutoCoat: desenvolve equipamentos de escala laboratorial e processos de deposição de filmes finos baseados no método de blade coating para aplicação em células solares, OLEDs, fármacos e outros.

Bioprocess: oferece redução de custos e otimização de bioprocessos industriais com foco em controle biológico, prototipagem virtual e software sensor.

Piracicaba

IMBR Agro: desenvolve tecnologia para fazer a Gestão de Risco no Agronegócio, trazendo informações sobre o risco de se plantar e comercializar culturas agrícolas em qualquer lugar.

Tech INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA AGROPECUÁRIA: desenvolve tecnologias para tomada de decisões lucrativas entre produtores e indústria frigorífica, utilizando Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT).

Pragas. com: desenvolve soluções para empresas, instituições e profissionais de pesquisa que utilizam insetos em seus projetos.

Picsel: desenvolve uma plataforma 100% digital e customizável, em que é possível cotar, contratar, monitorar e regular sinistros para o setor agrícola.

Ribeirão Preto

InSitu Terapia Celular: utiliza a terapia celular como ferramenta para o tratamento de feridas crônicas, queimaduras graves e recessão gengival. Para isso desenvolve produtos baseados em cultivo celular associados a tecnologias como a bioimpressão 3D e o isolamento de nanoativos derivados das células-tronco.

Onkos Diagnósticos Moleculares: empresa fornecedora de testes diagnósticos baseados em expressão de genes proprietários, focados em fornecer respostas a incertezas diagnósticas em Oncologia, evitando procedimentos desnecessários.

São Carlos

Katleia: empresa que oferece exames que identificam as necessidades do cabelo, prevendo o desenvolvimento de cosméticos personalizados e ajustados às necessidades identificadas.

Toviesur: empresa que comercializa produtos químicos eficientes no combate e prevenção ao vírus da Covid-19. O projeto aprovado pretende produzir fios de sutura não absorvíveis dotados de acabamento nanotecnológico com propriedades antimicrobianas.

São José do Rio Preto

Digo Maker: solução educacional para crianças voltada ao ensino de ciências e matemática de modo prático e divertido, utilizando um ambiente virtual de aprendizado gamificado, além de dispositivos eletrônicos sem fio para a montagem de projetos educacionais.

Verdaz: plataforma de conexão inteligente para geradores, transportadores e destinos de resíduos sólidos para otimizar, rastrear e diminuir custos em sistemas de logística reversa.

São José dos Campos

TIH – Tecnologia de Interação Humana: sistema capaz de mapear e identificar padrões em ambientes fechados, permitindo que deficientes visuais possam ser guiados e obtenham uma descrição do ambiente que os cerca.

Autaza: desenvolve software e equipamentos para a inspeção de produtos, personalizados de acordo com os critérios de qualidade de diferentes indústrias. Atendem empresas do setor automotivo, aviação, vidros, alimentos, entre outros.

Lace Engenharia: desenvolve soluções nos segmentos de energia e telecomunicações. No projeto aprovado, desenvolverá uma bateria aeronáutica modular e de alta performance utilizando células a base de lítio.

São Paulo

BioBreyer: é uma empresa de pesquisa e desenvolvimento de processos biotecnológicos. Utiliza biologia sintética para produção de moléculas de alto valor agregado como enzimas e biopolímeros.

Epistemic: Epistemic App é um diário de epilepsia, em que os pacientes anotam dados de suas crises, de seu dia a dia e dos medicamentos que tomam. O projeto aprovado prevê implementar IA para que o aplicativo saiba identificar gatilhos de crises de cada paciente.

IAssist Tecnologia: desenvolve uma solução de apoio à decisão clínica, voltada a auxiliar o médico no processo de diagnóstico de câncer.

Quantis: desenvolve soluções proteicas humanas livres de proteínas de fonte animal produzidas a partir de tecidos 3D.

Vigilantes do Sono: startup com foco em saúde e bem-estar que desenvolve programa para melhoria do sono

Com informações da Assessoria de Imprensa do Sebrae-SP

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE EMPREENDEDORISMO

CESAR SCHOOL PROPÕE CAMINHOS PARA RESOLVER O GAP NO MERCADO DE TI

0

Entre as propostas estão: investir sempre no setor computacional, probabilístico, estatístico e investigativo, além da criação de cursos que estejam alinhados com o perfil de profissional buscado pelo mercado

A pandemia trouxe um grande processo de digitalização nos negócios e no dia a dia da população. Empresas e o mercado de trabalho, de um modo geral, passaram a buscar profissionais do mercado de TI (Tecnologia da Informação), como uma forma de atender a essa crescente demanda. Diante desse cenário, a CESAR School, escola do centro de inovação CESAR, realizou um levantamento em parceria com a consultoria IKopp para mapear ações que possam contribuir para a resolução da defasagem de profissionais de TI no mercado de trabalho.

A busca por colaboradores qualificados no setor não tem sido fácil e se agravou com a pandemia. Um relatório emitido pela BRASSCOM (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais) no ano passado sinalizou uma demanda de 797 mil profissionais do gênero até 2024. Entre 2020 e 2021, período da pandemia, o setor de TI cresceu 183% e com uma previsão para gerar, até 2024, uma demanda de 159 mil profissionais por ano. Para alcançar o demandado pelo mercado, será necessário formar talentos rapidamente.



Confira a seguir quatro norteadores que, segundo levantamento feito pela CESAR School e a Ikopp, podem contribuir para a resolução do problema dos déficits quantitativos e qualitativos desses profissionais. Foram consultadas cinco organizações, seis bases de dados e um consultor empresarial, José Carlos Cavalcanti, professor de Novos Modelos de Negócios na CESAR School. As organizações ouvidas foram: BRASSCOM, INSPER, Joy Street, Porto Digital e CESAR. Para os dados, foram consultados: IBGE/PNAD, RAIS/ CAGED, ENADE e ENEM.

Para acessar o Ebook completo, com todo o levantamento, clique aqui.

Investir em trilhas de pensamentos como o computacional e o estatístico desde a base

De acordo com o levantamento, a taxa de crescimento anual de emprego para especialistas em base de dados e redes apresentou o crescimento mais expressivo na comparação às outras áreas de atuação: 13% ao ano. O resultado pode ser validado com o atual volume de vagas e ofertas de cursos rápidos voltados à formação de quem está no setor de Ciências de Dados.

Para um profissional atuar na área, os requisitos costumam ser: Ciência da Computação, Matemática, Estatística e Especialização Científica, entre outros. Porém, dados trazidos pela pesquisa ao avaliar o ENEM 2019, por exemplo, mostram enormes disparidades na aprendizagem de matemática entre os estados brasileiros, o que já culmina em alunos saindo da escola com uma defasagem nesta importante matéria para o setor.

Dessa forma, a CESAR School aponta a importância de, desde cedo, dar enfoque a alguns estudos que ajudarão o profissional do setor em sua carreira: “Pelo levantamento que fizemos, acreditamos que um ponto central para revertermos esse cenário é investir no desenvolvimento de competências computacionais, probabilísticas, estatísticas e investigativas de estudantes da Educação Básica. Isso tende a auxiliar os alunos a criarem o racional que a profissão exigirá deles. É uma maneira de ajudá-los a adquirir o perfil exigido pela TI”, diz Walquíria Castelo Branco, Consultora, pesquisadora e professora na CESAR School.

O levantamento também propõe outras soluções, tais como: trilhas de aprendizagem que aproximem os estudantes do Ensino Fundamental das práticas investigativas; um itinerário formativo que permita a exploração com práticas orientadas a Ciências de Dados para os estudantes; além do desenho de currículos para tecnólogos voltados para tecnologias emergentes, tais como: a Internet das Coisas, Cloud Computer e segurança, aproximando esses estudantes da atual lacuna do mercado de trabalho.

Currículos voltados ao raciocínio lógico e à resolução de problemas

O total de formandos em todos os tipos de cursos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) em 2019 foi de 44.891 alunos, de acordo com dados do Censo do Ensino Superior. Destes, 32.376 são de Desenvolvimento de Sistemas de Informática e 1.555 de Desenvolvimento de Software. Em 2020, 53 mil alunos abandonaram os estudos, quando levamos em consideração todo o setor de TI. Portanto, é urgente que se desenvolvam iniciativas para equilibrar essa defasagem e, além disso, formar o perfil que o mercado de trabalho identifica como necessário ao seu crescimento.

Um dado do ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) de 2019 mostra um índice preocupante: alto número de estudantes dos cursos de TI afirmou terem se deparado com questões que não foram ensinadas durante a graduação. Este conjunto de dados pode sinalizar baixa qualidade dos cursos na área, principalmente para os egressos que atuarão na base da pirâmide.

“Diante desse cenário, o que estamos propondo são currículos que valorizem elementos como o raciocínio lógico, a abstração, resolução de problemas, argumentação matemática e análise de dados, levando em conta as necessidades do contexto global e local em termos das formações que o mercado de trabalho necessita. Além disso, outra proposta é fazer associações e parcerias com instituições reconhecidas em termos de qualidade na educação, inovação e serviços, a fim de ajudar a solucionar problemas de ponta a ponta, da entrada no curso até o efetivo início no mercado de trabalho daquele profissional”, diz a pesquisadora.

Investir nas competências profissionais dos docentes

O levantamento sinalizou a importância de aplicar métodos inovadores que sejam eficazes de fato na aprendizagem. No ENADE de 2019, mais de 60% dos estudantes de cursos como Tecnólogo em Gestão da Tecnologia da Informação, Licenciatura em Ciências da Computação, Bacharelado em Ciências da Computação, entre outros, foram total ou parcialmente expostos a experiências de aprendizagem inovadoras. Apesar disso, quando questionados sobre os obstáculos com os quais se depararam ao realizar as provas do ENADE (2019), mais de 20% dos estudantes relataram dificuldades por desconhecimento do conteúdo. Além disso, em média 40% dos estudantes não foram capazes de resolver as questões, comparados aos que experimentaram diretrizes pedagógicas inovadoras ao longo dos seus cursos.

Diante disso, a análise feita pela CESAR School propõe alguns caminhos: investir em iniciativas que projetem, mapeiem e desenvolvam competências profissionais de docentes e que permitam maior nível de certificação de professores, com boas condições técnicas e pedagógicas para desenvolver experiências eficazes de aprendizagem; a realização de ações que ofereçam desenvolvimento profissional para os professores que atuam em cursos de ensino superior e voltados à formação do profissional de TI; além do desenho de propostas de acreditação de cursos de ensino superior e direcionados à formação do profissional de TI, capazes de avaliar a eficácia dos aspectos inerentes aos modelos pedagógicos desses cursos em respeito à aprendizagem efetiva dos estudantes.

Currículos em atualização constante

De acordo com o Instituto IKOPP, o setor de TIC enfrenta uma carência de profissionais com perfil de cunho mais técnico, relacionados à base da pirâmide. Para este público-alvo há um gap anual de 17 mil vagas que não são preenchidas. Os pesquisadores realizaram um levantamento de 200 anúncios de empregos disponíveis em duas plataformas para desenvolvedores. A exigência para a maior parte das ofertas é o conhecimento em linguagens de programação. Na média, pela avaliação do levantamento, um jovem que se empregue em alguma das ocupações do público-alvo, com o ensino médio completo, recebe um rendimento anual médio de R$41.868,53. Há espaço para um ganho de renda anual de R$711.680.010,00, neste mercado de trabalho específico.

“A área de TI é muito técnica e está em constante evolução. Dessa forma, é preciso ajudar a formar um perfil adequado ao que a área pede e onde estão os maiores salários do setor. Nossas sugestões nesse ponto são: atualizar os currículos dos cursos técnicos com as tecnologias emergentes e maduras; propor uma aprendizagem baseada em trabalho ou problemas próximos ao do ambiente profissional; e que as instituições de ensino se envolvam e sejam uma ponte entre o aluno e a entrada dele em estágios, sempre trazendo avaliações de qualidade em sua formação”, diz Walquíria.

Com informações da Assessoria de Imprensa FSB Comunicação

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE EDUCAÇÃO

PROGRAMA INTERNET BRASIL É APROVADO PELO PLENÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

0

A iniciativa visa a promoção do acesso gratuito à internet em banda larga móvel para 22 milhões de alunos da rede pública de ensino básico, oriundos de famílias inscritas no CadÚnico

O plenário da Câmara dos Deputados analisou e aprovou a Medida Provisória 1.077/2021 na última terça-feira (19/4), que institui o Programa Internet Brasil, fruto da parceria entre os ministérios das Comunicações (MCom) e da Educação. Os destaques apresentados pelos partidos, no intuito de alterar trechos do substitutivo do relator, deputado Sidney Leite (AM), foram rejeitados. Agora, a MP segue para o Senado Federal.

“A aprovação da MP compõe um conjunto de ações integradas estruturado pelo Governo Federal, que se vincula aos programas Wi-Fi Brasil, Nordeste e Norte Conectado e à implementação do 5G”, salienta o ministro das Comunicações, Fábio Faria. No contexto em que atividades presenciais estão inconstantes, Faria defende que o acesso à internet é ainda mais fundamental. “A gente sabe que estudantes tiveram suas perspectivas de desenvolvimento afetadas pela instabilidade do processo de aprendizagem. Mas é importante dizer que várias famílias continuam a experimentar uma redução da renda como decorrência da pandemia — e essa iniciativa age diretamente sobre isso”, acrescentou.



O texto aprovado apresenta mudanças com relação à medida publicada pelo poder Executivo. Uma delas especifica que o Internet Brasil se destina a alunos da educação básica, oriundos de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), matriculados na rede pública de ensino, nas escolas das comunidades indígenas e quilombolas, e nas escolas especiais (sem fins lucrativos) que atuam nessa modalidade, exclusivamente.

Quatro eixos vão nortear a ação do programa: a ampliação de acesso à internet e a inclusão digital das famílias de alunos da educação básica; o acesso a recursos educacionais digitais, inclusive aqueles disponibilizados pela rede pública de ensino; a participação de alunos em atividades pedagógicas não presenciais; e o apoio às políticas públicas que necessitem de conectividade para sua implementação, inclusive ações de governo eletrônico. Por meio do Internet Brasil, o acesso à internet poderá ser concedido a todos os alunos que requererem o benefício, ainda que pertencentes a uma mesma família.

IMPLANTAÇÃO GRADUAL

O Internet Brasil será implantado de forma gradual, na medida da disponibilidade orçamentária e financeira, de requisitos técnicos à oferta do serviço e dos critérios de priorização, que serão definidos em regulamento. Inicialmente, serão contempladas escolas de municípios abrangidos pelo Programa Nordeste Conectado, ação executada via parceria entre MCom e MEC. O projeto piloto prevê a distribuição e manutenção de cerca de 700 mil chips.

O MCom fará a coordenação das ações abrangidas pelo programa e contará com a parceria Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) na operacionalização da iniciativa. Cabe ainda ao MCom definir características técnicas e a forma de disponibilização do serviço de acesso à internet em banda larga. Também é responsabilidade da pasta o monitoramento e a avaliação dos resultados previstos, de forma a assegurar a transparência na divulgação de informações.

Potencialmente, a ampliação do acesso à internet que o programa irá propiciar se destina a todos os 22 milhões de alunos. A falta de conexão impede o acesso a recursos educacionais disponíveis na internet, como plataformas educacionais de ensino à distância, impedindo a participação de atividades pedagógicas não presenciais.

No momento, o MCom está com o processo aberto de seleção de propostas para o Internet Brasil por meio da RNP, através do qual busca contratar pacotes de dados das operadoras e, de maneira separada, um fornecedor e gestor de plataforma de chips neutros (capazes de operar com qualquer operadora). A expectativa é que os vencedores sejam divulgados até 10/5.

Com informações da Assessoria de Imprensa do Ministério das Comunicações

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

GOOGLE ABRE INSCRIÇÕES PARA 3ª EDIÇÃO DO DESAFIO DE INOVAÇÃO DA GNI NA AMÉRICA LATINA

0

Jornalistas, freelancers, ONGs e veículos de imprensa em geral podem inscrever seus projetos inovadores até o dia 7 de junho

Projetos selecionados receberão até US$ 250 mil (cerca de R$ 1,1 milhão) e devem ser executados em até um ano

Estão abertas as inscrições para a 3ª edição do Desafio de Inovação da Google News Initiative (GNI) na América Latina, para projetos inovadores que ajudem organizações, veículos de notícias e jornalistas a criar novos modelos de negócios para promover um ecossistema jornalístico mais sustentável e diversificado na América Latina.

As propostas selecionadas receberão até US$ 250 mil para o financiamento de 70% dos produtos ou serviços propostos. Podem participar veículos digitais, tradicionais, rádios, freelancers, ONGs da América Latina, parceiros e outros. O prazo limite é 7 de junho de 2022.



A iniciativa faz parte de um conjunto de esforços do Google para o desenvolvimento do ecossistema de notícias, incluindo encontrar alternativas economicamente sustentáveis neste novo momento experimentado por todas as redações.

A ideia central do Desafio é trabalhar lado a lado com empresas de notícias de todo o mundo, levando a elas, especialmente, as melhores práticas e as ferramentas mais adequadas para o aprimoramento do jornalismo digital. Com os instrumentos certos para conhecer melhor o seu público, por exemplo, as organizações poderão desenvolver planos, serviços e produtos mais eficazes e assertivos.

O primeiro Desafio da Inovação da GNI na América Latina foi realizado em 2019, quando mais de trezentos projetos participaram e 30 propostas de dez países foram selecionadas. A segunda edição, realizada em 2021, selecionou 21 projetos na América Latina, sendo oito do Brasil, como o da Associação Fiquem Sabendo, Folha de S. Paulo, Estado de Minas, AzMina, Projeto #Colabora, Marco Zero Conteúdo, Rede Gazeta e AppCívico (veja a lista completa).

O que o 3o Desafio da Inovação na América Latina está buscando?

Projetos inovadores, focados, mas não limitados, às seguintes áreas:

  • Aumento do engajamento da audiência
  • Desenvolvimento e diversificação de modelos de negócios
  • Novos métodos de distribuição de conteúdo
  • Combate à desinformação
  • Aumento da confiança no jornalismo
  • Estratégias para alcançar novos públicos
  • Melhoria da eficiência dos fluxos de trabalho dentro das redações
  • Novas tecnologias para os veículos e para o jornalismo

Como aplicar?

As inscrições devem ser feitas preferencialmente em inglês, mas serão aceitas em espanhol ou português. Elas devem ser realizadas online pelo site do Desafio da Inovação (Clique aqui). As inscrições ficam abertas até 7 de junho de 2022, às 20h59 (horário de Brasília).

  • Como parte do processo de inscrição, os candidatos devem produzir uma apresentação de slides explicativa (modelo disponível no site do Desafio).
  • Também realizaremos uma sessão em português para tirar dúvidas no YouTube no canal da Google News Initiative no dia 3, às 19h (horário de Brasília), para que os participantes possam fazer perguntas ao vivo.
  • Para auxiliar os candidatos, no site do Desafio da Inovação também está disponível uma seção de perguntas e respostas.

Quem pode aplicar?

Neste Desafio incentivamos todos os meios de comunicação, sites nativos digitais, startups de jornalismo, freelancers, broadcasters, jornais impressos, ONGs, entre outros, a participar e apresentar projetos inovadores para a América Latina.

Datas

As inscrições devem ser feitas neste link. A chamada abre hoje, 20 de abril, e fecha em 7 de junho. Mais detalhes, no site.

Com informações da Assessoria de Imprensa CDI Comunicação

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE EMPREENDEDORISMO