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ABINC ENDOSSA DECLARAÇÃO GLOBAL SOBRE SEGURANÇA DE IOT DO CONSUMIDOR

De acordo com a Associação, documento é passo inicial para disseminar as melhores práticas de segurança e proteção de dados para a comunidade em geral

A Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) revelou, em nota, que vai auxiliar a promover o desenvolvimento responsável da tecnologia e fortalecer a segurança dos consumidores por meio do endosso da Declaração Global sobre Segurança de IoT do Consumidor, anunciada pelo Fórum Econômico Mundial como forma de apresentar um consenso comum sobre os requisitos mínimos de segurança para dispositivos IoT voltados para o mercado consumidor.

“A finalidade da declaração está plenamente aderente e em conformidade com a missão, visão e objetivos estratégicos da ABINC, que consiste em contribuir e disseminar as melhores práticas de segurança e proteção de dados para a comunidade em geral”, explica Yanis Cardoso Stoyannis, presidente do comitê de Segurança da ABINC. “Este alinhamento pode ser vislumbrado através das iniciativas praticadas pela ABINC, como a promoção da resiliência cibernética, caracterizado pela proposição de padrões e metodologias de segurança que possam ser adotadas no ciclo de vida de soluções IoT”.



Endossada por cerca de 100 organizações mundiais, sendo 7 brasileiras com a ABINC assumindo o papel principal entre ela, a declaração clama aos fabricantes e fornecedores de dispositivos que tomem medidas imediatas para mitigar as diversas falhas identificadas no processo de desenvolvimento de dispositivos IoT voltados para o consumidor. Segundo dados do Geographic Scope And Forecast, o mercado consumidor de IoT está projetado para atingir US$ 153,80 bilhões até 2028, crescendo a cerca de 16,69% de 2021 até 2028.

Yanis afirma que as crescentes preocupações com riscos de segurança e privacidade estão levando consumidores a desconfiar dos dispositivos conectados, o que coloca em risco estratégias comerciais, minando seus benefícios potenciais. “Embora alguns governos estejam empenhados em aprimorar a segurança de dispositivos IoT através da imposição de mecanismos regulatórios, as iniciativas são modestas e não atendem todas as etapas envolvidas na cadeia global de fornecimento da tecnologia, sendo necessário envidar esforços comuns e harmonizados para resultar em produtos mais seguros e confiáveis para o mercado consumidor”.

Ele esclarece que a Declaração Global sobre Segurança de IoT do Consumidor é apenas um ponto de partida, mas essencial no sentido de disseminar um consenso global sobre os requisitos mínimos de segurança que devem formar a base de todos os padrões, especificações e diretrizes de segurança cibernética de IoT para o mercado consumidor. “Trata-se de um passo importante para que organizações do setor público-privado possam se unir e cooperar para construir uma base global forte e resiliente para enfrentamento de ameaças cibernéticas.

O Fórum Econômico Mundial revelou que, ao longo de 6 meses, especialistas concordaram em estabelecer cinco “obrigações” como requisitos mínimos de segurança para dispositivos IoT voltados para o consumidor, entre eles o não uso de senhas universais, atualização de software, comunicação segura, garantir que os dados pessoais estejam seguros e implementar uma política de divulgação de vulnerabilidades.

O presidente destaca que, no Brasil, o primeiro passo para a implementação dos tópicos da Declaração é ter consciência dos riscos inerentes ao uso da tecnologia e os impactos dos ataques cibernéticos na nossa sociedade. “Recursos de proteção e segurança de dados não devem ser tratados somente como requisitos complementares em produtos e soluções, mas como elementos compulsórios essenciais que devem ser adotados em todo o ciclo da cadeia produtiva. Torna-se imperativo que segurança e privacidade façam parte intrínseca de todas as etapas de desenvolvimento de soluções de IoT”.

A Associação assume a Declaração como um instrumento valioso ao encorajar o desenvolvimento de políticas públicas e regulamentações setoriais ao harmonizar padrões que atendam às necessidades dos consumidores, devendo refletir um crescente consenso internacional sobre o aprimoramento da segurança de IoT baseado em instrumentos internacionais, como o padrão europeu ETSI 303-645 e demais padrões internacionais de segurança, destacando a participação da Associação neste quesito. “Neste sentido, a ABINC desempenha um papel importante na sociedade ao promover a adoção das melhores práticas de segurança e privacidade”, finaliza.

As organizações que desejam endossar o documento ou obter mais informações, podem fazê-lo por meio do e-mail: info@cybertechaccord.org.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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