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DESCARBONIZAÇÃO SERÁ A PRINCIPAL PAUTA DO SETOR MINEROMETALÚRGICO NOS PRÓXIMOS ANOS, APONTAM ESPECIALISTAS

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Plenária realizada durante 6ª edição ABM WEEK reuniu profissionais brasileiros que trabalham no exterior. Eles discutiram as transformações causadas pela pressão por carbono zero na Europa e nos EUA e das oportunidades que elas podem trazer para o país 

A mineração e a siderurgia mundiais vêm sofrendo grandes e aceleradas transformações, mas seus impactos sobre a indústria brasileira muitas vezes ainda não são sentidos de maneira clara.

Pensando nisso, Débora Oliveira, diretora de comunicação e relações institucionais do Instituto Aço Brasil, e Francisco Coutinho Dornelas, consultor e diretor da Regional ABM do Espírito Santo, organizaram a Plenária Mineração e siderurgia mundial: Visão de brasileiros que residem no exterior.

O evento ocorreu no último dia 8, como parte da ABM WEEK, realizada no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo.



“A ideia era trazer a visão de brasileiros que atuam em diferentes partes do mundo e conhecem os desafios e as oportunidades do atual momento, que vão desde a formação pessoal até questões da área técnica”, apontou o moderador do encontro, José Noldin, diretor de Inova Tech (Tecnologia e Descarbonização) da CSN.

A reunião começou com um pronunciamento de Wagner Mariano Sampaio, presidente para a América do Sul da RHI Magnesita, que introduziu dois dos desafios que o setor minerometalúrgico atualmente encontra: a descarbonização e “uma ambiguidade entre globalização e pressão por ser uma organização local”.

“Precisamos ser flexíveis para lidar com essas questões. A regionalização, aliás, pode fortalecer a agenda ESG”, apontou Sampaio.

Paulo Vitor Carvalho, diretor de Steel Consulting da CRU Consulting, confirmou que a “indústria siderúrgica global está entrando fortemente na era da descarbonização”, algo que, aliado a outros fatores, tem propiciado o surgimento de novos modelos de negócio.

“Além disso, a indústria experimenta agora um momento excepcional em termos de alta de preços. Ainda que os custos venham a subir, a lucratividade continuará em alta”, acrescentou Carvalho, que vive na Inglaterra.

As pressões exercidas por órgãos reguladores no mundo inteiro pela redução das emissões de carbono, além da própria demanda crescente por sustentabilidade demonstrada por clientes e consumidores, têm forçado as indústrias a buscarem implementar a agenda ESG, apontou Rodrigo Corbari, diretor de Assistência Técnica ao Cliente nas Américas da GraphTec International.

“Parte desse quebra cabeça da redução da emissão de CO2 está na aciaria elétrica. O aço produzido pela rota elétrica consome menos energia e emite menos carbono”, ele explicou.

Nos Estados Unidos – onde ele mora há 20 anos –, as aciarias elétricas já representam 70% do total, e a expectativa é de um incremento de 20 milhões de toneladas até 2024.

“Aciaria elétrica é parte da redução, mas não é solução única. Não existe bala de prata”, ele completou.

Embora a redução das emissões de carbono seja o processo dominante na mineração e na siderurgia mundiais neste momento, há oportunidades locais que podem ter grande interesse para a indústria também. É o caso do Sudeste Asiático, especialmente as 10 nações reunidas no bloco ASEAN, apontou Eduardo Pfiffer, gerente geral de Inteligência de Mercado da Vale em Singapura.

“O mundo fala pouco sobre essa região, embora ela tenha crescimento muito forte e oportunidades que talvez não estejamos percebendo”, Pfiffer explicou.

A crescente demanda por aço fez com que subissem as importações e também os investimentos em produção local. Atualmente, há 20 projetos siderúrgicos nos países do Sudeste Asiático, o que deve dobrar a capacidade de produção local, segundo Pfiffer.

Todos esses movimentos levarão a necessidades ainda maiores de profissionais capacitados atuando nesse setor – mas já se constatou uma carência profissional no que diz respeito às carreiras de ciências, engenharias, tecnologia e matemática, informou Karla Ohler-Martins, professora da Universidade de Ciências Aplicadas Ruhr West, na Alemanha.

“A imagem que a nova geração tem do setor metalúrgico é que ele não é seguro, que causa danos à saúde e que o trabalho é pesado”, Ohler-Martins declarou.

A professora explicou que a mão de obra do segmento está envelhecendo, o que acelera a necessidade de atrair jovens para a indústria. Ao mesmo tempo, novas habilidades serão exigidas, como consciência ambiental e conhecimentos em sustentabilidade.

Comparando o sistema de ensino alemão ao brasileiro, Ohler-Martins demonstrou que no país europeu os talentos são identificados ainda muito cedo, na escola. Já no Brasil, os níveis de educação atingidos são inferiores e não há preocupação em estimular estudantes mais destacados.

De alguma maneira, as questões apontadas pelos profissionais brasileiros que estão no exterior sugerem caminhos para a indústria nacional, já que antecipam tendências que devem ganhar força por aqui em breve ou indicam as mudanças e adaptações necessárias.

Na opinão de Noldin, a plenária conseguiu condensar diversas questões que estão sendo debatidas nos outros eventos da ABM WEEK de maneira bem-sucedida.

“Falamos sobre mudança climática e seus efeitos sobre a siderurgia, sobre o crescimento da produção no sudeste asiático sem a pressão de reduzir as emissões, sobre a transição da aciaria dos EUA para o modelo elétrico, sobre o modelo alemão de educação. Tudo isso se relaciona profundamente com os desafios brasileiros”, ele definiu.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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INOVAÇÃO E COMPORTAMENTO PRECISAM ANDAR JUNTOS NA ECONOMIA CIRCULAR

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Desafio é criar produtos e ideias sustentáveis para engajar o planeta com a rapidez necessária, afirma novo embaixador educacional do Movimento Circular, Daniel Guzzo

Na economia circular, inovação significa entender o que as pessoas querem e como estão dispostas a se comportar, além da viabilidade técnica e econômica das iniciativas, defende o professor e pesquisador em economia circular Daniel Guzzo, novo embaixador educacional do Movimento Circular. O desafio desse novo mercado é criar produtos e ideias sustentáveis que tenham o poder de engajar a maior parte das pessoas do planeta com a rapidez necessária.

Segundo Guzzo, para que uma economia alternativa ao modelo atual seja realmente o futuro do planeta, substituindo o modelo linear e insustentável, existe a necessidade de que as novas soluções tecnológicas se aliem a soluções comportamentais e de valores. De acordo com Guzzo, a inovação é fundamental para as novas iniciativas e novas maneiras de utilizar os recursos.



“Estamos em um ponto em que ou a escalamos os conceitos que estamos desenvolvendo, fazendo toda a jornada de inovação chegar até as grandes empresas e sair do lugar de nicho, chegando à maioria das pessoas, ou a não vamos ter rapidez suficiente para o tempo que temos para fazer a mudança”, disse o pesquisador em economia circular.

Ainda que a mudança de comportamento pareça difícil em curto e médio prazos, o professor defende que iniciativas em diferentes graus de maturidade apontam caminhos para um futuro onde majoritariamente as práticas serão circulares. Ele citou como exemplo a empresa holandesa Fairphone, que aposta em design de celulares modulares, com a possibilidade de trocar componentes quando necessário para que o dispositivo inteiro não seja substituído.

No Brasil, lembrou Guzzo, existe um aplicativo chamado Cataki, que tem a proposta de conectar pessoas que possuem materiais recicláveis com os catadores e catadoras da cidade, assegurando o descarte ecológico e fazendo a diferença na vida dos trabalhadores.

O professor disse que o setor público é um ator importante nesse processo e deu como exemplo o Projeto Ligue os Pontos, que busca fortalecer a agricultura na zona rural da cidade de São Paulo conectando produtores de forma a empoderar a produção local de alimentos.

“Inovar é essa busca constante em conseguir criar coisas iniciais, mas também fazer essas coisas se transformarem em comportamento majoritário das pessoas. Essa é uma grande dificuldade, porque a gente tem vários produtos e serviços que só vão ser viáveis economicamente se escalarem. Se ninguém investir, estamos brigando contra uma indústria que está em níveis ótimos de produtividade”, reforçou.

O professor defendeu que a transição não depende apenas das empresas, mas são “extremamente importantes” novas políticas públicas que tornem certos comportamentos menos ou mais interessantes. “Acho que esses dois mundos, o das políticas públicas e da inovação, têm que conversar e estarem cada vez mais próximos de modo que um entenda o outro. É importante a política pública entender o mundo da inovação e criar os gatilhos e linhas de fomento que o potencializam”, disse Guzzo.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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COM ENERGIA SOLAR EM CRESCIMENTO, “MARKETING VERDE” ENTRA COMO PONTO FUNDAMENTAL NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DAS EMPRESAS

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Empresas que estão conectadas com o coletivo estão um passo à frente, afirma Saulo Camelo

Os números apresentados em 2021 foram a base para uma previsão que vem sendo cumprida rigorosamente em 2022: o setor de energia solar deve crescer 24% até 31 de dezembro e há fortes elementos que levam a acreditar nesta projeção. No último ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou um número recorde de projetos solares, com o país atingindo 12GW de capacidade solar instalada. O setor atraiu mais de R$ 21,8 bilhões em investimentos, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Não bastasse, o Governo Federal sancionou em 2022 a Lei nº 14.300, que cria o marco legal da geração distribuída a partir de fontes renováveis no Brasil, ou seja, é a segurança jurídica do mercado e dos consumidores. A partir desta lei, gerar e consumir a própria energia sustentável passa a ser um direito de cada cidadão, do pequeno negócio e também do produtor rural do País.



Diante de um setor em franco crescimento e possibilidades cada vez mais amplas, torna-se primordial não só o marketing para energia sustentável como também uma estratégia acertada neste segmento. São justamente as indústrias de energia renovável que estão em fase de ascensão.

De acordo com Saulo Camelo, CEO da Camelo Digital, agência que auxilia empresas a alcançarem os seus objetivos com ferramentas e estratégias inovadoras, é o marketing digital quem desenvolve um trabalho bastante complexo com as empresas de instalação solar e em paralelo, sugere ao cliente as vantagens dos painéis solares. “Como acontece em qualquer setor, é necessário fazer uma consulta antes de confirmar uma compra e, para isso, é fundamental compreender os benefícios de ter aquele determinado produto ou serviço”, afirma.

E esta é uma peculiaridade do setor. Em relação a energia solar, há muitos clientes que, ao buscarem informações querem, na verdade, entender como se dá o processo de compra e a instalação, sem que os esclarecimentos sobre custos sejam deixados de lado. “Então, as empresas podem, a partir deste ponto, enfatizar seus produtos e serviços e, assim, atrair clientes”, explica Saulo.

O marketing digital é que leva as empresas solares à aplicação de estratégias para a produção de leads solares. É neste ponto que entra o chamado marketing verde, o trabalho de evidenciar os benefícios de um determinado produto, ao mesmo tempo em que mostra não haver nele efeitos nocivos. “Para isso, é importante que a empresa utilize o símbolo de verificado ambiental, demonstrando preocupação com a sustentabilidade, além da capacidade de reutilizar, reciclar e fazer campanhas para conectar a população aos impactos produzidos pelos poluentes. As empresas que estão conectadas com o coletivo estão um passo à frente”.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PETROBRAS RECEBE PESQUISADORES RESIDENTES PARA ACELERAR SOLUÇÕES INOVADORAS

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Iniciativa busca acelerar tecnologias conectadas às demandas urgentes do setor de petróleo e gás – como transformação digital e descarbonização

A Petrobras está recebendo pesquisadores residentes de universidades e instituições científicas (incluindo mestrandos e doutorandos) para desenvolver projetos tecnológicos inovadores conectados às demandas mais urgentes do setor de petróleo e gás – como transformação digital, descarbonização, aumento de eficiência em águas profundas, entre outras. Batizada de “Residentes”, a iniciativa é um dos oito módulos que integram o programa Petrobras Conexões para Inovação, que nasceu do interesse da companhia de estreitar o relacionamento com o ecossistema de inovação – formado por universidades, instituições de pesquisa, startups, entre outros agentes. O objetivo é acelerar as entregas tecnológicas e diminuir o tempo de absorção dessas inovações.

A seleção dos projetos de pesquisa atende a critérios técnicos, associados às demandas tecnológicas do setor. O Módulo Residentes é composto por duas frentes: a parceria com o Programa de Formação de Recursos Humanos (PRH) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), por meio da qual serão selecionados bolsistas desse programa para integrar as equipes de residentes – e a parceria concretizada por Termos de Cooperação Tecnológica (TC) com as universidades, por meio da qual serão selecionados os membros das equipes da pesquisa.



A frente PRH-ANP busca otimizar soluções de última geração para atender aos principais desafios da indústria, bem como desenvolver produção científica com potencial de aplicação imediata no setor, contribuindo para a transferência mútua de conhecimento e a qualificação de profissionais para o mercado de óleo e gás. Os pesquisadores terão acesso às instalações do Centro de Pesquisas e Inovação da Petrobras (Cenpes), incluindo a infraestrutura de laboratórios e equipamentos.

Os projetos científicos abordam desde o desenvolvimento de algoritmos de rochas digitais, passando pelo estudo de modelos geológicos de bacias brasileiras, novos materiais asfálticos, garantia de elevação e escoamento offshore, entre outros. “Cada pesquisador será orientado por um tutor da Petrobras, que acompanhará o dia a dia das atividades. Nosso propósito é antecipar as entregas de valor e oxigenar o ambiente de trabalho, além de contribuir para capacitar esses alunos para o setor e impulsionar todo o ecossistema de inovação”, afirmou a gerente executiva do Cenpes, Maíza Goulart. A duração das pesquisas vai acompanhar o ciclo do mestrado ou do doutorado do pesquisador.

Soluções reais para problemas reais

“A Petrobras já conta com mais de 9 mil pesquisadores engajados no programa Petrobras Conexões para Inovação. Com a nova modalidade dos pesquisadores residentes, iremos ampliar ainda mais a sinergia com as universidades, trazendo novas soluções para o setor de petróleo e gás. Dessa forma, os pesquisadores vão se dedicar a problemas reais do mercado, com potencial de gerar um salto em produtividade e eficiência. A chance de transformar o futuro da indústria depende da habilidade em selecionar hoje os projetos tecnológicos e a produção científica que farão a diferença”, afirmou o Diretor de Transformação Digital e Inovação da Petrobras, Juliano Dantas.

“Com essa iniciativa, vamos elevar a integração da Petrobras com universidades e instituições científicas a um novo patamar. Vamos fortalecer a pesquisa acadêmica diretamente associada às necessidades da indústria e acelerar a inovação, trazendo os residentes para atuar em nosso Centro de Pesquisas (Cenpes) junto com nossos empregados. Para além da indústria e da academia, os benefícios serão estendidos a toda sociedade. Porque uma empresa inovadora e mais eficiente gera mais tributos, impostos e empregos para a população”, disse o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho.

Programa Petrobras Conexões para Inovação

Desde o seu lançamento, o Programa Petrobras Conexões para Inovação está em constante evolução. Atualmente, abrange os módulos “Parcerias Tecnológicas”, “Transferência de Tecnologias”, “Aquisição de Soluções”, “Ignição”, “Encomendas Tecnológicas”, “Startups”, “Open Labs” e “Residentes”, que acaba de se juntar às iniciativas de inovação da empresa. Todos os módulos têm o objetivo de estabelecer modelos de conexão entre a Petrobras e os diversos atores do ecossistema, desde empresas, instituições científicas, universidades até startups, que acelerem os resultados em cada contexto de inovação.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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LINHA 6-LARANJA DE METRÔ VAI BENEFICIAR ESTUDANTES DE SETE UNIVERSIDADES DA CAPITAL PAULISTA

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A Linha 6-Laranja de Metrô, que será operada pela concessionária Linha Universidade (ou Linha Uni), facilitará o acesso de estudantes para ao menos sete instituições de ensino superior da capital paulista

O acesso de estudantes para ao menos sete instituições de ensino superior da capital paulista será facilitado. Serão beneficiados, estudantes da Universidade São Camilo, PUC-SP, Universidade Presbiteriana Mackenzie, Universidade Paulista (UNIP), Centro Universitário FMU, Universidade Nove de Julho (Uninove) e Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em um raio ampliado, já que a Linha 6-Laranja de Metrô fará conexões com a CPTM, Linha 1-Azul e Linha 4-Amarela. Ainda terá no seu perímetro várias escolas localizadas nas proximidades da Avenida Paulista.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Governo do Estado de São Paulo, mais de 40% das viagens que devem ser realizadas pela Linha 6-Laranja envolverão em seu itinerário a chegada ou partida de domicílio- escola-estágio. Do total de passageiros previstos para utilização da nova linha, grande parte deve ser composta por pessoas de 18 a 24 anos, de perfil universitário.



“O país está fazendo um esforço para aumentar a participação de jovens no ensino superior, com inclusão econômica e racial. Em que pesem todas as políticas de gestão pública da área, a questão do transporte eficiente também é importante para este objetivo. Pessoas que estudam e trabalham, por exemplo, passarão menos tempo em seus deslocamentos diários, o que gerará mais oportunidade para descanso e maior qualidade de vida”, lembra Nelson Bossolan, CEO da Linha Uni. “A redução do tempo de trajeto pode ser um grande estímulo para a entrada e permanência de jovens no ensino superior”.

No interior das 15 estações, os estudantes ainda poderão usufruir de serviços que facilitarão seu dia a dia, como acesso à internet, lojas de alimentação, vestuário e papelaria. Além disso, o metrô traz desenvolvimento e prosperidade econômica, com a abertura de novas lojas, serviços, edifícios residenciais e empreendimentos em seu entorno.

Linha Universidade ou Linha 6-Laranja

Com 15 km de extensão e 15 estações, a Linha 6-Laranja de Metrô em São Paulo vai ligar o bairro da Brasilândia, na zona norte, à Estação São Joaquim, na região central da cidade, reduzindo a apenas 23 minutos um trajeto que hoje é feito de ônibus em cerca de uma hora e meia. A linha deverá transportar cerca de 630 mil passageiros por dia.

Maior obra de infraestrutura em execução atualmente na América Latina, o empreendimento é uma parceria público-privada (PPP) do Governo do Estado de São Paulo com a Concessionária Linha Universidade. As obras estão em execução pelo braço de construção do grupo ACCIONA, com geração de mais de 9.000 empregos. Depois de finalizada, a Linha 6 será operada pela Linha Uni por 19 anos.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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VELOE LANÇA DESAFIO DE INOVAÇÃO PARA STARTUPS

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Em parceria com a Liga Ventures, projeto visa promover mobilidade além do carro

De olho no mercado e nas mudanças de comportamento e consumo impulsionadas pela pandemia, a Veloe, marca especializada em soluções de mobilidade urbana e gestão de frotas, lança o “Mobilidade Conectada”, desafio de inovação aberta para startups, junto com a Liga Ventures, que já é parceira do Lab Alelo. Essa é a primeira iniciativa de desafio dessa unidade de negócios da Alelo com startups.

Tendo como plano de fundo a realidade dos últimos dois anos, percebeu-se algumas mudanças cruciais na mobilidade e que estarão no centro desse desafio, como: fluidez do tráfego, que aumentou por causa da diminuição do uso de transportes públicos e crescente adoção de carros individuais, sustentabilidade e novas soluções e integrações para uma rede cada vez mais multimodal e conectada. “Nosso compromisso é sempre trazer a oferta mais completa e eficiente para o cliente Veloe, seja B2C, B2B ou B2B2C. E isso só é possível tendo a tecnologia e a inovação como pilares centrais de cada desafio proposto. Com isso, acreditamos no poder que o ecossistema de startups pode agregar as nossas soluções”, conta Petrus Moreira, superintendente de produtos B2B e B2B2C da Veloe.



Durante essa conexão entre a marca e as startups, o objetivo é o desenvolvimento de ideias e soluções sustentáveis que usem a tecnologia para proporcionar uma experiência mais dinâmica, tendo em vista o desafio de como promover uma mobilidade além do uso do carro e, mais do que isso, como unificar uma jornada multimodal. “Queremos realmente ampliar nosso portfólio e reforçar nosso negócio, fomentando a participação do ecossistema de inovação. Nosso grande objetivo ao final desse desafio é tangibilizar a proposta e rodar um piloto com a startup vencedora”, completa Fernanda Toscano, head de TI da Veloe.

A startup selecionada terá a possibilidade de se conectar com mais de 1 milhão de clientes pelo Brasil, participar de uma iniciativa inédita da Veloe e um movimento de disrupção do mercado de mobilidade, além de atuar ao lado de uma das maiores holding e grupo de empresas, a EloPar, criada em 2015 por meio de uma parceria entre o Banco do Brasil e o Banco Bradesco. Vale destacar que será necessária a validação prévia da hipótese sugerida pela startup vencedora para que ela seja contratada pela Veloe.

“Poder utilizar toda a nossa expertise em um projeto como esse, que está totalmente alinhado com os nossos objetivos de fomentar o ecossistema de inovação no país, é muito gratificante — ainda mais ao lado de uma empresa como a Veloe, que não poupa esforços para trazer inovação para dentro de casa e está sempre em busca das melhores soluções”, observa Guilherme Massa, co-fundador da Liga Ventures.

Além disso, não existe nenhum tipo de restrição em relação a maturidade da startup participante e as inscrições para o Mobilidade Conectada vão até o dia 24 de junho e podem ser feitas nesse Link. O cronograma completo com as datas do desafio também está na página de inscrição e a previsão é que a startup escolhida seja anunciada no final de julho.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PROJETO SOBRE ABSORVENTES SUSTENTÁVEIS E ACESSÍVEIS DESENVOLVIDO POR ALUNAS DO IFRS VENCE PRÊMIO JOVEM DA ÁGUA DE ESTOCOLMO 2022 – ETAPA BRASIL

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As estudantes do Rio Grande do Sul, Camily Pereira dos Santos e Laura Nedel Drebes, conquistaram o primeiro lugar na etapa brasileira da competição e irão representar o Brasil na Suécia. O projeto vencedor desenvolve absorventes sustentáveis por meio dos subprodutos industriais

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental -ABES, por meio do programa Jovens Profissionais do Saneamento (JPS), promoveu a cerimônia de premiação do Stockholm Junior Water Prize (SJWP) – Prêmio Jovem da Água de Estocolmo – Etapa Brasil. A edição premiou um trabalho feito por duas mulheres, que propõe o desenvolvimento de absorventes sustentáveis e acessíveis.

A cerimônia foi realizada de forma presencial e inédita integrada à agenda da Conferência Internacional Rio2030, que abriu os diálogos com a sociedade civil na comemoração dos 30 anos da Eco92, e acontece até sábado (11), no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Leia mais: https://abes-dn.org.br/?p=49379



O projeto “SustainPads: Absorventes Sustentáveis e acessíveis a partir de subprodutos industriais” – de autoria das alunas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) Camily Pereira dos Santos e Laura Nedel Drebes, sob orientação da Profª Flávia Santos Twardowski Pinto – foi o grande vencedor da etapa.

Os SustainPads podem ser uma solução para o problema da pobreza menstrual, tornando os absorventes mais acessíveis financeiramente, e também pode reduzir o impacto ambiental causado pelos absorventes descartáveis tradicionais.

Após o anúncio, emocionadas, as jovens cientistas comentaram a alegria de serem premiadas e de representar o país na etapa internacional, que será realizada durante a Semana Mundial da Água de Estocolmo, na Suécia, de 29 de agosto a 2 de setembro.

“Estou muito feliz por poder representar o Brasil em Estocolmo e por sermos mulheres cientistas. Foi incrível vir aqui ao Rio e os vínculos que criamos na premiação”, disse Laura.

“Agradeço à Associação por tudo, vocês são incríveis. Nós, jovens, somos o amanhã, somos o futuro e construímos as soluções do amanhã. Estamos aqui para buscar soluções por meio da ciência”, enfatizou Camilly.

Witan Silva, coordenador nacional do JPS e do Prêmio, agradeceu a todos os envolvidos no investimento de “um canal de comunicação para que a juventude mostre a sua voz, a sua ciência e o seu potencial” e destacou a dedicação dos professores, “que com poucos recursos fazem uma verdadeira revolução em nosso país e que trazem aqui o fruto deste trabalho”.

A cerimônia foi transmitida pelo canal da ABES no YouTube. Disponível neste link: https://www.youtube.com/watch?v=G8nTpvsji9o&t=5s

Saiba mais sobre o Prêmio em www.abes-dn.org.br/abeseventos/premiojovemaguaestocolmo/.

Saiba mais sobre o JPS: https://bit.ly/3PM4dFL

Com informações da Assessoria de Imprensa

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BRASIL PODE DUPLICAR CONCESSÕES DE RODOVIAS EM CINCO ANOS

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Estimativa é de Marco Aurélio de Barcelos Silva, presidente da Associação Brasileira de Concessionária de Rodovias (ABCR), que participou da abertura da Paving Expo, nesta quarta-feira, em São Paulo

O Brasil poderá duplicar a extensão de rodovias concessionadas em até cinco anos segundo o presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Marco Aurélio de Barcelos Silva. Hoje, as empresas privadas são responsáveis pela concessão de 24 mil km de estradas de acordo com Silva, número que poderá atingir 48 mil km. O executivo avalia que boa parte das novas concessões devem se originar dos leilões previstos – somente o governo federal estaria responsável pela estruturação de cerca de 19 mil km passíveis de concessão.



Silva participou da abertura da Paving Expo 2022, que volta a ter a edição totalmente presencial. O executivo também destacou as iniciativas do Ministério da Infraestrutura (Minfra), inclusive o recente road show para investidores internacionais em Nova York. De acordo com ele, a possível entrada de novos players é positiva para o setor. Silva também acredita que a manutenção de infraestrutura como política de estado é necessária e deve ser estimulada, principalmente com as eleições desse ano.

O presidente da ABCR também destacou o papel dos investimentos públicos em infraestrutura, hoje estimados entre 7 e 8 bilhões de reais por ano, dos quais metade seria canalizado para o modal rodoviário. Silva também acredita que o setor público pode abrir espaço para concessões menores focados somente em manutenção de rodovias, cuja remuneração viria dos serviços prestados em estradas de menor dimensão, exigindo contratos menos complexos.

André Kuhn, presidente da Valec, também participou da abertura do evento e destacou o processo de integração da empresa com a EPL, outra empresa pública da área de infraestrutura. A fusão das duas companhias deve criar uma organização pública voltada à estruturação de projetos de infraestrutura. Essa estruturação é importante principalmente em projetos de ferrovias, cujo início do retorno de investimento tende a ser mais alongado do que as concessões de rodovias.

Riumar dos Santos, presidente da Associação Brasileira dos Departamentos Estaduais de Estradas e Rodagem (Abder), por sua vez, destacou que o Brasil tem ainda um grande potencial no setor de construção rodoviário: o país tem 1,7 milhão de rodovias, das quais cerca de 260 mil km são pavimentados. Somente a França – que tem o tamanho de Minas Gerais – totaliza 800 mil km de estradas pavimentadas. Já os Estados Unidos têm praticamente metade de seus 3,8 milhões de km de estradas já pavimentadas.

A abertura da Paving Expo contou ainda com o titular da Diretoria de Obras e Cooperação (DOC), general de Brigada Rogério Cetrim de Siqueira, que destacou o papel da DOC em várias obras estratégicas para o Brasil, mas que não têm a atratividade para a iniciativa privada. O órgão tem 11 batalhões de engenharia e responde diretamente por cerca de 5% das obras rodoviárias debaixo do guarda-chuva do Ministério da Infraestrutura (Minfra).

O presidente da Brasinfra, José Alberto Pereira Ribeiro, também participou da abertura, destacando o papel das 12 entidades de infraestrutura que fazem parte da associação. Sandro Rubim, CEO da Marvitec, primeiro parceiro comercial da Paving Expo ainda em 2019, elogiou a continuidade do evento, agora na retomada da edição presencial. O coronel PM, Ricardo Tofanelli, comandante do policiamento rodoviário do estado de São Paulo também fez parte da mesa de abertura da Paving Expo.

Diretor geral da feira e congresso, Guilherme Torres, comemorou o retorno do evento presencial, depois de duas edições virtuais anteriores e uma edição híbrida e virtual realizada em 2021. “Criamos a Paving Expo como um novo modelo de evento para o setor, com custo viável e altamente focado em conteúdo de qualidade”, disse. Segundo ele, mais de 100 palestrantes devem se apresentar nos três dias de evento, que acontece até o dia 10 de junho.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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INOVATIVA DAY PROMOVERÁ CONEXÕES E TROCAS DE EXPERIÊNCIAS ENTRE OS AGENTES DO ECOSSISTEMA DE EMPREENDEDORISMO

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Evento presencial ocorre dia 11 de junho, simultaneamente, em 14 estados brasileiros

O InovAtiva, política pública de apoio ao empreendedorismo inovador, realizará o InovAtiva Day, evento simultâneo que ocorre em todas as regiões do país, com o objetivo de promover conexões e trocas de experiências entre os principais atores do ecossistema. O evento será no dia 11 de junho e os interessados podem se inscrever até o dia 10, sexta-feira, pelo site.

Após dois anos de pandemia, o evento de abrangência nacional do hub InovAtiva ocorrerá de forma totalmente presencial, gratuita e aberta ao público externo, simultaneamente, em 16 estados brasileiros. Na programação, os participantes contarão com painéis e palestras com profissionais inovadores, dinâmicas, troca de conhecimentos da jornada empreendedora e a apresentação de cases de startups destaques nos ciclos anteriores dos programas.



“O InovAtiva Day é uma grande oportunidade para a troca de experiências e conexão entre os empreendedores. Poucos eventos no Brasil têm esse alcance, principalmente de forma simultânea. O Ministério da Economia buscou conectar o maior número de atores do ecossistema regional, além de dar visibilidade aos principais players com potencial de desenvolvimento dessas regiões”, afirma Bruno Portela, Secretário de Inovação e Micro e Pequenas Empresas do Ministério da Economia (SEPEC/ME)”

Além dos painéis e palestras, parte importante do InovAtiva Day é a realização dos treinamentos de pitch, exclusivos para as startups participantes dos ciclos de aceleração do InovAtiva Brasil e o InovAtiva de Impacto Socioambiental 2022.1.

Os eventos simultâneos ocorrerão em Manaus (AM), Teresina (PI), Campinas (SP), Niterói (RJ), Campo Grande (MS), Londrina (PR), Pelotas (RS), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Aracaju (SE), São Luís (MA), Porto Velho (RO), Vitória (ES) e Brasília (DF).

Segue abaixo a programação completa do evento:

10h às 12h — Treinamento de pitch

13h30 – credenciamento

14h30 — palestra: Como atrair clientes e investidores | Como atrair empresas | Conhecer o cliente | Como conversar com empresas – diferença entre empresas e clientes

15h – Dinâmica sobre importância de rede de apoio e diversidade e sobre as dores que sua startup sente, discussão de maneiras como solucionar

15h30 – Painel temático – Case startup

16h30 – Coffee Break

17h – Palestra/painel temático – A importância da inovação para sociedade, papel da inovação para sociedade.

17h30 – Dinâmica do Mentor – O que você pode ensinar a alguém e o que quer aprender?

18h10 – Anúncio vencedor – competição nacional de engajamento nas redes sociais.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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INCLUSÃO DIGITAL AINDA É UM DESAFIO NO BRASIL

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O uso das tecnologias de informação e comunicação também é importante para o desenvolvimento econômico e social de um país

O acesso à internet não é apenas um direito fundamental das pessoas. O uso das tecnologias de informação e comunicação também é importante para o desenvolvimento econômico e social de um país, de uma cidade ou de uma comunidade, não importa seu tamanho, localização ou poder econômico.

No Brasil, entretanto, 43% dos domicílios ainda não têm acesso a banda larga fixa. É um universo de aproximadamente 91 milhões de excluídos digitais ou pessoas com acesso precário à internet. São cidadãos privados de oportunidades, sem canais de diálogo e sem acesso à informação.



A grande maioria dessas pessoas não têm recursos para pagar pelo serviço de internet oferecido pelos provedores comerciais. Muitas também estão em periferias e comunidades rurais onde as empresas privadas não têm interesse em atuar, porque a margem de lucro é muito baixa para o valor do investimento.

Uma das alternativas para democratizar o uso da internet é a criação das redes comunitárias. Em vários pontos do país e do mundo, elas já estão ajudando a mudar este cenário.

As redes comunitárias geralmente se formam através de organizações sociais, institucionalizadas ou não, permitindo que qualquer grupo de pessoas, num determinado bairro ou localidade, desenvolva uma estrutura de acesso à internet de qualidade voltada para o bem comum, sem fins lucrativos, com custos sociais e justos.

Esta inclusão digital traz diversos benefícios, como acesso à informação, serviços de saúde e educação, transações financeiras online, desenvolvimento de negócios locais, e-commerce, acesso a serviços públicos e alertas meteorológicos, entre outros.

Pioneiro na implantação das redes comunitárias, o Instituto Bem-Estar Brasil (IBEBrasil) vem atuando fortemente neste setor. Fundada em 2008, a associação civil, sem fins lucrativos, dedica-se à democratização da internet, desenvolvendo programas e projetos autossustentáveis em diversas comunidades. Este trabalho vem contribuindo para fortalecer o desenvolvimento local, o empreendedorismo social e a economia solidária.

Desafios econômicos e legais

Os desafios para implantar redes comunitárias de internet no Brasil, contudo, ainda são grandes. Um deles é o investimento inicial de implantação. Levar a conexão a periferias e locais mais distantes exige despesas para a implantação de rede de acesso à internet, aquisição e manutenção dos equipamentos necessários.

A falta de recursos financeiros torna-se um obstáculo difícil de ser superado, o que torna as redes comunitárias dependentes da arrecadação de fundos e de suporte externo, porém a autossustentabilidade da rede depende do engajamento da comunidade para garantir uma escala mínima na prestação do serviço.

Outro entrave é de ordem legal. Embora a Resolução 506/2008 da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) permitisse que qualquer cidadão pudesse compartilhar seu sinal de internet sem precisar de licença, distribuindo por sinal de rádio num raio de até 2 km, as regras ainda não eram claras, o que gerava uma enorme insegurança jurídica.

Nos últimos anos, o IBEBrasil e outras instituições iniciaram um debate com o Ministério das Comunicações sobre a mudança do marco regulatório da Anatel. Em 2013, com a Resolução 617 a Anatel permitiu que entidades sem fins lucrativos pudessem fazer o provimento de acesso à internet, por meio de autorização de serviço próprio para essa finalidade.

Em 2017, através da Resolução 680, a agência atualizou a norma 617/2013, permitindo que qualquer cidadão, associação ou empresa de pequeno porte pudesse prover o acesso à internet de forma desburocratizada e com dispensa de autorização, bastando somente um cadastro prévio na agência. O debate trouxe outras conquistas importantes, como a redução no preço da autorização do serviço e o direito de uso de radiofrequência.

Mas ainda há questões importantes a serem resolvidas, como o custo de acesso ao espectro. Embora ele tenha diminuído para cerca de R$ 600 por 20 anos, o IBEBrasil está solicitando que este valor seja fixado em R$ 10, devido às características das redes comunitárias serem sem fim lucrativos e de interesse social

Outro tema em debate é a descriminalização do uso irregular e não autorizado dos serviços de telecomunicações. Apesar dos avanços da Anatel na concessão de autorizações, é importante que a agência, ao identificar uma rede comunitária não autorizada, primeiro aplique uma advertência, dando um prazo para que ela se regularize. Pelas regras atuais, as redes não autorizadas podem receber uma multa de até R$ 10 mil. O IBEBrasil também reivindica que o valor dessa infração não ultrapasse R$ 500, desde que comprovado o caráter comunitário e sem fins lucrativos da rede.

Não menos importante, o Instituto reivindica maior acesso a recursos públicos para estimular as redes comunitárias, inclusive como políticas de cidades digitais e inteligentes. Tais recursos poderiam ser oriundos de políticas públicas, Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) ou outras fontes. Com mais apoio e menos barreiras, a internet poderá chegar a todos os brasileiros e a todas as brasileiras, independentemente de sua localização ou condição social. Isto é democratização de acesso à internet como direito do cidadão.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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