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RECIFE É RECONHECIDA COMO REFERÊNCIA EM CIDADE DIGITAL

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No dia em que o Bairro do Recife começa a vivenciar mais uma edição do Rec’n Play, a Prefeitura da capital pernambucana é agraciada com mais um importante reconhecimento. O prefeito João Campos recebeu, na tarde desta quarta-feira (6), o troféu de destaque pelas boas práticas que têm colocado a cidade no hall das principais capitais brasileiras em investimentos em tecnologia a serviço da população.

A premiação foi entregue pela CEO da Plataforma Connected Smart Cities, Paula Faria. Na mesma ocasião, o Recife recebeu o Selo Diamante de Boas Práticas em Cidades Inteligentes, conquista inédita concedida pela mesma plataforma. As premiações foram entregues no Espaço Conecta, estande da Prefeitura montado na Avenida Rio Branco e que faz parte da programação oficial do Rec’n’Play.

“O Recife fica muito feliz de receber o reconhecimento dos dez anos e também este Selo Diamante, sendo uma das duas únicas cidades do Brasil a receber o selo. Vamos seguir trabalhando para fazer uma gestão com transparência, eficiência, inclusão e capacidade de conexão entre as pessoas”, declarou o prefeito João Campos.

Desde 2021 a Prefeitura do Recife vem colecionando reconhecimentos importantes que reverenciam o pioneirismo, a criatividade e a inovação de projetos voltados para Governo Digital (e-Gov). Ao todo, ao longo desses últimos três anos, a terra do frevo tem na prateleira 36 prêmios que celebram o trabalho das equipes que juntas formam o cérebro eletrônico da prefeitura: Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Empresa Municipal de Informática (Emprel) e Secretaria Executiva de Transformação Digital.

Com essa trinca, foi possível, por exemplo, criar o primeiro sistema de agendamento eletrônico do Brasil para a vacina contra a covid-19, o Recife Vacina. Também fruto desse trabalho foi possível criar plataformas digitais que visam facilitar a relação das pessoas com a cidade e com os serviços municipais, como o Conecta Recife, o GO Recife, AdotaPET, Moeda Capiba, Minha Saúde Conectada, agendamento para treinar na Academia Recife, agendamento para atendimento no CadÚnico, entre outros.

“Vim trazer este reconhecimento de dez anos por toda participação da Prefeitura do Recife no projeto. Mas, além disso, também trouxe o selo diamante que o Recife recebeu este ano. Quero parabenizar o Recife e espero que ela continue a fazer o trabalho brilhante que tem feito durante os últimos anos”, afirmou Paula Faria, CEO da plataforma.

Outra frente importante sobre e-Gov são as ferramentas de gestão desenvolvidas dentro do Eita!Recife. A partir do Marco Regulatório das Startups, sendo o Recife a primeira capital brasileira a fazer uso desse instrumento legal, foi possível investir em inovação dentro do setor público. Ao longo dos últimos anos foram lançados os desafios em Ciclos de Inovação e que hoje são ferramentas disponibilizadas para negociação com outras cidades, como é o caso do Prontuário Eletrônico de Saúde, Absens (que otimiza as vagas ociosas e remanescentes de pacientes que por algum motivo desistiram de exames e procedimentos médicos de média e alta complexidade dando a oportunidades para outras pessoas), Vamoo (plataforma que facilita o acesso do cidadão a atividades físicas), além de consultorias e outros projetos.

Fonte: Blog do Magno

DISTRITO FEDERAL SEDIA PARQUE DA MOBILIDADE URBANA REGIONAL CENTRO-OESTE 2024

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Confira os palestrantes confirmados no evento que promete ser um marco no desenvolvimento na mobilidade urbana da região centro-oeste

O Parque da Mobilidade Urbana Regional Centro-Oeste 2024 (PMU Centro-Oeste) chega ao Distrito Federal, agora no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, para promover o debate sobre o futuro da mobilidade urbana no Brasil. Com curadoria da Urucuia: Mobilidade Urbana, o evento tem como foco reunir organizações e lideranças que estão moldando o desenvolvimento de soluções sustentáveis, inclusivas e disruptivas para transformar o ecossistema da mobilidade urbana.

Com o objetivo de apresentar conteúdo específico para novos prefeitos e gestores municipais, o PMU Centro-Oeste oferece um espaço de troca de melhores práticas, parcerias estratégicas e soluções inovadoras. Com 300 participantes esperados, 25 palestrantes confirmados e dois palcos simultâneos, o evento abordará temas centrais como Financiamento do Transporte Público, Descarbonização do Transporte Público, Qualidade do Transporte Público, Gestão de Carga Urbana, Mobilidade Ativa, Ruas Completas e a Visão Zero para a segurança viária.

Brasília como modelo de mobilidade urbana

A capital federal se destaca em projetos de mobilidade urbana que já apresentam resultados significativos. O programa Brasília Vida Segura, por exemplo, reduziu em 43% os acidentes fatais no trânsito da cidade. Além disso, o Distrito Federal é o segundo maior em malha cicloviária do país, com 664,7 km de ciclovias, e conta com 150 km de faixas exclusivas para ônibus. O sistema de bicicletas compartilhadas, aliado a planos de expansão do metrô e do BRT no Corredor Eixo Oeste, reforça o compromisso da cidade com o transporte sustentável e acessível.

Palestrantes Confirmados

O PMU Centro-Oeste reúne importantes nomes do setor para compartilhar suas experiências e discutir as inovações necessárias para impulsionar a mobilidade nas cidades brasileiras. Entre os palestrantes confirmados estão:

  • Adrualdo Catão (Secretário – Ministério dos Transportes)
  • Ana Patrizia Lira (Diretora Executiva – ANPTrilhos)
  • Antonio Espósito (Coordenador Geral de Regulação da Mobilidade Urbana – Ministério das Cidades)
  • Fabrizzio Muller (Secretário de Mobilidade – Prefeitura de Salvador)
  • Francisco Christovam (Diretor Executivo – NTU)
  • Frank Schneider Carvalho de Moura (Gestor Corporativo de Inovação – Correios)
  • Juliana Castro Rapcinski (Executiva de Desenvolvimento de Negócios – Visa)
  • Karisa Ribeiro (Professora – PUC Minas)
  • Marco Antônio Costa Júnior (Diretor-Presidente – FAPDF)
  • Marcos Daniel Souza dos Santos (Diretor – Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana – Ministério das Cidades)
  • Nayara Coimbra (Presidente – Cetran-GO)
  • Paula Faria (Idealizadora – Parque da Mobilidade Urbana)
  • Paulo Guimarães (CEO – Observatório Nacional de Segurança Viária)
  • Rafael Tartaroti (Gerente de Segurança Viária – iFood)
  • Richele Cabral (Diretora de Mobilidade Urbana – Semove)
  • Sérgio Avelleda (Sócio-fundador – Urucuia: Mobilidade Urbana)
  • Sylvio Calixto (CEO – Pumatronix)
  • Virginia Mesquita (Sócia – Demarest)
  • Yuriê Baptista César (Coordenador de Incidência Executiva – UCB)

Com uma programação robusta e voltada para as necessidades dos gestores municipais, o PMU Centro-Oeste 2024 visa fomentar o debate sobre soluções que possam ser replicadas em diversas cidades do país. Este é um espaço para troca de conhecimento, inovação e desenvolvimento de parcerias estratégicas para transformar a mobilidade urbana no Brasil, com impactos diretos na qualidade de vida, inclusão social e preservação ambiental.

O Distrito Federal se coloca como uma referência em práticas que aliam segurança, sustentabilidade e inovação, destacando-se como o cenário ideal para sediar esse encontro. O evento, sem dúvida, será um marco no desenvolvimento das cidades da região Centro-Oeste e no fortalecimento de uma mobilidade mais humana e eficiente.

Acesse a programação completa

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.

Criamos plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado.

Somos os idealizadores e realizadores do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.

MENOS CARBONO, MAIS AVENTURA: POR QUE ESCOLHER A BICICLETA PARA VIAJAR PELO MUNDO

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Em um mundo cada vez mais preocupado com a sustentabilidade, a bicicleta surge como uma alternativa atraente para quem busca aventuras e quer deixar uma pegada menor no planeta. O cicloturismo, além de ser uma atividade física prazerosa, proporciona uma imersão única em diferentes culturas e paisagens, tudo isso com um impacto ambiental mínimo.

Uma das grandes vantagens de viajar de bicicleta é a liberdade de explorar destinos de forma autônoma. Ao pedalar, é possível acessar lugares remotos e vivenciar experiências autênticas, entrando em contato direto com a natureza e com as comunidades locais. Além disso, a bicicleta permite uma maior interação com o ambiente, permitindo que o cicloviajante aprecie os detalhes da paisagem e descubra rotas alternativas.

O Caminho de Cora Coralina: Um convite para a aventura sustentável

Um exemplo de roteiro que combina aventura e sustentabilidade é o Caminho de Cora Coralina, em Goiás. Essa rota, inspirada na vida e obra da poetisa, convida os ciclistas a percorrer cerca de 300 quilômetros por meio de paisagens exuberantes, cidades históricas e pequenas comunidades.

O trajeto, cuidadosamente planejado, oferece uma experiência completa para os amantes da natureza e da cultura. Ao longo do caminho, os ciclistas podem visitar fazendas, cachoeiras, museus e outros pontos turísticos, além de experimentar a culinária local e se conectar com as pessoas que vivem na região.

Benefícios do cicloturismo para o meio ambiente e para a saúde

Além de ser uma forma divertida e econômica de viajar, o cicloturismo traz diversos benefícios para o meio ambiente e para a saúde. Ao escolher a bicicleta como meio de transporte, o ciclista contribui para a redução das emissões de gases poluentes, diminui o congestionamento nas cidades e incentiva o uso de modais de transporte mais sustentáveis.

Para a saúde, os benefícios são ainda maiores. Pedalar regularmente ajuda a fortalecer o sistema cardiovascular, melhorar a resistência física, reduzir o estresse e aumentar a sensação de bem-estar. Além disso, o contato com a natureza durante a viagem proporciona diversos benefícios para a saúde mental.

O cicloturismo é uma opção cada vez mais popular para quem busca aventuras e quer fazer a diferença no planeta. Ao escolher pedalar, o viajante não apenas descobre novos lugares e culturas, mas também contribui para um futuro mais sustentável.

Roteiros como o Caminho de Cora Coralina demonstram que é possível combinar aventura e ecoturismo, oferecendo experiências únicas e memoráveis para os cicloviajantes. Ao embarcar em uma jornada sobre duas rodas, é possível desfrutar da liberdade, da natureza e da companhia de pessoas que compartilham a mesma paixão pela aventura e pela sustentabilidade.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

FALTAM 7 DIAS PARA O P3C REGIONAL NORDESTE!

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Evento reúne especialistas e investidores para explorar oportunidades e fortalecer o desenvolvimento do Nordeste brasileiro

O P3C Regional Nordeste traz a mais recente edição do evento para explorar as oportunidades de desenvolvimento e inovação no Nordeste brasileiro. Pensando nas particularidades da região e seu vasto potencial de crescimento, o evento reúne as principais lideranças, investidores e especialistas para discutir o papel de setores estratégicos, como infraestrutura e serviços essenciais, e sua relevância para o crescimento regional. Este ano, o P3C busca impactar diretamente a vida de mais de 56,4 milhões de pessoas — representando 26,9% da população do Brasil —, ao impulsionar soluções para desafios locais e promover oportunidades econômicas.

O Nordeste brasileiro destaca-se por seu ecossistema dinâmico, com um grande potencial para projetos de infraestrutura e investimentos. Setores como energias renováveis vêm crescendo e se tornando uma força motriz da economia local, especialmente com as amplas possibilidades em energia solar e eólica, favorecidas pelas características geográficas e climáticas da região. No entanto, ainda há desafios a serem enfrentados, principalmente na infraestrutura de saneamento e abastecimento de água, fundamentais para melhorar a qualidade de vida da população. 

O evento acontece em um formato amplo e multifacetado, com 600 participantes e mais de 60 palestrantes, divididos em quatro palcos simultâneos. Os representantes dos nove estados da região e municípios, se encontram para trocar experiências, ideias e soluções inovadoras que possam contribuir para o avanço de seus estados. Além das palestras, o evento conta com rodadas de negócios, oferecendo um espaço estratégico para investidores e gestores públicos formarem parcerias e viabilizarem novos projetos.

Os participantes também têm acesso a work stations e salas de reunião, especialmente preparadas para facilitar discussões e o desenvolvimento de novos negócios. Na Expo, empresas e governos apresentam soluções tecnológicas e projetos de infraestrutura voltados para as necessidades do Nordeste, ampliando as perspectivas para investimentos e desenvolvimentos de ponta.

O P3C Regional Nordeste aborda uma gama de temas de grande relevância, como descarbonização, energias renováveis, mobilidade e transporte, infraestrutura de abastecimento de água e saneamento, além de questões sociais. Entre os destaques da programação, temas como financiamento de projetos, matriz de risco e reequilíbrios contratuais, e governança em projetos de infraestrutura prometem atrair grande interesse. 

O P3C Regional Nordeste mais uma vez se configura como o encontro fundamental para o desenvolvimento da região, catalisando iniciativas que não só beneficiam a economia, mas também melhoram a qualidade de vida da população. Com uma programação robusta e um espaço dedicado à troca de conhecimento, o evento reforça a importância do Nordeste no cenário nacional e seu potencial como hub de inovação e desenvolvimento sustentável.

Confira a programação completa.

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.

Criamos plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado.

Somos os idealizadores e realizadores do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.

Para mais informações sobre o P3C e seus eventos, visite https://p3c.com.br/ 

 

CAMINHOS PARA ELETRIFICAR FROTAS NO BRASIL

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O compromisso do Brasil com a descarbonização foi firmado no Acordo de Paris e abrange setores como energia, indústria e transporte. 

Ao abordar a descarbonização, um dos temas centrais da COP29, destacam-se a produção de biocombustíveis e a eletrificação da frota de veículos como soluções para os países alcançarem suas metas de redução da pegada de carbono. Diferentemente do Azerbaijão, anfitrião desta edição da Conferência Anual das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, o Brasil se destaca pela disponibilidade de matérias-primas renováveis, posicionando-se na vanguarda da substituição dos combustíveis fósseis por alternativas menos poluentes.

O compromisso do Brasil com a descarbonização foi firmado no Acordo de Paris e abrange setores como energia, indústria e transporte. A meta é alcançar a neutralidade de carbono até 2060, o que implica equilibrar as emissões de gases de efeito estufa com a capacidade de absorção da natureza.

Para descarbonizar o setor de transporte, enfrentamos desafios significativos. Um dos principais é a infraestrutura de recarga limitada, um obstáculo que também afeta outros países e impacta o desenvolvimento do setor de veículos elétricos.  Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o Brasil contava com 10.622 eletropostos em agosto deste ano, um crescimento de 179% em relação a 2023. A maioria dos pontos de recarga ainda está concentrada em grandes centros urbanos e é focada em carros elétricos de passeio, enquanto ônibus elétricos ainda exigem conectores específicos e estações de recarga com alta potência.

Nesse contexto, diversos cenários podem ser explorados para o avanço da descarbonização no setor de transporte do Brasil. Enquanto a infraestrutura de abastecimento não se expande, é necessário um esforço coordenado entre vários atores, com a participação ativa do governo e das concessionárias de energia – como já ocorre no Brasil – na implementação de medidas que incentivem a transição para fontes de energia renováveis e limpas. Isso inclui a oferta de novos subsídios para a aquisição de veículos movidos a combustíveis menos poluentes, políticas públicas que incentivem prefeituras a modernizar suas frotas de transporte coletivo e incentivos para que as indústrias adotem tecnologias limpas e sustentáveis.

Para que o setor de transporte avance na agenda global de descarbonização, uma alternativa defendida pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) é a diversificação dos modais de transporte e a ampliação de veículos que usam combustíveis híbridos. No que diz respeito aos veículos híbridos, que combinam motores a diesel ou etanol com baterias, já temos um modelo em desenvolvimento, a ser lançado em 2026, onde a energia que alimenta o motor elétrico é gerada por um motor a etanol. Essa solução viável oferece ao mercado um micro-ônibus que pode ser utilizado em qualquer região do país, colaborando para o ecossistema, uma vez que é neutro em relação ao ciclo do CO2 e permite a obtenção de créditos de carbono.

Entre os projetos da empresa, destaca-se ainda outro veículo destinado para o transporte urbano e intermunicipal, combinando a eficiência dos motores diesel e elétrico com baterias.

Como uma indústria atuante no setor de transporte, acompanhamos de perto os movimentos globais pela transição energética. Esta edição da COP será crucial para incentivar os países a focarem na agenda antifóssil, evidenciando a necessidade de acordos que promovam a redução das emissões de gases de efeito estufa, a promoção de energias renováveis e a implementação de políticas de adaptação às mudanças climáticas.

A agenda climática não é uma responsabilidade exclusiva da indústria, mas estamos comprometidos em desenvolver produtos e soluções que ajudem o País a trilhar um caminho que contribua para o alcance das metas climáticas, garantindo um futuro mais sustentável para as próximas gerações.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities.

A IMPORTÂNCIA DAS MULHERES NO DESENVOLVIMENTO DE CIDADES INTELIGENTES

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Na edição comemorativa de 2025, o Connected Smart Cities cria espaço dedicado para fortalecer a presença das mulheres na liderança de projetos urbanos e discutir os desafios da cidades inteligentes

O Connected Smart Cities 2025 prepara uma edição especial em comemoração aos 10 anos da plataforma, que hoje é referência no desenvolvimento de soluções para cidades inteligentes no Brasil. Entre as novidades, existe a criação de um espaço de workshop exclusivo para mulheres, com o objetivo de ressaltar o papel essencial que elas desempenham na liderança de projetos urbanos inovadores e sustentáveis.

Esse espaço exclusivo, cuidadosamente planejado, pretende reunir mulheres líderes e profissionais que atuam nas mais diversas áreas das cidades inteligentes e da mobilidade urbana. Serão dois dias de apresentações e debates que prometem enriquecer a experiência e fortalecer a rede de contato entre as mulheres do setor e demonstrar a importância daquelas que já atuam na transformação das cidades brasileiras. Além disso, a iniciativa conta com uma seleção criteriosa de público-alvo, facilitada pela base de participantes do Connected Smart Cities, ampliando a visibilidade das participantes e permitindo um diálogo alinhado aos desafios e tendências da área.

Para os organizadores, esse espaço dedicado às mulheres reafirma o compromisso do Connected Smart Cities com a inclusão e diversidade, fundamentais para garantir uma perspectiva ampla e equitativa no desenvolvimento de cidades. Ao longo dos dias de evento, a iniciativa também se torna uma oportunidade única para as participantes capturarem leads e formarem conexões estratégicas que fomentem o progresso de suas carreiras e projetos. Desde sua primeira edição, o Connected Smart Cities conta com amplo protagonismo feminino, nas figuras de pesquisadoras, secretárias municipais, dirigentes de entidades, prefeitas, destacando suas realizações no futuro das cidades inteligentes.

A Cidade CSC 

A edição de 2025, intitulada “Cidade CSC”, se configura como o evento mais inovador da plataforma, sendo realizado no Expo Center Norte, um dos maiores complexos comerciais e turísticos de São Paulo. Essa nova estrutura reflete a grandiosidade do evento, que busca aprofundar discussões sobre governança, meio ambiente e responsabilidade social nas cidades brasileiras, incluindo a promoção do protagonismo das mulheres nesses processos.

Além do workshop, a Cidade CSC abrigará outros eventos nacionais: o AirConnected, que explora a mobilidade aérea; o Parque da Mobilidade Urbana (PMU), voltado para soluções de mobilidade disruptiva, sustentável e inclusiva; e o CSC GovTech, com foco em inovações e transformação do setor público. Todos os eventos estão conectados pela agenda ESG e pela missão de promover um futuro mais inclusivo e eficiente para as cidades do país.

Participação e Patrocínio

Empresas e startups interessadas têm várias opções de exposição e patrocínio, incluindo áreas exclusivas para estandes, rodadas de negócios e painéis interativos. Os pacotes de patrocínio oferecem exposição máxima da marca e a possibilidade de conexões estratégicas, enquanto as startups têm a oportunidade de apresentar suas inovações no espaço reservado para o segmento emergente. O evento oferece também pacotes personalizados de exposição, permitindo flexibilidade e ampla visibilidade às marcas participantes.

O Connected Smart Cities 2025, ao celebrar uma década de inovação, reafirma seu compromisso com a diversidade, sustentabilidade e colaboração, colocando as mulheres no centro das discussões.

Acesse o link para mais informações: https://evento.connectedsmartcities.com.br/

GOVERNO DE SP PREVÊ R$ 20 BI EM INVESTIMENTOS COM 5 LEILÕES PREVISTOS ATÉ O FINAL DO ANO

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Projetos envolvem concessões e parcerias público-privada (PPPs) nas áreas de mobilidade, educação e saúde

A agenda do Governo do Estado de São Paulo prevê cinco leilões de concessões até o final de 2024. A expectativa é levantar cerca de R$ 20 bilhões em investimentos privados por meio dos certames realizados entre novembro e dezembro.Os projetos envolvem concessões e parcerias público-privada (PPPs) nas áreas de mobilidade, educação e saúde.

Na próxima quarta-feira (30) vai a leilão a concessão do lote rodoviário da Rota Sorocabana. O investimento de R$ 8,8 bilhões é o maior entre os cinco certames previstos até o final do ano no Estado.

O projeto abrange 460 quilômetros de estradas localizadas na região Sudoeste de São Paulo.

Ainda no setor rodoviário, o governo paulista irá leiloar o trecho da Nova Raposo no dia 28 de novembro, com previsão de R$ 7,9 bilhões em investimentos.

Serão concedidos 92 quilômetros de trechos de vias operadas atualmente pela ViaOeste e estradas sob gestão do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP).

PPP Novas Escolas

A agenda inclui ainda a parceria público-privada para construção de 33 novas unidades escolares que irão atender 35 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio.

O escopo da PPP inclui a construção, adequação e manutenção predial e está dividido em dois lotes com 29 municípios paulistas.

Os leilões da PPP de Novas Escolas serão realizados nos dias 29 de outubro (Lote Oeste) e 4 de novembro (Lote Leste).

Concessão de Loterias

No dia primeiro de novembro, serão concedidos os serviços públicos de loteria estadual, com previsão de arrecadar cerca de R$ 3,4 bilhões, recurso que será aplicado em investimentos para a saúde.

O projeto prevê 31 unidades exclusivas (lotéricas) e estima mais de 11 mil pontos não exclusivos em todo o território paulista.

A futura concessionária vencedora poderá explorar o serviço de maneira física ou virtual, em duas modalidades de jogos. A concessão dos serviços lotéricos será uma fonte para o financiamento de políticas públicas, segundo o Governo de São Paulo.

Fonte: CNN Brasil

PROCURA-SE KAMIKAZE POLÍTICO QUE QUEIRA SALVAR NOSSAS CIDADES

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Para que mudanças estruturais possam se concretizar, seria valioso um líder ousado o suficiente para propor soluções impopulares para aqueles que se beneficiam do status quo, mas que são cruciais para garantir um futuro sustentável

Já dispomos das soluções técnicas para transformar nossas cidades em espaços mais sustentáveis e inteligentes (confira no meu último artigo aqui), mas o verdadeiro desafio é como viabilizar essa implementação de maneira vitoriosa.

Como gestora pública que acaba de superar um ano eleitoral, percebo que o melhor atalho para o Brasil atingir esse objetivo seria através de uma liderança política visionária, que não se deixe levar pela auto estima política, mas sim pela transformação real, profunda e irreversível na forma como organizamos nossas cidades. 

Para que mudanças estruturais possam se concretizar, seria valioso um líder ousado o suficiente para propor soluções impopulares para aqueles que se beneficiam do status quo, mas que são cruciais para garantir um futuro sustentável.  Enrique Peñalosa, por exemplo, desafiou diretamente a indústria automobilística em sua gestão municipal, influenciando não só a capital colombiana, mas corroborando para a valorização dos modos mais sustentáveis de transporte em todo o país.

Peñalosa sabia que priorizar o transporte coletivo e os modos ativos de transporte — como caminhar e pedalar — era a única maneira de garantir um futuro mais sustentável e eficiente para todos. Ele foi o responsável pela implementação do sistema de ônibus TransMilenio, além de ciclovias e áreas pedestres, que abriram espaço para uma nova forma de viver a cidade.

A resistência foi massiva. Grandes corporações, políticos locais e até a opinião pública, acostumada ao uso do carro, atacaram Peñalosa ferozmente. No entanto, ele manteve o foco no futuro da cidade, mesmo sabendo que sua postura poderia custar sua carreira política. 

Ousadia semelhante à de Anne Hidalgo, prefeita de Paris desde 2014, cuja opinião pública tem sido polarizada. De um lado, amplamente admirada por sua visão ambiciosa de transformar Paris em uma cidade mais sustentável e amigável aos pedestres e ciclistas, promovendo a redução do espaço para carros, a criação de ciclovias e o fechamento de áreas ao trânsito motorizado. Essas medidas ganharam apoio daqueles que defendem cidades mais verdes e menos dependentes de automóveis.

Para outros, entretanto, Hidalgo é vista como uma figura autoritária, que prioriza uma agenda ecológica, sem considerar os impactos sociais e econômicos imediatos, criticada por implementar reformas sem o consenso dos cidadãos.

Essa divisão de opiniões é politicamente custosa, e reflete um debate mais amplo sobre o futuro das cidades: precisamos decidir entre manter o status quo ou promover mudanças estruturais para alcançar maior sustentabilidade. 

As cidades do presente, com seu modelo centrado no automóvel, padrões de construção que maximizam áreas impermeáveis e falta de priorização dos modos ativos de transporte e do transporte coletivo, são exemplos de um sistema que “dá certo” apenas na superfície e no curto prazo. Manter esse modelo é politicamente confortável, pois não são necessárias mudanças estruturais nem alteram o cotidiano dos eleitores. 

Para realmente transformar as cidades, precisamos adotar mudanças estruturais e sustentáveis que coloquem o ser humano e o meio ambiente no centro das decisões urbanas. Esse futuro demanda estratégias como a implementação de infraestrutura verde, a priorização de modos de transporte mais limpos e a revalorização dos espaços públicos e das comunidades locais. 

Não se trata apenas de um novo urbanismo ou novas tecnologias; essas mudanças são um novo contrato social com a vida urbana, que questiona a lógica da cidade como espaço de consumo e transporte privado e propõe um ecossistema humano integrado.

Em um ambiente onde o horizonte de muitos gestores se limita ao ciclo eleitoral e à busca pela reeleição, alguém capaz de colocar o bem-estar da população à frente de qualquer cálculo político seria marcante para nosso país. 

Mas esse líder precisaria estar disposto a explodir seu próprio capital político por uma visão de longo prazo. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

‘COM O SAF, PODEMOS REDUZIR AS EMISSÕES DA AVIAÇÃO EM QUASE 62% ATÉ 2050’, AFIRMA EXECUTIVO DA IATA

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Para Pedro de la Fuente, gerente de relações exteriores e sustentabilidade da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), Brasil dá um passo pioneiro no setor

No último dia 8 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a Lei do Combustível do Futuro. O texto estabelece uma série de diretrizes para o mercado de combustíveis sustentáveis, assim como cria programas de incentivo à produção e uso de diversas fontes de energia.

Dentre os programas elaborados pela nova lei, estão projetos voltados para o diesel verde, biometano, combustíveis sintéticos e combustível sustentável de aviação, o SAF. O Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (ProBioQAV) estabelece que, a partir de 2027, os operadores aéreos devem reduzir as emissões de gases do efeito estufa nos voos domésticos através do uso do SAF.

De acordo com o projeto, o objetivo é gradual e inicia em 1% de redução, com crescimento de 10% até 2037. Em comparação com combustível de origem fóssil, o SAF emite cerca de 75% menos CO₂, desde o processo de produção à combustão durante voo.

De acordo com o estudo “Disponibilidade de matéria-prima para combustíveis sustentáveis ​​de aviação no Brasil”, o País pode produzir até 9 bilhões de litros de combustível sustentável de aviação por ano. O valor equivale a 125% do consumo nacional de combustível fóssil no mesmo período. A pesquisa foi realizada pela Mesa Redonda sobre Biomateriais Sustentáveis (RSB, na sigla em inglês), em parceria com a Boeing.

“É um passo pioneiro do Brasil, primeiro de tudo, em alinhar as políticas às necessidades da indústria e ao que a indústria está buscando”, afirma Pedro de la Fuente, sobre a sanção da nova lei. Fuente é gerente de relações exteriores e sustentabilidade da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA, em inglês). “Segundo que [a lei] estabelece uma marca e sinaliza aos outros países o que é possível fazer para alcançar o que o Brasil está fazendo”, afirma.

“É um passo pioneiro do Brasil, primeiro de tudo, em alinhar as políticas às necessidades da indústria e ao que a indústria está buscando”, afirma Pedro de la Fuente, gerente de relações exteriores e sustentabilidade da IATA.

Confira, a seguir, a entrevista com Pedro de la Fuente sobre SAF e os principais desafios para a implementação do combustível:

O que é SAF e como ele pode impactar a mobilidade aérea e a aviação?

Pedro de la Fuente: SAF ou combustível de aviação sustentável, em tradução livre, é um combustível produzido de maneira compatível com a nossa infraestrutura existente. O que quero dizer com infraestrutura, é que o SAF é seguro e está apto para uso e operação em todas as aeronaves, todos os tipos que temos hoje e em todos os tipos que serão construídos no futuro.

Quando dizemos que ele é sustentável, estamos falando também da maneira como é produzido, seguindo os critérios de sustentabilidade que nós, como indústria, adotamos. Não só em relação às emissões de gases com efeito estufa, mas também nos aspectos sociais e econômicos.

Garantindo, por exemplo, redução de impactos ambientais, levando em consideração a conservação da água, a conservação da terra e menos uso de produtos químicos. Além disso, também preservando os direitos humanos e os direitos da terra, assegurando que não utilizam trabalho de exploração ou abuso infantil, por exemplo.

SAF já é utilizado em larga escala no mundo?

De La Fuente: O primeiro desafio que temos é que, hoje, o SAF representa apenas 0,2% do total de combustível de aviação em 2023. Ao todo, foram produzidas cerca de 300 mil toneladas de SAF globalmente. Este ano, esperamos um aumento de três vezes na produção, mas ainda não vai atingir o nível de ambição que desejamos.

O que precisamos, na verdade, é de uma aceleração e de mais investimentos para produzir esse tipo de combustível, porque a demanda que a indústria terá até 2050, globalmente, são cerca de 449 bilhões de litros de SAF.

Quais são os principais desafios para utilizar combustível sustentável de aviação hoje no mundo?

De La Fuente: O primeiro desafio está do lado político. Não existem políticas o suficiente em todo o mundo que criem um verdadeiro incentivo de mercado para o SAF, além da abordagem de incentivo que vemos na União Europeia e nos EUA. Mas em outros mercados, não; com exceção do Brasil, recentemente.

O segundo desafio que temos é que não há capacidade de produção suficiente. Embora hoje saibamos que há uma certa capacidade de produção global, utilizando instalações usadas para biodiesel ou bioetanol, esses locais não são necessariamente dedicados à SAF. Mas, ao menos inicialmente, eles poderiam ser.

Outro desafio é que não há investimentos suficientes e é dispendioso produzir estes tipos de instalações. Os governos precisam de encontrar formas de incentivar estas produções. E quando eu digo que os governos precisam encontrar seus caminhos [para incentivo], não é do ponto de vista da indústria, mas porque estamos falando de segurança energética, também.

Não podemos olhar para isto apenas como uma procura do mercado de aviação comercial, mas como uma questão de segurança energética. A partir dessa produção própria, os países podem quebrar a dependência que têm na importação de combustível para aviões e na própria produção. Agora, eles também podem produzir a partir de recursos locais e ter um impacto positivo.

Como a América Latina está posicionada na discussão sobre combustível sustentável de aviação?

De La Fuente: Obviamente, [a América Latina] não está avançando no ritmo que queríamos. O que gostaríamos de ver é mais países seguissem o exemplo do Brasil, e há um punhado de governos que estão analisando isso. Recentemente, por exemplo, o Chile publicou o que chamamos de roteiro para a produção de SAF, explorando maneiras de produzi-lo. A Colômbia também está no mesmo ritmo de atividades e regulamentações.

O Brasil, por outro lado, está na vanguarda dessas discussões, por já ter estudos de viabilidade e de como produzi-lo. A nova lei também vai, de certa forma, obrigar o setor aéreo a reduzir as emissões de carbono em 1% a partir de 2027. Essa decisão envia um sinal ao mercado de que nós precisamos de SAF.

“O Brasil está na vanguarda dessas discussões, por já ter estudos de viabilidade e de como produzi-lo”, Pedro de la Fuente.

Além disso, outros países precisam perceber o potencial que têm. A América Latina possui grandes países em termos de produção agrícola e produções agrícolas sustentáveis, podendo haver formas de desenvolver economias, não apenas como uma oportunidade econômica, mas também como uma oportunidade social e ambiental.

Podemos dizer que SAF é a resposta para a descarbonização da aviação?

De La Fuente: A nossa estratégia, enquanto indústria, está distribuída em quatro pilares. Além de SAF, um outro pilar são as novas tecnologias, como hidrogênio e aeronaves elétricas, que têm deficiências. Em primeiro lugar, hoje não temos uma frota de aeronaves que voem com hidrogênio ou eletricidade. Estas ainda estão em processo de construção. Outro desafio destas tecnologias é que elas não substituirão os voos de longas distâncias, devido às limitações tecnológicas.

“Com o SAF, podemos reduzir as emissões da aviação em quase 62% até o ano de 2050”, Pedro de la Fuente.

Outra maneira de reduzir as emissões provém da eficiência operacional: o que podemos mudar permanentemente na infraestrutura do espaço aéreo para reduzir estas emissões? Por exemplo, pensar em alterar a forma como pousamos. Mas essas são estratégias já utilizadas há muitos anos e que não mostraram resultados tão significativos. Também existe a compensação de carbono. Nós somos a favor do uso da compensação de carbono, mas não como a única medida para descarbonizar a aviação, porque queremos realmente reduzir a quantidade de emissões que temos.

E isso nos leva ao SAF. Esse combustível não requer nenhuma mudança tecnológica, não exige operar diferentes rotas, não demanda o uso de compensações de carbono… Com o SAF, podemos reduzir as emissões da aviação em quase 62% até o ano de 2050.

Fonte: Mobilidade Estadão

 

BRASIL ACELERA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA COM HIDROGÊNIO VERDE E INVESTIMENTOS EM FONTES RENOVÁVEIS

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Com novas concessões e PPPs, o país avança na geração de energia limpa e iluminação pública inteligente, preparando-se para liderar a transição global e contribuir com as metas da COP28 para 2030.

O Brasil, reconhecido por sua matriz energética predominantemente limpa, ocupa uma posição estratégica na transição global para energias renováveis e no desenvolvimento do setor. Em 2022, o país contava com cerca de 83% da energia elétrica gerada a partir de fontes renováveis, sendo que agora o principal objetivo é buscar a ampliação desse potencial e atrair novos investimentos por meio de parcerias público-privadas (PPPs) e concessões, garantindo uma transição energética sustentável e a expansão do uso do hidrogênio verde, considerado o combustível do futuro.

O país tem registrado um crescimento notável em fontes renováveis como energia solar e eólica, que juntos representam cerca de 30% da capacidade elétrica nacional. Entre 2022 e 2024, houve uma expansão de aproximadamente 89% na capacidade instalada dessas fontes, consolidando o Brasil como um dos líderes em produção energética limpa e diversificada. Com essa força no setor, o Brasil atraiu atenção na COP 28, onde foram estipuladas metas globais de triplicar a capacidade instalada de fontes renováveis até 2030 e duplicar os ganhos de eficiência energética.

Para que o Brasil se posicione como potência verde global, superar desafios como a modernização da infraestrutura, inovação tecnológica e a captação de recursos privados são passos fundamentais. As parcerias público-privadas (PPPs) têm se mostrado um caminho viável e cada vez mais recorrente para investimentos em energia renovável e infraestrutura.

A produção de hidrogênio verde – feito a partir de fontes renováveis e que emite apenas vapor d’água em sua combustão – está no centro das apostas para o futuro energético do país. Recentemente, a Câmara dos Deputados aprovou incentivos fiscais para estimular esse mercado emergente, ajustando o marco regulatório da produção de hidrogênio de baixo carbono. Entre as medidas, estão créditos tributários vinculados à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que visam reduzir o custo do hidrogênio verde e torná-lo economicamente competitivo em relação a combustíveis fósseis.

Esse incentivo é especialmente relevante para o Nordeste brasileiro, que se destaca pelas condições naturais favoráveis à produção de energia solar e eólica, essenciais para a geração de hidrogênio verde. Segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Brasil possui uma das condições mais competitivas para produzir o combustível em larga escala, e projetos como o de hidrogênio verde já em desenvolvimento pelo banco podem ultrapassar os US$ 7 bilhões em investimentos. A expectativa é que, até 2025, o Brasil inicie seu primeiro grande projeto de hidrogênio verde, consolidando o país como um dos principais fornecedores dessa tecnologia no mercado global.

Iluminação Pública e Expansão das PPPs

Outro exemplo de avanço por meio de parcerias público-privadas é o setor de iluminação pública, que tem se transformado em todo o país. Desde 2019, o número de contratos de PPP para modernização dos parques de iluminação saltou de 17 para 116, com investimentos contratados de R$ 27 bilhões. As novas parcerias buscam substituir tecnologias tradicionais por lâmpadas de LED e sistemas inteligentes, promovendo uma economia significativa de energia e, ao mesmo tempo, modernizando a infraestrutura urbana. Cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza já contam com projetos que, além de modernizar a iluminação, oferecem serviços adicionais que impactam a qualidade de vida e a segurança da população, como sensores de qualidade do ar e câmeras de monitoramento.

Os projetos de Smart Cities visam integrar diversos serviços urbanos em uma única infraestrutura, oferecendo à população uma cidade mais conectada e eficiente. Ao explorar o potencial das fontes renováveis, fomentar a produção de hidrogênio verde e investir em cidades inteligentes, o Brasil demonstra seu compromisso ambiental aliado à melhoria da qualidade de vida da população. Através de concessões e PPPs, o país abre caminho para uma infraestrutura energética mais limpa e sustentável.

Os temas estarão presentes no P3C 2025, um evento focado em parcerias público-privadas e concessões. Durante o evento, especialistas e representantes do governo discutirão como essas parcerias podem ajudar o Brasil a avançar na transição para energias renováveis e na modernização da infraestrutura urbana. Confira mais informações aqui.

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.

Criamos plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado.

Somos os idealizadores e realizadores do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.