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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: UMA FERRAMENTA INDISPENSÁVEL PARA GESTORES PÚBLICOS

O planejamento estratégico é uma ferramenta essencial para qualquer instituição, mas destacaremos aqui sua importância para a gestão pública, especialmente em momentos de transição, como após as eleições municipais. Ele fornece uma direção clara e definida para a administração pública, permitindo que os gestores alinhem recursos e esforços em direção a objetivos comuns e de longo prazo. Por meio de um planejamento bem estruturado, é possível otimizar o uso de recursos, melhorar a eficiência e a efetividade dos serviços prestados à população, e garantir que as políticas públicas atendam às reais necessidades da comunidade.

Um bom planejamento deve transcender uma gestão, sendo um plano de estado, não de governo. Se a cada troca de grupo de gestão o passado for desconsiderado e os processos forem reiniciados, não há avanços.

Benefícios do Planejamento Estratégico:

  1. Direção e Foco: Ajuda a definir uma visão clara para o futuro, estabelecendo objetivos e metas específicas. Isso cria um senso de direção e propósito para o colegiado, servidores e a população em
  2. Alocação Eficiente de Recursos: Permite uma análise detalhada das necessidades e prioridades, facilitando a distribuição adequada de recursos financeiros, humanos e materiais.
  3. Adaptabilidade: Em um ambiente em constante mudança, o planejamento proporciona flexibilidade para ajustar as estratégias conforme necessário, mantendo o foco nos objetivos principais.
  4. Engajamento e Colaboração: Envolve diversas partes interessadas no processo de planejamento, promovendo um ambiente de colaboração e engajamento entre gestores, servidores e a comunidade.
  5. Monitoramento e Avaliação: Estabelece indicadores de desempenho que permitem o acompanhamento contínuo dos resultados, facilitando ajustes e melhorias nas ações.

Etapas de Construção do Planejamento Estratégico:

  1. Análise Situacional: Avaliar o ambiente interno e externo, identificando forças, fraquezas, oportunidades e ameaças (análise SWOT). Isso fornece uma base sólida para a tomada de decisões, além de gerar um senso de pertencimento nos servidores envolvidos.
  2. Definição de Propósito, Visão e Valores: Clarificar o propósito (razão de estar ali), visão (onde se quer chegar) e os valores (princípios que guiam a atuação) da gestão.
  3. Estabelecimento de Objetivos e Metas: Definir objetivos estratégicos de longo prazo e metas específicas de curto e médio prazo, que sejam mensuráveis e alcançáveis.
  4. Desenvolvimento de Estratégias e Planos: Criar estratégias e desenhar ações concretas para alcançar os objetivos e metas estabelecidos, considerando os recursos disponíveis e as restrições existentes.
  5. Implementação do Plano: Colocar em prática as estratégias definidas, assegurando que todos os envolvidos compreendam suas responsabilidades e o cronograma de execução.
  6. Monitoramento e Avaliação: Estabelecer um sistema de governança para monitorar o progresso e avaliar os resultados, utilizando indicadores de desempenho para garantir que os objetivos estão sendo alcançados.

A Importância da Governança para o Monitoramento dos Resultados

Governança pública é o conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade (Decreto Federal nº 9.203).

A governança eficaz é crucial para o sucesso do planejamento estratégico. Ela garante que os processos de tomada de decisão sejam transparentes, responsáveis e participativos.

Na Exxas, desenvolvemos um Programa de Governança Pública que alinha boas práticas da governança corporativa com princípios da governança pública estabelecidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Se quiser saber mais a respeito, estou à disposição.

“Uma boa governança é a chave para o progresso social, econômico e político.”— Tony Blair

Em suma, um bom planejamento, alinhado a uma governança eficiente, é uma ferramenta indispensável para gestores públicos que desejam conduzir suas administrações de forma efetiva.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

“É PRECISO IR ALÉM DA IDEIA ORIGINAL DE CIDADE INTELIGENTE”, DIZ PROFESSOR DO MIT

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Em entrevista exclusiva à EXAME, Kent Larson falou sobre impacto da tecnologia para resolver problemas urbanos e plano de lançar laboratório no Brasil

É preciso ir além da visão tradicional sobre o que seria uma cidade inteligente. Essa é a principal ideia defendida por Kent Larson, professor do MIT, em uma entrevista exclusiva à EXAME. O pesquisador, referência em estudos de arquitetura e urbanismo, afirma que o uso de novas tecnologias no espaço urbano deve ser incentivado, mas é preciso pensar nas melhores formas de usá-las.

Larson virá ao Brasil no final de outubro para participar do evento Semana de Inovação 2024, promovido pela Enap (Escola Nacional de Administração Pública). E, durante a sua passagem, pretende avançar com a ideia de implementar uma unidade do MIT City Science Lab no Brasil para pesquisar soluções de urbanização específicas para a realidade brasileira.

Para o pesquisador, é importante entender que “a visão clássica de cidade inteligente é de otimizar, sem contestar o modelo atual, por meio da tecnologia. Por exemplo, é um modelo que defende usar sensores e semáforos inteligentes para reduzir o trânsito, mas sem pensar em um jeito de nos livrarmos do próprio trânsito”.

Essa visão de cidade inteligente é muito limitada e técnica. Além disso, virou um instrumento de marketing que as empresas usam para vender produtos para as cidades. É algo que precisamos superar”, defende.

Um novo tipo de cidade inteligente

Ao ser questionado sobre sua visão para cidades inteligentes, Larson diz que é preciso, primeiro, voltar para o passado. Mais especificamente, em um período anterior à Revolução Industrial, quando “as cidades eram bem compactas, com poucos bairros. As pessoas trabalhavam, se divertiam, compravam, viviam dentro desses bairros compactos”.

“Tudo mudou com o carro, a abordagem ocidental para o zoneamento e as cadeias de suprimento internacionais. Foi um modelo estabelecido pelas construtoras, e as coisas começaram a ficar fragmentadas, com as cidades divididas em uma zona comercial, industrial, residencial. A ideia era conectar tudo via carros e ter vários estacionamentos espalhados pela cidade”, diz, citando Brasília como exemplo do modelo.

O professor comenta que essa visão era o “futuro” imaginado no anos 1950 e 1960, mas que, hoje “poucas pessoas pensam nisso como o futuro”. Por isso, ele acredita que a chave está em “recuperar o melhor do que foi perdido” no modelo anterior, em especial “os laços sociais fortes, o acesso aos serviços a nível local” e combinar esses elementos com o melhor do modelo atual, usando a tecnologia para resolver problemas como de saneamento e moradia.

a ele, o movimento seria um retorno ao “padrão básico de povoamento por comunidades, mas tirando vantagem de tudo que é positivo, novo e poderoso que ganhamos nas últimas décadas. Hoje, temos grandes quantidades de dados, a IA generativa, novas formas de produzir energia e comida, processar lixo, filtrar a água”.

E, apesar de rejeitar a visão tradicional sobre cidades inteligentes, Larson reconhece o papel importante da tecnologia nesse processo. Para ele, é preciso primeiro entender as condições atuais de uma comunidade, como a quantidade de pessoas que se deslocam diariamente para ir ao trabalho, o acesso a amenidades como parques e museus, os tipos de moradias existentes e outros elementos antes de pensar em qual tecnologia aplicar.

“É preciso coletar dados, interpretá-los e ver novas formas de aproveitá-los. Já estamos usando os LLMs [grandes modelos de linguagem, por trás das IAs generativas] para ajudar nesse processo, estruturando os dados que as cidades possuem e que estão desorganizados”, explica.

A partir disso, há um processo de reunir a comunidade e discutir “não se os prédios estão muito altos e coisas do tipo, mas sim que tipo de futuro, trabalhos, moradias, ruas, recurso, querem”, onde o professor vê grande potencial de intersecção com tecnologias como realidade virtual e aumentada para dar mais concretude a essas visões.

Por fim, é preciso levar essa visão de futuro criada para os governos, criando projetos “mais concretos e detalhados” e com sistemas de incentivos e correções para a sua realização. “É onde podemos usar blockchain e contratos inteligentes, sem precisar ter um burocrata verificando tudo, é um grande uso”, pontua.

Mudanças climáticas e preparação para o futuro

Um ponto que o professor do MIT considera crucial ao pensar as cidades do futuro é o combate às mudanças climáticas, cujos efeitos se tornam cada vez mais próximos e frequentes nos ambientes urbanos. Mas, novamente, ele acredita que é preciso repensar as estratégias para lidar com o problema.

“A abordagem tradicional de cidade inteligente diria que você precisa achar a tecnologia que solucionaria as mudanças climáticas, então você substituiria todos os veículos por elétricos, colocaria painéis solares nos prédios e coisas do tipo e isso vai salvar o meio ambiente”, diz.

Para ele, é preciso pensar que “mais de 70% das emissões de poluentes vêm das cidades. E a maior parte vêm das emissões de veículos que transportam grandes quantidades de pessoas todos os dias, as levam da casa para o trabalho e vice-versa. Precisamos olhar para as raízes do problema e entender como reduzir drasticamente essas emissões”.

Larson ressalta que a solução “fundamentalmente envolve colocar os locais de trabalhos perto da casa das pessoas, colocar amenidades próximas, produzir coisas localmente, ter lugares menores para viver mas capazes de desempenhar várias funções. É ter um uso hipereficiente da terra”.

Esse movimento, que depende da aplicação correta de tecnologias, pode ir além de simplesmente reduzir emissões: “A performance econômica e social da cidade também aumenta, então consegue ter laços sociais maiores, mais segurança, equidade, moradias a preços acessíveis, maiores oportunidades de inovação e empreendedorismo. É um cenário de vitória nas três frentes.

Para auxiliar nesse processo, o MIT já possui o City Science Lab, dedicado a estudos sobre soluções urbanísticas em diferentes países. Agora, Larson quer trazer o projeto para a América Latina, com laboratórios associados no Brasil. No momento, o México e o Chile já contam com laboratórios do tipo.

“Eu sempre quis ter um laboratório no Brasil, há seis anos, quando fui para o Brasil pela última vez, isso não era possível, porque precisa ter as pessoas ideais, a organização, financiamento, apoio do governo local, mas agora acho que temos uma chance de conseguir”, explica.

A princípio, Larson e sua equipe de pesquisadores brasileiros associados estuda o potencial de criação de um laboratório em Belém, no Pará, onde o professor vê potencial para “juntar o melhor do passado e do futuro, combinando as tecnologias com a capacidade de viver em harmonia com a natureza, oferecendo oportunidades econômicas e qualidade de vida. O laboratório busca ajudar a entender como chegaremos nisso”.

Fonte: Exame

COMBUSTÍVEL DO FUTURO IRÁ IMPULSIONAR A DESCARBONIZAÇÃO NO BRASIL

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O Brasil tem metas desafiadoras pela frente e vai alcançá-las graças à sua imensa capacidade de criar alternativas e comandar as mudanças que o País e o mundo exigem

As demandas da sociedade junto aos poderes públicos e ao setor privado por ações concretas e urgentes no enfrentamento das mudanças climáticas acabam de receber uma resposta decisiva para a conquista de uma matriz energética mais limpa no Brasil.

Programa Combustível do Futuro, uma das políticas públicas mais relevantes no País, estabelece as diretrizes para o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis, no maior programa de descarbonização dos transportes e da mobilidade do planeta. Seremos exemplo para o mundo.

O elevado potencial da legislação recentemente aprovada no Congresso Nacional, e sancionada pelo presidente da República, resulta de uma construção conjunta entre os poderes Legislativo e Executivo, a indústria automobilística, os fornecedores e a cadeia de biocombustíveis.

Além da descarbonização e da vocação brasileira na produção de combustíveis alternativos aos fósseis, também foi considerada a coexistência de diversas tecnologias de vanguarda já disponíveis, entre elas o avanço da eletrificação.

O que é o Programa Combustível do Futuro?

Além de ter consolidado há mais de duas décadas o carro flex (etanol e gasolina), o Brasil tem um dos maiores porcentuais de biodiesel no diesel vendido nos postos e já é um dos líderes globais na produção de energia derivada de biomassa renovável, inclusive biometano e biogás.

Assim, o passo que faltava à importância dos biocombustíveis foi dado agora com a sanção da nova lei. O Programa Combustível do Futuro acerta ainda ao incrementar, gradualmente, os percentuais de adição de biocombustíveis à gasolina e ao diesel, com cronograma, previsibilidade e segurança jurídica.

O novo programa orientará investimentos em projetos para a transição energética, com respeito ao desenvolvimento econômico e ao meio ambiente. Produtores poderão ampliar sua capacidade de oferta e competitividade da mesma forma que as fabricantes de veículos leves e pesados farão desembolsos em suas fábricas.

Ninguém avançará isolado na descarbonização. Aliás, a partir do novo marco legal, passamos a ter a dobradinha fantástica do ponto de vista ambiental, social e econômico: Combustível do Futuro e Mover (Programa Mobilidade Verde e Inovação, Lei 14.902/2024).

Entretanto, enquanto o primeiro abarca desde a produção até o abastecimento do veículo, o segundo incentiva investimentos das empresas para a fabricação de veículos sustentáveis.

Programa Combustível do Futuro e reindustrialização

O Programa Combustível do Futuro se conecta a outras políticas públicas vigentes, como a Nova Indústria Brasil (NIB), lançada no início deste ano pelo governo federal, que trata da reindustrialização do País com ênfase em novos processos produtivos e economia circular, criando empregos e estimulando a exportação de manufaturados.

Dessa forma, o próximo passo para a descarbonização, dentro das políticas públicas, é trabalhar com o tema de “Corredores Sustentáveis”, conceito que trata de estimular o uso dos combustíveis renováveis em veículos sustentáveis nas rodovias.

E, dessa forma, acelerando investimentos em infraestrutura e ampliando a rede de postos com oferta de combustíveis renováveis.

Assim, mais à frente, as transportadoras e caminhoneiros autônomos, que optarem por novas tecnologias, poderão obter desconto em pedágio, entre outros estímulos.

A indústria automotiva brasileira já fabrica veículos movidos com as novas tecnologias. A eletrificação, o biometano e o biodiesel já estão no cardápio dos modelos produzidos em nosso território. E não há uma tecnologia melhor que a outra, mas a que faz mais sentido ser aplicada em determinado lugar e ocasião.

O Brasil tem metas desafiadoras pela frente e vai alcançá-las graças à sua imensa capacidade de criar alternativas e comandar as mudanças que o País e o mundo exigem. Agora, ainda mais!

Fonte: Mobilidade Estadão 

TRANSFORMANDO IMPACTO EM MÉTRICA: PRINCIPAIS DESAFIOS DOS NEGÓCIOS DE IMPACTO NA CONSTRUÇÃO DE INDICADORES

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A habilidade de traduzir métricas em narrativas convincentes, que conectem dados com histórias de transformação real, é essencial para criar engajamento e reconhecimento de valor.

Em um cenário onde a busca por impacto socioambiental positivo é cada vez mais central, a criação, manutenção e comunicação de indicadores de sucesso e impacto permanece como um dos maiores desafios enfrentados pelos negócios de impacto. Esses indicadores são cruciais não só para guiar decisões internas, mas também para atrair investidores, engajar públicos de interesse e, principalmente, comprovar que o propósito do negócio está sendo cumprido na prática.

A complexidade começa na definição de quais métricas são realmente relevantes e como traduzi-las de maneira que façam sentido para diferentes públicos. O impacto, muitas vezes, é qualitativo, tornando sua medição um processo cheio de nuances. A pergunta essencial que surge é: como mensurar mudanças que envolvem pessoas, territórios e realidades sociais tão diversas?

Outro obstáculo é a manutenção desses indicadores. Negócios de impacto, especialmente os de menor porte, enfrentam barreiras relacionadas à escassez de recursos – tanto financeiros quanto de tempo e equipe. Com equipes enxutas, a medição de impacto acaba ficando em segundo plano, ofuscada pelas demandas operacionais e comerciais. Manter o monitoramento contínuo exige investimento em ferramentas, capacitação e, muitas vezes, o apoio de consultorias especializadas, o que nem sempre está ao alcance de todos.

Por fim, o desafio de comunicar esses indicadores é igualmente complexo. Por mais que os negócios de impacto tenham clareza sobre os resultados alcançados, a forma como esses dados são apresentados pode dificultar o entendimento por parte de públicos externos. Muitas organizações ainda se perdem em relatórios densos ou em tentativas de simplificação que acabam não refletindo a profundidade do impacto gerado. A habilidade de traduzir métricas em narrativas convincentes, que conectem dados com histórias de transformação real, é essencial para criar engajamento e reconhecimento de valor.

Então, por onde começar? Negócios de impacto podem adotar algumas boas práticas para melhorar a criação e gestão de seus indicadores de sucesso e impacto. Primeiro, é crucial definir claramente e validar o objetivo de impacto e alinhá-lo às métricas. Isso significa que, ao invés de medir tudo, as empresas devem focar em indicadores que façam sentido para seu propósito e modelo de negócio. Um bom ponto de partida é utilizar frameworks conhecidos, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas ou metodologias de mensuração como a Teoria da Mudança, que ajudam a desenhar uma linha lógica entre as atividades do negócio e os impactos gerados.

Em segundo lugar, é importante garantir processos de coleta de dados que sejam factíveis no dia a dia do negócio, preservando a ‘agenda do viável’. Para isso, o uso de ferramentas acessíveis, que ajudam a organizar e monitorar progressivamente os dados de interesse – interessam ao seu negócio e aos seus parceiros – podem ser de grande ajuda, sem sobrecarregar as equipes.

Além disso, a colaboração é uma ferramenta poderosa. Parcerias com outras empresas, organizações ou até redes de negócios de impacto podem fornecer não só apoio técnico para definir métricas, mas também oportunidades para compartilhar boas práticas e até dividir custos de ferramentas.

O benefício dessa abordagem é claro: com indicadores bem construídos, negócios de impacto conseguem tomar decisões mais assertivas sobre suas operações, identificar rapidamente o que está funcionando e o que precisa ser ajustado. Além disso, comunicar de forma clara o impacto gerado fortalece a confiança dos investidores e outros públicos de interesse, criando um ciclo virtuoso de engajamento e novas oportunidades de sustentabilidade financeira. A longo prazo, isso consolida a credibilidade do negócio, como diferencial de mercado, projetando sua relevância no ecossistema de impacto.

Embora a criação de indicadores de sucesso e impacto continue um desafio atual, negócios de impacto que investem tempo e recursos nesse processo têm muito a ganhar. Estabelecer métricas claras e alinhadas ao propósito não apenas melhora a gestão interna, mas também garante que o impacto positivo gerado seja efetivamente reconhecido e valorizado.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities.

INOVAÇÃO NO SETOR PÚBLICO: A REVOLUÇÃO SILENCIOSA DAS GOVTECHS

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Esse ecossistema no Brasil cresceu 493% nos últimos quatro anos, em volume e qualidade

Nos últimos anos, a tecnologia transformou diversos setores da sociedade, e agora estamos vendo a mesma revolução impactar a forma como governamos.

As govtechs — startups e empresas que desenvolvem soluções tecnológicas para o setor público — estão ganhando cada vez mais espaço, redefinindo como governos se relacionam com os cidadãos e geram eficiência administrativa.

Prestes a atingir um valuation de US$ 1 trilhão até 2025, segundo dados da consultoria inglesa Public, o mercado govtech pode se tornar um dos setores digitais mais importantes da economia global, se não o mais importante, criando novos e melhores serviços públicos.

Esse ecossistema no Brasil cresceu 493% nos últimos quatro anos, em volume e qualidade. Em 2020, apenas 80 govtechs vendiam regularmente para governos ou atuavam em parcerias consistentes com o setor público.

Hoje, 475 novas startups e pequenas empresas estão oferecendo ou colaborando com soluções voltadas para o setor público. O número de iniciativas de inovação aberta e laboratórios de inovação no Brasil saltou de 20 para 330, segundo dados do Mapa Govtech.

Mais da metade dessas iniciativas estão vinculadas ao Poder Executivo, o que reforça o impacto da digitalização dos serviços públicos nos municípios.

Esse movimento não se limita à oferta de novas soluções e empresas no mercado. Os investimentos no setor acompanham o crescimento.

Os aportes multiplicaram-se por 11 nos últimos quatro anos, e mostra que trabalhar com o setor público é tão atrativo quanto investir em fintechs, healtechs ou startups de inteligência artificial.

Recentemente, o maior aporte em uma govtech da América Latina foi para a Aprova, empresa que fundei em 2017. Na época, a expressão “govtech” ainda engatinhava no Brasil, mas já era visível a necessidade de modernizar processos públicos com tecnologia.

Em 2022, recebemos R$ 22,5 milhões em uma rodada Seed liderada pela VOX Capital e pela Astella, com apoio do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe) e da Endeavor, através do programa Scale-Up.

Esse investimento representou quase metade dos R$ 48 milhões captados pelas govtechs brasileiras em oito grandes operações divulgadas desde 2020, segundo dados da LAVCA (Association for Private Capital Investment in Latin America) e Sling Hub.

À medida que gestores públicos reconhecem a importância dessa transformação digital, a demanda por soluções cresce, melhorando a oferta de serviços para a população.

Em Florianópolis, por exemplo, a emissão automatizada do alvará de construção acelera e garante mais segurança às obras na capital catarinense.

O pedido de alvará é feito pelo formato autodeclaratório. Os interessados que cumprem todas as etapas do processo e fornecem corretamente os dados sobre lote, propriedade e informações técnicas do projeto, conseguem emitir o alvará de forma imediata.

O sistema faz a pré-análise das informações em tempo real, o que garante que as determinações do Plano Diretor sejam atendidas durante o preenchimento. Esse modelo de emissão também é utilizado em cidades como Cascavel, no Paraná, e São Paulo.

Essa evolução, já em curso em muitos municípios brasileiros, é o que fortalece a ideia de que empreender no setor público pode ser tão atrativo quanto atuar em outros nichos tecnológicos.

Estamos vivendo o que chamo de uma “revolução silenciosa”, onde a América Latina se destaca como um continente digital em ascensão, capaz de oferecer serviços públicos tão eficientes e inovadores quanto as experiências que as pessoas encontram no setor privado.

Assim como decidimos onde comer, viajar e socializar, já podemos interagir com os serviços públicos com a mesma facilidade e agilidade através da tecnologia.

O futuro das govtechs é promissor. Com cada vez mais empreendedores e investidores engajados nesse ecossistema, trabalhar com o governo será tão “sexy” quanto atuar nos setores mais populares da inovação tecnológica.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

PRÊMIO P3C CELEBRA OS VENCEDORES DE 2024 E APRESENTA NOVIDADES PARA 2025

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Confira Novas Oportunidades para Municípios na Edição de 2025

O Prêmio P3C, criado em 2021 pela Necta e Portugal Ribeiro & Jordão Advogados e B3, teve sua terceira edição em 2024, consolidando-se como um dos principais reconhecimentos às melhores iniciativas de gestão de contratos de concessão e PPPs (Parcerias Público-Privadas) no Brasil. A premiação nasceu em meio à crise da pandemia de Covid-19, e desde 2023, se divide em duas linhas principais: uma dedicada a premiar a excelência em projetos de infraestrutura e outra destinada a reconhecer profissionais de destaque no setor.

Na edição de 2024, o Programa de Rodovias Mineiras, resultado da parceria entre o Governo de Minas Gerais e o BNDES, foi o vencedor na categoria Melhor Estruturação de Projetos. O prêmio de Melhor Gestão Pública de Projetos foi para o Free Flow nas Rodovias Estaduais do Rio Grande do Sul. No setor privado, o destaque foi a Operação Freios, da Concessionária Nova Rota do Oeste (BR-163/MT), vencedora da categoria Melhor Gestão Privada de Projetos.

Além dos vencedores, menções honrosas foram concedidas em várias categorias. Entre elas, destacam-se a Desestatização da Companhia ES Gás e o Projeto Flonas Sul, que envolveu a concessão de florestas nacionais nos estados do Paraná e Santa Catarina. No setor privado, o Projeto GastrOpy – Opy Health e o Sandbox Regulatório – HSWIM – Pesagem em Movimento na Velocidade da Via, da Ecovias do Cerrado, receberam reconhecimento.

Na categoria Mulheres na Infraestrutura, o prêmio foi entregue a Eliane Detoni, Secretária Especial de Parcerias Estratégicas do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Na categoria Carreiras de Impacto, o destaque foi Luciene Machado, Superintendente da Área de Estruturação de Projetos do BNDES.

A edição de 2025 trará uma importante novidade: a inclusão da categoria voltada para projetos de porte municipal, com a divisão das categorias de Melhor Estruturação de Projetos, Melhor Gestão Público e Melhor Gestão Privada focados especificamente para de Projetos. Essa expansão visa reconhecer e incentivar os esforços em projetos municipais, promovendo o desenvolvimento sustentável e a inovação em projetos de infraestrutura. 

Com a nova categoria e o reconhecimento crescente de grandes iniciativas e profissionais do setor, o Prêmio P3C reafirma seu papel de destaque na celebração de boas práticas que impulsionam o desenvolvimento da infraestrutura brasileira.

A edição 2025 do Prêmio P3C ocorrerá no dia 24 de fevereiro, na B3. Para ver como foi a última edição do prêmio, clique aqui. As inscrições para o prêmio estão abertas e vão até o dia 19 de novembro. Clique aqui para ver o edital da premiação e saber como inscrever projetos ou profissionais.

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.

Criamos plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado.

Somos os idealizadores e realizadores do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.

CIDADES INTELIGENTES E SUSTENTÁVEIS: O ESQUENTA PARA A COP 30 NO CONNECTED SMART CITIES 2025

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Debates sobre inovação urbana e sustentabilidade ganham destaque na preparação para a Conferência do Clima

A COP 30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que acontecerá em 2025, colocará o Brasil como palco principal das discussões globais sobre a crise climática. Sediada em Belém do Pará, a conferência reunirá líderes mundiais, cientistas, empresas, ONGs e representantes da sociedade civil com o objetivo de avançar nas negociações e compromissos globais para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

A COP é um evento anual organizado pela ONU como parte da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), onde as nações se reúnem para discutir e negociar ações para conter o aquecimento global. A COP 30 será especialmente importante, já que será realizada em um dos países mais ricos em biodiversidade e que abriga grande parte da Floresta Amazônica, essencial no combate às mudanças climáticas.

Principais Temas em Discussão

Espera-se que a COP 30 foque em temas cruciais para a preservação ambiental e a redução das emissões de gases de efeito estufa. Alguns dos principais pontos incluem:

  • Redução de Emissões: O avanço nas metas de descarbonização das economias, com ênfase na substituição de combustíveis fósseis por fontes de energia renovável, será um tema central.
  • Justiça Climática: A proteção das comunidades mais vulneráveis, que são as mais afetadas pelas mudanças climáticas, como as populações indígenas e ribeirinhas, será discutida como um princípio ético e prático.
  • Proteção de Florestas: A Amazônia, uma das maiores reservas de carbono do planeta, estará no centro das discussões sobre preservação e combate ao desmatamento.
  • Financiamento Climático: Outro tema vital será a ampliação dos recursos financeiros para países em desenvolvimento, que enfrentam mais dificuldades para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e se adaptar a eles.
  • Adaptação e Resiliência: Políticas para fortalecer a resiliência das cidades e comunidades diante de eventos climáticos extremos, como enchentes, secas e incêndios florestais, também estarão em pauta.

Como anfitrião da COP 30, o Brasil terá uma responsabilidade dupla: conduzir as negociações internacionais e mostrar sua própria capacidade de contribuir para a agenda climática global. O país terá a oportunidade de demonstrar ações concretas para conter o desmatamento e promover o uso sustentável dos recursos naturais. A posição estratégica do Brasil, com sua vasta biodiversidade e a Floresta Amazônica, torna-o uma peça fundamental para as soluções globais de enfrentamento da crise climática.

Além disso, a COP 30 também será uma oportunidade para o Brasil impulsionar seu papel no cenário internacional, fortalecendo suas relações diplomáticas e atraindo investimentos em tecnologias sustentáveis, como energias renováveis e inovação verde.

A realização da COP 30 no Brasil tem o potencial de deixar um legado importante, tanto para o país quanto para o mundo. Se as negociações avançarem, a conferência pode marcar um ponto de virada na implementação de políticas mais ambiciosas para conter o aquecimento global e proteger o meio ambiente. O Brasil, por sua vez, pode sair do evento como uma referência na luta climática, demonstrando que é possível conciliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental.

A inclusão de um tema como a COP 30 no Cidade CSC 2025, que reunirá eventos como o Connected Smart Cities e o Parque da Mobilidade Urbana, é crucial para alinhar o debate global sobre mudanças climáticas ao contexto das cidades e da mobilidade urbana, que são responsáveis por grande parte das emissões de carbono, mas também oferecem oportunidades significativas de inovação e transformação sustentável. 

Ao trazer essa discussão para a Cidade CSC 25, é possível explorar soluções urbanas inteligentes que promovam a descarbonização, a eficiência energética e a resiliência climática. Esse ambiente fomenta a troca de ideias entre gestores públicos, empresas e a sociedade civil, criando um ecossistema onde as cidades se tornam protagonistas na luta contra as mudanças climáticas e no cumprimento das metas globais de sustentabilidade.

Esses temas serão amplamente debatidos ao longo do evento, com foco em como as cidades podem implementar estratégias mais sustentáveis e resilientes. Serão abordadas questões como mobilidade urbana sustentável, energias renováveis, redução de emissões de carbono, além de soluções para a adaptação das cidades às mudanças climáticas. O evento proporcionará um espaço exclusivo para empresas e instituições apresentarem suas inovações e políticas ambientais, fomentando parcerias e iniciativas que possam ser aplicadas nos centros urbanos, preparando o terreno para discussões ainda mais profundas na COP 30.

Com espaço reservado para o tema, a Cidade CSC terá um palco exclusivo para debater a pauta de mudanças climáticas, por meio do Espaço Esquenta COP 30, promovendo uma discussão com entes públicos, empresas, acadêmicos, organizações sociais, com o intuito de promover debate e buscar soluções para nortearem políticas públicas em favor da redução dos impactos das mudanças climáticas e de seus efeitos nocivos.

Empresas interessadas na pauta, e com responsabilidade ambiental que queiram participar e protagonizar estas discussões, podem associar-se às iniciativas. Conheça os formatos de participação no site do Connected Smart Cities.

CONNECTED SMART CITIES 2025: O MAIOR ENCONTRO DE SOLUÇÕES URBANAS INAUGURA A CIDADE CSC E AMPLIA OPORTUNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

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Um Novo Formato e Mais Oportunidades de Participação para Empresas e Startups no Maior Evento de Cidades Inteligentes do Brasil

Comemorando seu 10º aniversário, a Plataforma Connected Smart Cities apresenta a edição de 2025 com um novo formato: a Cidade CSC. Realizada no Expo Center Norte, em São Paulo, o evento se posiciona como o principal ponto de encontro de soluções para cidades inteligentes no Brasil. Além de uma programação ampliada, o novo formato promete transformar a forma como são discutidas e implementadas inovações no futuro urbano.

Uma Nova Forma de Conectar e Expandir Negócios

A Cidade CSC 2025 será o palco de quatro eventos principais acontecendo simultaneamente: Connected Smart Cities, Parque da Mobilidade Urbana, CSC GovTech e AirConnected. Com uma estrutura diversificada, as trilhas temáticas abordarão desde tendências e práticas de governança até a transformação digital e o impacto socioeconômico das novas tecnologias.

A edição deste ano será realizada no Expo Center Norte, um dos maiores complexos comerciais de São Paulo, com aproximadamente 600.000 m² de área total e infraestrutura completa.

Oportunidades Inéditas para Patrocinadores e Expositores

Em 2025, a Cidade CSC se destaca pelas novas formas de engajamento oferecidas aos participantes e patrocinadores, com pacotes de exposição personalizados que atendem às diferentes necessidades de visibilidade das empresas.

Pacotes de Patrocínio

Os pacotes de patrocínio oferecem uma exposição abrangente da marca, com benefícios que incluem convites VIP, participação em painéis e rodadas de negócios, além da inserção de logotipos e vídeos durante o evento e visibilidade em diversos canais de comunicação da Cidade CSC.

Além disso, patrocinadores podem contar com estandes interativos e ativações de marca personalizadas, proporcionando experiências únicas para cada visitante. As opções de patrocínio incluem:

  • Convites VIP: para acesso a áreas exclusivas e networking com líderes do setor.
  • Participação em Painéis: permitindo à marca se posicionar como referência em debates estratégicos.
  • Visibilidade Extensa: com logotipos e vídeos distribuídos em todas as plataformas do evento.

Formatos de Exposição

Para os expositores, três formatos de participação foram definidos:

  1. Área Livre: um espaço flexível e exclusivo para patrocinadores, permitindo a montagem personalizada do estande e maior liberdade criativa para interações. Espaço também destinado para exposição de veículos e ativações maiores.
  2. Projeto Exclusivo: com montagem incluída e design sofisticado, ideal para patrocinadores que desejam uma presença de destaque.
  3. Exposição Tradicional: para empresas que preferem uma participação mais convencional, com diferentes tamanhos de área à disposição.

Espaço para Startups

O evento também amplia as oportunidades para startups emergentes, que terão um espaço exclusivo para apresentar suas inovações e se conectar com investidores e tomadores de decisão do setor. O objetivo é oferecer um ambiente fértil para o desenvolvimento de novas parcerias e a troca de conhecimento entre empresas emergentes e consolidadas. Para participar deste espaço, as startups terão de preencher um formulário no site oficial, e após avaliação, terão oportunidades exclusivas de participação.

Trilhas Temáticas e Atividades Interativas

A Cidade CSC 2025 também oferece trilhas temáticas, divididas por interesse e setor. As atividades incluem painéis de discussão, masterclasses, entrevistas, keynotes, premiações e mesas redondas, que permitem um aprofundamento nas discussões e oferecem experiências práticas e colaborativas.

Nas trilhas a serem debatidas, estão: Esquenta COP30, Mulheres Líderes nas Cidades Inteligentes e Mobilidade Urbana, Inteligência Artificial, Academia, dentre outros. 

Inscreva-se Já e Faça Parte!

Com um formato inovador e novas oportunidades de participação, a edição de 2025 da Cidade CSC promete ser o evento do ano para quem deseja liderar e acompanhar as transformações urbanas no Brasil. Explore os pacotes de patrocínio e exposição, garanta seu espaço e venha fazer parte do maior ponto de encontro de soluções para cidades inteligentes do país!

Saiba mais: CSC 10 anos – Connected Smart Cities

CONNECTED SMART CITIES 2025: NOVO FORMATO CELEBRA 10 ANOS E AMPLIA DISCUSSÃO SOBRE O FUTURO DAS CIDADES

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Novo formato celebra uma década de inovações e reúne os principais players do mercado para transformar o futuro urbano do país

Em comemoração aos seus 10 anos, a Plataforma Connected Smart Cities anuncia um novo formato para a edição de 2025: A Cidade CSC, será o maior ponto de encontro para soluções de cidades inteligentes no Brasil, com foco em público qualificado, para relacionamento e negócios. O evento, que será realizado no Expo Center Norte, em São Paulo, tem como objetivo transformar a forma como se discutem e implementam estratégias urbanas, reunindo um público diversificado em uma programação que abrange diferentes áreas do desenvolvimento urbano.

O novo formato celebra o legado da plataforma e traz uma expansão significativa na programação. A Cidade CSC será um verdadeiro “hub” de inovação e negócios, com quatro eventos principais acontecendo simultaneamente. Confira a seguir o que esperar de cada um:

1. Connected Smart Cities

O Connected Smart Cities será o centro das discussões sobre desenvolvimento urbano inteligente. Com um histórico de edições bem-sucedidas, ele retorna com iniciativas como o Ranking CSC e o Selo CSC, que mapeiam e premiam as cidades brasileiras com maior potencial de desenvolvimento, além do Prêmio CSC, que reconhece negócios de impacto no setor.

2. Parque da Mobilidade Urbana (PMU)

Considerado o maior evento de mobilidade urbana da América Latina, o Parque da Mobilidade Urbana (PMU) reunirá soluções para a mobilidade ativa e segura, além de debater sobre o futuro do transporte. Um dos destaques será o Prêmio PMU, que reconhece empresas inovadoras e realiza um estudo anual das 100 empresas mais influentes no setor. Os participantes terão a oportunidade de conhecer e interagir com os maiores especialistas em mobilidade urbana do país.

3. CSC GovTech

O CSC GovTech focará na modernização do setor público e na promoção de soluções tecnológicas que facilitam a governança. O evento promoverá um diálogo profundo sobre inovação, eficiência e serviços centrados no cidadão, contando ainda com o Selo CSCGovTech, que avalia e premia boas práticas em governança pública.

4. AirConnected

Voltado para a mobilidade aérea e suas implicações no contexto urbano, o AirConnected trará inovações no setor, discutindo como a mobilidade aérea se integra às cidades inteligentes. Este evento irá explorar novas tecnologias e tendências do transporte aéreo, destacando sua relevância para o desenvolvimento das cidades e suas implicações para a infraestrutura e governança.

Novidades e Formatos de Participação

Para a edição de 2025, a Cidade CSC oferece novas formas de engajamento e personalização para os participantes. Com a proposta de criar uma experiência mais imersiva e interativa, o evento contará com estandes dinâmicos, workshops colaborativos e talks imersivos. A experiência de participação foi redesenhada para permitir que cada participante tenha a liberdade de escolher como deseja se envolver, garantindo uma experiência customizada e enriquecedora.

Além disso, novas oportunidades de visibilidade para empresas e startups estarão disponíveis por meio de pacotes de patrocínio e exposição. Entre as opções, estão desde estandes tradicionais até ativações de marca exclusivas e interativas, projetadas para otimizar a experiência dos expositores e visitantes.

Trilhas Temáticas

Os visitantes terão acesso a diversas trilhas temáticas que abordam tópicos cruciais como transformação digital, sustentabilidade, mobilidade e governança pública. Entre elas, destacam-se:

  • CSC FutureTech e GovTech: Trilhas que exploram a modernização e inovação no setor público e a transformação digital de forma ética e sustentável.
  • Parque da Mobilidade Urbana: Trilhas que exploram os impactos socioeconômicos, logísticos e ambientais da mobilidade urbana.
  • AirConnected & Connected Urban Air Mobility: Trilhas que discutem a integração do transporte aéreo ao desenvolvimento urbano.
  • Startups & Academia: Trilhas que destacam o papel do empreendedorismo e da pesquisa acadêmica no desenvolvimento econômico sustentável do Brasil.

Um Evento para Todos os Públicos

Com essa nova configuração, a Cidade CSC 2025 consolida sua posição como referência nacional no debate sobre cidades inteligentes. O evento trará um espaço dedicado para startups, promovendo oportunidades para empreendedores emergentes apresentarem suas soluções e se conectarem com investidores e decisores do setor.

Com a Cidade CSC, a Plataforma Connected Smart Cities inaugura uma nova era para o desenvolvimento urbano no Brasil. Prepare-se para participar do mais completo evento de cidades inteligentes e explorar as infinitas possibilidades que ele trará para o futuro das cidades brasileiras.

Para mais informações sobre como participar e garantir sua presença nesse evento único, acesse o site oficial da Cidade CSC 2025 e acompanhe todas as novidades!

PETROBRAS VAI CONSTRUIR SUA PRIMEIRA PLANTA DE HIDROGÊNIO RENOVÁVEL NO NORDESTE

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A Petrobras anunciou a construção de sua primeira planta-piloto para a geração de hidrogênio renovável, localizada na Usina Termelétrica do Vale do Açu, em Alto do Rodrigues, no Rio Grande do Norte.

Com um investimento total de R$ 90 milhões, o projeto será realizado em parceria com o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (Senai ISI-ER), e as obras ficarão a cargo da WEG, empresa brasileira reconhecida globalmente em eletrificação.

Segundo informações obtidas pela Agência Gov, a previsão é que a planta-piloto entre em operação no primeiro trimestre de 2026.

A geração de hidrogênio renovável ocorrerá por meio da eletrólise da água, utilizando energia solar. Esse processo envolve a quebra das moléculas de água por uma corrente elétrica, separando hidrogênio e oxigênio.

Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, destacou que o projeto-piloto é fundamental na estratégia da empresa de investir em descarbonização:

“É o primeiro passo para futuras iniciativas comerciais no segmento de hidrogênio sustentável. A produção de hidrogênio renovável a partir da eletrólise da água com energia solar não apenas reduz as emissões de gases de efeito estufa, mas também utiliza recursos naturais abundantes e sustentáveis no país”, afirmou.

A Usina Fotovoltaica de Alto Rodrigues, originalmente projetada para pesquisa e desenvolvimento, terá sua capacidade aumentada de 1,1 MWp para 2,5 MWp, atendendo à demanda da nova unidade-piloto de eletrólise de 2 MW.

A usina de eletrólise será testada em vários modos de operação, utilizando a conexão com a rede elétrica e o sistema de armazenamento existente.

O hidrogênio produzido na planta será utilizado tanto para a geração de energia quanto em estudos sobre a adição desse combustível ao gás natural, alimentando microturbinas que passarão por testes de desempenho e integridade estrutural com a mistura dos dois componentes.

Importante destacar que a Petrobras é a primeira empresa brasileira a investigar os efeitos da adição de hidrogênio renovável ao gás natural em microturbinas.