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INSCRIÇÕES ABERTAS PARA AS REUNIÕES ESTRATÉGICAS REGIONAIS 2025

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Connected Smart Cities convida prefeituras a liderarem o futuro das cidades inteligentes com encontros exclusivos! 

O Connected Smart Cities, uma das principais plataformas de transformação urbana da América Latina, abriu inscrições para a seleção de cidades que desejam sediar as Reuniões Estratégicas Regionais em 2025. As prefeituras interessadas podem se inscrever até o dia 30 de abril para concorrer a uma das 18 vagas disponíveis para encontros que ocorrerão entre abril e dezembro do próximo ano.

As Reuniões Estratégicas Regionais são eventos exclusivos que reúnem os principais atores do ecossistema local, especialistas e convidados estratégicos para debater soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios urbanos. A iniciativa reforça o compromisso do Connected Smart Cities com a evolução das cidades, promovendo a troca de conhecimento e construindo caminhos para um futuro mais conectado.

As cidades selecionadas terão acesso a diversos benefícios, como cinco inscrições cortesia para o evento Cidade CSC e desconto especial para a participação da prefeitura, cinco inscrições gratuitas para o curso online “10 anos de cidades inteligentes”, além de um desconto exclusivo para o curso internacional City Leaders, realizado na University College London (UCL). Além disso, as cidades anfitriãs contarão com ampla visibilidade nacional, sendo divulgadas nas redes sociais, no portal e na newsletter da plataforma.

Desde 2015, o Connected Smart Cities tem sido um catalisador de mudanças, conectando gestores municipais, especialistas e o setor privado para acelerar o desenvolvimento das cidades brasileiras. Agora, as prefeituras têm a oportunidade de se tornarem protagonistas dessa transformação ao sediar um dos encontros regionais e impulsionar soluções inovadoras em seus territórios.

Acesse o edital completo e inscreva-se até 30 de abril: clique aqui

Transforme o presente para liderar o futuro!

BANCO DO BRASIL APRESENTA SOLUÇÕES E PROGRAMAS PARA PPPS E CONCESSÕES

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O Connected Smart Cities reunirá especialistas e gestores públicos para debater inovação, sustentabilidade e desenvolvimento urbano no 1º Congresso Internacional Amazonas de Inovação, Agricultura e Sustentabilidade.

O Banco do Brasil apresentou, durante sua participação no P3C – PPPs e Concessões, um conjunto de ações estratégicas voltadas ao fortalecimento do setor de infraestrutura no país. A atuação da instituição tem se concentrado especialmente na oferta de garantias e na capacitação técnica de agentes públicos, com o objetivo de impulsionar projetos sustentáveis e atrativos para investidores.

Entre os destaques, o BB reforçou seu papel como fornecedor de garantias para projetos de concessão e PPPs. Por meio de instrumentos como fianças bancárias e seguros-garantia, o banco atua na mitigação de riscos financeiros, contribuindo para aumentar a segurança jurídica e a viabilidade econômica dos empreendimentos. Essa estratégia tem sido essencial para destravar investimentos em setores prioritários como saneamento básico, mobilidade urbana e iluminação pública.

Sobre este tema, o Banco do Brasil participou em dois painéis sobre PPPs Sociais para apresentar seu apoio ao desenvolvimento do setor. Daniel Sobrinho, Assessor Empresarial do Banco do Brasil participou de painel sobre as PPPs de Saúde e contribuiu com os desafios e oportunidades para o desenvolvimento de PPPs no setor de saúde, incluindo  hospitais, unidades básicas de saúde e redes de diagnóstico. Já Vanderson Delapedra, Assessor de  Unidade Estratégica do Banco do Brasil contribui com a exploração do tema de garantias e riscos para o desenvolvimento do setor de PPPs Sociais no setor de Educação.

A capacitação técnica também é um pilar central da atuação do Banco do Brasil nesse segmento. A instituição tem promovido cursos, oficinas e parcerias com entidades especializadas, com foco na qualificação dos projetos e no fortalecimento institucional dos entes públicos. A iniciativa busca elevar o padrão técnico das propostas e garantir maior eficiência e transparência na estruturação dos contratos.

Nesta pauta, Leiner Jean Bastos, Gerente de Soluções do Banco do Brasil, apresentou as iniciativas do banco em painel com o tema: Capacitação em PPPs debatendo a capacitação como pilar para o desenvolvimento positivo das PPPs e Concessões em Infraestrutura no país. Dentre os projetos, foi apresentado o PPP Flix, além de outras iniciativas que o banco tem apoiado, contemplando o sorteio realizado no P3C, onde foram sorteadas 10 certificações internacionais CP3P para agentes públicos subnacionais.

Com essas frentes de atuação, o Banco do Brasil reafirma seu compromisso com o desenvolvimento da infraestrutura nacional, oferecendo soluções integradas que combinam solidez financeira e conhecimento técnico. A participação no P3C reforça o posicionamento da instituição como parceira estratégica para o avanço das parcerias público-privadas no Brasil.

TRANSFORMAÇÃO DIGITAL MUNICIPAL: A URGÊNCIA DE MÉTRICAS ESTRUTURADAS PARA A EVOLUÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

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A era digital trouxe desafios e oportunidades sem precedentes para a administração pública brasileira. Como advogada atuante na área de direito público e observadora atenta das transformações digitais no setor governamental, tenho acompanhado a urgente necessidade de estabelecermos métricas objetivas para avaliar e impulsionar a jornada de transformação digital dos municípios brasileiros.

A transformação digital da administração pública não é mais uma opção, mas uma necessidade imperativa. Dados recentes demonstram que municípios com maior maturidade digital apresentam redução de até 40% nos custos operacionais e aumento significativo na satisfação dos cidadãos com os serviços públicos¹.

A ausência de métricas estruturadas, com dados primários e secundários, para acompanhar a evolução digital dos municípios brasileiros tem gerado disparidades significativas na qualidade dos serviços públicos e ineficiências na alocação de recursos. Enquanto algumas cidades já oferecem mais de 80% de seus serviços em formato digital, outras ainda mantêm processos inteiramente analógicos, criando um abismo digital que afeta diretamente a vida dos cidadãos².

Os impactos práticos desta disparidade são evidentes. Em municípios com baixa maturidade digital, cidadãos ainda enfrentam filas presenciais para serviços que poderiam ser resolvidos em minutos através de uma plataforma digital. Empresários perdem dias em processos burocráticos que, em cidades digitalmente maduras, são concluídos em horas. A falta de integração entre sistemas resulta em retrabalho, desperdício de recursos públicos e decisões baseadas em dados desatualizados ou inconsistentes.

Evidências empíricas demonstram ganhos substanciais com a digitalização estruturada³:

  • Redução de 65% no tempo médio de atendimento ao cidadão
  • Economia de 30% a 45% nos custos operacionais
  • Diminuição de 70% no consumo de papel
  • Aumento de 80% na transparência das informações públicas
  • Redução de 50% no tempo de abertura de empresas

A implementação de métricas estruturadas de maturidade digital permite⁴:

  1. Diagnóstico preciso do estágio atual
  2. Planejamento baseado em evidências
  3. Alocação eficiente de recursos
  4. Monitoramento objetivo do progresso
  5. Comparabilidade entre municípios similares

Para o cidadão, os benefícios são imediatos e tangíveis⁵:

  • Acesso 24/7 aos serviços públicos
  • Eliminação de deslocamentos desnecessários
  • Redução no tempo de resposta
  • Maior transparência no acompanhamento de solicitações
  • Canais integrados de atendimento

Para a administração municipal, os ganhos são expressivos⁶:

  • Otimização de recursos humanos e financeiros
  • Decisões baseadas em dados
  • Melhor gestão do conhecimento
  • Redução de erros operacionais
  • Aumento na arrecadação por maior eficiência

A adoção de um framework técnico (considerando dimensões como: infraestrutura digital; serviços digitais; governança de dados; e ecossitema digital) permitiria não apenas um diagnóstico preciso da situação atual, mas também forneceria insights acionáveis para orientar os esforços de transformação digital. Municípios poderiam identificar áreas prioritárias de investimento, comparar seu desempenho com seus pares e medir o retorno sobre o investimento de suas iniciativas digitais.

Além disso, a disponibilização pública desses dados e análises promoveria maior transparência e engajamento cidadão, criando um ciclo virtuoso de melhoria contínua na prestação de serviços públicos digitais.

Nesse sentido, o marco legal brasileiro, especialmente a Lei 14.129/2021 que estabelece os principios, regras e instrumentos para o Governo Digital e o Decreto 12.198/2024 que trata da Estratégia Nacional de Transformação Digital, estabelece diretrizes claras para esta evolução.

A experiência internacional corrobora a necessidade de metrificar o digital. Países que implementaram sistemas de medição de maturidade digital municipal, como Estônia, Singapura e Portugal, apresentam índices de satisfação cidadã superiores a 85% e reduções significativas nos custos operacionais governamentais⁷.

O momento atual exige ação. A pandemia acelerou a demanda por serviços digitais e expôs as fragilidades dos municípios menos preparados. Aqueles que já possuíam maior maturidade digital demonstraram maior resiliência e capacidade de adaptação⁸.

A estruturação de métricas para acompanhamento da evolução digital municipal não é apenas uma questão de modernização administrativa, mas de justiça social e desenvolvimento econômico. Municípios digitalmente maduros atraem mais investimentos, geram mais empregos qualificados e oferecem melhor qualidade de vida aos seus cidadãos⁹.

O caminho para a transformação digital municipal passa necessariamente pela implementação de métricas digitais estruturadas de acompanhamento. Não se trata apenas de medir progresso, mas de garantir que os investimentos em tecnologia se traduzam em benefícios reais para a sociedade. O futuro da administração pública é digital, e precisamos garantir que todos os municípios brasileiros estejam preparados e orientados para essa realidade, com base em dados concretos e análises robustas.

¹Deloitte. "The journey to government's digital transformation". 2019.
²BNDES. "Transformação Digital de Governos Estaduais e Distrital". 2021.
³Banco Mundial. "Digital Government Readiness Assessment". 2020OCDE. "Digital Government Index: 2019 results". 2020Nações Unidas. "E-Government Survey 2020". 2020Gartner. "Digital Government Benchmarks". 2021e-Estonia Briefing Centre. "e-Estonia facts". 2022FGV. "Impactos da Pandemia na Transformação Digital dos Municípios". 2021Banco Interamericano de Desenvolvimento. "The Age of Digital Productivity". 2022

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities. 

CONECTIVIDADE AVANÇADA E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL COLOCAM AS CIDADES BRASILEIRAS NA VANGUARDA DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

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Atualmente, o desenvolvimento econômico das cidades depende da combinação fundamental entre os avanços tecnológicos da conectividade móvel e uma visão estratégica sólida por parte da gestão pública. Ninguém mais questiona que sistemas de saúde, transporte, educação e segurança com alto nível de qualidade e eficiência necessitam de condições técnicas de última geração. Isso se torna  ainda mais evidente em um cenário global no qual muitas cidades têm adotado ferramentas avançadas para solucionar problemas, criar novos serviços, atrair investimentos e oferecer melhores condições de vida e de trabalho aos seus cidadãos. A competitividade mostra um ambiente saudável e reflete o comprometimento dos gestores públicos e das sociedades locais com a modernização contínua em meio à uma transformação tecnológica cada vez mais acelerada. 

Faço essa reflexão motivado pelos recentes anúncios que presenciei no Mobile World Congress (MWC) Barcelona 2025, realizado no início de março. Esse evento, considerado o mais importante encontro mundial sobre o mercado de Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs), trouxe um consenso sobre os avanços do 5G-Advanced (5G-A), uma evolução natural do 5G, e seu impacto nas políticas públicas. A principal vantagem está na capacidade de operar com velocidade de conexão extremamente elevada, chegando a 10 Gbps, ou seja, 10 vezes maior do que a do 5G atual, além de reduzir ainda mais a latência ou tempo de resposta. Essa evolução permite a execução de aplicações críticas em tempo real, onde cada milissegundo faz diferença. No contexto urbano, essa tecnologia permite que dispositivos e sensores se comuniquem instantaneamente, otimizando, por exemplo, o gerenciamento do trânsito ou os sistemas de segurança pública.

A convergência entre o 5G-A e a inteligência artificial (IA) foi outro tema de relevância discutido no evento. Essa combinação pode ser entendida sob duas perspectivas complementares. A primeira, chamada de “Redes para IA”, envolve a criação de uma infraestrutura de alta capacidade, baixa latência e conectividade estável, fundamental para sustentar o processamento distribuído exigido por aplicações inovadoras, como, por exemplo, veículos autônomos e diagnósticos médicos em grande escala. A segunda, denominada “IA para Redes”, é caracterizada pelo uso da própria inteligência artificial para otimizar a gestão das redes móveis. Essa abordagem permite o monitoramento ininterrupto e em tempo real, a correção automática de falhas e a adaptação dinâmica dos recursos, resultando em mais economia, sustentabilidade e segurança. Dessa forma, as cidades passam a contar não apenas com comunicações ultrarrápidas, como também com soluções inteligentes que se ajustam automaticamente, garantindo alto desempenho, disponibilidade constante e experiências personalizadas para cidadãos, gestores e empresas.

Um exemplo dessa convergência são os chamados “gêmeos digitais”, modelos virtuais detalhados que, ao serem alimentados com dados coletados via conexão móvel e processados por IA, possibilitam uma gestão urbana preventiva e planificada, fundamentada em dados precisos. Projetos de distribuição de energia em um bairro, de análise da expansão da rede de água e esgoto em uma comunidade, da otimização da malha viária em todo um município, entre muitos outros, podem ser beneficiados. Singapura, por exemplo, utiliza essa tecnologia para simular cenários críticos, como evacuações de estádios, melhorando significativamente suas estratégias de segurança durante grandes eventos. No Reino Unido, cidades compartilham dados para aprimorar a gestão de infraestrutura e transporte. Dubai monitora a infraestrutura em tempo real com foco em eficiência energética e segurança pública, enquanto Nova York implementou um sistema para reduzir o consumo de energia em edifícios públicos.

No setor da mobilidade urbana, o 5G-A, aliado a tecnologias como Internet das Coisas (IoT) e análise de big data, vem promovendo transformações expressivas. Experiências internacionais demonstram que a integração de sensores, dispositivos conectados e algoritmos de inteligência artificial pode otimizar o fluxo de veículos, reduzir congestionamentos e até diminuir a emissão de poluentes. Cidades como Pequim e Shenzhen são verdadeiros laboratórios dessa transformação. Em Pequim, por exemplo, sistemas de semáforos inteligentes reduziram os congestionamentos em mais de 10% ao ajustar automaticamente os tempos conforme o fluxo de veículos. Já em Shenzhen, corredores inteligentes para veículos autônomos reduziram em até 20% a incidência de acidentes, melhorando sensivelmente a fluidez do trânsito.

Brasil na vanguarda do 5G-A

No Brasil, os distritos industriais, importantes polos econômicos na maioria dos municípios, devem experimentar impactos positivos significativos com a chegada do 5G-A. A digitalização impulsionada por essa tecnologia, em conjunto com a automação, tem o potencial de aumentar consideravelmente a produtividade e melhorar a logística. Essa combinação também estimula o surgimento de novos negócios, a criação de empregos e o aumento das receitas públicas. A aplicação da IoT e big data na cadeia de suprimentos, por exemplo, agiliza o transporte de mercadorias, beneficiando toda a cadeia produtiva. 

O próximo passo para o setor de telecomunicações é a adoção definitiva do 5G-A. Nesse cenário, o Brasil sai na frente, pois já adotou o padrão 5G Standalone (SA), uma infraestrutura de rede totalmente independente do 4G, ao contrário de países que ainda migram do 5G Non-Standalone (NSA). A decisão antecipada da Anatel, contemplada no leilão de 2021, permite que as operadoras brasileiras implementem rapidamente o 5G-A por meio de uma simples atualização de software na maioria dos casos, dispensando a necessidade de substituição de equipamentos.

Atualmente, o 5G já alcança 69% da população brasileira, e testes realizados no país confirmam o potencial do 5G-A em alcançar as velocidades prometidas. Um ponto estratégico destacado para acelerar essa expansão é o leilão da faixa de 6 GHz, previsto para 2026, essencial para ampliar a capacidade das redes. Segundo recomendações do “White Paper para o Desenvolvimento do 5G-A no Brasil”, lançado no MWC Barcelona, é importante que o país inicie a implementação dessa tecnologia ainda em 2025. Ao tomar essas medidas, o Brasil pode consolidar uma posição de vanguarda tecnológica, avançando rapidamente para se tornar líder em inovação e conectividade móvel na América Latina e no cenário mundial.

O mercado de cidades inteligentes está crescendo rapidamente. Segundo a Fortune Business Insights, esse setor, avaliado em aproximadamente US$ 623,90 bilhões em 2023, deve atingir US$ 4,647 trilhões até 2032, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 25,2%. No Brasil, as iniciativas voltadas para cidades inteligentes já movimentam bilhões de reais anualmente. Ao acelerar a implementação do 5G-Advanced, o país não apenas reforça seu compromisso com a inovação tecnológica, mas sinaliza para o mercado sua capacidade de acompanhar tendências emergentes. 

As cidades brasileiras estão diante de uma oportunidade única de impulsionar seu desenvolvimento econômico e social, aproveitando a infraestrutura existente para melhorar a qualidade de vida e a prosperidade de seus habitantes. Em última análise, esse é o caminho que levará o país a se destacar globalmente em um cenário no qual a conectividade avançada já não é apenas um diferencial competitivo, mas uma condição essencial para o futuro.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities. 

MANAUS RECEBE A PRIMEIRA REUNIÃO ESTRATÉGICA REGIONAL DE 2025

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O Connected Smart Cities reunirá especialistas e gestores públicos para debater inovação, sustentabilidade e desenvolvimento urbano no 1º Congresso Internacional Amazonas de Inovação, Agricultura e Sustentabilidade.

A cidade de Manaus se prepara para receber a primeira Reunião Estratégica Regional de 2025 do Connected Smart Cities. O encontro acontecerá no 1º Congresso Internacional Amazonas de Inovação, Agricultura e Sustentabilidade, consolidando a capital amazonense como um dos principais polos de inovação do país. Atualmente, Manaus ocupa a terceira posição no ranking das cidades mais inteligentes do Norte e se destaca nacionalmente na nona colocação no eixo de empreendedorismo.

As reuniões estratégicas regionais são fóruns de alto nível que reúnem especialistas, gestores públicos e representantes do setor privado para debater soluções inovadoras para as cidades brasileiras. Com um ambiente propício para networking e colaboração, os encontros promovem debates fundamentais para o desenvolvimento de municípios mais conectados, sustentáveis e resilientes.

A programação do evento contará com a abertura e apresentação do Connected Smart Cities, seguida da divulgação do Ranking e Selos Connected Smart Cities. Os painéis abordarão temas como sustentabilidade urbana, destacando a importância da energia limpa e da gestão de resíduos, além de estratégias para tornar as cidades mais resilientes diante de desafios ambientais, como secas extremas e recuperação rápida. Entre os destaques da agenda, a discussão sobre Parcerias Público-Privadas (PPPs) e o potencial de investimentos por meio do Fundo FIDRS promete trazer insights valiosos para gestores municipais.

Além de Manaus, outras 17 prefeituras terão a oportunidade de participar das reuniões estratégicas regionais, que ocorrerão de abril a dezembro de 2025. As cidades selecionadas terão benefícios exclusivos, como inscrições cortesia para o evento Cidade CSC, acesso ao curso online “10 Anos de Cidades Inteligentes” e descontos para a participação no curso City Leaders da University College London, em Londres.

Ainda há tempo para inscrever sua cidade e fazer parte desse movimento! As inscrições para as reuniões do segundo semestre estão abertas até 30 de abril. Essa é a oportunidade para que municípios de todo o Brasil se destaquem na construção de um futuro mais inteligente, sustentável e inovador.

Clique aqui para saber mais.

 

COMO A GESTÃO COLABORATIVA ESTÁ TRANSFORMANDO O CONCEITO DE CIDADES INTELIGENTES

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Curso capacita gestores públicos com ferramentas estratégicas para uma gestão mais inovadora

A governança colaborativa tem se consolidado como um modelo essencial para enfrentar desafios cada vez mais complexos na gestão pública. Ao estabelecer parcerias entre diferentes atores da sociedade, como governos, empresas e organizações da sociedade civil, essa abordagem amplia a capacidade de formulação e execução de políticas públicas.

O conceito se baseia na ideia de gestão pública em rede, promovendo colaboração entre instituições para o tratamento de problemas que vão além das fronteiras do Estado. Essas parcerias podem ocorrer de forma público-público (entre entidades governamentais), público-privado (entre o Estado e empresas ou organizações da sociedade civil) e privado-privado (entre empresas e OSCs para enfrentar questões públicas, como sustentabilidade e responsabilidade social).

Leia mais: Governança Inteligente é o Caminho para Cidades mais Sustentáveis e Conectadas

A governança colaborativa busca agregar valor à sociedade, promovendo transparência, confiança e impacto positivo na vida das pessoas. Para isso, alguns elementos são fundamentais: arranjos institucionais, que são regras e recursos estabelecidos para atuação conjunta; relações entre organizações, definindo interações formais e informais; coalizões influenciadoras, que impactam as decisões de políticas públicas; processos de negociação dinâmicos, permitindo ajustes constantes; e gestão de desempenho, garantindo resultados efetivos.

A crescente complexidade dos problemas enfrentados pela sociedade impulsiona a adoção desse modelo. Questões que antes eram resolvidas de maneira segmentada em setores como saúde, educação e segurança, agora exigem um olhar integrado e a participação de diferentes agentes para garantir soluções eficazes.

Leia mais: A Dimensão do ESG e seus Impactos na Gestão e Governança Pública 

Apesar dos benefícios, a implementação da governança colaborativa enfrenta obstáculos significativos. Segundo Camila Murta, advogada especializada em direito público municipal e governança corporativa, Líder GT Compras Públicas da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) e Sr. Procurement Specialist na Amazon Web Services, um dos principais desafios é a resistência cultural dentro dos próprios órgãos governamentais. “Muitos gestores públicos, acostumados com modelos tradicionais de governança, vêem as plataformas de participação cidadã como uma ameaça à sua autoridade ou um complicador desnecessário nos processos decisórios”, explica.

Essa postura resulta, muitas vezes, em implementações superficiais dessas ferramentas, onde elas servem apenas para atender exigências legais, sem um compromisso real com a participação cidadã. Outro ponto destacado pela especialista é a inclusão digital. Em um país marcado por desigualdades sociais e econômicas, existe o risco de que essas tecnologias ampliem as vozes de quem já tem acesso à informação, enquanto marginalizam ainda mais aqueles sem acesso ao mundo digital.

Leia mais: Governança Eficiente é Base Sólida para Cidades Inteligentes

A solução, segundo Camila Murta, está na mudança de mentalidade dos gestores públicos. “Os gestores precisam ver a participação cidadã não como um obstáculo, mas como um recurso valioso para uma governança mais eficiente e legítima. Isso requer um compromisso genuíno com a transparência e a abertura para o diálogo, mesmo quando as opiniões divergem”, afirma.

A adoção de tecnologias digitais é um dos pilares da governança colaborativa atualmente. Ferramentas como plataformas de participação cidadã, aplicativos de transparência governamental e sistemas de gestão digital permitem uma interação mais eficiente entre governo e sociedade. Essas tecnologias garantem um maior engajamento, proporcionando aos cidadãos a oportunidade de influenciar decisões e acompanhar de perto as ações governamentais.

O tema será aprofundado no Curso 10 Anos de Cidades Inteligentes no Brasil, especificamente no Módulo 7, intitulado “Ferramentas para Governança Colaborativa”. O módulo abordará as tecnologias voltadas ao engajamento cidadão e à governança digital, além de plataformas para participação e transparência. A discussão promete trazer insights valiosos sobre como essas ferramentas podem transformar a relação entre Estado e sociedade, promovendo uma gestão pública mais integrada e eficiente.

Leia mais: Últimos Dias para Garantir sua Vaga no Curso 10 anos CSC 

Mais do que uma capacitação, esse curso é um mergulho profundo na história, desafios e oportunidades que moldaram o conceito de cidades inteligentes no Brasil. Baseado no Relatório Connected Smart Cities – 10 Anos, que reúne contribuições de mais de 150 especialistas dos setores público, privado e acadêmico, ele proporciona um panorama amplo e aprofundado sobre o tema. Além disso, oferece aos participantes ferramentas estratégicas, estudos de caso e um espaço de networking qualificado para gestores que desejam transformar suas cidades em modelos inteligentes e sustentáveis. Se você é um tomador de decisão e quer estar preparado para os desafios do futuro, essa é uma oportunidade única!

Confira mais informações sobre o curso, clique aqui. 

MUDANÇAS CLIMÁTICAS PEDEM AÇÕES CADA VEZ MAIS EFETIVAS DOS GESTORES

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Tecnologia é aliada das cidades nas respostas às ‘violências’ do clima

Não há como fechar os olhos. E se vendar os olhos, as consequências são sentidas nas ruas, avenidas, bairros e cidades. Quando o assunto são as emergências climáticas, toda atenção do Poder Público tem de se debater sobre a questão principal: o que o gestor – especialmente de uma Cidade Inteligente – está fazendo para assegurar uma resposta afirmativa às mudanças do clima sentidas em todas cidades, estados e países?

Partindo da premissa que a não ação a este tema tão atual será catastrófica a curto, médio e longo prazo, em Santos os projetos relativos às respostas das alterações climáticas estão na pauta do dia – e isso não é de hoje. Já em 2016, nossa Cidade criou uma Comissão Municipal de Mudanças Climáticas (CMMC), passando a ser, logo em seguida, um modelo no enfrentamento das emergências climáticas com várias ações consolidadas. 

Outra concreta resposta às reações cada vez mais violentas do clima foi dada há oito anos, quando se estabeleceu o Plano Municipal de Mudança do Clima de Santos. A Cidade foi a primeira do País a ter uma legislação voltada exclusivamente às mudanças climáticas. Em 2022, esta iniciativa passou a se chamar Plano de Ação Climática de Santos (PACS), com a previsão de 50 metas para serem cumpridas entre 2025 e 2050 (https://www.santos.sp.gov.br/?q=noticia/santos-traca-plano-com-50-metas-para-reduzir-impactos-ambientais).

Entre as ações planejadas, está o plantio de 10 mil árvores até 2028 (https://www.santos.sp.gov.br/?q=noticia/programa-santos-sustentavel-vai-plantar-10-mil-arvores-nos-proximos-quatro-anos). 

Mudanças climáticas
Foto: Henrique Teixeira/Prefeitura de Santos

Em uma ‘smart city’, a resiliência climática tem de andar de mãos dadas com a tecnologia. Tendência cada vez mais forte nas cidades brasileiras, a criação de Centros de Controle Operacional (CCOs) é outro forte elemento usado pelas administrações municipais nas respostas às ocorrências extremas do clima – não só nas capitais, mas também em municípios menores. 

As cidades despertaram para o uso desta importante ferramenta.  Em Santos buscamos nos inspirar em modelos nacionais como o Centro de Operações Rio (COR) e modelos internacionais como Bogotá, Nova Iorque e Singapura. Consolidamos o nosso formato calcado na integração das agências públicas.

Tudo isso para mantermos nossos resultados em nível de excelência. Em janeiro – mês tradicional de fortes chuvas em toda a Baixada Santista -, o monitoramento preciso das 2.900 câmeras ativadas no CCO foi crucial para o registro de ‘zero ocorrências’ graves nos morros e em áreas críticas do Município. E isso considerando que no primeiro mês deste ano, Santos registrou 365,6 mm de chuva – acima da média do índice pluviométrico dos últimos 25 anos para o mês, que é de 326,5 mm.

Mudanças climáticas
Foto: Divulgação/Prefeitura de Santos

Claro que, para este resultado, também foram fundamentais as obras de contenção feitas pela Administração Municipal realizadas nos últimos anos nos morros e áreas de encostas, essenciais para reduzir os impactos de fortes chuvas e minimizando deslizamentos, enchentes e alagamentos na Cidade.

Ainda no item inovação, Santos começou em 2018 um projeto-piloto de proteção costeira implantado pela Prefeitura em parceria com a Unicamp, instalando barreiras submersas (geobags). Esta moderna ferramenta passou a evitar estragos nas calçadas, durante as fortes ressacas, ao mesmo tempo que teve impacto na recuperação da faixa de areia nas praias (https://www.santos.sp.gov.br/?q=noticia/protecao-as-praias-de-santos-com-geobags-sera-expandida).

Mudanças climáticas
Foto: Francisco Arrais/Arquivo Prefeitura de Santos

Falando em avanços tecnológicos, é perceptível a noção de que a inteligência artificial (IA) tende a ser outra forte aliada dos gestores na prevenção de eventos climáticos extremos. Ainda estão na memória de todos as imagens das enchentes em várias partes do planeta – desde as do Rio Grande do Sul, entre abril e maio em 20024, como as de em Valência (Espanha), em outubro do ano passado.

Em um futuro próximo, teremos os Centros de Controle Operacional (CCOs) cada vez mais aptos e eficazes para antecipar as tragédias, tornando-se verdadeiros Centros Preditivos de ocorrências de várias naturezas, evitando mortes e perdas. Assim, nossas cidades não terão mais medo do que possa vir do céu e dos demais efeitos das mudanças climáticas.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

ÚLTIMOS DIAS PARA GARANTIR SUA VAGA NO CURSO 10 ANOS CSC

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Capacitação estratégica para gestores que querem transformar suas cidades com inovação e sustentabilidade

Prefeitos, secretários, assessores e profissionais que desejam transformar suas cidades em modelos inteligentes e sustentáveis têm últimos dias para garantir sua participação no curso especial “10 Anos CSC”, uma iniciativa baseada no Relatório Connected Smart Cities – 10 Anos. O curso ocorre nos dias 28 e 29 de abril, em formato híbrido, combinando imersão presencial no Auditório do CREA-SP, em São Paulo, e conteúdo EAD assíncrono.

Diferente de outras capacitações, o curso 10 Anos CSC é resultado de uma década de estudos e colaborações entre mais de 150 especialistas dos setores público, privado e acadêmico. Com base no Relatório CSC, o programa oferece um olhar aprofundado sobre mobilidade, tecnologia, sustentabilidade, segurança e educação, trazendo casos práticos de cidades brasileiras de diferentes portes.

O curso tem o objetivo de capacitar prefeitos eleitos, secretários municipais e assessores estratégicos, e demais envolvidos nas pautas de cidades inteligentes, inovação, tecnologia da informação e comunicação, projetos especiais, planejamento, administração, desenvolvimento econômico e social, transformação digital e dentre outros eixos que permeiam a construção de cidades mais inteligentes e conectadas. Entre os temas abordados no curso estão: Estágios de desenvolvimento das cidades inteligentes; Tendências tecnológicas, como Big Data, 5G e IoT; Ferramentas para planejamento e monitoramento de projetos urbanos; Exemplos reais de gestão inovadora e governança colaborativa.

O programa é dividido em duas partes: Presencial (28 e 29 de abril | CREA-SP – São Paulo): serão dois dias de imersão estratégica com especialistas, troca de experiências e discussões sobre o futuro das cidades. Já o EAD Assíncrono contará com 24 módulos de aprofundamento, com estudos de caso, videoaulas e quizzes.

Garanta sua vaga! As vagas são limitadas e as inscrições estão na reta final. Para participar, acesse o site oficial do Connected Smart Cities e faça sua inscrição antes do encerramento das vagas: https://learn.connectedsmartcities.com.br/curso-10-anos-de-cidades-inteligentes-no-brasil/ 

Não perca essa oportunidade de fazer parte do futuro das cidades inteligentes no Brasil!

SUA CIDADE AINDA NÃO TEM UM GÊMEO VIRTUAL? CALMA… MAS ELA VAI PRECISAR TER.

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O Gêmeo Virtual é uma plataforma estratégica que transforma dados em decisões. Ele simula, analisa e projeta o comportamento de cidades inteiras com base em dados coletados em tempo real. Cidades como Rennes, Paris, Cairo, Jaipur, Singapura, Kyoto e New Brunswick já utilizam essa tecnologia para tornar sua gestão urbana mais inteligente, segura e sustentável.

A partir de sensores, câmeras e sistemas conectados, é possível construir uma representação virtual do ecossistema urbano. Isso permite à administração pública monitorar e reagir em tempo real, antecipando problemas e otimizando recursos.

No Brasil, onde os desafios com segurança pública são enormes, o Gêmeo Virtual pode ser decisivo. Com ele, é possível mapear vulnerabilidades, planejar ações de segurança, prever cenários críticos e reagir com mais precisão. 

Em casos de desastres naturais, como enchentes ou deslizamentos, o Gêmeo Virtual ajuda a planejar evacuações e redirecionar recursos com base em simulações realistas — salvando vidas e reduzindo impactos.

A mobilidade urbana também ganha muito com essa tecnologia. Por meio do Gêmeo Virtual, gestores podem analisar padrões de tráfego, prever congestionamentos e testar, de forma segura e antecipada, novas rotas de ônibus, ciclovias ou mudanças no trânsito. O resultado: menos tempo no trânsito, menos poluição, mais qualidade de vida.

Já o Gêmeo Digital entra em cena quando o objetivo é representar com precisão física a estrutura de um prédio, ponte ou sistema específico. Essa réplica digital pode identificar falhas estruturais, prever manutenções e aumentar a segurança da infraestrutura urbana.

Ao testar cenários hipotéticos, tanto Gêmeos Virtuais quanto Digitais permitem que gestores avaliem o impacto de novos empreendimentos, alterações no zoneamento ou projetos de infraestrutura antes que qualquer ação aconteça de fato — reduzindo custos e riscos.

O Gêmeo Virtual é, portanto, indispensável para cidades que desejam se modernizar e enfrentar os desafios do crescimento urbano. Ele integra monitoramento, planejamento, segurança e mobilidade em uma só plataforma.

Sua cidade vai ter que ter. Ou vai ficar para trás na revolução tecnológica, que já começou.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

COP30: BELÉM (PA) RECEBE 40 ÔNIBUS ELÉTRICOS PARA REDUZIR EMISSÕES DO TRANSPORTE PÚBLICO

Capital paraense, que prepara a realização da COP 30, compra modelo e-Bus, da Eletra, para circular em corredor da região metropolitana

Em meio aos preparativos para sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em novembro, a cidade de Belém (PA) dá um passo importante para diminuir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) no meio ambiente ao comprar ônibus elétricos.

Com investimento de R$ 486 milhões mediante licitação, o governo do Pará adquiriu 265 ônibus destinados exclusivamente ao Sistema BRT Metropolitano, que serve a região metropolitana de Belém.

Segundo a Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos de Transporte (Artran), responsável por acompanhar e fiscalizar o processo da compra, 40 veículos são elétricos e 225 movidos a diesel modelo Euro 6. Ou seja, eles vêm equipados com a tecnologia de redução de 80% dos poluentes: 133 da Volkswagen e 92 da Mercedes-Benz.

Os 40 e-Bus são da Eletra e vão rodar no Corredor de Transporte Coletivo BRT Almirante Barroso. Fabricados inteiramente no Brasil, os veículos possuem chassi da Mercedes, carroceria Caio e motor elétrico, inversor e bateria da WEG recarregável em quatro horas.

Ônibus elétricos silenciosos com ar-condicionado

Com 12 metros de comprimento, o ônibus é silencioso, dispõe de ar-condicionado, wi-fi e entradas USB. Ele tem autonomia de 220 quilômetros, pode acomodar até 74 passageiros e oferece espaços para cadeirante e bicicleta. O piso se conecta diretamente ao nível da plataforma BRT, facilitando o acesso dos usuários.

Esta é a segunda aquisição de ônibus elétricos para a capital paraense. Em julho do ano passado, a cidade incorporou cinco veículos da fabricante chinesa Higer Bus – representada no Brasil pela empresa TEVX –  modelo Azure A12 BR. Uma particularidade do Azure é a construção em monobloco, considerado um padrão avançado para os ônibus de transporte público.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente afirma que a meta do Pará é reduzir em 37% as emissões de GEE até 2030 e 43% cinco anos mais tarde. “O sistema BRT terá participação importante no trabalho de descarbonização, porque vai conectar o terminal da capital aos municípios de Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara do Pará e Santa Izabel do Pará”, afirma Cláudio Conde, diretor de regulação e planejamento da Artran.

Ele acrescenta que o passageiro precisará de apenas um bilhete para embarcar, acessar pontos de parada, estações ou terminais de integração de sua escolha.

Vistoria dos ônibus elétricos

Ao receber os novos veículos, a Artran executa a vistoria no estacionamento do Estádio Olímpico Novo Mangueirão, a fim de verificar se todos os itens inseridos no contrato estão em conformidade. Em seguida, eles são repassados ao sistema BRT para entrar em operação. “Encaminhamos os ônibus elétricos em lotes de 10 unidades”, informa Conde.

Com os novos ônibus, o Sistema BRT Metropolitano espera abreviar os deslocamentos entre os municípios da Grande Belém, melhorar a oferta de transporte nos bairros e baratear as despesas e aumentar a comodidade dos passageiros durante as viagens.

“Estamos construindo um novo sistema de mobilidade para que a população chegue mais rápido no seu local de trabalho e na sua casa, podendo passar mais tempo com a família”, afirma.

Conde acredita que, do ponto de vista técnico, o ônibus elétrico é tão bom ou melhor que o modelo com motor a combustão. “Além disso, o e-Bus proporciona mais conforto aos passageiros e agride bem menos o meio ambiente”, comemora o executivo”.

Preparo para a COP30

Os ônibus elétricos que começarão a rodar em Belém se juntam aos e-Bus da Eletra já em: Divl circulação em outras cidades brasileiras, como São Paulo, Sorocaba, Vargem Grande Paulista, Bertioga, Osasco, Guarujá, São Bernardo do Campo (SP), Goiânia (GO), Salvador (BA), Vitória (ES), Porto Alegre (RS) e Manaus (AM).

A modernização do transporte público da região metropolitana de Belém vai ao encontro da organização da COP 30, que deverá reunir representantes de mais de 190 países para debater e acordos com vistas à redução de emissões de GEE e ao combate das mudanças climáticas.

“Para sediar o evento, o governo do Pará iniciou os preparativos com mais de um ano de antecedência. É um trabalha em conjunto com os governos federal e municipal e também com a iniciativa privada para preparar a capital”, explica Conde.

O diretor da Artran revela que o Estado vem tomando uma série de medidas, como a contratação de consultoria para fazer o diagnóstico e mapear as soluções para a cidade sediar a conferência. “O transporte público está no contexto da sustentabilidade e tem o objetivo de viabilizar o ir e vir das pessoas sem causar transtornos na cidade e sem poluir o meio ambiente”, completa.

Fonte: Mobilidade Estadão