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#TALKSPMU COM FERNANDO JOSÉ M. RAMOS | DIRETOR EXECUTIVO DE NEGÓCIOS DA L2L

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Durante o evento, Parque da Mobilidade Urbana, o Diretor Executivo de Negócios da L2L, do Grupo Pardini, participou de um bate-papo para discutir os benefícios dos drones no sistema de saúde

Na entrevista, o Diretor Executivo De Negócios Da L2L, do grupo Pardini, empresa que tem como propósito democratizar o acesso ao melhor diagnóstico, abordou sobre a implementação dos drones nas operações de saúde.

Para contar um pouco mais sobre o projeto, em entrevista para #TalksPMU e Mobilidade Estadão, Fernando Ramos, detalhou como o Grupo Pardini está trabalhando para tornar a coleta e entrega de exames por meio de drones uma realidade no Brasil.

DESTAQUES DA ENTREVISTA

  1. Fernando Ramos compartilhou a importância de desenvolver a inovação logística no setor, para assim podermos levar a saúde de qualidade e eficiente para todos.
  2. Ramos enfatizou sobre as atividades desenvolvidas pelo Grupo Pardini para o mercado B2B e B2C, e como o uso de drones de forma multimodal em regiões de difícil acesso, podem contribuir para um melhor atendimento.
  3. O executivo ressalta os grandes benefícios da prática, como a rapidez e a eliminação de carbono na atmosfera. No entanto, para ampliar essa realidade é necessário um melhor desenvolvimento tecnológico e também das legislações vigentes.

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Com informações da Assessoria de Imprensa

#TALKSPMU COM CLARISSE CUNHA LINKE| DIRETORA EXECUTIVA DO ITDP

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Conceito de mobilidade inclusa deve ser implementado nas cidades para uma sociedade mais justa

A diretora executiva, do ITDP, Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento é uma entidade sem fins lucrativos que promove o transporte sustentável e equitativo no mundo, discutiu sobre a importância da mobilidade inclusiva.

Na primeira edição do evento, Parque da Mobilidade Urbana, que ocorreu nos dias 23, 24 e 25 de julho Clarisse Cunha Linke, participou de uma entrevista com o Mobilidade Estadão.



Durante o bate-papo Clarisse abordou como o conceito de mobilidade inclusa deve ser implementado nas cidades para uma sociedade mais justa.

DESTAQUES DA ENTREVISTA

  1. Clarisse Cunha compartilhou a importância de desenvolver a inovação logística no setor e como as condições inclusivas tornam a vida da população de maior qualidade.
  2. Linke enfatizou que a atenção sobre nosso entendimento sobre mobilidade precisa ser ampliada. A compreensão de como a população está dividida nos territórios, raça, renda e quais são suas necessidades, são essenciais para tratar sobre mobilidade inclusiva.
  3. A executiva ressalta como a mobilidade pode ser indispensável para o combate ao preconceito, porém para atingirmos esse feito é preciso trabalhar com ações conjuntas e captar a real experiência dos usuários.

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TECNOLOGIA 5G PROMOVE INCLUSÃO SOCIAL PARA REDUZIR O DESERTO DIGITAL

União Internacional das Telecomunicações (UIT) divulgou suas novas metas de conectividade universal que estabelecem que até 2030

O setor de telecomunicações tem desempenhado um papel vital nos últimos três anos como aliado tecnológico para viabilizar as mudanças rápidas e drásticas para novos modelos de trabalho e consumo causadas pela pandemia. O mundo corporativo e a sociedade já passavam por uma digitalização que se acelerou e exigiu investimentos e respostas rápidas pelas operadoras para atender as exigências de conectividade avançada e garantir a continuidade do cenário de “tudo remoto”, preservando um número incalculável de empregos e evitando o impacto de uma possível convulsão social.

Vivenciamos sempre no Brasil, um país de dimensões continentais, o problema de como levar as comunicações aos locais longínquos de difícil acesso e unir as comunidades menos privilegiadas. Recentemente a União Internacional das Telecomunicações (UIT) divulgou suas novas metas de conectividade universal que estabelecem que até 2030 todas as pessoas com mais de 15 anos tenham acesso à internet e um celular, que todas as escolas e residências estejam conectadas, e que a velocidade da banda larga seja de no mínimo 10 Mbps. Para alcançar essas metas globais ambiciosas, o ecossistema brasileiro de telco precisará fazer um grande esforço de investimentos em tecnologias inovadoras e adesão às novas políticas públicas que estão em discussão sobre como atender áreas remotas, a periferia e a população vulnerável.



A inovação então se faz presente e o 5G, quinta geração de tecnologia da rede de internet móvel, surge como uma opção para responder algumas das principais demandas da sociedade e auxiliar a enfrentar e vencer o desafio de reduzir a inclusão social e se alinhar as metas da UIT.

Estima-se que atualmente 40 milhões de brasileiros não dispõem de serviço de acesso à internet, enquanto nos Estados Unidos, de acordo com a consultoria BroadbandTrends, os assinantes de banda larga alcançaram 135,5 milhões no início de 2021, incluindo 26,5 milhões de assinantes de serviços de fibra óptica residencial (FTTH), 87,4 milhões de assinantes de banda larga a cabo e a expectativa de mais de 360 milhões de assinaturas 5G na América do Norte até 2026.

5G impulsiona a modernização e crescimento do Agronegócio 

Esses dados confirmam o tamanho do deserto digital existente no Brasil que precisa ser reduzido como forma de manter um crescimento sustentável do país. O 5G seria uma tecnologia habilitadora de mudanças essenciais para promover o desenvolvimento de setores-chaves da economia, como o agronegócio, por exemplo, que apesar de sua importância na economia, estima-se que a internet ainda não está presente em mais de 70% das propriedades rurais. A implementação do 5G poderá beneficiar o campo, pois suas características avançadas de oferecer maior velocidade de transferência de dados, menor latência e capacidade para até 1 milhão de dispositivos conectados permitirão o funcionamento de um número enorme de aparelhos, máquinas e drones por meio de conexões de Internet das Coisas (IoT). Essa revolução vai criar empregos, novos métodos de trabalho e especializações, aumentando a eficiência do setor e contribuindo para diminuir a desigualdade social existente nas comunidades rurais.

Atualmente existem redes 5G comerciais ativadas em 1.942 cidades ao redor do mundo e 72 países com redes em funcionamento no final de janeiro deste ano. A implantação da cobertura 5G nas capitais brasileiras deverá se acelerar durante 2022 após a aprovação do edital de licitação da Anatel, em novembro do ano passado. Segundo estudo do Ministério da Economia, o edital promove a inclusão social ao priorizar a entrega de internet para aproximadamente 10 mil distritos e povoados que não possuem acesso, destinar cerca de R$ 1,5 bilhão ao desenvolvimento digital da Amazônia e calcular que o benefício potencial da implantação do 5G para a economia brasileira pode chegar a R$ 590 bilhões pela próxima década.

Certamente a instalação do 5G no país ocupa o topo das prioridades das operadoras em vista das oportunidades de negócios e crescimento expressivo que a tecnologia vai gerar, principalmente para os provedores e operadoras regionais (ISPs). Essas empresas deverão utilizar as redes core das operadoras para alcançar e levar a Internet a regiões menos favorecidas. Essa movimentação positiva do setor vai demandar a ampliação e modernização das infraestruturas de redes existentes e também a implantação de novas para acomodar o 5G, abrindo uma janela de oportunidades para empresas especializadas nas áreas de integração e prestação de serviços de TI, a consequente geração de vagas de trabalho e melhoria na qualidade de vida nas regiões onde atuam contribuindo para reduzir o abismo social no país.

*Ari Montoya é diretor comercial no Grupo Binário. 

Com informações da Assessoria de Imprensa

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OS DESAFIOS DO BRASIL PARA EXPANSÃO DO HIDROGÊNIO VERDE E ALCANCE DAS METAS DE DESCARBONIZAÇÃO

Marcus Silva é Gerente Geral da Air Products Brasil e Argentina, empresa que tem 250 projetos de estações de abastecimento de hidrogênio, em 20 países, e executa no momento dois dos maiores projetos de hidrogênio verde no mundo, sendo um deles na Arábia Saudita. Marcus Silva foi um dos palestrantes do Congresso Mercado Global de Carbono – Descarbonização & Investimentos Verdes.

No último dia 18 de maio, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, anunciou a publicação do decreto 11.075, de 19/5/22, que regulamenta o mercado de carbono no Brasil. O documento tem como base a Política Nacional de Mudança do Clima. A notícia foi dada durante o Congresso Mercado Global de Carbono – Descarbonização & Investimentos Verdes.

O decreto que traz, entre outros pontos, o conceito de crédito de metano, a possibilidade do registro da pegada de carbono de processos e atividades, o carbono de vegetação nativa, o carbono do solo (fixado durante o processo produtivo), e o carbono azul (presente nas áreas marinhas e fluviais), é um passo importante para o Brasil.



Vale destacar que, no caso do hidrogênio verde, um dos grandes desafios do Brasil será transmitir, àqueles que tenham interesse nessa área, segurança fiscal, regulatória e institucional, para que se sintam confortáveis em investir no país.

No entanto, trata-se de um desafio cujos ganhos sustentáveis serão inúmeros. Isso porque, ao contrário dos combustíveis à base de carbono, o hidrogênio verde não produz subprodutos prejudiciais à atmosfera durante a combustão — somente energia, calor e água limpa são produzidos quando o hidrogênio é combinado com o oxigênio em uma célula de combustível.

Contudo, embora entendamos que o hidrogênio verde é o nosso farol, em paralelo, consideramos que é preciso investir também em tecnologias que possibilitarão a transição para adoção do hidrogênio como combustível em diversos setores. No momento damos ênfase às aplicações de oxi-combustão para melhorar a eficiência dos processos de combustão e na captura, sequestro e uso do dióxido de carbono (CO2).

O processo de captura de CO2 é um meio de reaproveitar o gás carbônico produzido em diversas indústrias de forma que ele seja ‘capturado’ e não seja lançado à atmosfera e ainda possa ser reaproveitado para outros fins. No caso das empresas de óleo e gás, por exemplo, o CO2 é reutilizado para ajudar a retirar o petróleo de jazidas. Quando injetamos o gás carbônico no poço, ele aumenta a pressão ali, o que torna mais fácil a extração, ao mesmo tempo em que é ‘aprisionado’ embaixo da terra, com um saldo positivo, em razão da grande quantidade de gás reutilizada.

Por acreditarmos nos gases como soluções sustentáveis ao planeta, aguardamos o andamento pós-decreto para unir forças aos líderes desse mercado que definirá o potencial do Brasil na exportação do hidrogênio verde.

Gerar um futuro mais limpo envolve experiência, investimento e inovação em escala mundial. O Brasil tem a tecnologia e a ambição de trazer a economia do hidrogênio à escala. Com a convergência de interesses comuns de todos que participarão como atores desse novo cenário, creio que poderemos ter algo prático em andamento nos próximos anos, com foco no cumprimento das metas zero carbono.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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INOVANDO COM GAMIFICAÇÃO: O PODER DA INOVAÇÃO NOS JOGOS SOCIAIS

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Chamados também de jogos de propósito ou jogos sérios, são ferramentas socioeducativas de ativação cultural

Os jogos sociais, também chamados de jogos de propósito ou jogos sérios, são ferramentas socioeducativas de ativação cultural que permitem, a partir de experimentações lúdicas ou trajetos gamificados, possibilitando o aprofundamento de agendas de impacto socioambiental.

Os jogos são compostos por sequências lógicas de comando de ação que permitem aos jogadores uma imersão temática dentro das atividades desempenhadas para o alcance de um objetivo individual ou coletivo, podendo ter natureza grupal ou de competição um a um. A definição de sua estruturação depende de seu público ativado e objetivo.



E o que isso tem a ver com a inovação? Os jogos sociais são ótimas ferramentas de sensibilização temática, uma vez que seu formato descontraído possibilita uma inserção mais suave de temáticas complexas e/ou negativas. Aliado a este benefício, está o alcance de públicos de interesse que são captados a partir de seu formato, e não de sua temática.

A utilização de tais ferramentas permite que, a partir de sua estruturação, sejam pensadas novas formas de intervenção ou soluções para tais problemas. Ou seja, além de apoiar com a informação e sensibilização de públicos-alvo sobre temáticas que são consideradas desafios sociais ou ambientais, também pode trazer características de fomento estratégico de criação de soluções inovadoras.

Os benefícios podem ser gerados para públicos internos das organizações que fomentam o desenvolvimento de tais jogos e também para os públicos externos aos quais eles se direcionam enquanto ferramenta de intervenção, que alcançam espaços corporativos, como empresas e institutos empresariais, organismos sociais e coletivos, ambientes educacionais em diferentes níveis e o próprio poder público.

Entre os possíveis exemplos de temáticas ativadas em jogos sociais, podemos trazer a própria diversidade: é possível tratar temáticas como a desigualdade de gênero e a justiça racial, promovendo ambientes mais inclusivos; ou o desenvolvimento local e a infraestrutura urbana, para melhor compreensão do cenário vivido.

A criação e desenho de jogos é, em si, uma intervenção que fomenta a inovação, uma vez que, para a criação de qualquer tipo de jogo social – seja ele digital ou analógico -, a cocriação é ferramenta central. O que demanda a interação de diferentes pessoas, com complementaridade de perfis para pensar um fenômeno, um objetivo de intervenção social que cause um impacto social e/ou ambiental, assim como a articulação da futura da solução e os públicos que serão beneficiados por ela.

No desenho de jogos sociais ganhamos na compreensão de maturidade do problema ou desafio enfrentado, pensando suas causas e efeitos e seus públicos interessados enquanto pessoas que precisam ter conhecimento desse fenômeno ou que podem intervir na sua resolução, uma vez que cada jogo é adaptado ao seu público direto em formato, linguagem utilizada e canais de distribuição.

Em um segundo momento, o ato de jogar permite que os participantes avancem para além da sensibilização. Um vez integrados às temáticas, os jogos podem sugerir estratégias de mudanças de comportamentos ou de compreensões, se tornando também uma ferramenta de mobilização, que avança para além das pessoas que tiveram acesso ao conteúdo lúdico, transbordando em suas áreas de influência, como ambientes familiares, sociais, educacionais e mercadológicos experimentados pelos jogadores.

Para além dos benefícios de socialização, fortalecimento de grupo e impulsionamento de lógicas e princípios inovadores, os jogos sociais são importantes ferramentas de incidência temática em questões socioambientais, passíveis de uso em esferas sociais, privados e governamentais, inclusive para a criação de soluções inovadoras.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

MOBILIDADE 360º: UM MUNDO EM PLENA TRANSFORMAÇÃO

Estudos recentes mostram que 90% dos participantes devem implantar uma solução de mobilidade para seus negócios até 2025

A mobilidade definitivamente entrou nas discussões de estratégia corporativa nos últimos anos. Estudos recentes mostram que 90% dos participantes devem implantar uma solução de mobilidade para seus negócios até 2025. No mundo em constante transformação, é empolgante ver como o setor de mobilidade pode atuar de forma resiliente, criando respostas radicais e rápidas. Mas como explicar todo esse conjunto de mudanças?

A revolução da mobilidade corporativa é dupla: de um lado, os desafios em termos de gestão de frota empresarial se transformaram radicalmente, de outro, o uso evolui de maneira profunda e sustentável. A curto prazo, os gestores devem, de fato, dar conta de três problemáticas fundamentais: descarbonizar a frota para torná-la mais responsável com o meio ambiente, otimizar e racionalizar o uso dos veículos; e ganhar em eficácia, enquanto se economiza.



Essa reformulação da política de mobilidade das empresas não pode ser feita sem os colaboradores. Existe aqui, então, um verdadeiro desafio de sensibilização e acompanhamento da mudança no domínio do RH. Porque, cada vez mais, os colaboradores procuram formas de deslocamento alternativas, principalmente em grandes metrópoles como São Paulo, na qual o tempo de locomoção médio por semana até o trabalho chega a quase 8 horas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para as empresas, pensar a evolução da mobilidade de seus colaboradores investindo em alternativas de transporte é uma oportunidade no plano logístico, econômico e ecológico ao mesmo tempo que se revela ser um formidável propulsor do RH.

Afinal, o trajeto (casa e trabalho) já está e tende a permanecer no centro do diálogo social dentro das empresas. Por isso, investir na mobilidade permitirá criar uma oferta atrativa e coloca em prática um projeto coletivo virtuoso.

Além disso, os próprios meios de transportes evoluem, e, ao fazer o uso mais racional das alternativas de mobilidade, as empresas ganham em eficácia, economia e produtividade dos colaboradores. Um exemplo são os patinetes elétricos que, antes da pandemia, conquistaram, principalmente, os trabalhadores dos grandes centros urbanos, por proporcionar mais rapidez para se locomover e uma alternativa de escapar do trânsito.

Nesse contexto, as e-bikes também estão começando a ser utilizadas, elas surgem como uma solução sustentável que proporciona praticidade e também contribuem para melhor qualidade de vida. Além das alternativas em mobilidade, o meio digital fez emergir a ideia da mobilidade como um serviço (MaaS), que é centrada nas preferências do usuário. Hoje, eles podem escolher, para cada trajeto, o modo de transporte mais adaptado, planejá-lo e reservá-lo. Tudo de forma fluida e intuitiva, criando – a partir de respostas que atendam a necessidade dos usuários, das empresas e das demandas relacionadas ao meio ambiente – o conceito de Mobilidade 360º. Mais eficiência e mais sustentabilidade com ganhos para todos. Uma transformação bem-vinda e necessária.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PROJETO LEVA INCLUSÃO DIGITAL PARA MANGUEZAIS DA AMAZÔNIA

Jovens de reservas extrativistas marinhas do Pará se abrem para o mundo com curso de informática e empreendedorismo

Uma revolução silenciosa acontece em comunidades do litoral paraense, na maior faixa contínua de manguezais do planeta. Com a expectativa de maior acesso ao conhecimento e oportunidades de renda, jovens de famílias extrativistas – voltadas principalmente à pesca e captura de caranguejo – frequentam aulas de informática nos laboratórios do Instituto Federal Tecnológico do Pará (IFPA), na cidade de Bragança (PA), em projeto socioambiental que busca promover a inclusão digital como fator de autonomia e melhor qualidade de vida, essencial à conservação e uso sustentável dos recursos naturais.

“A internet nos coloca no mundo globalizado e as comunidades da região precisam estar incluídas e se beneficiar das transformações digitais como ferramenta para oferecer serviços, dinamizar o turismo ou melhorar ou escoar a produção extrativista”, afirma Diego Carneiro, coordenador da área socioambiental do projeto Mangues da Amazônia.



A iniciativa é realizada pelo Instituto Peabiru e Associação Sarambuí, com patrocínio da Petrobras e apoio do Laboratório de Ecologia de Manguezal (LAMA), da Universidade Federal do Pará (UFPA). “Na pandemia de covid-19, as famílias locais se viram diante da necessidade de acessar a internet e agora querem avançar nesses benefícios”, explica o pesquisador, ao lembrar que o acesso à tecnologia tem potencial de diminuir o isolamento e abrir portas em postos de trabalho nas cidades da região.

Realizado aos sábados no IFPA, com o total de 72 horas-aula, o curso de informática abrange a capacitação em ferramentas básicas para uso de computadores, como configurações de programas e acesso à internet, bem como a gestão de mídias digitais. Como diferencial, a iniciativa inclui a orientação em empreendedorismo, para transformação desse conhecimento em negócios com produtos e serviços que complementam a renda das famílias, a exemplo do turismo de base comunitária.

No primeiro ciclo, participam das atividades 60 jovens que vivem no entorno da Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu, no município de Bragança – 40 deles egressos do PROMANGUE, iniciativa que mobiliza estudantes de 13 a 19 anos em rodas de conversa semanais sobre direitos humanos, conservação e outros aspectos ligados aos manguezais, além dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Junto a esse grupo, o curso de informática inclui outras 20 participantes do projeto Ciência é Praia das Meninas, desenvolvido pelo IFPA na região de Ajuruteua.

A iniciativa, voltada para meninas de 10 a 16 anos, tem o propósito de aproximar a academia das realidades locais e reforçar a importância da mulher na ciência, por meio de atividades de formação. “A inclusão digital se soma ao desafio das questões de gênero nas comunidades tradicionais, onde a mulher tem pouco acesso a oportunidades, além da violência doméstica e outros problemas sociais”, aponta Cleidson Gomes, professor do IFPA e pesquisador do Mangues da Amazônia.

A prefeitura de Bragança é parceria do curso de informática, com a cessão de ônibus para o transporte entre as comunidades extrativistas e o campus do IFPA, local em que os jovens convivem com o ambiente acadêmico e despertam para continuidade dos estudos no Curso Superior. “O acesso ao conhecimento mobiliza senso crítico e oportunidade de renda, com retorno para as comunidades”, observa Gomes.

Na visão de Rodrigo Barata, professor do IFPA e coordenador local do curso de informática, a inclusão digital é uma ferramenta que ajuda a melhorar e a escoar a produção extrativista, normalmente restrita à venda nas feiras da região. “Abre-se um leque de possibilidades para as comunidades, além de enriquecer a produção acadêmica”, explica. Mestre em gestão de inovação e propriedade intelectual, o professor enfatiza a importância do tema no contexto dos atuais desafios da Amazônia. E conclui: “com a iniciativa de contato com os laboratórios e a aquisição de conhecimento, os jovens se tornam multiplicadores de novas ideias no núcleo familiar”.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ELETROMOBILIDADE: CARROS ELÉTRICOS – BRASIL X MUNDO

Eletromobilidade significa mais do que apenas avanço tecnológico

A eletromobilidade nas ruas é uma realidade no exterior há alguns anos. América do Norte, Europa e a Ásia já concentram 90% das vendas dos carros elétricos. De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA), a China registrou 3,4 milhões de vendas de carros elétricos em 2021, o que a tornou número um em eletromobilidade. Infelizmente, por aqui, os brasileiros ainda vêem os carros elétricos como um sonho distante.

Eletromobilidade significa mais do que apenas avanço tecnológico. Os países que investem neste segmento se preocupam com a redução da emissão de gases na atmosfera, com o uso de energias renováveis e com a não dependência das nações produtoras de petróleo e a volatilidade do combustível do mercado internacional, que em maio elevou a R$7,26 o preço médio do litro da gasolina no Brasil.



Por aqui existem sim carros elétricos. Porém, eles são mais caros quando comparados aos preços praticados no restante do mundo, e inacessíveis ao bolso da maioria da nossa população. Por consequência, os elétricos ainda estão muito atrás na concorrência com os carros movidos a combustíveis fósseis no Brasil, por mais que representam uma economia no bolso de motoristas e empresas.

Um dos fatores que nos diferenciam dos países que já possuem um mercado de carros elétricos consolidado é o fato de não contarmos com incentivos fiscais para os consumidores que optam por esse tipo de tecnologia. Segundo a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA), a Romênia oferece um bônus de 10 mil euros e a Alemanha isenta taxas na compra de um veículo elétrico.

O Brasil começa a dar os primeiros passos nessa direção. Um projeto de lei propõe isentar a cobrança do imposto sobre a importação para elétricos e híbridos. Já São Paulo aderiu ao compromisso firmado na COP26 de eletrificar toda a sua frota até 2035.

Com o mercado aberto, incentivos fiscais, o caminho para a mudança se torna mais fácil. É preciso difundir as informações e trazer os benefícios à tona. Em Londres e na Noruega carros elétricos podem circular nas faixas de ônibus e não pagam pedágios intermunicipais.

Sozinha, São Paulo concentra mais de 800 mil motoristas de aplicativo, e propor a redução dessas taxas, isenção do alvará e dos pedágios pode inspirá-los a trocarem seus veículos, gerando uma boa economia e agilidade no trânsito, além de diminuir o impacto dos automóveis no meio ambiente.

Mas o Brasil tem estrutura para o abastecimento desses veículos? Para a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) existem 1.250 carregadores no Brasil, e 60% deles estão concentrados no Sudeste. Enquanto isso, a China com o apoio do Estado, implantou mais de 800 mil estações de recargas, todas públicas.

A indústria automobilística no Brasil está em crise. Montadoras estão saindo do país. Mudar toda a estrutura e o histórico desse mercado não acontecerá de uma hora para outra, mas é preciso dar o primeiro passo. A estrada da sustentabilidade é longa, é verdade, mas o investimento em tecnologia, a disseminação dos benefícios e o apoio do poder público podem cortar o caminho.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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COMO O MONITORAMENTO DE ENERGIA PODE AUMENTAR A PRODUTIVIDADE DAS INDÚSTRIAS

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EPE indicam que até 2030, os ganhos de eficiência energética reduzirão aproximadamente 6% do consumo de eletricidade no setor

A indústria brasileira é uma das maiores consumidoras de energia elétrica da atualidade, como apontam os dados da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), que revela que este mercado consome 36% da energia disponível para todos os setores do país. No entanto, para que este cenário seja minimizado, há algum tempo a indústria tem investido em projetos de eficiência energética e, como resultado de tais implementações, cálculos realizados pela EPE indicam que até 2030, os ganhos de eficiência energética reduzirão aproximadamente 6% do consumo de eletricidade no setor.

Levando em conta esta projeção e a importância de se investir cada vez mais em qualidade de energia e eficiência energética, é fundamental acompanhar a saúde operacional de todos os componentes de uma instalação, a fim de evitar falhas inesperadas e tempo de inatividade dos equipamentos. Neste sentido, o monitoramento de energia surge como um grande aliado às equipes de manutenção, uma vez que, por menor que seja a falha ou manutenção necessária, ela não passará despercebida, auxiliando na redução do alto consumo de energia elétrica.

Benefícios do monitoramento de energia

O monitoramento de energia por si só já é vantajoso para as indústrias, porém, se o técnico não estiver no lugar correto e no momento certo, pode não captar determinada falha que um equipamento vem apresentando. Por isso, o monitoramento e registro contínuo de energia elétrica oferece uma série de vantagens que possibilitam o uso inteligente de dados para uma gestão mais eficiente das máquinas industriais. Um de seus principais benefícios é o acesso em tempo real aos dados de consumo, demanda e fator de potência das unidades monitoradas, os quais facilitam a interpretação das informações e a tomada de decisão final.

O monitoramento realizado através de equipamentos com conectividade e autonomia no registro de dados também possibilita a identificação de possíveis desperdícios, indica exatamente o momento de queda de energia e diminui as atividades de manutenção preventiva ou reparos de emergência, reduzindo, portanto, os gastos da companhia.
Aumento de produtividade

O monitoramento contínuo de energia garante também uma gestão energética mais eficiente, segura e econômica, além de possibilitar aos técnicos de manutenção conhecer cada detalhe das operações e compreender todo o consumo de energia da indústria em que trabalha. Com esse tipo de controle é possível identificar, por exemplo, energia reativa e evitar, até mesmo, multas. Quando o monitoramento de energia é feito de forma contínua e sistematizada, a tomada de decisão é mais segura em direção à eficiência energética e à redução de custos, além de possibilitar o registro e processamento de dados do consumo em tempo integral.

Atualmente, existem diversos equipamentos que realizam o monitoramento do consumo de energia remotamente. Esses equipamentos observam tensão, corrente e frequência e são capazes de projetar essas medições em dispositivo inteligente, como um telefone celular, tablet ou computador. Com o monitoramento garantido, as falhas dos equipamentos são minimizadas, as paradas inesperadas passam a ser monitoradas e evitadas, e as equipes, são liberadas para atividades mais estratégicas, colaborando para aumentar a produtividade da indústria.

Assim, medir o consumo de energia, acompanhando os dados de forma contínua e direcionada ao resultado final, é o fator-chave para as empresas que pretendem alcançar os níveis mais avançados de gestão. O monitoramento contínuo de energia mostra-se, cada vez mais, a melhor solução para as indústrias que investem em eficiência energética, produtividade e inovação, uma vez que provê aos gestores o elemento de trabalho mais precioso dos dias atuais: dados de qualidade.

#TALKSPMU FERNANDO MARTINS | HEAD DE INOVAÇÃO E LOGÍSTICA DO IFOOD

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Fernando Martins, Head De Inovação e Logística, do Ifood contou em entrevista que os drones já são realidade nas entregas da empresa

O Head De Inovação e Logística, do Ifood, empresa brasileira que atua no ramo de entrega de comida pela internet, discutiu sobre a importância dos drones nas entregas e na mobilidade urbana.

Na primeira edição do evento, Parque da Mobilidade Urbana, que ocorreu nos dias 23, 24 e 25 de julho, o Head De Inovação e Logística, do Ifood participou de uma entrevista com o jornalista do Mobilidade Estadão, Arthur Caldeira.



Durante o bate-papo Fernando Martins abordou como o Ifood trabalha para enfrentar os desafios para tornar cada vez mais os drones parte da logística das entregas no Brasil.

DESTAQUES DA ENTREVISTA

  1. Fernando Martins compartilhou a importância de desenvolver a inovação logística no setor de entregas. A adoção dos drones aumenta a eficiência do modal no país, assim como a experiência dos consumidores.
  2. Martins enfatizou que a implementação dos drones oferecem diversos benefícios para a sociedade. Dentre eles a velocidade das entregas, ampliação das ofertas de restaurantes disponíveis e também aumento da renda dos entregadores.
  3. O executivo ressalta que com a utilização dos drones não fará com que não haja mais os entregadores, mas sim será um complemento no momento das entregas.
  4. Fernando finaliza afirmado que o Ifood já une todos os esforços para introduzir esses novos modais na malha da empresa. Neste momento as entregas por drone já são realidade em cidades de Aracajú.

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