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AMBEV INVESTE EM TECNOLOGIA ALTERNATIVA UTILIZANDO O BIOPLÁSTICO PARA GARRAFAS DE REFRIGERANTES

Em parceria com a holandesa Avantium, Ambev vai adquirir PEF para utilizar em garrafas de seu portfólio de refrigerantes

Seguindo o seu compromisso de acabar com a poluição plástica de suas embalagens no Brasil até 2025, a Ambev acaba de firmar um novo acordo com a Avantium, empresa líder em tecnologia química e renovável, para importação do PEF (polietileno furanoato), uma alternativa 100% vegetal e 100% reciclável ao plástico PET, para compor o seu portfólio de garrafas PET.

Ao longo do ano passado, a Ambev e a Avantium trabalharam em conjunto para desenvolver, a partir deste biomaterial, garrafas com multicamadas que também apresentam vantagens funcionais para maximizar o sabor e a efervescência do refrigerante. Por ter barreiras mais eficientes que o PET — 10x e 16x mais resistentes para conter, respectivamente, o oxigênio e o CO2 — o PEF retém por mais tempo o gás presente na bebida, garantindo mais frescor e prolongando a qualidade do produto.



Atualmente, a Avantium está construindo a primeira planta comercial do mundo para a produção de FDCA (ácido furandicarboxílico), a partir de açúcares à base de plantas, que dá origem ao bioplástico PEF. A inauguração da fábrica está prevista para o final de 2023, com lançamento comercial do PEF a partir de 2024.

“Em 2020, firmamos o compromisso de eliminar a poluição plástica de nossas embalagens no Brasil até 2025. Para isso, além de reciclar e reduzir o uso de plástico, também estamos investindo em soluções mais sustentáveis. Ficamos impressionados com o desempenho do PEF, em termos e inovação e sustentabilidade, por isso, a parceria com a Avantium é um passo significativo em nossa jornada de impactos positivos”, comenta Karina Turci, Gerente de Sustentabilidade da Ambev.

“Estamos muito satisfeitos com a cooperação bem-sucedida com a Ambev, disponibilizando o PEF para o seu portfólio de refrigerantes no Brasil e na América Latina. Além de abrir um novo mercado para a Avantium, também aceleramos à aderência ao PEF. Essa parceria é um grande exemplo de que a inovação é essencial para um futuro mais sustentável”, confirma Tom van Aken, CEO da Avantium.

Compromisso Ambev com meio ambiente
Iniciativas como essa estão em linha com os compromissos firmados para 2025. O objetivo é que a companhia tenha 100% das embalagens retornáveis feitas, majoritariamente, de conteúdo reciclado. Além disso, a Ambev deu um passo além e vai acabar com a poluição plástica de suas embalagens no Brasil, nesse mesmo período.

Com a Aceleradora 100+, a companhia está escalando inovações de impacto. Em 2021, investiu na GrowPack, startup detentora de uma tecnologia regenerativa que possibilita o desenvolvimento de uma solução alternativa ao plástico.

E mais parcerias estão em andamento: no início de 2021, a Ambev anunciou a importação de uma tecnologia israelense patenteada da UBQ Materials, capaz de converter resíduos não-recicláveis e não-triados, como os remanescente de orgânicos, plásticos não-recicláveis, papel e papelão, em pellets que podem ser reinseridos no processo de fabricação de diferentes produtos e embalagens sustentáveis, como garrafeiras, mesas e cadeiras.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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BLOCKCHAIN CONECTADO AO FUTURO DA MOBILIDADE

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Tecnologia relacionada às criptomoedas passa a ser usada na gestão do transporte das cidades

Seguir em direção ao futuro da mobilidade é avançar continuamente em busca de inovações capazes de impactar positivamente o dia a dia das pessoas. Isso significa olhar para muito além dos tradicionais sistemas de transportes e investir em soluções que otimizem os deslocamentos e proporcionem melhorias na qualidade de vida das pessoas, principalmente entre os habitantes das grandes cidades.

Atualmente, fala-se muito sobre a questão da sustentabilidade dos meios de transportes, com a chegada dos veículos elétricos, modelos a GNV e até mesmo movidos a célula de hidrogênio. Aliado a esse movimento, temos que destacar ainda os avanços tecnológicos, que contribuem diretamente com o desenvolvimento das cidades inteligentes ao propor sistemas mais coordenados, integrados e controlados. 



Nessa esteira de avanços, que envolve um trabalho conjunto entre instituições de ensino, poderes público e privado, a conectividade passou a ser cada vez mais importante. Com isso, o blockchain ganhou protagonismo também entre os sistemas de transporte em todo o mundo. 

Até pouco tempo, o blockchain era conhecido apenas como uma tecnologia relacionada às criptomoedas. No entanto, por se tratar de um sistema composto por cadeias de dados rastreáveis, com a gestão segura e transparente das informações, ele passou a ser aplicado no setor de transportes em ações como: compartilhamento de dados sobre os veículos, trafegabilidade das peças e análise de toda a infraestrutura que envolve esse ecossistema.

No Brasil, temos o Piauí como um dos pioneiros em estudos para a aplicação de blockchain nos sistemas de transporte. Na capital do estado, Teresina, foi criado o Observatório do Transporte, um projeto desenvolvido em parceria entre a prefeitura da cidade, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação (SEMPLAN), e a União Europeia, com programa EUROCLIMA+, que investiu cerca de 500 mil euros na iniciativa.

A ação estimulou a criação de projetos como: sistema de gestão de indicadores de qualidade; solução digital para a manutenção das frotas de ônibus, que conecta diretamente os motoristas com as garagens; além de uma solução para promover a organização das rotas de ônibus da capital. 

Ainda sobre as cidades conectadas, outro exemplo é a iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), o Blockchain4Cities (B4C), iniciativa que surgiu por meio do programa United for Smart Sustainable Cities (U4SSC). O projeto conta com um grupo de trabalho focado em estudos e na aplicação de tecnologias que contribuem com o funcionamento das cidades inteligentes. A ação conta com pesquisadores de seis continentes e todos atuam ativamente em pesquisas relacionadas a temas como transparência e conectividade, gestão de resíduos, eficiência energética, segurança e mobilidade.  

Esses exemplos nos mostram que o blockchain ganha cada vez espaço em diferentes segmentos da economia. No setor de transportes, ele é um dos marcos de um período revolucionário, com o avanço em soluções conectadas aos reais desejos da população, tornando os deslocamentos cada vez mais ágeis, seguros e sustentáveis. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

99 COMEMORA 10 ANOS COM IMPACTO RECORDE NA ECONOMIA E EXPANSÃO DE CARROS ELÉTRICOS

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Impacto positivo da 99 no PIB brasileiro foi de mais de R$ 54 bilhões nos últimos 10 anos, segundo pesquisa inédita da Fipe Empresa cria parceria com Movida e Banco BV para aluguel de carros elétricos com desconto de até 50%

Uma pesquisa inédita da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) revela que a 99 injetou indiretamente R$ 54,2 bilhões no PIB brasileiro de 2012 a 2021.

Os números foram revelados hoje (18) em um evento de comemoração dos 10 anos de atividades da companhia.

Segundo o levantamento, 84,5% dessa participação em 10 anos aconteceu entre 2019 e 2021, quando foram gerados R$ 45,8 bilhões na economia.

Foram R$ 12,72 bilhões, em 2019, R$ 15,37 bilhões em 2020 e R$ 17,69 bilhões no ano passado, um crescimento de 39% nos três anos.



A Fipe considera o impacto da renda, gastos operacionais e consumo familiar dos motoristas parceiros, que movimentam os negócios em outros setores produtivos da economia brasileira.

Um exemplo é o setor de comércio em varejo e atacado, altamente impactado pelo consumo das famílias impactadas por toda essa cadeia.

A atividade da 99 foi responsável também pela geração indireta de 1.172.975 postos de trabalho formais entre 2012 e 2021.

Desse total, 382.589 foram criados no ano passado, ante 331.890 em 2020, e 286.419 em 2019, um aumento de 33,5% nos três últimos anos.

“A participação da 99 no PIB nos últimos 10 anos demonstra um crescimento sustentável e com benefícios para toda a sociedade, de norte a sul do país. Ao longo dos últimos três anos, 44% do impacto financeiro positivo se deu em cidades do interior do Brasil, confirmando o potencial de transformação da 99 na ponta”, observa Diogo Souto Maior, diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da 99.

ELÉTRICOS

Na celebração, a 99 também reforçou seu compromisso com a mobilidade sustentável e a meta de ter 10 mil veículos elétricos e de contribuir com o aumento para 10 mil estações públicas de recarga até 2025.

Além disso, o resultado da parceria da empresa com a Movida e o Banco BV, por meio da Aliança Pela Mobilidade Sustentável, anunciou desconto de até 50% no aluguel de carros elétricos para motoristas parceiros a partir deste mês, além de subsídio de R$ 1 mil para quem aderir ao programa.

O objetivo da 99 é zerar a emissão de carbono no aplicativo até 2030 e colocar em circulação 300 carros elétricos até o final deste ano.

A iniciativa tem tripla função socioambiental: eleva os ganhos dos condutores ao gerar economia de até 80% na troca de combustível por energia elétrica, reduz a emissão de CO2 e oferece transporte sustentável aos passageiros.

“O Banco BV acaba de ingressar na Aliança pela Mobilidade Sustentável, liderada pela 99, e vai promover acesso ao crédito. Simultaneamente, a Movida vai diminuir custos de aluguel.

Esse é o ponto de partida para o acesso dos motoristas parceiros a veículos sustentáveis”, diz Thiago Hipólito, Diretor de Inovação da 99 e Líder do DriverLAB, centro de inovação que vai investir R$ 250 milhões em três anos no desenvolvimento de novas soluções para motoristas parceiros, sendo R$ 100 milhões somente em 2022.

Além do Banco BV e Movida, fazem parte da Aliança, lançada em abril deste ano: BYD, CAOA Chery, Ipiranga, Raízen, Tupinambá Energia, Unidas e Zletric.

EXPANSÃO

As parcerias e o desenvolvimento do DriverLAB em prol dos motoristas parceiros mostram resultados da 99 em sua meta de democratização do transporte.

O cruzamento de dados do Censo com a quantidade de viagens realizadas em núcleos de baixa renda de 10 capitais brasileiras confirma a expansão da empresa também foram dos grandes centros.

A cada 10 viagens realizadas por meio da 99 neste ano, 7 ocorrem na periferia do Rio de Janeiro e mais da metade fora de áreas centrais de São Paulo (57%), Recife (59%), Belo Horizonte (59%), Manaus (61%), Goiânia (62,5%), Porto Alegre (63%) e Curitiba (65%). Salvador (49%) e Belém (48%) estão bem próximas dessa realidade.

“O que era impensável para a população em 2012, hoje já é uma realidade. É possível, sim, que pessoas que moram em regiões periféricas tenham acesso a transporte ágil, confortável e integrado a outros meios de locomoção. Isso já é realidade para mais de 20 milhões de pessoas cadastradas na 99”, conclui Diogo.

Fonte: Jornal dia dia

MATO GROSSO DO SUL É O ESTADO QUE MAIS GEROU EMPREGOS EM ENERGIA SOLAR

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Os números foram divulgados por Hewerton Martins, presidente do Movimento Solar Livre

Mato Grosso do Sul foi o Estado que mais gerou empregos em energia solar durante o mês de julho deste ano.

Os números foram divulgados por Hewerton Martins, presidente do Movimento Solar Livre.

De acordo com Martins, Mato Grosso do Sul gerou 1.426 empregos diretos para o trabalho com energia solar, seguido São Paulo com 874, Espírito Santo com 445, Rio Grande do Sul com 394 e Pará com 341.



A energia solar – ou fotovoltaica – já está presente nos 79 municípios do Estado, com uma potência total de 426.786 Kwp (quilowatt-pico).

Ao todo, são 44.912 usinas solares. Juntas, elas geram um total de 12.804 empregos. No ranking nacional, Mato Grosso do Sul está na 10ª posição.

Entre os municípios com mais usinas ou fazendas solares, Campo Grande é o maior destaque com 12.990, seguido por Dourados com 6.409, Três Lagoas com 1.842, Nova Andradina com 1.258, Paranaíba com 1.127, Naviraí com 995, Ponta Porã com 950, Corumbá com 908, Aquidauana com 868 e Ivinhema com 764.

Por região, o Centro-Oeste gera 2,75% de todas a energia que consome pelo sistema solar. O sul gera 2,2%, o Norte 1,45%, o sudeste 1,4% e o Nordeste 1,02%.

Mercado solar

Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostram que a chamada geração distribuída já é equivalente a 4,3% de todo o consumo dos clientes das distribuidoras, mostrando que o mercado solar fotovoltaico tem ocupado cada vez mais espaço na matriz brasileira de energia.

No primeiro semestre deste ano, as pequenas usinas da modalidade produziram 1.828 MW médios, um crescimento de 80% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Em capacidade instalada, a tecnologia conta com 11.315 megawatts de potência no país, o equivalente a quase uma hidrelétrica de Belo Monte.

Fonte: Correio do Estado

PUCRS LANÇA CURSO GRATUITO PARA PENSAR SOBRE O FUTURO DAS CIDADES

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Interessados podem se inscrever até 31/08 para garantir o certificado gratuito

Pensar nas cidades do futuro é um desafio que vai além da tecnologia. É necessário aprender sobre cidadania, governança, qualidade de vida, desenvolvimento humano e social, além de outros tópicos que buscam entender as cidades, as pessoas e as suas realidades. Com essa lógica em foco, o Cap4City, projeto de pesquisa aplicada financiado pelo Fundo de Pesquisa ERASMUS, da União Europeia, e correalizado pela Escola de Negócios, da PUCRS, criou um curso aberto e gratuito sobre cidades inteligentes e sustentáveis.

Hospedado na plataforma EdX, o curso é origem dos resultados da pesquisa aplicada, está dividido em oito módulos, com 31 disciplinas, e conta com aulas gravadas com 12 professores de países da América Latina e quatro da Europa. Os temas abordados giram entre aspectos sociotécnicos, éticos e legais, de gestão pública, comunicação, sistemas de informação, negócios e economia, governança e sustentabilidade.  O curso estará disponível dia 31 de agosto, mas já é possível se inscrever no site. Quem se inscrever até 31/08, pode obter gratuitamente a trilha certificada do Portal EdX.



Como funciona o curso 

O material se destina para todos àqueles que querem aprender sobre as diversas óticas das cidades inteligentes e sustentáveis, tanto em sala de aula, quanto individualmente ou em pequenos grupos. Na plataforma, é possível baixar os slides de aula e o material de apoio, além de assistir às gravações. As aulas apresentam cases de ensino, incluindo conteúdos locais do Brasil e da cidade de Porto Alegre. Os inscritos têm até seis semanas para finalizar o curso, que está disponível em português, inglês e espanhol. 

Cocriados pelos melhores especialistas do assunto no mundo, as aulas reúnem em um mesmo lugar conteúdos criados por pessoas que geram conhecimento de altíssima qualidade sobre os diversos assuntos que compõe o tema de Cidade Inteligentes e Sustentáveis.

Serviço

  • O quê: Curso gratuito sobre cidades inteligentes e sustentáveis
  • Data: a partir de 31/08
  • Formato: online
  • Inscrições: Gratuitas, por meio do link.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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AMBEV LEVA SUA FEIRA DE CARREIRAS PARA O METAVERSO

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O evento Ambev Conecta será uma oportunidade para mostrar a visão de futuro e as áreas de atuação da Companhia

Mais uma vez a Ambev irá mostrar mais da sua história, cultura e criar momento de conexão com pessoas interessadas em se desenvolver profissionalmente e fazer parte do seu time. A companhia vai promover a segunda edição do Ambev Conecta, sua feira de carreiras, que pela primeira vez será realizada 100% no Cidade Ambev, Plataforma Imersiva no Metaverso, um espaço com muita tecnologia, gamificado e idealizado pela PushStart.

O evento, que tem como objetivo aproximar talentos para as vagas de estágio e trainee, será gratuito para pessoas de todo o Brasil e será realizado entre os dias 31 de agosto a 2 de setembro. Serão três dias de feira, sendo os dois primeiros abertos ao público geral e, no terceiro, os conteúdos serão voltados apenas para as pessoas que mais se engajaram no programa. No final, os 35 participantes que mais se envolverem nas atividades terão a oportunidade de vivenciar um dia online como Ambever, onde poderão desenvolver projetos e conhecer ainda mais a companhia.



“Queremos aproximar, acolher, atrair, desenvolver e encantar as pessoas, mostrando as oportunidades que temos na companhia. Para quem quer se candidatar nos nossos programas de estágio e trainee, esse é o momento ideal para conhecer mais profundamente sobre as áreas de atuação da Ambev”, afirma Bianca Martinta, Coordenadora de Atração de Talentos.

As pré-inscrições estão sendo realizadas pelo link: Link e os participantes receberão uma comunicação assim que as inscrições abrirem na plataforma. O Ambev Conecta contará com a presença de convidados internos, como Jean Jereissati, CEO Ambev, e Daniela Cachich, Presidente BU Future Beverages and Beyond Beer Ambev South America. Além de convidados externos como a Cristina Naumovs, Consultora de criatividade e inovação na Apego, e Luciano Santos, escritor e autor do livro “Seja Egoísta com a sua Carreira”.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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BRASIL TEM 18 ANOS PARA AMPLIAR O ÍNDICE DE RECICLAGEM DE 4% PARA 48%

Meta está no Plano Nacional dos Resíduos Sólidos, regulamentado por decreto federal em abril, e que também prevê extinção dos lixões até 2024

O Brasil tem os próximos 18 anos, até 2040, para alcançar a taxa de reciclagem de 48% dos resíduos que produz, deixando para trás o índice atual de 4%. Essa importante meta está no Plano Nacional dos Resíduos Sólidos (Planares), regulamentado por decreto federal em abril deste ano, que prevê também a extinção dos lixões em dois anos, até 2024. A proposta é de reciclar mais de 100 mil toneladas de resíduo sólido urbano por dia em 2040, quase metade do gerado hoje no país.

A missão é desafiadora levando em conta que há quase 3 mil lixões operando no Brasil e que 40% do resíduo gerado tem destino inadequado. Os 4% de reciclagem do Brasil é bem menor que o índice registrado em países com faixa de renda e desenvolvimento econômico similar, como Chile, Argentina, África do Sul e Turquia, que reciclam cerca de 16% do lixo que produzem, segundo dados da International Solid Waste Association (ISWA), e muito abaixo de taxas como a da Alemanha, que recicla aproximadamente 67% dos resíduos.



O Panorama dos Resíduos Sólidos 2021, da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), mostra que 26% das cidades brasileiras não têm nenhuma iniciativa de coleta seletiva e entre os 74% restantes, muitos contam com um serviço ainda insuficiente. A Abrelpe avaliou, em 2019, que os recicláveis não aproveitados no Brasil, enviados para aterros e lixões, poderiam gerar recursos de R$ 14 bilhões por ano.

Avanços

Autoridade em reciclagem no Brasil, o gestor ambiental Telines Basílio, o Carioca, lembra que levou 12 anos entre a criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) até a regulamentação do Planares. Basílio é um dos 22 catadores que fundaram a Coopercaps (Cooperativa de Coleta Seletiva da Capela do Socorro). Segundo ele, o grande avanço de 2010 para 2022 é que o Planares cria o Programa Nacional de Logística Reversa, conjunto de procedimentos para o setor empresarial recolher e encaminhar resíduos, no pós-venda ou pós-consumo, para destinação correta.

O Programa cria um banco de dados de todos os setores da economia, no qual as empresas vão inserir seus resultados em um sistema unificado. Dessa forma, explica Basílio, o país terá acesso garantido às informações para compreender como está o desenvolvimento da logística reversa.

De acordo com o gestor ambiental, o primeiro e talvez mais relevante ponto do novo decreto é entender que o Planares traz importantes instrumentos para incentivar o país a sanar problemas ambientais, sociais e econômicos, que surgem em decorrência do manejo inadequado dos resíduos sólidos. Ele cita que a lei prevê redução do volume de resíduos e sugere hábitos sustentáveis de consumo, além de um conjunto de ações que ampliam a reciclagem e a destinação correta dos itens não recicláveis.

“De forma simples, o que a lei sugere é que todos nós, pessoas físicas, jurídicas ou órgãos públicos, temos um papel indispensável na construção de uma economia verde, que tem a reciclagem como uma de suas bases. Do nosso lado, como cidadãos, temos de sempre separar e descartar corretamente nossos resíduos, fazendo com que a coleta seletiva seja funcional”, afirma Basílio. O objetivo é desencadear melhorias ambientais e sociais ao promover a redução no volume de resíduos gerados, aumentar a renda dos catadores de recicláveis e otimizar a infraestrutura das cooperativas e associações de catadores.

Desafio

Em linhas gerais, o Planares propõe reduzir, reutilizar e reciclar, por meio de ações como compostagem, recuperação e reaproveitamento. O maior desafio para alcançar as metas do plano, segundo o gestor ambiental, é fazer com que a reciclagem se torne uma prática comum no território brasileiro. Segundo ele, os desafios são a falta de conhecimento da população sobre a reciclagem, pouca oferta de coleta seletiva pelo país, dificuldade em alcançar uma maior viabilidade econômica e ausência de estrutura.

Em resumo, as tecnologias e a lei existem, é preciso efetivamente utilizá-las e colocá-las em prática. “Isso não ocorre de forma rápida. Precisamos de um plano de longo prazo e de responsabilidade compartilhada. Todos nós temos a nossa parcela de responsabilidade”, afirma Basílio.

Ainda de acordo com o gestor ambiental, ainda não é possível falar em lixo zero, mas é preciso começar. “Temos que caminhar na direção dos 5 erres: recuse, reduza, reutilize, recupere e recicle. Isso pode levar uma vida inteira, gerações talvez, mas o importante é que cada um de nós façamos a nossa parte”, diz.

Cooperativas

Embora o Brasil ainda esteja engatinhando na reciclagem e geração atrelada de renda, iniciativas de cooperativas e o trabalho de catadores mostram que o caminho é viável e fundamental. “Os catadores são responsáveis por mais 90% de tudo que é reciclado no país”, afirma Basílio. Ele explica que o catador é protagonista, agente importante na gestão de resíduos, mas faltam qualificação profissional, reconhecimento e investimentos na categoria.

Telines Basílio tem uma história de superação. Ele se mudou para São Paulo há 35 anos em busca de oportunidades, mas, sem trabalho, se tornou catador. Um amigo o ensinou a trabalhar e separar material. Carregava ainda o drama da dependência química. “Fiquei nessa vida por 12 anos, trabalhei mais quatro anos para o dono do ferro velho, até que foi constituída a Coopercaps, me tornei um cooperado e percebi que havia recebido uma missão, a de reciclar vidas”, afirma.

A Coopercaps foi constituída em 30 de agosto de 2003 por um grupo de 22 catadores da zona sul paulistana. Hoje, a cooperativa tem 380 cooperados e mais cinco filiais, incluindo as duas primeiras Centrais Mecanizadas de Triagem da América Latina, CMT Carolina Maria de Jesus e CMT Ponte Pequena.

As demais unidades são as centrais de triagem de Paraisópolis, Socorro, Interlagos e a mais nova unidade em Jurubatuba, o Centro de Referência para Cooperativas e Catadores, onde funciona o primeiro centro-escola do Brasil, voltado à profissionalização dos catadores, com suporte jurídico, contábil e de empreendedorismo.

Circular Experience

O Movimento Circular, instituição criada na América Latina a partir da reflexão urgente sobre a necessidade da participação de todos para que nada mais vire lixo, comemora dois anos de trabalhos com o Circular Experience, evento “mão na massa” no qual os participantes vão trabalhar juntos na construção de um mundo sem lixo. A experiência acontece no dia 30 de agosto, às 14h, na Coopercaps, Rua das Baiadeiras, 280, em São Paulo.

A programação inclui atividade colaborativa, direto das esteiras de triagem Coopercaps, espaço para networking, lançamento de um novo desafio educacional pela circularidade. “Vamos celebrar as conquistas de dois anos do Movimento Circular”, diz o coordenador do Movimento Circular, Vinicius Saraceni.

Saraceni explica que o evento pretende reunir parceiros e convidados especiais que vão participar do desafio de conhecer a reciclagem diretamente das esteiras da cooperativa. “Vamos aprender com as pessoas que estão fazendo a triagem. Os participantes vão se organizar em grupos para pensar soluções. No encontro, a sociedade estará se unindo em uma cooperativa, com representantes de indústrias de diferentes setores, governo e professores. Todos mobilizados para pensar em soluções para a economia circular”, afirma.

Segundo o coordenador, o Brasil tem urgência para o desenvolvimento de políticas públicas de reciclagem, nas quais a educação tem papel relevante, assim como as cooperativas. “O Planares está regulamentado, agora temos que trabalhar para alcançarmos, juntos, as metas definidas no Plano Nacional. É preciso começar colocando a mão na massa”, diz.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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SONDAGEM MOSTRA EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM TRANSFORMAÇÃO DIGITAL DAS EMPRESAS

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Estudo mostra que os micros e pequenos negócios estão investindo mais. Necessidade de se manterem competitivos pode explicar esse resultado

A segunda Sondagem Trimestral sobre Transformação Digital nas empresas brasileiras, com dados coletados em junho de 2022, mostrou que houve maior crescimento nos investimentos em digitalização feitos pelas Micro e Pequenas Empresas brasileiras (MPEs) do que pelo conjunto geral das empresas pesquisadas, que considera empreendimentos de todos os portes.

A sondagem, desenvolvida pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), realiza o levantamento de informações sobre a digitalização das empresas brasileiras de três em três meses, com o objetivo de monitorar, principalmente, a jornada das MPEs rumo à economia digital, para identificar tendências para o curto e médio prazos.



Levando-se em conta empresas de todos os portes, houve evolução favorável, de 3,6 pontos (117,5 para 121,1), no indicador que mede os investimentos realizados em digitalização entre a 1ª e a 2ª coleta de dados da pesquisa. Entre as MPEs, o crescimento foi de 6,2 pontos, passando de 105,0 para 111,2 pontos. O Indicador de investimentos em digitalização é calculado pela proporção de respostas favoráveis (aumento) menos proporção de respostas desfavoráveis (redução) acrescido o valor de 100.

“A necessidade das MPEs em se manterem competitivas pode estar gerando esse aumento nos investimentos em tecnologias e capacitação de profissionais como forma de responder à transformação digital e garantir a sustentabilidade do negócio, ainda que existam incertezas”, afirmou Adryelle Pedrosa, gerente da Unidade de Transformação Digital da ABDI.

O indicador que mede a previsão de investimentos para o 3º trimestre entre as MPEs variou pouco em relação ao trimestre anterior, subindo de 110,1 para 110,8 pontos, o que significa que existem mais empresas que pretendem aumentar investimentos do que diminuir. Considerando as empresas de todos os portes, a previsão para o próximo trimestre é de queda nesses investimentos, com o indicador cedendo 1,0 ponto (de 119,5 para 118,5).

De maneira geral, a pesquisa mostra que 23% das empresas brasileiras aumentaram os investimentos em digitalização contra 19,7% registrado na sondagem anterior. Entre as MPEs, o avanço no 2º trimestre foi maior: 14,1% investiram em digitalização, contra 9,2% verificado na primeira coleta de 2022.

Investimentos por setores 
Construção civil, Indústria e Serviços foram os setores em que as empresas (de todos os portes) apresentaram maior evolução no indicador de investimentos em digitalização, com destaque para a Construção. Um total de 15,5% das empresas deste setor, que tradicionalmente é o que menos investe em digitalização, informou ter aumentado os investimentos, contra 5,5% na pesquisa anterior, 10 pontos percentuais a mais. Na indústria, esse percentual cresceu de 20,4% para 25%; no Serviços, de 18,4% para 23%. O comércio, no entanto, registrou retração de 24,7% para 22%.

Entre as MPEs, os setores que mais avançaram no indicador de investimentos em digitalização foram os de Construção (de 104,0 para 109,3 pontos) e Serviços (de 112,6 para 115,9 pontos), enquanto Comércio (de 114,4 para 108,3 pontos) e Indústria (de 114,6 para 107,7 pontos) apresentaram retração.

Nas perspectivas de investimentos das empresas (de todos os portes) para os próximos meses, o índice recuou ligeiramente. A proporção de empresas dizendo que vai aumentar os investimentos diminuiu entre o 1º e 2º trimestre de 20,6% para 19,7%. As expectativas são favoráveis apenas nos setores da Construção e de Serviços: a proporção de empresas que pretendem aumentar seus investimentos em transformação digital subiu de 7,1% para 14,8% e de 17,9% para 19,1%, respectivamente.

Nas MPEs, os setores que apresentam maior crescimento na intenção de investir no 3º trimestre são Construção e Serviços, com avanço nos indicadores de 106,5 para 109,7 pontos e de 111,1 para 114,2 pontos, respectivamente.

Investimentos por segmentos (empresas de todos os portes) 
No 2º trimestre de 2022, os cinco segmentos que apresentaram evolução positiva no indicador de investimentos em digitalização são dos setores industrial e Construção. Na Indústria, o segmento do vestuário avançou de 102,3 no 1º trimestre para 151,6 pontos no 2º trimestre. O farmacêutico, de 106,8 para 135,0 pontos, e, celulose e papel, de 117,0 para 142,9 pontos.

O fator em comum entre esses segmentos é a percepção das empresas de aumento da demanda externa no 2º trimestre, o que pode ter influenciado favoravelmente na decisão de investir. No setor da Construção, o segmento de obras de montagem avançou de 100,0 para 120,0 pontos, e obras de instalações, de 99,4 para 118,7 pontos.

Por outro lado, os cinco segmentos com maior retração nos investimentos no 2º trimestre foram, na Indústria, os minerais não metálicos (caindo de 129,8 para 108,3), couros e calçados (de 154,9 para 142,2) e limpeza e perfumaria (de 128,0 para 115,7). No setor de Serviços, houve queda no segmento de alojamento (de 129,7 para 115,3) e outros serviços de informação e comunicação (de 126,8 para 114).

Os segmentos que mais investiram no 2º trimestre são aqueles que mais pretendem investir no 3º trimestre: celulose e papel (de 118,1 pontos no 1º trimestre para 147 pontos, no 2º trimestre), obras de acabamentos (de 93,5 para 112), e obras de montagem (de 100 para 112,7). Destaca-se também o segmento de produtos de metal (de 112,5 para 130,7) e veículos automotores (de 106,1 para 118,9).

 Quesitos especiais 
A sondagem também indicou que mais da metade das empresas brasileiras afirmam ter funcionários contratados e/ou terceirizados para desempenhar as atividades ligadas ao uso de tecnologias. Um total de 82,5% das empresas do setor empresarial indica que possui profissionais na área de uso de software de gestão, enquanto 77,6% delas afirmam ter funcionários para uso de software de gerenciamento de clientes. Para as demais atividades, os respondentes dizem ter funcionários nas áreas de digitalização de processo (75,6%), análise de dados (80,1%), vendas on-line (52,6%), postagens em redes sociais (76,1%) e contatos com clientes em mídias sociais (70,2%).

Ainda segundo a sondagem, as empresas dos segmentos do vestuário (71%), limpeza e perfumaria (52%), alimentos (42%), bens não duráveis (38%), e setor farmacêutico (30%) responderam que devem contratar serviços/funcionários na área de análise de dados, para os próximos seis meses. Para serviços em mídias sociais, a pretensão de contratação é, novamente, do setor de vestuário (71%), do farmacêutico (43%), de bens não duráveis (31%), de alimentos (29%) e de outras atividades e serviços (23%). Em digitalização de processos, temos limpeza e perfumaria (52%), vestuário (50%), alimentos (38%), máquinas e materiais elétricos (33%) e, por fim, celulose e papel (30%).

Fonte: ABDI

CATEGORIZAÇÕES DE STARTUPS: POR QUE DIVIDIMOS AS STARTUPS EM SEGMENTOS PARA IMPULSIONÁ-LAS?

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Com a diferenciação em grupos é possível atender melhor às necessidades de mercado, aprofundar o conhecimento e interação com ecossistema e impulsionar a concentração de especialistas.

Quando promovemos a separação das startups em grupos, as categorizações desempenhadas são por campo de área de atuação, ou seja, mercado atendido, e não necessariamente por tipo de solução. Como por exemplo as cleantechs, que são soluções “verdes”, ou seja, que atuam dentro da agenda de desenvolvimento sustentável e tecnologias “limpas”, de baixo impacto ambiental negativo.

Nessa mesma linha, as socialtechs, de atuação social nas mais diversas agendas de enfrentamento às desigualdades; as edutechs, no campo da educação, seja de atuação direta com estudantes de diferentes recortes ou de educadores; as govtechs, de soluções para governo, abrangendo desde melhoria de processos da administração direta, digitalização do serviço público, operação de atividades das mais diversas naturezas que são de responsabilidade pública, são apenas algumas formas de agrupamento de segmentações promovidas entre os setores de inovação.



E o que elas têm em comum? A natureza das soluções desempenhadas é extremamente diversa. Podemos, por exemplo, ter soluções em edutechs que atuam com a qualificação de educadores de diferentes redes de ensino, que promovam tecnologia de assistência para uso em sala de aula, que capacitem seus alunos diretamente, de promoção à melhoria infraestrutural em ambientes educativos, ou até mesmo de criação de ferramentas socioeducativas.

E qual o papel da segmentação das startups e soluções por temática? Essa divisão por necessidades de mercado nos permite três focos essenciais, sendo eles: necessidades de mercado; conhecimento e interação com ecossistema e concentração de especialistas.

Sobre as necessidades de mercado, a estruturação segmentada impulsiona o foco no problema, com destaque em desafios da agenda priorizada, assim como exploração de dados e trocas de percepções temáticas entre pares e complementares.

Outro fator chave é a ampliação da noção de demandas e soluções já existentes que integram o recorte definido, assim como suas premissas de realização, lógicas de funcionamento e impacto pressuposto gerado. Assuntos culturais, administrativos, legais e regulatórios de setores também são compreendidos enquanto peculiaridades de mercado, abarcados neste primeiro ponto de impulsionamento.

Dentro do recorte de conhecimento e interação com ecossistema estão as trocas colaborativas, sejam de boas práticas ou compartilhamento de soluções, parcerias de realização – com ou sem transferência de recursos, de conexão de investimentos e ativos de operação.

Por fim, a concentração de especialistas pode ser entendida de duas formas, como de especialistas de colaboram como fomento das soluções, orientando suas construções e de alguma forma investindo nelas, ou de quem opera o seu desenvolvimento e realização no dia a dia, com as expertises necessárias para sua estruturação e operação.

De forma complementar, existe a categorização por maturidade da solução, que corresponde às fases de mercado, passando por solução em ideação, incubação, aceleração e tração, assim como em pontos intermediários entre as etapas citadas. 

Essa segunda forma de categorização orienta o tipo de apoio necessário para o desenvolvimento solução, se iniciando com a exploração do problema ou desafio priorizado, testes e validação, modelagem de negócio, estruturação de operação, precificação e estrutura comercial, lançamento, realização da solução e ganho de mercado, até chegar na ampliação em escala da solução.

Podemos considerar as ideadoras, incubadoras e aceleradoras fomentadoras de acesso à melhor compreensão de mercado, intensificadoras de trocas temáticas de ecossistema; e como catalisadoras de relacionamento entre atores de interesse que atuam em diferentes partes das agendas ativadas.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

SAIBA QUAIS CIDADES CONCLUÍRAM SEUS PLANOS DE MOBILIDADE URBANA

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Ministério atualiza levantamento sobre status dos Planos de Mobilidade em todo o país. Entre os municípios com mais de 250 mil hab., 81 deles (70%) declararam ter plano

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) divulgou em seu site uma atualização do levantamento que o governo tem feito de tempos em tempos sobre a situação dos Planos de Mobilidade Urbana nos municípios brasileiros que devem ter esse documento.

Esse levantamento foi realizado pelo Departamento de Projetos de Mobilidade e Serviços Urbanos (Demob), ligado à Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano, com base nas informações solicitadas às prefeituras de cada um desses municípios.



Vale lembrar que a elaboração do Plano é uma exigência da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) para o recebimento de recursos da União para projetos de mobilidade urbana nas cidades. O prazo para municípios com mais de 250 mil habitantes apresentarem seus planos venceu no último dia 12 de abril; já aqueles com população até 250 mil, têm até 12 de abril de 2023 para concluir este documento.

Resultados

Segundo os critérios elencados pelo § 1º do art. 24 da PNMU e conforme dados publicados pelo IBGE, são ao menos 2.024 municípios obrigados a elaborar e a aprovar Plano de Mobilidade Urbana.

Até o momento, há 1.390 municípios (69% do total de obrigados a elaborar Plano de Mobilidade Urbana) que já prestaram informações ao Demob. Já o número de municípios no país que declararam ter elaborado o Plano chega a 352, sendo 331 entre os obrigados a aprovar o Plano de Mobilidade Urbana (ou 16% do total de obrigados a elaborar o plano). Entre os municípios com mais de 250 mil habitantes, a taxa de conclusão do plano é maior: são 81 municípios (70%) que declararam ter elaborado o plano.

Considerando todos os municípios do país, 262 declararam ter aprovado o Plano Local de Mobilidade Urbana em algum instrumento normativo (lei ou decreto). Já entre os obrigados a elaborar o plano, são 246 (12% dos que são obrigados a elaborar o plano de mobilidade urbana). Nos municípios com mais de 250 mil habitantes, o número de planos aprovados em lei ou algum ato normativo chega a 53 (46% do total).

Fonte: Mobilize