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CIDADES INTELIGENTES SERÁ TEMA DE ENCONTRO COM MUNICÍPIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS E CIRCUITO DAS ÁGUAS

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Na programação, estão incluídas palestras e feira com estandes para participantes conhecerem de perto soluções tecnológicas para gestão pública

O Polo de Inovação do Interior Paulista, com apoio da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (InvestSP), Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp), Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, grupo educacional UniEduk e American Tower, empresa global de infraestrutura de telecomunicações, vai realizar no próximo dia 30 de junho, das 9h às 13h, o 1° Smart Cities Day – Cidades Inteligentes, em Jaguariúna (SP).

O evento, com inscrições gratuitas, é voltado para gestores públicos dos 20 municípios da Região Metropolitana de Campinas –  Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo – e dos nove municípios do Circuito das Águas – Águas de Lindóia, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Lindoia, Monte Alegre do Sul, Pedreira, Serra Negra e Socorro.



O encontro reunirá especialistas em Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês, definida como uma rede global de objetos habilitados para Internet que transferem dados e se comunicam entre si) para Cidades Inteligentes. Contará também com uma feira onde estarão expostos soluções, dispositivos e serviços dos dois segmentos.

As aplicações tecnológicas são cada vez mais fundamentais para o desenvolvimento das cidades e para fortalecer a qualidade dos serviços públicos, promovendo atração de investimentos e desenvolvimento econômico e social, além de gerar inclusão social e preservação do meio ambiente.

O conceito de Cidades Inteligentes é vinculado à aplicação de tecnologia para melhorar a eficiência operacional dos municípios, compartilhar informações com o público, fortalecer a qualidade de serviço governamental e gerar bem-estar ao cidadão. Há inúmeras possibilidades dessas aplicações tecnológicas, por exemplo em iluminação pública, tráfego e gestão de resíduos.

“O evento será uma oportunidade única para gestores dos municípios da região Metropolitana de Campinas, um dos maiores centros econômicos paulistas, e do Circuito das Águas, que é referência na indústria turística do Estado, conhecerem novas alternativas e aplicações da Internet das Coisas e da nova geração de redes móveis 5G, que trazem mais eficiência e redução de custos para diversas áreas da gestão pública”, comenta Daniel Pellegrini, presidente do Polo de Inovação do Interior Paulista. “Dentro do objetivo do Polo de fomentar a inovação na economia local dos municípios, é fundamental apoiar os municípios na jornada rumo ao conceito de Cidades Inteligentes”, complementa.

Entre outros palestrantes do 1º. Smart Cities Day, estarão também Caio Cristófalo, coordenador do Programa Conecta SP; Felipe Herzog, diretor de Public Affairs da American Tower; e Moisés Silva, executivo sênior IoT/LoRaWAN da American Tower, empresa que oferece várias soluções de infraestrutura de telecomunicações para os municípios.

“As soluções de infraestrutura da American Tower fortalecem a conectividade das cidades, e isso permite a implantação de serviços públicos de melhor qualidade, além de favorecer o acesso móvel em diversos setores, como educação, saúde, transporte e saneamento”, comenta Felipe Herzog.

Durante o evento, a Connexa, solution provider que utiliza a LoRaWAN, rede neutra de Internet das Coisas (IoT) da American Tower, apresentará soluções de sua linha de Dispositivos e Sensores IoT, com destaque para equipamentos que atuam no controle e na gestão de água, gás energia e iluminação pública.

Entre as soluções que serão apresentadas, estarão:

  • NIC DLMS – Smart Metering – entre outras funções, o dispositivo pode ser aplicado na leitura automática de medidores de energia elétrica.
  • SmartFuse – sensor inteligente para redes de distribuição de energia elétrica.
  • SGIP – aplicado no gerenciamento inteligente de iluminação pública.
  • IOSE – equipamento para alcançar eficiência energética, que pode ser utilizado em equipamentos de ar-condicionado e de iluminação.
  • Cyber IoT – sensor para mensuração feita à distância do consumo de água e gás.
  • EVA IoT – equipamento que garante a abertura e o fechamento remoto de fluxo de água e gás, com manômetros e alarmes contra fraudes.

Serviço

1° Smart Cities Day – Cidades Inteligentes

Data e horário: 30 de junho de 2022, das 9h às 13h

Local: Auditório da Unifaj Campus I – R. Amazonas, 504 – Jardim Dom Bosco, em Jaguariúna (SP)

Inscrições gratuitas (https://forms.gle/HBdeKWBurjBVxuom9)

Programação
8h – Café da manhã
9h – Abertura com Marcio Gustavo Bernardes Reis – Prefeito de
Jaguariúna e Presidente do Conselho da RMC
9:15– Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo
9h30 – Polo de Inovação
9h45 – InvestSP
10h – American Tower
10h30 – Ericsson
11h às 13h – Feira de soluções de IoT e 5G

Com informações da Assessoria de Imprensa

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TECNOLOGIA AUXILIA NO GERENCIAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS

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Mineração de dados amplia informações e ajuda no controle, fornecendo insumos precisos sobre datas, prazos, valores e estágios da execução

A escolinha sem terminar do bairro X mudou a rotina da dona Maria. Sem ter onde deixar os filhos pequenos, fica difícil achar trabalho ou quem fique com os pequenos. A ponte da rodovia Y é promessa de campanha, mas ainda não saiu do papel. Sem ela, seu João atravessa o rio de balsa para chegar ao emprego. Embora fictícios, os exemplos mostram que a construção e o desenvolvimento de obras públicas impactam a vida da população.

Acompanhar e assegurar a conclusão dos projetos é uma das principais ações dos gestores, prefeitos e governadores. O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), por exemplo, versa sobre essa obrigação, orientando na Resolução no 1010/2005, a verificação e o acompanhamento da execução de obras ou serviços. Documentos impressos ajudam e servem como instrumentos jurídicos, mas, a tecnologia como ferramenta de trabalho vem conferindo precisão, prevendo prazos, facilitando o processo de pagamentos, permitindo uma medição de tempo mais dilatada, garantindo maior transparência na gestão e qualidade na entrega de dados.



A Ei Soluções Inteligentes, de Campo Grande (MS), desenvolveu o sistema e-Kronos, com foco na melhoria dos processos de gestão de investimento em obras públicas. A solução, que em 12 anos de trabalho saltou de case para ferramenta adotada pelo Governo do Estado, ganhou até prêmio: em 2021, foi reconhecida como uma das melhores startups GovTech. “É um grande banco de dados. Temos ali mais de 10 mil projetos catalogados. Embora isso tudo seja muito rico, os gestores se perdem um pouco”, conta Rogê Teissere Delgado, co-founder da Ei Soluções.

Para agregar ao e-Kronos recursos mais dinâmicos de acompanhamento de indicadores e análise de informações gerenciais, a Ei Soluções avaliou inúmeras ferramentas de software de BI (Business Intelligence) do mercado. Neste processo, encontrou no SuperBI a ferramenta que servia ao propósito que não só a Ei Soluções buscava, mas os gestores públicos também. “Foi uma virada de chave. A solução desenvolvida com o SuperBI é um sistema que proporciona uma excelente mineração de dados, o que redunda rastreabilidade e mais transparência. Também oferece maior clareza aos órgãos do Tribunal de Contas quando querem entender algum processo ou fluxo. “Saímos de uma solução de um processo, para uma solução de digitalização”, explica Rogê. A parceria com a BXBsoft, iniciada há menos de um ano, está evoluindo muito bem”. Cinco clientes, incluindo o Governo do Estado, já têm acesso a todo um mapa de acompanhamento de projetos e obras.

O processo de integração com a ferramenta foi rápido e a conversa entre sistemas praticamente intuitiva. “A interface intuitiva e a facilidade de ser implantada foram outros requisitos que nos levaram a optar pela proposta da BXBsoft. A configuração das ferramentas para o usuário também é bem rápida. Isso ajuda muito”, avalia Bruno Eduardo de Mello Alves, gestor técnico do projeto de integração de BI com o e-Kronos. Para Leonardo Matt, CEO da BXBsoft, o sucesso do SuperBI está exatamente na simplicidade da ferramenta. “O corpo gerencial do cliente precisa de informação gerencial confiável, atualizada e com fácil alcance”, pontua.

Com os recursos do SuperBI, o e-Kronos passou a oferecer uma visão em 360° do andamento dos projetos e das obras. Além de saber quais obras estão em construção, por exemplo, o gestor tem controle sobre a previsão de término e os motivos de uma determinada obra estar atrasada. Assim, um governador que caminha pelo Estado, por exemplo, pode acompanhar o cronograma de cada município. “Como gestor, ganha tempo na tomada de decisões e no direcionamento delas, além da transparência e da qualidade do que está recebendo”, compartilha Rogê.

O SuperBI permite que as informações sejam consultadas tanto em PC, como via smartphone ou, ainda, exibidos em monitores grandes na parede.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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AUTOMAÇÃO DEIXA DE SER DIFERENCIAL E SE TORNA VITAL NO BRASIL

Vendas de soluções devem crescer 20% até o final de 2022; David Pereira prevê que mercado de Intelligent Automation se tornará cada vez mais essencial para o suporte de tecnologias que se tornam mais sofisticadas e complexas

Flexibilidade e adaptabilidade já são uma realidade em diversas áreas do mercado. Em razão disso, empresas vêm demonstrando mais disposição para investimentos em automação inteligente. De acordo com o último estudo ISG Provider Lens™ Intelligent Automation – Solutions and Services, produzido e distribuído pela TGT Consult no Brasil, a adoção de soluções neste setor deve permanecer de forma aquecida. A expectativa é que as vendas de soluções de automação inteligente tenham um crescimento de pelo menos 20% até o final de 2022.

O analista da TGT Consult/ISG, David Pereira, reforça que o recente aumento da demanda por plataformas de TI integradas e alimentadas por inteligência artificial ampliou e acelerou avanços da área. Segundo ele, a área de Intelligent Automation ainda deve passar por grandes evoluções e se tornar cada vez mais essencial para o suporte de tecnologias que se tornam mais sofisticadas e complexas. “Com a automação, você realmente tem todo o suporte para tomar a melhor decisão possível em curto tempo. Com isso, a automação deixa de ser um diferencial e se torna vital”.



Thiago de Assis Silva, CEO da Stoque, conta que a empresa já vivencia esse comportamento no mercado: “De um modo geral, observamos que, nos clientes Enterprise, o investimento em automação inteligente deixou de ser uma comodidade para se tornar essencial”.

O mercado de automação inteligente aborda as áreas de conhecimento, plataformas e ferramentas de gestão de softwares, com foco em serviços que conseguem dar suporte às necessidades de negócios por meio de plataformas independentes. No Brasil, um dos principais destaques são os avanços em inteligência artificial conversacional. Pedro Leal Moura, Business Development Manager da Chatlayer, reforça que a inteligência artificial conversacional também já se tornou fundamental. “Ela permite que as empresas atendam grandes volumes de pessoas de uma maneira altamente personalizada, entregando a melhor experiência possível”.

Já David explica que, durante as análises do último estudo, observou-se que o setor continua a ter os motivadores clássicos, como: maior satisfação do cliente, prazos de entrega mais curtos, locais de trabalho mais atraentes e maior qualidade de dados e processos. Por outro lado, trata-se cada vez mais de encontrar respostas para as situações adversas que aumentam rapidamente, como por exemplo nas cadeias de abastecimento.

“O desafio agora é escolher tecnologias e realmente equalizar toda essa cadeia de possíveis automações com base em um modelo consistente, seguro e que consiga ser administrado”, comenta o analista.

Com isso, algumas áreas de negócio vêm adotando a IA de forma inovadora. “A inteligência artificial costumava ser uma tecnologia usada com o único propósito de reduzir custos. Hoje ela é usada, por exemplo, para aumentar a conversão digital no ambiente de marketing em vendas, impactando os clientes em toda a sua jornada”, exemplifica Pedro Leal.

Thiago destaca que o início da jornada em automação inteligente está muito relacionado a integração e governança de dados, com foco em segurança. “À medida que o processo vai ganhando mais maturidade, desafios ligados a casos de automação tomam um rumo cada vez mais end-to-end e surge a necessidade de integrar tudo isso para iniciar o projeto de hiperautomação”, finaliza.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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O RODOANEL METROPOLITANO DE BH E O FREE-FLOW: COMO PENSAR NOS RISCOS E INCENTIVOS PARA UMA RODOVIA DO FUTURO?

Rodoanel Metropolitano de Belo Horizonte, primeiro projeto que adota como premissa o free-flow

Pensar em uma rodovia do futuro provavelmente envolve imaginar o tráfego fluido, em alta velocidade, com segurança e sem pórticos para cobrança de pedágios, com a cobrança do valor proporcionalmente à distância percorrida pelo usuário. O modelo do free-flow já é utilizado em países europeus, e também em experiências pontuais no Brasil, com destaque para o Estado de São Paulo.

No Rodoanel Metropolitano de Belo Horizonte, projeto colocado em licitação pela Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade do Estado de Minas Gerais, há especificidades que resultaram na adoção total do modelo como premissa para a cobrança de pedágios. Trata-se do primeiro projeto que adota o free-flow  como premissa do projeto, ou seja, não há a possibilidade de instalação de praças físicas de pedágio pela concessionária. 

Abaixo, listamos alguns dos fatores que predicaram a adoção do modelo, e o tratamento jurídico dado para os riscos próprios de um modelo inovador. 

Primeiramente, por ser uma rodovia de caráter metropolitano, que tem como objetivo primordial apresentar soluções para a saturação do anel viário, o tráfego rápido, com 100 km/h de média, contribuiria para deslocamentos de média e longa distância entre as principais rodovias que cortam o traçado (BR 040 sentido RJ; BR 381 sentido ES; BR 381 sentido SP, etc). 

Por ser um projeto totalmente greenfield, o traçado do Rodoanel foi adotado de forma a ter acessos controlados, com apenas 14 entradas e saídas que possibilitassem a cobrança em pórticos que conseguissem calcular a distância proporcionalmente percorrida pelo usuário e a respectiva tarifa. 

Por fim, o projeto do Rodoanel Metropolitano atribui ao parceiro privado o licenciamento ambiental do empreendimento, a realização das desapropriações correspondentes, o desenvolvimento dos projetos básico e executivo e a implantação total da obra no prazo de 36 (trinta) e seis meses, para posterior operação da rodovia. 

Daí decorre que a efetiva cobrança do pedágio e a instalação do sistema free flow se valerão de tempo suficiente para se maturar as melhores soluções operacionais, logísticas e jurídicas para conformar a utilização do método. 

Contudo, isso não significa que a conformação jurídico-contratual do modelo colocado em licitação não tenha endereçado preocupações com a utilização de um sistema inovador e ainda não adotado como premissa em nenhum outro projeto nacional. 

De forma a endereçar os riscos inerentes a um modelo precursor, o projeto do Rodoanel Metropolitano adotou as seguintes obrigações:

(i) Pagamento de contraprestação pelos três primeiros anos do Projeto pelo Poder Concedente, a fim de que sejam cobertos, por meio de recursos públicos, os custos operacionais de forma minimizar para o parceiro privado os riscos da operação de um projeto greenfield. Neste período, é realizada a Fase nº 1, na qual será realizado o monitoramento do tráfego real do sistema rodoviário para fins de acompanhamento da evolução do tráfego e dos parâmetros da receita bruta tarifária devida (eixos equivalentes, distâncias percorridas, política tarifária aplicada, entre outros), bem como do percentual de evasão. O objetivo nessa fase é identificar, propor e implementar ações para que o sistema rodoviário em operação atinja minimamente os parâmetros de demanda e receita projetados no projeto de referência do EVTE;

(ii) A partir da Fase 2, ou seja, do final do período de 3 anos de pagamento dos custos operacionais, inicia-se o compartilhamento dos riscos de receita tarifária com a concessionária: isto é, nos termos do Anexo 9 do Contrato de Concessão, há assunção pelo Poder Concedente dos valores que transbordem as bandas estabelecidas para a receita tarifária;

(iii)Compartilhamento dos riscos de evasão com a concessionária, a partir de valores pré-definidos de inadimplemento dos usuários que evadam o pedágio.

Veja-se que a opção, neste caso, não foi de compartilhar com o concessionário apenas o risco de demanda, mas sim o risco de receita tarifária: isto é, para além de quantidade efetiva de veículos que transitarem no Rodoanel, o Poder Público, diante de um projeto com receita desconhecida, optou por estabelecer bandas através das quais a receita devida é confrontada com a receita tarifária prevista. 

O modelo estabelecido para essa divisão estabelece faixas percentuais através das quais se confronta a previsão realizada no modelo econômico-financeiro posto em licitação com a receita devida em razão do volume de tarifas efetivamente performadas quando da operação da rodovia. Neste caso, as receitas devidas são aquelas que, independente de eventual inadimplemento dos usuários, seriam devidas à concessionária pelo tráfego observado no sistema rodoviário. 

Mas, para além disso – ou seja, da receita projetada versus receita devida – observa-se que ainda pode haver um risco de evasão, ou seja, veículos que, mesmo transitando na rodovia e gerando custos operacionais à concessionária, são inadimplentes no pagamento das tarifas. 

Esta situação, especialmente sensível em um projeto que adota o free flow como método de cômputo e pagamento dos pedágios, poderia gerar uma distorção quando apenas se confronta a receita projetada e receita devida. 

Imagine-se, por exemplo, que a receita projetada para um devido período é de 1.000. As bandas estabelecidas no modelo de compartilhamento do risco de receita tarifária estabelecem, por sua vez, que o Poder Público apenas assume pagamentos quando essa diferença for abaixo de 10%. 

Complementarmente, imagina-se que, embora a performance da receita tarifária tenha sido, para esse período de análise, de 1300, houve um inadimplemento dos usuários de 20%. 

Neste caso, embora a receita tarifária devida seja de 1300, a receita tarifária realizada (efetivamente recebida pela concessionária), foi de 1040 (vinte por cento a menos, portanto). Pelo mecanismo de compartilhamento do risco de receita tarifária, a concessionária não faria jus a reequilíbrio econômico-financeiro devido pelo Poder Concedente, uma vez que a projeção era, conforme vimos, de 1.000. 

Contudo, um inadimplemento de 20% torna-se um grande problema para a concessionária, que não é capaz de adotar todas as medidas de enforcement necessárias para a diminuição da evasão dos usuários. 

Por este motivo, o projeto do Rodoanel optou por estabelecer uma segunda – e complementar – divisão de riscos com a concessionária: o risco de evasão. Neste mecanismo, a concessionária responde pelo inadimplemento de até 10% do pagamento de tarifas dos usuários, assumindo o Poder Público a diferença entre a evasão efetivamente observada no período. 

Em síntese, o primeiro compartilhamento de risco debruça-se sobre a diferença entre a receita tarifária prevista no EVTE e a receita tarifária devida (que não considera tarifas não pagas); enquanto o segundo mecanismo (risco de evasão) endereça a diferença entre a receita tarifária devida e a receita tarifária realizada (valores efetivamente arrecadados pela concessionária). 

O modelo de free-flow, especialmente em um projeto greenfield, lança as bases para se pensar em mecanismos que confortem o investimento privado e possibilitem ao Poder Público endereçar os principais riscos observados na prática inovadora, que trará inegáveis benefícios aos usuários. 

Mas para além de uma estrutura de compartilhamento de riscos, pensar nas formas de mitigação da concretização destes eventos também é essencial – a fim de diminuir passivos regulatórios e incentivar o adimplemento por parte dos usuários. É por isso que há, de toda forma, a obrigação da concessionária de realizar campanhas e distribuir TAG’s para uso dos veículos que transitarem no Rodoanel Metropolitano. 

O objetivo, claro, é diminuir o risco de inadimplemento e possibilitar que a concessionária possa receber tempestivamente as tarifas devidas. 

O tema é complexo e cheio de desafios. Minas Gerais deu um passo importante rumo às rodovias do futuro. E o leilão está marcado para 28/07.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

ENERGIA SOLAR E MOBILIDADE ELÉTRICA PODEM CONDUZIR À INDEPENDÊNCIA ENERGÉTICA

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Uma das maiores autoridades no assunto do país, Diogo Seixas ressalta que aplicou o conceito em sua própria casa, gerando a sua própria energia elétrica e economizando com o abastecimento de seu carro

De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (IEA), o Brasil já se encontra entre os 20 países com maior capacidade instalada de energia solar do mundo. A procura por sistemas fotovoltaicos tem sido crescente, assim como em relação aos veículos elétricos e híbridos, que em abril de 2022 já eram mais de 90 mil no Brasil, segundo dados compilados pela NeoCharge, empresa referência em soluções para mobilidade elétrica.

Os benefícios ambientais do uso de energias renováveis como a fotovoltaica e do aumento da frota de VEs, que emitem menos gases poluentes, já são conhecidos dos brasileiros. Diogo Seixas, CEO da NeoCharge, acrescenta que é possível unir a energia solar à recarga de carros elétricos e, assim, chegar a outro aspecto relevante: a independência energética.



No caso dos VEs, um dos principais ganhos está relacionado ao custo de abastecimento, muito menor do que no caso dos veículos a gasolina, especialmente em meio à alta do preço do petróleo em todo o mundo, conforme explica o executivo.

“Com um cálculo simples, é possível comprovar que o quilômetro rodado com energia elétrica é mais barato para um automóvel: o gasto médio anual para abastecer com gasolina (rodando 15.000 km por ano, com um consumo hipotético de 10 km/L e preço de R$ 7,50/L) é de R$ 11.250. Já o gasto médio para abastecer com eletricidade (considerando a mesma quilometragem rodada, em um consumo hipotético de 8 km/kWh e preço de R$ 0,80/kWh) é de R$ 1.500 por ano. Uma economia de 87%, ou R$ 9.750”, calcula Seixas.

A economia é expressiva para quem não tem energia solar em casa, mas pode ser ainda maior para quem gera energia elétrica com um gerador solar fotovoltaico. “Esse mesmo carro elétrico, rodando 15.000 km por ano e recarregado com energia solar a um custo aproximado de R$ 0,10/kWh, teria um gasto médio de R$ 190 por ano. Uma economia de 98%, ou R$11.060”, exemplifica.

Carro elétrico + casa solar

Os benefícios também se estendem a quem gera a própria energia solar para uso doméstico, prática conhecida como geração distribuída (GD). Esse tipo de geração representa economia na conta de luz e pode proporcionar também o armazenamento de energia em baterias como backup, possibilitando que uma casa tenha eletricidade mesmo se houver queda de luz em sua região.

O CEO da NeoCharge mostra que é possível fazer ainda mais pela autossuficiência, produzindo energia solar para alimentar a casa e até para abastecer um carro elétrico. “Com os painéis solares, pode-se evitar parcialmente, ou até totalmente, a dependência da energia elétrica distribuída pela rede tradicional. O sistema também é capaz de carregar VEs, dispensando o uso de combustíveis fósseis. Faço isso na minha casa e sou prova viva de que é possível ter independência energética total”, pontua.

Seixas cita como exemplo uma família que consome 250 kWh/mês com energia elétrica em casa e 150 kWh/mês para recarregar o carro elétrico. “A aquisição do gerador solar fotovoltaico custaria, em média, R$ 15.000, enquanto a compra de um carro elétrico novo seria cerca de R$ 65.000 mais cara que a de um carro similar a combustão (R$ 143.000 versus R$ 78.000, em uma comparação de veículos urbanos compactos). Ou seja, essa família teria de fazer um investimento total de R$ 80.000 para iniciar o projeto”, comenta.

De acordo com ele, somente com o gerador solar, a economia para essa família seria de R$ 3.750 no primeiro ano, na comparação com as despesas energéticas tradicionais. Isso, somado à economia de R$ 9.750 no primeiro ano com combustível no uso do veículo elétrico, garantiria uma redução de R$ 13.500 no orçamento no fim do primeiro ano. “Em um cenário realista de inflação para o preço dos combustíveis e da energia, o investimento de R$ 80.000 na instalação de painéis fotovoltaicos e na aquisição de um carro elétrico já seria recuperado em cerca de 4 anos. A partir daí, a família alcançaria economias cada vez maiores e a tão sonhada independência energética”, finaliza o CEO da NeoCharge.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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IMPERMEABILIZAÇÃO E PROTEÇÃO DO CONCRETO REDUZEM EM MÉDIA 65% A PEGADA DE CARBONO TOTAL NA CONSTRUÇÃO

Investimento em preservação e proteção do concreto é 125 vezes mais econômico e reduz em 90% a pegada de carbono gerada no caso de manutenção e reparo das estruturas

A Penetron Internacional, empresa referência mundial em impermeabilização e proteção do concreto, lançou o relatório técnico Rumo ao Concreto de Carbono Zero. Atenta ao avanço das mudanças climáticas e à necessidade de alcançar as metas de redução de COem nível mundial, o estudo revela uma série de dados e estratégias de sustentabilidade para ajudar a construção a reduzir a utilização de cimento. Adotar a visão de longo prazo com o aumento da durabilidade do concreto pode reduzir em média 65% a pegada de carbono na construção.

Atualmente, a indústria global de cimento é responsável por 8% da emissão de CO2, sendo a segunda maior emissora do mundo. Outro ponto a se destacar é o fato de que o concreto representa a maior parte do COtotal incorporado em estruturas como edifícios, atingindo cerca de 66%. Esse é o motivo pelo qual a indústria do cimento é um dos segmentos em foco nas discussões do Pacto Climático de Glasgow, firmado durante a COP26 (Conferência das Nações Unidas Sobre as Mudanças Climáticas), realizado na Escócia, em 2021.



Nesse cenário, o estudo realizado pela Penetron conclui que a durabilidade do concreto é o maior desafio da sustentabilidade na construção. Este resultado está em consonância com os alertas lançados pelo Comitê 160 da ICRI (Internacional Concrete Repair Institute). A instituição afirma que a estratégia de sustentabilidade mais eficaz para estruturas de concreto é evitar a necessidade de reparos.

O CEO da Penetron Brasil, Cláudio Ourives, explica que a eliminação de revestimentos e membranas de alta emissão de CO2, o prolongamento da vida útil das estruturas de concreto, a prevenção de reparos dispendiosos e a utilização de produtos não tóxicos contribuem para projetos de construção mais sustentáveis.

“Vem daí a importância de pensar e investir na proteção do concreto desde a concepção até às estratégias para realizar manutenções e reparos de forma estratégica. Sustentabilidade, energia renovável e redução da pegada de carbono devem ser pensados com seriedade na construção em nível global para garantirmos o futuro do planeta.”, afirma Ourives.

Investir em proteção do concreto é mais barato e sustentável   

Só nos Estados Unidos, estima-se que o custo anual de recuperação das estruturas de concreto em regiões costeiras seja de 300 milhões de dólares. Além disso, vale destacar que as obras de recuperação representam mais emissão de CO2. Neste contexto, a ênfase na importância da impermeabilização e proteção do concreto têm um motivo específico.

A água é a principal causa de deterioração do concreto, sendo a corrosão responsável por 80% dos danos. Isso dá origem a reparações ou substituições frequentes e dispendiosas, aumentando a utilização de cimento, outros materiais e energia. “Seguindo esse raciocínio, diversos estudos revelam que o investimento em preservação e proteção é 125 vezes mais econômico se compararmos com os custos de intervenções corretivas das estruturas e podem reduzir radicalmente a pegada de carbono em intervenções corretivas”, explica Ourives.

O relatório avalia que a impermeabilização integral contra a água pode reduzir em até 90% a pegada de carbono gerada na manutenção e reparação de estruturas de concreto. Além disso, o relatório da Penetron revela que a utilização de concreto resistente e impermeável já na execução da obra reduz a pegada de carbono de uma estrutura em 50% ou mais ao prolongar a vida útil da estrutura e diminuir a necessidade de reparos.

Jozef Van Beeck, diretor da Penetron International, explica que a estimava é de que cerca de 80% da proteção global do concreto ainda é dominada por soluções insustentáveis e ineficientes. “Produtos do tipo membrana ou tratamentos tópicos não são apenas ineficientes, mas também aumentam a pegada de carbono de uma estrutura”.

O alerta do relatório técnico da Penetron se concentra na urgência de o setor de construção adotar ainda mais a tecnologia avançada de impermeabilização e proteção do concreto por cristalização integral. “Hoje, a impermeabilização e cristalização do concreto é a forma mais eficaz para reduzir significativamente a pegada de carbono dos projetos, no Brasil e no mundo, e para atingirmos a meta de redução de 45% nas emissões globais de dióxido de carbono até 2030″, garante Cláudio Ourives.

Por fim, o relatório faz um apelo à indústria para reconsiderar os materiais utilizados na construção subterrânea. As membranas de impermeabilização convencionais para estruturas subterrâneas têm uma pegada de carbono alta, atingindo até 23 kg de COpor metro quadrado – equivalente a quase três vezes as emissões de quatro litros de gasolina. A Penetron estima que a remoção das membranas insustentáveis dessas estruturas pode reduzir as pegadas de carbono da subestrutura em até 20%.

Para mais informações e ter acesso ao relatório integral em português, acesse https://drive.google.com/file/d/1pEYgB38-yjU-Nszn140UyUWQdoj9JhyA/view.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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APOIADORES DO PARQUE DA MOBILIDADE URBANA DISCUTEM PROPOSTAS E SOLUÇÕES PARA A MOBILIDADE DURANTE EVENTO, GRATUITO, NO MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA

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Cerca de 3 mil visitantes estiveram presentes no PMU para acompanhar 50 paineis de discussão com mais de 130 palestrantes, entre convidados, curadores e expositores da feira

Como viabilizar a eletromobilidade do transporte coletivo no Brasil foi um dos paineis realizados na 1a. edição do Parque da Mobilidade Urbana, no Memorial da América Latina, com a participação de Carlos Eduardo Cardoso, Responsável e-city da Enel X, patrocinadora que apresentou o PMU. Marcus Regis, Coordenador da PNME – Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica – moderou o painel, lançando o desafio do que deve ser feito na prática para que seja viabilizada a eletrificação do transporte público coletivo no Brasil. 

Carlos Eduardo comentou que ao longo dos dois últimos anos tem visitado estados, municípios e operadores e, com isso, tem observado o modelo de Santiago do Chile para adaptar ao País. No Chile, segundo Cadu, há uma garantia financeira do poder público, envolvimento do operador com tecnologia de recarga noturna e leasing de contrato por 10 anos. Porém, no Brasil, o País já possui concessões vigentes que necessitam ser adaptadas. Uma das vantagens, segundo o responsável de e-city da Enel X, é que a vida útil do veículo elétrico é bem maior. Depois, há uma série de custos quando se compara um modal com outro (diesel x elétrico), podendo chegar na redução de 40% a 50%. “O caminho é conseguir trazer um investidor com a expertise e segurança técnica para avaliar a melhor rota, fazer um desenho a várias mãos que envolva órgão gestor e operador, para, então, definir qual a melhor infraestrutura de recarga para determinada garagem”, disse Carlos Eduardo.



Um outro viés da Enel X é a sustentabilidade e inovação, com energia renovável e 100% competitiva para o mercado livre. “Quando se traz o conceito de colocar o custo em uma parcela paga ao longo da concessão, a equação começa a fechar”, afirmou Cadu.  

Eletrificação Veicular

João Irineu, Diretor de Compliance de Produto da Stellantis para a América do Sul, participou do painel sobre como superar as barreiras da infraestrutura e do preço dos carros elétricos no Brasil. João ainda explicou, durante entrevista realizada no Parque da Mobilidade Urbana, sobre as principais dúvidas da eletrificação veicular. “A eletrificação é um salto importante do ponto de vista tecnológico que passa por todas as etapas de construção de um carro. O mercado do elétrico vem crescendo e as pessoas vão aprendendo sobre as novas tecnologias. Quanto às dificuldades, o mito é quebrar a insegurança da recarga da bateria”, disse. 

João comentou que o importante é a integração entre setor público, privado e agências reguladoras para ampliar a oferta de rede de carregamento que possa desenvolver a eletrificação veicular no Brasil.  “O incentivo e fomento é fundamental para que essas coisas aconteçam. Para que o carro elétrico tenha essa liberdade de ir e vir, todas as ramificações que estão em torno do grande centro precisam começar o processo de eletrificação com pontos de recarga, oferecendo segurança para quem está adquirindo o veículo”, concluiu.

Mobilidade como Serviço

“Mobilidade é mais do que pensar um meio de transporte. Mobilidade passa por nos fazer pensar de maneira integrada, de modo a facilitar a vida, a rotina de quem precisa se deslocar”, afirmou Pedro Somma, CSO da MaaS Global. Somma foi secretário adjunto de desenvolvimento econômico, até 2018, na Prefeitura de São Paulo, e, logo após seu desligamento da secretaria, assumiu a Quicko, startup brasileira, recém adquirida pela finlandesa MaaS Global. O CSO apresentou dados de que 72% das pessoas que usam transporte público no Brasil prefeririam usar o carro. “Isso é um número absolutamente chocante que mostra que a situação é grave quando a gente fala do transporte público. Encontramos em Helsinki, na Finlândia, o app de mobilidade Whim (desenvolvido pela MaaS Global), que na prática colocava esse tipo de solução para as pessoas”, disse. 

E continuou: “A ideia é a gente conseguir oferecer para nossos usuários tudo o que precisam para a mobilidade deles. A partir da experiência com o Whim, implementamos no Brasil a Quicko, que busca solucionar as dores dos brasileiros, pensando em previsibilidade dos horários de partida e chegada dos ônibus e Metrô em tempo real; facilitando o pagamento com o bilhete único, e desenvolvendo o plano de assinatura da mobilidade”, completou. Por um valor fixo mensal, a Quicko oferece diversas soluções para o dia a dia das pessoas de maneira integrada, por uma única plataforma. 

Transição Global

Para falar da transição global da eletrificação no Brasil, a Transformative Urban Mobility Initiative (TUMI) participou com alguns paineis e abordou como deve ser a ‘just transition’ (justa transição) no País.  A TUMI é uma iniciativa internacional, financiada pelo governo alemão, para promover que os municípios tenham o suporte para licitar, até 2024, 100 mil ônibus elétricos. “Para que isso aconteça, é preciso pensar não só na eletrificação da frota, na transição energética, mas também no transporte coletivo com qualidade, pensando no desafio da integração com outros modais de transporte urbano”, disse Anna Carolina Marco,  Assessora Técnica da GIZ Brasil (TUMI).

Jens Giersdorf, Management Head da TUMI, apresentou a COP26 (declaração da justa transição) que apoia a transição para novos empregos; promove o diálogo social; fornece apoio às estratégias econômicas; o trabalho local e inclusivo; as cadeias de fornecimento; e inclui informações do relatório do Acordo de Paris e Transição Justa. “Esses são elementos do ponto de vista global para a questão da transformação do transporte elétrico com a ‘just transition’”, declarou Giersdorf.

Cristina Albuquerque, Gerente de Mobilidade Urbana da WRI, comentou que ‘quando falamos de descarbonização, o foco no coletivo é muito importante para termos uma mobilidade justa e equitativa nas cidades, como ponto de partida da transição’. No Brasil, hoje, segundo dados do Ibas Radar, são 351 ônibus elétricos, mas apenas 49 movidos a bateria, os demais são trólebus – também com zero emissão de C02. 

Save The Date 

O Parque da Mobilidade Urbana já lançou o Save The Date e tem data marcada para realizar a 2a.edição. O evento acontece, novamente, no Memorial da América Latina, nos dias 22, 23 e 24 de junho de 2023. Todo o conteúdo desta 1a. edição está disponível para acesso no canal do You Tube da Connected Smart Cities

LOGÍSTICA VERDE REDUZ EM 21% A EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA

Agropalma implementa caminhão movido a gás natural em sua operação; projeto é pioneiro e vai proporcionar uma economia de mais de R$ 500 mil para a empresa

Um estudo realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em 2021, mostrou que o transporte é o principal responsável pela emissão de gases de efeito estufa no Brasil. O combate às mudanças climáticas é um dos principais pilares da Agropalma, maior produtora de óleo de palma sustentável das Américas, e o seu compromisso com a sustentabilidade levou a empresa a desenvolver um projeto de logística verde que reduzirá suas emissões de CO2 em 21%, em uma rota pré-definida, inicialmente em São Paulo. A partir de (junho), a companhia contará com um caminhão movido a gás natural em suas operações.

Com a iniciativa, a Agropalma se torna a pioneira no setor no uso de combustível menos poluente e reforça seu compromisso com a sustentabilidade. A mudança do combustível traz diversos benefícios ao meio ambiente, como emissão significativamente menor de óxidos de nitrogênio e a supressão de óxidos de enxofre, responsáveis pela chuva ácida. Além disso, a companhia estima que reduzirá suas emissões de dióxido de carbono em 21%, o que representa uma redução de 36.000 kg por ano.



“Temos trabalho nos últimos dois anos com diversas iniciativas com foco em logística verde e a mais recente ação teremos a implementação deste primeiro caminhão movido à gás natural que além do ganho ambiental, tivemos um interessante retorno financeiro como consequência”, Marcella Novaes, Diretora Administrativa da Agropalma.

De acordo com os cálculos da companhia, a partir da nona viagem do caminhão na rota planejada, os custos do transporte a diesel e do a gás atingem o ponto de equilíbrio. A estimativa é uma economia de R$ 220 mil reais no ano. “Ao longo do período de contrato do caminhão, conseguiremos economizar R$ 660 mil reais”, conclui Marcella.

A tecnologia foi desenvolvida recentemente e é uma novidade para o setor de logística. A produção e entrega dos primeiros caminhões à GNV no Brasil aconteceu no primeiro semestre de 2020. Na Agropalma, a iniciativa começou a ser desenvolvida em junho de 2021 e será implementada este mês. A estimativa é que, em um futuro próximo, grande parte da frota seja de veículos movidos à GNV.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PRÁTICAS QUE PODEM TRANSFORMAR OS CONDOMÍNIOS EM AMBIENTES SUSTENTÁVEIS

Com laboratório de inovação na vida comum, Lello Condomínios apresenta ações adaptáveis para diferentes realidades e de fácil adesão no dia a dia em comunidade

A Lello Condomínios, a maior administradora de condomínios do país, incentiva a sustentabilidade de seus clientes residenciais. Só em 2021, foram R$ 15 milhões investidos para promover inovação com foco em responsabilidade socioambiental, promovendo melhor qualidade de vida aos condôminos, mais praticidade cotidiana e diminuição dos impactos condominiais na cidade.

A administradora desenvolve soluções exclusivas para as distintas realidades dos condomínios, cocriando projetos com startups, desde soluções financeiras até os cuidados com o meio ambiente. “Temos o dever de ir além. Não se trata apenas de um condomínio bem cuidado, ele precisa ser funcional para os moradores e para o planeta. Por isso, implementamos as práticas sustentáveis por meio do LelloLab, nosso laboratório de inovação na vida comum.” explica Angélica Arbex, Diretora de Marketing e Inovação da Lello Condomínios.



As boas práticas devem acontecer no dia a dia. Para isso, é essencial que os síndicos compreendam a importância de abraçar a sustentabilidade no seu condomínio para que possam ensinar e engajar os condôminos a aderirem a essa mentalidade. Pensando nisso, a administradora elenca algumas soluções disponíveis no mercado que podem transformar a rotina dos condomínios, promovendo maior qualidade de vida e bem-estar ambiental:

Reciclagem de Resíduos

A coleta de lixo correta e a reciclagem de resíduos é uma prática adotada há mais de uma década no Brasil. Contêineres específicos para divisão de materiais estão na rotina da população brasileira, especialmente em grandes locais públicos como escolas e shoppings, por exemplo. É preciso reforçar este hábito em sociedade, a começar pela casa de cada um. E porque não no condomínio?

A fim de garantir uma maior adesão ao movimento, o projeto Lello Recicla, em parceria com o Instituto Muda, promove treinamentos com os colaboradores, condôminos e funcionários do lar. O intuito é ensinar a forma correta do descarte de resíduos e materiais específicos como pilhas, roupas e óleos de cozinha, por exemplo.

A Eng. Raquel Bueno, Gerente de Produtos e Parcerias da Lello Condomínios, sinaliza que a conscientização é implementada e exercitada diariamente. Até as sacolas utilizadas para retirar o lixo, chamadas de Big Bags, não são de plásticos, gerando uma economia de 70% de sacos de lixo nos condomínios administrados por eles.

Economia de Água

Considerando a importante necessidade de reduzir o consumo de água no nosso dia a dia, diminuir o número de descargas diárias pode ser uma solução. A administradora implementou em alguns condomínios e em sua sede, uma solução que reduz o número de descargas por dia. Criado pela Piipee, startup focada na economia de água, o Piipee Spray atua nas características da urina, removendo o odor, alterando a coloração, higienizando e perfumando o vaso sanitário.

A expectativa é que possam ser economizados 3200 litros de água mensalmente. “Sabemos que o vaso sanitário representa, em média, 35% do consumo na conta de água e essa solução pode gerar poupar mais de R$ 50,00 lá no final do mês. Nosso objetivo é trazer não só o benefício sustentável, mas o financeiro também”, afirma Bueno.

Para Ellen Rocha, síndica do condomínio Flex Carapicuíba, um dos empreendimentos que já adotou o Piipee Spray, a experiência trouxe economia logo no primeiro mês. “A conta de água diminuiu pela metade. Sem contar que tivemos a redução no uso de produtos de limpeza. Foi uma decisão em que todos saíram ganhando”, comenta.

Hortas urbanas

É muito comum encontrarmos condomínios cheios de áreas verdes decorativas e espaços comuns mal utilizados. Além de bonitos esses ambientes podem ser funcionais. Com o projeto “Nossa Horta”, em parceria com a startup Loa Terra, a administradora implanta hortas nos condomínios e oferece aos moradores cursos e oficinas sobre agricultura em áreas residenciais, compostagem de resíduos e ocupação sustentável de espaços urbanos.

Nos últimos dois anos, o número de adeptos às hortas domiciliares aumentou. Se é um hábito individual, ele pode ser replicado no coletivo e promover mais soluções sustentáveis e momentos de socialização entre os condôminos.

Energia Renovável

A administradora também tem incentivado e investido em co-geração distribuída de energias renováveis. A ideia é que as usinas solares sejam construídas, reunindo clientes e consumidores na mesma área de concessão, seguindo a legislação vigente.

A adesão a este modelo permite ao consumidor a chance de utilizar energia solar e fontes renováveis sem a necessidade de instalações ou manutenções de equipamentos. Basta o condomínio aderir ao consórcio para garantir a economia. Além disso, não agregará qualquer custo aos condôminos e apresenta potencial de redução de até 20% das faturas mensais de energia elétrica.

Reduza o uso de papéis

O avanço da tecnologia e acesso à internet, permitiram que, hoje em dia, nós possamos digitalizar muitos processos, diminuindo drasticamente a circulação de papeis e consequentemente o número de impressões.

Esse projeto da administradora, chamado de Papel Zero, já está em andamento desde janeiro de 2019 e tem como propósito diminuir o uso de papel dentro dos condomínios. A campanha já gerou benefícios para o meio ambiente e mais de 202,7 mil boletos deixaram de ser impressos mensalmente, representando mais de 2,4 milhões por ano, além de todo volume de impressões na empresa que caiu drasticamente nos últimos 38 meses.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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KPMG: EXPERIÊNCIA DE CONSUMO IMERSIVO E INTERAÇÃO COMO PRIORIDADES NO METAVERSO

Metaverso está se tornando um novo espaço de interação entre marcas e consumidores

Com o avanço de tecnologias viabilizadoras, o conceito de metaverso está se tornando um novo espaço de interação entre marcas e consumidores que prioriza o consumo e a digitalização. Esse é um dos apontamentos que faz o estudo Confiança e cautela no Metaverso: novas possibilidades para o consumo e varejo (do inglês Go boldly, not blindly, into the metaverse: enabling a new consumer world) da KPMG que também ressalta que não há uma estratégia única para que uma empresa entre no conceito do metaverso. Elas devem priorizar a ideia de experiência mais imersiva de compra, reimaginando a vivência do consumidor nesse espaço.

Como apresenta o relatório, para ter sucesso, essas vivências virtuais precisarão atender às expectativas dos clientes, assim como já é feito no processo de compra física. No entanto, no metaverso, isso adquire um significado adicional à medida que as empresas vão além de oferecer produtos e serviços para também se tornarem fornecedoras de experiências de compra.



“As oportunidades potenciais do metaverso para varejistas e empresas de bens de consumo parecem infinitas. Por isso, a chegada desse universo desperta uma urgência de participação, mais no que diz respeito aos impactos nas marcas e menos nas formas de execução, visto que ainda estamos desbravando estas possibilidades. Essas instituições estão aproveitando as oportunidades criadas para aumentar a base de clientes, gerar fidelidade e relevância de marca, além de buscar novos fluxos de receita”, explica o sócio líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul, Fernando Gambôa.

De acordo com o estudo, ainda que o metaverso já exista há algum tempo, os recursos tecnológicos e a aceitação do consumidor agora estão aumentando. Os clientes estão prontos para gastar dinheiro nesse mundo virtual e, consequentemente, as marcas estão fazendo movimentos ousados e inovadores para atender aos diversos desejos.

“Essa imersão dos consumidores no metaverso, respondendo aos anúncios virtuais e às compras diretas, pode levar a diversas oportunidades para as marcas nesse espaço, já que mais da metade dos clientes se baseia em publicidade e recomendações de mídias sociais para tomarem duas decisões de compras. Por isso, é muito importante que os varejistas e empresas de consumo reflitam sobre os objetivos que querem alcançar no metaverso para fundamentar as estratégias organizacionais e impulsionar o engajamento”, conclui o sócio.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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