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CIDADES INTELIGENTES IMPULSIONAM RESILIÊNCIA CLIMÁTICA EM MEIO ÀS MUDANÇAS AMBIENTAIS

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Balneário Camboriú lidera ranking de cidades inteligentes no recorte de Meio Ambiente

À medida que as mudanças climáticas se intensificam globalmente, as cidades inteligentes surgem como protagonistas na busca por soluções inovadoras e sustentáveis para enfrentar os desafios emergentes do clima. Essas cidades adotam tecnologias avançadas para otimizar serviços urbanos, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e fortalecer a resiliência climática diante desse cenário.

O Ranking Connected Smart Cities, que destaca Balneário Camboriú como líder no recorte de Meio Ambiente, reflete o compromisso das cidades brasileiras em adotar práticas cada vez mais sustentáveis. A análise de 14 indicadores, incluindo monitoramento de áreas de risco, recuperação de resíduos e cobertura de serviços essenciais, evidencia a importância da sustentabilidade no planejamento urbano.

Em relação ao atendimento urbano de água e esgoto, Balneário Camboriú se destaca com 100% de atendimento na área urbana, segundo dados SNIS, juntamente com alta cobertura de coleta de resíduos sólidos e tratamento de esgoto. Além disso, a cidade registra um índice significativo de 3,39% na recuperação de materiais recicláveis, evidenciando sua preocupação com a economia circular e a gestão sustentável de resíduos.

A infraestrutura inteligente desempenha um papel crucial na mitigação e adaptação às mudanças climáticas em cidades como Santos, Três Lagoas, João Pessoa e Boa Vista, que se destacam no atendimento de água, esgoto e gestão de resíduos. A integração de tecnologias de eficiência energética e sistemas de alerta precoce baseados em dados é fundamental para reduzir os impactos de eventos climáticos extremos e proteger as cidades.

A gestão de dados em tempo real desempenha um papel fundamental na previsão de impactos climáticos e na coordenação de respostas eficazes. A colaboração entre governos, setor privado e comunidades locais é essencial para fortalecer a resiliência climática e garantir a segurança dos cidadãos frente a desafios ambientais crescentes.

Ao observarmos experiências globais, fica evidente a importância da adoção de infraestruturas inteligentes e tecnologias inovadoras para preparação e resposta a eventos climáticos. A promoção de parcerias multissetoriais e o engajamento comunitário são chave para impulsionar a inovação e implementar soluções integradas de resiliência climática e, à medida que as cidades continuam a se expandir e enfrentar os desafios do século XXI, a promoção da sustentabilidade e da inovação torna-se uma prioridade essencial. As smart cities buscam atingir esses objetivos, adotando práticas inteligentes e ambientalmente responsáveis para construir comunidades mais resilientes e preparadas para o futuro.

Sobre o Connected Smart Cities
O  Connected Smart Cities & Mobility Nacional é o maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil. Realizado desde 2015, o CSCM tem um formato de múltiplos palcos e promove a integração entre conteúdo de alta qualidade, promoção de negócios e networking de impacto.  O evento  faz parte da Plataforma Connected Smart Cities, que tem por missão encontrar o DNA de inovação e melhorias para cidades mais inteligentes e conectadas umas com as outras, sejam elas pequenas ou megacidades.

A 10ª edição do Ranking Connected Smart Cities será lançada em 03 de setembro, na abertura do Connected Smart Cities, em São Paulo. Saiba mais sobre o evento aqui. O evento traz discussões em diversos segmentos, sendo o Urbanismo Sustentável e Cidades Resilientes e Inclusivas, temas de destaque nesta edição.

Acesso à plataforma online de consulta ao Ranking Connected Smart Cities, acesse:

VOCÊ JÁ VIU UM CICLISTA TRISTE?

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Cada pedalada é um passo em direção à aventura, um convite para se conectar com a natureza e consigo mesmo

A felicidade, essa eterna busca que move a humanidade, muitas vezes é vista como um destino, um estado permanente de plenitude a ser alcançado. Mas será que essa é a visão correta? E se, em vez de um destino, a felicidade fosse uma jornada, um caminho a ser trilhado com passos leves e um coração aberto? 

E se ao invés de passos, fossem pedaladas? Um estudo divulgado em 2019 pela revista científica Elsevier, feito através de uma parceria entre professores, cientistas, institutos de pesquisa e organizações de urbanismo de diversos países, mostrou que a bicicleta é a melhor opção de transporte para quem está em busca de qualidade de vida e felicidade.

Imagine a sensação de vento no rosto, o sol tocando a pele e a paisagem se descortinando à frente. Ao pedalar, nos libertamos do confinamento dos carros e das rotinas caóticas, conquistamos autonomia e liberdade para explorar o mundo ao redor. Cada pedalada é um passo em direção à aventura, um convite para se conectar com a natureza e consigo mesmo.

Ela é mais do que um meio de transporte, é um portal para a felicidade. Um exercício físico completo e de baixo impacto, que beneficia todo o corpo. Fortalece músculos, melhora o condicionamento cardiovascular, aumenta a resistência e contribui para o controle do peso. Além de tudo isso, estudos comprovam que a prática regular de ciclismo reduz o estresse, a ansiedade e os sintomas de depressão, liberando hormônios como a endorfina, que promovem a sensação de bem-estar e felicidade.

E tem mais. A bicicleta é um instrumento de conexão. Pedalar em grupo promove a interação social, a criação de laços de amizade e a construção de um senso de comunidade. Juntos, ciclistas podem explorar novos lugares, participar de eventos e defender a causa da mobilidade urbana sustentável. 

A felicidade não se encontra em bens materiais ou conquistas passageiras, mas sim em um estilo de vida que nos conecta com o que realmente importa: saúde, bem-estar, propósito e significado. Pedalar é um investimento na saúde física e mental, na comunidade e no planeta.

A bicicleta é para todos, independentemente da idade, condicionamento físico ou experiência. É só adaptar o ritmo, a distância, respeitar as leis de trânsito, os outros usuários das vias e SER FELIZ.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

AMAZÔNIA AZUL: ENTENDA POR QUE O BRASIL É MAIOR DO QUE ESTÁ NO MAPA

CNN Brasil adota a partir de hoje em seus mapas sobre o território brasileiro a representação da área marítima de 5,7 milhões de quilômetros quadrados

Quando pensamos na extensão territorial do Brasil, geralmente nos limitamos às suas fronteiras terrestres. O país, no entanto, é muito maior e engloba partes do oceano.

Falamos da Amazônia Azul, uma vasta área marítima sob jurisdição brasileira que possui uma importância estratégica, econômica e ambiental, fazendo do Brasil um país muito maior do que está nos mapas que conhecemos.

São 5,7 milhões de quilômetros quadrados de extensão, segundo levantamento da Marinha do Brasil.

A partir desta segunda-feira (24), a CNN Brasil passa a adotar a extensão da Amazônia Azul nas artes em seus telejornais e no digital – veja o mapa acima.

O que você precisa saber sobre a Amazônia Azul

A Amazônia Azul constitui acervo de ampla biodiversidade, com incontáveis recursos minerais e naturais, de onde são extraídos 95% do petróleo e 80% do gás natural produzidos no Brasil. É por lá que trafegam mais de 95% do comércio exterior brasileiro, segundo informações da Marinha passadas para a CNN.

A área é uma zona econômica exclusiva (ZEE) do Brasil, que se estende com 5,7 milhões de quilômetros quadrados.

A expansão é comparável em tamanho à Floresta Amazônica, daí o nome “Amazônia Azul”.

“É uma equiparação com a Floresta Amazônica (‘Amazônia Verde’), em termos de dimensões, abundância de recursos naturais e importância ambiental, científica e econômica”, segundo informações da Marinha do Brasil.

A área é vista como um conceito político-estratégico do poder marítimo do país, assim como os desafios que isso demanda.

As riquezas existentes na Amazônia Azul conferem a essa extensa área marítima de inegável importância, exigindo do país esforços no sentido de fiscalizar as atividades ali desenvolvidas, segundo a Marinha.

Mapa da Amazônia Azul: extensão marítima de 5,7 milhões de quilômetros quadrados no território brasileiro / CNN Brasil

Portal para comércio global

Tais dimensões e recursos multiplicam as atividades econômicas diretamente influenciadas pelo mar no Brasil, destacadamente: petróleo e gás, extração mineral, defesa, portos e transporte marítimo, indústria naval, turismo e esportes náuticos, pesca e aquicultura, biotecnologia, cultura popular e culinária.

Comercialmente, a região é fundamental para a economia brasileira. As produções das empresas no Brasil são exportadas, majoritariamente, por via marítima. Cerca de 95% do comércio exterior do Brasil é escoado por rotas marítimas que atravessam a Amazônia Azul.

A região ainda atende a 45% de toda atividade de pesca no Brasil.

O local serve como instalação para empreendimentos de geração de energia elétrica offshore, e parques de energia renováveis como solar, eólica e híbrida.

O turismo atendido pelas ilhas e rochedos são atrações com apelo ecológico, que exploram as belezas naturais da região e mostram mais uma vertente do potencial econômico.

A economia marítima, conhecida por PIB do mar, corresponde ao conjunto de atividades que englobam atividades fluviais, e representa cerca de 20% de todo o Produto Interno Bruto do país.

Recursos naturais e biodiversidade

Rica em biodiversidade e recursos naturais, além de abrigar uma grande variedade de organismos marinhos com valor biotecnológico, ela contém grandes reservas de gás e petróleo. Fonte de riqueza e cobiça, somada às bacias hidrográficas nacionais, abrange cerca de 60.000 km de hidrovia. A área também abriga uma das grandes riquezas nacionais, o pré-sal.

A região é fonte constante de iniciativas de preservação. A Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada durante a Rio-92 pelo Brasil, tem como objetivo alcançar um bom estado ecológico da região, conferindo previsibilidade às atividades que dependem do mar.

Defesa e soberania

A defesa da Amazônia Azul é uma das responsabilidades da Marinha brasileira, que exerce protagonismo na regulamentação de aspectos referentes à segurança na Amazônia Azul, bem como auxilia na regulamentação de responsabilidade de órgãos da administração federal. Desde 1989, o país mantém um Plano de Levantamento da Plataforma Continental para avaliar os recursos vivos e não-vivos da área.

A atuação de segurança na região se faz através de operações singulares, conjuntas ou combinadas, com o objetivo de fortalecer o aprestamento das Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais, para atuar de forma coercitiva em situações que atentem contra a soberania brasileira, em defesa das plataformas petrolíferas, instalações navais e portuárias – da faixa que vai de Santos a Vitória, e em torno da foz do rio Amazonas – além de arquipélagos e ilhas oceânicas.

A instituição ressalta o Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), que possibilitou a construção de quatro novos navios modernos e de alta complexidade tecnológica. Tais iniciativas visam dotar a Força Naval com meios de alta eficiência, ampliando a capacidade de dissuasão e proteção de tal área marítima.

O monitoramento executado pelo Comando de Operações Marítimas e Proteção da Amazônia Azul (COMPAAz), tem a missão de monitorar o tráfego marítimo nas águas da Amazônia Azul, utilizando diversas fontes de dados, de modo a acompanhar os navios e suas atividades em busca de indícios da execução de ilícitos e exploração não autorizada de recursos. Desta forma, a Marinha atua para garantir a proteção de agressões externas e ações terroristas, além do narcotráfico e contrabando na região.

Fonte: CNN Brasil

HIGIENÓPOLIS ABERTA: CAMINHABILIDADE

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No domingo, dia 04 de agosto de 2024, acontece na cidade de Londrina/PR a 3º edição do Higienópolis Aberta, desta vez com o tema Caminhabilidade. O evento ocorrerá na Avenida Higienópolis, entre as Ruas Sergipe e Piauí, das 08h às 17h.

O Higienópolis Aberta é um evento de urbanismo tático e consiste em dedicar um segmento da Avenida Higienópolis, considerada uma importante via da cidade, para uso exclusivo de pedestres e outros veículos de propulsão humana, com uma programação composta por atividades culturais, esportivas e ações que estimulam a apropriação do espaço público. Em 2023, foi premiado no Parque da Mobilidade Urbana, como melhor projeto em prol da mobilidade sustentável na categoria iniciativa privada.

Este evento é um projeto coletivo, sem fins lucrativos e taxa de inscrição, realizado por voluntários e aberto para toda a população. Com infraestrutura temporária, como tendas, pinturas no chão e parklets, o Higienópolis Aberta conta com o apoio da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU) para garantir a organização e segurança viária, além do apoio de diversas empresas, sociedade civil organizada e outros interessados que auxiliam no fornecimento dos equipamentos necessários.

O objetivo do evento é estimular a apropriação do espaço público e o desenvolvimento de placemaking, promovendo a abertura do espaço público para a convivência e lazer da população, incentivando a prática de atividades físicas e a mobilidade urbana sustentável. A proposta está em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente a ODS 11 – Cidades e Comunidade Sustentáveis.

Em sua 3ª edição, com o tema “Caminhabilidade”, o Higienópolis Aberta aproveita o projeto de extensão criado em parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), no departamento de Arquitetura e Urbanismo. O objetivo é disseminar o conceito de cidade caminhável, indispensável para a construção de uma Londrina mais inteligente e pulsante, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

A programação do evento inclui:

  • Atividades esportivas: Passeio ciclístico, treinão de corrida, caminhada, aula de kangoo jump, entre outros.
  • Atividades culturais: Flash mob, música, bandas e outras apresentações culturais.
  • Economia criativa: Londrina Coffe Tour (Saída de trenzinho em circuito cultural cafeeiro),  Feira Londrina Criativa (comércio de artistas e produtores locais).
  • Opções gastronômicas: Food trucks.

Higienópolis Aberta: Caminhabilidade é organizado pelo Instituto URBbem – Urbanismo para o bem, uma associação sem fins lucrativos dedicada a viabilizar ações urbanas como esta.

Para saber mais do evento e ficar por dentro de todas as atrações, acesse nosso site (www.higienopolisaberta.com.br) e nos acompanhe no Instagram (@higienopolisaberta).

Participe e faça parte desta iniciativa que busca transformar Londrina em uma cidade mais acessível e agradável para todos! 

Nos vemos na Higienópolis!

COM INFORMAÇÃO ASSESSORIA DE IMPRENSA

REGIÃO SUDESTE LIDERA RANKING CONNECTED SMART CITIES COM INOVAÇÃO E CONECTIVIDADE

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Destacam-se cidades como São Paulo, Niterói  e Barueri, impulsionando o desenvolvimento tecnológico e urbano no Brasil.

A última edição do Ranking Connected Smart Cities revelou que a Região Sudeste do Brasil é um polo de inovação e conectividade, com 58 das 100 cidades mais inteligentes e conectadas localizadas nesta região. Desse total, 40 estão no estado de São Paulo, evidenciando a liderança do estado em iniciativas voltadas para o desenvolvimento de cidades mais inteligentes.

Entre as cidades mais bem posicionadas em diferentes faixas de população, Niterói (RJ) e Jaguariúna (SP) se destacam na Região Sudeste. Niterói se destaca por sua governança, urbanismo, tecnologia, inovação e meio ambiente, ocupando a 5ª posição geral e liderando o recorte de cidades com 100 a 500 mil habitantes.

A Região Sudeste se sobressai especialmente no urbanismo, com 57 cidades listadas entre as 100 melhores. Santos (SP) lidera o urbanismo, com investimentos na área, atendimento urbano de água e esgoto, e população vivendo em áreas urbanas de médio e alto adensamento.

Em tecnologia e inovação, o Rio de Janeiro supera Fortaleza na última edição, subindo 3 posições, e se concentra em manter uma infraestrutura tecnológica avançada, com alta velocidade de conexão, cobertura 5G e uma porcentagem significativa da população empregada no setor de tecnologia e inovação.

No recorte de mobilidade, São Paulo mantém sua posição de destaque, com iniciativas como bilhete eletrônico no transporte público, semáforos inteligentes e proximidade com três aeroportos com voos regulares em um raio de 100 quilômetros.

Na segurança, Santana de Parnaíba (SP) é a cidade em destaque, com baixo índice de homicídios, investimento em segurança por habitante e presença de um Centro de Controle e Operações.

No âmbito da educação, Jaguariúna (SP) se destaca com altos investimentos por habitante, desempenho satisfatório no ENEM e IDEB, evidenciando compromisso com a qualidade do ensino. São Caetano do Sul (SP) é a cidade com 100 a 500 mil habitantes mais bem posicionada, com baixo índice de evasão escolar e alto investimento per capita. 

No empreendedorismo, o Rio de Janeiro e Niterói destacam-se com suas iniciativas de fomento a empresas, contando com incubadoras e parques tecnológicos. Já Barueri lidera no aspecto econômico, evidenciando sua independência no setor privado e crescimento de empresas e empregos.

Esses dados reforçam a importância da Região Sudeste como um centro de inovação, tecnologia e qualidade de vida, impulsionando o desenvolvimento do país e buscando constantemente a melhoria em diversas áreas para seus cidadãos. Confira as 10 primeiras colocadas na região:

 

  1. São Paulo (SP)
  2. Belo Horizonte (MG)
  3. Niterói (RJ)
  4. Barueri (SP)
  5. Vitória (ES)
  6. Santos (SP)
  7. Rio de Janeiro (RJ)
  8. Jaguariúna (SP)
  9. Campinas (SP)
  10. São Caetano do Sul (SP)

Sobre o Connected Smart Cities
O  Connected Smart Cities & Mobility Nacional é o maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil. Realizado desde 2015, o CSCM tem um formato de múltiplos palcos e promove a integração entre conteúdo de alta qualidade, promoção de negócios e networking de impacto.  O evento  faz parte da Plataforma Connected Smart Cities, que tem por missão encontrar o DNA de inovação e melhorias para cidades mais inteligentes e conectadas umas com as outras, sejam elas pequenas ou megacidades.

A 10ª edição do Ranking Connected Smart Cities será lançada em 03 de setembro, na abertura do Connected Smart Cities, em São Paulo. Saiba mais sobre o evento aqui.

Acesso à plataforma online de consulta ao Ranking Connected Smart Cities, acesse:

SMART CITIES: COMO OS INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA PODEM TORNAR AS CIDADES MAIS INTELIGENTES

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Parcerias com o setor privado podem incluir iluminação pública ou outros serviços, como disponibilização de wi-fi, semáforos inteligentes, câmeras de vigilância, entre outras funcionalidades

Pelo menos 14 cidades realizaram parcerias público-privadas (PPPs) voltadas à iluminação pública nos últimos dois anos, conforme dados da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). Em 2024, a expectativa é que ocorram ao menos 30 leilões de PPPs, de acordo com a Associação Brasileira das Concessionárias de Iluminação Pública (Abcip).

As PPPs podem, inclusive, ir além da mera aplicação de recursos no setor de iluminação pública, aproximando os municípios do contexto de smart cities ou cidades inteligentes. Assim, a gestão inteligente do serviço por parte dos municípios permite a instalação de uma infraestrutura pública, a qual possui potencialidade econômica para, sem prejuízo da execução do serviço de iluminação pública, gerar receitas alternativas. Logo, serviços adicionais podem ser explorados pelo parceiro privado, aumentando sua margem de lucro e gerar ganhos à população atingida pelo serviço: disponibilização de internet banda larga sem fio, por exemplo.

Um dos aspectos destes projetos que traz maior segurança jurídica para os investimentos privados consiste na chamada Contribuição para Custeio da Iluminação Pública dos Municípios (Cosip), prevista no artigo 149-A da Constituição Federal. Assim, tais serviços contam com uma fonte de custeio específica (mas com finalidade vinculada), o que faz eles despertarem grande atratividade do setor privado, pois a Cosip representa um fluxo constante e seguro de recursos públicos e que viabilizam estes projetos. Ademais, a contribuição também permite a constituição de garantias às obrigações contraídas pelos Municípios. “Ao invés da simples manutenção da estrutura de lâmpadas e equipamentos obsoletos (metodologia corretiva), estas PPPs de iluminação pública, por meio de investimentos realizados pelo parceiro privado conjuntamente com a contraprestação pública, podem trazer ganho de eficiência energética aos Municípios envolvidos nos projetos”, explica Thiago Priess Valiati, sócio do escritório Razuk Barreto Valiati.

“Entre esses investimentos, incluem-se a modernização da infraestrutura pública com a substituição de lâmpadas por LED, expansão da rede, adoção de medidas sustentáveis (como sensores ambientais), utilização de câmeras para o monitoramento de segurança pública, disponibilização de wi-fi aos cidadãos, entre outras possibilidades. Assim, estes projetos permitem investimentos em novas tecnologias, podendo-se falar no conceito e desenvolvimento de cidades inteligentes, as chamadas smart cities”, completa o advogado, que também é professor de Direito Regulatório e doutor em Direito Administrativo pela Universidade de São Paulo (USP).

Uma evolução para smart cities

Quando se trata do conceito de smart cities, as PPPs de iluminação pública podem ser uma evolução viável na infraestrutura urbana e na adição de inteligência para a tomada de decisões pelos Municípios. Entre as possibilidades de investimentos e melhorias, existem alguns serviços mais recorrentes. Entre eles, é possível citar: estrutura de wi-fi, semáforos inteligentes, gestão de estacionamentos, câmeras para segurança e monitoramento urbano, sensores de imagem e ambientais, para controle da qualidade do ar e poluição sonora, entre outros.

Essa evolução permite que tecnologias como inteligência artificial, gestão e análise de dados e até mesmo o machine learning possam ser inseridos no contexto urbano. Nas estratégias de gestão urbana, as cidades podem relacionar a iluminação pública à gestão e à prevenção de desastres, por exemplo. Questões como inserção de sensores voltados à meteorologia e à qualidade do ar, além de informações sobre alagamentos podem ser atreladas às PPPs de iluminação pública.

“O grande desafio dos municípios está na modelagem jurídica-institucional adequada destas PPPs, por meio de projetos bem estruturados, com atribuição e distribuição de riscos bem definidas entre parceiros público e privado, garantindo segurança na execução contratual com parceiros com capacidade viável para tanto. Nesse contexto, não pode ser ignorada a complexidade e os elevados custos técnicos e econômico-financeiros necessários à contratação das PPPs. Também não deve ser ignorada a ausência de capacitação e expertise dos municípios para a elaboração de projeto básico e o alto custo de estudos de viabilidade técnica e econômico-financeira. Assim, o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) desponta como a ferramenta jurídica a ser utilizada em tais casos, de forma que os parceiros privados interessados apresentem propostas, estudos ou levantamentos com vistas à inclusão de projetos de PPPs de iluminação pública”, destaca Thiago Valiati.

O advogado reforça, ainda, que as PPPs precisam ser estruturadas de forma específica à realidade de cada município. “São projetos muito complexos, mas as experiências vivenciadas por outros municípios contribuem na estruturação destes projetos, trazendo maior sucesso e segurança jurídica na sua execução”, avalia Valiati, que possui atuação consolidada no setor por meio de elaboração de modelagem jurídica-institucional e assessoria jurídica em todas as etapas de PMIs e contratações públicas para a estruturação de projetos de PPPs de iluminação pública.

Fonte: Sala da Notícia

TERRA VISTA LÁ DE CIMA: UM OLHAR SOBRE NOSSA FRAGILIDADE E O FUTURO DA HUMANIDADE NO STARTUP20 EM RECIFE

As mudanças climáticas são uma realidade inescapável, com efeitos já visíveis ao redor do mundo

Quando olhamos para a Terra do espaço, a primeira coisa que nos impacta é a visão da atmosfera. Essa camada fina, quase invisível, que envolve nosso planeta, e nos aconchega. Uma visão a demonstrar nossa fragilidade e um lembrete poderoso de nossa vulnerabilidade iminente. Então nos perguntamos, como a única espécie que não só evoluiu, mas também usou a tecnologia para moldar nosso ambiente, enfrenta um vaticínio escatológico que ela mesma acelerou ao comprometer nossa atmosfera?

Essa e outras perguntas serão discutidas no encontro Startup20 do G20 que acontecerá no Recife nos dias 04 e 05 de julho no Mirante do Paço da Alfândega. No evento teremos a chance de avaliar nossa capacidade de criar e adaptar tecnologias para permitir a transformação do planeta de uma maneira que nenhuma outra espécie é capaz, e o quão é elevado o custo dessa transformação. Fazemos parte de um superorganismo global, onde cada avanço tecnológico facilita nosso dia-a-dia, mas também aumenta nossas incertezas de permanência. E ainda mais, a energia necessária consumida para esse modus vivendi, em quase sua totalidade, provém de fontes fósseis, que hoje dão vida a esse superorganismo e que amanhã poderão nos levar ao último suspiro.

As mudanças climáticas são uma realidade inescapável, com efeitos já visíveis ao redor do mundo. A calota polar está encolhendo a um ritmo alarmante, e o manto de gelo da Groenlândia perde aproximadamente 300 gigatoneladas de gelo por ano. Isso representa 300 km cúbicos de gelo desaparecendo anualmente, contribuindo significativamente para o aumento do nível do mar, que deve subir meio metro até o final do século.

As rápidas mudanças climáticas apresentam um desafio crítico para os sistemas biológicos vitais da Terra. As árvores, animais, e ainda os fitoplânctons e e os zooplânctons dos oceanos, assim como o próprio ser humano terão menos tempo para se adaptar a essas mudanças aceleradas. A complexidade desses sistemas é tamanha que, muitas vezes, ultrapassa nossa capacidade de previsão e compreensão. Aí, em determinado momento, nossa reação será inócua, e nossa adaptação impossível. 

A transição para uma economia de baixo carbono é um imperativo urgente, que se tornou agenda nos países desenvolvidos, mas com pouco avanço prático para o tamanho do problema e da urgência. A dependência de energia fóssil não será superada nas próximas décadas sem uma ação coordenada com cooperação dos estados soberanos. É necessário que esses estados não apenas implantem políticas de transição energética, mas também que o façam considerando os interesses das futuras gerações.

Sem a ação concertada das nações, os interesses de curto prazo pelo lucro continuarão a prevalecer, levando-nos a caminhos potencialmente irreversíveis e perigosos. O tempo para agir é agora, e a responsabilidade recai sobre todos nós – governos, empresas e indivíduos – para garantir um futuro sustentável para o nosso planeta. Repetindo: Agora! E concluindo: De todos. 

Vista lá de cima, a fina camada da atmosfera é um lembrete da fragilidade da nossa existência e da urgência de nossas ações. Precisamos reconhecer a interdependência entre nossa tecnologia e o meio ambiente e trabalhar juntos para mitigar os impactos das mudanças climáticas. Somente através de uma cooperação global e de uma transição energética significativa poderemos garantir um futuro viável para todas as gerações que virão. Em Recife a cimeira do Startup20 aprofundará todas essas questões. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

JUNHO VERDE: CIDADES INTELIGENTES PROMOVEM INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

A ficção associa desenvolvimento tecnológico com degradação humana e devastação ambiental. Nas histórias, é comum encontrar futuros onde a tecnologia provocou uma destruição sem precedentes, tudo em nome do “progresso”. Em meio a tanto pessimismo, é difícil imaginar uma realidade onde o avanço das tecnologias esteja aliado aos benefícios sustentáveis. Porém, o surgimento de “cidades inteligentes” é um passo nessa direção.

De acordo com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (SECTI), o conceito de cidades inteligentes “envolve a combinação de investimentos em capital humano e social com tecnologias de informação e comunicação (TIC) voltadas ao desenvolvimento econômico sustentável e melhoria da qualidade de vida”.

Leonardo Vasconcellos, engenheiro, CEO da startup General Energy e professor do Instituto Federal da Bahia (IFBA), explica que o conceito, porém, surgiu na década de 1970, em Los Angeles, quando a cidade começou a utilizar dados de sensores e imagens aéreas para melhorar a gestão pública e o bem-estar da população.

O conceito principal de cidades inteligentes envolve entender porque você está deixando a cidade mais inteligente, que é para prover maior qualidade de vida para a população”, destaca Vasconcellos.

Para Hélder Uzêda, doutor em Desenvolvimento Regional e Urbano, algumas práticas de desenvolvimento sustentável caracterizam a definição de cidades inteligentes. São elas:

  • eficiência energética;
  • energia renovável;
  • gestão de resíduos;
  • mobilidade urbana;
  • monitoramento e qualidade do ar;
  • uso racional de recursos;
  • infraestrutura digital, segurança e resposta a emergências;
  • governança pública.

Tudo isso, reforça o doutor, “a partir de um modelo conectado e compartilhado de serviços urbanos, voltados à eficiência operacional e transformação positiva da vida de seus habitantes, igualmente reduzindo a desigualdade, a partir da promoção de um ambiente urbano mais inclusivo e equitativo”.

Tudo isso, reforça o doutor, “a partir de um modelo conectado e compartilhado de serviços urbanos, voltados à eficiência operacional e transformação positiva da vida de seus habitantes, igualmente reduzindo a desigualdade, a partir da promoção de um ambiente urbano mais inclusivo e equitativo”.

Desde então, essa ideia evoluiu para incorporar diversas tecnologias, com um objetivo central: melhorar a qualidade de vida dos cidadãos por meio de soluções eficientes e sustentáveis.

Tecnologia não se resume ao digital 

Para Leonardo Vasconcellos, a tecnologia nas cidades inteligentes vai além do digital e eletrônico, envolvendo qualquer inovação que melhore a gestão pública e o bem-estar dos habitantes.

Esse conceito é amplo e também passa pelo lado social. Você tem que ouvir a população, qual a sua necessidade, qual é o problema. (…) A solução pode ser operacional, pode ser uma alteração nas vias de trânsito, mas também pode ser através da instalação de sensores”, explica Vasconcellos.

O uso de dados é um pilar das cidades inteligentes. A coleta de dados de sensores, imagens e diretamente da população permite uma gestão mais eficaz e responsiva. Porém, Vasconcellos destaca que a tecnologia deve ser acessível a todos. Sem a inclusão digital, as soluções tecnológicas não atingem seu pleno potencial.

Desenvolvimento sustentável em diversas áreas 

Para Hélder Uzêda, as cidades inteligentes podem ser aliadas no desenvolvimento sustentável, a partir de ações significativas na prevenção de danos para evitar desastres ambientais, como a tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul ao longo do mês de maio.

O escopo ambiental adiciona reduções de emissões de carbono, gestão eficiente de recursos, preservação da biodiversidade urbana e resiliência às alterações climáticas”, reforça Uzêda.

Para o doutor em Desenvolvimento Regional e Urbano, além do desenvolvimento sustentável, as cidades inteligentes promovem inovações em diversas áreas, principalmente na esfera empresarial, potencializando os esforços voltados para os cidadãos.

Inovação e tecnologias; oportunidades econômicas; infraestrutura digital; responsabilidade corporativa, social e ambiental; e integração com a gestão pública, facilitando compliance, transparência e responsabilização, além de posicionar a participação cidadã como componente essencial no processo de planejamento, tomada de decisões e melhoria contínua da cidade”, pontua Uzêda.

Incentivos em políticas públicas para a adesão às cidades inteligentes 

Para Leonardo Vasconcellos, o incentivo ao uso de veículos elétricos é uma parte importante do planejamento urbano sustentável. Cidades como Curitiba e São Paulo lideram no Brasil em termos de desenvolvimento de cidades inteligentes, mas Salvador também se destaca no Nordeste, com iniciativas como o IPTU verde e amarelo, que oferecem descontos para edificações sustentáveis e uso de energia solar.

Hélder Uzêda também destaca os diversos incentivos para a adesão de projetos ambientais e sustentáveis.

Vale adicionar políticas para gestão pública, que versam preferência por aquisições de produtos sustentáveis. Muitas entidades de classe mundial estão surgindo para alargamento das discussões sobre as cidades inteligentes, instrumentalizando governo, empresas e profissionais para a elaboração de políticas e iniciativas cada vez mais assertivas”, destaca Uzêda. 

Fonte: Bnews

DESAFIOS DAS CIDADES INTELIGENTES NO BRASIL

 Em grandes centros urbanos, a adoção de soluções dentro do contexto de Cidade Inteligente traz melhorias significativas em diversas áreas

A implementação de modelos de cidades inteligentes no Brasil, um país de dimensões continentais com 5.568 municípios, enfrenta inúmeros desafios. Costuma-se dizer que há vários “Brasis” dentro do Brasil, dada a sua diversidade econômica e social. A maioria dos municípios enfrenta ineficiências tecnológicas na gestão pública, com uma estrutura tecnológica deficiente e uma gestão de informações desestruturada. Muitos órgãos públicos utilizam sistemas legados sem uma gestão centralizada, resultando na falta de intercomunicação das bases de dados de forma estruturada.

O primeiro passo para a administração pública é a implementação de normas que busquem a conformidade, começando pela adoção de um Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI). O PDTI serve como um instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos e processos de Tecnologia da Informação. Com essa abordagem, os municípios podem gerenciar melhor seus recursos e implementar soluções tecnológicas de maneira estruturada, evitando gastos desnecessários e garantindo a continuidade do planejamento, independentemente da gestão.

O Brasil possui grandes cidades como São Paulo (SP), com mais de 11 milhões de habitantes, e pequenos municípios como Serra da Saudade (MG), com apenas 833 habitantes. Muitos desses municípios têm economias deficitárias. Em grandes centros urbanos, a adoção de soluções dentro do contexto de Cidade Inteligente traz melhorias significativas em áreas como:

  Mobilidade Urbana: A gestão deficiente dos transportes urbanos, muitas vezes fruto de um crescimento não estruturado, pode ser melhorada com o uso de soluções automatizadas e ferramentas de Inteligência Artificial.

Serviços Públicos: Plataformas para a gestão de serviços públicos tornam as informações e serviços acessíveis e transparentes para os cidadãos. 

  Segurança Pública: A utilização de inteligência artificial e drones amplia a capacidade de monitoramento e atuação das forças de segurança, cobrindo áreas maiores com menos necessidade de efetivo humano.

Políticas e Regulamentos: Soluções de inteligência de dados tornam políticas e regulamentos públicos mais acessíveis e compreensíveis para os cidadãos.

  Educação Continuada: A educação continuada pode ocorrer em aspectos acadêmico, profissional e pessoal. Com plataformas de ensino a distância, é possível superar barreiras geográficas, proporcionando acesso à educação e contribuindo para o desenvolvimento da população. 

  Saúde: A gestão da saúde pública, uma das grandes “dores” da administração pública, pode ser otimizada com telemedicina e análise de dados, proporcionando evidências concretas e uma gestão mais eficiente, além de reduzir custos, muitas vezes elevados devido à falta de uma gestão inteligente.

Para pequenos municípios, o ganho está em uma gestão mais simplificada, permitindo uma visão unificada para os administradores e melhores condições para os cidadãos.

Por fim, devemos aprender com cidades de outros continentes que estão mais avançadas no contexto de Cidades Inteligentes. Amsterdã (Holanda) assumiu, em 2021, o estatuto de cidade mentora no projeto Desafio das Cidades Inteligentes da União Europeia, uma iniciativa financiada pelo programa COSME, que visa promover a transformação ecológica e digital da Europa. “O desafio das cidades inteligentes promove o uso de novas tecnologias para ajudar 136 cidades a tornarem-se mais funcionais, mais atrativas e mais competitivas. A ideia é que as cidades aprendam umas com as outras, partilhem soluções para evitar que continuemos a reinventar a roda para implementar soluções que já existem”, disse à Euronews Cornelia Dinca, responsável pelo projeto Amsterdam Smart City.

Conclusão

A jornada para se tornar uma cidade inteligente no Brasil é desafiadora, mas essencial para o futuro sustentável e eficiente de nossos municípios. Ao implementar normas, adotar tecnologias emergentes e aprender com exemplos globais, podemos superar as barreiras atuais e criar cidades que melhor atendam às necessidades de seus cidadãos.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

FREE FLOW: MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES LANÇA PROJETO PARA REGULAMENTAR SISTEMA NO BRASIL

Minuta apresentada oficializa nome do sistema como ‘pedágio eletrônico’ e traz novas regras para uso da ferramenta

O Ministério dos Transportes apresentou na última semana a minuta para regulamentação do sistema free flow no Brasil. A partir da publicação do texto, a ferramenta também ganhou um novo nome e passa a ser conhecida como pedágio eletrônico. A proposta está em fase de consulta pública.

O projeto utilizou como base os resultados obtidos durante período de teste do sistema, realizado no trecho da BR-101, a Rio-Santos. De acordo com o Ministério, o modelo de cobrança se mostrou ágil e seguro, com possibilidade de dar mais fluidez ao trânsito e realizar cobranças mais justas.

Assim como já ocorre no trecho entre Ubatuba (SP) e a cidade do Rio de Janeiro, a cobrança por free flow, ou pedágio eletrônico, utiliza um sistema de identificação dos veículos com cobrança automática, através das tag. Para carros sem a ferramenta de identificação, o pagamento da tarifa deve acontecer por meio de canais válidos de autopagamento, após a passagem do veículo. A identificação do veículo acontece pelo registro da placa, a classificação veicular e imagem capturada durante a passagem.

O texto sugere que a responsabilidade do gerenciamento desses pagamentos seja do órgão ou entidade executivo com circunscrição sobre a via. Passa a ser obrigatório, também, que a empresa ou órgão gerenciador da via, sinalize aos motoristas que o trecho utiliza sistemas de livre passagem. A consulta pública pode ser acessada através da Plataforma Mais Brasil.

Mudanças no sistema free flow

“A passagem do motorista será registrada em sua carteira, para que posteriormente ele possa consultar um link de pagamento lá mesmo, evitando assim a multa”, explica o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro. De acordo com o secretário, as informações privadas dos usuários e motoristas estarão centralizadas no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT).

Conforme explícito na minuta, o prazo máximo para pagamento da tarifa por motoristas que não possuem a tag, também deve mudar. A partir da publicação do texto, a sugestão é de que os condutores tenham até 30 dias para realizar o pagamento. Anteriormente, o prazo era de 15 dias. Também passa a ser direito do usuário o acesso ao seus registros de passagem no sistema de pedágio eletrônico, em formato digital. O dado também inclui a situação de pagamento das tarifas.

Fonte: Mobilidade Estadão