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MUDANÇAS CLIMÁTICAS GERAM RISCOS E IMPACTAM O SETOR DE ENERGIA, APONTA KPMG

Uma pesquisa realizada pela KPMG identificou os 20 principais riscos provocados pelas mudanças climáticas no setor de energia. O relatório denominado “Uma avaliação ampliada dos riscos que afetam o sistema de energia” (do inglês An enhanced assessment of risks impacting the energy system) apontou que as principais ameaças são os impactos adversos com imprevistos de fontes de energia de baixo teor de carbono, a mudança de comportamento do cliente, a acessibilidade econômica e o fornecimento de energia.

Ainda de acordo com o relatório, as empresas estão enfrentando uma pressão crescente de uma série de interlocutores- incluindo investidores e consumidores – com desafios para equilibrar estrategicamente o desempenho financeiro, operacional, de sustentabilidade e de reputação. Além disso, as companhias devem se concentrar na mitigação que irá reduzir ao máximo as exposições de todo o sistema na ausência de estratégia e regulamentação do governo nas seguintes ameaças: risco de viabilidade; esforços coletivos na capacidade de armazenamento de energia e confiabilidade do sistema energético.



“O sistema de energia, em particular, enfrenta uma infinidade de riscos, desafios e oportunidades ESG (da sigla inglês para a tradução Meio ambiente, social e governança) conforme o processo realiza a transição de sistemas de produção e consumo de energia baseados em fósseis para fontes de energia renováveis. Os participantes do setor devem demonstrar como continuarão operando de forma eficaz, ao mesmo tempo em que equilibram a segurança do fornecimento de energia, a acessibilidade econômica e a descarbonização. Uma estreita coordenação e alinhamento são necessários entre os setores do subsistema para otimizar o desempenho total do processo e coordenar as respostas aos riscos do sistema”, destaca o sócio-líder de energia e recursos naturais da KPMG na América do Sul, Manuel Fernandes.

A pesquisa também apontou que foram identificadas diversas possibilidades de curto prazo, o que significa que os especialistas observam a capacidade de receita futura do setor em risco, a menos que sejam tomadas medidas mitigadoras. Entre esses cenários, os riscos de mudanças climáticas estão no nível de crise e os de transição estão ampliados pela liderança limitada e fragmentada de órgãos reguladores que reduzem criticamente a abordagem estratégica em relação à transição energética.

“A importância crítica para as economias, a sociedade e o meio ambiente de um sistema de energia resiliente e sustentável torna essencial que as principais dinâmicas, riscos e dependências sejam compreendidos e, previamente, tratados de forma direta em todo o setor”, afirma o sócio-líder de Energia e Recursos Naturais da KPMG no Brasil, Anderson Dutra.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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