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COMO A TECNOLOGIA AFETA A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO

Como as cidades inteligentes aplicam soluções para facilitar e melhorar o cotidiano dos cidadãos

A gestão eficiente é aquela que consegue alcançar melhores resultados reduzindo custos e esforços. Uma das principais aliadas dos gestores para diminuir o tempo e custo das operações é a tecnologia que viabiliza um melhor gerenciamento dos serviços. Algo simples como a assinatura de documentos por meio digital, já permite com que as informações alcancem os órgãos de controle no prazo adequado e economiza tempo e dinheiro das cidades.

Países do mundo inteiro investem cada vez mais em plataformas digitais como maneira de tornar o acesso aos serviços públicos menos burocratizado. Segundo a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, a digitalização já abrange 54% dos serviços públicos, sendo que 1834 serviços já podem ser acessados através do portal do governo.



Com as medidas de isolamento social por conta da pandemia do coronavírus, o governo decidiu acelerar o processo de digitalização dos serviços públicos. Levando em consideração a diminuição de gastos com a locação de locais físicos, contratação de funcionários e, principalmente, redução de perdas com fraudes e erros, o objetivo é que essa ação consiga economizar R$38 bilhões até o fim de 2025.

O plano recebeu o nome de Estratégia de Governo Digital 2020-2022 e tem como principal meta traçar o caminho para a digitalização de 100% dos serviços públicos federais do país.  Um cálculo, realizado pelo Ministério da Economia, aponta que o retorno do investimento seria de mais de 300% e, de acordo com o estudo ‘Índice Global de Conectividade’, a economia digital deve movimentar R$93,7 trilhões até 2025.

Na prática, uma cidade conectada é aquela que consegue utilizar diferentes tecnologias para facilitar o planejamento urbano, melhorar os serviços públicos, reduzir custos e também facilitar o contato entre gestores públicos e cidadãos. Ainda, é preciso com que as plataformas dialoguem entre si, tornando a gestão dos domínios governamentais mais simples e inteligente: apesar de já ter digitalizado alguns serviços, o governo brasileiro, ainda possui um número elevado de plataformas que, por funcionarem de maneira independente, gastam mais dinheiro e tempo para sua manutenção, sendo que existem mais de 1500 sites terminados em ‘gov.br’.

Além de ser utilizada cada vez mais para o processo de desburocratização de cidades, tecnologia voltada para smart cities pode ser aplicada para o controle de programas já existentes: o software Cheff Escolar, por exemplo, é uma ferramenta utilizada pelo governo do Mato Grosso do Sul para ajudar o gerenciamento da merenda das escolas estaduais. Com o auxílio da plataforma, é possível acompanhar a execução dos contratos e prestação de contas, além de agilizar o tempo para verificar as notas fiscais, diminuir o volume de documentos e mais rapidez na elaboração do cardápio.

Outro exemplo é o município de Sobral (CE), que adotou diversas medidas para melhorar o ensino básico, sendo que a principal consiste em um conjunto de avaliações mensais padronizadas que possibilitam que os educadores identifiquem as dificuldades dos estudantes de maneira mais eficiente. A gestão das escolas passou a ser feita de maneira padronizada também, uma vez que os diretores devem receber um treinamento para ocupar o cargo. Isso possibilitou com que Sobral alcançasse 7,3 de nota no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), sendo esse um dos melhores resultados do país.

Em meio a essa revolução tecnológica, com o desenvolvimento de sistemas de geolocalização, as redes sociais se tornaram instrumentos políticos e os gestores públicos passaram a obter o poder de reconhecer os problemas em tempo real. Apesar de ser um conceito complicado, seu objetivo é simples: a tecnologia pode ser um elemento essencial na gestão de cidades, facilitando o planejamento urbano, aproveitando melhor os recursos públicos e gerando uma melhor qualidade de vida aos cidadãos.

É um fato de que a implementação dessas novas tecnologias podem apoiar o governo na administração de recursos e planejamento urbano, o que gera economia e desenvolvimento de cidades cada vez mais inteligentes. Nunca foi tão essencial criar mecanismos para aproximar a população de seus governantes e restabelecer a ideia de que ser cidadão é ser parte essencial para o funcionamento e manutenção das cidades.

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